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oye aD We WH) 1 1 Vy. USINA DE AGUA VERMELHA CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. DIRETORIA DE CONSTRUCOES AGOSTO/ 74 ENG: BENTO CARLOS SGARBOZA ENG? FRANCISCO RODRIGUES ANDRIOLO CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP esta’ LABORATORIO DE CONCRETO ~ ILHA sonrerRa [2 {6° ee ie nw assunto CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA [ors me TC - 02 VERMELHA. Suge FB. kuweiote . bol 16 foe es aS \ Franei seo 2Pettinveg Andy, "0 Ciyy Ati 1 - INTRODUGAO CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP assunto: CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA VERMELHA. 1 - INTRODUGAO Neste trabalho elaborado pelo Laboratério de Concreto da CESP - Ilha Solteira apresentamos os dados obtidos nos es tudos de Concretos para a Obra de Agua Vermelha. Obras do porte de Agua Vermelha necessitam de estudos cuidadosos, afim de orientar as Projetistas quanto 4s capaci dades portantes dos materiais, bem como a fidelidade que cada valor possui, quando se extrapola para a estrutura acabada. Este estudo & entdo, fruto do conhecimento adquirido Por uma equipe, através dos estudos elaborados para a Cons- trugado de Jupia, Ilha Solteira, bem como do controle executa do sobre as obras da CESP. Praticamente séo analisadas todas as propriedades do conereto e de seus constituintes. Foram também efetuadas cor relagSes que permitirao uma visao global dos valores. LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA ——f ver. assunto’ CONCRETOS PARA A OBRA = USINA DE AGUA |[orss* TC - 02 VERMELHA. 2 - DADOS INFORMATIVOS oora AssuNTO LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA $5, ee Nee de CONCRETOS PARA A OBRA ~ USINA DE AcuA [ars m 70 = 02 | VERMELHA. 2 - DADOS INFORMATIVOS: A Usina hidrelétrica de Agua Vermelha, cuja construcdo a CESP esta iniciando, situa-se na divisa dos Estados de Sao Paulo e Minas Gerais, no baixo Rio Grande a 80 km da formagao do Rio Paran&, pelos rios Grande e Paranaiba. A obra se constituira de duasbarragens de terra, nas margens, com altura maxima de aproximadamente 62 m, e estrutu ras de concreto assentadas no leito do rio, logo a montante - da Cachoeira, denominada Cachoeira dos Indios. A poténcia final instalada sera de 1.380 MW, contando com 6 grupos geradores Francis de 230 MW. As estruturas de concreto somarao um volume de aproxi- madamente 1.400.000 m3 de concreto, assim distribuidos: Tomada d'agua . + 360.000 m3 Casa de Forga . + 170.000 m3 Vertedouro de Superficie + 500.000 m3 Barragem de Gravidade ......eseseeee+ 70,000 m3 Hail de Montagem .. seeeeeeceseeees 15.000 m3 Muro Direito .. + 65.000 m3 Muro Esquerdo . + 95.000 m3 Muro de Separagao Central + 70.000 m3 Muro de Separagao Esquerdo . 25.000 m3 Diversos ....+.+- teeeeeeeeeseees 30.000 m3 © projeto de viabilidade foi elaborado pela Coresp-Ca- nambra, fazendo parte do levantamento energético do Rio Grande. O projeto executivo esta a cargo do consércio PROMON - THEMAG e a construgao esta a cargo da C.C. Camargo Corréa. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP onre LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTETRAI assunto = CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGuafors TC — 02 VERMELHA. 3 - INSTALACOES PARA A PRODUCKO DE CONCRETO pent LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA assuNtOCONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA ves we TC — 02 VERMELHA. 3 - INSTALAGOES PARA A PRODUCKO DE CONCRETO Para a produgdo de concreto durante a construgao da Usi na de Agua Vermelha projetou-se o "Canteiro" cuja disposigao é vista no Desenho LO-G. 0 projeto desse "Canteiro" fundamentou- se nos dados fornecidos pelo Relatério AV-02 - "Planejamento - Executivo do Canteiro AGUA VERMELHA"/ junho 1.972, elaborado - em Ilha Solteira. Procurou-se, nesse Planejamento, fazer um aproveitamen~ to dos equipamentos disponiveis do Canteiro de Ilha Solteira. Através do Desenho LO-G observa-se que as instalagdes - para a produg¢o de concreto constam basicamente de: - Sistema de beneficiamento do agregado natural - Sistema de beneficiamento do agregado britado - Sistema de refrigeragao - Centrais de concreto Faremos a seguir uma descrigao dos varios sistemas, sem entrarmos em miniicias, pois tal assunto esta bastante pormeno xizado no Relatério AV-02. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. ——~ CESP toms LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA ves. ese —_ver Ta sssunto. CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA ves x? TC ~ O02 4 VERMELHA. 3.1 - SISTEMA DE _BENEFICIAMENTO DO AGREGADO NATURAL orientativamente, para um melhor entendimento, poderemos seguir a descrigao do sistema através do Fluxograma do Desenho F - LAV. Como abordaremos mais 4 frente, a jazida de cascalho lo caliza-se na confluéncia dos rios Aporé e Paranaiba (Foz do ~ Aporé), pertencendo ao remanso do lago da Usina de Ilha Soltei ra. 3.1.1 - EXTRACKO: A explorag3o da jazida sera feita por dragagem através — de dragas com capacidade de aproximadamente 400 m3/h. Esse - equipamento trabalhou na extragao de cascalho para a Obra de Ilha Solteira. & um equipamento que permite um posicionamento relativamente rapido, podendo-se entéo obedecer as orientagdes de locagéo, nas quadras, dependendo dos dados granulométricos de prospecgao. 3.1.2 - TRANSPORTE: Para o transporte desse material, serdo usados comboios de duas barcagas, cada uma com capacidade de aproximadamente 800 t, movidas por empurradores. 3.1.3 - DESCARGA: A descarga do material serA feita através de um conjunto de dois pérticos Pohlig-Heckel dotados de CLAM-SHELL (cagambas com capacidade de 5 toneladas). Apds a descarga o material bruto sera estocado préximo - ao porto. Através de uma correia transportadora de aproximada~ mente 5,5 km, o material sera levado e estocado préximo ao la- vador de Cascalho. A existéncia desses dois estoques é justifi cada pela vantagem de nao se vincular, temporariamente, o sis- tema de descarga e o lavador. Permitindo-se entGo, a manuten - gao do sistema. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA “SsUNTCONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA vesiwe TC — 02 VERMELHA. 3.1.4 - BENEFICIAMENTO: Para o beneficiamento dos cascalhos projetou-se uma estru tura onde basicamente encontram-se: - Dois conjuntos peneiradores - Dois conjuntos desidratadores - Conjunto de classificadores de areia © material bruto, ao entrar no lavador sofrer4 uma primei xa separagdo, e lavagem, em um conjunto peneirador, dotado de peneiras de #4 1 1/2" e ## 3/16". © material retido na malha de ## 1 1/2", € 0 Cascalho 3 ( max = 76 mm), que sequira para seu estoque. A fragio retida na malha ## 3/16" sera levada através de um parafuso desidratador (que possui a fungio de desintegrar - possiveis torrdes de argila e/ou materiais friaveis) parao se gundo conjunto de peneiras, com malhas de ## 3/4" e ## 3/16",ha vendo entZo a separagao dos Cascalhos 2 (g max = 38 mm) el (g max = 19 mm) retidos respectivamente nas malhas de #4 3/4" e ## 3/16". © material passante da ## 3/16" (areia) entrara em tanques classificadores, juntamente com um jato d'agua adicional. Os tanques classificadores tem a fungao de corrigir a gra nulometria dq areia, mantendo-a constante. Os tanques sdo dota- dos de varios bocais automaticos de descarga, sendo que cada bo cal corresponde uma gama de deposigao material (o funcionamen- to do tanque baseia-se na diferenga de velocidades de deposigao dos graos - Lei de Stokes). Desta forma aceita-se ou rejeita-se © material de cada bocal, dependendo da granulometria desejada. © material muito fino e o pulverulento serdo eliminados por transbordamento no tanque. Através de canaletas metalicas a areia beneficiada ira para um segundo conjunto de parafusos desidratadores e poste - riormente para os estoques. Foram projetados dois estoques de areia- - um para concreto, e - um para filtros da barragem de terra. Dependendo dos consumos poder-se-a balancear ambos estoques. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP LABORATORIO DE_CONCRETO-ILH CONCRETOS PARA A OBRA ~ USINA DE AGUA VERMELHA. ves. we TC - 02 A partir dos estoques individuais, os cascalhos serdo le vados por correias transportadoras ao Sistema de Refrigeracio. A areia a ser utilizada em concreto nao ser& refrigera- da, sendo ent&o levada diretamente a correia das Centrais de Concreto. 9 assuNTO;CONCRETOS PARA A OBRA ~ USINA DE AGUA ves? 38 mm, hA necessidade de um correlacionamento entre os pardmetros dos ensaios sobre o concreto integral e sobre o concreto peneirado (na peneira de malha #4 1 1/2"). Os valores de Médulo de Elasticidade e Coeficiente de Poisson foram obtidos somente sobre espécimes de concreto Integral. Os valores obtidos encontram-se no Desenho D-AV-17. 7.1.2.5 - Dosagem AV - 18 S&o concretos com agregados britados de # max = 152 mm, de carater massivo. Além do agente Retardador de Pega e Plastificante, introduzimos aditivo Incorporador de Ar. Foram executados ensaios sobre misturas de concretos com dois fatores A/Ceq - 0,60 e 0,85. Tendo-se em vista 0 carater prioritario para langamento de concretos massa nas primeiras estruturas a serem concretadas na Usina. Os dados, obtidos pelos ensaios, sdo apresentados no Desenho D-AV-18, onde se observa a distingao de valores entre concretos integral e peneirado. 0 Médulo de Elasticidade foi obtido somente sobre o concreto integral. Tendo-se em vistao carater de massa desse con- creto, efetuamos a determinagao da curva de Elevagao Adiabati- ca da mistura com A/Ceq = 0,85. Desta maneira no Desenho AD-AV- 18 apresentamos a curva de Elevagao Adiabatica e os respecti- Assunro: LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA CONCRETOS PARA A OBRA ~ USINA DE AGUA VERMELHA. vos valores de caracterizagao bem como aqueles obtidos no en saio. Observa-se pela curva que houve uma estabilizagao na evolugdo de temperatura por volta de 12 dias apds o langamento e inicio do ensaio. Afim de possibilitar 4 Projetista equacionar sobre as tensdes de origem térmica, foram, além dos estudos de Eleva Gao Adiabatica, feitos ensaios para a determinagdo da Tensao - de Tragao do concreto e da capacidade de Deformagao na Tra¢do, através de vigas submetidas a flexao. No item 8.4 faremos um comentario mais amplo sobre o ensaio de flexdo em vigas. Nos Desenhos V-AV-18-3, V-AV-18-7, V-AV-18-28 e V- AV-18-90, so apresentados os valores obtidos nos ensaios de flex&o e no Desenho TT-AV-18-85 fazemos um relacionamento das Tensdes de Tracao por flexao em vigas de concreto integral e as Tensées de Tragado por compressao diametral (no concreto ##) para 0 concreto com A/Ceq = 0,85. Este correlacionamento permitira fazer-se o controle da Tensdo de Tragdo apenas pela compressao diametral nos espé- cimes de concreto peneirado. 7.2 - CONCRETO PARA A FASE FINAL 7.2.1 - GENERALIDADES: Com os concretos para a fase final, apds 0 acerto do “trago base", procurou-se caracterizar as misturas em varias - relagées agua/cimento (equivalente), obtendo-se dessa forma, ~ uma curva de variagdo e podendo-se ter uma analise mais ampla das propriedades. Faremos a seguir uma descrigao suscinta dessas dosa- gens. 7.2.2 = DOSAGENS: 7.2.2.1 - Dosagem AV - 1 f um concreto com diametro maximo do agregado natural oor sssunt0 CONCRETOS PARA A OBRA ~ USINA DE AGUA LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTETRA VERMELHA. (cascalho) # max = 19 mm, de carater estrutural. Os valores obtidos nos ensaios para esta dosagem en- contram-se no Desenho D-AV-1. Como comentamos no item 7.1.2.5 sobre a dosagem AV-18, fizemos para esta mistura ensaios de flexo em vigas, nas idadesde 3, 7, 28 e 90 dias cujos valores s8o reportados nos Desenhos V-AV-1-3, V-AV-1-7, V-AV-1-28, v- AV-1-90 respectivamente. No Desenho TT-AV-1-50 fazemos uma cor relagdo das Tensdes de Tragdo por flexdo em vigas e as Tensdes de Tra¢&o por compressao diametral, 7.2.2.2 - Dosagem AV - 2: £ um concreto com max = 19 mm, diferindo da dosa- gem AV-1 pela nao inclusao de incorporador de ar. Possui um ca rater estrutural e poder ser utilizado em pegas estruturais - e/ou locais onde se requeira um rapido descimbramento. Devido a estes objetivos, a porcentagem de adic&o de pozolana passou a ser 20% (em volume s6lido) e nao 30% como na AV-1l. Os valores obtidos s&0 fornecidos no Desenho D-AV-2. Observamos que os valores de Médulo de Elasticidade aos 90 - dias ndo apresentaram grandes variagdes quando se alteram fator A/Ceq. Isto prende-se ao carater estrutural dado 4 mis tura, que a torna potencialmente resistente logo 4s pequenas idades. Observamos ainda que as Tensdes de Tragao por Com Pressao para as varias idades com A/Ceq = 0,30, apresentam - uma evolugao um tanto irregular, dentro porém das variagées ~ esperadas, fato este justificado pelo coment4rio acima. 7.2.2.3 - Dosagem AV - 3: £ um concreto com f max = 38 mm, composto apenas - por seixos rolados. Os valores obtidos através dos ensaios realizados - sobre esse concreto encontram-se no Desenho D-AV-3, Fizemos também para a Dosagem AV-3, ensaios para de terminagao das Tensdes de Trag&o por flex&o e Capacidade de Deformagdo para concretos com A/Ceq = 0,40 e 0,60, nas idades ara CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP LABORATORIO DE CONCRETO ~ ILHA SOLTEIRA CONCRETOS PARA A OBRA_~ USINA DE AGUA VERMELHA. de 3, 7, 28, 90 dias. Os valores dos concretos com A/Ceq = 0,40 encontran se nos Desenhos V-AV-3-3, V-AV-3-7, V-AV-3-28 e V-AV-3-90, bem como no TT-AV-3-40, onde se observa a correlagdo das Tensdes de Trag&o por flexdo e por compressao. Nos Desenhos V-AV-3-3/1, V-AV-3-7/1, V-AV-3-28/1, - V-AV-3-90/1 e TT-AV-3-60, sao apresentados os valores de fle- xo sobre concretos com A/Ceq = 0,60. 7.2.2.4 ~ Dosagem AV - £ um concreto semelhante ao da dosagem AV-2 somente que para um max = 38 mm, composto apenas por seixos rolados. Possui carater estrutural, sem incorporagéo de ar e 20% de pozolana em volume sélido. Os valores obtidos pelos ensaios realizados sobre - as misturas encontram-se no Desenho D-AV-4. 7.2.2.5 - Dosagem AV- 5: £ um concreto com § max = 38 mm de caracteristicas semelhantes aos concretos da Dosagem AV-3. 0 agre gado graiido @ composto por seixos rolados e britas de basalto, isto para permitir,durante a utilizagGo, um balanceamento de estoques dos agregados. Os valores obtidos para tais concretos sao forneci dos no Desenho D-AV-5. 7.2.2.6 - Dosagem AV - £& um concreto com agregados de # max = 76 mm compos to apenas por seixos rolados. Possui um carater massivo. 0s valores obtidos s’o fornecidos no Desenho D-AV-6. Pode-se no tar que os valores de ruptura s4o apresentados em termos de conereto peneirado e integral, ou seja,espécimes cil{ndricos 25 x 50 cm para concreto integral e espécimes cilfndricos 15 x 30 cm para concreto peneirado na #4 1 1/2", a partir do con creto integral. sssunto CONCRETOS PARA A OBRA ~ USINA DE AGUA [orswe tC = 02 LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA. VERMELHA. Em se tratando de concretos de massas,certas medidas © precaugGes referentes a propriedades térmicas deven ser toma das. Desta forma, no Desenho AD-AV-6-1 sao fornecidas as cur- vas de Elevagéo Adiabatica para concretos com A/Ceq = 9,40, - 0,55 e 0,85, bem como alguns dados auxiliares para permitir- se correlagées. 7.2.2.7 - Dosagem AV - 7: £ um concreto com agregado graiido de g max = 76 mm , composto ainda, somente por seixos rolados, diferindo da dosa gem AV-6 pelo aumento de teor de Pozolana de 30% para 408 em volume s6lidoepossibilitando, algumas vezes, diminuir ‘um Pouco mais o consumo de cimento. Os valores obtidos séo reportados no Desenho D-AV-7. 7.2.2.8 - Dosagem AV ~ 8: £ um concreto,também, com agregado gratido de g max = 76 mm, possuindo carater de massa.A diferenca desta dosagem,pa va a AV-6 reside na composiglo do graiido, que definida a par tir de cascalhos e britas de basalto. Constitui-se dessa forma em mais uma op¢ao para balanceamento de estoques de agregados. Na construgao da Usina de Ilha Solteira, esse tipo de mistura foi bastante utilizado. Os valores obtidos pelos ensaios rotineiros sobre es- se concreto encontram-se no Desenho D-AV-8. No Desenho AD-AV-8 apresentamos as curvas de Elevagao Adiabatica para os concretos com A/Ceq = 0,55 e 0,85. So também fornecidos os valores obtidos atravée dos ensaios de flexao em vigas, para determinag&o da tensdo de tra ¢ao,nas varias idades e em trés fatores A/Ceq a saber: Desenho - V-AV-8-3 - A/Ceq = 0,50 - 3 dias V-AV-8-7 ~ A/Ceq = 0,50 - 7 dias V-AV-8-28- A/Ceq = 0,50 -28 dias V-AV-8-90- A/Ceq = 0,50 -90 dias TT-AV-8-50 - Correlacdo das Tensdes de Tragdo por - flexao e por compress&o. Assunro: CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA [ces we VERMELHA. Desenho - V-AV-8-3/1 até V-AV-8-90/1 correspondente a A/Ceq = 0,60 nas varias idades, bem como a correlagdo através do TT - AV-8-60. 7.2.2.9 - Dosagem AV - 9: Afim de permitir um balanceamento dos estoques de - agregados, elaboramos a dosagem AV-9 que possui uma composi - g&o de agregado graiido a partir de cascalhos e britas para um didmetro maximo 9 max = 76 mm, £ também de carater massi- vo. Os valores sao fornecidos no Desenho D-AV-9. 7.2.2.10 -Dosagem AV- 10: £ um concreto com agregado graiido composto por sei- xos rolados e britas de basalto, com g max = 152 mm. Possui - carater massivo e se constitui em uma das opgdes quanto ao remanejamento dos estoques de agregados gratdos. Os valores obtidos para esse concreto s&o forneci- dos no Desenho D-AV-10. Nota-se = ald também a correlagaéo - existente entre o concreto integral (espécimes 45 x 90 cm) e a fragao peneirada na malha de 1 1/2", fornecendo espécimes de 15 x 30 cm. 7.2.2.11 -Dosagem AV - 11: £ um concreto massivo de agregado graiido com g max= 152 mm, e composigao diferente de AV-10, com os objetivos ja amplamente comentados. Os valores obtidos sao fornecidos no - Desenho D-AV-11. 7.2.2.12 -Dosagem AV ~ 12: £ um concreto massivo com agregados graiidos compos- tos de maneira diversa a da AV-10 e AV-11, também com # max = 152 mm. Na construgao da Usina de Ilha Solteira esse tipo de mistura foi bastante utilizado. Sobre esse tipo de concreto efetuamos sssunro LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP oes. ese. VER Fo 368 ves we TC — O2 CONCRETOS PARA A OBRA ~- USINA DE AGUA VERMELHA. ensaios para determinac&o das curvas de Elevagao Adiabatica,pa ra A/Ceq 0,55 e 0,85, bem como os ensaios para determinagao da capacidade portante 4 tragao, através de vigas submetidas a flexdo. Os valores sao fornecidos nos seguintes Desenhos: D-AV-12 - valores gerais AD-AV~-12 - Elevagdes Adiabaticas V-AV-12-3 a V-AV-12-90 e TT-AV-12-85 referentes aos concretos com A/Ceq = 0,85 e V-AV-12-3/1 a V-AV-12-90/1 e TT- AV-12-60 referentes aos concretos com A/Ceq = 0,60. 7,2.2.13 ~Dosagem AV - 13: A composig&o granulométrica dos concretos desta dosa gem assemelha-se a da dosagem AV-12. A modificagao introduzida nesta mistura refere-se ao teor de pozolana que passou de 30% para 40%,em volume sdlido, do aglomerante. Os valores obtidos sao fornecidos no Desenho D-AV-13. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — eos. LABORATORIO DE CONCRETO ~ ILNA SOLTEIRA |= Saale sssunto’| CONCRETOS PARA A OBRA ~- USINA DE AGUA foram TC - 02 VERMELHA. 8 - CORRELACOES ona assunto. CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA [aw CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA Pe en TC = 02 VERMELHA. 8.1 - TRABALHABILIDADE Trabalhabilidade de um concreto pode ser definida como sendo a facilidade com a qual o concreto pode ser misturado, manuseado, transportado e langado, com a menor perda de homo geneidade. A trabalhabilidade depende do proporcionamento e das - caracteristicas fisicas dos componentes. A consisténcia do concreto é um elemento importante da trabalhabilidade, que indica o grau de coesividade do conere to. Normalmente "concretos iimidos" s&o mais trabalhaveis que “concretos secos", porém concretos de mesma consisténcia po derdo variar bastante quanto 4 trabalhabilidade. Varios fatores podem alterar consideravelmente a traba lhabilidade das misturas. Dentre os fatores comumente contro, laveis podemos citar: - Quantidade de agua Quantidade e qualidade do cimento ' Temperatura Quantidade e qualidade dos agregados. - Aditivos Tendo-se em vista o carater de massa dos concretos de Agua Vermelha a sua trabalhabilidade foi fixada, basicamente, em dois valores: 5 a 6 cm para os concretos com agregado até g max = 38 mm e 4a 4,5 cm para os concretos com f max = 2 76 mm. Para a obtengao dessa trabalhabilidade, com as mistu- ras citadas anteriormente, observamos que 0 conteiido de Agua/ m3, na condi¢io saturada superficie seca dos materiais, obe deceu a uma lei de variagdo cujas curvas s4o mostradas no De senho C-AGUA. Note-se que as curvas mostram-se abertas 4 me dida que aumentamos o § max do agregado. Isto ocorre porque a medida que aumentamos o § max do agregado graiido, a sua - composi¢ao foi diversificada, tendo-se em vista as varias - combinagGes de cascalhos e britas, e que resultou na varia¢ao de alguns litros d'agua por metro ciibico. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP LABORATORIO DE CONCRETO ~ ILHA SOLTETRA OES. VER, CONCRETOS PARA A OBRA_- USINA DE Acua_[s.n7_ TC - 02 VERMELHA. Observa-se também que esse consumo de Agua ( e de aglo- merante) & decorrente do consumo de argamassa que, por sua vez, & fung&o do {indice de vazios da mescla de agregados. Nota- se que para # max menores, o consumo de argamassa é maior re dundando em maior teor de Agua. Com referéncia 4 qualidade do aglomerante, podemos di- zer que dentre os fatores atuantes, no que diz respeito 4 tra balhabilidade, & a Finura do cimento e da pozolana, que pre- pondera. Podemos observar pelo Desenho C-AGUA que os concretos para Agua Vermelha, apresentaram uma sensivel redug3o em com paragdo aos concretos estudados, de mesma trabalhabilidade,pa ra a obra de Ilha Solteira, pois na época daqueles estudos,os aglomerantes possuiam finura diferente da que obtivemos duran te a construg&o da Usina de Ilha Solteira bem como nos estudos dos concretos para Agua Vermelha. A trabalhabilidade &, ainda, bastante alterada pela va- riagdo da temperatura de produg&o do concreto. Levando-se em consideragao tal fenémeno, os estudos de dosagens para os con, cretos da fase final, foram preparados A temperatura de 169C. Como, durante a execugdo,muitos concretos serao produzidos 4 temperatura de aproximadamente 6?C, fizemos determinagdes pa ra aquilatarmos as variagdes do consumo de Agua, mantendo-se. as respectivas trabalhabilidades, para as diversas tempe- raturas. Concluimos desta maneira que, na faixa de temperaturas - entre 69C e 269C, o consumo d'Agua varia de aproximadamente - 0,3%/2C tomando-se como referéncia o consumo 4 169C ou seja: AUMENTO NA. 269C ‘TEMPERATURA AUMENTO NO CON +0,3%/9C SUMO DE AGUA 69C REDUGAO NA 16ec ‘TEMPERATURA 0,3%/C REDUGAO NO CON | AGUA SUMO DE AGUA A trabalhabllidade @ também alterada pelas caracteristi cas dos agregados (mitidos e graiidos). Esse fato 6 nitidamente observado na figura do Desenho C-AGUA, podendo-se notar também a economicidade quando se uti CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP com’ LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA soLvErra | 740 we assunto: o PCr eayi VERMELHA. lizam seixos rolados. Pode-se também observar, através dos valores das dosagens AV-1 até AV-4, a variac&o do consumo d'4gua quando se utiliza ~ da incorporagao de ar (por meio dos Incorporadores) e se mantém a trabalhabilidade. 8.2 - DENSIDADES A densidade é também uma das propriedades importantes do concreto, principalmente levando-se em conta sua aplicabilida~ de em barragens do tipo gravidade como ser Agua Vermelha. Também, como outras propriedades do concreto endurecido, a densidade & afetada pela qualidade dos agregados e pela com posigdo granulométrica. Para a composigao dos agregados, tendo-se em vista obter se a maxima densidade (ou o menor indice de vazios), 0 Labora~ tério de Concreto de Ilha Solteira, baseia-se em curvas de gra duagao preconizadas pela “Corps of Engineers" (vide Desenho D- AG) e que foram obtidas a partir da expressio fornecida pelos éstudos de TALBOT - RICHART, posteriormente BOLOMEY, e que ci- tamos abaixo: Va - V0,1875 P= Vamax’ V0,1875 x 100 onde a = abertura da malha dmax = diametro miximo do agregado P = porcentagem acumulada passando No Desenho DENS-CONC podemos observar a variagao da den- sidade do concreto para com o tamanho maximo do agregado. Podemos notar também que os coneretos produzidos com bri tas de basalto sao mais densos. Note-se que a densidade aumenta , a medida que se dimi - nui o consumo de Agua e de argamassa, isto é, aumenta , de ma neira geral, com a evolug&o do # max. Podemos também observar que a incorporagao de ar reduz a | i | CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP oaRa LABORATORIO DE CONCRETO - Tia sourerRa [=| SS Assunro: = ven ec aL, CONCRETOS PARA A OBRA ~- USINA DE AGUA [crs w tC - 02 VERMELHA. densidade do concreto. Isto 6 observado através dos valores - das misturas das dosagens AV-1 até AV-4, 8.3 - RESISTENCIA A_COMPRESSKO Normalmente, a primeira propriedade a ser verificada e analisada 6 a Resisténcia & Compressao Axial. Embora ela no traduza certos detalhes da estrutura, é potencialmente a pro- priedade que indica a qualidade da construgao. A resisténcia do concreto é determinada primeiramente - pela quantidade e qualidade da pasta de cimento e pela quali- dade e quantidade dos agregados miudos e graidos. Lembramos que a resisténcia, como em outras propriedades pode ser afetada por: - Tipo e £inura do cimento - Tipo e quantidade da pozolana - Textura, forma,constituigao mineralégica e granulome- tria dos agregados - Utilizagio de aditivos - Cura e adensamento © tipo e finura do cimento podem influenciar na resis - téncia, tanto através do consumo de Agua, conforme j4 comenta mos, como também pelas préprias caracter{fsticas fisico-quimi- co-mecanicas docimento. Isto também & valido para a pozolana. Para expressarmos melhor a potencialidade dos concretos estudados para Agua Vermelha, apresentamos no Desenho EFI-DOS a "EFICIENCIA DAS DOSAGENS" dos concretos que poderdo ser uti lizados. Por "EFICIBNCIA DE DOSAGEM" entende-se o quociente da Resisténcia (kg/cm2) pelo Consumo de Aglomerantes (Cimento + Pozolana = kg/m3). Exemplificando: DOSAGEM ~ AV - 10 - A/Ceq = 0,55. # max = 152 mm. ( Ver Desenho D-AV-10). Consumo = Cimento + Pozolana 132,5 kg/m3 RESISTENCIAS = 7 dias = 157 kg/om2 28 dias = 271 kg/em2 90 dias = 302 kg/em2 CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP *ssN¥0" CONCRETOS PARA A OBRA_- USINA DE AGua [ees TC = 02 VERMELHA. BFIcIfNcras = n7 = —497_ = 1,19 *aZom2 132,5 kg/m3 nag= 222 _ = 2,05 Ka/om2 132,5 kg/m3 noo= 222. = 2,98 Kafom2 132,5 kg/m3 ou seja,é a resisténcia fornecida através do consumo - adotado para cada mistura. Desta forma no Desenho EFI-DOS, sao apresentadas as fai, xas de variagdes para cada § max. Sao apresentados a titulo - de comparagao os Rendimentos (Eficiéncias) médios obtidos na construcgdo de Ilha Solteira. Através desses Rendimentos podemos observar que os con- cretos com 40% de Pozolana, em Volume Sélido, apresentam-se - com eficiéncia menor emidades baixas e que a partir de 28 dias tendem a igualar-se aos -concretos com 30% de Pozolana, Esta observagdo justifica a variagao da quantidade da Pozolana. Comparando-se as dosagens dos concretos para a Fase Ini cial, com as dos concretos na Fase Final, podemos observar - que as primeiras apresentam rendimentos sensivelmente inferio res As dos concretos com cascalhos. A incorporagaéo de ar também produz alteragSes consider& veis na resisténcia. Isto é observado pelas misturas AV-1 até AV-4, Entretanto é conveniente lembrar que concreto de alta resisténcia inicial praticamente nao @ utilizado em grandes - volumes, e que emavangadas idades os Rendimentos mostram = a economicidade do consumo devido & incorporagao de ar. Através dos valores obtidos no Controle do Concreto de Ilha Solteira pudemos calcular a média da evolugao porcentual de resisténcia, tomando-se 28 dias como basico,a saber: CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA I, [sssunro, CONCRETOS PARA A OBRA ~ USINA DE AGUA forsn TC - 02 VERMELHA. BMAX = mm IDADE - DIAS 3 7 28 90 180 19 51,58 74,08 1008 = - 38 47,38 66 ,8% 1008 115,38 120,08 76 39,68 57,98 1008 116,18 124,88 152 - 55,4% 1008 120,6% 125,38 Tais valores permitem ‘comparag6es orientativas dos con cretos aqui estudados. Quando se utiliza concreto massa as dimensdes dos agre- gados impedem a utilizagao dos moldes convencionais (15 x 30 om) para o controle de resisténcia. HA ent&o necessidade de se fazer um correlacionamento entre o concreto Integral e aque le usado para moldagem dos espécimes 15 x 30 cm, que @a fra gao peneirada na malha de 1 1/2". Normalmente sao usados os seguintes moldes cilindricos: BMAX INTEGRAL PENSIRADO 19 e 38 mm 15 x 30 cm a 76 mm 25 x 50 cm 15 x 30 cm 152 mm 45 x 90 cm 15 x 30 cm Pelas dosagens estudadas pudemos determinar o "Fator de ; Forma" =a, que & definido pelo quociente das resisténcias do «integral e do peneiradd, respectivamente. ¢ "0 valor médio obtido para q, foi (76 mm) = 1,27 q(152mm) = 1,17 Nao resta divida que estes valores sSo orientativos e serdo verificados durante o controle que serd efetuado sobre os concretos de Agua Vermelha. Comparativamente fornecemos os valores médios obtidos de "q" durante o controle em Ilha Solteira: a( 76 mm) = 1,22 q(152 mm) = 1,20, que estado bem prdximos aos deste estu- do. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP oes ese Q DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA |- copra [ese VER, 4d assure: CONCRETOS PARA A OBRA ~ USINA DE AGUA [osm TC > 0 VERMELHA. 8.4 - RESISTENCIA A_TRACKO Mais adiante comentaremos sobre as diversas propriedades térmicas, cujo conhecimento é imprescindivel a projetos do por te do de Agua Vermelha. Para a adogdo de valores efetivos de TensGes e Capacida- des de Deformacio é interessante conhecer a capacidade portan- te do concreto quando submetido a esforgos de tragao (entre os quais os esforgos térmicos). Desta forma programamos uma série de ensaios de flexao - em vigas, com intuito de se determinar a Tensdo de Tra¢gao - por flexio e a capacidade de deformag&o na tragio. Os valores obtidos sao mostrados nos desenhos de sigla - V-AV e TT-AV, Lembramos, outrossim, que 3 vigas distintas do concreto da Dosagem AV-08, foram desprezadas, devido a irregu- laridades observadas nos ensaios. Uma das anormalidades obser~ vadas 6 mostrada na fotografia F-EV-1 através da qual notamos que a superficie de ruptura da viga n? 15005 foi enfraquecida ocasionalmente por uma concentragdo de britas. A fotografia F-EV-2 nos mostra um instante do ensaio, - vendo-se que a solicitagao foi aplicada de baixo para cima - com intuito de minimizar os esforgos devido ao peso préprio. Pelos valores obtidos pudemos observar que as Tensdes - de Tragao por flexdo, diminuem com o aumento do g max do agre gado e com o aumento do fator A/Ceq. Podemos também verificar, em média, a seguinte evolugio, porcentual, da Tensao de Tra¢gdo por flexao. B max Idade - Dias mm 3 7 28 90 19 588 868 100% 1308 38 518 718 1008 1258 | 76 488 72% Looe 110s 1s2 478 698 1008 aide As deformagdes a trag&o, também obedeceram as variacdes acima comentadas. Através dos Desenhos de sigla TT-AV, sao fornecidas cam Ht ¥-EV-1 - Seco enfraquecida, de uma viga, devido & concentra- go de britas. | LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA ssunTo: CONCRETOS PARA A OBRA_- USINA DE AGUA fosm TO= U2 | VERMELHA im F-Ev-2 - Instante do ensaio, mostrando o sistema de carrega- mento ascendente, para minimizar as deformagées devi dasao peso préprio. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP i {oars CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA “AT LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA | sas wo + oes? TC - 02 VERMELHA. as relages entre Tensées de Tragdo por flexio e por compressio Diametral, pois para controle de rotina, o Ensaio de Compressao Diametral tem carater bem mais expedito. A média da relagao fo: IDADE - DIAS TENSSO TRACKO POR FLEXAO. = 3 7 28 90 TENSAO TRAGAO POR COMPRESSAO 1,7 1,3 1,1 1 Pode-se observar que a partir de 28 dias a relagao tende para um valor constante, préximo 4 unidade. 8.5 - MODULO DE ELASTICIDADE © MGdulo de Elasticidade definido pela equagao. TENSAO BE = " & a medida de rigidez ou da Resisténcia 4 de DEFORMAGAO, formagao do material, no nosso caso, o concreto. © concreto nao 6 verdadeiramente um material elastico e o grafico tens&o - deformagao para incrementos cont{nuos de carga tem geralmente a forma de uma linha suavemente curva. Entretando, para fins praticos, @ considerado constante, dentro do campo - das tensdes normalmente adotadas. Os mesmos fatores que causam variagées na resisténcia tam bém provocam variagdes no Médulo de Elasticidade nZo havendo,po rém, uma direta proporcionalidade entre as duas propriedades, - mas apenas, um mesmo sentido de variagdo. Desta forma concretos ricos (baixo fator agua/cimento), com baixos contefidos de ar e altas idades de controle, resultam em um aumento na Resisténcia e no Médulo de Elasticidade. © Médulo de Elasticidade do concreto, de certa maneira de pende do Médulo de Elasticidade do agregado. Nota-se que a evolugao do Médulo de Elasticidade é maior (ou mais répida) do que a Resisténcia. Isto ocorre porque quan- do 'o Médulo de Elasticidade do agregado é muito alto,(como no caso do quartzito por exemplo) & a grande elasticidade da pasta que orienta a rigidez & baixas idades, mas a medida que a pasta ganha rigidez, 0 Médulo de Blasticidade da mistura, gradativa- mente tende a se aproximar ao do agregado, que ocupa maior volu me porcentual. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP cers; LABORATORIO DE CONCRETO - ILMA SOLTE os ag _ Sa aSeannnaeee —— ven tc assure CONCRETOS PARA A OBRA ~ USINA DE AGUA [wag apo VERMELHA, Pelos valores apresentados podemos observar que, tomando- se por base os valores de 28 dias, podemos ter a seguinte faixa de evolugdo porcentual do Médulo de Elasticidade: @ MAX IDADE - DIAS mn 7 28 90 19 e 38 mm 70 a 90% 1008 105 a 115% 76 e 152 mm 65 a 85% 1008 105 a 1208 Observa-se ent&o que a evolugSo do Médulo de Elasticida- de & razoavelmente mais rApida que a Resisténcia, principalmen te quando os concretos possuem carater estrutural, comoé 0 caso das misturas AV-2 e AV-4, Salientamos que os ensaios para determinagao do Médulo - | de Elasticidade foram executados sobre espécimes de concreto - integral, ou seja: max 19 e 38 mm - espécimes 15 x 36 cm Bmax 76 mm ~ espécimes 25 x 50 cm B max 152 mm - espécimes 45 x 90 cm Para controle de qualidade, durante a execugao, poderdo ser moldados espécimes de “concreto peneirado" a partir dos concretos com agregados de § max 276 mm. Os valores obtidos | durante o controle de Ilha Solteira, mostraram que o concreto peneirado, a idade de 3 dias, apresenta-se com valor correspon dente a = 80% do Médulo de Elasticidade do Integral,sendo que essa relagdo tende a unidade, &s idadessuperiores 4 28 dias. 8.6 - COEFICI ITE _DE POISSON: A relag&o entre a deformagao lateral e a deformag3o lon- | gitudinal, dentro dos limites elasticos para cargas axiais, & denominada de Coeficiente de Poisson. © Coeficiente de Poisson e o Médulo de Elasticidade deter minam o comportamento elastico dos materiais isotrépicos.Esses dois pardmetros s&o de grande valia para a analise dos projetos estruturais. Os valores obtidos neste estudo mostram a seguinte varia- gio: CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP geek: LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA [°° a5 rrr eae ee 49 | ASSNTOCONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA [ors w TC = 02 VERMELHA. g max COEFICIENTE DE POISSON (MEDIO) CONCRETOS FASE CONCRETOS FASE INICIAL FINAL 19 e 38 mm 0,26 0,18 S76 mm 0,25 0,15 Esses valores enquadram-se dentro das faixas médias obti das no controle de Ilha Solteira: B max COEFICIENTE DE POISSON MININO MEDIO MAXIMO 19 e 38 mn 0,13 0,19 0,25 276 mn 0,13 0,16 0,22 Observamos, pelos valores, que os concretos produzidos atra vés de agregados basAlticos somente (fase inicial) apresentam- Se com Coeficientes de Poisson superiores aos concretos com.sei xos e britas. Nota-se também que hA uma ligeira tendéncia de di. minuir-se 0 Coeficiente de Poisson 4 medida que se aumentao § max do Agregado. Os dois fendmenos observados sao explicados pe la variag&o do conteiido de argamassa, maior nos "concretos finos"| (menores f max dos agregados) e nos concretos compostos com - britas do que em outros concretos. 8.7 - PERMEABILIDADE: Permeabilidade @ a propriedade do concreto que permite a passagem de um fluido através de seu interior. © concreto endurecido poderia ser completamente estanque se fosse composto de materiais sdlidos. Entretanto & praticamen te impossivel produzir-se um concreto, cujos vazios entre os agregados sejam preenchidos por um ligante sélido. Para obter- se misturas trabalhaveis requer-se mais Agua do que aquela ne- cessaria somente para a hidratagdo do cimento. Essa abundancia de agua produz vazios que poderao ficar interligados formando Passagens cont{inuas que permitirao um fluxo de liquido. A permeabilidade do concreto & também uma propriedade - que varia com o fator A/C e como J max do agregado. A medida - que a relacdo a/c aumenta, eleva-se a permeabilidade. Como por assunro: CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA soLrerra [*————_|*** Sven 50 CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA [ocow aczoD VERMELHA, exemplo podemos verificar os valores dos concretos da AV-12 , no Desenho D-AV-12. A variagao da permeabilidade para o # max pode ser observada através das Dosagens AV-1, AV-5, AV-6 AV-12. Para este estudo, a permeabilidade dos concretos foi - determinada por dois métodos distintos: - Bureau of Reclamation - £ um método direto, pelo qual se mede o escoamento da Agua através do corpo de prova padronizado.Umcorrespondente - Coeficiente de Permeabilidade (K) @ calculado baseando-se na Lei de Darcy, Nao & um ensaio rapido, pois as leituras de va 240, através do espécime prolongam-se por um periodo nao me- nor que 500 horas. Desta forma, esse tipo de ensaio nao @ interessante para atuar como controle. Para permitir um con - trole mais rapido é usado o método preconizado pela: ~ Swedish Standard Specification - £ um ensaio comparativo e expedito. A ideia basica é@ que um corpo de prova prism&tico quando submetido a uma pres~ sao d'agua direcional por tempo relativamente curto apresen- ta certa profundidade de penetragao. Essa profundidade é medida apés a quebra do espécime. Através dos ensaios comparativos efetuados pelos dois - métodos pode-se determinar uma lei comparativa. No Desenho R-PERM apresentamos os sistemas empregados - nos dois ensaios bem como a curva de correla¢do dos valores , do Bureau of Reclamation e Swedish State Power Board,obtidas por Sallstrom. Normalmente considera~se gue os concretos sao "“impermed veis" quando apresentam K== 10”? cm/seg 0 que corresponderia a penetragées inferiores a 6 cm. Os valores obtidos neste estudo enquadram-se dentro da faixa do grau de "impermeavel". dulgamos que os valores de Permeabilidade dos concretos possuem certo carater académico quando se extrapola para as estruturas daqual farao parte. Pois dois fatores devem ser levados em conta a saber: gens” LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA assure: CONCRETOS PARA A OBRA - VERMELHA. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP es. ese 3ST VER, Fc ves? TC — 02 USINA DE AGUA - Dimensdes da estrutura e carga hidréulica - Juntas de concretagem Dependendo das dimensées da estrutura que se opdem ao caminho d'dgua e da carga hidraulica, poder-se-4 ver que, pa ra determinados concretos, levaria um tempo indeterminado pa ra haver passagem completa de Agua. Por outro lado as juntas de concretagem tornam-se se goes vulneraveis 4 passagem d'4gua (e por conseguinte todos ©s problemas que adveemde sua passagem - subpressdes etc...) se nao forem adequadamente preparadas. E justamente elas nao s&o verificadas através de ensaios. Tais fatores fazem com que os valores de permeabilida~ de sejam apenas orientativos. 8.8 - PROPRIEDADES TERMICAS © volume de concreto estimado para a Obra de Agua Verme lha requer em varias estruturas langamentos de coneretos em blocos de grandes dimensdes. Advem dessa situagao um problema j4 amplamente discuti- do que 6 o aparecimento de fissuras. Afim de se contornar e minimizar os problemas de origem térmica @ de grande interesse manter um contacto com as pro- priedades térmicas dos materias para 0 concreto e do concreto. Sabemos que a composi¢&o mineralégica dos agregados afe ta de modo contundente as propriedades térmicas do concreto. Nos Desenhos AGR=l e AGR-2 s&o apresentadas as propriedades térmicas dos agregados. Os requisitos quanto a cimento, pozolana, porcentagem - de areiaeconsumo de agua s&o elementos modificadores, porém de pequena monta. As propriedades térmicas mais importantes para a previ-~ s& e controle das temperaturas e deformagées dos blocos de concreto em obras vultuosas, sio: ~ Calor Especifico: C - que é a quantidade de calor re- querida para elevar de uma unidade de temperatura, uma massa unitaria de material. Usualmente o Calor Especifico e expres- CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP cm: LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTETRA |" sssywro CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA [swe tc - 02 VERMELHA. so em Cal/g x 9C, Keal/kg x 9C ou BTU/1b x 9F. ~ Condutividade Térmica - Ky - que & a razio na qual o calor passa por um material de dimensdes unitarias quando ha uma variagao unitaria da temperatura entre as duas faces do material. & expressa por Kcal/cm x seg x °C, Kcal/M x H x 9C ou BTU/ft x H x 9c. - Difusividade Térmica - h® - a relativa habilidade - que o calor possui em passar por determinado material; ou se ja, a facilidade ou nfo de troca de calor. £ definido pela re lagao: onde: Se K = condutividade térmica J = densidade do concreto ¢ = calor especifico h?= difusividade térmica - Coeficiente de Expansdo Térmica - X- é a variagao de comprimento, de um comprimento unitario, causado pela varia- ¢ao unitéria da temperatura. - Elevagdes Térmicas devido as reagdes de hidratagao du rante .o endurecimento, que sio determinadas através de siste mas adiabaticos, até obter-se, praticamente, a estabiliza¢ao da evolugio de temperatura. No Desenho CT-1, sao apresentadas as caracter{sticas - térmicas de - Calor Especifico - Condutividade Térmica - Difu sividade. Essas caracteristicas foram calculadas a partir das res pectivas caracteristicas térmicas dos componentes dos concre tos estudados. Foram calculadas tendo-se em vista a dificulda de e a exiguidade de tempo para a determinagao das varias mis turas. Porém, para uma confirmagao de que os valores adotados representavam os materiais utilizados, fez-se uma verificagio indireta: - Para determinado concreto, calculou-se a Difusividade usando-se os valores adotados através de: CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA assunroCONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA VERMELHA. = 2Ki_mi Kealculado = Sy = Sci mi Cealdulado = EC 4 = obtido - t/m3 e a2 4c Em seguida determinou-se experimentalmente a Difusivida- de do mesmo concreto. Para isso foram preparados 30 corpos de prova cilindricos 15 x 30 cm deixando-se instalado nos seus centros um par termo-elétrico. A determinada idade e sob uma temperatura uniforme cada espécime foi transferido para um re- cipiente com Agua a certa temperatura, medindo-se através dos termopares a temperatura do concreto em fungdo do tempo. De posse da curva temperatura x tempo, para o ponto central do corpo de prova e assimilando-o a um cilindro indefinido de dia metro 15 cm pudemos usar o Abaco de integragao da Equagio de Fourier (Cooling of Concrete Dams - Pag - 73 ~ Bureau of Recla mation - U.S.A.) extraindo-se 0 valor de h?. Com esse procedi- mento obteve-se um valor médio (a partir dos 30 espécimes) pa- ra h@ igual ao calculado e com Coeficiente de Variagao de 4,3%. Desta maneira a proximidade dos valores encontrados nos assegu ra a aplicabilidade das constantes adotadas. Salientamos que os valores determinados no Desenho CT-1, poderdo de certa forma contrariar a "Teoria dos Nimeros", devi do ao niimero de casas decimais fornecidas, porém foram assim - calculados com intuito de permitir e observar as variagdes que elas apresentam. Pode-se entSo observar, pelos valores obtidos, a varia- gdo do Calor Especf{fico dos concretos, com a alteragSo do fa~ tor Agua/cimento equivalente e com o § max dos agregados. A Di, fusividade também apresentou tais variagdes. Notavel, também , a variagao apresentada entre os concretos da Fase Inicial - (britas) e da Fase Final (cascalhos, predominantemente e bri- tas). Observa-se, por exemplo, a diminuigao da Difusividade - quando se utiliza somente concretos com britas. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP ora SONCRETO — ILHA soLTETRA |= CONCRETOS PARA A OBRA ~ USINA DE AGUA [irene VERMELHA, © Coeficiente de Expansaéo Térmica do concreto normalmente xeflete a média ponderada dos coeficientes de expan- sao térmica dos varios materiais empregados. © Coeficiente de Expansdo “érmica do concreto varia prin cipalmente com o tipo e a quantidade do agregado graiido uti- lizado. Eles poderao ser calculados através dos valores forne cidos nos Desenhos AGR-1, AGR-2 e no item 6-1. Conforme comentamos anteriormente, nos varios Desenhos - de sigla AD-, fornecemos as curvas de elevagao adiabaticas de certos coneretos. Observa-se pelas curvas obtidas, que ha um decréscimo da diferenga (pico-langamento) de temperatura & medida que se au menta o § max, como era de se esperar, devido também a redu- g&o do consumo quando se aumenta o § max do agregado para - uma mesma relacao A/Ceq. . Nota-se também, através dos valores da Dosagem AV-6, a variagao das diferengas de temperatura, para com o fator A/Ceq, observando-se que haum abaixamento do pico maximo a medida - que se eleva o fator A/Ceq, o que também era de se esperar, e @ observado nos Desenhos R-AD-1 e AD-AV-6-1. £ interessante lembrar aqui a importdncia desses valo- res, pois é pratica corrente especificar-se concretos de para mentos - que sofrerao variagdes de nivel d'agua e velocidades altas - com fator A/Ceq « 0,45. Podemos notar que a mistura da dosagem AV-6, com A/Ceq = 0,40, forneceu um pico maximo de 43,59C, quando o concreto fora langado 4 temperatuda de 8,19C dando~nos uma diferenga de 35,4°C. 0 valor da estabilizacao - mostra que esta bem acima da temperatura ambiente média. Des ta maneira tais elementos devem ser analisados conjuntamente com os valores de Capacidade de Resisténcia e Deformagdo, por tragao, afim de se verificar se a capacidade portante do mate rial n§o sera atingida. Pode-se também aquilatar, pelas elevagdes adiabaticas da AV-6, a eficiéncia do langamento de concretos a baixas tempe- raturas para limitagado dos problemas térmicos. Tal fato pode - ser verificado através dos Desenhos AD-AV-6-2 e R-AD-1. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP ASsuNTO ese LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA VER. 155 « ves? TC - 02 CONCRETOS PARA A OBRA ~ USINA DE AGUA VERMELHA. 8.9 - OUTRAS PROPRIEDADES: Afim de aquilatar mais profundamente a capacidade dos - coneretos, o Laboratério est& efetuando e realizara outros en saios, tais como: - Compressao triaxial - Deformagées limites - Pluéncia ~ VariagGes autégenas. 8.9.1 COMPRESSAO TRIAXIAL Os estudos de Compressao Triaxial encontram-se em fa se preliminar. Para a Ruptura por Compress4o Triaxial, o espé cime apés receber uma protegao contra os efeitos do 1fquido - que proporciona a pressao confinante & posicionado em uma ca mara triaxial. Essa camara, dotada de um émbolo para carregamento axial & posicionada em um sistema de compress3o (prensa). A pressao confinante 6 aplicada através de uma bomba injetora.- As deformagSes do espécime oriundas dos carregamentos, sao observadas através de extensémetros elétricos. Obtém-se assim uma Curva Tensdo~Deformag&o que nos define o instante preci- so da ruptura. Através dos elementos obtidos podemos tragar - os circulos de MOHR, bem como a envoltéria caracteristica pa ra os concretos em estudo. Nas figuras descriminadas abaixo, fornecemos uma se~ quéncia dos ensaios que estdo em realizagao: ~ FOTOGRAFIA F-CTR - 1 Mostra a camara triaxial posicionada na prensa ~ FOTOGRAFIA F-CTR - 2 Mostra os equipamentos de leituras de deformagées e © corpo de prova "COMPENSADOR" também com revestd - mento protetor. ~ FOTOGRAFIA F-CTR = 3 Mostra_o corpo de prova n? 10, rompido. - FOTOGRAFIA F-CTR - 4 Mostra o corpo de prova n? 17, apés ruptura. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP F-CTR-1 - Camara Triaxial posicionada na prensa CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP oera! LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTETRA ASSWNTO! CONCRETOS PARA A OBRA_- USINA DE AGUA VERMELHA. F-CTR-2 - Equipamentos para medidas das deformacdes CE CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. ems; LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA pS! [ES a) ASSUNTO: CONCRETOS PARA A OBRA USINA DE AGUA forsne TC - 0277 | F-CIR-3 - Ruptura do Corpo de Prova N? 10. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP oera: LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA |=) __ assunro CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA VERMELHA. F-CTR-4 - Ruptura do Corpo de Prova Ne 17. assunro: CONCRETOS PARA A OBPA VERMELHA. 8.9.2 - DEFORMAGOES LINITES Os estudos para determinagao das Deformagdes Limite servirdo para se determinar o "Fator velocidade de Carregamen to", pois no ensaio rapido convencional obtém-se a tens&o ma- xima em aproximadamente 10 minutos. Interrompendo-se 0 ensaio ligeiramente abaixo do va- lor de ensaio rapido e mantendo a tensao constante, observa- se uma ruptura apés um tempo maior com uma deformagao, também maior. Esse processo nao caminha indefinidamente, pois existe uma tensao minima, na qual o material sé se rompe apds tempo infinito, representada pela tensdo que & a resisténcia sob - carga constante, Os gr&ficos do Desenho D-FL-1 mostram de modo orienta tivo o fendmeno supra citado. 8.9.3 - FLUENCIA Os estudos para avaliagdo da Fluéncia (CREEP) serao efetuados de maneira a se aquilatar as qualidades dos concre- tos langados prdéximos aos aparelhos de Auscultagdo, previstos para a Obra. 8.9.4 - VARIACOES AUTOGENAS Os estudos para avaliagdo das Variagdes Autégenas, - também serdo efetuados de maneira semelhante aos de Fluéncia. ons assure) CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA LABORATORIO DE CONCRETO ~ ILHA SOLTEIRA 9 - COMENTARIOS FINAIS Observamos que o trabalho aqui apresentado, fruto dos conhecimentos de uma equipe formada pela CESP, mostra o alto grau de economia que _—poderemos obter durante a Constru - gao da Usina de Agua Vermelha, no que se refere a produgdo de Concreto. £ interessante lembrar a alta Eficiéncia (ou Rendimen. to) obtida pelos concretos estudados. Porém, @ muito mais in teressante lembrar que, sé poderemos continuar melhorando Rendimento, bem como minimizando as variagdes, se continuar - mos controlando: - A produgao de cimento - A produgdo de pozolana - © processamento de agregados - A produgao, transporte, langamento, adensamento do concreto da mesma maneira que nossas equipes vém fa zendo até o presente. CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP LABORATORIO DE CONCRETO ~ ILHA SOLTEIRA assuNTo CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA [ves TC - 02 10 - BIBLIOGRAFIA RELATORIOS DO LABORATORIO DE CONCRETO: C-10/71 - Estudos preliminares realizados sobre os diversos ti pos litolégicos de Agua Vermelha. C-04/72 - Ensaios de caracterizacao de basaltos de Agua Verme- lha. C-44/72 - Ensaios de compressao uniaxial em amostras dos va- rios tipos de rocha de Agua Vermelha. €-50/72 - Ensaios de desagregabilidade de rochas de Agua Verme lha. C-71/72 - Complementagao do Relatério C-50/72. C-78/72 - Determinagao do Coeficiente de Expansao Térmica dos agregados e argamassas- Agua Vermelha. C-81/72 - Cubagem e caracterizagao da Cascalheira da Foz do Aporé. C-21/73 - Complementag&o dos Relatérios C-50/72 e C-71/72. C-29/73 - Ensaios de Desagregabilidade em material da pedreira da Margem Direita - Agua Vermelha. C-30/73 - Ensaios de reatividade Alcali-Agregado, Material de Agua Vermelha. C-41/73 - Ensaios de desagregabilidade em material da pedreira "c" - Margem Esquerda de Agua Vermelha. P- Ola P - 08 - Dados orientativos sobre os concretos para a obra da Usina de Agua Vermelha. OUTROS: - Relatério n? 7225 do IPT - Anadlise petrogr&fica. ~ Relatério ne 7143 do IPT - Apreciagao Petrografica da Areia- Cascalheira do Aporé. - Cooling of Concrete Dams - Bureau of Reclamation. - Concrete Construction Handbook - Joseph J. Waddell. - Métodos do ASTM. - Métodos do CRD - Corps of Engineers. ~ M&todos MIS - Laboratério de Concreto de Ilha Solteira. ~ Relatério AV-02 - Planejamento executivo do canteiro - Agua Vermelha. - M&todos do Bureau of Reclamation. assume, CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA CONCRETOS PARA A OBRA - USINA DE AGUA VERMELHA AGEADECIMENTOS A todos os funcionarios do Laboratério de Concreto da CESP em Ilha Solteira, que trabalharam nos es- tudos. A aqueles que, indiretamente,tenham contribuido pa ra a publicagao deste trabalho. ves. ne TC — 02 srs LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP bes ese ver 64 assuNTo CONCRETOS PARA A OBRA -__USINA DE AGUA [orsm TC - 02 VERMELHA. ENGENHEIRO - BENTO CARLOS SGARBOZA - A partir de IX/1.974 ENGENHEIRO ~ FRANCISCO Formado em 1,969 De 1,970 a IX/1.974 Formado em 1,969 De 1.970 a 1.973 De 1.974 a XI/1.974 ~ Escola de Engenharia de Sao Carlos "USP", - Engenheiro no Laboratério Central- Conereto da CESP - ILHA SOLTEIRA . ~ Supervisor do Laboratério de Con- creto da CESP - AGUA VERMELHA.- RODRIGUES ANDRIOLO - Escola de Engenharia de Sao Carlos "USP". - Engenheiro no Laboratério Central- Concreto da CESP - ILHA SOLTEIRA - Supervisor do Laboratério Central- Concreto da CESP - ILHA SOLTEIRA A partir de XII/1,974 - Chefe do Setor de Laboratérios - Central da CESP - ILHA SOLTEIRA CENTRAIS ELETRICAS DE SAO PAULO S.A. — CESP LABORATORIO DE CONCRETO - ILHA SOLTEIRA [°° assure CONCRETOS PARA A OBRA ~ USINA DE AGUA [oes w GG > 02 VERMELHA. 11 - DESENHO dee ZE\ rf hile wusivos vil — 4839 ‘O43H0N0D 30 _OTHDLYHORYT Jonnzsac| vowsnoay ney — C—O ourans nao ny = OO : vanes aes Se TSO BSE VOTE jor [DOTLE [OTE [OLTOE [On "96 [OTD pe'SS [oa SE paz fo Fanrtotiveto_e |e ok e*OF [Ge os"&2 [862 [os"OF [ose [oe"OF pOvee arswom] & E s sobvaafSvr|soBvan|soSvefsodvedobvax|soSwedpobvas Se] oF thon} Fyrr_[sete Jow'o oct fr fost [yv'e fete acral ies i sors | ze" fer's at's fao's e's lr | er] eee evsz | oprte|enrve [ost lance pce [etecz feytce ee E Jon'99 jo2*99 |oz*a9ot*a9 | 05°99 [099 fore [0s%69 p9"99 oe 2 |__| t joe7o [og"o Jos*t fou"t |oo"t pre [oso wiv vens | F 5" ie [oe"9 lore [or'g lore ta"o loz" [Teer aasone vo sano sto sto" | 0" foxa"® [20"9 610" 00> [sooo pee TET i's ise Joy lee [os lee [en aT _ Is*6e ln*6e_6'z6 lottor |stce le'yg ecg |t*6e we a ee 13 leteot |t*cot|ets0t | e*20t "sot f's0t [ttsot ‘vowstonw wey it00% 360°0 | 200'0 |t60"0 [000° [200"0-p00'0 |Sa0 'o-00"°O=| VaSvRYeuY VO wre] —Pret cr96. |ertor|yn6s | oor|sreot pizor [t'96 prot joot"o, 1@50° | 260%0 |990%0 | 6400 |w90‘0 f690'0 |g90%0 po0%o + Pee oro aaa ears [Merete gees tere Biers -— “fee | a prez force [ore hrse lerce_prse | eee iste [ater [sree free _|evee Pree = 5698] tose | tree Jonte Eses acca fecea - ere fre [wre [ore bre [ete bee arma iso's eve [ats atc [ste [s*5 lene Tare lege eave [use fe" oud 00 soranati_oep | 7d wanes ww a ‘ 4 LL \ \ c % et \ oesenno|ch ‘ PORCENTAGEM PASSANDO — 1 + ] i | L ne i ApeRTURA ; ( POLEGADA) | es ae - we | | : i | ; we | | PORCENTAGEM RETIOA ACUMULADA vonseT ent +(uo uo seprp%=) wand vo 1¥907 sayayeeo/Bxtc'o = (VIQZN) OLNAMVORUEVD 30 30vaI2073A RT ATG e wr Siveze Soave voin eyBvmone 6 sovaDVe> opesy4 vod oyovvs 30 oysas vulsr10s_viT| — 4539) ‘o1s¥9N0o 30_o1UpIWuOGYT ‘(uo we seprpsu) vunsany vo 1¥901 seyuyeus/2xcz'9 =(¥IOZM) OLNAMVOSUAVD 30¥0100734 ePhrasane winsine aos opens 30 vapRoYeNa! 3°12t | viogn ‘Tae or Tat | coco Taree) OFeaT | ZoeNT ‘ae*¥2) O°00% | Tozer ipo vanaaral onze | von ‘owsNa 00 soava (eve) 30¥aH oe ‘sivua9 G0ava ao TG Svein OPeRaOaa” 30 Sam ez--av.| orKa74 vod ovbvas 20 oyna lomacaql_Yulsz108_viti — 4839 iupuvaoay ‘01 349N09 30 Bn) atest an von aa. bas] steer aw youn surw/euo Ann 2240 (wo m9 seprpes) vuniany va 1907 =(wiagM) oLnamvosuava 3a 30va10013A PT Savaanad oLmENo iam oFsvak = [eta |f9°62 [0° 90T | wap = [setae |aaree [orsex | axes = [setae eo'ee forser | stost) « = [pores [av'ze [over | ovest| hae [vay % 26 [omeyAl cow | aw ode Spoon on vom wosse [se oyouss | 2 f ey aweny oa soars fe ; sivuze soava vig) OLNaWYOSuav> 30 30va190734 ‘Sivuge Soave ra oT lonnasza| ‘OLauONOD 30 _O1upAR ono or] lag) Se —a535 olapiweoay . a . € wns yout ‘vuis110S8_vHT — 4839 (01340N09 30_o1apWuOEYT ovbva 30 wagm_o¥sh re | pret [otter | atosr ester ‘oc soava E Sivuge so0va Tanai uo svpypoayruniany vo 1207 +o =(WIO3N) OLNaNvoauava 30 aavais0730 ‘sivuae Soave Neaeaveal SOTA OFBvIOCIRO 20 SOrODWeND omxa74 vod oyu 29 ovo! lonnaeaol__Yes108 vin — 4639 "01349N09 30_O1NpIYNORYT tay aay wyayemo/an 240 = (VIOZN) + (mo we weprvem) vaniany vo 1907 oLNaMvosuava 30 3avai0073A, P/O oaraaned LnBN0o |zona039| e evar ‘ovo en/y « wun o =a waovsoa ear sivuge Soave eee peru vod orn 32 oySOL yEIsL10s HT! — 4839 fontss-o| coset am von (uo wo sopypom) vuntamy vo 1¥907 supe/ono/txzzto = (VIGZN) OLNZMVOTUVD . 30 30vaID073A, orev vit | [estes] aorer | vest] vican | — ‘ost | _- | azov[acter | etser] tocer| ve | _~ | asves|rovee | erect] oozer] «lole sevze layer | zest] oooay eee [wwe cn [am [pate vaoscesqeiy wns ronasa| orsvncase [50 oysnaz | O82 | YIN OlvsNa 00 Soova 8 (svio) 3avar oro ony¥ ee Cro av c sivage Soave zg? 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