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LuDwic WITTGENSTEIN INVESTIGAGOES FILOSOFICAS, ‘Tradup:José Carlos Bruni Fundadk VICTOR CIVITA (0907-1950) & Eaitora Nova Cultural Lida, Copyright © desta edigio 199, Editora Nova Cultural Lida, ‘Rua Pees Leme, 524-10" ands CEP 05124-010 “Sto Paulo SP. Coordenagio Editorial Janice Rorido ‘Chefe de Arte: Ana Suely Dobgn Paging: Nair Remand ds Silva Diretos exclusives sobre a tradgbes deste volume: aitora Nova Cultural Lida, 580 Paulo. Direitosexctusivos sobre “Wittgenstein - Vida e Obra Ealtora Nova Cultural Lida, Impreseio eacabament: Grifica Ciculo ISBN 5-13-00859-1 ‘Vera permis sment om conjnto com eis de ais VIDA E OBRA CConsutora: Armando Mora ‘Oliveira Encxernatos De MEMORIA, 0 filésofo Bertrand Russell (1872-1970) conta que, por volta de 1913, tna entre seus alunos da Universidade de Fam Ho esquiste, ponto de, apés todo um period letivo, 0 filsofo no saber dizer se se uatava apenas de um exctnizico ou de um hhomem de gio, Soa perplexidade aumentou ainda mais quando fol pro- ‘arado pelo etranho aluno, que the fez uma inelta pergunta:"O senhor Podern fazer a Ginesa de me dizer se sou ou no un completo idiot” ‘Rusell respondeu que no sabiae perguntow Ihe das razbes de sua dvi. (aluno replicou: "Caso sea um completo iota, me dedicare! aeronsu- ‘ca; aso contro, tormar-me-i idsofo. Russell nio encontrou outra Salda para se desfazer da embaracosa quesilo, a nio ser pedindo-the que ‘ccrevese um asundo Sos qualquer, e depois lhe mestase. Fassado figum tempo 0 aun retorrou com 0 trabalho o fidsofo depois de ler ‘pends uma Unk, sentencou "Nao, voc! io deve se tomar um aeronaut' ‘A partir dat, Wittgenstein, o aluno excénirico,abandonou totalmente qualquer preocupacio com engenharia de avides, tomando-e rio apenas ‘mais um fideo entre outros, as uma das prinpais igus da filosofia do século XX. (© Hone pe Investor 4 FiL6sor0 Ludwig Josef Johann Wittgenstein nasceu em Viena, «26 de abril de 1889. Sua fama havia emigrado da SaxGria para a Austria, e sua ‘scendénciajadaia cessou com 0 av6 paterno, que se converters 20 pro- testanmo. Seu pa era diretor de uma grande siderdrgia © organiz0u ‘© primeio cartel do ago na indstria austria. Sua me, ha de um Danqueiro vienense, era extremamente devotada a misica. Enire os fe- _gientadores da familia Wittgenstein, encontrava-se Johannes Brams (1833- 1897; um de seus irmios, Paul, tornou-se conhecido pianist. ‘Areducagio de Wittgestcin, até 0s catorze anos, procesou-seto- talmente em casa; ea um estudanteindiferente, mas demonstrava grande Interese por engenhos mecinics,« ponto de corstuir uma maquina de fea, ue provocou grande admiragio. Seus pais resolveram, ent fenvidlo a uma escola em Linz, na regito monfanhosa da Austria, onde 2 énfae ea colocada no estudo da matematicaedafsca,dando-se pouca engi & educagio lisse, pds tes anos em Linz, Wittgenstein ingres- ‘sou na Escola Técnica Superior, em Charlottenburg, Berim. Na primavera de 198, debou essa escola, onde estudava engenharia mecarica,€ mi douse paraa Inglaterra, registrando-s como estudante de engentara na Universidade de Manchester, Durante trés anos, dedicouae a pesquisa ‘2eronduticas, tendo projeado um motor acionado ajo © um propulsor. ‘Seus interesses, porém, comecaram a afastar-se dessa rea, rientando-se para a matemdtica pura, em seguida, para os fundamentos da matemd- Hea, Nessa época, Wittgenstein enconiou por acaso os Principio de Ma tonite, de Bertrand Russel, que Ihe desperaram grande enfusissmo, (Como resultade, decidiu abandonar a engenkara e, em 1912 ingressou ro Trinity College, a fim de estudar com Russell. Sob sua orlenagio, edicou-e& logiea,realizando progress surpreendentes. ‘Norman Malcom, um dos princpaisbidgrafos e comentadores de ‘Witigenstein, conta que os anos de Cambridge, do ponto de vista aetvo, foram marcados pela intima amizade que 0 igow a David Pinsent, seu colega de estuos, A liga entre or dois envolviaoutrasafinidades além {da liga. O interesse pela misica fot uma delas. Ambos possulam um repertrio de mais de quazenta lieder de Schabert que Wittgenstein sabia stsobar,enquanto Pinsent acompantava 20 piano. Além disso, fazia pi- it Islandia « na Noruega,correndo as despesas por conta de Witigenstein. Embora considerase Wittgenstein uma companhia dif, inritivel e por vezes deprimente, Pinsent dizia que, quando alegre, ele se tomava encantador. 'Um dos motivs principals de suas depressbes decoria de um sen- timento de proximidade da morte que vria a impedi-lo de aperfigoar suas iddias fo terreno da logis. Durante multos anos, antes de ir para Cambridge, raros eram os dias em que nio persava em suciio. Assim, ir para Cambridge a fim de estudarflosofia com Ruscel, adquiriu para Witgenstein o caréter de salvagio DDrante a primavera de 1913, ntensamente envolvido por seu ta batho em ligica, Witgensein submeteu-se a véras sessdes de hipnose, tenfando, com esse recurso, obter respostas mas larase definidas acerca das questesLigica extremamenteinfrinadas com as quais se defrontava No decorrer desse perodo, correspondewse freqientemente com Russell suas catasretzatam um Wittgenstein muito aetivo, enfusiasmado com Sas descoberaslogicas, mas, a0 mesmo tempo, manifesta sua convicg4o ‘de que jamais poderia toma se amigo de Ruse pois, aseu ver, os ideas diferentes dos dois fldsofes ‘uma verdadeira amizade. Wit [petcin considerava possivel # amizade entre duas pessoas, desde que ambas fosse "pura, podendo, assim, exstr um rlacionamento aberto enue elas, sem Causar a menor ofersa. Ele mesmo, cantudo,nlo Se com Siderava um puro, e erevia para Russell "Minha vida ests cheia dos ‘mais odiosos € mesquinhos pensamentos (sso ndo éexagero).Talvez voce pence que seja uma perda de tempo, para mim, pensar acerea de mim ‘mesmo; mas como posso tormarme uit Iégico se io sou Sequer un ho- ‘emt Antes de mais naa, devo tornar-ae puro (Quando eclodiu.a Primeira Guerra Mundial, Wittgenstein alistou-se no exéritoaustriaco como voluntrio. Durante os anos de casera, tra bathou intensament,redigindo 0 Tciafus Lagico-Phibsophics, que viria 4 ser sua obra mais conhecida, Em agosto de 1918, terminou-o © dois ‘meses depois fo aprisionado pelastropasitalanas, Retomando a vida ivi, publicow o Tracatus, em 1921, nos Anas de Filsofi Natural, dirgido por Wilhelm Ostwald (1853-1932);1no an seguinte, velo luz a tadugSo Inglesa com o titulo laine, sob o qual a obra ficaria consagrada. Por volta da mesma época, Wittgenstein doou toda sua fortuna pes- sala duas irmis. Em pare, isso foi devido a0 fato de que nio queria {er amigos atraidos por seu dinero. Por outro lado, arazdo dessa atitude decorra de sua predisposigSo para uma vida simples e frugal eda idéia fe que o dinkeiro podria Set apenas uma amolasdo para 0 Hécofo. Em congoqiénda, Wittgenstein, a pati de 1920, passou a ser um simples mestre-scola,lcionando para criangas de 9a 10 anos de idade. Em 1924, dois anos antes de renunciar a seu cargo de professor, elaborou um di- ‘lone, com cerca de seis mil plavras, para uso dos alunos nas escolas primis das aldeins austriaas. Ese pequeno livo fl publicado em 1926 Em 1923, Wittgenstein recebeu a vista de um jovem matemtico de (Cambridge, Frank Ramsey, que estiveraestudando 0 Trcituse asiava por discuto com 0 autor. Nessa época, 0 filésofo coninuava vivendo fem exrema simplicdade e declarou a0 matematico que nio pretendia ‘eallzar mals nada em Slosofs, pos sua mente nfo era mais exive” Em 1926, apés abandonar © magistério, pensou em entrar para & vida mondstica, mas fol desencorajado pelo abade do mostezo no qual pretendia viver. No vero do mesmo ano, trabalhou para os monges de Htteldort, na qualidade de ajadante do jardineito. Depots de trabalhar ‘0 projet de uma casa para sua irmieter-se dedicndo 8 eecltura durante certo tempo, retorou a Cambridge, em 1929, quando passou a dediar-se ‘ovamente d flosofa, No se sabe ao certo o que foi que olevou a etomat ‘al interesse. Em janko daquele ano, obteve 0 doutoramento com Trac- tatu. Seusexamiradores foram Ruseel eG. E. Moore (1873-1958), a quem, ads, devido o ful latino da twaduplo inglesa de 1922. Nessa epoca, Publicou um breve enslointtuado Algumas Obserories sore Forma Liict ue, juntamente com o Tracaus, constitu a toalidade dos esritos flo ‘68cos publicados durante sua vida, Permaneceu em Cambridge at 1936, quandosereirou pra Norge nde comes ever ei Flosfins. No ano seguinte, retornow a Cambridge, e dois anos depois scedeu a Moore na eadelra de flosofia. Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, nfo querendo permanecer como simples especador, ‘Wittgenstein consegun trabalho no Guy's Hospital , até 1983, desem- ‘penhou as funges de simples porteio. Fol transferido entdo para New ‘tle, trabalhando como simples ajudante no laboratério de pesquisa linea, onde fcoa at a primavera de 194, Trés anes depos, renunciow 4 sun citedra de Silosofia buscava izolamento trangiilidade pare que deste terminaras noestigapes. Na medida em que Sua sade Permit, trabalhava com afino ma obra. Depois de viver na Ilanda, durante algum tempo, visjou para os Estados Unidos af permanscendo tds meses, ap ‘os quaisretorou Inglaterra. Descobria entio que etava com cince ‘mas nio se surpreendeu nem ficou deprimide, decarando que isso nie ‘ chocava, pois nfo queria continsarvivend. Em 1950, vajou para Viena, ‘onde reencontrou a familia eno mesmo ano, moro durante certo tempo ‘om um amigo em Oxford. No ano seguinte, mudou-e para a casa de ‘seu médico, em Cambridge, pois a ideia de passar seus ttimos dias em lum hospital causava-he avers. Sabendo da iminéncia da morte, dedi- ‘otseintegralmente a seu trabalho, Os excitos fosficos de entio 880 da mais alta 'A.27 de abril de 1951, sua enfermidade agravou-sesubitament, ¢ quando o médico informou que seu fim chegara, respondeu: “Otimo! Suas ltimas palavas antes de perder a consclénca foram: "Diga-Thes que eu tive uma Vida maravilhoss” Morrew dois dias depos. (© Pensaseesro: A Teoma Da Ficunacko Além do Tracts Lopico-Phiosphicus © das InestigarSs Ligics, Wittgenstein debsou outras obras, das quais as mas representativas 580 235 ObserougesFlofins, os Cadernos Azul e Marrom,redigidos entre 1933 ©1935, Conferdnciase Discusses sobre Etc, Palos ¢CrengaReligioss, livro contituido por uma série de notas reuridas por alguns de seus amigos, a partir de conversas ocasionas e apontamenios de aula ‘© conjunto de sua obra ¢ dividido, pels intérpretes, em duasfases ‘bem distinta, deta forma quese pode falar de um ‘primeiro Witgenstlr” ‘ede um “segundo Wittgersten'-O “primeiro®corresponde ao Tracts, ‘20 "segundo" encontrase nas demais obras. (s temas do Tractatusestbo agrupados em proposes que vio de 117, segundo o nivel crescente de complexidade exstente a argumen- tagio, Ess proposgdes bisicas slo como teses de que as proposgses subseqlentes, numeradas decimalmente, constituem um comentiio ou ‘eclarecimento. A primeira proposicio diz que “o mundo € tudo o que ‘corre’; a segunda, que "o que ccore, 0 fat, & 0 subsists de etados de coisas atercera que pensamento€ figura gia des fatos" a quarta, ‘gue “o pensamento ¢& proposiio significative"; quini, que “a propo ‘Spto 6 uma fungio de verdade das proposies elementares";a sexta, que “a forma geral da fungSo de verdade €(p,&,N (ea stima sentencia: 9 que no se pode falar, devs calar" Eres sete tees prinipis complem toda a extrutura do Tris, 0 qual é uma explictgto das mesmac. Witgertcin deta dro, asim, todo objetivo floedio que propds a st mesmo. Segundo suas propias paiva, todo meu trabalho conse em explo a rateza das Seen ‘A explicago de Wittgenstein tem como centro a iddia de que uma sentenga € uma figura (ptr, em inglés; Bld, ex alemia). O Tracts firma que as senfengasSguram mesmo a realidade,nio se tratando ape fas de tm “como se Conforme asinala 0 prépro autor, "um nome re- presenta uma coisa, outra coisa, e eto Ligades entre si de tal modo que ‘todo, como quadro vivo, representa 0 estado de coisas. Em outros ter ‘nos, haveria tin paralelsme completo ene o mando dos fatos reais © 2 estruturas da lnguagem. Nesse sentido, ou sea, na medida em que tama proporigio é uma Siguragio da realidade, deve haver nelatantos ‘ementos a serem distinguidos quantos es que existe no estado de coisas figurado, deve haver uma mesma mlipiidade Iigea ou matemdtia entre afguragio e aquilo que €aigurado. Dessa forma, defines como Jorma de reresentaio aqulo que existe de comum entre a figuraglo © 0 aigurado, ea posibldade de que as coisas no mundo este relaio~ ‘nadar, como ovet30 of elementos da Giguragio, € denominada forma di realidade.Desse modo, uma ver que a¥o figuragSes, a8 Sentengas possuem 1 mesma forma da realidade que afiguram. ‘Mas, embora uma sentenca possa afigurar a reaidade, ela nso € capaz, no enfant, de fazé-lo no que respeita& sua propria forma de re- presentago, Se deve haver algo de idéntio na figurasio eno afigurado fim de que uma possa sera iguraglo do outro, ent a forme li (ao ‘mesmo tempo forma da realidade) que fdas as figuragdes devem poss, ‘lo pode ser afigurada por nenhuma figuragio. Caso contraro,cairseia femima regessdo ao infin, ou sea seria necessriosupor uma segunda linguagem que representaria primeira, e asim sucessivamente Por essa azo, Wittgenstein conclu que todo o problema da flosofla reduz-se ape- ras 8 distingfo entre © que pode ser dito por melo de proposigdes, isto ‘mediante a Gnica a nica linguagem que existe, eo que nlo pode ser ‘it, mas apenas mostrado. ‘Corsas Noses, LINGUAGEM & VERDADE [No Traciatus, 36 proposigtese a linguagem em geal epousam na ‘oséo de “nome”, 0 qual €definido pelo autor como um signo simples fempregado nas sentegas. Oigno simples nfo € composto por outros ‘signos, como €o cao, por exemplo, da expresséo "as ruas da capital da Inglaterra’; palavra "Londres", 20 contro satstz a exgencia de sim- plidade, Alem de dever serum signo simples, nome, para Wittgenstein, ‘eve satsfazer a uma outra exgtncia, qual sep, a de representar uma casa simples, que ele chama “objeto: No Trica, s objets so conecbides ‘como sholitenete simples, © no simples apenas em Felago com algun Sstema de notagao. Segundo o flésof, os objets formam a substincia do ‘mundo, por iso mesmo no podem ser composts, a substnela¢ 0 que Subsste indeperdientemente do que ocore; 0 fo, 0 subistente e © bj so um 36, enquanto a confguragso conatitui o mutsvel, 0 instsve Por si 6, o nome no ¢, para Witigensten, uma figurarto do objeto « portant, sozinho ada diz. Somente através da combinagio de nomes € possivel figura a ealidade; em outros termos, sso significa que o cent da teria da linguagem como figuragao encontrase nas sentengas. Nota ‘Wittgenstein que a maior parte das proposes da Lnguagem corrente io parece ser figuragSes da realidade; somente a anise delas permite tomar manifesto ocardter figurative. Como resultado dessa andlise surgem as proposiqdes elementares, que se definem como proposigbes que con Sistem de nomes em vinculaglo imediat. Somente as proposigds ele- ‘menlares represenfam uma configurasio de objetos simples. Para Witt= ‘ersten, por outro lado, mesmo que cada flo consista em mutosestados {de cosas, e que cada estado de coisas sea constituido por muitos objetos Smples (podendo, tanto os objetes, como os estados de cosas, tenderer 30 infinite), uma proposigio mite uma, esomente uma adlise em pro- posigées clementares. Uma vez analiada completamente,» proposigio Serd compost de nomes simples, cujo significado serd um objeto simples, ‘Desse modo, a compreensio de uina proposigio exge aps a compreen- so de seus constitintes. 'Na ilsofa do "prmeiro Witlgenstein’, a idéia da existéncia de pro- posigbesclementares io € arbitra, 20 contro, decore dretamente Ae suas preocuparses acerca da relagao entre pensamento ea inguager, dde um lado, ea realdade, de outro. Sua tora basela-se na idéla de que a reaidade ¢afigurada pela linguagem, ¢ ness caso seria necesséio ad- rilirse a exisinda de proposes, cu senido evidencie-se imediats ‘mente. Entretano, nose deve interi dat que ais proposigGesapresentem tuma verdade auto-evidente. Assim, das proposgoes elementares depen- dram todas as outras proposigtes, Em outras palavras, as propesgdes (cup sentido ¢ imediatamente evdente)ndo-clementaes seriam furgBes de verdade de proposgGes elementares; nfo fosse assim, nenhuma sem tenga podera dizer alguma coisa ou ser enlendida ‘A fangio de verdade de uma tnica proposigio p€ uma proposiio cuja verdade ou falsdade € determinada, exclusivamente pela verdade ou falsidade de p; por exemplo, niop (se p €fao) & uma fungao de ‘verdade de p. Uma fungio de verdade de duas proposes p eq € urna proposigio cuja verdad ou falsidade é unicamente determina pela ver- dade ou falsidade de p, 9; por exemplo, p,q sto ambas verdadeiras” € ‘uma fungio da verdade de p, 4. Se duas proposies nio-lementares re 5 slo fungSes de verdade de proposigdeselementares, enti res estardo relacionadas internamente: por exemplo, uma delas pode decorerlogl- camente da outa ou poem ser conrad. Para Witgensein,conhecen dose etrutura intera de dusepropsigics, pales saber quai as elas Sepia que elas manitm ene st Nao st faz receso, pra farin, um co- ‘heamerto de prinpos lg; dal ser posivel vive sem a5 proposes legis, que pode econecer, mas mera inpeyiodesas proposes, suns propiedad formas em una Passo cr : 7 Fara tomar manifests as condiqdes de verdade de una proposiio, Witgercein empregou o método das tabuss de verdade. Uma vez qUe 2 proposigio em questo ¢ fangio de verdade de outrasproposigies, © ejetvo sera mostararelaio entre a verdade (ou alsidad) das ltimas fea verdade (ou falsidade) da prime ho a i pont upd cin ‘verdad das proposgbes. Ui dees ocrreria quae una Propesigio ‘erddira pra todas ao pocfalidades de verdade das proposes een {ares fal proposiqo € cumada indlggi O outro cs diz repaito a pro“ ‘oso que ep falsa pan was a pssliidades de verdad, ea proposiao enomarada contd, Conquant sa convenient eferi-se tanto 38 COM tig como ln lin come ropes ants pra Wien ‘io alo arigor, propiges, pos ald de no determinarem neniama re Edad, ho posuc eongos de verdad, H que uma ¢ncondicnalmeni ‘erdaceraautologiae otra nandiconalmente alsa (contadgs0). Ass para Witgenten ss propenigdes mostra o que diz mas se forem tt {Sldgas ou conradtiras slo vazis de serie. Em outs termes, a taulo- leg ea contadigio no slo gure da reaidade, nfo reprecriam e- a oc pra « pine prt io tn pessiveis enjuanio a segunda, nehunst Por outro lado, iz ainda Wittgenstein °s proposigb, a figuracio, ‘© modelo sio, num sentido negativ, como um corpo sido que limita 3 Terdade de movimento do outro; no sentido positive, como um expa5> limitado por uma substinca sida onde um corpo pode te lagat™. Nessa borden de ideas, podese dizer que enquantoa verdadede uma proposkio nao cera, mab apenas posavel a da tautlogia¢ ta como cata, © a Aa contadigio como impossvel ‘De acordo com o Tracts os assim chamados pincpios de logic, proposes de ligica ou verdadesLgleas sf todos simples tautolopas, "ao expressam pensamnentos, nada dizem. Nio se pode aia, confudo, {Quen possuain nenhumsetidoro simples fto de uma dadacombinayio 2c propesigdes exbir uma tautologia fevela algo cerea das esruturas das proposiesconsitints. Nas palavras do proprio Witgerstein: "As proposies da gia sf tautlogias; iso mostra propriedades (ica) Fennais da linguagem, ‘do mundo! (© Supto Enquanto Lars oo Munpo [A teoria da figuragio que se encontra no Traciatus e sua expicagio de verdade lggica conduziram a uma interessante doutrina sobre a ne- cessidade, etambsim a uma negagio de qualquer conhecimento do futuro. Segundo flésof, as proposigdea genuinas dizem apenas como as coisas ‘slo, no como elas devem ser A snica necessidade que pode existr € 2 rnecesidade logica expressa elas tautologia ou por equagies matemti- ‘as. No enfant, nem as tautologias, nem as equagbes matematicas dizem ‘ois alguma sobre o mundo. Por conseguinte, no mundo, no existe ne ‘essidade. Para Witigensten tudo é acidental. Desenvlvendo essa tse, ‘autor do Trctatus mostra que, embora uma proposio poss ser inferida 4e outa (desde que haa uma conerdo interna ¢estrututal entre elas), tal ‘io ocorre entre 0 estado de coisas, cu existénca ro pode se inferida 1 pari de um outo estado de coisas, completamente diferent. Em suas propria palavras, “de modo algum é possivel infers, da subsisténcia de tama situapio, a subsistencia de uma situapiointelramente diferente dela Se isso foe possve,tatarseia de uma inferénca daquilo que consti- tulria uma fatwa situaclo, um fur estado de cosas. "Que o sol levante amanhi" — diz Wittgenstein — "€ uma hipstese, «isco quer dizer nfo ‘sbemoe oe realmente se levantar” 'A parti deseas conceppes, 0 ato de vontadee a realizasto daquilo que ¢ desjado passam a ser conciderados como duas ocorréncias intel ‘amente diferentes. Nese sentido, a relacio etre a vontade e aquilo que fcontece no mundo #6 pode ser aidental. © homem nfo pode fazer nada ‘contece, nem mesmo um movimento de seu corpo. Nas palavras do ‘léeofo: "Nao poseo subjugar os acontecimentos do mundo & minha von” tade: sou completamente impotente Por outro lado, na medida em que, segundo a teora da figuragio, tanto uma proposigo como a sua nega sto ambas post(vels, 8 propo. siglo verdacieia é merament acidental: Dai Wittgenstein retira a conc: Ho de que nio podem haver propoalges em étca. Com iso, ele queria dizer que se alguma coisa possi valot, tal fato nfo pode ser acidental. a ‘coisa lem de possuir aquele valor. No mundo, enretato, tudo ¢ acidental: ‘onseqientement,nio existe valor no mando: “No mundo, tudo € como ‘e acontece como acontee: rele ndo hi valor, ese houvesse, 0 valor alo teria valor’. Se houver um valor que tena valor, ele deve permanecer fora de todos os acontecimentos, pois todos os acontecimentos 850 ac dentais, Em outros termos, 0 sentido do mundo deve estar fora dele; 0 ‘que o faz nlo-acidental no pode estar no mundo pois, no caso contri, liso seria de novo acidenal Esa concepgio ao conetitul uma negagio absoluta da existénca do valor, mas da existncia de valor no mundo. Ua ‘vez que as proposiges se pronuncam apenas acerca do que et no mun do, fado aguilo que diz respeito A étca nko pode ser expresso por pro osigSes, pois ests, dia Witigerstein, “ado podem exprimir nada alem, acreacena:“é claro que a ética nfo se deixaexprimir. A ca tans ‘cendental’. Assim, 0 mundo, €0 que est ele, nio 6 nem bom nem mat. ‘Bememalexistem apenas em relagio a sujet, este também Econcebido por Wittgenstein como transcendental "9 sueito no pertence ao mundo, fas ¢ limite do mundo” ‘A ica, todavia, no constitai 0 nico assunto que aio pode ser expresso pels propesgbes. A ela acrescentamse outras Areas, como a forma de representa das proposgdes, a existénca de objets simples «que constitiram a substancia do mundo, a existfna de um sujeto me- {Efsco, a existéncia do bem e do mal, e muitos outesigualmenteindi- Ziveis Wifgensein parece ter acreditado que o homem tem pensementos Sobre esas questOes apenas quando considera o mundo como um foo Timado, Em suas propras palavras, "a intuigdo do mundo sub specie ac- leritatis 6 intwigho dele como ur todo limita". Para ele, essa inicio Ede natureza mite; além disso ele afirma que “o que € mistico no € ‘como o mundo 6, mas que ele se "Por outro lado, conquanto se possa dizer o que se queraa respeito daqueles tpicoe metafsics, iso Abo significa que ees seam absurdos, tmas sim que se aluam além do akcance da linguagem. Diz © proprio ‘Wittgenstein que "existe com certza o Indizive Essa afirmacio consti- tuira um exemplo do que ¢ indizvel, mas pode reproduzir uma certa compreensiofilsica, No fim do Tacitus, o autor explc: "Minhas pro- posigdes se elucidam do seguinte modo: quem me entende, por fi as Fecomhecerd como absurdas, quando gracas a elas — por elas — tiver Calado para slém delas.E preciso, por assim dizer, jogar a escada fora ‘depois de ter subido por ela. A proposigio final do Tacitus (© que ‘io se pode falar, deve-se calor?) iio constitu apenas um tuismo, mas traduz 8 exstinca de um tereno a respelto do qual nada se pode dizer. (0s VAntos Jooos oe Lincuaces ara muitos intérpretes do desenvolvimento fileséfico do autor do ‘Tracatus LgicoPhicropics, 0 préprio Wittgenstein encarregou-se de jo- tar fora a escada que ele mesmo utlizara, Segundo exes interprets, de- pols da publiccso do Tracts, Wittgenstein modiicou radicalmente 2 frientaglo de sua Blof, abandonando a perspective logiista que car ‘acterian essa obra, No Cader Azul, no Cademo Marrom e,sobretudo, nas Inestiggtes Fleicas, publicadon apse sua morte, 0 soto passou a tuhar ‘um novo caminhe, afzmando ser extremamente insatsfatério © Tractatus ss, no entanto, no significa que tenha passado a considerar sas primeira reflexSes pura esimplesmente como errOneas, mas sim ‘como incapazes de elcidar tds os problemas dalnguagem em virtude ‘dererultarem de uma manezasuperscosa"deabordagem. A linguagem A Giz o "segundo Wittgenstein’ ~ engendra ela mesma superstigoes das ‘qs € preciso desfazer-se, ea filosoia deve ter como tarefa primordial ‘esclaecimento que permitaneutralizar os efeitos enfelticadores da lin- {guagem sobre o penssmento.O centro desseenfiticamente da linguagem brea ineligencia enconre-se as tentativas para Se descober a essoncia da linguagem, 6 necessrio, a0 contro, nko querer descobrir 0 ques Postamenteestejaoculto soba linguagem, mas abrir os olhos para ver © Sesvendar como ela furcions A attude metafsica deve ser substtada pela atitude pte A linguagem — diz 0 "segundo Wittgenstein’ ~ funciona em seus sos, lo cabendo, portanto,indagar sobre os sigrficados das palavras, ‘mas sabce suas fungées priticas. Estas s30 mallplas e variadas, const. tindo maltplas linguagens que sto verdadeiramente formas de vida Em outros termos, poderse'ia dizer que o correntemente chamado lin- juagem ¢, na verdade, um conjunto de jogos de linguager’, entre 8 ‘als poderiam ser citados seus empregos para indagar, consla, indig- ‘arse, ou descrever. Witgenatein compara oe jogos de linguagem a fer= ramentas utilizadas pelo operrio, que usa 0 martelo para martelar, © Serote para serar,¢ asim por diate. Da mesma forma, no hi, para Wittgenstein, uma tnica Fangio comum das expressdes da Linguagem, ‘nem mesmo algo que possa ser considerado como o jogo de linguagem ( que se pode dizer que existe so cerias semelhangas, ou, nas palavras ddo proprio Witigensteln certo “ar de famila,certos parenescos que se ‘combina, se entrecruzam, se permutam. Em fermos rigorosamente lécricos, poder-se'ia dizer que, para o ‘segundo Wittgenstein’ a lnguagem io pode ser unfiada sogundo uma Sica estraturelogica © formal. Diferentemente da tee exposta no Trac ‘atus, Wittgenstein afrma nas Inestigaies Flsfces que uma proposiqSo ‘fo tz em si todo da Esta procede através de pequenos segments, que s5o diferentes maltiploseparclados.A nic semelhanga, (qe fais sogmentos possuem entre si é "um certo ar de fama", cone Tuindo cada um deles um "jogo de linguagem. No se pode defini exa- tamenteo que seja “um jogo de inguager aro ser através da compa ragdo ene os tages semelhantes.e definiivos de uma série de jogos. Com essa colocacio do problema, Wittgenstein apronima-se mullo doe traturalismo desenvolvido por Saussure (18571913). ‘Esa nova maneira de colocr o problema (que ¢ ti alheia & me- tafsca quanto teria exposta no Traitus, mas que consegue, no entanto, evitar 0 formalism Iégico de Bertrand Rusell e do Cirulo de Viena) teaz conwigo profundas conseqéncias no que diz rexpeito 4 filsofia em ‘eral. Para 0 "segundo Wittgenstein’ os fildsofos debxaram-ae enedar nas tes dos chamados problemas fileséficos” porquese ludiram procurando escobrir a easéncia da linguagem, algo que estvesse oculto ats del [Na verdade,nlo existem "problemas" Alosficos, mas So-somente "per- plexidades" Com isso, Wittgenstein quer dizer que de nada adianta 20 Filésofo tentar encontrar soluges, procurando ma supostarealidade e onda; em Bosofia nada existria de oculto e todos os dados dos cha ‘mados “problemas esto sempre ao alcance da inteligéncia. Quando esses ddados no posibilta nenhuma solugSo, se et diante de um beco sem saida,e nada mais, Perguntar-se, por exemplo, "que horas so” constitu ‘um problema e, como tl, pode peretamente ser solucionado; mas inquire sobrea naturezaitima do tempo écolocarse ram labirinto aparentemente ‘sem salda. A sada, contudo,¢ possive e consiste segundo Wittgenstein, ‘implesmente em seIibertar da dia de que existam lbiinos. “Apesardiso, nose deve concluir que para Wittgenstein as questées filossfica sejam destudas de sentido. Pelo contro, a flgsofia tem um sentido profundo, o qual consiste em mostrar as raizes da perpleidade fe como ‘las se acham vineadas no persamento humane. Havers uma ‘azio que explique a lascinagio dos homens pelas questes flsotias, a onto de alguns deles teem dediado toda sua vida a elas. Para Witt Benstein, na verdade, essa questess80 “fascinantes' ese "enfeitigamen- {0° decorre das investidas feta pelo homem contra as limitagbes da Line {guagem. Porém no cabe mais continaar essa Iutainglria. A flosofia Aleve ersinar ao homem apenas como "ver" as quests; ela ro pode expla, infer ou deduzir coisa alguma, mas somente “por & vista" as perplexidades resultant do esquecimento das razes pelas quai se ut [izam certs concetos. Em suma, loca uma permanente" Tuta contra © enfeltiamento da linguagem’ Wrrrcensran & S80 LecaDo “Tanto flosofaformlada no Tatts Lope Philosophies (corres pondente ao priniro Wittgenstein, quanto aque se encontra nas obras Postumas, bret nas netgear enon Cadomos Al ¢ Mar ‘om exerceram inden no penssment do s6culo XX. Mts das toes fundamentals doe féofos do chamado Circulo de Viera foram dssenvolvidesa partir da interpretgao empirsta que fzeram do Tralas Ene otras tents do Ciclo de Viena, encontzeseo principio da ver ‘abilidade segundo o qual o significado de uma proposiga eduz-s 20 ‘onjnto de dads empiconimediats, cu ocoréncin confereveracidade ‘Tinesina, ecu no Scordnia 3 toma fsa, © Ciro de Viena retro tambem do Tiss a ida de ques proposes matric 80 la tolls e, portant, despidas de sigicao fia. ‘Mas, no obstante exes oaltospontos de converge, éexcessivo ‘rlatoa inca imagem do mind. Os conceit proposing ‘Pensamento, mondo eto ure ape or outros muna sii cada une ‘alendo ao outro. (Mas para queso sadas esas palaras? Flt ogo Ae lnguagerm no qual devem ser empregadas) “7.0 peneamento ext rdendo de um rimbo.— Sua exec, represen ua orden, ema verdade 3 rdem pr do mundo, ito & 2 ‘Sem das pstdds que dever ser comm ao mundo exo peneamena ‘Bin orem, poem, ao que parse deve se alone sina. Ed ats de toda espera, deve = eee através da totale da expec ‘hun perturba enema lnetesa emp dever feta. Deve Ser dons poo ital Exte rita pom, no aparece como uma obo, tras como sguma cozaconcrea « esmo como a mais once, como qe Tin dre. Gt Logipiopan, 55863) tames ma so de ue © ep o profundo, o esencal (para ns) dle non ivestigaci ridin ro fat de qu a tena comproender aetna incompardvel da Ingungem: io 6 ondem qu ete ee os concn de fel, in, ta oem a ap * fr ann dnt ~ sepeeoneten,Enquatns pals“ "mundo" set tm emprep, deve ter um Ho tui quart a pleas "mesa limpada’ pore 38 Por um ito aro que cad frase le nose nguager ‘eit com orden al como et Into que ns no promos a um ideal como Se none frases habits e vagaz nfo ester snda um sentido tla Inenfevepreenivel e como se tvésmos prineiramente de cost {ina Lingungen perieta.—~ Por outo lado, parece daro que onde hi Sentdo, deve exit ordem perita.—-Portanto, a ordem perfia deve ‘Star presente também na fee mas vaga. 35.0 senda da frase — dirsein pode deisarem abecto isto ou alo, mas 9 face deve ter wn deterinado sentido, Um sentido inde ‘Simirado no seria proprerte sentido merhum. — Tal como uma de- Timlaglo imprea, que no € propriamertenenhuina delimitalo. Fen Sirs endo tals ou menos asin: quando digo “encerel 0 homem ber Inetmente no quarto — apenas wm porta cou aber emo eu ab- ‘lulament no @encere: Bese/a endo: "com sso, pot, voctnlo fer ‘eolutamente nada Una delimitag que fem uma lacuna vale ano Gant neu — Mas ito € verdadero? TOM ge hres ua agen rea" — Mas cation ¢ op algin? = "Sim, faves Wo! amd de ogo mas ex {eo caso Ao é um ogo pero Ino 6 le el ero impure, ra inte ‘some por aga gue ag se foro impuro, ~ Mas quero dizer coor eres opal irs al Socppra rr moder o.oo tami ns ochamariamos de ogo, apenas eames coos pelo iene po ss no vers caramente o emprego efi da palava ops “I: Nao pode haver~ dros ~" uma vaguesa na ligica Ora, iveros a io deal ‘deers mecsrioment encontrar naealidade Enquanto nose como le ao enconta nem se compreende a tne dese "deve necesaiament Acrediamos que ideal deve fesiir na ‘eaidade pols acreitamos jf velo ela, 12 As regres rigoosa e clare da estratura lpia da proposcto paece'nos coun algo cculto no segundo plano — no meio da compen Eo.) as veo agra (ainda que staves de um meio) pois compreendo signa peso algo com ee "(C00 idea es insaldo defiiivamente em nossospenesmentos ‘Voc no pode se fastar del, Deve volar sempre a el. N2o hi enum Ie toe i fora fllao a. — De onde vem ine? A idea € como deals ‘Socrlados sobre o nari €0 que vemos, vemos através dele. Nem nos ‘corre a da de iron. 104 Afrma-se de uma cols aqulo que se enconta ro modo de presente, Tomemos para 3 percep de um etado de coisas exte= tTamentegerals possbidade de comparago que os impresiona 105.5 acefitames que devernosencontar agua orem, ideal, alinguagem rea fcareos oatisetos com aqui guna vida coudana So chan ae’, palaven’ “sgn 'A fase, a playa, da qual tata a gic dev ser alg puro evigo: rosamentedesncad.E quebramosacabey sche a esénia do verdad Signo. festa faves represntgo do sigo? Ow a representa no ‘momento presents? 106. Nese pnto€ dif mantra cabegaerguida — ver que pre cisames nos ater is clss do persament cofiiano e no cairo Mat amino onde parece que devetnosdescrever as lias sutlezas, 0 que ‘io podemos fazer com or meior que posuimes. Pace nos com se {evelsemos recoretrir com nosas moe uma fla de aranha destufda 107. Quanto mais exatamente conideramos a linguagem de ft, tanto maior tors-e conflito entre ela enossas exigencis. (A pureza {stalin da logca So se enegow aim, mat fo a exigdncia) © ‘Sito toma incuportivel a eageneiaameaga tomarse algo zi. — ‘Giimos muna superiieeacoregadia ond fala oatrto,onde as condites ‘Slosem certo vento seals mas onde por esta mesma raz ro poderes ina caminhar necestamos eno 0 ero. Retomemos ao slo dspeo! 1, Reconhecemos que aqulo qu chamamos de "kas “ingoa- sent no aude fom me epee ma afin ee fires mas ou menos aparentadas entre .—~ Mas, eno, 0 que acontece om gia? Seu rigor parece desazerse.— Desaparece com 50, mas ‘ompletamente? ~ Pots como a lies pode perder seu gor? Natural thenfe no porue se peya menos do seu igor O preconeato da pureza ‘otra s6 pod sersastado oe todas toda a nossa considera. GPoderseia dizer a coneiderago deve ser odicada, mas tendo como centro nossa verdadeira neesidade) Faraday, The Chemical History of « Candle: Water is one individual thing — it never changes ‘Also da gia lo fla das frases e das palavasem um sentido dilerente do que the damos na vida ordinisia,por cxemplo, quando de Seer: "Ei sgl eacita uma fase chine ot: “Noo prec apenas Si igo de Geri, mas € um omamonto” ee Flames dos fendmenos copes etemporais da tnguagem,nlo de um fantasia fora do espag e do tempo. [Noa teresa apenan por fendmeno, de diferentes modes Mas falas ses talcomo falimos de hguras dog de vader, inlicanda sus repro, {rio dscrevendo suas propriedades fk. ‘A quetio"o que é realmente uma palavz?”¢andloga uma fig de sade? 10s, Er certo dizer que nostasconsideragSes no deviamn ser con- sidecagiencenfens. A experdncla “de qu nto ow aqui poss ser pen Sno conta nosso preconcst’ 0 que quer que lo signfique nao Frolla nos interest. (A concepgio preundticn do penssmento) E nao evemos constrirnenhumaexpéie de fora. No deve haver ada de ‘potitico nas nossa considragbes. Toda eucdgio dove desaparecer © ser substi apenas por desrgo.E esta descrigo rece sua us ito sn fialidade, doe problemas flesfics. Estes problemas no si ex cos, mas so resovidos por meio de um exame do trabalho derma Engage el modo ge eta ib inp de compreendél. Os problemas sto resolvdos nio pelo acamulo de yovasexpertcas, mas pela combnacio do que & hd mullo tempo ConheudeA fos haus cons enfifgamete do meso caer ‘iment pelos meios da nossa “HO. "A linguagem (oa peresmert) 6 algo Sno” — ito ae sevela ql to facet eames 20 flsofa) "52, Queemos eabeecer ina ordem no nosso conhecmento do suo da lnguagem una onde para a Sralidade determirada uma ‘em denre ss muitas possvedynio ordem, Com esta finale, s- ‘etree costantrene difereeas que noses foros faba den man faclmente no deta pete. pela dar a parca ‘Roe Coroidertsemos como non taela reformar 3 linguaget. ‘Una tl reorma para detrinadss Gnalidades patins,o april coamnto da nesta termina pra eitar abenendiosT wo prac, Eee possivel Mas estes lo so on casos com que tem algo a ver. ‘ns conkases com 38 quae or ocypamos rscem quando a inguagem, ‘ov asim dzercaminhs no vaso, no quando talks 3 Ade gue aro oe du Rd ato o sistema de reras para o emprego de nosas pala Pols cliezs (lari ual aspramos é ma verdade ua clareza completa Mas info igica apenas Que os problemas Hlsbies devern saparcercompetamen 1 verdad doer 6» gue me toma apr dere como ‘sofa, quando guise —"A que scala a fileso, de tal modo que ‘Sere ois antiga por quests que colocam a propia em questo. Monts ago, tosim um método por exempos a sie desses ‘aemplos pode ser interempida. ~ Revalvem-se problemas (afestase Sieuldades), rio wm problems 'Nio Ri um ntato da ono, mas sin metodo, como que dite rentes terapias. 15k Corcideremos a proposgf: “so est asst” — como posso dizer que estas forma gerald proposgie? — Antes de tudo, el prpia ‘Toma propongo, uma propio de ingua portugues, pois fm suo ‘predado, Mas como et propos ¢empregada ra oss inguager ‘Samat Pols apenas por io tomer Dizemas, por exemple: “Ele exlcoume sus stag, disse que as coisas etd asim © que presa potarto de um adaament™ Nesta mia, podese dizer portant que oguea propio suet qualguer tssxsio.E empregada como exuca de proposiiacistopens pose ‘osu estutue deuma prong da ingen portuguesa ves cena, foletocn amt delve ao nse et lersein lamb, como na lia simbolca, tsar apenas ta le, tuna vardtel Mas ue camara letra p de forma gral propo: So, Como fl dt." et asin’ ra sa sper pore lappa {ego chama de ui ops nga force Seji uma propesiio, ¢empregada, no entre, apenas como varie! pro pesional. Dizer gue esta propenigho concorda fou mio concrds) com & Fealdade seria umn absurdo evident, eda sr, pois, o fato de que sna ‘Bure earacteistca de posto conceit de proposiao€ om da ropes n15; Ma endo no temos um cones dag gue & uta Propo: sigh, daguilo que entendemes por "propos? ~~ Sing tanto quan temos também tm concelto dagulo que enfendemos por jogo nero. fao sobre © que @ una proposico'™ quer devamos repender tn Sutto ou a nis proprios ~, daremes oumplose ente ese, tanbem ‘ull que se podria chamar de striesindtivas de proponigses or ‘ste modo temos um coneeto de proposio. (Compare 6 conccto de sie om oes denna) ofa,» deo tas” como forma geal da opi ¢ienace explana propor tdo pre {adoro ou fa. Piss ves de “eto etd tia polo ine: oo © culo ¢ verde (as ambi: “so gl € fk) Mas tee y € verdadeiro = p 'P € falso = nor. E dizer qu uma proposigio 6 tudo aqullo que posta ser verdaizo cou faolevaa der chtmamos de uma propose ella que aplicmos sei da gb de verde om no ingagn ec, ent, que a elucidao — propio € aguo que pode ser verdadero lao determina oo ta pope na eda em Sue digo © ue se ajsta a0 conc" aqua aque © once verdad’ e jist, it uma proposito como setivessemes tum conceto de verdadetoeflso, com oslo dos quis poo de- terminar 0 que € uma 0 que no € O que a engena no conclto de verdad (como nama roa dentada) & ume propio. Mas eta € una imagem ram, come se lgutm desea °O re, osadre, da figura ques pode prem xeque” Matto poe signcar «ue no nowo ogo de xadrer 6 polemos da xe a0 Tal como 8 Fropesiio apenas uma propos pode ser veradeiy’ 6 pode querer, fier que afmamos"verdadei” eal apenas dagilo que chastamos de propesigio. E 0 que € uma proposigio mum seni detenminado das eras de contro da propos (da lingua portugues, por exe Fi cam ete setdo, pelo eo dos signos no ogo de inguagen.E Pe fe paves "verdad e “ao” pode ser também ma parte Saeaan dese gee eno perienr& prope, aus 80 sft STmebo tamber podemos dae que 0 dar neque pert 0 Rost one de re do xaiex como que ma pate constitnte do mesmo). her ur dar earn ge ut nen encode oc on pgo mo qual ee da segue os pes, no qual pede aguele que Seige see pea que um bl jogo seria dsnerssant, ou t,o muito com cbse do género 137, E 0 que dizer do fato de aprender a determinar o sueto da por meio da pergunta "quem ou o que... — HA aqui, sm ‘ovina ajo do sta tsa perry pois como soubemos, Sesecr pel propio, qu € supa? De modo seman, amos ERG leo lab vom eps do cand, o alo ai [Rem que mea, poy 01 e apna Sguela sre dees? — Est raat SoScrsela tb dvr tered” elas” se austam 8 prom ‘sil poderseiaersinar uma eanga s diferencarpropsiges de Pear cephostes dace: "Pergunte se voce pode die, depos da Pre erdaeto” Se cans paras este, eno € ua Pro SIEGGSt ibe mesme mero tereein poo dizer pergnte ve vot pode, ie da expres, cola a alae "sto st asi’) {Bens pode asco de uma paiva que cu comprecndo no scarp seb ta ase qu eu compreendo? Ou a igieaio Eins nwa ose de uma outa? = Com ee oe a ign 65m Ge tazemos das paver no tem send falar de wt San, Scent re a a ‘iimoncu a pronuntamos nis aaprendemcs de ole; 0 a sarc Ealgoreaiment ferent dso” que se estende no tempo! ‘Devo sae se compreendo uma palavra? Nao acontece também que ‘euimagine compreende uma paavra (do mesmo modo que imagino com rr aim genero de cilculo)e depois veriique que iio a compreen- Hat CAcrediara saber o que significa movimento ‘relative ‘absolut’, ima vejo que no sei) 159, Se alg me diz, por exemplo, palavea “abo ae o gue ia gain, £ Sea ‘ao poder, ps se contadizr? O Sh.eteecemen asin de gle pode eter de acrdo con um emrego, ron ado ae ais? E como poe agull que nos ¢prvente ea Sremt, allo que pia no nono expt por um momento, js- Grcea um one? que reatmente qu aie ro rosa esptto quand comprecuenss sna olf? No alge coro una imagem? Nao pode sr uma imagen (6) “Creo que palara crt neste caso 6." nono mosta que a sept a ir a a nr ou i {que ¢ como qu a imagem exta de que peceanio ag? tagire gue, ‘ihre a pastas potent sokn” ober impresoras pasta? — Nao; falar da palavraapopriads no mostra a exsteneia de uma Sis gn oon land lr dol ca ‘quer do génerode imagem, porque sentir uma palavra como Spropriads; porque frequentemente escolhemos wma palavtaente pala- ‘is como igen ens agers ears mas lo gas or ai pot egeent imagen og de loa on pr sre Nom Guns: represent um veh bdo um camino ingreme, apoiando-se numa bengala.— Eisso como? Nio poderia também ter dado.a impressio de que o velho, nesta posigo, escoregava pela tstrada abuixo? Um marciano talvez descrevess o quadro dessa forma, io precso explicar por que nde nfo o descevemnes assim. ra, suponha qu, a0 ouvis a plas “bo uma imagem 0 seu epi. Por exempl, © deenbo de umn cube, Em que medida {Sta imagem pode a spr ou no ao emprgo da palavia "cube"? — Saver voctdign:“E simples — seen Imagem me aparece © apoio, por exemple, psu prama triangular edge que sto um eubo cro Se emprego roost image Ms roo sas? Excl sen Pls intencoralente deal mode que su mt fl representa se um Indodo de roo veqund 0 qual agen enfin se ate. ‘imagem do abo sigernos na verdad tm cero enprego, mas cu poderia enprepla ambem de um modo deen. M0. Eno, que esptce de ero comet? Aqule ques poderaex- rami tes scretado e's ager she fh 9 uh enpregs ‘eit? Co dra ec ns No ut a tuna imagem ow lg ome sms imagem que nos big uma apne ‘termined emew er fra, portant nea conestof Pol pedertaes srl regs peti ct um ok om ma presto loge parce ent a tamer como se comhcteseos dune especies de casos Qual flo esto de mes argument? Chamow nossa leno em tous) fat de que, conforme © io, etariamce prone © shana tan de “empreg da imagem so cao a outro procs dierent daguele no qual haveriamos persadooriginriament, Asim, nos ‘crer- ‘2 de que a imagem nos ebigue sum emprego determina’ const "eae de que mon vei ao eto speras ce tuo enema“ tembér una outa Slaps” signi: hi oata css que cow pronto 8 Spee sae gl mp opera ap Seer eel Tr ecg soot pam o mano pt cece oe omar oe Tes nee pi a ne ce ei a A ois ce ce mei eit UTE dann ten Soe a a i ee be roe om eee Cavett Baier ma Tess pve Sn in ar aoe ee re a Sen we tree ee Same ee eee ace Sinein dg Scope eppemmee sn ee Se a econeceosevidentrens pra no dus especies diferent de ve temmnns cuenta ee ee eres eo i eae os a girs generics "ct Cncmman € tocutas saeco na, ged an er ee cle cate sector ease me om ee oa po lm ne sa ne see ee a sagen enim ea ee a Cee eas nomi rec ne ere ect ae sec, oe rare ie en dis ins fence sl ae a oc er an dee peta Seer an Sa lc a Ses th, detigin aoe ce cre cra attra Pepe cate eee Pa ne ert eee ee ne ee fe oe CE ee ogee Fal on a ne Fence a tant ce So ee st de iets satiety ee cee es See Te er ds sommes Lane uduenine isi dan a Roce ment tis de némeros sho esr dane dele le € sola a co- ‘isla, (NGo se eopante com a expreslo “series de mimeroey ni € cn: Fregada aqu incoreamente) E age hs uma renga normal © una ‘Raglo anormal daquele que aprende.— IniGalmente; guaremos talver ‘snmio para copia a sre de U a9; mas enna psi de compremio dependet do flo de contin clea excrever por propio, podemos {magina, por exemplo, que copia or algarsmo prs proprio, nas Sc ord a ote hn lancet una Ye a on vet ‘sto enti €a/que termina a compreens.— Ons, comete eros? ‘ma seqidncia da srie A diferena ene ste caso e 0 primeio srk ‘uralnene a diferenga de frend. — Ou entio tle comete un {rr stem; ele copia, por exempl, os nimeres sempre de dois em dow, ou enio a sene'0. 2, 3,45, abs 1,0, 3,2, 3h. Estartmos ‘aul quate tentadon 3 dizer que ele nos compreendew eoneamente ‘Mas note que ao hi un limite precio entre um erro desordenado ‘© um erro sstedio. no ene o\gue wack ex incinado a cama de "desordenado”e sistema” (© que devemos dizer para elucidar a signiicasio, isto & a impor: ‘cia de'um conceit, lo feglentemente fatos naturals extrvordinaria: ‘mente gerais. Tals fates oso quate munca mencionados devido asa srande generaldade. Podlemos,tlvez,faz-lo desacostumarse do ero sistematico (como «dem ma hit). Ou se considera valida sua maneira de copiaretenta 2 ‘rainarihe a maneira normal como uma espécie, una variagio da sua ‘SVE aqui também a capacidade de aprender de nosso aluno pode s0 como ft tft (enen)"—- Asin, ‘Rando suet devaorden+ 2 vot quis doer guec shun devia screver bara 000 equ dizer amb que le da eacever 1858 depois ae Toes 10 ape 00034 sim por cnte rm mime nto Sea nest ~ oo qu eu quis dow 6 que devia escever aps ‘is nner sco, o segundo mero seins ea part dai ousb ‘Sua bows doore da Sun poo =~ Mas ¢ stamens geet justi aster 0 que, mum Fon qualger, decor dss ase. Ou tna, o qu devoren cman um pote qulguer de conormida’ {om ass nse (etme como eid Ociang) que voc, nagela ‘Sele deu Hose no impora em que ef consid) ais coro {fo que caer que em cada pont € neces ina igo sera use nC neaosino om cide poto uma nova dean. {er sain tbe, naquels cane que de ord, que cle devia etever 1001 ape im Cenaments evo poe a fiat ‘Ju sudan scapes vot no se deve dear enganat $5, Src dao plans "Sater der Pos voc a quer [ide ue poner, cco na pssager de 1001002 —e 5 perara sesea "lo pesca Seb ain age Sigil alg como: be alguem me ves perguniado requela casio {die amet devea eactver aps 1000, teria respond "1007 {ie Guvido dss f una upon da mesma eae desta: ee na- ula cuss tvs cat ta gm eu tr aia sts del — Em {Re cont eniooerineo de wan sa? The Ager gota, anes de tdo, de dizer: sun iia fia de que aquela gate ite) da dem tna a2 modo, feo tua ‘elas pssger: su espito como que vor alate, 80 dar sgn aif er eda aguas fusages aes doe vot tive gad cor foment «ea ou aque Tou! tin sempegir expresses ti come “As pastgers ea sn ts mer deco et iene aimee em pereumeno™ parca como se fase ji preerminadas de um modo pear, como se onsem antecpadas como apes 05 ‘ica pode ster 9 read "Bsa as pssagene iso determindas pla forma alga?” —Aquetdocmiga tn ero. steams a expresso 'spassagers so determinads pela rma. Como 6a empregada?— Poemes lar talver que a pessoas so levadas ol eduago (treinamento) a emprega a frmula y = de tal modo que {as btm o meso valor para y cuando subttue © peo mesmo woe Os, pdemos dizer: "esas pesoas fram nada del noo que a orem +5, ae tas a mesa passage, no mean vel, Poeratno expen ‘soda seguinte manera: "a ordem "+ determin inerment, prs cans tos 2 pssagen de un nmero ao smpute’ (Ao consi de cates sons que a ean orem, rao saber o que deve fazer ou que rape Sh com nda crea a cada um de um mo diferente) Poder, por outro lado, contrapordierents especies de rmulas < ifereies expéis de emprego das mesmas ferent espace de te. ‘aments).Chamimos enio as trmilaede'uma doterminae pice (e «= modos de emprego a els comespondents) de “rmults qu deter ‘am um nimerey dado um determinado "ea frmulas de una outa espécie, de formulas “que nto determinam o némeroy, dado um deter Innado 2" (y == pertenceria 4 primera eapéci = 2" pertenceia segunda) A fase "s formula. determina umn mero 9” € ello uma asterio sobre a forma da fmula ~e deve eno diferencia una frase como eta férmala que escrevi determina y" ou, "aqui est tina fSrmua que determina y" de uma fase da expe “a flay == determina o valor de y para um dado valor de F- A questi “temos af ‘uma formala que determina y”sigalca o mesmo que iemos af uma ‘6rmula deste Ou daquele ipo? —O que deveramos, no enano, fazer oma questi. 'y == € uma fala que determina y para um dado 2 ‘lo std sufcentemente claro. Poderamos digi ela pergunia a um shun par pora prova se cle compreene 0 emprege da pia ‘delet mina ou Poder ser tarnbé ta tae da iatemtic prov, Mum Aleterminado sistema, que em apenas um quadra, 199, Podemos agora dizer: modo como & formula 6 sgnifcada (omsn) determina guais as pasagers fazer. Qual o cole pare © ‘odo como trmula 6 sgniada? Por exemplo,« manera come cons. nen ior mea camo foos der ‘Dizzmos, por cxampl alguem qe san an &deco- hee“ oe 217 voc gr ie (ns) eo ox otro atay ese quer dizer 2 nocd au vale Peruri ent: no ‘tpn com 2 ui da i ua pois ‘querer dizer pode as pasager 191, caw pads oprende olo sempeege be es de golpe* — Como o qe, por exemplo? — Na podemos — em crtg senlido — apreendeo de golpe? E em gu serido nao poems? E coma 4 puessemos nam sentidobem mals diet, apeeniél de gpe ~ Mas femos para tanto modelo? Nao. Néo se nos oferece senso ete modo de expresso. Como resulado de imagen ques crazam, 192. Voet no tem nen modelo dese fat incor, nas € tee tado a usar uma superexpresto.(Podertamos chamar isto de um super- lative flesfico) 183. A maquina como tm simbolo de se modo de operasio: a smquina — dria, antes de mais nada — parece jf conter em si mesma ‘seu modo de operagio. O que sigifica isto? Na medida em que cone: ‘cemos a miguina, parece que tudo © mais, a saber, © movimento que la ‘xeculard, ja etd ineramente determinado. Falamos como se estas ps 6 pudestem se mover desse mod eno ‘pdesem fazer otra cia. Como & iso — eaquscemos pos a possblidade le entortarem, partion, derretrem ec Say em mulins esos no pensamnes ‘isi. Utlizames uma maquina, ova imagem de wma méquina, como sinbolo para um modo de operario determirado. Comuniamos, por exemplo, esa [imagem a alguém e presupomes que deduzirs dela or fenimenoe do mo- ‘vimeno das peas. (Do mesmo modo como podemes tarsmitr umn nero 8 alguéindizedo que ele € 0 vgésimo da sre 1,4 9,16) "A maquina parece conter em si propria seu modo de operaio" tendemos a compararo futuro movimento da maquina, em sua ‘eatiddo, com objetos que jf estvessem numa pratelira de onde seramn, tiados por ns. Porém niofalames assim quando ee tata de predizet ‘ocomportamento real de uma ‘Neste caso, em geral no esque ‘cemos 2 posribidade de deformayio das pega etc. — Mas 0 fazemos {quando nes admiramos de como podemos empregar a méquina como slmbolo de um modo de movimento — uma vez que ela pode se mover de modo inteiramente dierent Pdemos dizer que a méquina, ou sua imagem, é 0 iniio de uma sre de imagens que sprendemos deduzic dese ‘Mas quando coneideremos que a miquina pode se maver de odo Inteiramente diferente, isto pode parecer como se devesse estar contido ‘a mdquira, enquanto simbol,o Seu tipo de movimento, de modo ainda ‘mais determinado do que na maquina Teal Nao seria suliciente que estes fossem os movimento predeterminados pela experiéncia, mas deveriam ser —em um sentido misterioso — talus. E¢ verdade: movimento do simbolo da miquina ¢ predeterminado de modo diferente do que 0 ‘de uma dada maquina real 194. Quando persamos eno: a méquina tem jem si, de um modo misterioso qualquer, seus movimentos possveis? — Ora, quando floso- amos. Eo que nos leva a pensar ito? A maneira como falamos da mic ulna. Dizenos, por exemplo, que a maquina fri (possulla) estas pos- Siblidades de movimento falamos da maquina ideal, gid, que 96 pode ‘se mover deste ou daguele mod. — O que €aposiiidade de movimento? [Nao é0 movimento; mas ela ndo parece ser apenas 2 condiglo puramente flea do movimento — como, por exemplo, de que existe ui expago entre ‘o mancal ea espiga para que a espiga nio se ajaste demasiadamente a0 ‘marca. Poi, por experinca, esta € a condiqio do movimento, mas po- deriamos imaginar a coisa de modo diferente. A possbiidade de mov- mento deve ver, anes de mais nada, como que uma sombra do préprio movimento. Mas voct contece uma sombra asin? E por sombra rdo ‘tendo uma imagem qualquer do movimento pols ts imagem ro [rear er xatament imagem ds ovine Masa posdede {esse movimento precin sera posildade eatatnente deste eve {Wejscomo ag at ondas da lngeagem vost) 45 ond dininoem So lo or perros como emprganes crtlo plains < novinera” guano fame de una iniqura?— De one surg, ene ie era Has? Or eu Ie ‘Bows ponlidade do movimento avs de una agen do mover ‘tim ps a posh € ago seethars& range Demo" ‘ose movment, ma em a pena de movies —"asin fs pohidade €lgo mui proxi & ealdade” Potencs meme Etvidar seta ou aqua congo sea ma pose ene movin as ‘io dicatinos mare ste wats €s pomiiade ase ou dau mo ‘iments pot, «posible do fnovinent se econra mas ro Singular com o propio ovine mis etre do que «da inagemn com ‘eu oe; pos podeaeduviar sexta stage dest ou deo. Dizemos a expen eniar eo i era Posbiidade de movant 2 copia, mas ilo dass" expen ert sees 4 pestldade ‘dt movnet’ im pis n0€atoda cxpens ues pombe ‘¢8 pombiblade oatamente des moviment Respeliames nose propria forma de expresso no que se refre a estas cies, mas nos compreendemos «sin a ierpeos mal So ‘os sunndo estos, cone sere selvagers homers prints ue tnuvemt 9 modo de expreio de homers cede inlerpremmno Sal € tram as mais nts concn de son nero 195." no quero dae que o que ago agra sapere) detr- sina, analmenee segundo a opentiea, © eayego hiro, masque de tim mando smn, et emprego est, rm sero Gulu, presse! — Maso "um sentido gig Na edad o que hie io ste que vst um Bo com 0 outro) 196. O emprego incompreendido de uma palavra € interpretado ‘como expresso de um process estranho. (Como pensamos 0 tempo como um mule emboli como un er enn) 7 197."E como se preender todo o emprego da palavra 4 um s6golpe:"— Dizeras que fazemos ist. Isto descreveros mitas vezes oq fazemos com estas palavras. Mas nio hi, naquilo que aconece, ada de espantoso, nada de estranho. Tomas extranho quando somos levados a persar que o desenvolvimento futuro deva estar ji de algum ‘odo presente no ato de compreender, econtudo no ext. Poisdizemos ‘Que no hi nenbuma dvida de que compreendemos eta palavra, mas, rtm um ge i cnr a a eT eas tilt Spee tna as orp SieBot cine Se Sat Eialihie Seth ese cece iam Seno wares vena is Sta See secre gatas es Scimmnluar cae ines ome Sueur ps Se eve ars ae IOSD pe ies eae vl Ee le tmnt soe cine gle tel enn a ciRcilaengier'“haonmanenr dant REESE eee ee pene ps SSRIS ce Pte ge a Simca Ele etal Se one om + gp — renin Sasa Se epee Ts Simic Es oS mearnaciSeaate Spates ie eS apg sone ne Shine SCOPES Span ye cl apo son ea ig pe tn Aen ce eel eap y SSSA eg teh en aoe Soria ek Sacer ae Sie See Ses Sees eon ic ln mle ene Pac pew saepcepee on wate pi oon eis Str ple tw trv ee a Ege tes Sern a ear Spence cua Stoo pS sie tong. eo ee aS ep one tern cong ee ec Shira ain’ feptage asamp sno pct on res Siete pea es acai edes Seat cal as ie i pra “ei tp 2 ales a nda Sgt Shani Seo SOL es pce Cee pas ripe Pl See eles Sec Ftc sa StS pope na pee” re A io vo gd Bam See eld Lab oid ce nn me nin me a dein uk cn Fe ms pt ee om cre sac hes ode mae dap mice pct a Be Cane ps tae gun wee ces fm acelin pe ine Snes my ere ee et ci ae ce cyanate na peo Seer rene rrr Cie esr sian opens er er ie eet nc pee os fl ok ee tt rapa eee eis pr we: a spuds 2 ‘SESS a eter cp =o er eee oso Rae me ia ce come Et a ae ace eg a pee oe pans rag Niggas Com le oa in a i nnn Com ti coo eh ct sabe mais onde ests — ni ™ Roe nn sa tn gs sn ee sre ee nes ice le gut sen Pte gt i et inn er Soir peat mers aad moc ae Pea que nee no € recess a exten do haat, da tecnica, Fespanton qu, Sie ree ee Sic tes Pe Serer ren eee ene reesaenee el pmb ig Ce oe ame ee cae Sea alee ee gem sn pe ay Cc pe en, ome igen craps So trope ee era tee erro cen ea ape atl fella ne en Et Pe sonata domme Fe cei vt we elas, e assim por diante? co = Seeger Lal po doraemon ines ds Sr secre ee coca puma ne en a re wns npg hae eran a ind omen se tare as Se ry pa pie can lnpmr See ae cee eter ees an nese ae dos so tan wae ene er uo ST peg tochera pe bangin Some is Se ee Ee eh pon ne oat oa See tele tee elect eta Taran fence poses tn una Engage odo Sm nate sa que hamanos de lingangen al replat Bereta oor au spitn“oden! eng yor mee de segue EE itt Sates gaa an Ee orc aa te le re care Se ee pata ayer Manse sepia aie oe crf pe br Se ne pn tia se winnie tore do ara fi Eu the mostrarelentio nesta licko cores iguais, comprimentoe ait ign guns yard ut esse esac Eo ee ead tice entormenen fat sei Petre oar grasa: hs tart ete poo (ago para ee e ele repete 0 que eu fago; e eu o influencio sine ict dred posi pean spe Seen Tec Bok unt de a io Neshue pales oo Sette see eon rane cnn yore «in poi a i sna aE tts a pe ae ee sae a ee we ties ng sci in F SEER Gyan cseaperem sine onmo eae akg ¢ ure ave do ote dee aque cn 61 ean errs seg dm ene ee ae eee ee bakes aan dca ora Bo oe ee cape roo ecco ses a uae ares maps ope cine dt tnd nts rp delle el stall eta ina ee acl ar eto ite cto sind mais profunds? ov acme te Sctnge no pce srl pest Tea Oe a Ciena! Tartare ure ge Sree asc enc en ars ean Gece mat sa ncams onde kas co opin ones a cena am ‘210. "Mas vocé elucida para ele realmente © que vocé compreende? Yost ni odeia iia o ese? Vat Ihe dé exemplos— el, pore, deve adivnhr su feces, advinhan pots son nero Tai ce SSdago que poss daa mim mesmo dots tab ale “le sina o que quero dire izam em se eapltodiferenies ner Pretees de minha elcdago ¢ ese decd po una dels ao aca Ee pera nese caso pepunar eeu podera Cia roponder he 2, "Sgn como fr que voto ensinscotnuara na deci, 5 Rosia oust? cabo ua Cleese ae Eo aah endo # oer as razies. E agirei entio sem razbes, na 212. Quando alum qu eu temo me da ordem para coninuar 4 ste agi apdaments, fom toa segura fala‘ aber lo Mas et ini da te poderia ser, eidentement interpre lad de modo diferente pr exenply por nes de opreson gta) voc precaria ps, prieiamente Seah me deter ners "De modo sgt Use vida en posited on crac cero ar dle gue due mens gx poses Sri concaio Som io Sul 9 que se podeta dae ces aioe potliges de um pocaca) wea ls it a — eo evo can al Coe ive opt Eos qu de nivosnget Pols eel pode me coeur comment, tamibem pode me ergaras, “(h suo ma espe demecontsey 21 Se € neces on Inulio par Seeaolver a ase 12.3 4. eto tab prs deceenaSene 99 TS Ma pl engl mo it ance fu eos kids eu cola congo pri in padi inde pr unde Die "Agu no ate Reve dices tcprcagon Sol tun ean dant ele mon ual ‘im pols dus cs lo igus quando slo como a nt cote? E com devo apa o qu mets me moss fare esc at sen es waa Ni to ena Jc una fase equ, eras cal linda wo og de tginnss como se puteemes citi deto detest pe *vfpdetimes ben dizer “ad q de outo toda “cada cs ibe mason props fra” Cliene ont canes orc rpge fered pars ee sia cabe ele oatamenie, PEE Ea marcha te asta 20 seu dor anc? — Mas tere cet ts ta, lg des vee nah Sot Couboer om expe ‘asta’ eta magen Sinpcanns ued tien Simpler lo ¢ deserts sess “Cada munca decors sis octamer seu ambiente Eo pie pode dena igs opeclinae 7 ogoyanpma—eogpea eee etc rcs tega ese ogotel as pstificagbes,entio atingi a rocha dura ¢ minha pé cr er nt Soe aa cae’ aie ene ea or caoetien te futons Pcie Sass eae Epieeny esc eae or ws nin ia Ok cae ce cs ity Sag ws ta een “Esc i lo tt ma cea hentia date ae seth ction es eorae a a tt gon ores coc rca ee Sea seme Sree rte IE nt aie cow dor i ceo oso era ttcans stoi doe HOE ee ome cp — Maret vn nena ee eg acon ae epee les CaS ua See geen ae dgetearn es vena cepeata Neaplocc ns sepa noms cmabramenge ars Winchell tomener e Beopes race enema 2 pl pea eo et setae : Spy ou pa pe i ci on ee ee SS ses gee 3 3 7c a ee acts er av mem is ge eae ae a x moc sem a x= 1,957 enanece + drhons 2 eat, orton aud rtp Sa tree age eter ieee eee tans fce algerie ea face de uma pare do dsenvelvnen Casey hte iaet reacanme nant cherie een tere Shihan eae aerannee ee Hoag giao mia anmneceens Sac heniace nna weeds pee cee Shige apenas singh relearn ea Stihl Perham sve ai Seli tpl conn arnnmtaine sunt yeas maaan reer Sci Etumcnacryesd eset ing mpareeatamaecceeratea geese csc oe feria Genesee nomsemnane Epeceroue Goes Sec mre aaa BE cps tego ‘¢ segundo uma regra, mas sim anotagbes gramaticais, ee Beste aes St ore wan a pa cee. sp ene oa se tg en a cnt ay i et ee cl regs como que por um pase de niga ¢ adres ever de de Wee hphanma esas a ed wei eestor wo Segal eae ee earn eames 27. Imagine que alguém sga uma linha com regra da ‘panei: le egur um compasoeconduz uma de sas forse 26 orgs di Tinha-egrasenquanto, com a outs pons aga sl que setts "ogra E enquant segue a longo da regis, abre a sbertura de compacce spaentemente com grande precio, lhando sempre pas regen os 5 esa determinase Seu ao, Noe que o abservamen, nie vemos senor, regulariade neste arise fechar do compaco, Nio podemos aprender, ‘le sua mancra de seguir «na. Tales aqui dssEcemos rekon "O modelo parece suger seu modo de veguiz Mas lo €nenhuse tag Para que me possa parecer que a era tvesse produzido pre viamete tas suns Consens, estas ne deve se ets. 180 ‘encom es para in chamar ea corde az (Cais para Que So me see "eviderte : 729" Como pode cle saber que cor ecaher quando ouve"vermelho" — Maio simple ce deve oma a cor cos imagem Ihe vem a0 espn ocr pleas as como pose ser qua coro unage the en ao eplite? actaério nna um oute critéia? (4 contado um “eethera cor que he vn a0 epto 90 outa pal.) “Wrermelh’ signfceacor qctoe vem a expo 00 oui palavta -vermathe serum digo, Nenhua explcagao da sna dt 25, Imagine una abela que on pena em oss imaginato: algo como um dion, Por mel de um diaondro podemos ustiiar <'fadurio da palsva X para'a plavra Y. Mas devemos chamat ito tambon de justicagio, seta bela €consuitada apenas ra iagirasto? “Or, tts eno de ua usa subjetiva— Mas a justengo consist em que se aplen ua ietnca independent. "Mas pono {Siem sped para una recordagdopartndo de ours Niosel po ecm lose gute coetamente horrid paride do treme paras contol, oo image da pagina do vo de hiro Nao temosagul o meso ass?" Noo pois ene proces deve verdadcramente prover a fe ‘ordagio cia Seno precase compet seat da age mena olive de horiin como poderia es comprovara ead da prea {cordacio? (Como se algutm comprasse varios exemplars do ral do {in pan certfcarse de que ele aeeve a verdade) ‘Covsllar una abla na iagirago € Ho pouc o consular uma tabeasquaeoa represntago dorenuiad dewmexpeinentoiginad eo reultado de un experiment. 26. Poss ola 0 religo para saber que horas $30. Mas posso ‘amber, arn aha que horas So, oar para 0 mostrador do regio: turcom ern inalidae, desta os ponte at gues pongo he Pea ‘Srteta Assn. mage do regio pode servi de mal de uma manera ao ceria ar. (Or pr ego a iagigto) 267, Supontames que et qsisejstificar 0 dimensionamento de _uma pte se contrudaem minh iaginao, lazendoprmeiramente {estes de restencis com materia da ponte também ern mina . [So sla mturnmente a representa dagulo que se chama de sf ‘orto do dimereionamerto dna ponte Mas chamariamos ito tmibn ‘SSum justin da representago de um dimersonamenta? "26. Porque minha mio dita nSo pode dor dni & mo e querda?~ Minha mio deta pode dood equerda, Minha mio dra foe cecwver uma dono e& eaqurda Um teibo.— Mas a demais oncogenes pica lo seria a de uma doa, Sea mio exquerda pegars ding da dea cc lguém peguntart "Bem, c dat?" po. derseia perguniar 0 mesmo quando alguém dese as proprio uma eur ‘lego privada de uma plas quer dizer quando ce promunciow pare Si uma palava dg sun steno par una sensor vores de ge ext eters cis decom mento pra que algun io compreesa una pala: que ea lo Ihe diga nada que endo sib o que ier com ela Eentsios que faze com qu’ scret compreener salar, lige a ea ua sgn. mas no a crzta. E,Bnalmente, ition par fast comprender sre retamente a plavra, No segundo cao, poderseia flr de uns con preendo subjeiva. E de “rguagem priveda" poder-seia cama ons fue ringuém mais compreene, mas que eu pare compreene 27. lmaginemos agora um emprego do regsto do signe "Sem meu dio. Paso pala segue expen sempre que tent una de terminada sersagao, veo num manteneto que minha presto sangines sobe, Dese modo to condigGes de anunciara elevaeso de minis pres So sangiies sem o audio de um apaelho. Este ¢ um resullad Gel E aqui parece, no enant, ser completamente indiferente se eu Feonhest {orretmente a sensagSo on M80, Suponbanos eno que no tem menat importnca se eu me engaro segdamente cm sia enticaio, ble rosin does spon de ego en peat yarn (Gund ‘mesmo modo, um bolo que paca serve para gar a mdquiry mas era ‘peng adm Gu nda er como mechan) due motivo femos aq para chamar de a designasio de uma senso? Talvez« manera pela gual ete sgno & empegedo ese Joe delingugem.—-E por qu una’ dcterminada sergio onan seme 4 neal Ora oupomes ter eae sempre "5 27, “mogine un homem que no peste guardar de memdria 0 ‘ue sigitca w plava ‘dor ¢ que porto denigna om la sempre dle dizntemas emprega a plvrtem concordaca com costs iti com as condita ca drt — Que sempre, pols como todos ‘6s, Aqul gootarla de dizer toda que se pode mover sein que Pals thas se mova, no pertence& maquina 272.0 essercal em vivéncanprvadas no é que cada um possua seu exemplar, masque nenhm sai se ozo tem também lo ae algo Altern, Seria pots posivl a suposis — ainda que ndo verified = fe que uma parte da humanidade loa une senso do vermelio ¢ ‘uta parte uma outa sensagio. 23.0 que se pasa com a palava “vermelho" — devo dizer que esigna ago “ue est dante de todos ne qu cada un deve ter sn lesa para uma oun pata designar sua rie sercagio de ermal? Ou dite o sguinte: a palavra ‘wermelhor designa algo conhecto em om por nse para cada um, al dso algo jue apenas le cones? (Ge mchor rena ge spear cone) Nio nos aus en rada prs »compreensio da funsio de ~veomelho”dier que esta plavra“frese se liga de “desig: © Prvado; mas ela @a expresso peicoogicamente mais aproprads pare uma determirada vive 20 fost. como se eu a0 pronuncar a Falaves aaa derelance para inh propria sensu, como que ark ‘Ebcrme: eu joe o gue quero dizer com Bt "TS Ole pe azul do clue dga a voct mesmo: “Como 0 cfu é azul — Quando vot ofa espomtaneamente sem intenes flsdtcas “Tuo he vert mente que eta mpresso de or petenga apes a 2 il en eh ceaangime cm dig cena carci quando, ao pronanciar ae alaveas aponta pra algo, este 6 dior voxd mio tema envio do mastarem-vocemesme que Keser teen compo deomins ¢ eyquande medians sb ‘"Tnguagem pevad’- Voct também nio pensa que no deveraapontar {cereus nn apn coaster, a nro qu sin Pets lo gurmon dar mee), eno, plo mens alguna coise tem determinada quando olhaos pura uma core denomnamos a {imprest decor? Formalmente pls comosedestacisemos a impresio Aictor do bjt visto, como se esa fose uma pelicula, (isto devera le “ant nossa susp) "7. Mas coho posvel que spn teas a acrediar que, una vez, se jc daz Oe) com ua plata cor core de todos, — ‘uta 2 imprest ua” que eu retb agon? Como pode sue exit gu una feriagio? Eu nlo dno cx este caso, ares especie de ‘iyo. Se tent em mente (men) come gota de diz) uma impress decor gue pete ocusivamente a min absorvome na cor — as ot thenos do meso mado como quando ‘no poso frame de vel. Por ISS il poe trem utc rn cor iant Popa como oor vere me apace’, em eto! —Certamente; qu emprego voce imapina pra a fase? 3. magie algun de digs "Se! que altura tenho” e 20 dit, coloque a mao, come signo, sobre area do cable! "ba. Alguem pinta um quadro para mestar, por exempl, como fmagina una cena Ge taro. Enldo igor Este quadro tern uma dupla fungi comarca alguna cis slguen —~ da marcia como quadtos fou paves comurican algo — mat para o comuricans € ands uma “Sprtsentago (ou comuricagio®) de outa eopéie pra ele a imagem de ‘Sta repreenago como nao o pode ser para ninguem maisSua imprsso privade do quatro dite o uve ele se represenou;em um sentido em {fe ce no poe represents o quad para es outs —E com que dio i te uo domino oman de Pa ano que vod dz no depend de que oj por exemplo dor sem o emporimento de dor? — let depende de que apenas se possa dle de um or hamano viv, odo quelle aga semelhate oe comport dle mero semelhane), que oe tena senagier Ve Sj cgo; OOF Sa Sado, esteja consent ow incorsciete 282. "Mas,em contos de fade, um poe também ver eouvie Cero; ‘mas ele pode também falar.) oT Te “Mas um conto apenas invent 0 que no acre; no diz nenhum sbsando*~ Isto no & to simples. Einverdae ou absuedo ize que tan pote fala? Fazemen ua imagem clas das condiGes nas quai dra {fue um pote fala? (Memo tin poema-absurdo tuo € ut sbrrdo' no ‘hesmo sentido que o Blluciar de una cance) ‘Sim; dizemos de eres innimados que les tim dor: bincando com bones, por exempo: Mas este emprego do conceto de dor €secundao. Timaginemnos o caso em que se dissent apenas de sere nanimadn ic eles tém dor: © que nos compadectssemos epents de bonecas! (Quaalo ‘anes brincam de wenain sua brine xt ligada a conhectnent gue ttm de tem. Poder, por, have cas de tim pore que no Conhece trem, que tvessem aprndido a rinadelra com outa Cian, { quebrincasem sem saber ue com sto seni agama cosa. Poderarses Alizer que abrinadetra no tem para eas o mesmo sentoque pan ns) 23, De onde nos vem seer © pmzaneno de que sere, ebjeos, possam seni alguna cosa? ‘Minha edueagio me levu a isto, ra medida em que me chou a tengo para as unas sersages,¢ agora tranoponho esa dea part objets fora de mim? Reconhego que hi sigo (em mim) que poss camar edo sem ei em contadio com oo que otros zen da palaia? Para pediase plantas et, nfo tanepono minke ia. "Nilo podria imaginar que tvesse doves pavorosase que, enquanto toro, Todas as nossas reais so diferente, —Sealgué disses: sto ‘lo pode simplesmente reid no fato de que 0 vivo se move deste ¢ daguele modo, e 0 morto nic, ev Ihe eelareceria que aul se ala eum caso de passagem ‘da quantdade qualidade Te Rom caiman pel Ov aca ia — qi me premngieneares nheee =a Se tae oe cereme nets So an eee cach fe a ne anomeg ere io ee paste — Cone 2 oT Gale oe ee a ge oa ese ee a ee en te Secmae Se Sate cpap tn Coma se mate ost ee tte some ores See pan ds tam. — eee cae a fe a ge ek spore er oe rte En eee ee ea ak eras ee eee ec te er alin cere ate el eon pce dala re HS a ee eee a ee pes on ete orn Sepals omic cetera eonon inte See at ne ee am wee eT he eaten Seach hom carga ‘coe Be ie cas ae Se ae St ccna corti See eine wn ee oo Pt ae gies Sete see rfc Be a ee a omen pe Re tr er ee ae ae eae ar tec tee chan tate oe cere Sp pace van ean ip es sr ae Ne oe TUT ac Pee Stee pom orate ‘eens oa eeu bene Ue a cet eo ee tS ee gee ae =e Pmt rs cen om + wr — 8 dc? — A pn vali ore a ae 5S able Eee en ee Std de linguagem. 251.0 que chamamos de “decries insrumentos para empre- sos especas. ere ro desert den guia, mma soyto mem toy mas medidas que omecinco em dante de st Pensa una dexcrgo como ua figura vera dos fats tm go de enganaor pees ule apes em quadros as como os que elo pendurados em hos pared que parece simpleamente reprodunirwapattnia de nace, © 30a ‘etado, sts quadres sto come que ines) 202, No een sempre que voc Ie suas paras rs fates; vo? ot reproduz em palavas, segundo reas! Pos a verdade, vo! preceavt ‘tc re rm cP fo digo dem meso si o que signi a plea “at apr pr Sen a option nto dre bn tro de outns!E como psso general eso de modo to isporsive? (na alguem ine dl,» se espe, eaber apenas a per de eu Spices o que seam dores!—-Suponhanos que cada un vest una {au e que dento dea howveste alge que chunimos de “tesoure™ Nin gum pode ollar dento da axa do outa cada um dz que sabe © fe in by perma For ar ta. — Poin ur ada um tense em sa cis Sim, Poderismosinagiar que ‘mates se mifcateconnuamente. “Manse pas be Suro” tives um wo pos estan sont? Nest to, Ro sei oda ‘es deura con Auta oye denned to jogo de lnguagem nem mesmo como tale pls cana também eta ania NB, or mio desta coin na cit, pose bre, via sj 0 qu or, supeimio. {sp sigan: quando se coats gramitia da expres da sen- sts o met es daa eh ps rn 294 Svc di gure rn vio de de suai ae le dsr, vst ke, de guaquer do ua sponte sb ale {je ak tem dane dest E bt sgncs que ocd pone deere su 8 1 eid au cnt age, oo i i ein ng ale Tenaga ar eects ns os taramor de perguntar. E porque eta questio — que, de outro modo, parece io oustr ~ pe aqui cabo para fora? Die que o ecor¢ ‘nganado por sun meméra? — Eu inetno nem sei se dsl Sto Ess ‘ecordagSes so um fendmeno singular de mena eu ndo ei que concusies sobre o pasado do rartador se podera tar dels! "33 As plans com as quis expresso mina recondago fo minha reacio de letra. “bk Poder sein pense que as pessoas nunc ase una ngage ude, mass ua linguagem interior, imaging, paras mesma? "Se as pesos sempre falassem apenas inferiorment, pa ime sas, afi fram apenas contnuamente aqua que hoe fae de ser em ‘punda"~ &, pol, mito fl imaginar 0 seguinte:precsamos aperas fazer afi passagem do singular para o ger. (De modo semelante: "uma fer ifinta de drvores € apenas uma fila que no chega 20 fi") Noss erteio para o fto de que alguém fala consigo mesmo ¢ guile o que ele nos diz e sex comportamentorestant,e alamnos apenas ‘aque que sabe far, qu ele fal onsgo meno no sentido habia. E ‘no dizemos ito de in papagao nem mesmo de umn gramofone '3AS."O que muita veaes acontece,poderia acontecer sempre” — aque eapcie de frase seria ta? Uma semelhante eat: Se "Fa tm Sent, eno“) F 6" tom sentido. "Se pre aconicer que lguée am ogo faa um lance ead, poderia sex que todas an pron, en fos gan no Bassam ota cost sro |egadas eradas Somes, pos tents» eompreener mal alga de nos Crprenes a apesntar eroneamenleo uso de nosss paws ‘Malis vene, orden nos seguides. Que acantecrn, orc, se 1 ordens mine fonsem soguias? O conecto “orden tea pedigo sua finalidade 3. Mas no podertamosimaginar que Deus, de repent, dese ie tsligncn a um papapaio equ eat lsc eto consigo eno? — Mas gel o importante € que pars extn represenasto, pd ajuda & represen: {agio de divindade 547. "Massel por nim meso o que sigifica falar consigo mesmo Ese me fone roubudo 0 Grgio que me permite alata ainda assim poder falar comigo mesmo Se ac dst apenas por mim proprio, eno si apenas o que ex asim chamo eno © que outro assim chama a8 "Exes surdormados aprenceram apenas uma linguagem por ge tos, mas cada un dls fala congo mesmo inferiormnete, ue inguagem sorora”— Ora, vet nio compres? —~ Como ac se eu compre — (Qi poso fae com eta informa (ae é que € uma)? Toda a a com prerso reabe aqulum odor susp NS sese dev dizer que compreendo ‘4 que ro compreendo. Respoder “Ema fae da gua portugues; ‘erioment ext orden —- anes de queernos tabular coe Gye en mata one com outs fae, qu se oma cil diner que nS sabes realmenteo que ela 0 comunic: todo aquee que nose omou inensvel por flosfar nota que aq i algo que no ets certo” ‘9. Mas esta suposiso tem cm certena um bom seni” — Sig cstaspalavras esta imager tem, em drcuretincas hab, wm em ‘rego qu nos ¢ familar. Mas se considerarmas ui cas em que ete Enprego ¢ suprimido, eli fomaremer, como que pela primeira Ve, onsciénia da mider da palrae da inagem. "Si. "Mas quando suponho que alguem tem dors, suponho sn plesmente que ele tem o meamo que eu ve fequentemente” Iso no fovlevaadianteE como secu disse: -Voct sabe, é dar © que sgificn ‘305 horas agus ent vot sabe também o que sige 5 horss no 80 Sigrain que Hs meama hors que aqui quando agi slo'5 hore. "A ‘liao por meio da guia no fara net a. Porqu eu se que Se pnd cumar 5 horas agi de "0 maemo temp que 5 horas no tat nio si em qu cso se deve falar de igualdade de tempo aqui et ‘Do mesmo! mode, mio € nena chicago dizer» spo de «ue le tem doves ¢ etamene a supesio de que ele te 0 mesmo que ‘Poi ta parte da gramdtca me € bem dans dienes que tum foo tem ‘nema vivenda ques somes: le tem dores ¢ etn dors SI, Diriames sempre: “Seraago de dor & seneaio de dor! — quer dle ten, quer eu a tena; eno importa como ea sabe se ee a tem ou ‘no Com ato poderiadecararme de acodo. — Ese voce me perpunt: "Nroctentéo no sabe 0 que quero dizer quando digo que 0 fg30 tem ores? — pederia responder estas palavins pie Ievarme a todo 8p ‘le repreentagGes mar sn uidade no vai mais longe E pons tambon ‘epretenar-ae algo, ao ouvir as palavies “ram extamente 5 horas da tarde no sof” a saber, algo como um religio de pendula que indice tcatamente 5 horas.” Melhor ainda sera 0 exemplo do emprego de ‘cou abso" aplicadoe 4 esfera teres. Ag temos todos ma represeniagio bem precisa do que significa acimae “sbaiso”. Vjo gue ‘Stow em cia; a tetra ess aba de min! (Ni soria dese xemplo. Jana escola primis nos ensinam que €etupider dizer uma cova desta. Mas bom mais fl enter um problema do que resolvelo)E scenente ta felled nos mora que nese cso "ac" e"ababo” no so lizados «da mania habia. (Que, por explo falaos do artpedss como vendo ‘quelque vive abso” desta are do mando; mas devemos rons ‘sl como correo se ees aplcas ne mesma expresso) 392, Ocorre aqu que nosso pensat nos pega uma extrana pes CQueremes art lel do tecero elude dizemos: "Ou he pita ‘eplritoceta imagem, ou os um treo nfo existe — Este etanho ‘Stjumento ¢ também encontmdo em outros dominios da losin "No Alzervolvimento into de = aperece uma vez 0 grupo 7777, ou 1 ‘om terceio no existe." Iso & Deus 0 ve, ~ mas nds nfo sabemos. Maso que sigific isso? — Ussmos uma imagem, 2 imagem de una sé visvel, que slg alo v8 e 0 ouko ve. O principio do lerciro ‘clu diz aqui isto deve sparecer deste ou dapuc modo, Porta — oe pins — a tte i ea ms sage Ese ater ere me miei tga pes oaierechoer nes et Spec en i atts Saati ei oaeeebeneeer Sree ers Spears ake mie saesees saemprectnte ete So an on ce seh opines Dye ea memento Lh Senis See mamta soothe RSs Reema ecsgcie Sprott em tenderness Sag cps Tecan span Ses ae ts ta snes a nce hoe ee ncteest Satereds potent Space ns aces Eo Shee Sac gee chasse Seek ee cone ae Soca aan SR TESS we pam mrs ets nw pei or ae vague rege Tec get So SORIA gor came hee! ‘reac marae ee act piatigscarheg ensnagon ote Tateserapenae lizemos que possivelmente um clo fala cor to. rere orecnen a eter Se Shem EErergese eto ae rink Seiten pee de > init? No parece tnzer eo algo fora de mesma? "No, no o tago moro; apenas o peiguico, a sgnfacio, pode faze a oa Piso verdadeto «fale. Asta ines apenas aplicgio ue © ser vo fa dea te incr ¢um pase de gia que apenas ala pede realizar 455, Diemos: "Ter lgo em ment nae) no €nenhuma sagem sport a gl om sao 2 on proxies dagen x roe do que tos em mene Pres. "Quando oe te algo ex ment, tense asi mesmo em mente’ assim, movimenta-e as mesmo, Aremessa-e asi mesmo e nio se pode, forts, cbeerat também o sremesso. 457. Sim ter em mente € come aproximar-se de alguém 458. "A‘ordem ordena sua execu” Eno conf sua XE,30, mesmo antes que ela ocorra?— Mas sto fot uma fase gramaticl dz se una order afrma “aga to © agile, entio chamarse “fazer isto ¢ Slo" de execlar a onder “5. Dizmos: “A ordem ordena is” — e 0 fazemos; mas lamba: "A ordem orden iso: devo” Na tranoponos ora para una fase, ora pata una demorstaro, ora para 0 ata “40, A esifiagio de uma aco poder, como execugio de uma ‘orden ser asim enncinds: Voce dise aga una for amael- Eta ‘ul me dew um senimento de sasfagio por iso eu a rose? Ni se deveria responder neste cse:"NSo the pedi para me aze loc que The eusase tt Sertimento 0 ouvir nhs palavas’? “461 Em que medida aordem anecipa a execu? — Na medida «queela dena apo que psteriomentserdexectado? — Mas deveia Sigiticar "que seed posteriormente executad, ou tabla ro exec tad" into diz ida "Mas memo que meu des no detemine © que irk oso ee de- tering, por assim dizer, ta de um feo: quer ete eae © deo ou ‘lc Ni ros admires — por asim der de que algun conte © far; massin de que de modo eal pos profczar oso net). ‘Como se a mera profecia no importa se correla ou falsamente antecpasoe uma sombrs do futroenante ca sada sabe sobre uta nto pode saber menos que nada 462. Poss procurtdo, se ele noes a, mas no posso seguro, se endo est a ‘463. "Vooto procurou? Mas se voc8 nem podia saber se ele ext Id" Fate problema surge, porém,remonte na procura matemtica, Pode-se, por exemplo, color # questo: como foi possivel procirar até ela tre partigio do Angulo? “464. © que quero ensinar & passar de um absurdo no evidente para um evidente. '465."Uma expectativa 6 feita de tal modo que, o que quer que ccorra, Aleve concord com ela ou no’ ‘Seperguntamos:"Ofato ¢ pois, determinado ou no pela expectativa or um sim ou por um nio, — isto € esté determinado em que sentido ‘9 expetativa ser respondida por um acontecimento — nto importa qual Sei? —, devemos entio responder. “Sim; a no ser que a expresie da cexpectativa sea ineeterminada, e que contenha talver uma disungio de = segue A direlta © 20 signo <———" segue 2 exquerda; mas que no reage a0 signo "O— + " como ao signo * <— * ete Sim, no preci invert nent co, as apenas observa o caso efetivo de um homem que apreneu apenas alemae eso qua portant, 56 peso medi em lend. Pos consideroo aprendizad da lingua Alert como uma dopsiio do mecanto para ura determnada cope de inloena; eno os importa seo ore spree a lingua ou vez fej desde o nascent cotta dea rts ve reage A ases da irgua alema como o home comin, quando apreiewslemio) “Se. A gramatin ao da como + Hngager deve ser cortrida para reer on Hiralidade, para te tal otal eto sabe o homens Eis apenas descreve, mas de enim modo expla o wo doe To” odes lamar as ges da ama deere com ‘nose que dizer qu a falda da garda € apenas ada inguagem “Cc sgt dr" nose Kepungen ads res csegrimdic, ‘io podernexpimir exes ator — eno perguntase o que sigfcara fa pave “Fe. Quando digo que as ontenswage-me apa” e"rape mete tem sentido, mas que a combina eiteme apca” noo te to 10 Signin qu prominin ens sombnagbo de palais ho ena nein cf E ainda que se o eto de aero outro clare com eapanto€ tscancarar abou, nlo a chamo por lo de otdem pata me ella com ‘Spantoec mesmo que eu ques ober ete eft {99 Dser que ata combs de palvrs no ten nem se te implica enh do boda linguageme delimit eu domino {Guano pore erga um isto poet dlerenes ass, arco etc hug com ta cere, com in aco ou cm o ue Que que Shuto peter por inldade re permit que lguén ete ov stn, de amber faze pare de um ogo eo le deve ser teanposo pols PBeaores; on poe tbr ini onde terminn propane de ama sone comefa a popridade de ota et Se toga un line nem por Elo eet dio pores o tage. S50. Quando se dla que uma fase ndo tem sentido, nfo & que sex sentido, por ssi die, no tena sentido Mas qoe wna combo de Talavn ¢excada da ingangem,€ trad de cela. 50." fnaldade da linguage ¢expressarpeesmentos”— Assim, pois, bev deta fase €expreser persamentn, Gu persmenion xpress, por exemplars. hove’? S03, questo do sentido, Compare: ata fase fem senior “Qual? “staal de plavas€ uma frase” — “Qual?” 543, Quanto dow ua ode a alg me € onesie dare ign E nes dita ao apenas plas peso cheat 20 oe ‘=i por tus dls. Do mesmo modo se plguntre alguna colt algo, ‘ele me desse uma resposta (um sign, pos), ficarasatiselto — era isto (que eu experava— nio itl objetar na verdade, € uma mera resposta ‘508. Quando porém se diz: "Como posso saber o que ele tem em mente ein) se vej apenas seus signos,entio eu digo: “Como pode ele Saber o que tem em ment, se ele também tem apenas seus signos 505, Devo primeiramente compreender uma ordem, antes de agir segundo ela? — Certamente! Do comtario vot nio saberia 0 que fazer Sivas do ser ao fazer hé novamente um salto! — '506. A pessoa dstaida que, a0 receber a ordem “dicta, vir-se para. eaquerae enti, batendo a mo a testa diz ‘ah sim!—a direita™ Vira para a diva. O que Ihe velo ao esprito? Uma inerpretagio? ‘507 "No digo peas iso, tenho em mente (meine também alguma ‘oea com iso” — Quando refletimos sobre o que se passa conosco quando temas em monte (eno apenas dizemos)palavias, eno nos parece como sehouvesealguma coisa acoplada ds palavas, enquanto, em outros casos, Sn vce Como ean por amin dnc egresem ns 508, Digo uma frase: "O tempo ets bom, mas as palavras sto apenas signosarbtésios — coloquemos, pos, em lugar delas ests signos: "a b fd” Mas, quando os lei, lo posso, sem mais, vincu-os 20 sentido fcima, Nio estou acostamado a dizer “a” em lugar de "0", em lugar {de "tempo" et. Mas com isto no quero dizer (meine) que nfo esto acts- tumado a associat imediatamente "a" palavra “o", mas sim que mo ‘sto acostumado a sar "een lugar de "0" — portato, na signficagso de "0". (Nao domino esta linguagem) (Mio estou acostumadoa medir a temperatura em graus Fahrenheit Por iss, esta indicagto de temperatura no me "dis" nada) "509. Que acontceria se penpuniseemes a alguém "Em que media sess palavae slo uma descr dag que vood ve? —e ee respondesse "Que der (ncn) ito com essaspalavas. (Ele ola, por exemple, uma ‘alsgem) Porque esta report "Query dir ito.” no €vespestaalguma? ‘Como se significa (nn?) com palavrasaquilo que se vé diate de s? Tagine que eu dga “a bed” e com ito queka dior: 0 tempo esti ‘bom, Ao pronuncanmos ets signos, tive a vivénea que normalmente 6 tem aquele que a0 apts ano, wou "cam a sgnifcago de “o",“b" com a ‘Sgifcaso de "erp ete — Eno “a bed” sign que o tempo esd bom? ‘Qual octterio para airmar que tive esa vivencia? 510. Fag esta experincia: dpa "aqul est fio" eda significa de “agul estd quent’. Voet o consegue? — E que faz voc® enquant iso? id apenas uma manera de o fazer? "SL. Que significa enflo: "descobrir que uma astergio no tem sen ido"? — E que significa isto: "se quero dizer (nein) algo com ist, logo deve tor sonido"? — Se quero dizer algo com Isto? —Se quero dizer 0 (que com iso?! — irae a frase com sentido € aquela que se pode no ‘Spenas dizer, mas também pensar 512. cono a pudéasemos dizer. "A linguagem de palavas permite absurdas combinagées de palavras, mas a linguagem da represeniago ‘lo permite representagesabwuria”.— Assim, pos, a inguagem de desenhos nlo permite desenton aburdoe? Imagine que hat deers spun guts on ores devi ex mods Eto mats dese veviam Sedo e outos tho. Ee ou me sbrurdas ‘combinagées de palavras? Pee 513. Consider eta forma de ‘Meu zo tr ants sins quanto o resultado da slug da equasfo + 2e-3 =O" Oxo Fimero de meus amigos € en’ 2n-+2~0" Bota fase tom sentido? Nao we pode reconhec-lo imediatamente, Vernon esse exemplo como pode omer qu alg tena o spec de una fre que compeenemnos, ‘as que nio revela nenhum sentido. - io lng sobre os cones de‘compreender'e de ‘querer dizer.) 514. Um Slsoo dis que comprende a fase" tou au dia algo com peas sig mc geno sft sobre Conon cease fave €empregas. E quando digs rea ¢ veel, eso ‘oescuo” elo vot ve omulmene dante de seta vermebidio ro euro 5S. Dois quadros da ros no exc. Um 6 totalmente neo, 4 rsa inva No outa Yous etd pintada em odor ose etalon { rodeada de negro Um dele cores eo our falc? Nao falamoe de {una ros branes no escuro ede uma rosa vermelia no excro? Eno gr, por ssi dizer orto ex 100 gat Eyota Gus dest levemo serio devia ao sev antigo aga 2 como umes de abe: E como lo se supeime um saudi de esa com um outro, também no se suprine un "com um out E meso que fates com sas ws negagSe cheguem pratcamerse 8 mesma coal X" @"Y" ex Prem, contd, ids denies. "BY. A que se deveuo ao de que a ponanca dupa nega, eu 2 sve em mente fm) co nego rea eno coo saa? ‘Mio resposa alguna qe digs -devese aque" Em garde ai‘ {2 duplcngo tne cn mete um tego poe rnc ob cas Condi, como refogo Ex ugar de ocean uplcapo da ego {these em mens eis eupreat poao, or eemplo clear "Sim, mas mesmo ees paris pode desemperr dire pap pai quem diz que eles ever ser cncbids como pris” Negus Eris E woot expos eon novament por mco de plas, O ‘ore pars tgca deperce da arcs de on apoyo A ques 28 gue crouotncls tem Seto diner “Ea inka em menos 'e ue Sieur me dio ods de ze “Ble tina em mene"? S58 Que significa fat de qu, na eases roe vrata 0"E tem outro signed do que na frat: "duns vezes dois € quato? Se ‘espordemos que to significa que pode der diferentes eas deta dls paver devemos dae que temos au apenas wh playa, Ese leno apenas para a eas mates, enao estas pee © enprego ca pawn “em amon er contests. Porm &rogrn ase smart ques pakwr€ te dretes sic ret faseré cl ue pete bot palavra na segunda ate, plo sal dea kde o probe ma pine, 559. Gostarfamos de fal sobre a fungSo da pala ste frase {Como ses frase foeeusn mecarism no ula palin desetnpenha uma ‘eterminada fango. Mas em que consist sea Fungo? Come surge? Poi, ‘ada ext oclto, vemos toda a ase! AfungSo deve montrar-se no decorer Ao cael. (Corpo de signtcagio) ‘5 “A sigificasSo da palavra €0 que expla « explicaho da sig- rifcagio lst be vod quer ompreender ous da plavr significa" eno veriique 0 que se cama de “expicaio da significa S61, Nio é estat que eu diga que» palava € ¢ usada em duas signfieagées diferentes (como copula e como sna de igualdade), e, 10 etart, no gostrin de dier que sun sigifiasso € seu ws: saber, oo eépulae como sinal de igualdads? Dirsela que eta dus expels de uso no dio um slgifiasS; «qe a unio pessoal por meio da mesma palavra € im aso inescencial Se. Ms como poss decidir o que & um tage esencal da noagSo ‘20,que inessenial, casual? Encontae eno uma realidad por ders ‘4s rotagdoe segundo a qual eta orienta sua gramatea? Stipenkamos um caso semelhante um jogo: no jogo de damas dis tinguimos a dama colacend duas pss uma sobre a outa, Nip ditamos tlio que € inessencal para ogo que a dama consist de das peas? 50% Digatos que'ssigneacio de uma peya (de uma figura) & 0 su papel no ogo. Ora, no info de cada parida de xadez, 6 decide ‘or um sortio qual jogadorretberd as peyasbrencas. Para tanto, um ‘eles sogur, em cada ta das mfos mre 0 outo ecalhe 40 a0 sin mon. Coser eno tb sme papel re adres ofato de ser fem fl sorta? 75° “Sek Esto poe, mesmo eo, inclnado a dierenciar ene e908 sence inesencas. Disamos que ogo af tm apenas ogre, as tember graga (ia Ses Para que & mesma palvra? Em cela no faernos nenbum sso dese igualdade! —~ Porque at mesmas peas de ogo para ambas a2 Fnalidades? — Mas o que sien nest co “fazer Uo da igualdade” UUsarmos a mesma palava no 6 pois, um sso? 565. Parece que ago uso da mesma palava, da mesma pes, teria uma finldade ~ Quando a igunldadendo € causa inessencia. E que a fnaidade sj recorbece ape e poder saber como jog. — Fale de a oad ic oie? Stata dea i eto +g 5670 jogo deve cor deerminado por regas| Quando, poi, uma regia prescrve que se deve emprogar os Tis pora 0 sorte, soles da ‘pari, eno lt pertence esencalmente 2 ogo. Que poeriamos ob- tar contra sto? Que no se percbe a graga denn prescgo, Do mesmo {ode como nio perceberamos a graa de uma repa spundo a gual se dlevesse grr a poya tes veres anes de fazer um lance om en Seer Contdseinosexta Tegra param jogo de abulelo, nos admiaramos, © ieee ienteaan eee pedir que jogdssemoe sem relexdo?) Limind Ft t — enlo isto ndo pertence essencialmente a ele. eee i ee Cer enamine eA pn Sone ne wrt ern poe cores, crane a a Sobihmssio.caitnemanss ares Eerie negro pocg ee Te ns tregnta sorepatetuen So macmpynteesanenns ee Step spunea acon psiquica, como a fisica, na esfera fisica. oor i scare rt tte tg mos ree See een ae Spree etree achat gree mi: Sc _reen ante emma nt, rr ya de ly an es conpeener soe Sporn bret coger sais et rcs pao ee feecae ose cegemn— Un ntener cyt ma Fearn mcm — Um ae ee ‘cxemplo. E esta ¢a repost correla, foe a reset nema repre mentee rept fear rr Spay mete nar aan oad aks ie ps cpp enn nat Sine See emetic he Se mince unin poe dem ser a ‘expressio’ da crenga, da esperanga, da‘expetiativa ete: Mise dene ces api eae ae air meranga encase, Eames ene cient eal sete germ eon nt sire cre tangs coor eet u tm so Gasn hacen ptm ers tends me pasa pela bap, Ee ¢cetamente um cao de expecta “77 Dizemos, "ba expro por ee" quando arcitamos que ee vish nas 1 nos eupames com sit vinda Espero por a signin aqu “ear surprse sce no vese™ eno chamariamos to de deco i i lu) ie ds bp, apr or equ {so deve agar cu mos inagicar oe ‘pug qo nests acs uleae consyuenemente ves drei EE memo modo, ulate mais de um verbo para os caos em que falas dere, ter expan’ assim por dante. Os conceos dasa Tnguagem sera aves as adeqoados para uma compreero da Poi log do que os conceloe de ome inguagem. 578, Fengunese que sgn cer no teorema de Goldbeck? Em que caeiste ea renga Em in sentiment de seguranga quando 0 pro- Kinchmon guvanes ou pereatos? (sto mio nos interssa) E quai 0 1S carcerens dese tetinento? Nem set mesmo em que medida ese Sentimento ¢ stactado pelo prop teres, ‘Dev dizer qua cen ¢ una toralidade do persamento? De onde vem ena Oreste unc da reg ain co dvi Peguntari: Como a cng inferven fete orem? Vee quis scorns dos ergs ures os lev.“ e ev pra de thou prova deme trorema" Ben, e agora vepnoe aa em que cons Sun fomurl Eni sbereos o que ed coma cya no torema 379.0 ventimento de confianga: como ele se manifesta no comportamento? 300, Un proceso intro’ necesita rites exteriors BEI, Acefecttve cot rsdn situagao da gua la race, A expecta deta exploso poe, por exemplonascer de uma tuo ‘aqal de exer aa Se. Cuno algun, em verde dizer “Expero aexponoa qualquer momentos pasar Val logo coma suas palavres no descevem ‘enim sergio se ben ue Sates fom possam sera marietalo (a aa ceeagi. 0. "Mas voc fala como su verdaderamente nfo esperasse, no sivas eer pment, ceo ter esperana. Como se @ gue Scontece fore ho tress prouna ignfcaio™ O que signin: O que ‘Xontece agra tem signtnto” ou tem pronda signs? © que Trine versio pop Alguem poern dure segundo, sen Sanorprfurd ou proud eperanga, ao importando 0 que precede © © {qu sue ee spundo? — O'que sconce agora tem igeaglo — ‘Este to (Ungeung) © mao the da imports as plavas Yet ‘Sperana”refertorse am fenémeno da via humana. (Una boca so filete rt apenas mam rst humano) ooh “ecu ent no meu quarto tno expean de que virge me tad dnb, sem mins dese estado pee St ado, ese ser destacado dese contest: 0 que acntece nese minuto no [etn end ter esperana’ —~ Perse por sempo, ras palavae que ocd Pronania nese tempo No pertncem mais ena LnguagerE a Shiga do dino lamb fo exe num uo mee ‘Acoragio de um rei €2 imagem do explendor e da dgndade eu nat esse scontecment do seme cores €coloeds tobrescabea do fel vesdo com seu manta de covealo. Mas pum ‘to melo, oouro€0 meal mals barat, seu ro € ecomo vulgar. (eid do manto€ de fabrcaio Barna. A coro € 3 poedia dem shape dees Be 585 Quacoslguém dz: “Teno esperanga de que ele vr’ — isto ua reltosobre seu eta de sna oo ura mantel desu esprana? “Peso por exempo, dzeio a isn men, Endo fafa mim nent ‘eto Podzer um spt o predan er enhum Se digs lgoea "No pos hoje concertar mets pesameon ro trabalho, pono sen ‘ous vind’, eno lta ver chamado de uma deco do mex endo deine 586, "Ouvi diver que ele vif 0 espero 0 dia into Isto € um reato sare 0 modo como pate o dia Nama conver, chego a0 Teulado de que un determadoacontecimento€ de expen, ete ext, ‘oelusto com palavras “Dev, pols esperer nua inda agra Podemnos ‘Samar ito de prince peneameto, de print ao dea expecativa ai exdamagio Bu o espero com stuade” pode se chamar slo do ‘eperan, Mas posto vs mamas palsvne como o resulta de ‘Shs anircbervagi eels egnfiaram, tals ou menos “Eno, pots de doo que poston, expesoo, no ena, com saad’ Io doped 2 como oo hagou a ents lav? S07, Tem sentido perguntar: "De onde voct sabe que voc. — a roposa seria “Eo ecnbeg pia intone? Tm cro aon poderemos der lgo como ino, ira, no Tem endo perguvar "Amora raiment ou etou sper ei dino? Eo procaso da 0 espera de lebranga dete Proentages de stuages posi e de sentierton que tera SOB remotes decode gp amanhat (Pees camar ito de uma dencrgio de um estado de tro) "as rates flo me convencem. Sou Je opnito, agora como ac, de viajar amanha™ Agu Somes tentadon a chamarde sentiment nino. Osetimenin€0 ‘una crarigiex de uma deco italiervel (ash também al muos Ssententonabtudes dierent ecaracierstions) —Pergantaty me:"Pot ‘Kano tempo woot cs a™ Respond “Amant parte de vage ‘has fra terminam-~ Ma, a0 contri, no fim de una acto Aigo: Pots bem. endo pare aranha- Tome una deco 509. Dc, decors dino io, incinmo-onaapontar par ocraio, Exe node ala deve ser levedo ato pecker, Fe que dever ser leva menos a sido gue saver de ue as Catena de ala? ate: "A toe b's waa copes) 500. Podera ser que alguém aprendesse acompreenderasigniiacio dda expres “lr em mente (einen seriamente o qe se diz” por melo de tum gesto que apontasse para o coragio. Mas agora devest perguntar: ‘como se evidenca que ele aprendeu? 381. Devo dizer que quem tom uma into experimenta uma tere <éncia? Existiriam dterminadas Vivencas de teeénca? — Lembrese do Segunte caso: quardo, uma dscusio, queremos fazer urgentemente uma bservaglo, uma propasia, aconiece frequentemenie que abrimos a boc, 38- amos erelemor oar se dacidimos eno dear a proposa de do, solanos Dar A vivenia deste proceso éevidentemends a vivenia de uma tecénca para falar. Quem me observa conocer que eu quis dizer alguma coisa € ‘entio resol outa coisa, A saber, si situagio. — Numa outta, néo inter Prearia meu comportamento dese modo, por mls caracterstio que 5, ‘a preset situaio, da intengo de falar. Bexsealguma razdo par supor ext mesma vivenca no podria surgi puma stuacioineramente di ‘qual nada ter a ver com uma tendéncia? 582. "Mas se voce diz tenho aintengio de visi, € que voct tem ‘em mente (mins) fzé-lol Enovamente a sigrifcacto (Mein) espirtual ‘que dd vida & frase. Se voc repetea frase de alguézn, apenas, por exemplo, [Para zomber de seu modo de falar, entio vocé a promuncia sem es Significagio.” — Quando Blosofamos, pode, multas vezes, parecer asim. Mas realmente djerenzsstuagbes econversas€ como aquela frase ¢ entio pronuncladal — "Descubro sempre um subtom espintual, talvez nem sempre o mesmo.” —E nio havia nenhum subtom quando Yoed repetia a frase do outro? E como se parar 0 ‘subtony das demais ‘iveneias do ato de falar? "383. Uma causa principal das doengas losficas — deta unilateral: alimentamos nosto pensamento apenas com uma espécie de exemplos. "94. "Matas palavras pronuncladas significaivamentendo tim ape- ‘nas superficie, mas tambem uma dimensto de profundidade!"Ocorereal- mente algo diferente quando sio pronunciadassignifcativamente, do que ‘quando sto simplesmente pronunciadas.— Como eu o express, no i= Porta. Se digo que tém profundidade no primeiro caso, ou se acontece Ege no meu into a0 pronuncilas, ow xe tlm uma atmosfera, ito leva sempre & mesma casa, "Se todos estamos de acordo,nio ser isso verdade?” (Nio posso acetar o testemunho de out, porque nio é nenhum testemunto, Dime apenas o que ele est inclinado a dizer) '385.F natural para ns, pronancara fase neste context; ero ratural data ieoladamente: Devers dizer tum sentimento determindo que ‘scompanta 0 pronureiar de toda frase cu pronurcar nos € natural? 1396, O sentimento da familaridade’ edo ‘natura’ & mais fil en- ‘contrat umm sentimento da nio-famiiaridade e do nio-atural. Ou seni ‘mento. Pois nem tudo 0 que nos 6 desconhecdo nos da impress de ‘nlofamiiaridade. E aqui devese refer sobre o que chamames de"des- ‘onhecdo™ Um marco que vemos no eaminhw, reconhecemes come tal, mas falver o como aque que sempre steve I Um homem come tmen mas no como um conheado Ht sentiments de copes fe tlaridade sua maafestgso€ mites vers um afar ou panto ‘tho quarto” (que fae muitos ane e que apa Teen al, teadc) Da mesa forma, Mi sentimentoe de washes Rss lke 6 hj ou pesos, pera ou desconfa, Sige. me fesunts Mas nto corsigo sizer pou hee selenide evans cna siete que concen bem ¢ sue lo new parece estas os un Sentiment de familaridade,—Achanen, por ssn dizer que o ugar Ahteorment lomado plo sentiment de ttanhera dened ape ind, estar ocupad.O igor pars en ates nite la noo cuper eno uma otra expe, 57 Da mean forma go eno oe fala em ons dea expr asrmanimes enors sen oo pine ws epics em see Ps depos tarts pare ings dn mesa fom, pla qu fal Ils cmos rads cones do ln sn pares co restant et obscure € conto come ve eu coubesse psfelamente ‘que a imagem toda representa, Cotno se padesc lero cau. 36. Estes ‘pormenores’ no aio ielevanes no sentido em que o sto outa cicunstancas das quis me poss fgualment recordar, Mas ‘quele a quem comonio que ‘ea queria, por un incane dizer", no fea, com ito, sabendo dents pormenores, «também no precisa adv ‘hilo. Ee no precisa saber, for exemplo, que ce tina aero a boce ‘para alr le poe, entretanto istrar 0 proceseo dese odo & cia {apacidadepertence 8 compreesio de isha comunleaio) (7. “Se pefetamente 0 que eu queria dizer” E contudo no © tinha dito. Eno o adivinho a parti de um outro proceso que eworeu st oxaifow do qual me record também nio interpreta a siasho de entéo« seus antecedents ois no refit sobre ela © do 3g “8. Como sed que, apesar dso, eu eta incinado a ver risso uma interpetago quando digg "por um intante queria engant 1? Sus {es e pensaments nfo eram demasiado rudientares ‘Aten nio poe, pls ser muito exc? Sy 26a examina, are dete etrerdinaramerte xcs tas sers pore io lean aa hist dea evden? Se ive per in retain de lat tin matesar dane de algaém,necetara para tant de un tiered, "Aguele que diz por um instante.” dscreve realmente apenas un procena momentineo? Mas mesmo a histria toda no const’ aeviéncia em virude da «qual ea die “por um instant.” ‘8. Aintenso Meinung), podemos dizer, deenole se Mas mesmo af reside um en. (0. Ese pereamento ligne a pensamentos que tive ankiomente — Come o faz? Por meio dem stmt de ligacho? Mas, come poe © ‘etme liga etme os ? A pale “sentiment aga tr engaadors. Ma mts vers €peeivel dizer om catsn que ce ‘Pereamenio et acorado como ante, sem que sets en igs Ae mostra lao. to talver 6 conigamos mau ade, “Al Se eu tivesse dito a palavras “quero agore engané, no teria tido uma inengao mais Segura do que sem as dizer® —~ Mas se ‘oat vese dito aqua palavras, precisa tla tidoem mente geen) om toda seriedade? (Assim, a mas expicta expression infer nd tna evdénca sufcente da intense) ‘2 "Eu oodiel nese instante" ~o que aconteceuentio? No con- sista de pensimentos, sentiments e ages! Ese eu me representa esse instante faa uma feigiodetrminada, perearia em ceresaconlecinerics, respiraria de uma determinada forma, suscara cet sentiment, PO: dena imaginar uma conver, td uma cen, em que ee 6d eifl- smase. Epodera representa ea cena com senses ls, 2 apro- maria dagueles de um incident rel Para tanto me ajudard natal ‘ment, 0 fato de ter vivid realmente algo semethant. ‘4. Se me envergonho do incident, envergonho-me da toaidade das palavas, do tom venonoso et ‘4 "Naome envergonbo doque fina casio, mas sim ds intengio que tve”— Masa intengio no extava também presente raquo que fi? que justia a vergona? Todos os antcedentes do incident (I. "Por um instante, queria." Ito 6 tive um determinado sent sent, uma vivenei ftrore me recordo dis. E agora recordese ‘tamenta Eno vive interior do querer parece desaparceeno- ‘ament. Em ver din lembramo-nos de peneamentos, sentiment, no. Viento, e também de relagbes com stues anteriores como se tivéasemos modifica a regulagem de um microscpio, «0 que ago aparece no foco io se vn antes. (16 “Or, ito mosis apenas que voce regulow erroneamente seu microscopie. Voct devia oat uma determinada camada do preprado, ve agor um outa "Nato i algo creo. Mas supnta que membre (om uma de- terminada dnpongio das lenis) dea steno, como permit diz {ia é ogo a que chamo de “ner? Pode br gu tana detennnia ‘omichuo (por exemple) acompantse ca ima das infas ites (47.0 que a expresso natural de ua intengho? — Olhe um fploanseaponina frvament den paar; inal oan Se quer fog. (CLigagi com frases sobre senagbes) S18. "Nio me recordo mais de minhaspalavras, mas recordo-me exatamenie de minha intengo; queria acalmélo com minhas plavra {que me masta minha recordagio? O que me traz 8 alma? Gr, como se fio zee nada, alm de sgeri esas palavras!— efalver cues ‘linda, que descrevessem 3 steago main precisamente, — No me fe ‘condo mais de minhas palavat, mas sim Go seu eapisito) (689. "Enio aque que ni apendeu nenhuma Kinguagem no pode ter certasrecordagbes” Certamente,~-ndo pode fer ecordagies desejos ‘ou temores expresso por palavrasErecrdagSes eta inguagem so So simplesmente ae tepresenagiesgastay das terdadinsvivencas. © ‘etal is Spacich) mio € pols nenhuma vivenda? (0, Dizemos que cio teme que seu dono lhe v8 baer; mas no pul deta deo eo reste € sda obra, agua pore Slasimerts, ou deve ser sinpeamere aro como lao pra un ao TH para nd, ag um ervel peg: queer fazer ating st ~ Ascometha-ae «quando ve quer explar 6 conceto de carp fsce © ptr do gue € realmente std Devese anes omar cogs de li, unger coidancs, e apresrtagie ls deve ser carceroaies como {sO jogo de inguage primi qu ensinado 8 canga nao neces ‘enbuma Jasin as tentatvs de ustfcago precam de refca Concer agora como exemple, o pected tng. © tga Z™. Pode ser visto como: uum buraco triangular, como corpo, como desenho _eométrio; repousando na sua base, pendurado pelo sew vétice; como ‘montanha, cunha, set ou indiador, como um corpo tombado gue (por ‘exemplo) devesse apoiar-se no cateto mais curto, como a metade de tin peraelogramo, e outas coisas diferentes, “Voct pode ora pensar nist, ora nagulo, ora oll-o como iso, ora ‘como aquil € ent voes o veré ora como ito, ora come apo" — Como? [Nio existe, na verdade, nenhuma outa determinagio, Mas como ¢ possvel que se oeja uma cola conforme uma infrpre- ‘apie? — A pergunta presenta iso como um faloestranho; como se ul algo fose forgado a entrar numa forma na qual realmente nao cabe. Mas ‘qui no ocorrew nenhuma press ou lmposislo. ‘Quando parece que mo havera para tal forma nenhumn lugar entre coutras formas, vocé deve procurta nama outa dimensio. Se aqul no Ih fagar€ gue ele ests jastamente noma outra dimensio. ‘Neate senfido, ra iba ds mers resis nhs lgar para nimeros Impindrios) Eto signs o emprego do concsto de nimero inaginiio se aemlha menos a0 dos rime rea, do que a considerate don es © evidena. Devese descer para 0 emprego dail cones ent ele conta um hogar dierent, por asim dizer inapeads, ‘Como sera etaeuciacie "Post ver lgo como aul de que ele pode ser uma fig Isto signifi os aspectos, na mudanga de aspect, sfo agus que «gure peri, conformeo cso ter sempre em um quad, ‘Um sing pce realmente tron Pé nam qo nm oto ear perdurado, nun terse pode eprsentarsgo tomiada,—E de tal modo {quecso cape, nia digo Io mbm pe reprsetar lg tomb, ‘assim “0 copotombou e stem cacos, Assim regis 90 quad Podera dizer como deve ser realizado um qoadro pars pozir fal feito? Nio. Hs exis de pit, or exemple, que nda me com ‘iam direament mae sim.a outa pessoas. Creo que abit ceding esempertaim a “ people fe Put cma cfr nse quads? Devers so fato de que esta dexiho, pas mim, mals imedita «evident? Nao podera sto por diferente rae Porn er, porexem- lo, a deserifo tradicional ‘Mas qual a expreiio para o fto de que nio apenas compreendo 1 quadro deste modo (io ue ele deve representa), mas que também © ta asin? Uma tal expresio € "A eslera parece Outua,"vemola ftuar’ ou também, numa enoago especial," Buta” “Tal pois a expresso do omar por Mas no empregla como ta [io nos perguntamos, nest cas, quai s80 as cusas eo que am «aso especial produz es impresio. eta ua impresto especial? — “Veo algo diferent, quando vejo a cfers fata do que quando a veo simplsmentesstentala” — [so ignifin propriamente: eta expresso etd jusficads! (Poi, tomada etalmente € apenas ua repetgfo) mo ent, mia 0 6 tam ade una efra real «oft, Ht vrs do ‘ver ep’. O cater epi de ua 0- {a eo carder epacal dag ur vemos por mao de umn esteeospio) ‘E iat €reneno am outa inpreaio?| — Para responder me erguntaria se realmente existe algo diferente em mim. Mas como posso Ie convencer isa? —~ Der @ que veo de modo diferente ‘Certos desenon so vists sempre come figures no plane, otros, suites veres,ou mesmo sempre, espacalmente Dirseia, ent: impress Vsual dos eventos vistos expacal- sent espacial para oeaquema do cube por exemplo, um eubo. (ois 2 descrigo da impressSo€ a dewarigi de um cuba) E ¢ eno notivel que rosa impress para alguns desenhos sj algo plano e pra outros sgo espacial Pergutese’ “Onde itotes pare’? ‘Quando ve figura de um eval a galope se aperas gu steve em mente Gomi ext pce de vine? E ape ocaalo taut gun?~E mint ire vo as ninth que me comuricaaqule que dz "ve io agora como"? Quais 4s conseqéncas dessa comuniagho? O que posro faze com ca? ’As pesos asso frqienterents cores com vogats Poder set que, para mutes, uma Vogal quand € promunciada melas Yee, una {pts Sout, made sus cor, para gues por exempl, agora € 22a Pegs évermelo Podera ser que expresso "ej isto agora como.” aos pando nada mais que. "para min, ¢ agora vermelbo™ Wigeda ob, crags ips esa manga poder tambon nos ser inporante) is queme vera esptto que, em conversa sobre assutos etic, so usads as pelavan: "Voce dove vero dest noo ois € tsa fencio’ Se vou! 0 det mado voce verd onde eto ert "Voc! deve uv este compass como intedusio"“Vost deve ouvir eta tonalidade semi out deve far det moo pode ea at A figura deve eprsentar um degra convexoe ser empregada para a demonsta- Gio dealgur processor expla. Pas tanto, aja aria atavea fos centros geomrcas de ambas as superfces Se alguemn vise a figura espacalmente apenas por um instante, © tambem tra como um dsgraucOneavooracomo um degra convex, enti poderia serine dif Suir nossa demonstra Ee pra ele o aspect Panos ler om © espacial no sera to diferente do queso eu the mestese durante 3 dlemonsralo, bos ieee difsentes ‘O quesigifca quando digo, ohando pare um deenho da geometria decitva “Set que cosa lina aparece novamente aa, mas fe pose blr asim’? Signica sinplesmente que me fala 2 lade Com 2 perio no deverho, que eu a0 htendo die” muito bem? "Ora ‘sa famlardade €crtamente tum dos nosso entrion © gue se con ‘enee'da visto especial do devenho @ uina cea egpede do entender disc. Certs estos, por exemple, qu indicam as relasbes expocias max {aes suis do comportamento. "Vp qu, na gua ss sbavesa 0 ail Hs ating no pscogo si pe mica A figura € uma shea — Voces set — ocd ie Siplemete que ees dis pegs deve represents para de a seta? (Compare com a gua dos hegonos se inerpencoando, de Kahler) “sto no € ner ver” — Po no € um ver" — Amos devern poder se jsifcarconcetilmente eto € um ver! Em gue mele sso € um ver? "Olendeno cara etanheza primera Vit, mas certamente srs ‘encontzada uma explcagio folic para le” — ‘Neswo problema no € causa, mas conceal Se me ose mosteada apenas por um memero, a figura do animal traspasado ou a dos hexigons se iterpentrand, © se eu devesse des rev las em sepuid, Seria oa deseio ae tvesre de desenhla aria tua copa repleta de ero, mas mentrarin ama epi de animal tras pssade por uma seta, ou dols hexigonos se inferpenetando. lst lo omer ets errs "A primeira cosa que me slta soe olhos nesta figura & sio dois hexigonce ‘Oho agora e me perguto:"Veoos resent come hexégonoe” — «aio tempo foe deo de dx neve alot Shports Sue seu spect no maou enquao uso) ~ Ee gosta de mponder: ‘Nio peno neleso tempo todo como hexagons ‘Aiguém me diz: "Vos imedintamente como hexdgonos. Sim sso foi tle gue vi. Mas como compreendo iso? Pengo que se tei logo respondido a perguna"o que voe ve com eta descgso «que ee ao 1 ra tratado como uma dente ourasponivls igual & respon “urn ost’ sete Uvesse mastrado gr: ‘A melhor descigho que posso dar daquilo que me foi mostrdo por tum instante @ este: “A impressio era a de um animal que se empinava, “Velo entio ‘uma descrigto bem precisa. — Isso era ote, ou era im pensamenta? 'Nio tente analisar a vivendia em voce mesmo! Forbin que Vit gra indents oo ap diferente ediseae para mim mesmo: "AN Slo dots hexigonos” O aspeco feta, poi, midado E iso pova que o 2 defato como algo deteminatc? "uma vvénca visual aden?” A.questio€ em que media € uma, ‘Aqul € dif ver que se tata de determinagées concetuas, ‘Um coco impse-se (so vactnio deve exquacer) Quando chamara sso de um mero saber, e node ver? — Por cexemplo, quando alguém tata figura como planta dearquietura ef oo cpa heiograia. (Matzes se do comportaments: Por que $io imports? Ten conseqencis importantes) “Para mim ¢ um animal easpssado pela seta” Ea rato como tal cosa é minha tude para com a figura. Io ¢ ta sigma do at Se camaro de ust ver Poss, no enanto, dizer no mesmo sentido: “Para mim sto dois hexdgonos"? Nio no mesmo sentido, mas tu semelhanie Vt deve pensar ros pups que figuras com carer de pintura (em oponigo » plata de ra desempentam em nos Vd, E ‘ui to tnpera's unormadade ‘Comparar com iso: As vezes penduram-se provérbics na pared “Mas rio teoremas da meciice (Nossa rela para com ambos} spear! daqucle que veo desenho como feo ete animal vias coisas diferentes do que daquele que apenas sabe 0 que o des deve Tales tives sido melhor esta expresso: née cnsdramos a foto- ‘graf, 0 quadro ma nonaparede, como o proprio objeto (peson pager fc) que et represeiade nae. 'Nio precsara serio. Podemos facimenteimaginar pessoas que ‘no tivssem tal relagto para com essa figuras. Peon, por exemplo, {que feariam chocadas com ena fotogralius, porque um veto sem Co, {avez um ostoem excala redid Ines parcels desunano. ‘Se digo agora “orsderamos um rerato como peor” — quardo « por quanto tempo fazemos iso? Sempre que © vers (e 10.0 vemos, por exemple como algo diferente’? Poderia aml e com sso, determinaria o concit de‘considea =A questo é saber te sinda um outro conceit, aparentado com ese, ‘importante para né, a saber, conto de umn verassin’ que apenas corte quando me ocupo da figura como objet (ue € represen). "Podeta dizer’ una Ggura io vive sempre para mera a vo. Sua figura me son da pared” Eso precea lazer oampre i, jastamente quando meu olkar ral sobre da ‘Acabssa LP. Perguntsa como 6 posi! que olka, ee ons, the ‘mama dete? — "Veja omo ot nist, nds props eamos) Mas "ose dz, nem se fa, de uma sve, enquaio st observe ages E © que ¢ ese "we come ee cha» expresso dena sree? (io almep, com tos ens exemple, par o sas, nen una claseagio dos concioe es deve ‘leor em ‘omg de sara appl ns cc de ee datos css) "ap isto agora como ul.” segues pa com tenio ver ie como tum.” ou ainda Ro osso verso oto rh Mas nfo poo lena vet a figura convencional de um leo como led, tampouco un Feomo eet ier: (Mas sim por exemple, como una forca) [Nao se pergunte: °O que acontece em min?” — Pergunte:"O que si com relagdo a out. ‘Como se joga 0 jogo: “Poderia ser também isa"? (iso que a figura também poderia ser — © io € aquilo como ela pode ser visla — no & simplemente uma oatra Figura. Quem diz: nis ._ Cees querer dir (meinen) muta oes dierent) rian jogam ese ogo ls dizem, por exempl, que una cia ¢ agora uma cas ela dee ei, itramente consierada como tuna cs. Una invengo teks a rang ve a cia como cua? “bla eoqueceinetrmenteqoe€ ua cla para ela €defto una casa determinados inde dss) No setae covet die a fa que ela sw como cat -E quem pudesse jogar assim, e exclamasse numa situago determi- zada, com uma expresso peculiar: “Agora € uma cs” —dataexpresio| ‘evdago do spect ‘Se eu ouvbuealguém falar sbre a cabea LP, gore, de certo ‘modo, sobre a expres pecilar do roto da be, dia que ele ve Henn Eps da yore do pss ¢ port ebjeto xprenio da vor edo gst & pom, a mesma como so tivesse dado eHnalmente se fora ito ou equ. Mando tocar im ea repets vere tcl vez mtn andamento sais ert, Polen digo egret cent oa 36 aoe ¢ ua marca, “hegers uma dang Nese tm exprncese tbc reve ds "Matzssuts do comportamento’ — Quando minha compreensio do tema manifests por aso lo comn a expresso cert, ttn en tm exemplo dees matics ste Os speci do ting: € como se una epee (Ven) rls mt cotta com's impress vse i permanecsse pot Sigu tempo. rs se fete etn apo do spect convo { tonvoxo do deprau (por exempo). Tambem Gos aspecos da figura (vo mbt de “dpi eu) coma cruz tae oe de ago € SRE fogs ode tc TC re conte gees desc dos eect rade, em quigc te eet ie de lato asin, apontando pa « mea cin Sen con's) Ene abe tes pe fra spice qu oe nots cena fas le dele tetas Soe mye de ero abc specter) sistent combed pases cenit pee SEI pa anon tadcaa spe ue erage ‘Sn ea naar qe eum ae par de ana ne eae cede Clove comm on pater A ptr ps mapa agra dugap ree Rinspeed 2) Some‘ o aspen Le quem conic oma dag dot sina Une ede tog e'tsepen cs ops ‘sb ple seroma npn plea ua ete, pls nar sigur de una eds rages ls ¢ mes Bur do (Sgt poder eta pe es cb tad os eae “rit pcp eum _ osname pecs oi wea cur Taek let alter latte tte etal ge kau sea Wane horse rac Sones ee eed teeta eet Stas'Seade rece eS Sea any eset Seal emcee Oh tes tase a ote cs mo pel Hho o's pee pets ee roo Te ee ls ella el va pep ca San can eh Gaines Sage Peaeieseit eeet aapat ete eek et hs pond sept af cates ober reas fgua' (Sine sabe ee se G nce oe oven it tin saa (am fc por xem" ade econo gestae ants ene pe Selatan oft aignnoncae Nowmtet ae rar ea Squid gbatcic ip toos atten ee Tot SEihais ab anctay a core Maen ane Tine ope du upon peice ches Se peta cg nage! Se apat ed tas na aera Satin un oi yen Sena To ng appre vere we yoo ae — ogra iocme teas a Peart poten gne cae ‘tomar conhecimento dos conceitos de vétice, base et, a pelavras "veo Isto agora como vértce” ainda nio podem dizer nada. — Mas ro tenho {exo em mente como frase de experinci, ‘irae que sien condi de fazer certs empregoe da figura com familardade apenas aque que ve agora dst mods, e agora dese mal, ( substrato desta vivencia € 0 dominio de uma técnica, Mas como 4 estranho que a condiclo Iégica disso deva ser o fato de que alguém vivencie isto aquil! No enlanto, voce nlo diz que apenas ‘tem dor de dente’ quem ests em condigso de fazer ito e aquilo. — Dist result que ‘no podemos estar tratando aqui com o mesmo conceito de vivenca, Tra: tacse de outro, ainda que aparenado. ‘Aperas de alguem que pode, aprendeu, domina isto aqui, tem sentido dizer que ele vivencion 0 E se isto soa como loucura, vocé deve considerar que o onceto do ver esté modificado aqui. (Uma refleo semelhante¢freqentemente ne- ‘ssira, para expulsaro sentimento de vertigem ra matemstica) Falamos, manifestamo-nos,e somente depois adguitimas uma ima ‘gem da vida desas manifestagtes ‘Como podia ver, pois, que essa aitude ea timida, antes de saber ‘que € uma aude e nio a anatomia deste ser? “Mas isso nlo significa apenas que nfo poderia empregar este con- «ito, que no se refere apenas 20 visual, para descrigho do que € visto? = Nuo poderia, entretant, ter um conceto puramente visual da aitude ‘nid, do rosto temeroco? “Tal conceit devera ser comparado entSo com os conetitos de tom ‘maior e’tom menor que tém um valor emocional, mas que podem tam bm ser empregados unicamente para a descrigo de uma estrtara mn seal pereebida 1 epiteto “triste aplicade 20 roetofigurado em tragos, por exemplo, ‘aracterizaoagrupamento de tages numa forma oval Apicadoa pessoas, tem outa signcagio (Se bem que aparentads). (Mas isto ni significa ‘que a expresso facial triste sea semcthante a0 sentimento de tristeza!) Considere isto também: posso apenas ver vermelho ¢ verde, mas ‘io ouvir, — mas atristeza, assim como posso ver, posso OuvHa também. ‘Perse apenas na expresso ‘ouvi uma melodia lamentosa" E agora Ele out a lamentagso?" Ese eu respond: "Nao, nlo ouve;s6a sente” — 0 que se faz.com ‘sso? Nao se pode jemais indicar um 6rgio do sentido desta ‘sensagi. Muitos gostariam de responder: “Certamente a ous!” — Muitos, pporém: "Eu realmente ndo ou." Mas so estabelecdas dferengas conceituais, [Reagimos de modo diferente 3 impress3o visual do que aquele que ‘lo a reconhece como temerosa (no plow sentido da palavra).— Ora, no quero dizer que sentimos essa reapdo nos miésculos e aticulages,e que ito éasensacio’.— No, agul temos um conceito de sensapdomodiicado, Felt tn nr vn caylee grasses tae ta diel Tacit co se gn 0 sane Seat et ie TE ee ogee — a aoe cl SISA el a spel lg le glee — wn pe scorn) — pana tn mi et ete oe spel hg oh ass come Miao chines coment pt cent cs Sor hae Sacre etna ak Spas Reece re “Wises fete Sasa ponchos ee Egle sth Sa ta See or Sr ei J pemarce ape pl SRLEESE, pepe ih pmo no eee ceeicha ea rare eae CESSES arms wean Siti maerbecr— Kegnm ampli met Coremetrics oi tt inte tn STS Sic i aes ota tes deta Sete Secrest oe motel ie bebe SESE es eteeneeenteoern Speech realness woe EC lp ve et TAGES I Sm Mince Se en cat Sige ee se cs SILER Re eos Scene Ce a np enced pie ua en Se a ae SESS neers tee Pano Weateele “Sa Ines tes Sieg Sinan eli "Pamen ieee Set eae ieee eens SUE pu eran t iegsne Selo wees AE Cor ah eats SS thc ated rte veeagelre Dig Ses re a Soe or Seth mt erase Serpe eel aaa CANES masa Sees ‘Agu me conta: “Vi aor, mas pense em outa coisa eno tive {Se movimentonse passe aoittos que ambos se slternem species A. ‘Certs formas de movimento so fiologicamente imposes por isso nko posto ver, por exemplo 0 exquema do cubo como dois pss simone asin po ane Gu ao expo. — ‘sitios cit septs do ver Eo poe creosre vee prec, ‘nas nlo pode resolvéln.—- Masa fralidade desta observasi fl fet vero que acontece quando nos €ofereida uma explcagiofiiologca. O ‘oncio psicelgico pra intocado sobre esa expiag0. Ea natura de ‘ow problema tomas, com iso, mais lar, \Vejo realmente cada vex algo diferente, ou apenas interpret 0 que vejo de modo diferene? Esto inclindo afar como primifo. Mas por omens?” Mas pra poder pergunar so, devemos jsbero que sgiicr "lar motive e luo no aprendemos experentan ove € mot foe Clr 7 it lprev © comprimeni deta bse « pews prota un todo, encontrar, a fim de jlgar ma exata ou Seguramente. Porta rds voct 0 gu agi gn € independent do met do gr. ‘oe pede separ gue €emprinet plo meta da determina do comprimente,— Quem asim pen comets eo. — Sei ‘Suan dier"A ata do monte Branco dopendede cos osbines Einar o compriment cas ver mus xsamente’ querse compart ‘com 0 fato de aprosimar se mais tmais de tum ob. Mas em celos ‘Stor & dao, em outon, no 0 ue agian “aproximarse mat So comprise do objeto O guest detemina o compriment nso Se arene pelo fato de que se apende 0 que € comprinet, 0 ue € ‘aor has aine e aprede signs da plea “compe tnt’ plo fo dese reaprenleo qu aeterninasio to compres fori,» plava etodlogha tm ina dup signage, Po: demos chamar the tvestigagio fea de "ivertgnio todo ‘nar tamben ura investiga conc) ‘irsela bs vere gue certene# crea so tonalidades do pen- samen; e€ verde: ds tn ana expt no om da fala Mat 0 awe cls como entmentog a0 faatou prea! ‘No perpunte"O ue te pass e nis qoandotemos cetera.” sma: como se ata cereza de que ess ma gh dos Famer “Voet pode, na verdade, er absolut certeza sobre oetado de alma dos outros, mas é sempre subjetiva eno objetva” Estas dus plavias incicam uma deren ente jogos de pala. ‘Pde surgr uma dispta tobe 0 resultado corto de um cSeulo (por exemplo, de uma longa sige). Mas fl spt surge aramente © €4de curta duragio. E como se disséssemos: decidir ‘com certeza’. ‘Os matematics em geal no chegam a polemizarsobe orevutado de um edict (sto € unt ato importante) — Seria diferente, ee, por ‘empl delsetvese convencido de queum algarsino se modiiou

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