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Ponto 5

Em virtude do Estado Democrtico de Direito implicar no monoplio estatal da


violncia, no se admite delegao da atividade de punir ao ente privado, uma vez que tal
status do Estado no admite que o exerccio da violncia seja transferido a terceiros, que no
os agentes pblicos.
Neste sentido, alm do acordo que consta na bibliografia do trabalho, o STJ
consolidou jurisprudncia no mesmo sentido, Resp 817.534/MG Min. Mauro Campbell, em
tal acordo, o brilhante ministro constri sua argumentao atravs das quatro atividades
concernentes ao poder de polcia: legislao, consentimento, fiscalizao e sano. Segundo o
entendimento do relator, legislao e sano, constituem atividades tpicas da Administrao
Publica e, portanto, indelegveis; j o consentimento e a fiscalizao, por no terem carter de
coero podem ser delegados.

Grande parte da doutrina carrega o mesmo entendimento, tanto Maral Justen
Filho(Curso de Direito Administrativo 10 ed., p.597-598), quanto Juarez Freitas(Poder de
Policia Administrativa e o primado dos direitos fundamentais. In- Estudos em homenagem ao
professor Adilson Abreu Dallari, p. 412) vedam a delegao da sano.

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