You are on page 1of 24
Empreendedorismo: empreendedores e proprietarios-gerentes de pequenos negécios Louis Jacques Filion “Je suis mal-aisé ¢ esbranler; mais estant avoyé, je vais tant qu'on veut. Jestrive autant aux petites entreprises qu’aux grandes ...” Michel de Montaigne, Essai Qualquer discussdo sobre pequenas empresas deve, necessariamente, ser precedida por uma discusso em torno do conceito de proprietérios- sgerentes de pequenas empresas, eno se pode falar nisso sem também falar sobre 0 conceito de empreendedor. /As abordagens ¢ 0s métodos usados tem variado bastante em diferentes paises e mesmo continentes. Na Gré-Bretanha, por exemplo, de Bolton (1971) até os anos 80, muito foi dito sobre proprietérios gerentes (Stanworth et alii, 1982; Stanworth & Gray, 1991), mas desde entéo as atengées térmse voltado cada vez mais para os ‘empreendedores (Burns & Dewhurst, 1989; Birley, 1989; Deakins, 1996) 'Nos Estados Unidos, ambos vém sendo tratados com atengao, mas os em preendedores tém sido favorecidos como campo de pesquisa (Kent, Sexton & Vesper, 1982; Sexton & Smilor, 1986; Sexton & Kasarda, 1992) ‘Mais de mil publicagées surgem anualmente no campo do empreen- dedorismo, em mais de 50 conferéncias e 25 publicagées especializadas. ‘Areas de especializacao tém sido criadas, em namero consideravel,inclu- indo inovagéo e criatividade, criagfo, inicio, novos empreendimentos, abertura e fechamento de empresas, crescimento de empresas, auto- emprego e microempresas, franquias, bem como as varias dimensbes dos empreendedores (comportamentos, sistemas de atividade, processos empreendedoristicos, intrapreendedorismo'” ¢ empreendedorismo corporativo, tecnoempreendedores), o desenvolvimento regional, o em preendedorismo étnico, os sistemas de apoio ao empreendedorismo e as politcas governamentais, o empreendedorismo cooperativo, aformago em empreendedorismo, os empreendedores do sexo feminino e, final- mente, a pesquisa de pequenos negécios e consequientemente suas abor- dagens funcionais,inchindo finangas, marketing, gerenciamento de ope- rages, gerenciamento de recursos humanos, sistemas de informago estrategia. evista de AdminisiragSo, S8o Paulo v.34, 2, .05-28, abei/unho 1909 ‘Tradugo do ings eta por Maria Leticia Gazz «@ Paulo Luz Morea e revisto final da traducio polo Professor Femando Dolabela da Universidade Federal de Minas Gerais. Recebio om dezembro'97 2 versio om sotembro!se Louis Jacques Filion ¢ Profesor responsive pla CCadeita do Enrepreneursto Maclean Hunter da HEC, Faculdade de Administracao da The University of Montreal Business Schoo! e mambo do Conseho Internacional para Pequenas Negécios (1esB} malt: Louislaques Flin @hec.ca Louis Jacques fon Este artigo destina-se tanto a iniciantes quanto a especialis- tas (ver também Filion, 1997; 1998a; 19986). Obviamente, no se tenta cobrir todos os as- ppectos listados, os quais consti- tem 0 campo do empreende- dorismo. O objetivo é descrever Nos anos 80, 0 campo do empreendedorismo expandiu-se e espalhou-se para varias outras disciplinas. Organizagées e sociedades foram forgadas a buscar novas ‘estavam interessados somente ‘em economia, mas também em ‘empresas, criagao de novos em preendimentos, desenvohimen- to e gerenciamento de nego- ios. Cantillon era basicamente tum banqueiro que, hoje, pode- a ser descrto como um capita- e discutir 0 elementos centrais abordagens para lista de rsco. Seus eseritos reve- do conhecimento atual sobre incorporarem as rapidas lam um homem em busca de empreendedores ¢ proprieté- mudangas tecnolégicas oportunidades de negécios, riosgerentes de pequenos ne- ‘4 sua dindmica. preocupado com 0 gerencia ‘g6cios. Inicia'se o texto exami- ‘mento inteligente de negécios e rrando o universo do empreen- dedor, como visto pelos pionei: ros do campo, os economistas, e depois pelos behavioris- tas, que tém mostrado, através dos anos, considerével inte esse no assunto. Apés descreve-se, com exemplos, a ex: pansdo do campo além de suas fronteirase sua conseqiien- te expansdo para praticamente todas as discipinas da érea de ciencias humanas e gerenciais. Nos topicos posteriores so examinadas algumas tipologias de proprietérios-geren- tes, propondo-se uma nova, produto de uma taxonomia, Em seguida, 0s impactos da tipologia proposta sobre a es- tratégia de pequenos negécios s8o brevemente analisados € algumas propostas teéricas, principalmente da década passada, so consideradas e comentadas. Finalmente, pproposta uma definicao de empreendedor, representativa das tradicionals tendéncias de pesquisa na érea. O UNIVERSO DO EMPREENDEDOR NNa literatura sobre empreendedorismo ha nivel noté- vel de confuséo a respeito da definigao do termo empre- endedor. Neste artigo prefere-se falar de diferenga no lugar de confusao. Pesquisadores tendem a perceber & definir empreendedores usando premissas de suas proprias disciplinas. Por esse ponto de vista, a confuséo talvez no seja t€o grande quanto querem fazer crer, porque seme- Ihangas na percepcéo do que seja um empreendedor sur- gem em cada disciplina. Por exemplo, 0s economistas associam 0 empreendedor com inovagéo, enquanto os comportamentalistas se concentram nos aspectos criativo € intuitivo. Os dois pontos de vista seréo analisados mais detalhadamente a seguir Os economistas Primeiramente é necessério avaliar a crenca popular de ‘que o empreendedorismo surgiu s6 das ciéncias econdmi- cas. Leitura atenta dos dois primeiros autores normaimente identificados como pioneiros no campo — Cantillon (1755) ¢ Say (1803; 1815; 1816; 1839) — revela que eles no a obtengio de rendimentos ott rmizaclos para o capital investi. Verin (1982) examinou a origem ¢ a evolucdo da pale- va entre-preneur, revelando que ela adquiriu seu signi ficado atual no século XVII. Embora 0 termo fosse usado antes de Cantillon, esta evidente, como Schumpeter (1954:222) apontou, que ele foi o primeiro a oferecer clara concepedo da fungao empreendedora como um todo. ‘Alguns autores tgm associado Cantillon 2 uma ou outra determinada escola de pensamento. Entretanto, Cantillon era um individualista e € improvavel que tivesse qualquer filiagao a correntes de pensamento desse tipo, Ele, sem diwvida, mostrou preocupago com as mesmas questoes econdmicas e necessidades de racionalizacao que seus con- temporéneos europeus, ainda que no tenha se assentado em pais algum em particular, por circunstancias de sua vida pessoal. A familia Cantillon, origindria da Normandia, emi- grou para a Irlanda durante o reinado de Wiliam, © Con- uistador, que nomeou membros da familia para 0 governo de um pequeno territrio quase do tamanho de um mumnici- pio, Eram, portanto, pessoas da classe alta. Richard, cuja data de nascimento é ignorada (e que tampouco pode ser confundido com o tio, cavaleiro Richard Cantillon, que tam- bem viveu em Paris), fugiu da Ilanda para Paris em 1716, apds a queda dos Stuarts na Gré-Bretanha. Paris possuia My) A expressio eo sucesso (para os propésitos deste texto, define-se 0 sucesso como ter permanecido no negécio por ‘cinco anos) da pratica empreendedora dependem de varios Revista de Admiistagto, So Paulo v.34, n2,p.05-28, abrvjunho 1999 EMPREENOEDOPISWO! EMPREENDEDORES € PROPRIETARIOS-GERENTES DE PEQUENOS NEGOCIOS elementos, dois dos quais tém recebido pouca atencSo: ge- renciamento de espago e de tempo. Os empreendedores devem aprender a gerenciar 0s espacos interno e externo. Dever aprender a identifcar, definir e estabelecer um es- pago do mercado a ser ocupado, Como a maioria das ativi- dades de negocio é ciclica, espago e tempo transformam-se ‘em elementos-chave para a explicacéo do sucesso, por ‘exemplo, no nivel de estoque e no gerenciamento de caixa. ‘Alem do espaco de mercado, os empreendedores tem de definir um espago fisico organizacional e espacos indi Viduais psicolégicos para seus colaboradores, dependen- do da percepeao das capacidades e habilidades das pes- soas & sua volta. Seu método de gerenciamento espacial tera impacto enorme sobre o tempo. Quanto mais preci 08 conseguirem ser ao alocarem o espace individual e 20 selecionarem o espaco no mercado, mais tempo terBo para dedicar & identificagao e & definigao de outro espaco. ‘Assim como gerenciar o espago, os empreendedores deve também gerenciar o tempo. A duraco de tempo em que um espaco se mantém aberto no mercado tem-se tornado menor com o passar dos anos. De forma similar, dada a velocidade das mudancas, seré mais fécil para 0s individuos ajustarem seus métodos se tiverem mais espago para si proprios. Quanto mais plenamente as pessoas ti- verem aceito a cultura e as regras da organiza¢ao, mais, conflanca e espaco conseguiréo. E quanto mais espa¢o tiverem, mais capazes seréo de funcionar rapidamente, pois © nimero de pessoas com as quais devern transacio- nar para atuarem seré proporcionalmente menor. Na verdade, chega-se a um ponto em que a velocidade dda mudanca tecnolégica esta diretamente relacionada as habilidades dos individuos e organizagées em gerenciar de forma empreendedora, ou seja, criativa e rapidamente, E improvivel que se retorne & situago ern que membros de uma organizaco passavam muitos anos fazendo as mes- mas tarefas repettivas. Firmas empregando mais de 5 mil ‘pessoas, divididas em unidades de mais de 200, provavel- ‘mente néo se manterdo em posico de lideranga por mul- to mais tempo. Isso é fcil de entender: quanto maior a ‘organizaco, maior tempo ela necessita para aprender € ‘mudar. Além de um certo tamanho, o tempo equerido para as mudancas internas é maior do que a velocidade das mudancas externas. Por causa disso, a prOxima era seré ado florescimento do empreendedorismo. Entretanto, quanto maior a velo- cidade da mudanga tecnol6gica, maior a probabilidade de © empreendedorismo ser expresso por formas organiza: cionais menores — resultado direto da formula apresen- tada anteriormente. A relagdo ¢ inversamente proporcio nal. As companhias com maior probabilidade de sucesso fe crescimento sero aquelas que faro amplo uso de sub- contratagao e diferentes formas de franquias. Todos os tipos de novas formas de empreendedorismo desenvol ver-se-4o — por exemplo, auto-emprego em redes com- plementares e de pares (Filion, 1996a). Como a socieda- de transforma-se no sentido de tornar-se, cada vez mais, uma socledade na qual cada individuo é responsével por si proprio, voluntéria ou involuntariamente, caminha-se na diregio de nimero maior de pessoas mais livres. E aqui a pesquisa no campo do empreendedorismo adquire um novo significado, por oferecer ferramentas que ajudarao ‘quantidade cada vez maior de pessoas a atuarem sob suas, proprias condig6es, a serem elas mesmas em suas ativida- des e a compartilharem isso com as outras. CONCLUSAO © empreendedorismo foi identificado pelos economis- tas, em um primeiro momento, como um elemento itil & compreensio do desenvolvimento. Subseqientemente, os ‘comportamentalistas tentaram entender o empreendedor ‘como pessoa. Atualmente, o campo esta em processo de expanséo para quase todas as disciplinas das ciéncias hu- Concorda-se com Mulholland (1994) e Rosa & Bowes (1990) que o campo ainda é dominado por positivistas- funcionalistas e que hé necessidade urgente de novas pers pectivas para compreender o que os empreendedores 580 @ 0 que eles fazer. Particularmente merecedor de men- ‘0 6 0 notavel trabalho do pesquisador Cosette (1994a;, 19946), que abriu novo caminho para a pesquisa a partir do uso de mapearnento cognitivo para 0 exame da légica estratégica do empreendedor. Pode ser interessante, tarn- bem, desenvolver um trabalho futuro sobre os conceitos de visdo empreendedora Filton, 1991b; 1991¢) e de auto~ espaco percebido, desenvolvido e adquirido pelo empre- endedor (Filion, 1993a; 1994), ‘A luz do que foi apresentado neste artigo, o campo do tempreendedorismo pode ser definido como aquele que es- tuda os empreendedores. Em outras palavras, examina suas aividades, caracterstcas, efeitos sociais ¢ econdmicos & os ‘métodos de suporte usados para facilitar a expresséo da atividade empreendedora. Contudo, nenhum campo aca- demico pode prescindir de teoria, Para a criagéo uma teo- via do empreendedor, provavelmente seré necessério sepa: rar pesquisa aplicada de pesquisa tebrica, estabelecendo una nova ciencia, a empreendedologia (entreprenology). Essa nova ciéncia talvez possa criar um compo tebrico composto por elementos convergentes de estudos teGricos sobre em- preendedores, efetuados por empreendedologistas (entreprenologist) em vérias disciplinas. O proprio em- preendedorismo permaneceria como um campo de pes quise aplicada, produzindo resultados de interesse para em- preendedores potenciais e empreendedores de fato. Possi- vvelmente, milhares de publicacées surgiréo e décadas pas- saréo antes de se ter atingido esse ponto. Revita de Adminstragéo, Sao Paulo v.24, n2,p.05-28, abrivjunho 1909 a Louis Jacques Fon NOTAS RESUMO (1) No original em inglés, intrapreneurship, Neolo- gismo que indica 0 estudo do empreendedoris- mo dentro de organizagées [Nota do Tradutor} (2) Como é também o caso de Olivier de Serre, 150 ‘anos antes de Cantilon, como visto em Théditre agriculture et messages des champs, 3 a, 1605, (3) © mesmo tipo de entreposto comercial da familia Perreault das cidades de Quebec e TroisRivieres no Canad. O pai de Frangois Joseph Perreault foi viver em St. Louis no vale do Mississippi de- pois da conquista do Canada pela Gré-Bretanha ‘em 1760. Frangois Joseph Perreault ¢ considera- do um dos pais da educag3o no Quebec, tendo criado as primeiras escolas privadas no comeco do século XIX, (4) Do inglés behaviourists. O mesmo que behavio- ristas ou clentistas do comportamento [Nota do Tradutor (6) No original em inglés, locus of control. O termo locus, empréstimo do latim, é normalmente usa- do na matemética, na medicina genética e no direito com a idéia de lugar ou local especifico [Nota do Tradutor] (6) Do original em inglés, incubative. Trata-se de um neologismo, mesmo em inglés [Nota do Tradutor). (7) Do original em inglés, reactor, aquele que reage, no caso [Nota do Tradutor). (8) No original em inglés: CATWOE (Customers of the system, actors involved in the system, the transformation process involved, the weltanschauung — in other words, the im- ‘age that makes the system menaingful to the system owner —, the system owner, and the ‘environment constraints on the system con cerned) [Nota do Tradutor) Neste texto € apresentado um resumo de pesquisa sobre empreendedores e proprietérios-gerentes. Primeiramente, so introduzidos os pioneiros no campo, Cantillon, Say e Schumpeter, e mencionadas as contribuigdes de alguns outros economistas, incluindo Knight, Hayek, Penrose e Casson. Em seguida 80 descrtas as contribuigSes dos comportamentalistas, com énfase especial em McClelland. Na seqiiéncia so discutdas as caracterstcas mais comumente atribuidas aos empreendedores. A partir de 1980, o campo do empreendedorismo transpos fronteirase tem sido explorado por quase todas as dsciplinas da rea de ciéncias hhumanas. Assim, algumas das tipologias mais estudadas no empreendedorismo so apresentadlas e o autor propée uma tipologia de proprietarios-gerentes de pequenos negécios. Vrias tendéncias tebricas s8o também dliscutides, sendo sugerida uma definigdo do termo empreendedor. Finalmente algumas tellexdes sobre direcbes futuras na érea s8o apresentadas. Palavras-chave: empreendedorismo, pequenos negécios, empreendedores, teoria de empreendedorismo, ABSTRACT tipologia de empreendedores, epistemologia do empreendedorismo. This text presents a summary of the research on entrepreneurs and owner-managers. First, it introduces the pioneers of the field: Cantillon, Say and Schumpeter. The contributions of a number of other economists, including, Knight, Hayek, Penrose, Kirzner and Casson are mentioned. It then describes the contributions of the behaviourists, with special emphasis on MacClelland. The characteristics most often attributed to entrepreneurs are discussed, From the 1980s onwards, the field of entrepreneurship exploded and was appropriated by almost all the soft science disciplines. Some of the most commonly studied typologies in ‘entrepreneurship are introduced, and a typology of small business owner-managers is proposed by the author in an appendix. A number of theoretical trends are discussed. A definition of the entrepreneur is suggested and the text also contains some reflections on future directions in the field. Uniterms: entrepreneurship, small business, entrepreneurs, entrepreneurship theory, entrepreneurial typologies, entrepreneurship epistemology. Revista de Acministracéo, Séo Paulo 34, n.2,9.05-28, abrijunho 1989 EUPREENDEDOAISHO: EMPAEENDEDORES E PROPRIETAAIOS-GERENTES DE PEQUENOS NEGOCIOS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS [AMIR GLOSTEN, Leta, Chalonges to theory development in entrepreneurship research. Joumal of Management Studies, v.30, n, p.815:834, 1993, BANNOCK, G. The economics of small fms: rtum form the wildemess. Oxford, Basi Blackwell, 1981 BAUMOL, W.J. Entrepreneurship in economic theory. The ‘American Economic Review, 058, p 64-71, 1968. . Entrepreneurship: productive, unproductive, and destrucve. Joumal of Political Economic, 98, 5, p.883- 921, 1990. . Formal entrepreneurship theory in economics: ‘existence and bounds. Joumal of Business Venurng. 3, p.197-210, 1983. BECHARD, J.P.Comprencte le champ de entrepreneurship. Research paper 96-01-01, Maclean Hunter Chair of Erirepreneursip, HEC, The University of Montreal Business ‘School, 1998. BIRCH, D.L. The contribution of smal entrepise to growth and ‘employment. Programa on Neighborhood and Regional Change, Massachusets Insite of Technology, Cambrage, Mass., Harvard University Press, 1983. BIRLEY, 8. The role of networks in the entrepreneurial process. Journal of Business Venturing, v1, p.107-117, 1989, BLAWATT,K. Defining the entrepreneurs: conceptual model of entrepreneurship. ANNUAL CONFERENCE OF THE (CCSBE (CANADIAN COUNCIL FOR SMALL BUSINESS AND ENTREPRENEURSHIP), 12. Proceedings. Thunder Bay, Ontario, p.13-37, Oct. 1996, BOLTON, JE. Small fims: report of the Commitee of inguity on ‘Small Fis. Chairman J.E. Bolton DSC. Presented to Parliament (Nov) UK, HMSO (Her Majesty's Stationery (Ofce) Cmnd 4841, 1971 ‘BROCKHAUS, RH. St. The psychology ofthe entepreneut. In: KENT, C.A.; SEXTON, D.L. & VESPER, KH. (005,) Encyclopedia of entrepreneurship. Englewood Cis, Na, Prentice-Hall, 1982. 30-57 BBROEHL, WG, Jt. The vilage entepreneur change agen in India’s rral development. Cambridge, Mass. Harvard Univrsty res, 1978, BUCHANAN, JLM. & DI PIERO, A. Cognition, choice and entrepreneurship. Southem Economic Joumal v46,p.693- 701, 1980, BULL, |. & WILLARD, GE, Towards a theory of enzepreneur- ship. Journal of Business Venturing, v8, 3, p.183-196, 1993 BULL, L; THOMAS, H.; WILLARD, G. (eds) Entrepreneurship. vista de AdminstragSo, So Paulo v.24, 2, p.05-28, abrivjunho 1989 Perspectives on theory building. Oxford, Pergamon Press, 1995. BURDEAU, G. Le fbéralsme. Paris, Editons du Seu, 1979, BURNS, P. & DEWHURST, JC. (eds.) Small business and entrepreneurship. London, MacMlan, 1989, BYGRAVE, W.D. The entrepreneurship paradigm (I): @ philosophical look at its research methodologies. Enirepreneursin: Theory & Practice, 7-28, Fal 1969. ‘The entrepreneurship paradigm (I): chaos and ‘catastrophes among quantum jumps? Enrepreneurship: Theory & Pract, .7-30, Winter 1989, —— Theory bung inthe entrepreneurship paradigm. loumal of Business Venturing, vB, n3, 255-280, 1983. CANTILLON, R, Essai sur ia nature du commerce en général London, Felcher Gylr, 1755. (Also edtedinEnalsh version, with other material, by Henry Higgs, C.B., London, MacMlilan, 1931, ‘CASSON, M. The entrepreneur: an economic theory. Oxord, Martin Robertson, 1962. CCHECKLAND, P. §)stems thinking systems practice. New York, Wiley, 1981 CCHECKLAND, P.& SCHOLES, J Sof systems methodology in ‘action. New York, Wiley, 1990. CCHELL E. The entrepreneurial personality: afew ghosts ai to rest? Intemational Smal Business Journal, v3, n3, p43- 54, 1985. CHICHA, J. & JULIEN, PA. Les statégies des PME et eur _aceptaton au changement Département Administration cet Economique, Université du Québec @ Tris Rives, 1978 CLARK, JB. The fstbutionofweat:a theory of wages. Interest ‘and profs. Naw Yor and London, MacMlan, 1899, COCHRAN, T.C. Entrepreneurship. In: SILLS, DL. (ed). Intemational encyclopedia ofthe social sciences. London and New York, The MacMllan Co. & The Free Press, v5, 87-91, 1968 COLE, AH. Business in ts socal seting. Cambridge, Mass., Harvard University Press, 1959, COLLINS, OF & MOORE, D.G. The organization makers: a behavioral study of independent entrepreneurs. New Yor, Appleton-Century-Crots (Meredn Cop), 1970, COLLINS, OF; MOORE, 0.6.; UNWALLA,D.B. The enterprising ‘man Michigan, MSU Business Studies, Bureau of Business and Economic Research, Graduate School of Business Adinisraton, Michigan Slate Urivrsy, East Laing, 1964 Louis Jacques fon REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS COSSETTE, P-(ed) Cartes cogntives et organisations. Québec, Presses de Université Lava; Pai, Ealtions Eska, 1994a, Développement une méthode systimatque daide & laise au point dela vision sratégique chez le propitaie- dligeant de PME: une étude explora. In: OBRECHT, JJ. Les PME/PMI et leur contribution au développement régonaletitematina, WORLD CONFERENCE OF THE OBS, 39. Proceedings. Strasbourg, p:73-82, 1994. CCOVIN, 6. & SLEVIN, DP. conceptual modelof entrepreneur ships fim behavior. Enitepreneurship: Theory& Practice, 46,041, p7-25, 1991. CUNNINGHAM, JB. & LISCHERON, JC. Defining entepreneur- ship. Joumal of Small Business Management v.28, n.1, 4567, 1991, DEAKINS, D. Entrepreneurship and smal fms. New Yor, MoGraw-Hi, 1996, DERY, R. & TOULOUSE, J\M. La structuration sociale du champ de entrepreneurship: le cas du Joumal of Business Ventuing. Research paper n4-06-02, Maclean Hunter ‘Chairot Entrepreneurship, HEC, The Univers of Montreal Business School, 1994. DURAND, D.E. fects of achievement motivation and kltrining ‘on the entrepreneurial behavior of black business ‘men. Organizational Behavior and Human Performance, 14,0 .76-90, 1975. DURAND, . & SHEA, D. Entepreneutal actly asa function of achievement motivation and reorcement contol. The loumal of Psychology, vB8,p 87-63, 1974, DUTONT, DF Confessions ofa success entrepreneur. Harvard Business Review, p.44-48, Nov/Dec. 1980, ELLIS, WH. Canacian entrepreneurs novators or manipulates. Paper presented atthe INTERNACIONAL CONFERENCE OF THE INTERNATIONAL COUNCIL FOR SMALL BUSINESS, 2, Halfax, Nova Scotia, Canada, June 26 to 29, 1989. [Alsoin VESPER, KH, Frontiers of entrepreneur ship research. Wellesley, Mass., Babson Center for Entrepreneurial Studies, 1982 .16-24) ELY, RIT. & HESS, RH. Outline of economics. New York, MacMilan, 1898. EYSENK, HJ. Personality pattems in various groups of businessmen. Occupational Psychology, vt, 249-250, 1967. FILION, LJ. Entrepreneurship: biblographie choise et une revue de la documentation essentielle sur le sujet. Research paper n.87-08, Groupe de recherche en Economie et (gestion des petites et moyennes organisations et de ur ‘environnement (GREPME). Université du Québec & Trois Riviéres (UQTR), 1987. FILION, Lu. The strategy of successful entrepreneurs in smal ‘business: vision, relationships and andcpatory leaming. PhD. Thesis, 1988. Universy of Lancaster, Great Britain (UM! 8919064) [Volume 1:695p. e Volume 2:665p.] Le développement dune vision: un out stratégique & maitiser. Gestion: Revue Intemational de Gestion v.14, 13, p.24-34, Sop. 1989, The design of your entrepreneurial erring syst: identity a vision and assess your relations system. CANADIAN CONFERENCE ON ENTREPRENEURIAL STUDIES, 3. University of Calgary, Sp. 2830, 1969, Proceeings,p.77-90, 1966 —— Les entrepreneurs parlent Montreal, Qc. tons de "Entrepreneur, 1990. 303p, —— Vision and relations: elements for an entrepreneur metamodel. ANNUAL BABSON ENTREPRENEURSHIP RESEARCH CONFERENCE, 10. Babson College, MA, ‘Apt. 46, 1990. Published in CHURCHILL, N.C. & BYGRAVE, W.C. (eds). Frontors of Entrepreneurship ‘Research 1990. ANNUAL BABSON COLLEGE ENTRE- PRENEURSHIP RESEARCH CONFERENCE, 10. Pro- ceedings. Babson Park, MA, Center for Entrepreneurial ‘Studies, Babson College, 19906, p 7-71 —— 0 planejamento do seu sistema de aprendizagem ‘empresa identiique uma visio e avalie 0 sau sistema de lagSes, Revista de Administra de Empresas - RAE, 31.13, 963-72, use, 19812, \sion and relations: elements for an enepreneuril metamedel. Intemational Small Business Journal, v9, n.2, .26-40, Jan.1991b, —— Vision et relations: lets du sucoés de entrepreneur Montreal, Qc, Edtions de Entrepreneur, 1991. 272p. —— Review. Stanwoth, J. and Gray, C. (eds). (1991), ‘Boton twenty years on. The Smal Fin the 1990s. London, Paul Chapman, Rave itematonale PME, v5, n.3-4,p.171- 189, 1992, Entrepreneur, organisaton et appreniissage:nécessié de saménager un space de soi, pare 1: entrepreneur et Tapprentissage. Revue Organisation, v2, 1.2, 50-69, ‘Summer 1963a, Visio © relagdes: elementos para um metamodelo ‘empreendedor. Revista de Administrapao de Empresas ~ RAE, w33.n6.p:50-61, novidez. 19830, Entrepreneur organisaton et apprentssage:nécessté {de staménager un space de soi, partie 2: entrepreneur, ‘organisation et entrepise, Revue Organisation, v3, 1.1, Revista de Acministrapto, Sao Paulo v4, n.2,p.05-28, abrijunho 1988 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS EMPREENDEDORISWO: EMPAEENDEDORES E PROPRIETARIOS GERENTES DE PEQUENOS NEGOOIOS 7-55, Winter 1994 FILION, LJ. Amatketing system formicro-entepises. ICIAMA RESEARCH SYMPOSIUM ON MARKETING AND ENTREPRENEURSHIP. Stockhom, Sweden, June 14-15, 1996, v2, p.150-166, 1996, Ditfrences dans les systémes de gestion des propitaires-drigeants, entrepreneurs et opérateurs de PME. Canadian Jounal of Adninistatve Sciences, Dec. 1896, —— Le champ de lentrepreneurat historique, evolution, tendances. Rewe Ilomacionale PME.\.10,n2, 129172, 1997. —— Entrepreneurship: entrepreneurs and smal business cowner-maneges. In: JULIEN, PA. (). The state ofthe _atinsmallbusness and enepreneuship.Cap.4. London, “Avetbury, 19988 p.17-149, From entrepreneurship to entreprenology: the ‘emergence of a new discipline. Journal of Enterprising Cates, v6, n.1, 1-28, Mar. 19880. ‘Two types of entrepreneurs: the operator andthe visionary — consequences for educaon, RENCONTRES DEST. GALL, Sep. 1998, Swiss Research nsttt of Smal Business and Enirepeneurstip al the Univers of St Galen. in: PLETTNER, Han Jobst (ed). Renaissance of SMES na globalized economy. 1998. p 26-270 FUKUYAMA, F. The end ofhistry and the last man. New York, The Free Press, 1982 Trust: the socal vitues and he creation of prosperity. New York, The Free Press, 1994 GARTNER, WB. A conceptual framework of describing the phenomenon of new venture creation. Academy of ‘Management Review, 10, n.4, 696-706, 1985. ——. What are we talking about when we talk about entrepreneurship? Joumal of Business Venturing, v5, n.1, 15:2, 1990. GARTNER, W.B,;CARLAND, JW. etal Whois an entrepreneur? |sthe wrong question, Amarican Joumalof Small Business, v2, n4,p-1-39, 1968. GASSE, ¥. Characters, functons and perfomance of small fim: onnermanagers in two industrial environments (2 volumes). Ph. Thesis, 1978, Northwestern University, Evanston il, University Microfim Intemational, . 78-3265 —— Elaboration on te psychology ofthe errepreneu KENT, CA; SEXTON, D.L; VESPER, KH. Encyctopedia of entrepreneurship. Englewood Cis, NJ, Pence Hal, 192. 57.66 Revista de Administragdo, Sdo Paulo v4, n.2, 05-28, abrijunho 1989 GIBB, A. & RITCHIE, J. infuence on entrepreneurship: a study ‘overtime. In: Botton ten years on, Proceedings othe UK. ‘SMALL BUSINESS RESEARCH CONFERENCE held Now. 20 and 21 a the Polytechnic of Central London, 1981 GLUECK, WF. Management. Hinsdale, ILL, The Dryden Press, 1977. ‘GUNDER, FA Sociology of development and underdevelopment. cf sociology In: HOWEL,N etal Catalyst 1969,[Reference : KENT, C.A; SEXTON, D.L; VESPER, KH. (ed). Encyclopedia of entrepreneurship. Englewood Cifs, Nu, Prentice-Hall, 1982. p58) HAYEK, FA, von. orate and now. Eonamica New ‘Series, v.4, n.13-16, p.33-54, 1937. [Presidential Address tothe London Economic Cb, Now, 1986. Repineain HAYEK, F.A. individualism and economic order. London, Poutedge and Kegan Paul, 1959. 3-56] The use of knowledge society. American Economic Feview,v35,p519-530, 1945 [Aso in: Indvicualsm and Economic Order London, Rouedge and Kegan Pau, 1959; CCicago, Unversty of Chicago Press, 1948 ¢ 1957. Vor aussi: The meaning of competion (194), in Incas «and Economic Orr, 195, 92-106} HEBERT, LF LINK, AN Tho enereneur mainsteam vows ‘and radical equ. New York, Prager, 1962. HIGGINS, BH. Economic development principles, problems, and polices. New York, Norton, 1968. HOFER, C.W. & BYGRAVE, W.D. Researching entrepreneur ship Entrepreneurship: Theory & Practice, v.16, 3, p2t- 100, 1902. HORNADAY, JA. Research aboutlivng entrepreneus. In KENT, G.A; SEXTON, DLL; VESPER, KH. (eds). Encylopedia cof entrepreneurship. Engleweod Cis, NJ, Prentce-Hal, 1982. p20-34. HOSELITZ, BF. Entrepreneurship and economic growth “American Joumal of Economic Sociology, p 97-106, 1952. —— (ed). The role of small industry inthe process of ceconamic growth. Japan by Miyohei Shinohara, Ina by Douglas Fisher. The Hague, Paris, Mouton, 1968, HULL, DL; BOSLEY, Jal; UDEEL, G.6. Renewing the hunt for ‘the Hetfalump: identifying potential entrepreneurs by personaity characteristics. American Joumal of Small Business Management 18,01, 9.1118, 1980. HUNDALL, PS. A study o enttepreneural matvation: comparison ‘of fact ~ and slow - progressing small scale industrial ‘entrepreneursin Punjab, ina American Jounal of Applied Peychology, v55,n.4, 317-923, 1971 25 Louis Jacques Filo REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS IBRAHIM, A.B, Strategy types and smal i's perfomance: an ‘empirical investigation, Journal of Smal Business Strategy, 4,1, 1994, INNIS, H.A, The furtrae in Canada: an introduction to Canadian ‘economic history Toronto, Unwerstyof Toronto Press, 1990, [See also the revised edition of 1966] INNIS, N.Q. (ed). Essays in Canadian aconomic history (Harold ‘Adam Innis) Toronto, University of Toronto Press, 1956. JULIEN, PA. The entrepreneur and economic theory. Iferational ‘Small Business Joural, v7, 1.3, p.29-38, 1989, Vers une typologie multritére des PME. Revue Intematonale PME, v3, n34,p 411-425, 1990, JULIEN, PA. & MARCHESNAY, M. La petite enteprise. Pars, Vuiber, 1987, Lentrepreneuriat.Patis, Economica, 1996. KENNEDY, . The rise andtallofthe reatpowers London, Unwin Hyman, 1988. KENT,C:A; SEXTON, DL; VESPER, KH. (os). Ereyelopeta of entepreneursip. Englewood Cif, Nl, Prentice-Hall, 1982, KETS DE VRIES, MER. The dark side of entrepreneurship. Harvard Business Review, p.160-167, Nov: Dec. 1986. KIHLSTROM, PLE. & LAFFONT, JJ. A general equilibrium entrepreneurial theory of firm formation based on risk aversion, Journal f Political Economy, v87,n4, 9.719748, 1978. KIRCHHOFF, B.A Entepreneurship's contribution to economics. Entrepreneurship: Theory & Practice, v.16, 2, p83-112, 1992, —— Fhirepreneurshp and dynamic captalsm. Weston, ‘Conn, Praeger, 1984. KIRZNER, LM. The economic pontof view: an essay nthe history of economic thought, 2% ed, Kansas City, Sheed and Ward, 1976. Perception, opportunity and profit: studies in the theory cof entepreneustio, 1* ed. 1978. Chicago, Univesity of Chicago Press, 19¢ KNIGHT, FH. Rsk, uncertainty and profi. New York, Houghton Min, 1921. Also: Chicago, University of Chicago Press, 1971] KUNKEL, J.H. Values and behavior in economic development Economic Develooment and Cutural Change, v.13, n2, 257-277, 1965, LAFUENTE, A.& SALAS, V Types of entroreneurs and ims: the case of new Spanish fms. Strategic Management oumal 10, 47-30, 1988, LAUFER, J.C. Comment on davient entrepreneur. Revue Francaise de Gestion 2, 9.1823, 1974 LEFF, NH, Industrial organization and entrepreneurship inthe ‘veloping countries: the economic groups. Economic Development and Cultural Change, v26, 4, p.661-675, 1978. Entrepreneurship and economic development: the problem revisited, Joumal of Economic Literature, v17, n.1- 2, p46-64, 1979, LEIBENSTEIN, H.Enrepreneurship and development. American Economic Review, v38,n.2,p.72-83, 1968. —— General Xefcincy theory and economic develop- ‘ment. London, Oxford University Press, 1978 —— The general Xefcency paradigm and te role ofthe entrepreneur In: FIZZIO, Md.) Tie, uncertainty and csequielerum. Lexington, Mass, D.C. Heath, 1979.p 127. 198 LORRAIN, J. & DUSSAULT,L. Los entepreneus artisans et ‘pportunsts: une comparison de leurs comporterents de gestion. Revue interatonale PME, v.1,n2, .157-176, 1988a, Relation between psychological characteristics, administrative behaviors and success of founder enre- reneur atthe start-up stag. In: KIRCHHOFF 8. LONG, WA etal (eds), Frontiers of entrepreneurship research Babson, 1988. .150-164 LOW, MB. & MacMILLAN, LC. Entrepreneurship: past research ‘and future challenges. Journal of Management, v.14, n2, 199-161, 1968. LYNN, R. Personality characteris ofa group of entrepreneurs, Occupational Psychology, 43, .151-152, 1969, [See also: EYSENK, HJ. (1967) and JESSUP, G. & JESSUP. H. (ism MARX, K.Eoonomie et piosopie (1844. MARX, K.Oauires éoonome, Vi Pais, Galmard, 1968p 1-141 Le manifeste communist (1848). In: MARX, K. cues économie Vi, Pais, Galmard, 196. p 157-195, MeCLELLAND, D.C. The achieving society Princeton, Na, Van Nostrand, 196. [See also the new troduction ote book, New Yor, Irvington Publishers, 1976] Entrepreneurship and achievement motivation: approaches tothe science of socio-economic development. In: LENGYEL, P, (ed), Pais, UNESCO, 1971, Revista de Adminstragto, So Paulo v.34, n.2, .05-28, abrijunho 1999 EMPREENDEDOSHO: ENPREENDEDORES E PROPRIETARIOS GERENTES DE PEQUENOS NEGOCIOS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS MeGUIRE, JW. Theories of business behavior Englewood Cit, Nal, Prentice-Hall, 1964, —— The small enterprise in economies and organization ‘theory. Joumal of Contemporary Business, v5, 2, .115- 138, 1976, MEREDITH, G.G.; NELSON, RE. NECK, PA. The practice of entrepreneurship. Geneva, Intemational Labour Ofice, 1982, MILES, RE. & SNOW, C.S. Organizational strategy, structure, ‘and process. New York, MeGraw-Hil, 1978. MILL. Principles of political economy with some of their applications to social phlosopty. Two volumes, 1848. [9* ed, London, Longmann, Green, 1886, MILLER, G.A. Psychology: the science of menial fe (1962). Harmonds-worth, Middlesex, England, Penguin Books, 1982 MINER, J.,, Enttepreneurs, high growth entrepreneurs and managers: contrasing and oveaping mtvatonal patos lou of Business Venturing v5, p. 221-234, 1960. MINER, JB; SMITH, NIA; BRACKER, JLS. Role of ente- preneural task mtivaton in he growth of tecnologia innovative fms. Journal of Apped Psychology, v.74, 4, 554-560, 1968. MULHOLLAND, R. Approaches to entrepreneurship researc. In: MOUNT, u. (20). Proceedings of the 11 Annual Conference ~ Canadian Counal for Smal Business and Entrepreneurship, Wine, Oct. 27-28, 1994 .122-133 NECK, P. Report on achievement motivation traning program conducted in Uganda (1971) In: KENT, C.A; SEXTON, DL; VESPER, KH. (eds). Encyclopedia o entrepreneur. ship. Englewood Ci, N.J, Prentice Hal, 1982. p42 NEWMAN, PC. Theacquistrs Toronto, McCielandand Stewart, 1981 COXENFELDT, AR. New fms and free enterprise: prewar and post nar aspects Washington, D.C, American Coun on Publ Aas, 1943 PATEL, V.G. Venture assistance experiments in india INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON ENTREPRENEUR ‘SHIP AND NEW VENTURE CREATION. Proceedings. ‘Summer 1975. [Reference In: KENT, CA; SEXTON, DLL; VESPER, KH. (eds). Encycopedia of entrepreneurship. Englewood Cis, NJ, Prentice Hall, 1982. p.42] PENROSE, E. The theory ofthe growth ofthe fim. Oxford, Basi Blackwel, New Yor, Wie, 1959. PETERSON, R Smallbusinesses-buling a balanced economy. Ein, Ontafo, Press Porcopic, 1977 PETERSON, R, & AINSLIE, K. (es.). Understanding entre. ‘reneurship. Dubuque lowe, Kendal/Hurt, 1988, PINCHOT,G. intapreneuring. New York, Harper D. Row, 1985, EYNOLD, P. Sociology and entrepreneurship: concepts and contrbutons. Entrepreneurship: Theory & Practice, v.16, 2, p.47-70, 1991 ROSA, P. & BOWES, A. Entepreneursha: some lessons of social anthropology. ECSB 4" Workshop on Research in Entrepreneurship, Univers of Cologne, 1990 ROSENBERG, N. & BIROZELL JR, LE. How the west grew ‘ih, New Yor, Basic Books, 1986, ROTTER, J.B. Generalised expectations for iferal versus ‘extemal contro of enforcement. Amercan Psychological Assocation, 1966 [Psychological Monographie generates ‘et app. 60.4, entirely n 609] ‘SAY, JB. Traté économie potique:ou, simple exposition del ‘maniére dont se foment, secstibvent et se consomment les rchesses (1803). Translation: Treatise on political ‘economy: onthe production, distribution and consumption of weal New York, Kelley, 1964. [1% ed. 1827] —— De ngetereet des Angi Pts, Ahr Berard, 1815, England and the English people, 2 ed, (1816), by John Richter, London, Sherwood, Neely et Jones. Translaton of preceding tle (1815). —— Petvoume contenant quelques aperpus des hommes etd la socket, 3 ed. Completely revsed rom manuscripts left by the autho, and published by Horace Say, his son Paris, Chez Guilaumin, Lie, 1639, SCASE, R. & GOFFEE,R. The real world ofthe smal business ‘ower. London, Croom Helm, 1980, ‘SCHLOSS, HH. The concept of entrepreneurship in economic ‘development. Joumal of Economic Issues, 228-232, June 1968. ‘SCHOLLHAMMER, H. Analysis and assessment of intemal corporate entrepreneurship strategies. Los Angeles, CA, Graduate School of Management, UCLA, 1980. SSCHRAGE,H. The R&D entrepreneur pote of success. Harvard Business Review, p56-69, Nov/Dec. 1965, ‘SCHUMPETER, JA Deruntemehmer (1925): ELSTER, LUDWIG al ets). Handstrbuch cr staasvissonschaten 4, dena 1928483 Reference in HARTMANN, H. Managers and entepreneus: a useful dsincion. Administatve Science Quart 3,13, 429451, 1958 The theory of economic development. Published in German, 1912, 1* ed. in English, Cambridge, Mass, Harvard Urivesty Press, 1994, [Also: Cambicge, Mass, Revista de Adminstragéo, Séo Paulo v.34, n.2,p.05-28, abrijunho 1990 ar Louis Jacques Fion is |RAFICA REFERENCIAS BIBLIOG! Harvard Economic Studies, 4, London, Ord University Press] 'SCHUMPETER, JA. History of economic analysis. Edted by Elzabeth Boody Schumpeter, New York, Oxford University Press, 1954, [Aso London, George Alen & Unwin, 1967, eed] ‘SEXTON, DL. & KASARDA, J.D. (eds). The state ofthe at of entrepreneurstp. Boston, PWS-Kent Pubisting, 1992, ‘SEXTON, DLL & SMILOR, RM, (eds). The art and scence of entrepreneurship. Cambridge, Ma, Balinger, 1986, SINGH, NP. Nach, rsktakng and anxiety as related to age, year of schooling, job experience and family. Psycholog, 113, p113-116, 1970. SINGH, NP. & SINGH, K. Riskaking among agrcutural and business entrepreneurs of Dei. Psychologi, 15, 9.175- 180, 1972. SMITH, A. An engi into the nature and cause o the weath of nations. London, Edwin Cannan, 1776. (Aso: London, Methuen, 1950; lin, 1963. Re-edtn two volumes, See esp. edition by James E, Thorold Rogers, Oxlord, ‘Clarendon Press, 1869] ‘SMITH,NLR. The entrepreneur andhis fi: relatonship between ‘ype of man and type of company. Michigan, Bureau of Business Reseach, East Lansing, Michigan Sate Urivrsty Press, 1967 SMITH, NB. & MINER, JB, Type of entrepreneur, type of fr, and managerial motivation: implications for organizational lie cyte theory. Stategc Management Journal v4, 25- 340, 1988, ‘SOMBART, W. Le bourgeois ~contrbuton & histoire moral et inflectuele de homme économique modem, Pais,Pefite Bibliotheque Payot, 1928. ‘STANWORTH, J. 8 CURRAN, J. Management matvation in the -smaler business. Epping, Essex, England, AGower Press Special Study, 1973, ‘STANWORTH, J. & GRAY, C. (eds). Boton, 20 years on.The smal fir nthe 19808. London, Chapman, 1991 ‘STANWORTH, J: WESTRIP, A; WATKINS, D.; LEWIS, J Perspectives on a decade of small business researct. Bolton ten years on. Aldershot, Hampshire, England, Gower, 1982 ‘STEVENSON, HH. &JARILLO, C, Aparadigm of entrepreneur ship: entrepreneurial management. Strategic Management oumal, 11, p17-27, Summer 1280, ‘STOREY, D.J. Entrepreneurship and the new fim. London and Canberra, Croom Helm, 1982. ‘STOREY, Dl. Understanding the smal business sector London and New Yor, Routlege, 1994 TAWNEY, RH. Rligon and the rise of capitan. New York, Periguin, 1947 TIMMONS, J.A. Black is beautiful -i it bountfu? Hand ‘Business Revi, p.81-94, Nov/Dec 1971 Motivating economic achievement: a five-year appraisal. AMERICAN INSTITUTE OF DECISION ‘SCIENCES. Proceedings. Boston, Now, 1973. [Reference in: TIMMONS, JA. Characteristics and role demands of entrepreneurship. Amercan Joumalof Small Business, 3, 4, p5-17, 1978) —— Characteristies and eof entrepreneurship. American Journal of Small Business, v3, 1.1, 5-17, 1978 ‘TOULOUSE. ..M. ‘entrepreneurs au Québec. Montel, Les Presses HEC et Fides, 1979. TOULOUSE, JJM. & BRENNER, GA. Actvtés dafares et ‘groupes etiniques & Montréal. Research paper 92-02-02, Maclean Hunter Chair of Enitepreneutship, HEC, The University of Montreal Business Schoo), 1982. TOYNBEE, A. Mankind and mother ea: a narrative history of the word. London, Oxford Univesity Press, 1976, \VACHET, A.C. Lidéologie libérale, Lindividu et sa propriété ‘Canada, Presses de "Université @Otawa, 1988, \VERIN, H. Entrepreneurs, entreprises, histoire dune dée. Pais, Presses Universitas de France, 1982. VESPER, KH. New venture stalegies. Englewood Cis, Nd, Prentice-Hall, 1960 (ed). Entrepreneurship education 1985. Wellesley, Mass., Babson Colege, Center for Entrepreneurial Stes, 1986. (ed). Entrepreneurship education 1983. Los Angeles, CCA, The Anderson Schoo, Unversity of Cafomia, 1993. WEBER, M. The protestant ethic and the spint of capitalism. Translated by alot Parsons, London, Alen & Unwin, 190. WELSCH, HP. Intemational entrepreneurship and smai! business ‘biography Chicago, Paul Urivesty, 1992 ‘WOO, C.Y.; COOPER, A.C.; DUNKELBERG, W.C. The development and interpretation of entrepreneurial ‘typologies. Journal of Business Venture, v.6, 1.2, p.93-114, 1991 WORTMAN, M. & BIRKENHOLZ, W. Entrepreneurship research ‘on a global basis: an empiicaly based model. ANNUEL WORLD CONFERENCE ICSB, 36. Proceedings. Vienne, vA, 67-77, 1991 evista de Adminstragio, Sto Paulo 34, n2, .05-28, arijunho 1999

You might also like