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_ Afinal o que há de bom?

Ricardo Pimentel de Sousa

Está estipulado no código genético Português, que se encontra de acordo com a norma NP EN
ISO 1010 de 01 de Abril, que: “Não é permitido para um nativo de Portugal dizer que algo está bem,
é Bom ou está correcto mais do que 2 vezes na Vida.” Sob a pena de cometer um delito passivo de
coima, terei que infringir esta norma, uma vez que a este espaço está reservada uma crítica
favorável sobre a nossa Academia.

Afinal o que é que há de Bom? Esta questão requer uma análise exaustiva, penosa e difícil,
pois o nosso “programa” (made in Portugal) define que encontremos sempre, e apenas, os defeitos e
as insuficiências que algo, ou alguém, possui.

O que é Bom, eu sei, mas não é conveniente expor a minha opinião sobre esse assunto
porque, apelando a um falso moralismo, este jornal não fala sobre essas coisas, e porque o objectivo
é centrar esta análise na Universidade. Assim sendo, aqui vai:

 Serão as instalações? Sim, os espaços parecem suficientes, e na sua maioria são


agradáveis, mas estarão totalmente equipados, e será que cumprem os requisitos de conforto para

Homeworkdetails.com garantirem o perfeito desenrolar das aulas, através da promoção da total atenção do aluno, e da
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concentração do docente. Pelos motivos evidenciados, chego à conclusão que a nota obtida não é
suficiente para passar, pelo que devem submeter-se à ORAL.
 Serão os docentes? Não os menciono por questões de bajulação, até porque não
seria ético fazê-lo principalmente quando estamos numa época de exames, mas a verdade é que o
grupo de docentes é competente e, na maioria das vezes, está disponível e é afável. No entanto,
como existem excepções a esta regra, e porque foi necessário ressalvar “na maioria das vezes”,
estou indeciso se coloco nesta pauta uma vogal, ou então se opto por uma nota constituída por dois
algarismos, e iniciada por um. (No entanto, para a eventualidade de algum docente ler este artigo,
lembre-se que, quando o meu nome surgir numa das suas pautas, opte SEMPRE pela segunda opção
que menciono).
 Será o Jardim, ou os Espaços existentes? Por muito boas que sejam as recordações
que estes nos possam trazer, convém referir que são um pedaço de pecado, e por isso não é
prudente revelar as virtudes das suas tentações, porque são impróprias para o consumo escolar,
devendo por isso estar ausentes desta realidade, não podendo serem evidenciadas as características
que estimulam a nossa Gula, sob o risco de esta se tornar viciosa. Por isso, o Clube dos Moralistas
revoga a lei que permite que se fale sobre os atributos destes Espaços, chumbando-os sem apelo e
sem direito a Recurso.

A Identidade de quem marca a diferença em: www.homewokdetails.com


Então o que é? O que será que há de bom nesta Universidade? Será que já alguém parou para
pensar? Afinal de contas, o que há de bom nesta Universidade somos NÓS… as pessoas. E porquê?
Porque somos nós que a constituímos, que a pagamos, que lhe damos Vida e que a tornamos Única
com a nossa Identidade que partilhamos com ela, tornando-a Especial!

Agora que as normas foram infringidas, que se faça Norma desta sociedade a possibilidade de
se falar do bem, até porque este espaço do jornal é para se manter e sempre me livrava da coima
referente a esta ousadia!

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