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Tarde de lembranas velhas... 01/07/09.

No no comeo nem no final de hoje tive certeza de que ao menos metade dos meus anos foi vivido de incertezas tantas, de divagaes tamanhas ... que melhor seria uma morte precoce tal qual a de grandes vultos do passado... mas nem de avio eu ando... no fumo, no flerto com o lcool nem com as primas vadias dele (que dir morrer de amor por elas), no tenho inimigos declarados, nunca furtei mais do que balinhas quando pivete...afinal, o que tenho feito mesmo da vida?! Se nem mesmo uma morte precoce eu consigo ter... No te espantes ao ler estas linhas... Nem te exaltes se disser que tenho O Suicdio na prateleira... Nem chores se disser que j cheirei As flores do Mal ou se agora ouo Chopin em Si bemol ... No! No faz meu estilo! So apenas reflexes cruas e realistas de um homem que j amou na vida. Ah, o amor... essa terrvel doena mental... Quem na plena integridade de suas faculdades corticais escolheria um amor platnico como primeira experincia amorosa ?! Falar dele no s falar de rosas vermelhas roubadas do vizinho para agradar algum... tambm lembrar das pequenas ridicularidades... Daquele par de meias sujas em cima da cama... Das louas no lavadas... daquela mensagem de texto que s voc e a madrugada inteira esperam em vo... daquela sinfonia de Beethoven chorada em fim de tarde...

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