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PARÁBOLA DAS CAIXAS D'ÁGUA

O Construtor projetou para o seu empreendimento, no lugar mais alto, cinco caixas
d'água. A sua função era permanecer sempre cheias de água potável, límpida, sem cor nem
odor, a fim de abastecerem toda a comunidade. Mas para que cumprissem o seu papel com
sucesso, havia algumas regras que cada uma precisaria cumprir:
1. Esvaziar-se totalmente (Rm 12:2; Fl 2:5-11);
2. Ser lavada e purificada com um líqüido especial da purificação (1 Jo 1:7;Jo
15:3);
3. Abandonar por completo o velho uso e ter uma nova utilidade (2 Coríntios 5:17);
4. Ser interligada uma com as outras através de vasos comunicantes, recebendo
água pura de uma mesma fonte para se tornar fonte de água para a vida eterna
(Jo 4:17);
5. Manter sempre o nível alto (Ef 5:18 – “Enchei-vos do Espírito”...);
6. Ter um só lema, uma só palavra, uma só ação – UNIDADE (1 Cor 1:10);
7. Chamada para se encher de bênção e ser bênção para as famílias da terra (Gn
12:1-3).
Estas serão as funções básicas de cada caixa d'água. E assim foi.
Todas as caixas, exceto uma, receberam de muito bom grado as suas funções e
iniciaram o processo de purificação e abastecimento. Não foi fácil ter que abdicar de tudo o
que elas tinham armazenado ao londo de suas vidas. Foram momentos de conflito interior, um
misto de angústia e dor. Mas resolveram obedecer e ficar em conformidade com o projeto do
seu Construtor. Foram muito criticadas pela caixa dissidente, perderiam as suas identidades,
não usariam mais o seu livre arbítrio. O projeto previa boa saúde para todos, sem exceção.
Isto se todas as caixas cumprissem o seu papel.
Houve uma grande epidemia na coletividade e o Construtor foi chamado para
explicar o que estava ocorrendo, visto que seu projeto era infalível, isto é. À prova de falha.
Começou fazendo análise bromatológica da água, na entrada de cada casa. Notou que as casas
indicavam índice de contaminação, umas mais, outras menos. Foi então examinar a outra
extremidade. Chegando ao alto, percebeu que quatro caixas d'água seguiam rigorosamente os
seus papéis, conforme o projeto. Por esta razão, as casa que dela se alimentavam
apresentavam baixo ou zero índice de contaminação. Porém, a quinta caixa, a dissidente
assumiu a identidade de Carne e assim passou a se autodenominar. Primeiro se recusou
receber da fonte de água viva, pois queria ser ela própria, armazenando ódio, inveja,
maledicência, insubordinação, enquanto que as outras simplesmente recebiam da fonte do
Espírito. Desde o princípio Carne quis fazer sempre a sua vontade. “Ninguém manda em
mim, faço e farei sempre o que quiser”, dizia ela, batendo no peito com orgulho. Em vez de se
esvaziar por completo, ser lavada com o líqüido especial da purificação e ser abastecida pela
Fonte de Água Viva, não abandonou o seu estado de contaminação, mas acumulou para sua
própria destruição raiz de amargura que brotando contaminou quem estava por perto. E, como
um abismo chama outro abismo, um mal chama outro mal e contaminou to o sistema de
abastecimento de água daquela comunidade.
O que nos contaminam:
As obras da carne: Falta de amor ao próximo – resumo da obra da carne (Gálatas
5:17-21):
Hebreus 12:14-15 “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá
o Senhor; tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de
Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos
perturbe, e por ela muitos se contaminem”.
1 Timóteo 6:10 Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e
nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si
mesmos com muitas dores.
Hebreus 13:5 Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que
tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
Fruto do Espírito:
Gálatas 5:22-23: Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, paciência,
benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas
coisas não há lei.

“Que o Senhor possa nos abençoar cada vez mais para que sejam canais de bênçãos.”

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