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a neni nae SEARLE, JR Os acta de fl: wm eso deft linuagem. Cina, ‘Aimed, 198 = SILVA, 8. M Morflp(peeinia etal sitet. I: MARE, Hy DOMINGUE, & PINTO.) (rs) Esraaraliae: mene epee Rode lane, Didrav FQ 1995. TAVARES, Bui. Um ilo Seu. otha de. Pl, Si Po, de mango de 1987, Caderno Mi 5 NEUROLINGUISTICA Ewiges Morato | .neunoune smc um ape pzcuso mstonco [A Newrlingsica 6, sem vids, um dos campos mss recetes da Lin- ‘hina, Para er uma id, no Brasil ela aparece como discplina de curso fe gradusgdo (Letras e Linge) e também como dea de pesquisa ma pSs- [raduago apenas na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) — © isso a patie dos ano 1980, Cortudo, hi gene ddicando-e cada vex mais 4 investigaglo area de Neurlingbtia, ej desenvolvendo pesqiss em a ‘vel dep praduagio em outa universdades, sj procurndo estmular a pro upto de conbecimento na dra por meio do aprimoramento de mérodos diag tos teraputicas gue proceram compreender melhor funcionamenio da ognigf human. “Tanto dafingbes quanta desrigGes do campo de stuaso da Newolin: lstien gue enconramos espaladas pela tersturaprodusia em diferentes ampos (coma oda Linguistica eo ds Neurciencls) evelam que as frnte- ‘rs que delmitam su objet sto algo movedigas Segundo Caplan (1987, a Newrolingisica éoestudo das relages entre cézebeo inguager, com enfoqueno campo das patoloiascerebrais, uj in ‘estigagorelacion deterinadaseatrteras doce com distbios ou a5- uw ewok vcien pects espeificos da linguagem. 1 para Mena & Obler (1990) « Newrolngtis- ‘ica tem por objetivo teorizar solve o “como” &lingsagem & processada no treba) rece Gbvo,levand em conta oibridismo dapalava, que Neurolingus- ‘ica digarespeito 3s elas entre linguagemeeérebroe que acione dos cam ‘os do conhecimentohumano para explicsls, at Neuroiencias ea Linglisi- ‘humanss, quanioa das condigeshistricasedscursivas que as mobi. lizam. Nesse sentido, procura-se destacar no eampo da pesquisa neuroinguistie o interes pels propredadesintrativasedalgicas ‘ue regem as prtcas humanas, pelos processosideolSgica,culturais © intersubjetivos que inegram linguagem e cognigSo num quadro relacional mutuament constitutive. Como exemple deste ipo deinte- reste, lembramot a andlise de diferentes fats textuais que terlemi ham a presnga da cultura e da stra a inguagem, como a pro- Etbios, as piadas, os discursosrelatados, os comentirios, as modaliza- ‘es produgio ca veiculagto de pressuposts inerpettivs ami dos a sociedad esse modo, ateorizasdoprosuzida pela pesquisa neuolingistica volta LingUisties de forma extemamente produtiva em rlagdo aos itresses desta ‘ima, A andlse dos dads obtids no context patoligico, lem como oestudo Sistemitico da rela entre inguagem, cérebo e cognigio permitem diferentes € proliferos movimentosteéricos:colaboram para 0 entendimento dos proces ‘os norms de agusghoe desenvolvimento da linguagem e da cogtigdo, pro rmovem a consiugio de terias "panes no interior da propia Linge, stam ra arbitragem interdssiplnar ent a Linguist e otras disciplinas do conhe- ‘imentovoltadae para pesquisa neorocogitva,conribuem para o melhor {esenvolvimento das avidades clinico-teapéutcas, desempenhando um ims portance pape social © que fazem a destiarem expliitamente parte de sua ‘voeagiocietfca diminugao de tenses sofriments provocados plas pa- tologiascerebrais, bem come &andlse da produgio eda cirulagio de preon- ‘ceitoseetigmas relaivr ds alterajeslngsicocognitivas. Ndo é dees har, portano, que a arbitagem interdsciplina sja 0 velar epistemolégico aque sustenta toda e qualquer pesquisa produzida na ea, ‘Tanto a tradigio europa, que deniia a Neurolngbistia com os est dos afasiolgics e psicoingsicos, quanto a tradigéo americana (de inspira sociolinguistic} que identifica com afundamntagio de pitieas cliico: ‘erapuicas e com estos de aspectos cormnicactoms afetados pela paolo 8, Si bons inicadoces da relevincia da ea ‘A Newrlingsticapratcada na UNICAMP, em especial tem tragado un caminho que, econhecidamenteafliado 8 radio europea, procura tee na Linguistica o seu post privilgiado de observa, 111, Dos condgbes de surgimento do ontiga Aasologia Apesar de todo 0 conhecimento acumulado na “éécada do e&rebro” (05 anos 1 do séeulo XX), nem tudo se sabe sobre os processos cognitivs subjacen-

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