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Estudo Introdutorio Sobre Web Semantia e Suas Tecnologias
Estudo Introdutorio Sobre Web Semantia e Suas Tecnologias
Tecnologias
Emerson Henrique Soares Silva
ASPER Associação Paraibana de Ensino Renovado
João Pessoa, Brasil
emerson.hss@gmail.com
4. CONCLUSÃO
A WS trás significado e poder a softwares de “compreender” e
inferir sobre as informações encontradas na web. Mas para
garantir esse poder essa evolução natural da web sintática, onde os
softwares apenas apresentava as informações e o poder de
compreenção e inferência fica por conta apenas dos homens, é
necessário definir documentos com tecnologias que permitem
descrever, de forma mais discreta para computadores, o conteúdo
da web impondo significados e vocabulários. Para inserir
Figura 2: Exemplo de Código da Linguagem OWL
semântica no conteúdo da web de forma portável, extensível e
interoperável foram criados alguns padrões em forma de
linguagens. E, para manter o conteúdo semântico coerente são
usadas ontologias na modelagem de desenvolvimento do conceito
dessa semântica. A OWL permite descrever, através do RSF e
3.2 Ferramentas RDF Schema, um vocabulário consistente de umdeterminado
Existem na comunidade algumas ferramentas que auxiliam na domínio do conhecimento, permite trasnportar de forma portável e
criação e manipulação de ontologias. Apresentarei algumas como definir tipos de dados interoperáveis através do XML e do XML
o Protégé, o framework JENA, a SPARQL e o motor de inferência Schema, e fornece a modelagem ontológica do domínio
Pellet. especificado, foi criada e definida como padrão para a construção
de ontologias na WS pelo W3C. Para que computadores
3.2.1 Protégé interpretem o conteúdo da WS são utilizados raciocinadores ou
motores de inferência, que mais do que inferir também
O Protégé [Protégé] é editor de ontologias e framework de base proporcionam cálculos sobre as ontologias, verificações de
de conhecimento. É um projeto gratuito e de código fonte aberto consitência e validações.
baseado na linguagem Java. Foi desenvolvido por pesquisadores
do Stanford Center for Biomedical Informatics Research da Essa evolução permite a organização e compreenção do conteúdo
Escola de Medicina da Universidade de Stanford. da web em contextos, garantindo maior precisão na busca por
informações, evitando polissêmias.
3.2.2 Jena
O Jena (Java Semantic Web Framework) [Jena] é um framework
5. REFÊNCIAS
BERNERS-LEE, T.; HENDLER, J.; LASSILA, O.; The Semantic
Java para desenvolvimento de aplicações na WS. Esse framework
Web. Scientific American, mai., 2001.
inclui uma API RDF e OWL, leitura e gravação de arquivos RDF
em RDF/XML, persistencia no armazenamento e in-memory, e o BREITMAN, K.; Web Semântica: a Internet do futuro. Ro de
motor de consultas SPARQL. O Jena fornece uma interface de Janeiro, LTC, 2005.
acesso em Java à estruturas semânticas (ontologias). O Jena não
fornece nenhum poder de inferência, para pbter esse poder é FORTE, M.; SOUZA, W. L. de; PRADO, A. F. do; Utilizando
necessário fazer uso de uma máquina ou motor de inferência, um Ontologias e Serviços Web na Computação Ubíqua. In: XX
exemplo é o motor de inferẽncia Pellet [Pellet] que será Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software. 2006.
referenciado na seção 3.2.4.
FREITAS, F.; CABRAL, L.; LIMA, R.; ESPINASSE, B.;
PALMEIRA, E.; FOURNIER, S.; BITTENCOURT, G.; Do
MASTER-Web ao AGATHE: a evolução de uma arquitetura de
manipulação de informações para a web usando ontologias.
RECIIS – Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e
inovação em Saúde. Rio de Janeiro, v.2, n.1, p.74-86,jan.-jun.,
2008.
GRUBER, T. R.; Toward principles for the design of ontologies
used for knowledge sharing. Intenational Jounal of Human an
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Jena. Disponível em: <http://jena.sourceforge.net/>. Acesso em:
2009.
OWL. Disponível em: <http://www.w3.org/2004/OWL/>. Acesso
em: 2009.
Pellet. Disponível em: <http://clarkparsia.com/pellet/>. Acesso
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Protégé. Disponível em: <http://protege.stanford.edu/>. Acesso
em: 2009.
SOUZA, R. R.; ALVARENGA, L.; A Web Semântica e suas
contribuições para a ciência da informação. Revista Ciência da
Informação. Brasília, v. 33, n. 1, p. 132-141, jan.-abr., 2004.
SPARQL. Disponível em: <http://www.w3.org/TR/rdf-sparql-
query/>. Acesso em: 2009.