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Assírio & AlvimII

Rua Passos Manuel, 67-B


editores e livreiros 1150-258 Lisboa

Título: CIDADE DO MAIS ANTIGO NOME


Autor: José Luiz Tavares e Duarte Belo
Colecção: Livros de Fotografia
Ano de edição: 2010 / Tema, classificação: Poesia; Fotografia
Formato e acabamento: 16 x 24 cm, edição encadernada
N.º de páginas: 176
Cidade do Mais Antigo Nome é um livro de poesia de José Luiz Tavares, com fotografias de
Duarte Belo, em torno da Cidade Velha, na Ilha de Santiago em Cabo Verde. Outrora um porto
florescente, pela sua localização preponderante no comércio esclavagista dos séculos XV a XVII, a
Cidade Velha é um testemunho histórico de uma época, classificada como Património Cultural da
Humanidade e considerada uma das 7 maravilhas portuguesas no mundo.
«Depois do esplendor
ficou-te o caído nome,
uma onomástica gravada em quebradas
lajes, a inocência com que o tempo
segrega o mais incicatrizável lanho.
[…]»
José Luiz Tavares

«Portugueses fixaram-se na foz de um vale profundo e único. Fundaram um lugar e uma bata-
lha com o devir. Hoje a Cidade Velha debate-se com uma série de desafios. Entre as ruínas de um es-
plendor longínquo, há recusa da devolução a uma condição primordial. Sonha-se com o reerguer de
uma arquitetura maior, com a recuperação do espaço e da sua antiga dignidade, de que agora encon-
tramos vestígios diversos. Este é o projeto que nos propõe a grande parede negra no fim da ribeira
grande. É o local onde acaba a natureza, e começa o desenho da cidade, o território dos humanos.
Numa ilha atlântica, seca e árida, na foz de uma ribeira, na ausência de uma nuvem, reencontramos
o primeiro lugar de Cabo Verde.»
Duarte Belo P.V.P.: 25 € / ISBN: 978-972-37-1425-8
Assírio & AlvimII
Rua Passos Manuel, 67-B
editores e livreiros 1150-258 Lisboa

Título: REGISTO CIVIL — poesia reunida


Autor: Carlos Alberto Machado
Colecção: Documenta Poetica
Ano de edição: 2010 / Tema, classificação: Poesia
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada
N.º de páginas: 368

Registo Civil reúne a obra poética de Carlos Alberto Machado. Mais conhecido como dramaturgo,
foi a partir do ano 2000 que se revelou como um dos mais inovadores e surpreendentes poetas
portugueses surgidos no século XXI, agora com a sua obra poética completa publicada na Assírio
& Alvim, para gáudio dos seus leitores.

«Cultivamos as flores dos feijões despejados à toa


no monte de lixo do nosso terreno de brincadeiras
onde inventamos todos os dias o nosso reino baldio.
No Inverno as chuvas queimam os rebentos
as raízes apodrecem sob os detritos e a Primavera
esconde de nós todos os anos a morte que vem.»

P.V.P.: 25 € / ISBN: 978-972-37-1443-2


Assírio & AlvimII
Rua Passos Manuel, 67-B
editores e livreiros 1150-258 Lisboa

Título: ARRÁBIDA E A SUA RELIGIOSIDADE POPULAR


Autor: Luís Marques
Colecção: Lusitânia
Ano de edição: 2010 / Tema, classificação: Ensaio / Sociologia
Formato e acabamento: 17 x 24 cm, edição brochada
N.º de páginas: 400
Arrábida e a sua Religiosidade Popular é uma obra que incide sobre uma das mais privilegiadas
zonas do país. Por seu intermédio, para além das suas inigualáveis belezas naturais, o grande público
poderá desvendar, pela primeira vez, de modo global, a maneira como os homens, no seu percurso mile-
nar, têm interpretado e interpretam a espiritualidade que irradia nos diferentes pontos serranos.
De facto, a serra da Arrábida ao longo dos tempos, tem sido objecto de vários cultos. A religião
popular e a institucional têm-se aqui manifestado em plena Natureza. Nela as populações têm buscado uma
aproximação ao sagrado, proporcionando uma plêiade de diferentes expressões religiosas que se manifes-
tam ainda hoje vivas no imaginário dos seus participantes, cumprindo uma função social e sem dar mos-
tras de vir a sucumbir.
Este livro fala-nos, assim, das tradições religiosas em torno da Serra da Arrábida, seja das Festas de
N.ª S.ª da Escudeira, de El Carmen, de S. Pedro de Alcube, de S. Luís da Serra, dos Agricultores de
Azóia…, seja dos actuais Círios de Azeitão e de Setúbal, cujos festejos cíclicos acontecem no local onde
se situa o Convento da Arrábida.
O autor, fruto da sua investigação, pôde, com minúcia e aprofundamento captar, não só o senti-
mento de sacralização que da serra emana e que tem sido descrito por alguns dos nossos melhores escri-
tores, poetas e artistas, mas também os distintos modos de religiosidade, as multímodas formas espontâ-
neas, autónomas e afectivas das comunidades ou das várias confrarias populares que aqui cumprem a
«promessa antiga» que a aldeia ou povoação teria feito em tempos passados (míticos).

Luís Marques é doutorado em Sociologia da Cultura pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
da Universidade Nova de Lisboa. Nesta mesma Universidade obteve a licenciatura em Antropologia e o grau
de mestre em Antropologia Cultural e Social e Sociologia da Cultura. Possui ainda o Curso Superior de
Educação pela Arte, do Conservatório Nacional de Lisboa e o Curso de Pintura da SNBAL. Exerce no Minis-
tério da Cultura o cargo de Director Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo. P.V.P.: 25 € / ISBN: 978-972-37-1217-9
Assírio & AlvimII
Rua Passos Manuel, 67-B
editores e livreiros 1150-258 Lisboa

Título: CAMPO DE RELÂMPAGOS — leituras do excesso na poesia de Luís Miguel Nava


Autor: Ricardo Vasconcelos
Prefácio: Rosa Maria Martelo
Colecção: Peninsulares
Ano de edição: 2010 / Tema, classificação: Ensaio
Formato e acabamento: 16 x 22 cm, edição brochada
N.º de páginas: 314 pp.

«Neste tempo em que um nó de desentendimento se aperta em torno dos estudos literários, a


publicação do longo ensaio dedicado por Ricardo Vasconcelos à poesia de Luís Miguel Nava é du-
plamente de saudar: pelo modo como este estudo faz justiça à inquestionável qualidade e à origina-
lidade absoluta desta obra poética, e pela forma como tal decorre da profundidade e da atenção de
uma leitura que maneja instrumentos teóricos e analíticos específicos dos estudos literários, de ma-
neira a garantir que a poeticidade dos textos em estudo nunca seja ignorada, ou sequer subestimada.
Muito pelo contrário, pode mesmo dizer-se que é a valorização dessa inequívoca condição de poeti-
cidade que orienta a selecção dos diferentes aspectos da poética de Nava destacados neste trabalho.
O universo poético de Luís Miguel Nava, tão estranho quanto único, tão capaz de transmitir
uma imensa sensação de fisicidade e concreção quanto de produzir efeitos de transfiguração que
nunca deixam de surpreender o leitor, assenta, antes de mais, na constante experimentação dos li-
mites da linguagem. Não surpreende, por isso, que o fio aglutinador dos diferentes passos da leitura
agora proposta seja a noção de excesso, permanentemente articulada com a ideia de limite, ideia
que aqui assume uma posição móvel, tanto mais quanto o recurso aos conceitos de excesso e de li-
mite visa propiciar a elucidação de uma poética de quase-apresentação pela qual Luís Miguel Nava
se confronta com o sublime.»
Rosa Maria Martelo
P.V.P.: 26 € / ISBN: 978-972-37-1196-7

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