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PSSARO

Francisco Antonio Romanelli


Ah, como queria
em um pssaro me transformar
abrir asas, mergulhar no vazio
e voar...
A alegria
de pesquisar horizontes
de prescrutar morros, matos,
aclives, declives,
e ser livre...
No espao,
comungar a solido
do vento, das nuvens
sem cansao
sem tempo, ou vertigens,
navegar o cio
alm da fadiga, da eausto,
s, na solido.
Ah, como eu queria
de tamanho prazer ser scio,
brio da satisfao
de planar liberto
no incerto
mundo da calmaria!

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