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GRANDE
1. Introdução
A data era primeiro de maio, dia do trabalho. Desde então, essa tradição
ganhou adeptos e, atualmente, cerca de 1.000 a 1.500 pessoas passam pela trilha no
período da tarde de 31 de março à tarde de 1 de maio. Soma-se a esse fluxo, os
adeptos de esportes radicais como escalada, down hill, paraglinding e as pessoas que
querem ter um contato com a natureza realizando um simples passeio, tirando fotos ou
mesmo vendo o pôr-do-sol, percorrendo o ano inteiro as trilhas de acesso a Pedra
Grande.
2. Objetivo
3. Metodologia
3.1. A trilha
3.2. As placas
As toras que serviram como base das costaneiras, receberam na parte que
ficou enterrada, mais uma camada de proteção da umidade prolongando a vida útil da
madeira. As costaneiras receberam essa mesma camada na sua parte traseira.
Posso dizer com toda propriedade que esta foi a parte mais árdua, sacrificante
e desgastante de todo o projeto. Dividi o custo total do projeto em seis cotas iguais,
onde cata cota correspondia a uma espaço localizado em cada uma das duas placas
principais onde foi colocado o logotipo de cada empresa patrocinadora.
3.5. Execução
A partir da quarta cota vendida, encomendei a confecção das placas pois, caso
não conseguisse vender as duas que faltavam, teria como cobrir o prejuízo mas
realizar o projeto.
Assim que elas foram ficando prontas, fui levando e colocando, uma a uma,
nos seus respectivos lugares. Primeiro coloquei todas as toras para posteriormente
colocar as costaneiras, todas de uma vez, num único dia.
4. Resultados
a) Conversei com os criadores de cavalos que deixavam soltos seus animais na serra,
sobre os impactos causados por eles e como de alguma forma eles eram afetados e,
para evitar esses impactos, eu colocaria cercas que impediam a entrada desses
animais e, caso eles entrassem, deixei bem claro quais seriam as conseqüências;
Estas ações foram fundamentais para o sucesso do projeto. Digo isso pois as
primeiras ações de vandalismo e de demonstrar que estavam contra o “fechamento”
do acesso para um determinado grupo de pessoas que, até então, vinham usufruindo
sem o maior problema, se restringiram às cercas que coloquei onde provocando a
indignação daqueles que gostam da serra e nunca tinham visto ninguém fazer nada
pela serra que fosse visível, impactante, ações estas que realizei.
Em relação ao proprietário, ele ficou muito satisfeito com o resultado pois sua
imagem mudou no conceito de muitas pessoas mas, infelizmente, ainda não consegui
convencê-lo a transformar a sua área em uma R.P.P.N. Me prontifiquei a realizar todo
o processo burocrático, sem custo algum, e ainda realizar um projeto para a captação
de recursos a fundo perdido, para a criação de um parque particular onde seria
administrado pela ONG IPEG sobe a supervisão dele. Ainda não consegui. Ainda.
5. Conclusão
Este foi um primeiro projeto que além de tudo serviu como um espelho, como
uma chama para o desenvolvimento de novas ações no intuito da recuperação,
manutenção e desenvolvimento da área da serra do Itapetinga, principalmente das
trilhas que dão acesso à Pedra Grande.
Aprendi muito e tenho certeza que saí mais forte e capacitado para realizar
novas ações. Ainda existe muito trabalho a ser feito, principalmente na área de
recuperação das áreas degradadas e das trilhas secundárias que devem ser fechadas
completamente. Associado a isso, existe o trabalho de recuperação da vegetação e o
de educação ambiental nas escolas da cidade com um foco específico para a
realidade local. Independente disso, deixo bem claro que faria tudo de novo se fosse
preciso pois é muito gratificante ver o resultado, por menor que seja, para transformar
esse mundo, nossa vida, nossa casa em algo melhor para todos.
6. Bibliografia
7. Agradecimentos
Sou muito agradecido ao Marcel Mitt e a Patrícia Clemes pelo apoio moral, financeiro,
de equipamento e profissional que me deram.
Ao Fernando Protta por fazer muito bem aquilo que não sei fazer, política e a todos
que de uma forma ou outra contribuíram para que esse projeto se realizasse.