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ATIVIDADE 2- DIÁRIO DE BORDO – OILAS SIQUEIRA-

Quem sou eu professor no contexto atual


O professor da atualidade vive um grande dilema em relação à sua profissão.
Como enfatiza (Nóvoa), é difícil dizer-se professor hoje em dia, devido a grande
complexidade da sua função. Atualmente, o professor além de ter que saber lidar com os
saberes, com a tecnologia e as implicações pedagógicas que a cibercultura nos apresenta,
também se depara com a complexidade social “da escola para todos”, de uma sociedade
que ainda não sabe qual a verdadeira função da escola. Uma vez que as exigências e
cobranças à escola e ao professor são muitas, demasiadas e incoerentes com o contexto
social que atualmente se apresenta. “As Escolas valem o que vale a sociedade”. (Nóvoa) –
Daí a grande dificuldade em dizer-se professor, aceitar-se professor e continuar professor.
Ser professor hoje implica numa condição muito maior do que fora outrora. Significa ser
um especialista no que se refere ao próprio trabalho, um pesquisador e reflexivo da sua
prática, e um cidadão participativo da sociedade, organizado numa comunidade
profissional. Neste contexto, procuro manter-me atualizada, acompanhar os progressos
tecnológicos e suas aplicabilidades pedagógicas no processo de ensino e aprendizagem.
Observando as transformações da sociedade na qual também estou inserida, percebo-me
também aprendiz e tenho consciência de que a experiência do início de minha carreira
encontra-se ultrapassada na atualidade. Logo a necessidade de continuar estudando,
aprendendo, trocando experiências, interagindo, construindo e reconstruindo saberes.
Esta é a lógica do aprender a aprender que procuro passar aos meus alunos, que vivemos
num mundo e num momento onde é necessário ter autonomia para aprender, que a
escola não é mais transmissora de conhecimentos. Mas um ambiente de orientação e
direcionamento para a construção de saberes, numa realidade onde nada mais é estático
e que é possível transformar as informações em conhecimentos, que podem ser
construídos coletivamente. Para esta nova realidade que a suposta sociedade da
aprendizagem nos apresenta, faz-se necessário repensar a prática pedagógica, uma vez
que as novas tecnologias estão criando novas formas de distribuir socialmente o
conhecimento, logo a escola também precisa oferecer novas formas de alfabetização,
capazes de desenvolver as capacidades e competências cognitivas.

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