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Tilo original “Arislotele Metafisica ~ Saggio introduttivo, testo greco con traduzione a fronte © commentatio acura di Giovanni Reale (edizione maggiore rinnovata) Traduzione, proprieta Rusconi Libri Saggio introdutivo c comentario, Giovanni Reale © da presente edigde, Vita Pensiero, Milano ISBN da obra: 88.343.0541-8 Edicdo Br Direcbo Fidel Garcia Rodhiguez Edigdo de texto Motcas Marcienilo Revisdo Marcelo Pete Projeto grico ‘Mauris Botbeso Edigdes Loyola Rua 1822 n° 347 ~ Ipiranga (04216-000 Sa0 Paulo, SP Caixa Postal 42.335 — 4218-970 — So Paulo, SP Le 0711) 6914-1922 Qe (O**1)) 6163-4275 Home page © vendas: www.Joyola.com.br Egitorial: loyola@loyola.com.br Vendas: vendas@loyola.com.br Todos os direitos reservados. Neshuma pare desta obra pade ser reprodecida ow transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrnico ou mecénico, incluindo Fotocdpia ¢ gravagio} ou arguivada em qualquer sistema ‘ou banco de dados sem permissio escrta da Editora ISBN: 85-15-02427-6 © EDIGOES LOYOLA, Si0 Paulo, Brasil, 2002 Poi ch’innalzai un poco pitt le ciglia, Vidi ‘I maestro di color ehe sanno Seder fra filosofica famiglia Tutti lo miran, tutti onor Ui fanno (..) Gama, informe, IV 130-133, (Jer (Arstoteles] ist cins der reichsten und umfassendsten (tiefsten) wissenschafti- chien Genie’s gewesen, dice ersehienen sind, cin Mann, dem keine Zeit cin gleiches an dle Seite zu stellen hat (.} ele [Aristtcles} & um dos m: os ¢ universais (profundos) genios cientifi- cos que jamais evisttam, urn omen ao qual nenhuma época pode por a0 lado um igual. GWE Hegel Vorlesungen uber die Geschichte der Philosophie, in Samtliche Werke, Bd. 18. Ed. Glacknes, p. 298. | Sumério Adverténcia...... ee ssessesessersaneee sees sasenne ik Livro A (primeira) Livro a éharrrov (segundo)... Livro B {torceito} ... livro T (quarto) ...... livro A (quinto) livro E (sexto) livro Z (SéHiM0)} livre H {oitavo) livro © (nono)... livre | (décimo) livro K (décimo primeiro} . livro A (décimo-segundo} liveo M (décimo-terceiro} livro N (décimo-quart) Adverténcia ‘Ao iniciar a leitura deste volume, que contém o texto grego ea tradugio da Metafisica de Aristoteles, o leitor deverd ter presentes as explicagses do Preficio geral, contido no primeiro volume, ede modo particular as observagées relativas aos critérios seguidos na tradugdo e mo enfoque especifico deste segun- do volume (cf. pp. 13-17). Considero, em todo caso, muito oportuno evocar agui alguns pontos e cacrescentar algumas explicacées alteriores. O texto grego de base que segui é sobretudo 0 que foi estabelecido por Ross, embura tenha tido sempre presente também o de Jueger. Entretanto, introduzo no texto de Ross algumas variantes, e ndo sé as que foram extrat- das da edigao de Jaeger, oferecendo nas notas, na maioria dos casos, a relativa justificagao. Para tornar bem inteligivel o texto grego, Ross introduz numerosos parén- teses, Eu reproduzo esses parénteses no texto grego, mas em grande medida os elimino na tradugao, De fato, na tradugdo mudo radicalmente 0 enfoque lin- giitstico, valendo-me do complexo jogo de pontiacdo e de cadenciamento dos periodos, de modo aleangarclareza que, mantendo agueles parénteses(estrita- mente ligados ao texto grego), ndo se poderia alcancar. Uso 0s parénteses quando ajudam 0 leitor a bem seguir 0 raciocinio de Aristtles, com base no tipo de tradugdo que faco, ecom base na interpretagdo que ofereco. Uso, depois, colchetes s6 para evidenciar eventuais acréscimos, e no, em geral, todas as explicitagdes do texto grego que apresento, porque tais parénteses perturbam bastante oleitor e ndo servem a compreensdio do texto ‘Ao contrdrio, uso parénteses normais para apresentar todos os expedieretes ‘que utilizei para evidenciar a articulagao eo calenciamento des raviocinios, que, em muitos livros, sdo verdadeiramentetiteis e até mesmo necessérios. O texto de Aristételes extremamente denso, que, como jd disse e como em seguida voltaremos a afirmar, na medida em que é um material de escola ds vezes até x apvEsTeNcin mesmo uma verdadeira seqiiéncia de cpontamentos, necessita de uma série de explicagoes para ser usado ¢ bem recebiclo (enguanto carece dos suportes sistemticos oferecidos pelas ligées dertro do Peripato}. As vezes indico com mnimeros romanos os cadenciamentas, dsvezes com ntimeros ardbicos, de aoordo com os blocos de argumentos, ¢ 0: subdivido depois com letras. ora maitiscue as, ora mintisculas, e até mesmo (quando necessdrio} com ulteriores divisoes feitas com letras gregas, para indiear as articulagées posteriores Oleeitor tenha presente que toda essa trama de relacées e cadenciamentos dos raciocinios evidenciada mediante niimeros ¢ letras ¢ retomada ou comple- fadar nos sumérios ¢ nas notas de comentario, com todas as explicagies do caso. Mas 0 leitor, caso inicie « leture do testo com outro intoresse e outra ética, pode também nao levar em conta essa complexa divisdo e deixé-la justamente, entre parénteses Oleitor notard, particularmente, uma nitida diferenca entre a extensiio do texto grego e a tradugao. Isto se explica, ndo s6 pelo fato de a lingua grega ser muito mais sintética do que as linguas medlernas (como expliquel no Pref cio, pp. 13-17), mas também pela titulagdo dos pardgrafos (que visa dar ao leitor o ndileo da problematica nele irctada, e ue eu mesmo prepare, como, de resto, jd outros estudiosos julgaram oportuno fazer), por toda uma série de caput adequadamente pensada, por urcadenciamento dos periodas que busca cvidenciar do melhor modo a articulacdo dos raciovinios (seguindo, obviamente, 4 l6gica da lingua), pela explicitaydo dos sujeitose dos objetos amit imple tas no texto grego, pelo desenvolvimento que os neutros implicam para se tomarem compreensives,¢, enfim, peloadequado esclarecimentoe interpreta- ao das braquilogias. Recordo que minha traducdo esté bem longe de ser um simples decal- que do texto grego, mas pretende ser urta tradugdo-interpretacao e, particu- larmente, uma nova proposigdo das mensagcns conceituais comunicadas por Aristoteles em lingua grega, muito amitide técnica e esotérica Portanto, como jd disse no Pretacio, os controles e confrontos com 0 texto origindrio apresentado {nas paginas pares} ao lado da tradugdo {nas priginas impares) devem sempre ser feites levando em conta 0 comentario e apoiando- sena Logica do pensamento filosofico de Aristoteles, endo s6 na logica da gra- mética e da sintaxe grega Uma tradugdo literal de Aristtelesndo serviria a ninguém. E, com efeit, 08 ftlogos puros, em todas as linguas mecleraas, no foram capazes de trad ira Mctafisca, justamente porque ss oconhecimento da lingua {do léxico, da _gramdtica e da sintaxe do grego} esta lenge de ser suficiente para poder com- povertiNcia. * preender e, portanto, fazer compreender um dos maiares ¢ mais dificeis textos especulativos até hoje eseritos. (De resto, nas modernas tecrias relativas ds téenicas de tradugdo, mesmo de linguas modernas para linguas modernas,estd astante estabelevida a idéia de que o tradutor no é nunca verdadeiramente confidvel, por elevado que sefa seu conhecimento da lingua emquestdo, quando nao conhesa em justa proporgdo 0 objeto de que trata 0 livroa ser traduzido) Como se verifica isso, ¢ justamente no mais alto grau, no caso da Me- tafisica? ‘A meu ver, isso se verifica pelo fato de a Metafisica tatar de uim tipo de problemitica totalmente particular, cuja penetracdo exige uma espécie de “iniciagdo”. para usar una metéfora classica So uma adesdo simpatética d problemadtica tratada, uma notdvel familia ridade eom ela, ou, para dizer com uma imagem particularmente significatrva tum especie de *simbiose” com exse lipo de investigacdo, permitern compreen der adequadamente, numet lingua tdo diferente da origindia (com estruturas gramaticais e sintaticas dificilmente passives de superposigdo), uma obra esse calibre Naturalmente, considero que ess¢ eritério seja insubstituivel, malgrado todos os inconvenientes estruturalmente implicitos Hd algum feripo.eu teria resistidoa apresentar diante deum texto origind: rio uma tradugdo autonoma e ndo lingisticamente literal. Hoje, ao contrario, ‘sou nuuito favrordvel a esse tipo de operacdo, na medida em que considera po- der apresentar as duas faces da coisa na justa medida. No pussad, os eitores de textos gregos julgavam que ndo era tarefa sua traduzir os textos que publicavam. Certos tradutores por stud ve: ser tarefa sua interpretar o texto que apresentavam, raciccinando aproximada- mente do seguinte modo: a trudugdo que se extrai do texto € essa; ndo é minha tarefia, mas do intérprete, entender a traducdo em seus contetidas ¢ explicc-la, Hoje, ao inves, felizmente as tendéncias se inverteram: muitas vezes os editores dos textos gregos enfrentam também a tarefa de traduzi-los ¢ de comenté-los adequadamente, De resto, justamente isso comecaram a fazer, jd no passado, alguns autores que se scuparam da Mctafisica de Aristoteles. basta pensar em estudiosos do calibre de Schwegler, dle Bonitz ede Ross, que foram sejaeditones, seja tradutores, sea intérpretes e comentadores, com precisas enmpeténcias inclusive dautrinais. E comegou-se a fazer isso justamente com Metatisica, porque 6 0 proprio texto que impox essa regra de maneira inreversivel. Enfim, o letor tenka presente uma fato que emergiu cluramente no séeuw- X, mas que muitos continuama 4 esquecer ou a excluir. A Metatisica ndo bo € um livro, mas uma coletdnea de vérias escritos no dmbito de uma mesma tematica. Consegiientemente, ndo tem absolutamente as caracteristicas que se espera de um livro; antes, tom até mesmo muitas earacteristicas opostas, coma explico no Preficio. Recorde-se que Aristételes era um grande escritor. Seus livros publica dlos, como nos refere Cicero, eram um verdadeiro rio de elogiiéncia; ao contrd- rio, seus escritos de escola sao rios de coneeitos, mas ndo de elogiténcia. Quase ndo existem na Metafisica paginas marcantes do ponto de vista estilistico ¢ formal: constitui uma excegdo, verdadeiramente extraordindria, s6 0 capitulo sétimio do livro doze, ou seja, a pagina na qual Aristoteles descreve Deus e sua natureza; uma pagina na qual 0 proprio Dante se apoiou nalgumas passa gens, traduzindo em versos as palavras do Estagirita (ef vol. Ill. p. 577). De modo muito notdvel, os escritos de escola de Aristteles pressupsemo sistem tico contraponto das ligées no Peripato, além de algumas referéncias também as obras publicadas. Infelizmente, nenhuma das obras publicadas de Aristoteles nos chegou {exceto o De mundo, seo aceitamos como auténtico, o que estd longe de ser admitido por todos), Delas conkecemos apenas alguns fragmentos, Com Aristételes ocorreu justamente 0 contrdrio do que ocorreu com Platdo. De fato, de Platdo nos chegaram todas as obras publicadas eb eseas~ sas relagbes dos discipulos sobre as doutrinas ndo-escrtas, desenvolvidas por le nas suas licdes dentro da Academia, e que continkam as coisas que, para la, eram “de maior valor”. De Avstoteles, a eontréria, chegarare-nos somente as obras que continham as ligées dadas por ele no interior do Peripata e, por- tanto, justamente seus conceitos definitivos, endo as doutrinas por ele desti- nadas ao um piiblico mais amplo, além de seus alunos Os contetidos das obras de Aristoteles correspondem em larga medida, pelo menos do ponto de vista analigico e metodoligico, aos que Plata con- fiava unicamente ou prioritariamente @ oralidade dialetica e a seus cursos eaulas, ¢ que Aristételes ndo confiou apenas @ oralidade, porque, contra as conviegdes do mestre, alinhou-se nitidamente em favor da nova cultura da escrita e, portanto, escreveu todos ox contetidos das suas ligées (e também cem sintese os das ligies do mestre. Cortamente, se ecuperissemos muito mais de que até agora se recuperou das obras publicadas de Aristteles, provaxelmente ganhariamos muito tam- bbém na leitura da Metafisica. Seriam ganhos iguais e contrarios, por assim dizer, rlativamente aos que se adguitem na releitura dos escritos platénicos 4d luz de suas doutrinas ndo-escritas. ‘Todavia,o fato de que de Aristteles nos tenkam chegado s6 as obras de escola & de grande vantagem, porque justamente. elas ele eonfiava seus con- ccitos definitivos, qu certamente nao estaam em antitese com os conceitos sustentados nas obras esotéricus, mas eram conceitos axioldgicas complemen- Lares ¢ conceitos leorsticos de aprofundamento (eram coneeitos que, em line ‘guagem platénica, prestavam “definitivos socorros") Ea Metafisica contém justamente os supresnos conceitos definitivos da «escola de Platdo (e que s6 no dmbito dela teriam podido nascer)e depois desen- volvidos no dmbito de sua prépria escola, ou seja, os conceitos com cuja conguis- ta se aleana o fim da viagem (para usar ainda a linguagem platdnica) ‘A ilustragdo de Luca Della Robbia (que aparece no frontispicio de cada volume desta Metafisica), apresenta justamente Aristoteles que diseute com Platdo, ¢ representa, com arte refinada e de modo verdadeiramente em- blemdtico, o nexo estrutural que subsiste entre esses dois maiores pensadores helénicos A Metafisica hoje deve ser relida justamente nessa dtica, que reconquista inteiramente os nexos entre Platdo e Aristoteles, se queremos entendé-la na justa dimnensdo historic efilos6fica, como demonstrei no Ensaio introdutério, ‘e como poderei reafirmar também no Comentario, pelo menos por evocacies APIZTOTEAOY= TA META TA OYZIKA ARISTOTELES. METAFISICA Texto grego com tradugao ao lado lye atBiov undéy tor, o¥8t yeveow elvan Buvarey, Se nio existiswe nada de eterno, també poderia existir 0 devir, Weroisica, B 4, 999 b 5. & te un fora napa Ta aiobrra GAAa, ox fora &pxi kal TAE\s kai yévceis Karl Te obpavia. adhe dei Tis doxiis GPX: Se além das coisas sensiveis no existisse nada, nem sequer haveria um prineipio,nem ordem, nem geragao, nem movimentos dos céus, mas deveria aver um principio do principio. Metabisica, A 10, 1075 b 24:26. LIVRO A (PRIMER) r TSSTSISTS SI StS SSIS) SUT (SESE EE EEE SISSISSIsI 1S SS SSS 1 sot Tldvteg SvOpaonor toi elBévar Spéyovrat pact. onuciov 8” A Ov alofiiscav dyémnos xal yep xwpls is xpelag dyandveat 81" adeés, xai pdhisra tov Dov be cv Supéreov. ob yap ubvov twa xpéetauey GAAk xal pndiv 2s wOdovees apdecerv 20 dpav alpoduella dvel névtwy dds elnely tv Edov. alnov 8? Sr pAédiota novel apie huss airy tiv alsPijscov xxl nodhig Snot Sragopis. gbaet wav obv afalnow Eyovre yhyverar wh Coa, & 88 tabeag toi wav abrOv obx eyytyerat pviun, cole 8 erytyverat. seo xal Bik tobto tabra qpompdrepa xat wabneixdrepe cv th Buvauivey pomuoveser dort, gpimpna piv dvev rod pavOsvery Boa uh Bivara sav dépmv axotew (olov ue Recta xBv ef 1 ror0drov B20 ylvos Gow Four), wowOdver 25 8° Bou mpdg cH pin xal tademy Eyer chy alow. té nav obv Ga tals gaveastans Oh xat tai pviwans, eu meiplag 88 perkysr wxpdv: xd 88 xv dvOpdmuw yévos xab tégvy xal Royrouots. yhyverar 8° ax vig uvfung Uunerplac ols Svlpdinoig: al yep roMal pvjuar tod adcod xpéyna- sar tos itis Cuneiplas Sivawv dnorehodatv. xal Boxet oxeBov emsrhun xai cézvp Guowy elvar xai euncipia, &nofiadver 8° emorhun xat sho bid vig eunerplag soi dvOpdmoxy Hh piv yap tumeipla séygyny enotnse, s gnst Mado, f 5B) aneipla sSyny. yhyverm BL cham Srav ex nolhov wig tuneiplag ewonpdciov la xaBddov yévmrar xepl Gv dyolov nddnbs. cd ply yap Exev Srblnpy be 1. {A sapiéneia é conhecimento de causas] “Todos os homens, por natureza, tendem ao saber’, Sinal disso € 0 amor pelas sensagbes. De fato, cles amam as sensagées por si mesmas, independentemente da sua utilidade ¢ amam, acima de todas, a sensagio da visto. Com efeito, no s6 em vista da agi. ‘mas mesino sem ter nenhuma intengao cle agit, nds preferimos 0 ver, em certo sentido, a todas as outras sensagées'. Eo motivo esta no fato de que a visio nos proporciona mais conhecimentos do que todas as vutéas sensagées ¢ nos tomna manifestas numero- sas diferengas entre as coisas" Os:nimais sao naturalmente dotados de sensagao; mas em alguns da sensagao niio nase a memoria, a passo que em outros nasce. Por isso estes dllimos so mais inteligentes ¢ mais aptos a aprender clo que os que nio tém eapacidade de recordar. Sao inteligentes, mas incaparcs de aprender, todos os animais ineapa- citades de ouvir os sons (por excmplo a abclha ¢ qualquer outro sgénero de animais desse tipo}; ao contritio, aprendem todos os que, além da meméria, possum também a sentido da audigio®. ‘Ora, enquanto os outros aninmais vivem com imagens sens xis ¢ com recordagies. ¢ pouco partieipam da experiéncia, o género humano vive também da arte ¢ de raciocinios. Nos ho- mens, a experiéneia deriva da memoria. De fato, muitas recorda- goes do mesmo objeto chegam a constituir uma experiéneia dini- ca.A experiéncia parece um poucy semelhante a ciéncia ¢ 4 arte. Com efcito. os homens adquirem ciéncia earte por meio da expe riéncia. A experiéncia, como diz Polo, produza arte, enquanto a -xperigncia produz 0 puro acaso, 4 arte se produz quando, de muitas observagées da experiéneia, forma-se um juizo geral ¢ Unico passivel de ser referido a todos os casos semelhantes! 0 25 sit ose tonmerataoyannn — | Kade xéuvovn nyt chy waov co8t ouviveyxe xa Bexpéter xai xa¥” Exactov oft mohAo%, gunciplas tory: wo td 8” Sc milion tole coloiede xaz’ eIBos By dgoprafetar, xépvovar zyy8i ty vboov, auvhveyxev, olov tole @heyward- Beaw fj yodddeor [F] mupéctoust xabow, téxvns. — pds piv oly +d mpdrveiv duneipla: réyome odBev Bonet Srapépev, ddA xal widdov Emmyydvovaw of Eunepor rev dveu sfc tue 15 neiplas Nbyov txdyrww (atov 8 Sx A wey duncipla sav xab? txastév dow quiary 4 88 chyvy cv xaléhov, of BE npdters nal of yevéacig naoa nepi td xa” Exastéy claw: 03 yap Ssfpamov dyidter 6 latpedwv aAA’ fh xaté ovufe- Breés, GAA KadNav fj Eoxpémmy § tGv lov wwe 20 tv obteo Reyoudvov § ov BeBmrev avdpdny cla tév obv tiven vig Eumeiplag Tyqq tig tov Abyov, xal xd xaBd2ov piv yopit 75 8 av colt eal” Exastov dyv0%, moldd- xig Brapapriceta: tis Bepanciag: Oepumevtdv yap td x06" txastov)” EM Buus x6 ye cba xat cd inatew cH 25 thom sig tpmeiplas ndpyew ol6ueba peddov, xal co- perkpoug todk texvitac sav tumetpwv Saolapfdvouev, de xavk 73 dlBévar uadRov dxohovdodcav chy aoplay naa toiro 8 tt of uév chy alslav fouaw of 8” of. of wev yap Yuneigor 1d Su wav Toaar, Biber 8° obx Toaaw: of BE 7d didn. 30 xat chy alslav yoopifouav. 8d xal sods dpyrréxtovac mept Basrov uuuarteous nol paddov clBkvar vopTouer rv yet sat porexwiv rat coqurtpous, St cde altlas cov rowupivwy Toustw (sods 8°, Sorep rat tav abyev Ena noel pév, odx elBéra BE xowi 8 nowt, olov xaler td nOp—tk yey ody Sdoya qian wi nowiv robrwv exaarov rode & yeiporexva 5 Bi Bos), cde ob xard 13 apaxrixods elvar copwrépous Bvtac METAFSCA,A 1,961 68-45 Por exemplo, o ato de julgar que determinado remédio fez. bem a Calias, que sofria de certa enfermidade, e que tam bém fez bem a Sdcrates ¢ a muitos outros individuos, é prépria da experiéncia; ao contririo, 0 ato de julgar que a todos esses individuos, reduzidos & unidade segundo a espécie, que pade- ciam de certa enfermidade, determinado remédio fez bem (por exemplo, aos fleumiticos, aos biliosos ¢ aos febris) & proprio da arte’ Ora, em vista do atividade pratiea, a experiéneia em nada parece diferir cla arte; antes, os cmpiricos tem mais sucesso do que 0s que posstiem a teoria sem a praticu. Ka razsio disso é a soguinte: a experigneia éconheimento dos particulares, enquarn- toa arte € conhecimento dos universais; ora, todas as ages ¢ as producdes referem-sc ao particular, De fato, 0 medico nao cura 0 homem a nao ser acidentalmente, mas eura Clias ou Sdexates ou qualquer outro indivieluo que leva um nome eomo eles, a0 qual ocorra ser homem’, Portanto, se alguém possui a teoria sem a experigncia © conhece o universal mas ndo conhece o particular que nele esta contido, muitas vezes errari o tratamento, porque 6 tratamento se dirige, justamente, ao individuo particule. “Toxlavia, consideramos que o saber ¢o entender sejam mais proprios da arte do que da experigneia, ¢ julgamos os que pos- suiem a arte mais sibios do que os que s6 possuem a experién- cia, na medida cm que estamos convencides de que a sapiéncia, em cada um dos homens, corresponda a sua capacidade de eo hecer. isso porque os primeiras conhecem a causa, enquanto os outros nao a conliecem. Os empiticos conhecem 0 puro dado de fato, mas nao scu porqué; ao contrario, os outros conhecem © porqué ca causa’ Por isso consideramos os que tém a diregio nas diferentes, artes mais dignos de honra ¢ possuidores de maior conhecimen- toe mais sibios do que os trabalhdores manuais, na medida ‘em que aqueles conhecem as causas das coisas que sio feitas; 20 contririo, os trabalhadors manuais agem, mas sem saber o que fazem, assim como agem alguns dos seres inanimados, por exem plo, como o fogo qucima: cada um desses scics inanimados age por certo impulso natural, enquanto os trabalhadores manuais agem por hibito, Por isso consideramos os primciros mais sébios, 20 0 ose © s 2» 2» 30 a2" | conmrarsorsesn | GD xark xd Mbyov Exew arads ral tic alclag yroplfew. Bheog ve omttTov 105 eB6t0s xak uh elBGrog 13 Bivactlas BBd- cxaiy baviv, xal Buk coizo thy cegeny the Eureiplag tyoselar pov Emovhyny clo Bivewrcas yép, of BE ob Bivewrar B1B4- axe, Et BE rv alafotwy obdeulay hyooueta elves coglay™ xairor xuprdrarat 7° coty ateat viv xa” Beaora yuboes: aK 08 Méyouar wb Bix xf mept obBevés, ofov Buk xi Bepudy <8 5p, GX pbvov bu Gepydy. cd ply obv mpdeov ebxds cov Srowvody eSpbvea thy rapa tig xovds alatiiocc Gaxv- patel ond av dvOpdrov wh wbvov Bie vd yersuLov hal u vév elpebévrwy aX’ dy copiv rat Biagloova sav Ddav mradvev 9 edpaxotwoy texvdv xal cv ply pig tvayxala xv BR mpd Bixyorty obady, det cogurt- poug cobs rorosroug exelveoy Grokapidveddar Buk td wh mpd¢ xofiow elvan vhs énioriwas adcOv. 8609 By névtaw cay sowodrov xaresxevaquévey af ui xpd HBovty ume apie civeyxaia rev imompav elpltmoav, xai xpaitov ty cobcots toi rérois 08 mpdrov tox Blagav’ 83 rep! Atyorsov al yon pacxai npirov séxvar avvterroav, ixel yép dgeln axo- Rélew 1b sav tepeov EBvos. eloncat ukv obv Ev coi HPxore tls Buagogds véxyng xai emacijung xal xa» GdRwv cdv duo- yrds" 0D 8° dex viv nosoduella zbv Réyov voit’ doriv, Bet ‘iy dvoyatopémmy copiay nept ch [mpdra] atta xal chs dp- as tnohapBévover ndares Gare, xaBdnep elpmrar xpbrepo», 8 av Euneipog tev érovavoty ex6vtev atotaty elvan Boxet sogeorepos, & 88 cexviens Gv dureipeov, yerpore von BE dp- qirixcav, af 88 Oewprnxal cOv nomuxdy paMov. xe Bev oly 4 copia mepl tives dpydg xat alting dorlv Emory, Biov. MEDISICA 41, 98116.989 09 Wo porque capazes de favcr, mas porque posstidores de umn saber conceptual ¢ por couhecerem as causas Em geral, 0 que distingue quem sabe de quem nao sabe & 41 capacidade de ensinar: por isso consideramos que a atte seja sobrotudo a ciéneia e nao. experiéncia: de fato, os que possuem arte sao capazes de ensinar,enxjuanto os que possucin a expe rignela nfo 0 io" ‘Ademais, consideramos que nenhuma das sensages seja sapiéneia. De fato, seas sensagées sia, por exceléneta, os inst mentos cle conhccimento dos particulates, entretanto no nos dizem 0 porqué de nada: nio dizem, por exemplo, por que 0 fogo & quente, apenas assinalam o fato de cle ser quente!! Portanto, ¢ logico que quem por primeira descobiu alguma arte, supcrando 0s conhecimentos sensiveis comuns, tenha siclo objeto de admiragio dos homens, justamente enquanto sibio ¢ superior aos outros, © nao s6 pela utilidade de alguma de suas descobertas, E também € ligico que, tendo sido deseobertas nume- rosas artes, ums voltadas para as necessidades da vida ¢ wutras para o henvestar, sempre tenham sido julgados mais sibios os deseobridres destas do que os daquelas, porque seus conhe- cimentos no eram dirigidos 0 stil. Dai resulta que, quando ji se timham constituido todas asartes desse tipo. passou-sea descobor t que visam nem ao prazer nem as necessicades da vida, ¢ isso o¢orreu primeitamente nos lugates ers que primciro os homens s¢ libertaram de ocupagaes pritieas. Por isso as artes matenniticas sc constituiram pla primeita vex no Fite, De kato, Ii era conceclda essa liberelade 3 casta dos sacerdotes!® Diz-se na Ftica qual éa diferenga entee 2 arte ca ciéncia cas outras disciplinas do mesmo géneta!. Ea finalidade do racioeinio que ora fazcinos & demonstrar que pelo nome de sapigncia todos centendem a pesquisa das eausas primeiras" e dos principios. E & por isso que, conio dissemos Aéiina, qekem tem experiéneia Econsi- draco sas sibio do que quem passui apenas algun conhecinen- to sonsivel: quem tema arte mais do-que quem tem experigneta, quem dirige mais clo que o trabiliiador manual ¢ as ciéncias teore- ticas mais do que as priticas. E evidente, portanto, que # sapiéncia é uma cigncia acerca de certos principios ¢ certas causas"™ Is 0 oy 2 "Enei 88 taGeqy civ emery Greoduev, cobs’ av ein 5 oxentéov, f mept nolag alrlas xal nept noiag dpyig emt- orf aopla dorlv. ef Bh AdBor rig tae Imodipers Ge Exo- ev nepi 205 cogod, tix’ Gv ix tobrov gavepiv -yévorto UaR- Rov. trolapBévouey 8% mpdrov uly enforacBar xévee cb copay ae evbéyerat, uh xa” Exactov tyovra Emicctyiny to adtav: lta tév te yalemd ava Guvduevov xai yh Agia dWpday yrrdaxew, soirov aopdy (td y&p alobéve- aban névrwv xowvdy, Bid AfBiov xat oSbty copév)- Ex aby dxpiBlerepov xal tiv BiBaoxahvudrepov rv alnidv copdte- pov eva epi nica Emovhuny: xal cv Exiermudsy 88 chy 1s abche Evexey xat tod elBvar xéptv alperiy obcav yaDAov evar coplav % why viv dnoBawéveov Evexev, xal chy dp- youorkpay cig Srmperobong waMLov coglav ob yap Belv tmedereaten dv aopdv GV? emicéerenv, xal ob toitov éxkpep reiBeoBat, GAAK tobt tov Fetov cogév. —té6 piv oby no Srokfigeis toiadrag xal tosatras txouev aept xi coplis xal tv copa" tobtmy 88 +8 yd névea enlotadbat mH pd Arata txover thy xabédov tmoriuny dvayxatov dnépyew (odt0g yap oTBE mag névea wk dmoxelueva), axebdv BF xal yodendrara raira ywoptle tok avOpdnos, tk yédiara 25 xa0bhov (noppardto yap tEv alaDijoedy touw), dxpiféow- au 88 caov Emory al bhava tiv npdrov elaty (al yap 2 Aarcdvov axpiftorepar sav bx poddkecws Aeyouévov, olov &puBuncixh yerouerpiag)* SdA& why xad Bibaoxadurt ye 2. [Quais sao as causas buscadas pela sapiéncia e as caracteristicas gerais da sapiéncia}! Ora, dado que buscamos justamente essa citncia, deveremos examinar de que causas ¢ de que prineipios ¢ ciéneia a sapién- cia, E talvez isso se tome claro se consicerarmos as concepgies que temes do sabio®. (1) Consideramos, em primeiro lugat, que 6 sibio conhega todas as coisas, enquanto isso & possi nao quie cle tena eiéncia de cada coisa individualmente consi- dezada, (2) Adlemais, reputamos sibio quem é eapaz cle conhecer as coisas di 10 facilmente compreensiveis para 0 ho- mem (de fato, o conhceimento sensivel é comunsa todos ¢, por ct facil, ndo € sapiénefa). (3) Mais ainda, reputamos que, em cada cigneia, seja mais sabio quem possui maior conhecimento, das causas (4) e quem é mais capaz de ensind-las a0s outros, (5} Consideramos ainda, entre as cigneias, qj seja crm maior grat sapigneia a que ¢ escolhida por si e unicamente em vista do saber, cm conteaste com a gute ¢ escolhida em vista do que dela deriva. (6) E consideramos que seja em maior grau sapigncia a cigneia que & hierarquicamente superior com relagao a que & subordinada, De fato, 0 sili nao deve ser comandado mas comandar, tiem deve obedecer a outtos, maya cle deve obedle- mas cis ow cer quem é menos sibio. Lantas ¢ tais sio, portanto, as eoncepgdes geralmente par tilhadas sobre a sapiénicia ¢ sobre os sibios. Ora, (1 a primeci- ra dessas caracteristicas — a de conhecer toxlas as coisas — deve necessariamente pertencet sobretudo a quem passtii a ciéneia do universal. De fato, sob certo aspecto, este sabe todas as coisas sujeitas *. (2) Eas coisas mais universais sio, para os homens, exatamente as mais diticeis de conhecer por serem as mais distantes das apre~ ensées sensiveis*. (3) Eas mais icias sao sobre tuclo as que tratam dos primeiros prinefpios. De fato, as ciéneias que presstapoem um menor niimero de prinefpios sto mais exa- tas do que as que pressupdem o acréscimo de como, por excmplo, a aritmética em comparacdo com a gcomettia’. (4) Mas a ciéneia que mais indaga as causas ¢ ssatas entre as % 30 ry a 4, xv alnidv Oecopnrorh wEdLov (obrot Sp BrBdoxovaw, of x85 aiciag Nyoures xepl Exkerov), x0 8? elBlva: xal xd enforastar adviv Hvexe uddea® Sndoyer ch cod wddesca émeento éxt- orfun (6 yap 10 exforaafat &:" adcd alpoistevos viv wédrora tmovhuny phdtora alpfoerat, coalen 8° torly 4 10d uédrora emorqcob), pédtova 8 émormrk vk npdra xal vk aria (Bra yap taita wal &x tobrov tea yupiteran G0? od taica Buk tv Smoxepévor), dpymorim 88 rGv Emarmpdy, xal HEAov doxexh tiie Ssnperobens, A ywopllovan tivac Evexty dow npaxcéov Exactov' toto 8° tort ¥ npds shy xosponotlav, xal Stow dnopioy Bik wiv’ alciav BE dudtyxng Eovl, cote mupéhuer abtév, by BE cols Edo révea USdov alndrm sav yeyvopévww A vodv, xat "Eu neBoxdiig emi mdéov ubv coscov yprinar woig aixfors, oD iy dlizs “Primeito entre todos os deuses produzia 0 Amor"; enguanto Hesiodo dz: “Antes de tudo existiu o Caos, depois foi a terta de amplo ventre e o Amor que resplandece en- tre todos os imortais", como se ambos teeanhecessem que deve cxistir nos seres uma causa que move ¢ retine as coisas! Scja-nos concedido julgar adiante a qual desses pensadores compete a prioridade’ Mas, comio era evidente na natureza a exist contratias a bows, assim como a cxisténcia mio ca existéncia de ma- cla de coisas beleza, mas também da desordern e te Iesmais numerosos do que usbens, ccoises feias em maior naimero wade © do que elas, houve outro pensador que introduziu a a Disedrdia como causas, respectivamente, desses contritios. Se impédocles, entendendo-o segunda a Iigiea de seu pensamento mais do que segunda seu modo confuso ce se expri- imi, vemos que a Amide & causa clos bens, enquanto a Discs Assine send, se disséssemios que Empédo~ dlia ¢ causa dos males cles afirmou — antes, que foi 0 primeiro a afirmar — que 0 bem © 0 mal s20 principio, provavelmente estariunos certos, pois a causa de todas os bens € 0 priprio bem ¢ a causa de toclos os 6 0 praprio mal” Parece que esses, come dissemos, dleangaram 0 dus das “quatro” causas distinguidas nes livros de Fisieg,a saber: aeausa material ¢a causa do movimento, masde mode confuse x obscu- £0, tal como se comportans nos combates os que nda se ewercita- ram: como estes, agitando-se em todas as diregdes, langam be- jaclos pelo conhecimento, tantberaque- les pensaclores no parecem ter verdadciramente conhietn mal tos goles sein serem do que afirmam. De fato, eles principios", O prdprio Anasigoras, na constituigio do universo, serve= ase nue soda como de um deus ex machina, ¢ s6 quan- «lo se encontra em dlficuldacle para dar a raza de alguna coisa evoea a Intcligéncia; no mais, atribui a causa das cokas a tudo, inienos a Inteligéncia® Empédocles utiliza muito mais suas causts do que Anaxa- mas no se serve dclas adequacamente ¢ de mancira co- 98s s 2s 985" 15 O58" tnavids, ot’ 8v tobcorg ebpfoxes xd SucRoyoSwevev. moh- Rayos yoo abt 4 uly gidla Braxpives cd BE veixos ovy- xplves. Bray wiv yap ele xk oxorxela Bulorysar xd nav ind ‘wo5 veluous, core 3 nip ele By cvyzplveran xal rv Dov ovorgsiow Exaorov: Gtav Bi néhw Gnd rhc qdlag awviwar dic t &, dvaynatoy EE Exéoro xk dpa Braxpiveadar néhw. ~'Eunebordig wiv obv nap voids npbcepov mpi. 20g 8 thy altiay Budeiy clofvepev, 0 plev morfoas Thy Tig xivfouos doy GN? Eedpag te veal Evavelag, eet BE ch de by Hyg eter Reyoyeve svoryeia céecapa mpcrog Ginev (od uty yprral re técragaw aN’ Ge buaiv obs. 6 vous, mupt piv ral? abcd wis 8° dvmmeuitvor de wie plot, YH te xal dépr wai Ban Mor 3° Gy cig abed Seespiw bx céwv exdiw) — ob0g wiv obv, Sanep Myouey, ofceo te xal roaatiras elonne tds Spyder Aedxumnog 82 xal b Eraipos aizod Anubxprrog aroryela dv xd mAiigec nai xO xevdv eval gust, Ryovees wd wiv dv xd Be UA ov, toOrwy BE td wiv mAges nal ovepedy 3d bv, 12 BE merdy cd wh Ww (Bd xxi olféy pAdhov 1d by 05 wh Bveog clvat gaaw, Bet ol68 205 xev0t td cdun), alta 82 tv Brew tadta Os Day. wal xaBdnep of By nowivers chy Sroxerpémy oboiav rEdha cols ndBeaw adtig yewibor, cd wavev xal od mv voov apydc wweuevor rev raGnudtov, tov abcdv cpézov xat oro 18s Biagopés alciag xv Dov elvai gaaw. rab- zag péveor seis elver Movs, oxfus ve xal Biow: Bragéoew yép gas td bv foond xai Biadryy xal pont) ubvov- toitav BE 6 piv puods oFind tow 4 BE Bader sag h BE spor Geng Binpéper yap 3d yey A 105.N oxgyan 2d 88 AN zo NA xéu xd 82 Z co5 H | ELAN, A 4, 988 0 23-b 18 crente. Amitide, pelo menos no contexte de seu discurso, a Ami zade separa ca Disedndia une, Quando o todo se dissolve nos cle- entos por obra da Disesidia, o fago se rede formando uma unidade, assim como cada um dos autros elementos. Quando, 20 conitario, por obra da Amizade as elementos se recompsicm nna unidade , as partes leles necessariamente se se= param cntre si”. Empédocles, cm todo caso, diferentemente dos predecesso res, foi o primeiro a introduzir a distingao dessa causa, tendo afie mado nio unt tinico principio do movimento, mas dois principios dliferentes ¢ até mesmo contrarios. Aéeinais, cle foi o primeiro a dizer que os clementos de naturcza material sio quatro. nine ro, (De resto, cle nao se serve deles como se fossem quatro, mas como se fossem apenas dois: de um lado o fogo por conta prdpria cde outro, os outros trés — terra, ar ¢ gua — contrapostos como. tama tinica natures: pocle-se extrait isso da consiceragio de seu pocma). Estese nesse ntimero, portanto, soos prineipios segundo Empédocles, como dissemos'! Leucipo! ¢ seu seguider Demécrito® afirmam como cle- mentos 0 cheia ¢ 0 sazio, e chamam un de ser ¢ 0 outro de nao-ser; mais precisamente, chamam o cheio ¢ 0 sélido de ser © 0 vazio de nao-ser; € por isso sustentam que o ser nao tem mais realidade do que 0 nao-ser pois « chcio nao tem mais realidade que 0 vazio. Fafirinam esses elementos como eatisas materiais dos seres. KE coma os pensadores que eonsideram como Guia a substancia que funciona como substrato e expli- cam a derivagio de todas as outras caisas pela modificagio dela, introduzindo 0 rarcfcito e o denso como prineipios dessas madlifieag que as diferengas sio as causas de todas as outras. Alem disso, efes dizem que sao trés as diferencas: 4 fi- gura, a ordem ¢ a posigia. Com cfeito, explicam eles, 0 ser s6 difere pela proporgio, pelocontato ¢ pela ditegdo. A proporgao €a forma, 0 éontate é a ordem ¢ a direcao € a posigio. Assim, es, do mesmo mode, Deméerito ¢ Leucipo dizem \ dlfere de N peta forma, AN de NA pela ordem, enquanto Z, dlifere de H pela posigio. Mas cles também, como os outros, 0 9x8! | nmeertacrsan — | Oéoes. rept 8 xwrhocec, Bev H nds Undpker s0ig ober, xa 2 obra. mapardnotos wis Bors pawn dgetoav. mepl wey oby tv Bio aludv, Sonep Myopev, én! tosodrov Lowey én -ijoOat nap tiv xpbrepov. 5 “Ev 88 cobtorg xal xpd costa of xadoduevor Tubaydpeiot tiv patnudro abduevor npiror taich te xpotyeryov, xa 2s Evepagévtes dv abtols tig tose dexic sav duruw doxds epiineay elvar névsov. ene BE rottwv of dprbuol dae: Rpdtor, bv Bt rodrors eBéxovv Gewpeiv Suordpara sodhe toi ost xal yryvouvors, Mov A & mpl xal yf xal Gari, Su to piv torovdi tv doludv ndBog Buectoodvy ve wb BE carovBl dur} ce xal vode Erepov BE xapde xat tv EA- Rev coe elneiv Exaarov duoieas, Er BE tv douoway ev dovd- ots dpivees c& iO xal vols Abyouc, — énel Bi xe wv GAha 20% dpibucts apatvovro civ plow deapordobar neeav, of 6 B dpulol none tie phot, xparoL, te rGv d—i8Lsw oror- Xea vv Frew ovorytia néveww InélaBov elvat, xal : (1) limite-itimite, impar-par, (3) um-miitiplo, (4) diteito-csquerde, firmam como (5) macho-femea, (6) repouso-movimento, (7) teto-curvo, (8) luztrevas, (9) bom-mau (10) quadrado-retangulo” Parece que também Aleméon de Cretona pe do, quer ele tenha tomado essa doutrna dos pitagoricos, quer cstes a tenham tomacdo dle; pais Aleméon se destacou quando Pitgoras jd era velho ¢ professou uma doutsina muito semelhante 41 dos pitaginicos. Com efeito, cle dizia que as miltiplas coisas bumanas, em sua maioria, formam pares de contrarios, que cle agrupou nv do modo preciso como o faziam os pitagéricos, mas ‘an acaso como, por exemplo: braneo-preto, doce-amargo, bom- mau, grande-pequeno, Fle fez afirmagées desordenadas.a respeito los pares de contririos, enquanto os pitagéricos afirmaram clara- mente quais ¢ quantos sao" ve 0 936° | taireranorms — | You LaGelv, Sr thvavela dpyat ray Gero v8 8’ Boat nage rev tépwv, xal vives abtai claw. mids wévror pds tig dlomutvas alviag evbeyera ouvdyer, caps piv of Befppwrar nap? txelvev, Lotxac 8 de dv Bhyg ibe oh ovoigela técrew' tx cobrov yap de bvunapysvrav auvearh- vat xai nenhdaar goat thy obsiav. —xav yay obv xahadv xai melo Aeyovtov 2d aroryela ve qiseIag Be tosrew fxa- voy dort Becpioar thy Brdvouw clot BE ewes of neat rod navids de wi ollons glacing dmegivavto, rpéxov 52 od xov alzdy ndveeg ollze sod xa ole toi xark chy poaw. ele uty obv thy viv oxégw sav aitiov oldapde ovvapudrte nepl adcév 5 Myo¢ (ob yep Gonep Enrot rv guaroddyeav Ev Sno- Oénevor 10 bv Gueos yewsaw db EE Tne sod évbc, GAN Exe- pov tpbmov odor M-yovarv* éxetvor yay yp mpoowbaat xls, yeriiveds ye tO nv, obtor 82 daxivmroy elvat gaa): ob iy BAG cosodedy ye olxsiby gon xf vO oxtder. Mapuewiins ev yap Come cod xatk tov Méyov évdg Sarcealan, M@i0005 Be 10d ward chy Dnv (5rd xai 6 wiv nenepagyévoy 6 3° Gnerpiv gnaw evar adxé)- Eevopdvne 68 xpirtos tobtav évt- ons (8 yap Napuevidns cobtou Xéyerar yevéatias wanic) ofey Bweouphviorv, ob88 wig qbocws cosrwv oddertpas owe Orysiv, EDN’ els why Bhov obpundy dmoBhédag +3 by elvai gna cov Qebv. obror pv abv, xallinep efnoyev, ageréor xpig chy viv Ghrow, of piv Bio xai méunav de Svtes pxpdv Arpouxdregor, Zevopévns xal Mé@aaos Tapueviins 88 UBMov Brérwv toue nov Myew: map yap x Bv x Hh By odley dkidiv evan, a dvdeyxns By oleran elvat, 18 By, xat MSIAFSICA. 9, 98683.29 Deste ¢ daqueles pode-se extrair apenas 0 seguinte: 6s eon tririos sao os prineipios dos seres; mas quantos e quais sao eles sé se extrai dos pilagéiricos. Mas nem mesmo pelos pitagoricos esses contririos foram analisados de mancira suficientemente clara a ponto de se estabelocer de que modo é possivel redluzi- loss eausas das quais Falantas, parce, entretanto, que cles a Ibuem a seus elementos. fungi de matéria, De fato, eles dizem ue a substincia é compost e como partes imanentes a la! O que foi lito suficiente para sc compreender © pens mento dos antigos que admitiam uma phuralidacle de clemen= tos constitutives da natureza ‘Outros ilésofos sustentaram que o universo 6 uma realidae dle diniea, mas nao falaram todos do mesmo modo, seja quanto pnstiluida por esses elementos ‘i exatidio du investigagao, seja acerca da determinagio dessa tealidade, Uma diseussio sobre esses filésofos foge ao exame dlas eausas que agora estamos desenvolvendo, Com efcito, eles ini proecelem como alguns filésofos naturalistas, que, mesmo afirmando a unidade do ser, faze derivar as coisas do um como dla materia, mas o fazer de modo totaknente diferente, Os nae Luralistas, ao explicar a gerago clo universo, atribuem a0 Un 0 movimento; «sles filésotos, por sua vez, afirmarn que o Um é iniée sel. Nao obstante isso, o que diremtos em seguica est clavionado com a pesquisa que estamos desenvolvendo!® Parménides parece ter entendido o Um segundo a forma! Melisso segundoa matéria (¢ por tsso 0 primeivo sustentou que ‘Um limitado, o outro que é ilimitado}”. Nendfanes afirmou antes deles a ladle lo tado (diz-se, coms efito, que Parmeéni- des foi sou diseipulo), mas mio ofereee nenbum esclareeimento nfo parece ter comprecndido a naturcza nem de uma nem de cutra dessas causa, mas, estendendo sta eonsideragio a todo 0 universo, afirma que o Um é Deus"* Para a pesquisa que estamos deseavolvendo, como dlsse~ nos, podems deixar de lado dois desses filésofos, Xendfanes ¢ ‘Ges um tanto grossciras"; Par- inénides, ao contriio, parece raciocinar com mais perspicacia Melisso, por serem suas conc Por considerar que além do ser nao existe 0 niie-ser, necessariae 2» a | tamneratacraian | 30 Edo od@éy (epi ob capéatepov ev roic nepi gicew¢ elphxa- ev), dvaryxatouevos 8 dxodovbeiv role gawvoutvor, xat cd By dv xavk thy Aéyov nhelo B xaxk chy alofjow bxo- AapBaveov elvan, B50 tae altiag xal B60 the dpyds méAiw atmo, Gepudv xat duxpdv, olov zip xal yy yew tod- ser cov BE wate uv 1 bv td Oepudy céceer Odcepov BE xaré <8 uh bv. 2x ubv oby tay elomuévoy xal nape sav ovrT Bpeuxdter on 7G Abyo oopav tadta naperhtipayev, wage Uv tv npdrov caparvdy ce chy dexty (Bop yap xat 5 rip val x& sowstea odpark dor), xal tv pty pla os ntimeros de- rivassem por participagio do grande ¢ do pequcno no Um Quanto 3 afirmagio de que o um é substaneia ¢ nao algo diferente daquile a que s¢ predica, Platao se aproxima mui- to dos pitagoricos; ¢, como os pitagoricos, considera os niim ros como causa da substineia das outras coisas. Fatretanto, & peculiar a Platao o fato de ter posta no lugar do ilimitado en- tendido como unidade, uma diade, ¢ o fato de ter concebido 0 ilimitado como derivado do grande ¢ do pequeno. Platio, ilém disso, situa os Neimeros fora dos sensivcis, cnquanto os pitagéricos sustetam que os Niimeros so as proprias coisas ¢ no afirmam os Entes matcmaticos come intermediaries entre aqueles © estas” O fato de ter posto 0 Um cos Nomeros fora das coisas, & difcrenca dos pitagéricos, ¢ também o ter introduzido as For ras foram as conseqiiéncias da investigagio fundada nas pu- ras nogaes", que € propria de Platio, pois os predecessores mio conheciam a dialética"’, Mas, 0 ter posto uma diade como na- tureza oposta ao Um tinha em vista derivar facilmente deta, como de uma matriz, todas os néimeros, exeeto es primeitos Entretanto, ocorreu exatamente o conteario, pois essa doutsi- a nao 6 razoavel. Com € natéria, enquanto da Forma deveria derivar uma tiniea coisa, Mas ¢ claro que de uma tinica matéria se extrai, por exemplo, uma Gnica mesa, enquanto 0 artesdo que aplica a forma, mes- mo sendo um s6, produz muitas mesas, Tem-se aqui a mesma rclaglo que se tem entre macho ¢ fémeca: esta 6 fecundada por tuma Gnica eépula, enquanto © macho pode fecundar muitas femeas". Estas sio imagens ilustrativas daqueles principios. to, eles derivam muitas coisas da x0 oss .0 | mmneraroviinn — | uw by obv nept xév Crroustvan obsw Budpiaey pavepdy 8” tx sev clonuévov 8x Buoty altiay ydvov xéxentat, modos ou ent algun desses “quatro modos! Feito isso, devemos passar a cxaminar as dificuldades que podem se apresentar sobre o modo pelo qual cada um desses fildsofos se expressou e sobre a posigio assumida por eles rela 4) tivamente aos principios. 8. {Critica dos fildsofos naturalistas, monistas e pluralistas|" (1) Revidente que erram em muitos sentidos os que afirmam todo como uma unidade ¢ postulam como matéria uma reali dade tinica, corpérea ¢ dotada de grandeza as ays 98 Biov ba nodhayas Suaprdvovaw. wav yap cwpdrov t& 25 ororxela =Okaa dvov, tv 8 dowpdeov of, Grew xal daw wéraw. ral mepl yevéacws xai qBopas emyerpoivees tae aalsiag Ayew, xal rept névrwv guaiohoyodvees, 7b tig xvi sews altiov dvaipodaw. En 88 tH ty odciay unfevds altiav wOévar unBt x2 xl dont, xal mpds cobras +O fading cav so dv seapsrov dyew dpyhy Sroiv akiy ig, obx exaxe- Piuerar thy E DAov ylreow ade nowivea, Myo 8 mip xat Bap xat iv xai aépa. ck wiv yap ovyxpiact td BE Graxptoes EE aAMHRew yiyvera, cobr0 BE mpde tO mp6- ‘eoov vat xni Sotepov Sungéper mdeioror. cH] uly yep av bs B6Eete oxorxermBéararoy elvar néevriov 8 08 vyhyvoveat avyxpl- 081 mpcstov, ToLodrov BE xb wuxpopeedararoy xal henedeacoy dv dln rv cwpdrov (Brénep boot mI Seydp wBésat, wéeora dyodoyouuévang Sv 2 A6yo tobrp éyoev: toroirov 88 xai av Drew txactos duokoyet 3 storysiov elvat +b vv ow 5 pdtv odfeig yoiv Alwoe tHv ev heyovewv yiy elvat sroixelov, Brovirs Bk sty weyaroulpeiar, voy BE tprav Exastov orouyelo ethygé ca xprcty, of by yap nip of 8 SBap of 8 dépa code’ elval gaa: xatcor Bie cf not? od wat shy ‘Ti Réyousw, Genep of modo rGv avgdmeovs méwee, 10 yap elvat gam yay, gyal 8 xat ‘Hotodos thy yay ned my yevécbar sGv awpérov obtas dpyatav xal Syuott- adv ovuBiBrpev elvan chy Snékngu): —xack uly ody t0d- zov sav héyov otk? ef cig sobre x Myer mhiv mupdc, oe! ef ig dépog dv muxvdcepov coro einaw Suros 88 METSISCA, AB 924624-9890 14 {1) De fato, cles postulam apenas os elementos das realida- des corpsreas ¢ no das incorpéreas, que, entrctanto, também existem’. (2) Ademais, embora tentando indicar ay eausas da gera- ¢fo ¢ da corrupeio, e mesmo explicando todas as coisas do ponte de vista da natureza, cles suprimem a causa do movimento*. {3) Além disso, erram porque ndo pécm a substincia ¢ a cesséneia como causa de alguma coisa (4) Finalmente’, cram também porque postulam como prin- cpio, de mancita simplista, algum dos corpos simples, exccto a terra’, sem tefletir sobre 9 modo como estes — ‘ou scja, o foge, a gua, a terra ¢ 9 ar —se geram uns dos ‘outros, De fato, esses elementos se gram uns dos outros: as vezes por unio, autras por separagiio, o que éde enor ie importincia pata estabelecer a anterioridade ou a posterforidade de cada elemento. Com efcito, (a) de de- terminado ponto de vista, parece ser clemento mais oti- _giniio do qute todos os outtos o primeiro a partir do qual se geram todos os outros, por um processo de unio; mas esse elemento deveria ser 0 corpo composto de partic Jas menares ¢ mais sutis, (Por isso, todos os que poem 0 fogo como principio falariam dc modo mais conforme ccown esse modo de raciocinar. Mas também todos 0s ou tros Bilésofos reconiecem que o clemento originatio dos conpos deve ser desse tipo. De fato, nenham clos quead- rmitiram um dinico clemento considerou que cle Fosse a terra’, evidentemente pela grandeza de stias partes. Ao contratio, cada um das outeos trés elementos encontrou algum defensor. Pois alguns dizem que esse clemento & co fogo, outros agua c outros ainda oar. ¥ por que tazio, send por esta, nenhum escolheu a terra como elemen- to, como faza maioria dos homens? De fato, estes dizem que tudo é terra, ¢ também Hesioda? diz que, dos quatro corpos, a terra foi gerada primeiro, to antiga e popular se revela essa conviegao!), Portanto, com base nesse racio cinio, nie acertaria guem dissesse que ¢ originario outro elemento além do fago, nem quem pusesse como arigi- 0 as oxy a 6 » 999" Demcézepov, odx dp0@s Gv Méyorr el 8 Lor wd xh yevéort Sorepor th géaer mpdrepov, tO BE neneupdvov xal ouyee- xptusvov Sovepov sh yevbott, colvaveloy dv ein cobrwv, SBap by dépog xpbrepov 7% BE Woacos. —mepi uby obv cGy lav culeuéven alciav olay etroyev, Est rade" elpnpéver wd 3” alti xiv ef nig ratte melo vlEnaw, olov "Buneboxkig vex raph grow cha oder thy Bry. xal ykp tobtp «oh wiv raid tk 8° Bie oupBatve dwkyren. yeyvoueve ce yop DAA dov SpGuev de obx det Baukvoveos mupie xal Hig cob aix05 scoparoe (epnrat BE bv tole nepl pbatias mepl abriv), xal nepl cig tv xwvountvev atlas, xécepov Ev 4 Bio Bectov, ole’ dpllag ote ebdyans oiqttoy elpfolar mavrehas. Bhas te EMoiwa dvaupetalas dvdr cols obtw Xyousw: od dp bx Bepuod Suypdv 0888 &x Guxp0d Gepudv Fort. ct ydp abet av mécyor vévavela, xai cig cin Gv pia pias A reyvouémn nip xal Twp, 8 excivos o gnaw. ‘Avakayépay 8° ef ug SrodsGor B60 AMyew oxorysia, wddior’ dv EnodéBor xord Aéyov, by dxetvos adtds ty ob Bufplpwaey, Horoslnee weve? By & dvdpeng cols exdyovaw adeév. dcémov kp Svt0¢ xal BDdog r05 phoxew peutylar chy doyiv névea, nal Bd td couBalvew Spuera Betv mpodndoyew wai bre 3d uh meguxdvar <@ wuxGrn ulywollar td wydv, mode 8 cobrors Se wh nd) xal th ovuBeBnxdea xwplfors’ v tv olny (rGv yap adrav pikig torr xal ywproyds), Seog ef tig dxo- nétio um elemento mais denso do que 0 as, porény mais sutil do que 2 Sgua". Ao invés, (b) se 0 que ¢ posterior por geracio ¢ anterior por natureza, co que € misturado ¢ composte € posterior por geracao, entao seria verdade iustamente 0 contrério do que se disse: a dgua seria an terior av ar ¢ a terra a agua’! Sobre os fiiésofos que postulam uma causa dnica baste 0 gue dissemos! (II) As mesmas observagdes valem para quem admite um: smimecro maior de elementos. (A) Valem, por exemplo, para Em- pédocles, que afirma os quatzo elementos como matéria, Com feito, também cle ineorre necessariamente em dificuldades, al gumas das quais so as mesmas cm que incorreram os outros: pensadores", outras, ao contrario, so proprias dele. {1) Com efcito, vemos que os “quatro clementos” gesam- se uns dos outros, 0 que significa que © mesmo corpo ino pesmanece sempre fogo ¢ terra! (¢ disso falamos ‘aos outros livros sobre a natureza)". (2) E também ¢ preciso dizer que cle nao resolveu correta- mente nem de modo plausivel a questao de se devemes postular uma sé our duias eausas clos movimentos! G} Kim geral, quem fala desse modo elimina necessaria- mente todo processo de alteragio, De fato, nao poder haver passagem do quente ao timido, nem do imide ao 4guente: nesse caso deveria haver alguma coisa que rece besse esses contrarios, ¢ deveria haver uma natureza tini- cca que se tomasse fogo ¢ sigua, mas Empédlocles nto admite isso". (B) Quanto a Anaxagoras, pode-se admitir que ele afirma dois elementos”, sobretude bascando-nos numa eonsideragio que ele mesino no fer, mis que forgosamente faria se a isso Fosse levado, Com cfeito, ¢ absutdo sfirmar que todas as coisas estavam misturadas na origem, além de outras razdes, também porque clas deveriam preexistir nao misturadas™, ¢ porque nem todas as coisas podem, por stia natureza, misturarse cam todas as outras®", Alm disso, também parque as afeegaes ¢ os aciden- tes poderiam ser separadas das substaneias (de fato, aquilo que 3c mistura pode também se separar}#! Pois bem, no obstante 0 999) 5 Rovbijaere ovvBiappiv & BoSherar eye, Yous Gv gavein xawonpencarépag Méywv. See y&p oUGév fv dnoxexpusévov, Birov de obfdy fy anféc elnelv xavk tig obolag exetvnc, Revo olov bu obte heuxdy ofte wha H gaudy fy Kho xpiua, GV? dygov fy & dveyeng eye yap Sy a cob w tev viv ypopdewv: Suoliog BE xal Sxvuov 1 abcd byw toitp, ob88 Ao rev Suoleov olBv- ote Yep roxy wt olbv te aitd elvan ofte noody obte ci, tay vip Ev uéper ct Aeyoudvaw eBGv SxFpxey &v aabrq, roor0 BF BBivarov ue- wrypévav ye névtwy Hq yap Sv dnexéxprto, prot 8” 1s cious weprypéva néiven hy t00 vob, coStov BE deri wdvov xal xallapév. & BA cobrav oypBaiver eye adc the dpya 16 te ty (noo do dehoby wal duryéc) xat Gécepov, cloy ark Be wd dvayxatov xal tic Bétac tac mepl abrdv, ef for e- Gexrd th elm, sav obaidv dveynatiov Wlas ela wdvov. 03 yep rack ovpBelinds eréxoves: SANA Bet cube bbe ovo peréxe § ph xaQ? Sroxeyiévon Myer (dyo 8 olov, oF xt atrobmdaaion perkyet, tobt0 xal didion yeréyes, BAG xark vues ovukdms yao 1G Simdacto Big even), Gov’ Lora odeudy ca tbr sabre BE tvcaila odalay onpatver xdxet A) xf Foran sb elvan qdvan ct magi rao, wd by ent od; nal et uly radd elds wv ibediv MEIAFSIEA,A8, 9500 14- $91 02 de Formas também das negagdes; (c) € do argumento «extraido do fato de podermos pensar algo mesmo depois que se tenha corrompido decoree a existéncia de Ideias clas coisas que ji se cortomperam (de fato, destas perma nce cm nds uma anagem)”. {3) Além disso, algumas das argumentagdes mais rigorosas levam a admitir a existéncia de Idéias também das re- lagées, sendo que nao admitimas que exista um genero em si das rdlagées; outras dessas argumentagbes levam 2} afirmagio do “terceito homem™* (4) Em geral, os argumentos que demonstrama existéncia das Formas chegam a clitninar justamente os prinefpios euja \cia nos importa mais do que a propria existéncia jas, De fat, aquelesargumentos procede que nfo a diade mas onimeroéanteriore, também, que o relativo & anterior ao que é porsi;eseguenv-se tambem todas as con- seqiigncias ds quais chegaramalguns seguidares da doutri- na das Formas, em nitido eantraste com seus prineipios" (5) Ademais, com base nos pressupostos a partir dos quais afirmamos a existéncia das Idéias, decorrert a evistencia de Formas no s6 das substiineias, mas também de muitas doutras coisas, (Com efcito, € possivel reduir a mullipli- cidade a uma unidade de conceito ni sé quando se trata de substineias, mas também de outras coisas; ¢ poclem= se extrar ainda muitas outras conseqiiéncias desse tipo). Aoeontzirio, como decorte das premissasc da propria dou- trina das lias, sc as Formas sio aquilo de que as coisss participam, 6 devem existir Idéias das substaneias. Efeti- vamente, as coisas no participam das Idias por aciden= te, mas devem participar de cada Ideia como de algo que iio éatribuide a um sujcito ulterior (dou um exemple: se alguma coisa participa do duplo em si, participa tam- bem do ctemo, mas por acidente: de fato ser ctema é propriedade acidental da esséncia do duplo), portanto < deverio existir Formas das substincias, Mas o que substincia significa nesse mundo também significa subs- tincia no mundo das Formas; se ndo fosse assim, 0 que podria sign ficara afirmagio de que a unidade do mit plo ¢ algo existente além das coisas sensi 20 oe 20 2s xal tv perexéviav, tora ct xowsy (xf tip padov tnt av gaptar Bud8ev, xal vay modhGv piv diBlov BE, vo Buds bv xal cadrdv, H ent x? acfig xal cig tivés)* al 8 BA cd abed elBog, udvopa av eq, xat Guo donee By ef uz xahot GvBpwnov cov ce KadNav xat xd Ehov, unbewlav xoweviay éxBrébas alrv. —niviay 88 wédiora Bionophociey dy cig tl mote oupBéARerme vd ely tote Alor rv alone A v0is yryvouEvors xal @erzopévors: ote yp xwvhacins ote weraBoniis oBSepidc boclv alee adroic, AXE uty ob'ce pds Ty Exachuny obBev Bonlet viv viv HA- Jew (0888 yap ota Exsiva coStuay* by cobrarg yap &v fv), oe ele 78 elvat, wh Ewmipyovtd ye toig wetéyoucw’ ottw pév 8p v Tous ata Békeiey elvat Ge cd hevxdv wewryusvov 2 Levxd, GAN’ obrog ubv 6 Mbyos Mav edxtvnsos, By "Ava Eaybpas piv pares EvSofos 8° torepov xai ddhor wwes Deyor (fiBiov yap swvayaysiy noWAk wal ABivarx pds ‘civ vorateny Bétav)* @dA& phy of8? bx cov elBGv dort cdhAar xa2” otBkva tpénov cév eleoBéraw RéyeoBat. td BE drew apabelywara atk clvar xal ueréye abxGv cao xev0- Royelv tot xat peragopdc Reyew nowexts. of yap tow td ipyatépevov mpds thc Wéas dnoférov; évdéyeral te xat elvar xat ylyvectar Suoioy Scio5v xal ut elxatopevov pbs dxsivo, Sore xal Uvcog Eexphcoug xa pi) dveog yévorr? By ofog Sexpéeng duolo 8 Bahov Gu xBv el ty 6 Doxpéeng dibros. Kora te mhefo ragabelywaca tod abtos, Gore xal an, ofov rod dvOponov wd UGov xal vd Binovy, METAFISCA, 49,991 03-28 ma das Idéias & a mesma das coisas sensiveis que delas participam, entao devera exist algo comum entre umas € outtas (por que deve haver umia Gini ¢ ilentica diade comum as diades comruptiveis ¢ as diades matemiticas — que também sia miltiplas, porém ctemas — endo comum diade em siea uma diade particular sensivel?); sea forma nao Ga mesma, entre as dias €as coisas 96 ‘6. nome seri comm: é coma se alguém chamasse “ho- mem” tanto Galias como um pedago de madeira, sem constatar nada de comumm entre os dois! (6) Masa dificuldade mais grave que se poclevia levantar 6a soguinte: que vantagens trazem as Formas aos scres sc siveis, scja aos sensivels cternos, seja aos que esto sujcie tos geragio ¢ 1 comupgtio? De fato, cam relagio a esses seres as Formas nao sao causa nem de movimento nem de qualquer mudanga. Ademais, as kdGias ndo servem a conhecimento das coisas sensiveis (de fato, nfo consti- thicm a substineia das coisas sensiveis, caso eontririo se- riam imanentes a clas), nem ao ser das coisas sensiveis, ‘enquanto nao sio imanentes as coisas sensiveis que de- las participam, Se fossem imanentes, podria pareecr que sv causa das coisas sensiveis, assim como o branco é ‘eausa da brancura de umn objeto quando se mistura ce cle, Mas esse racioeinio, sustentado primeira por Ana goras, depois por Eudoxo c ainda hoje por outros, & sustentivcl: de fato, € muito fell levantar muitas ¢ inst periiveis dificuldades contra essa opiniao’ (7) E,certamente, as coisas sensiveis nao podem derivar das Formas em nenhum daqueles modes que de costume sao indieados. Dizer que as Formas sic “modelos” e que as coisas ensiveis“participam” delas significa falarsem dizer nada ¢ recorrer a meras imagens pocticas. (a) De fato, 0 quic € que age com os olhos postos 1s Ideias? (b) sel,com efeito, que exista ou que se gerealgumna coisa se- methante a outra, mesmo sem ter sido modelada a ima- gem daqucla; de modo que poderia muitobem nascer um simile de Socrates, quer Sceratesexista ou nao, EGevidente que isso ocorreria mesmio que existisse umn “Sécrates cter- no”, (¢} Alem disso, para a mesma coisa deverio existir le | weverarsoraean | Sua Bi xai wd abrodvpenos. En ob pbvov tév alotytav vo mapabelypara sk efn GMAR xol adrav, olov vd bre, bs yévog, lBGv Sore cd aded Forar napéBeryya xal soi elxeov. Ect Bbkete Sv ABivarov elvat yuogic shy odolay xal ob 4 bola: Sore nag Sv al léan odaiar cav meayuéraw obsat ons dev; v BE tH Dalbar otkw Mera, de xal tod cla xal rob yiyveotar alma c& el8n early» xaleor sav eBay 5 Byeww Suas ob yhyverat 2d uertxovra ay wil ¥ +3 xiviicov, xal Roda yhyverat txepa, ofov olla xat BuxcShiog, dw of gaper ein cha Sore Byhov Sx sbeyerat xal wEALa xai clot xal yeyventar 81d corabras aising oftag xal thf Gévta wv. Ex etnep claly dprOuol r& el8n, mids ator toov- 10 tat; nbtepov Set Erepor dpiuol elor xk Bvra, olov 431 wiv (8) dpibuds Svopwnos Gi Bt Euxphens 68 i KadNag ct ody dxetvor cobtors otal claw; 0888 yap et of wiv ditBior of BE uh, obd8v Biolect. el 8 Scr Nbyor dpLuv cévrad¥a, ofov 4 aupgevia, Biov én dotiv tv yé mt dv elai Aéyor. el Oh 15 1 toto, f Dan, gavepdy Ort xal adeol of doBuot Abyor tivig Fooveas Ex€pou mpd Erepov. Aéyes 8° ofov, el Eonw 6 KakMac Rbyos av apilyorc aupds xal yg xal CBarog xal atpos, xai Boy twaov dxoxeysdvow Eorar xal 4 Wéa dpOuds: xai ebrodwdpeanas, ex? doyss ig dv eee uh, Buse Foran Mby0 2s bv dprOuor www xai obx derOybc, ob8" Eorar vig Bie gon » Baw BE By eiBog mide; et BL uh EE adr@v aN’ ix cov by 1G dpilus, olov ev rf uvpiddi, nc Exouew al wovddec; ete yap dpocibeis, nodhi cuuPiserar toma, ele pi, Spout Beis, fice adeal @AAme wsre af Een néoar nd ox: lt yap Biolsovew dnalets font; obce yap eloya rata obte suohoyoiueva ch vote. Et 5” dvayxatov Erepov ‘yevos dpiduod xataoxetatew mept 8 A dpbuncud, ral mfvta t& petabd Reyoueva tnd tev, & nde A ix chev decly dpyv; A Bik of uecakd wav Bebps 2? Fors nai adrav; Ex at povdbec of & xf Bodd: Exaxkpa Bx civos mporépag SuiBog xara dBiverov. ex Ba ti ev 6 dpibyde cudAapBavéuevos; ect B& npde ois eipnuévorc, etnep ciciv al povdBec Buigopot, exci oftw Aeyew Gonep xal Sao oh oxougsia: séctapa ¥ B60 M-yovaw: xa! yip cobcav Exaotas of xb xowwiv Meyer ororystov, olov td sua, aXAk mop xal viv, die’ for 1 xonbv, 13 aiouar, eee yh. viv BE Aéyerax de Bve0g ‘roi Evde Gonep mupdc 4 SBaroc Suoroyepods: el B° offre, odx Zsovean oboiat of dpiluol, dAAk Bfhov Sri, elnep éort wi ev add xal roix6 torw dex, mReovayirs Myerar vd Ev GA- Devs yep &Bévarov. —Bovhéuevar 82 rhs obalas aviyer els the doyac pin piv tiBeyev bx Boaytog xat yaxpod, ex tivog wvpod val weydhov, val énineBov dx mhacéog xal orevod, siya 8 éx BaGéoc xat samewwod. xaicor nas eer # cd Eni- (10) Por outro lado, de muitos ndmetos se produz um tinico n= nero; mas como pode produziese de muitas Formas uma tinica Forma? ¥ s¢ os ntimeios niio so tormaclos pelos pro- prios mimeres, mas peas unidades contidas no nameto — por exemple ne dez mil —, entdo como serdo.essas uni- dacles? De fato, se sio da mesma espécie, seguir-sexio absurdas comseqiiéncias. Ese, comparadas umas 3s outras, nv sio da mesma especie nem as unidades pertencentes 20 mesmo ntimero ney as uniddades pertencentes a nim tos diferentes, igualmente seguirse-2o conseqiiéneias absur- das, Gom efeito, de que modo poderio distinguir-se uma daoutta, dado que no possuem determinagées qualitat- vas? This afirmagdes nao sao nem razosveis nem ooerentes! {11} Também é necessario admitir um segundo género de ni- mero: que éobjetoda aritmiética, ¢ todos os abjetos. que alguns chamam “intermedisrios”. Mas de que modo cles dlerivami? Por que devem exis- entre as coisas daquii de baixo existem ede que prineipi tir entes “intermedi as realidades em si? (12) Alen disso, as unidades que estan contidas na diade deve: 1 derivar de uma dade anterior Mas i880 6 mpossivel” (13) F tambem, cm virtude de queo ntimero, senclo compos- to, 6 algo wnitsrio?” (14) Ao que foi dito deve-se aeteseentar oseguinte:s des sia diferentes, das ¢ preciso dizero mesmo quediziam os filésofes qucadmitem quatroou dois clementas. De fato, cata um desses fildsofos nie entende porclemento a que é cormum, por cxemplo,crcorpoem geral, mas entendem por clementos o fogo ea tera, quer exista algo de comumn entre cles —o corpo, justamente—, quer nao exista, Ora, os phi téicos falam como sea unidad fosse homogénea, como 0 fogo oua terra. Se assim &, os 1 ros no sero substin- ccias: mas é evidente que, se existe uma Unidade em si, ¢ seestaé principio, entioa unidade é cntendida em muitos significads diferentes. De outro mado seria impossivl™ (15) Querenco seduziras substincias a nossos principies, deri- vamos os comprimentos do“curto ¢ longo” (isteé, de uma espécie de pequeno c grande}, a superficie do “largo ¢ estreito” ea corpo do “alto cbaixo”, Mascomo a superficic » on » oon nebov ypauuhy # cd oreptdy ypauwiy xat enixeBovs SMO yap yivog 2b hath xal ctevdv xal Bald xat taneivéve Gonep oby ob8 dpBuds Sndpyst bv adrots, Sct xd Rodd xa ANyov Excpov tober, Bfov Sx 088? Ko obBkv vow Sven Sndpker wos xhrw. AE piy obB8 -yévog t6 whard t05 Ra- Skog: fv yp Gv énineBov m td oOua, in al ouypal ex tvog dvundpfouswy; cobte ev obv xm yever xat Brewdxero Tihdérav os Bo yeaperpixd Béynart, GAd? bxdder dpxcty ‘Yeappiig—tobro Bé modAdaus erifer—tke ardpoug ypanyde. alror dvéryen coscov elvat 21 népac’ dat’ & ob Aéyou Yeauuh toni, xal orryuh tov. — Shag 88 Gnroteng sig ooplag epi av gavepdv 78 atsiov, tobr0 pey eldeayev (oddev yap AEyouey rapt vig alslag 8Bev 4 dex sg ueraBodAic), chy 8 odstav olbyevor Xeyew adrév exépas wav obolag elval gapey, tmexg 8 bxetvar todcew obstat, Bik xevig Meyousw’ td rap wertyew, Gaxep xal npérepov etrouev, od0éy Loviv. ob8t BA Snep vais imorhuars bpdpev bv alziov, 8 8 xal nig vos xal néion pborg mort, obB& taieng tig altiag, fv gayev elvat plow sGv kpydv, obey dorvevar ta ein, HAAG yeyove c& wale pata toic viv f grocopla, gaaxévewy aRwv yhpw with Belv mpayparedeofar. Ext BE chy noxeyeyay odalav dg Dry pabmparaarteav av ug SxoléBot, xal pidRov xarnyopstatan xat Biagopav elvan tig odstag xai vig Sng A Any, ofov <6 weya xal cd pxp6v, Samep xal of guaior Aéyor gaat cb wavdv xal xb muxvbv, npdbrag x05 Sroxespévov ghoxovees evar Biagopig tabrag: tatra yhp ton Unepoxh, ‘nig xal Deus. nepl ce auvhaeeg, el wav Loran cadre xlvnars, MEIAIISCa, a9, 9910 14.992 podcré contera linha, como osolido padera contera linba a superficic? De fato, “lango ¢ esticito” constituem um agénero clferente de “alto ¢ baixo”, Portanto, assim como Gnidmero nfioesté eontido nas granddezas goomeétricas, en quanto o “muito c pouco” & um genero diferente delas, também ¢ evidente que nenhum dos outros géneros supe- jores poderd estar contido nos inferiores. F tampouco se pode dizer que o“largo” seja géncra do “profund”, porque assim o sdlido se redurivia a uma superficie" (16) Mais ainda: de que principio derivario os pontos contidos na linha? Platio contestava a existéncia desse genera de entes, pensanlo que se tratasse de uma pura nogio geo- métriea: ele chamava os pontos cl “principios da linha", cc usava amitide a expressio “linhas indivisiveis”. Por outro Indo, é necessirio que exista um limite das linhas; conse- qiientemente, o argamento que demonstra a existéneta dla linha demonstra também a existéncia do ponto (17) E, em geral, dado que a sapiéncia tem por objeto de pes qitsa a causa dos fendmenos, renunciamios justamente a isso (de fato, nao dizemos nada a respeito da causa que da origem ao movimento) ¢, acreditando exprimira subs tineia deles,afirmamos acxisténeia de outras substancias. Mas quanulo sc trata de explicar 0 modo pelo qual essas Ultimas sio substaneins dos Fenémenos, falamos sem dizer nada. De fato, a expresso “participar”, como ji dissemos ma, nao significa nada" (18) Etampouco “Formas ten qualquer relagao com a que ve- mos sora eausa (quc affrmamos serum dos prin- ios) nas cincias¢em vstacla qual opera toda inteligéneia e toda natureza. No inves, para os flisofos de hoje, as mate- _matica sc tomaram filosofia, mesmo que ls proclamem 6 preciso oowpar se delas sé erm fan (19) Alem disso, podcrse-ia muito bem dizer que a substan que serve de substrato material —ou seja, ogrande eo pe- queno — é demasiado matematica ¢ que é, antes, um atributo © uma diferenciagio da substaneia c da matétia, mais doque uma matéria, semelhant nue” cao “den- 0” de que falam os filésofos naturalistas, que as eonside- ram como as primeitas diferenciagzes do substrato. (Com eleito, eles sto uma espécie de excesso ¢ de falta)" 20 25 » a ry ws 2s BiPov Sr mivfocran tk Bq ek BE yr, néBev Aber; hn yap 4 mepl qbaeeog avfonta oxide, te Boxet pédiov Given, <8 Beifas der Bv Gmavia, ob yiyverau xf yap Exbéort od vipers: névea By GAN? adsd mh bry dv BBG is rivera rat 0882 to5t0, at wh yévos Bdbaet xd xailbhov elvan’ tobco 8 ty ivlorg BBdvacov. obBlva 8 Eyer Royow ob5E c& werd tods Hpiduods pipe ce xa nineBa xai oteped, obte Gnas Yor F Foca obce whe Eyer BOvayiv" cara yap oiiee ely olbv xe elvan (08 yép claw prot) obte ta perabd (pabqnamnd vse ieiva) oBce wk qOupré, GALE midi téraprov Go gal: verar soir tt yévos. Sheng te 7d tGv Svrwv Gyrety ovoryetar uj Brcroveas, nodanyarg Aeyouévar, aBivacoy ep, Bho re xal todsov tov spémov Crxotveas & ole tori oxoryele. ax river Yip < nowelv A mboxew Hv 0866, obx tor Bfmov AaBetv, dA” einen, sGv obordv pbvor EvBéyerar’ Gare xd toy Brewy dndveiov tk aoryela % Cyrely f oleaBen tery ob an Bic. nade 8 bv Te xal wslor th ceY mivrwv cromxEIas Bilov yap ce obBy olév te mpatindpyew yoptlovea npbre- gov. dbonep yap 7G Yewwerpelv wavddvove Ga piv iv- Béyerar npoerdéver, dv BE A émocfym xat rep Gv pédher avbdvew ob0iv mpoyrrdaxet, ofteo bi xal éxt ov Bev, Sor’ ry sav névtewy Eorw emioriun, olaw Bh she gaaw, Olly Biv npoindpxor yuoptlov obtog. xalror niox wdOners B18 MENAFEICA. M9, 992166-30 (20} No que se refere a0 movimento, se essas diferenciagdes so movimento, € evidente que as Formas se movem, E, se nio slo, de onde veio o movimento? Assim, fica total- micnte suprimida a investigacdo sobre a natureza (21) Depois, a demonstracio de que todas as coisas constituem uma uniidacle — demonstragao que parece Feil —ngo al canga ¢ seu fim: de fato, de sua prova por “ékthesis”® no decorre que todas as coisas scjam uma unidade, mas ape- as que existe certo Uni-emsi, se coneedlermas que toxlos cus pressuposton sejam verdadeiros; antes, nde docoree rnem mesmo isto se nio se concede que o universal seja tum género, Ne fato, em alguns easos isso é impossivel” 2) Kicles tambénn nao salem dar a razdo dos cntes posterio- restos ndimeros — a saber os comprimentos, as supetfi- cies ¢ os sélidos — nem explicam por que existem ou cxistiram ea funeao que tém. De fato, nao é possivel que cles sejam Formas {porque no sio niimeros); nem é pos sivel que sejam entes intermediirios (estes, com cfeito, sio objetos matemiiticas}; nem é possixel que sejam cor ruptiveis: parece, portanto, que se trata de um novo gene ro de realidade, isto 6, cle um quarto gener, gezal, investigar os elementos dos sezes sem ker dis- tinguido os multiplos sentidos nos quais se entende o sex significa comprometera possibilidade de encontri-los, es pecialmente seo quese investiga sip oselenientos consti tutivas dos scres. Certamente nao ¢ possivel busear os cle- mentos constitutivos do fazer ou do padcer ou do reto, ois se isso & possivel, s6.0 pode ser pelas substancias. In vestigar os elementos de todas 0 seres ou erer télos ene contiado daquele modo € um erro (24) F como poderiamos aprender os elementos de todas as coisas? F evidente que nao deverfamos possuir nenhum conhiecimento prévio, Assim como quem aprencle geome: tria pode possuir outros conhecimentos, mas nao das coi- sas tratadis pela cigneia que pretende apreneler eda qual 1nGo possui conliceimentos prévias, 0 mesmo ocorte para todas as outras cigncias. Conseqiicntemente, se existisse uma cigneia de todas as coisas, tal como alguns alirmam, quem a aprende deveria, previamente, mao saber nada Futretanto, toda tipo de aprendizado ocorre mediante 20 25 30 od 10 1s 2» poyryveocxopévioy A révewy A rv dant, wat HB? daroBelEeeg (eal) 4 Be Spuswaiv (Ber yap XE Sv 6 dpiayds mpoerBévar xa elvat ywaoptua)* dpotos 8 xat 4 8: enayorig. ad py el xal cwyxévor aiuguros oboa, Oaynaorby nds Aavidvo- sv Eyorsts shy xparlomyy vay Emory. te nig i YO put &x aiveov dont, xai mag Zoran Bfov; xa yap cade" exer dxoplay dupiobrrehone yap &v uc Gomep xai nepl dria, auhaic of wiv yep vo x & 100 o xal 8 xal a gaalv evar, of BE sivec Exepov qBéyyov paaly evox xal obBéva ray Pupluey, Ea BF Sy torlv aloOnas, cada nde By ve wh Egor shy aston yoin; xalzor Bet, etye advrow cadtd aroiyeth ioxw 2 Sv, Sonep at obvberor gual claw ix cov olxeleay ororyslov. "On wiv ody vig elenptvas &y cot guamoty aleiag Gyirety eoteacr névees, xed rodrev dards obBeulav Exomer By lnet, Bihov xai dx éov apbrepov elpnpiveovr AN? auvdpee ratras, xat , Ora, esta nao € senao a substincia da coisa, Mas entdo € necessiio, igualmente, ou que também a ear- ne e cada uma das outras coisas scja em virtude de uma relagao, ou que nenhuma scja, Entio, care, asso e cada unna das outtas 9007 20 | tameratserran | Days fy becivos Myst, Op nal yy xa Wrap xak Sepa. dE sara BdIov wav héyovr0g owégraey Sv bE dudes, 9a gc BE ode elonxev. mepl wav oy codtew Sebfreorat xat as xpbrepov' boa BE nepl rv abrav toScav dmopiaeuy dy 15, tmavéBaouer nddivr raya yho bv LE atrév ednophsaéy 111 npg vs Sorepov doplas. ‘coisas serdo em virtude dessa relagio, ¢ ndo em virtude da materia audmitida por Empédocles, ou seja, fogo, terra, Jgua e ar. Mas ‘inpédocles certamente aceitaria isso se outtos Ie tivessem dito; le, porém, nao o disseclaramente. Sobre essas questoes ji emos ‘selareeimentos acima* Mas devemos voltar ainda sobre alguns problemas que se poderia levantar sobre essas doutrinas das eausas: quem sabe po- dlercmos extrair da solugio desses problemas alguma ajuda para « solugao de ulteriores problemas, que scrdo postos adiante* & 2 LIVRO a €A\atTTOV (SEGUNDO) 5 ! (GoSSSSSSSSS S555 5S 555555555555 515551 Be 30 os as 1 “H mepl sic Gnfelag Gewpta th piv xaremh oh BF faBla. oqpetov 8 xd pris’ aElos pnBéva Bivacbar Orysiv aitig wire névews émoryyavetv, Gah’ éxactov heyew tt ‘nepl rig giatexg, wal x08" Ever wav H wre A puxpdv briBtd- Rew adeh, 2x néveov BE ovvalpartouéver yorvecdal x weye- oc: ax" einep Zounev Exe xadimep swyxsvouey xapoysicr fouevos, lz Sv Bipas dpdpro.; cabry ev av ety padia, 26 BY Bhov 1 txew xal utpos uh Bivacdar Brot x yade- iv adcig. laws 88 xal vig yarenderros oblons xatk B40 xpbrouc, 03x by tole npiryuasw Gi iv fui +d atnov alcice Gonep yap we wv vuxrepBov Supara mpds 3 ghryos Exer 1d el? fpepav, obit xal rie Auertpas duxic & vote pag we ch qhcer qavepehrata mévewv. ob wdvov B Gow Exetv Bixaov roirorg Gy dv us xoonbomro vals Bb- Fax, GAAk xal tot Ummohaubrepov dnognvayévors: xal vip obra oweBédoveé av thy yap Hw mpotemaay haSy al piv pip Tyi68eo¢ wh yévero, nodddy &v uehoroitay obx cyouev: el BE wh Opin, Tyd8eos obx av eyévero. cov abcdv Be tpbrov xai Ext xaov nepl cig GAnBelac éropnvayevwoy” 1. {A filosofia é conhecimento da verdade ¢ v conhecimento da yerdade é conhecimento das causas}’ Sob certo aspecto, a pesquisa da verdadle ¢ dificil, sob outro € facil, Prova disso € que & impossivel a um homem apreender «dequadamente a verdade e igualmente impossivel nfo apreen- «lela de modo nenhum: de fato, se eada um pode dizer algo a tespeito da realidade’, ¢ se, tomada individualmente, essa contri- buigio pouco ou nada acrescenta uo conhecimento da verdade, toxlavia, da unio de todas as contribuigdes individuais deeorte uum resultado considerivel. Assim se a respeito da verdade ocorve v» que éafirmado no proxérbio “Quem poderia errar uma porla?”*, centio, sob esse aspecto ela ser fieil; a0 eontririo, poder aleangar erdade em geral ¢ nao nos particularcs mostra a dificuldade tka questo’, F-dado que existem dois tipos de dificutdades, 6 possivel que a causa da dificuldade da pesquisa da verdade na estefa nas coisas, mas em nés*. Com efeito, assim com os olhos «los moreegos reagem diante da luz. do dia, assina també tcligéncia que esti em nossa alma se comporta diante das coisas une, por sua natureza, Sio as mais evidentes* Ora, é justo ser gratos ndo s6 aqueles com as quais dividi- sos as opinides, mas também aqueles que expressaram opinidcs AtC mesmo superficiais; também eles, com efeito, deram algue conteibuigio a verdade, enquanto ajudaram a formar nosso ain Inibito especulative?, Se’Timeteo’ nio tivesse existido, nio teria mos grande niimero de melodlias; mas se Frini"" nao tivesse existi- «lo, tampouco teria existido Timéten. O mesmo vale para os que 95" Fa 0 |ramera novia nea | napa piv yap eviov napedipauty twas Béfac, of 8 tod yevkobat tostavg oftior yeydvacwy. dol 8° Eyer xal xd xa Aeiatar thy @osoplay Emtariuny tiie GAnfbelag. Pewpnerxiic uty yep tehog Skfeia rpaeruxte 8° Epyov xal rap By 1d mag Exe oxondaw, ob wd atBiov aX’ B xp6¢ tt xal vv Bcapodaw of mpaxcxol. obx taney G 1d dAnOe diver chk alsiag: txaotoy 8 usdiora absd sav EAhov xa6 8 xal tole Adore badpxet td ovvedvopov (olov wb nUp Oepudrarov: xal yp t0ig Borg xB attioy coco zie Bepudrmroc)> Bore xal dr fkerarov td roi Sorkpors attiov t05 adnBeaw elvan Bd rhe rev del Brew dpyde dvoryxatov del sivar ddnte- ovétag (ob yep nove dAnfeis, oB8” dxcfvare aitiv xf tow 108 vat, GAR’ dxeivar cote HARoig), GoG” exaorov che Eyer tod vat, offre xal vik dn Belas. 2 "AE iy Gx 7! Eouv dpyh nig xal obx Snerpu xk 2 atna si» Bvtev obs? eke eiOvaplav olice xxx’ eFBos, B7Rov. obte yap che EE Thre 168" x toUBe Suvardy lever ete dretpov (olov afpxa dv éx iis, viv 8° a ddpos, dépa 8” kx mupsc, xal todto yi toracBas), obce BBev H dpych vic vise (olov ‘ov uv EvBpumov bxd tod dépos xwvnfifvat, oocov 8" Ind sod FAlov, tov 88 FAiov dnd tod vetxavg, xal vobtou wnBly etree népac) dyotas 88 od82 xd ob Evexn els neipov olbv ce Levan, Bédiow wav Spelas trexa, carry 8 eSapovlac, chy B? ebdaryo- NEVISICA. 2 12,573 b18 97605 falaram da verdade: de alguns recebemos certas doutrinas, mas outros foram a causa de seu surgimento!’ E também justo chamar a filosofia de eiéncia da verdade®, porque o fim da cigncia teoretica 6 a verdade, enquanto tim da pratica € a ago. (Com cfcito, os que visam 3 agiio, mesmo que observem como esto as coisas, naa teridem ao conhecimen- to do que € ctemo, mas 56 do que € relativo a determinada cis- cunstancia ¢ mam detcrminado memento)". Ora, nao conhece- anos a verdade sem conhecer a causal, Mas qualquer coisa que posstta em grau cminente a natureza que Ihe € propria constitu -1 causa pela qual aqucla natureza sera atribuida a outras coisas" por exemplo, o fogo é 0 quente em grau maximo, porque cle & caysa do calor nas outras coisas, Portanto 0 que é causa do ser verdadeiro das coisas que dele derivam deve ser verdadeiro mais que todos os outios. Assim € niecessitio que as causas dos seres ctemos"* seam mais verdadeitas da que todas as outrax: com lito, elas nio sia verdadciras apenas algumas vezes, € N40 existe ume causa ulterior do seu set, mas elas s70 as causas do ser das boutras coisas. Por conseguinte, cada coisa possui tanto de verda- de quanto possui de ser”. [As causas sao necessariamente limitadas tanto em espécie como em ntimero}' Ademais, € evidente que existe um prinespio primeira ¢ que as causas dus seres nio sio (A) nem uma scri¢ infinita *, (B) nem um ndmero infinito de especies’. (A) Com efcito, (1} quanto a causa material, nao € possivel derivar uma cnisa de outra procedendo ao intinito: por exemplo, scare da terra, a terra do ar, ¢ ar do fogo, sem parat. (2) Piss também nio € possivel quanto A causa motora: por exemplo, que o homem seja movido pelo as. este pelo sel, o sol pela dis- cirdia’, sem que haja um tetmo desse processo. (3) E, de modo semelhi € possivel proceder ao infinito quanto a causa final: nfo € posstvel dizer, por exemplo, que a caminhada ¢ feita com vista da satide, esta em vista da Felicidade e a Felicidade em 20 wo 99 | rowmera Ta ovaKa AERATION | 10 viay Eddov, wal obras det Edo EAov tency elven xat ext tod tf fy dum 8’ deabeos. rv yap psswr, dv tort -n toxarov xal mpbrepov, doayxatov elvat xb mpbrepov attiov ‘vay yer? ainb, ol yap elnety tulig Bor tl vOv cpuaw atnov, 2b mpibrov dpotuev ob yap Bh x6 7” Eoxarov, ob8evds yp 29 1s tehevtaiov” GALE phy 0888 cd pdsor, bbe yde (OdBv BE Bragéper Bv H whelwo elvat, 088" Gneiga % nenepaopéva). cov 8 drelpwv todcov tov cpbnov xal Bhaag t00 dnelpov xévea té pépia pion dpoiws uéypr tod vive Gat’ elnep pmdev Zour rpdrov, Shag attov obBEv ow. —GNAk hy ob6? ent xb xdcwo 20 olév te ele dnerpov tévar, tod Evo Eyovros dpxtv, dot” ex mv- p85 piv iBeop, éx 82 todtov yy, xai obtag del EXo w ylyve alan yévos. BixGe rap yhrverat we Bx covBe—wh Ge THEE Déyeran werk véde, olov & “Tofwlov "OXuma, a’ A ths be maibds dovip ueraBéMoviog % dg UE SBax05 fp. w de ply obv ix naibe dvBon ylyveaBal gauev, ody bx cob ‘yenouévou existe depois do. processo do devir)". Assim o dia deriva da aurora, porque vem depois dela e, por isso, a aurora néo pode provir do dia. (b) No segundo sentido, a0 contrério, os termos sio reversiveis, Ora, em ambos 0s casos & impossivel tim processo ao infinito, (a) No primeiro caso, deve nevessatiamente haver um fim dos termos intermeditias. (b) No segundo caso, os elementos se transformam reciprocamente tum no outro: a corrupgao de um ¢ geragao de outro. Ademais, se 0 primeiro termo da série fosse eterno seria impossivel que perecesse. E porquco processo de geracao nao ¢ infinito na série das eausas, necessariamente nao ¢ eterno o primciro tetmo de cuja corrupeao gerou-se o outro", Ademais, 0 objetivo € un fim, ¢o fim 60 que no existe em vista de outra coisa, mas aquilo em vista de que toclas as outras coisas existem; de modo que, se existe um termo tiltimo desse {ipo, nao pode existir um processo ao infinito. Se, ao contritio, iio existe um terme ailtimo desse tipo, nao pode existir a causa final, Mas os que defendem 0 processo ao infinito nao se dio conta de suprimir a realidace do bem. Entretanto, ninguém come- «oitia nada se nfo fosse para chegar a um term. E tampouco have- fin inteligencia nas agoes que nao témy um fim: quem €inteligente «peta efetivamente em fungio de un fim; ¢ este & um terme, porque o fim & justamente, um texmo! Mas tampouco a definigio da esséneia pade ser veduzida < a outta definigio sempre mais ampla em seu enun= ciado. De fato. a definigao préxima é scmpre mais definigao do. que a dtima, E quando, numa série de definigées, a primeira unio define a esséneia, tampouco o fata a posterior". Além disso, «0s que falam desse modo destracm o saber: com efeito, 130 se pode possuir o saber antes de ter aleangado o que no & mais dlivisivel. E também nao sers possivel o conhecer de fato, como & possivel pensar coisas que sio infinitas desse modo?" Aqui Iiio ocorre 0 mesmo que no caso da linha: é verdade que © pro- sso de divisio da linha no se detém, mas 0 pensamento ndo pede pensar a linha se no chegar ao fim no processo de divisio. Portanto, quem vai ao infinito no processo de dvisao jamais go as ses |rvveraraorama near | ceig dv oy Yoraran, vorjoat 8° obx Eos ij oxhoavea (Buinep ok dpOyfiac tae code 6 thy axerpov Biebidv), AAAS xa ‘sly Bhay 08 auvoynévp vosty dvéeyan, ral dxelpwp odBert Zor chew: el 84 wi, obx Sneipéy 7° orl xd dnelpep elvan. — add iy xal el &reiph 7? Fea mhiiler c& elBn xv alstov, odx ay fy ob8? obto 2d yrydoxew: core yap elBévar oldueta bray ca alta yuopiawusv- 1b 8° aneipov xack thy pbabe- aw obx donw by xenepaapévy BrefeASely. 3 ALB? dxpodseic wank vk En cvpfaivovaw: ade ykp delays obtug dtrodper AMyecba, xal tk nape tadta aby Spore paler aK Buk chy davviPeav dyvworbeepa xai Femedtepar 2d yep atvnbes ywdpipov. HAkery Be loxdv dyer 22 covmbec of vouor Brotaw, ty ols ck wbdén xai nardaptddn ueiov loyser ob ywdoxew nepl adrdv dd vd Woc. of uv ov tdv ph palmparixdrs dyn ue ox dno’l- yoria: tv heybvrww, of 8 fv wh mapaderwarinds, of 32 udprope Soiaw énéyeotoa nonriy. xat of wav méveo dxpiBig, tobe 88 Junet td dxpiB'c H Be 2d yi Bivacar auvelpew 7 Bik thy pixpoloylay: tye rap wm wd dxpiBic sorotitov, dave, xabdimep Ent rav cvpfohalev, xal int vv Léyewv dvehesepov elvat ist Boxet. Bd Set menaubeTobar ig Exacta dnoBexctov, dg Eronov tye Cyreiv émovhuny MtIAIscn, 0 2/9, 994824-995019 | Aw 2 | podera contar os segmentos da linha, Ea linha em scu conjumto dleve ser pensada por algo em nds que nao se mova de uma parte outta”, —E também nao pode existir algo que seja essencial- inente infinito; e mesmo que existisse, a esséneia do infinita iio seria infinital' {B) Por outro lado, se fossem infinitas em ntimero as espécies de causas, também niesse easo 0 conheeimento seria impossivel. De fato, $6 julgamos conhecer quando eonhecemos as causas Mas nao € possivel, num tempo finito, ir ao infinito por sucess wos acréscimos 3. |Algumas observagdes metodolagicas: é necessdrio adaptar 6 método ao objeto que € proprio da ciéncia|" Aicicia das ligdes? depende dos habitos dos ouvintes. Nos cxigimes, com efcito, que se Fale da mado como estamos fami- liarizados; as coisas que ndo nos so ditas dese modo n30 nos parecem as mesmas, mas, por falta de habito, parcecm-n10s mais dificeis de compteender ¢ mais estranhas. O que & habitual ¢ unais facilmente eognoseivel A forca do habito ¢ demonsteada pelas leis, nas q) que é mitico ¢ pucril, em virtude do habito, tem uc 0 préprio conhecimento. Ora, alguns nfo estio dispostas a ouvir se nto se fala cor rigor matematico; outros s6 ouvem quem recorre a exemplos, en- {quanto outros ainda exigem que se acrescente o testemunho de poctas. Alguns exigem que se diga tudo cons rigor; pata outros, 1 contrario, 0 rigor incomoda, seja por sua incapacidade de cimapreender os nexos do raciocinio, seja pela aversao as sutile- ‘8, De fato, algo do rigor pode parecer sutileza; ¢ por isso alguns © consideram um tanto mesquinho, tanto nos discursas como tuos negocios. Por isso, é necessitio ter sido instruido sobre 0 método que & préprio de cada eiéncia, pois ¢ absurdo buscar ao mesmo tem jy uma eigneia ¢ scu método. Com efeito, nao ¢ facil conseguir twnhuma dessas duas coisas. is até 0 s forca do a 995 = | mera rane nena | xat (tems um sinolo quando uma forma se predica da matéria), ou se além do sinolo nada existe; ou ainda, se para alguns seres existe algo separado enquanto para outras no, ¢.quais S30 0s sercs clesse tipo”. {9) Ademais, os prineipios, seja formais seja materiais, so limitados quanto ao ndmero ou quanto a espécic?"! (10) Eos prineipios das coisas cormuptiveis e os das incorrupti- eis Ao idénticos ou sio diversos? S20 todos incorrup- tiveis ou os das coisas corruptivcis sio coruptiveis?” (11) Além disso, a dificuldade maior ¢ mais exigente é a soguin- te: se 0 Ser ca Um, comodiziam os pitagérions ¢ Platao, sdo ott nao a substancia das coisas, ou se, a0 contririo, supOcm alguma outra realidade que hes sirva de substrato como, por exemplo, segundo Empédocles, a amizade ou, segundo outros, o fogo ou, segundo outros ainda, a agua ow oat" Outro problema é 0 seguinte: se os prineipios so univer- sais ou se sio particulars, como as coisas indivicluais" (13) E também isso ¢ problema: se os prineipios sao em poten- cia ou em ato; ¢ se sio emt poténeia ou em ato num sen tido diferente daqucle que se efere ao movimienta, Estes sio problemas que apresentam notavel dificuldade"’. (14) Alem disso, ha também a seguinte questo: se os néime= ros, as linhas, as figuras ¢ 05 pontos sio substincias ou nao ¢,easo sejam substineias, se so separadas das coisas sensiveis ou imanentes a clas" Para todos esses problemas” ni s6 ¢difiell encontrar a verda- dle, mas nem sequcr ¢ fieil comprecnder bem ¢ adequadamente as dificuldades que eles comportam (12) 2. [Discussao das cinco primeiras aporias} {Primeira aporia}! Examinemos, pois, em primeiro lugar, a primeira questo que enunciamos: sc 0 estudo de todos os géncros de causas € tarefa de uma Gniica eféncia ou de mais eigneias. 2 os 996% 0 | teswerataovamac aisiwv. wie wey yap Emoriung nad Sv ety pi dvavelag obaxg cis dpxds yworllens tm BE noddots cov Brewv ody Srdoyoust mica’ tiva yap tpérov olbv te xvfaews dpyiy tlvn tolg dxviitou A chy teyaQod gic, cinep dav 6 av i dyalov xa0" adxd xal Bik chy adcod géaw thos tori xai otros atnov Sn dxclvov fvexa xal yhyverat xal tou sada, <0 BE céhog xal 16 0D Evexn mpifedds cwvds dort thos, ai BE rpdEerg mlioon perd ruvhaews; Sor By tote dxivhcorg odx dv évdEexorto tadtmy elvan tiy dey 008" elvat tt atro- axyaev. 8rd xa ev tis wala odfév Befxvora Sie seins tig alsiag, 038? Korw dndbaibig obBeula Sibu: Béhciov A xeipov, GAA” obBE 10 apdrav ueuvqran odllels oblevde rcv roL0srev, core Bid cata cv aogrecdv wee olov ’Aplotinnog mporrrdouley abedg: Ev iy yap take ENhaws chyvats, xai vais Bavadoors, olov dv texcowel) xal oxveied, Bist Bernov F xEipov MyeaBar maven, tke 88 palquanxds ofa nouiobar Néyov nepl dyav xal xaxiv. —ddAd iy ei ye mlelovg emorim vav alciov iat xat écépa txépag dpxig, viva sobtwv gactoy elvaa chy Crrouuévny, f sive ude Aoex v05 mpdywaros 106 Uqtouevo emavivova sav éxéveww brig; Blyerat yap t add néveas robs tpbmoug soig tv airiov x&exew, olov olxing Bley wv A xivmore A céxvn xai 8 olxoBsuoc, ob 8° Evexa td Epyov, Shy, 8 YH xal AiBor, 18 8 eibog 6 Aéros. & piv obv wav Eda Buvpionéwoy hve xgiy xadelv wav gmormudv coplay Eyer Abyov éxdaeny mpocayopede 4 uly 8p doxverden xal iyeuonmard xai Som Bothas of8? aveuncty rg Khas Emoviyas Bixaov, f tod téhovs xal cdyatod cowaden (costou yap Evexa Mas como conhecimento de todos os prineipios poderia ser tarefa de uma sniea eiéneia se cles ndo sio contratio: Ademais, em muitos seres nao esto presentes tocs os prin pios. Com efeito, como € possivel que para os seres iméveis xista um principio de movimento ou ainda uma causa do bem uma vez que tudo o que por sié bom é por sua natureza um fim ¢ € causa, dado que em virtude dele as coisas se produzem esto, ¢ dado que o fim c o objetivo é 0 fim de alguma agao, © «as agdes implica movimento? Conseqiientemente, nos seres iméveis nao podera haver esse principio do movimente nem tuma causa do hem. Por essa razio, nas matemiticas nao se de- tmonstra nada pela eausa final c ndo existe nenhuma clemons- Liagao que argumente com base no melhor ¢ no pior, ¢ oy ma- tematicas nem sequer mencioram coisas como estas. (F por estas razdes que alguns sofistas, como Aristipo’, desprezavam as matematicas: de fate, enquanto nas outras artes © até mas artes manuais, como as do marcenciro ou do sapateiro, tudo ¢ motivado pelas razies do melhor © do pior, as matematicas nndo desenvolvem nenhuma consideracdo acetea das caisas boas emis} Por outro lado, s¢ as ciéncias das causas sio mais de uma ¢ se existem diversas eiéncias dos diferentes principios, qual delas poderemos dizer que € a ciéneia por nds buscada ou, dentre oy que possucm aquelas cigncias, quem poderemos dizer que eonhe ce melhor o objeto de nossa pesquisa? Pode ocorter que no es mo objcto estejam prescntcs todos oy tipos de causas; com, por cexemplo, numa casa: sua Gausa motora su w arte € 0 construtor, causa final ¢a obra, a causa material sio a terra eas pecitas,¢ a causa formal & a esséncia. Ora, segundo as caracteristicas que cstabclecemos acima" para determinar qual das eigneias deve ser denominada “sapiéneia”, a eiéncia de cada uma das cautsas tem alguma raze para reivindlicar essa deneminagio”, (a) De fato, na medicla em que & eiéneia soberana e mais digna entre todas para irigit; ia medila em que aela todas as outras eigncias, como servas, justamente no pedem replicar, a cineia do fim ¢ dobem parece exigira denominacio de sapiéneia (todas as coi- sas, com ¢fcito, existem em Fungo clo fim). (b} Por sua vez, ” a5 990° +BMa), 88 sav npdrov alter xal rod wrote imort0d Bwoplahy elvat, A vig obalag Ev ein roradey: nodhaxsic yep ws Inoraudvov wb aitd u@dov uly elBivar gapiv civ cat yuopilovea of td mpiyye A 1 ph eva, advav B toitwv Extpov Extpou UAARov, xat wédtora sbv of Batty AAR? 0} tov ndaov Fj notov f xf novelv # ndoxew négueev. 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Com efeito, entre os que conhecem a iniesma coisa segundo cliferentes modos, afirmamos que conhe- ce mais 0 que € a coisa quem a conhece em seu sere no quem acorIhece em scu ndo-ser";¢ também entre os que a conhecem ho primeiro modo, hé quem a eomheca mais do que outro, ¢ a conhece mais do que todos quem conhece sua esséncia € nao a qualidade ow a quantidade ou o fazer ou o padecer"!. E também, nos outros casos, pensamos que s: tem 0 conhecimento de todas as coisas, inclusive das que sao passiveis de demonstragio", quan- dose conhece a esséncia. (Por exemplo, conhecemos a essencia da operagao da quadratura quando sabemos que ela consiste em encontrar a média proporcional® ede modo anélogo em outros casos). (¢) Ao contratio, consideramos ter conhecitmento das ge- rages, das agdes ¢ de toda espécie de mudanga quando conbe- coos 0 prineipio motor, ¢ esse principio ¢ diferente c uposto a causa final!*, Coneluindo, parece que oestuco de cada uma des sats eauisas € objeto de uma ciéncia diferente {Segunda aporia}"* Ha também a seguinte aporia: se compete a uma dinica cigncia” ou a mais de uma o stud dos prineipios da demons- tuagao. (Chamo principios da demonstragao as conviegdes co- nuns!’ das qjuiais todos partem para demonstrat: por exemple, que todas as coisas devem ser ou afirmadas ou negadas © que & impossivel ser © nie ser ao mesmo tempo, ¢ as outras premiss esse tipo)". O problema, portanto, consiste em saber se é uma éncia que trata desses principios e da substineia, ou se sto duasiliferentes; ¢ se ndo € uma s6, com qual delas devemios idlentificar a que estamos buscando. Ora, nao parece razorivel que seja uma s6. De fato, por que haveria de ser tarefa propria, éigamos, da geomettia mais clo «que de qualquer outra ciéncia, tratar desses principios? Se, por- lanto, pertence igualmente a qualquer ciéneia ¢ se, por outro 2% oor ry s tat, dontp odbt rBv Buv obras ob8E Tie TwoptLotons whe obotag Tiby don td yeyveboxewy opt attav. Sua BE xal vive, spénov tors adrav Emoviuni tt wiv yap txaatov toot wyxiver By xai viv yop tlouey (xpdivrat yoo ds hyve croudvorg azote xal Eat céyvou)* ef BE dxoBevecuch rept adray tort, Beficet mw yévos elven Sroxeluevoy xal c& piv nA th 8? Skcuar’ abrov (rept névewv yk sB6verov ddBeibw cheat), dweyom yap tx wow elves xat rept wm xat cwidy thy dndbaikwe Sore ouuBaive ndvewy elves yévos tt tay Bexvpévov, nioat yap ai &noBeverixal ypaveat tot, dhtduacv. ~ add wiv et Exépa fh wie obolag xal # negt corer, novéga xuptartpa xat nporépa éguxey adrav; xa- Dorov yap waora xal névrwv dpyal tk dEdyard tow, ev? dott ih 105 gihosdgon, xivog Earat nepl adedv @Rov vd Seopijaat 7d ddnfés xal Geibos; —Bhog ce rev obaiGv x6- ctpov ia macy iotiv A mheloug imorua et wey obv pA ula, noiag obaiag Gectov viv Emoviuny vabrny; 28 BE wav rastv obx ehoyov- xat ySp dv dnoBeuuc le nepl ndv- tev ein tv oupBebnxbrev, elnep néiox dxodemcnxt nepl t imoxeluevov Bewpel th val” abcd oupfenxina bx cov xoway dokdv. nepl obv td aided yévoc th cupfeBnxéra x00” abte cig abtfic doth Oewpysm ix tov adtov Bola. mept we ykp 8 pide nal UE dy yids, etce vig adciy eee De MEDICA 82,997 01 23 lado, ndo € possivel que pertenca a todos 0 conhecimente dos principios, dado nao ser tarefa especitica ce nenhuma das outras cigneias, também nao 6 tarefa especitiea da citémeia que conhece as substincias. Por outro lado, como podera ser a ciéncia desses prineipios? O que é cada um deles sabemos imediatamente. E, ans outtras artes scrvem-se deles como de algo que é conhecido Sedeleshouvesse uma eiéneia demonstrativa, ent deveria ha- ver um géncro com fungio de sujcito ¢ deste alguns prinetpios «leveriam ser propricdades ¢ outros axiomas (porque ¢ impos vel que haja demonstragao de tudo}; de fato, a demonstracao dleve necessariamente partir de algo, versar sobre algo e ser de- monstragio de algo. Conseqiientemente, seguir-se-ia que todas a coisas passiveis de demonstragio pertenceriam ao mesmo igncro, enguanto todas as citncias demonstrativas valem-se dos axiomas™. Ao contrario, se a ciéncia da substancia é diferente da dos aasiomas, qual das duas sera superior ¢ antesior? Com efeito, osaxiomas tareta do filésofo, de quem mais poderi ser tarefa indagar a verdade ea lulsidade deles?! 100 que de mais universal existe;e send flerceira aporias E, em geral, existe uma tinica eiéncia de todas as substin ® au mais de uma? Ora, se no existe uma s6, le que tipo de substancias dire- mos que € ciéneia esta nossa?” Por outro lado, nio parece razovivel que seja unta s6.aciéneia Jiv todas as substineias, porque, se assim fosse, seria também liniea a ciéneia demonstrativa de todos os atributos, dado que Ida ciéncia demonstrativa de determinado objeto estuda scus itributos essenciais a partir de axiomas". Portanto, tratando-se dle um mesmo género", caberd a uma mesma ciéneia estudar seus stributos a partir dos axiomas. E, com efeito, segundo esta hips- {ese, 0 objeto sobre 9 qual versa a demonstragao pertencerd a uma Gnica ciéncia, ¢ os prineipios dos quais parte a demonstracao | | | Ang, Hove xal ch ovpBefinedea, ef” adear Pecpotow ett” x3 ix sobrav ula, —En BE nbrepov mepl cdg obolag wbvov 4 Otempla eoriv A xal rept sk ovufefnxdra tadrax; Myo B lov, el xb orepedy obelx cic ton xal ypouual xal ent. reba, rérepov Fig adc cata qwaptleww dorly exacting at ta ounefinesca nepi Exarov yévog nept dv at wabnua- wo nal Bevvdouar, # EdAns. el uly rap cic abs, dxo- Berxtuxh tig Gv ety xal h Ag obolag, of Boxst 8 rod xf donw anbBeite loa at 8° xlpas, aig Forat 4 Gecopoton nepi hy obsiay t& cuuBeBnxdea cod yap dmododvar mayyd- Yenov. ~En 8 nbripov ree alofmrdg odoiag wbvac elvan ws qartoy A nai mapd radrag BNag, xab xbrepov povayg A 9975 melas hom vexdympay vex vv abaudy, olov of Mrovses th te ely xal ta weraks, nept & cde uabnnacurie elval ga- ow emoriuas; de uty obv Aéyouey ck ein afd te xal obotag elvan xa0" dures efpnran av tals mpcrorg Aéyors wept 5 abrav: noMayg 88 ixbveav BuexoMav, obdevd¢ ifrcov dxo- mov wb pivar piv chal wag gbocg ape iy by oo dpe, ratrac 82 dq abtéc gtivat tog alanrots whi Sr. za piv atin sh 88 gBaptd. abcd vip Svlponbv gaaw elvan xai trnov xal Sylar, Eo 8? obBly, napanhiooy 10 mowobvees roi Beods udv clvar gtoxovew avOpenoubelg BE tambéin pertencetdo a uma tinica cieneia (quer ela coincida, quer iio, com a primeira)” ¢, eonseqiientemente, tambémos atribu- {os pertencerio a mesma ciéncia (isto & a essas duias ciéncias ou A citneia Unica que retin: essas duas)* 2 [Quarta aporia}” Ademuais, nossa investigagao versa somente sobre as substan- cias, ou também sobre scus atributos? (Por exemplo: se 0 séliclo & tuna substineia c assim também as linhas ¢ assuperticies,serd tax rela da mesma ciéneia conhccer esses cntes¢ também os atributos decada géncto desses entes que constituem 0 abjcta das demons- tragdes matemativas, ou seri tarefa de uma ciéneia diferente?). 30 Se fosse tarefa a mesma ciéncia, entao haveria uma ciéncia demonstrativa também da substancia, enquanto na verdade nao, parece haver uma demonstragao da esséncia™ Por outro lado, se é tarefa de uma eigncia diferente, que cigncia estudard osatributos da substncia? F dificilimo respon- der a esta pergunta"t [Quinta aporia}® Por outrolado, de siveis ou também outrasslém delas? E deve-se dizcr que sé existe uum genera ou que existem diversos géncros dessas substancias, 9” com pretendem os" que afitmam a cxisténeia de Formas ¢ de Entes intermediirios (que, segundo eles, seriam © objeto dos conhecimentos matcmaticos)? Ora, jd explicamos anteriormente™ em que sentido dizemos gue as Formas sto eausas e substineias por si, Entre os muitos absurdos dessa doutrina, 0 maior consiste cm afitmar, pot ums 5 lado, que existem outras realidades além das existentes neste mundo eafirmat, por outto lado, que sio iguais as sensiveis, com a tinica diferenca de «jue umas sfo cternas c as outras corrupt veis, Eles afirmam, de falo, que existe um *homiem em si”, um “cavalo em si”, uma “saiide em si", som acrescentar nada além, comportando-s, aproxitradamente, como os que afirmam a exis- téncia de deuses, mas que eles tém forma humana, Com efeito, 19 incias sen- se dizer que sé existem subst | oiite yEp Exsivo: ofdiv EXRo énolowv H dvlpsonovg diBious, 088” obto: t& elm BAX’ A alofyté ABia. Ext BE el ug naph té ein ral ck alodnek t& perakd Gforcat, modhke dropiac Hur Boy vie de duoloc ypauyal ce maps 1° abide xal as rag aladrtds Zoovea xal Eeaatov vév EAhov yevdw- dor? ereinep 7 dorpodoyia ula cobcww toriv, tora cig xl odpavis napd cov alafycdy obpavoy xat Hibs te xal cehiyy xa! Eda dpoieg ve xar& tov obpavsy. razor nie Ber mored- oat robso.g; O888 yép dxtvmtov eBhoyov elvat, mwvospevov 88 20 xal navihiis dBivarov- Spolws BE xal meg Sy i dmuxh Rpayuareserat xal 4 oy toi pabhumow douovexty xal ‘yap vaiea dBivarov elva naph wh alotyck Bik cds adadc aiciac: el yap tox aloOyr&d werakd xat aladfoec, Bihov Be xat Cia oovrar werakd abe ce xal seja imével e, por outro lado, mesmo se deve dizer das coisas que sie objeta da pesquisa étiea © dos objetos da pesquisa da harmonica matemstica”. Com cleito, € impossivel que clas existam além dos sensiveis, pelas imesmas raz6es™, De fato, se existem seres sensiveis intermedi rius, existirio também sensagdes intermedisrias, ¢¢ evidente que cxistitio também animais infermedistios entte os aninais em Sie 0s animais corruptiveis®, © também & difiell estabelecer nese buscar essay cieneias, 1 1nJo so mais que sensi- bsolutamente impossivel que seja mével, © pata que géneros dle realidadles dev inlermediarias, De fato, se a geametia 96 difere da geodésia® porque esta dlkima versa sobre as coisas sensiveis, enquanto a sisas Nie sensiveis, ¢ evidente que ce- primeira versa sobre as veri oeatter 0 mesmio com a medicina ¢ com cada uma das cién cits, ¢ deverd haver uma medicina intemedisia entre a medicing cam sie a medicina sensivel. Mas como isso ¢ possivel? De fato, nicsse caso deveriam existir, além das coisas sadias sensiveis ¢ n do sadie em sf, outras coisas sadias®. Entretanto, nem se- uier é verdade que a geodésia trate de grmdezas sensiveis cottuptiveis; pois corrompendo-se essas grandezas, também ela deveria corromper-se* Por outro lado, a astronomia ngo podleria ter como abjeto dle extudo as grandezas sensiveis, nem esse eéu sensivel, De fato, uweam gs linhas sensiveis sio do modo como as entende o geémetta (com efeito, nenhuma das coisas sensiveis é reta ou curva como yuctencle 0 geémetra, 0 circulo sensivel nao encontra a tangente 2» 30 908 105 xavbvos ob xatk otrypty 6 xbxhog GAA? Sanep Tpwra- ‘yloas Deyev Abyyav toig yewuespac), of al xvtoeig xat Daxeg 105 odpavod Suouar rept dv 4 doxpodoyla xoretrar code Aéyoug, obte tk onusia toig Kocporg thy aichy Exe qbaw. alot BE tweg of gaa elvar ydv ck werok) cadre Aeybueva tay te elbGv xal tay alofntdy, ob piv xwple ye cav aloty- sav GAN Lv tobrony" of te aunBulvovea aBSvaca névex 10 pv mAelovog Aéyou SieAOeTy, bxavdv 8% xal 7 coratra Bea Poa. obse ap dnt cobswy eBRoyov Exe ote wbvov, BAK Badov Br xal xe elBn bBlyore? By gv coig alofnrot clvas (r05 ‘yp aitod X6you dugdtepa cabc& Eonw), Ex BE Blo oxe- pek by 3 abe dweyxatov elvar come, xal wh elvan axl as vrea by xwovpevors ye Svea toi aloBnsois. Shag 52 tlvos toex? &v nis Oely evar way adsd, elvan 8 bv cols alabncotss saded yap ovpPhserat Erona slg mpocipnutvors: Rorat yap obpavds tig nap cév adpavby, mhty 7? ob xwple @AX" by co aici émip* Snep Lorlv dbuvartitepov. 3 2 Tlepl tt totcwv ov dnopia okah adc Bet Ofuevov wv xetv vig GAnfeiac, xai nepi rav dpxav abrepov Get ra yévn oroiysia xal dpyds inohapBavery 7% paddov e& dv év- nopyéviay deriv Exastoy mpdtov, olov gaviig acoryeta xat dpxai Boxoday evar aie” Uf Sv obyxewear ai quval 25 mptireov, 4X’ 03 xb xowdy 4 wri: xal zav Braypauydror raira oworytia Myouey Gv al dnobeliey twndpyovaw by sais sav Baw dnobelheaw A névewv sv mhelorov, wo Ribiwioe - Cy MEDTSCA, 82/2 9980.3-27 nun ponto, mas a encontra do modo como dizia Pitagoras em suas refutagdes dos gedmettas”}, nem os movimientos € as tev luge reais do eéu sao idénticos agueles dos quais fala a astro- noma, nem as pontos* tém a mesma matureza dos astros. Alguns, depois, afirmam a existaneia desses entes interme- dliisios entre as Formas ¢ os sensiveis, nao fora dos sensiveis mas imanentes a cles*. Pi a todas as dificuldades que dai se seguem seria necessiria uma diseussio mais ampla; bastem, os considoraedes™, Nao ¢ razoivel uc s6 0s cates intermediarios sejam imanentes as coisas sensiveis, mas € cevidente que também as Forrnas deveriam ser imanentes a0s se siveis: de fato, a mesma razio vale para os dois casos". Ademais, poragora, as seg neecssariamente viriam a cxistir clois s6lidos no mesmo ugar”, © as intermedisrios nao seriam insu s, jf que se encontrariam nos sensiveis, que estio cm movimento. Kem geral, por que pos- lular existéncia dessas entidades para, depois, afirmar que so uanentes aos sensiveis? Com eleito, reaprosentam-se os mesmos shsurdos dos quai i falamos": haverd céuakém do céu sen- sivel, 86 que nio sexi separado, mas estar no mesmo lugar Isso também é absurd, 3. {Diseussdo das aporias sexta e sétina} {[Sexta aporia/! Portanto, sobre essay coisas émuita dificil julgar com verda- dle, Assim como sobre o seguinte problema relativo aos prinefpios se devem ser consideraedos como elementos ¢ prinespios os géne- 1a oll, a0 eontrrio, os canstitutivos primeiros dos quais cada coisa é intrisccamente constituida’. Por exemplo: elementos e prineipios da palavia’ parece se1 0s constitutivos primeiras eos quais as palavras so intriseca- mente compostas’, endo o universal palavra [cassim chamamos “clementos” das proposigdes geométricas as juoposigdes cujas demonstragécs esto contidas cm todas ow na ovia das demonstragées das outras proposigées'. Ademais, Lute os que sustentam a existéncia de numerosos ¢lementos* lo 2 %x BE tOv owydruw rol ot melo Myoveec elvat oworyeta nai ol ty, & dv abyxerrat xal HE dy ouvdeormeey doxdc Me yousw elvat, olov "EuneSoxdfig wip vat Sbop xal tk peck rottwy ororxsié gnaw cla & cov doct xk dvs bvunapydv- wv, GON oby dg yen Lyer taica tav Svtwv. mpd¢ BE codtors xal sav dhev et vg EOEAeL civ glaw aOpeiv, olov xdbmy EE dv woptav cuvéatyxe wai nie ovyxenuéveov, sore ywoplter sly gow absic. —& wey obv sobtww xiv Abyaw od By cinaa al dpyal te yom sav Brouv: el 8’ Exaacov iv swuptlousy Buk sav dprondv, dpyat 8 xk yb xv Sprayiov elaiv, dueyxn xai sGv bpsvév dpyds clva ck yévn. xv el fon chy tGv Svraw Aafieiy Emariuny xd nav elbav AaBetv zal” & Aéyoveas r& Svea, Hy ye elddv dpxat ce yh elatv. galvovear 8€ ces xal Gv heybvewe ovorxeta tov Byeww xd By Hd By A 2d bya xal wmpdv dhe yeveow adroig xpf- alist, —EXA% iy O05 duportome ye olbv re Méyew cdg koyds. 6 pbv yap Aéyos ciig odaiag ele Erepog 5 Eota 6 Bid tev yevdov Sprsude xal 8 Méyow €E Gv Lorw Awnapydy- uv. —mpdg 88 codrors et xal Set wdwora dpyat xe yévm lot, wésepov Set vopilew sé mpdrra sav yevaw dpxac A vk Foyera xacnyoposueve emt ctv dkebywvs nat yap coor eet dapoBimew. cl udv yap del c& xall6Rov padRov dpyat, pampiv bu tk dverdew tov yevav cae yep Myerar xask névewy. tosaira obv oova doyal wav Svtewv Boa- ep cd npiora yém, dor’ tora «6 te By xal x0 By dpyal xal oboiat tata yo xar& néveww wdhows Mera sav Byrov. MEARS 62 998.028-62 coma os que sustentam a existéncia de um tinico elemento ori- jinirio” eoncordam em dizer que principios das realidades natu fais? S20 ¢s constitutivos “materials” primeios que as compéem, (Vor exemplo, Kinpédocles diz que os préneipios dos corpos sio 1 Togo, a gua e os outros clementos que se seguem a estes, enquanto constitutivos dos quais os seres sio intrin- secamente compostos, ¢ no etiquanto gérieras dos scres)”, Alem dlsso, se queremios conhecer também a natureza dos outros obje- ios", por exemplo a natureza de uma cama, esta sera conhevida justamente quando se souber de que partes cla ¢ constituida ¢ como clas sio Compostas. Portanto, a partir desses argumentos, tics claro que os géneros nfo poderao ser os principios dos seres. Por outro hacdo, dado que conhecemos eada coisa mediante 1s definigées, ¢ porque os géneros sio prinespios das definicies, E necessario que 0» gencros também sejam prineipios das coisas dcfinidas!'. E sc adquirir a ciéneia dos seres consiste em adquirit 1 cigneia das espécics segundo as quais os setes so denomina dos, ento os prinefpios das espécics si os géneros". E parce ueaté mesmoalguns dos que direm que as clementas dos sexes sav o Um ¢ 0 Ser, ou o grande ¢ 0 pequeno, os consideram como eros Mas, na verdade, nio é possivel falar desses dois modos dos prineipios, De fato, a definigio da substiincia é uma 86, Au cone Inirio, ama ¢ a definigSo formulada com base nos géneros ¢ outta Ea definigio que oferece os constitutives materiais dos quais sto Icitas as coisas". [Setima aporia}" Além disso, admitindo que os géneros scjam principios por escelencia, surgi o seguinte problema: devem serconsiderades plincipios os géneras primeitos ou os géncras dltimos que sio predicados dos individuos? De fato, s¢ 0s universais sito principios por exeeléncia, ¢ vie dente que prineipios serdo os géneros mais elevados: estes, de fato, sio predicados de todas a5 coisas. Partanto, tantos scrd0 os principios dos seres quantos sero os géncros primeiros; conse- 898 w 9998 ra oy olby ce B2 rv Sveev By elvar yévog obte 1d By obce xd By: avin udv stip the Biagopig Extorov yévoug xal elvar xat law elven Exdorny, aBbverov 2 xarnyopetobar # xd etn tod “yevoug Ent xv alxstov Biagopd f 2d yevos Gveu tv adrod elev, ar? etnep seja uma s6 para todas as coisas? Por exe plo, comoé possivel quea forma cle todos os homens seja uma so? Isso €absurdo, Todasas coisas das quaisa forma ¢ nica constituem uniaunidade, As formas serdo, cntdo, muitas¢ diferentes? Também isso € absurdo!, Ademais, de que modo a matéria se torna cada a dlessas coisas particulares, ¢ de que moxlo.osinolo és dttas ao nsesmo tempo, isto 6, matéria ¢ forma?!” cessiio [Nona aporia}!* Alem disso, poder-se-ia levantar também o seguinte proble- nut sobre 0s prineipios: se eles tém unidade espeeffica, na~ tla poder scr mumcricamente um, nem mesmo o Um eo Serf ent:io, como serd possivel o conhecer, se na0 existe algo que, sen «ho tim, englobe todas as coisas particulares?” Por outro lado, se 0s prineipios tém unidade numérica ¢ se cult prineipio é um s6 e nao diferente nas diferentes coisas, co- tne acorte nas coisas sensiveis (por exemplo, dessa silaba parti- 0 2s I i f » 1000" 10 1s eni tv aloByrdv Ear Drow (olov cfisbe vic ovdhabig 2 eer che abric ovlons xal al dpyat elBer af adral’ xai rip aba Indpyovaw doiiud Erepar), — et 88 ph obras &AN? al tv dveev dpyal dpQua ev claw, odx Foren mapk ce avorysta ob€v Exepovr xb yap dpiOys bv A xd xa” Exactov Reyer Biagkper OBB ofcw yap AMyouev td xa” Exaavov, wd dpiOu@ tv, xalédov dé td Ent tobtiwv, donep obv ef tk is pov dpt0u@ Fy otorxeta copropéve,, dveryxatiov jy By x0- oaira dyer ta névea pkupora Gounep xh ororxelay jh Brewy ye Blo Sv abecv unde merdveov. Odbevdg 8° ehkcteav dmopia napahéLemrar xal role vav xai coig mpérepov, xérepov al adtat sav qOapribv xai say dgBdprov dpyat cow F Exepas, ef piv yap at adeat, nds tk lv qWapta sk Bi KeBapca, xai Be viv’ alslav; ol piv obv nepl ‘HoloBov xal névees Sao Stohsyor pdvov eppévacay tod mBavod cod xpd¢ abrotc, hwdv 5° Odi yooncav (Geode yep nowivees xtc dpyac xal & Deddv ye- ‘yovévat, ch ui yevodueva rod véxcapos xal vig &uBpo~ olag Ovqce yevéolar gaatv, Bidov ac rica wd dvoyara dpa Aéyovres abrotg- xalror nepl abriig ie mpoago- pas tov alctov tobtiov tnép Audis elpfixaow: el piv yh Sow ‘HBovig adrev Oryydévovay, obfdv ats cod elva vo vércap xal i dpBpoata, et B8 sod elvan, mids By elev at Bios Bespevor spoghc)” — GAA nept udv xGv pubixdg cogt- Coudvov odx Bhov werk onovdiig oxonciv nap 82 xv Bt? drobelbemg Aeyovrwv Bet muvBdvectar Brepwriiviag i Bf not’ ix sGv abrav Bra t& piv aibia chy giaw tori te 82 qelperar raw Svewv. enel be obre alvlav tyoucw Meraiscn, 84,9996 27 1500022 | alas, que ¢ idéntica a outra peta espécie, os prinespios so iden tieos especificamente, mas diferentes numericamente); se, po a0 contr:rio, os principios tém uniclacle lanto, nio éassim, © ‘numérica, nao poderd haver nada além dos priprios elementos, {De fato, nia existe diferenga entte dizer “numericamente nt dizer “singular”, Dizemos singular 0 queé um s6, enqquanto di- ‘emos universal 0 que envolve toslass coisas singulares). Verifi- ‘carse-ia a mesma coisa s¢ os clementos da voz fossem numerica- snente limitados: haveria necessariamente tantas letras quantos Jossem os elementos, dado que no podem existir dois ou mais clementos idénticas' {Décima aporia}” Una dificuldacle nio inferior as anteriores, descuidada pe- Jos fil6sofos contemporiincos ¢ pelos filsofos precedenites ¢ a Sequinte: os principios das coisas corruptiveis ¢ os principios das incorruptiveis sio os mesmos ou sao diferentes? Se sao os mesmos, come se cxplica que umas sejam corrup- Liveis ¢ outras incorruptiveis? Os seguidores de Hesiodo ¢ todos que Thes parecia conv os te6logos 36 se preocuparam end cente ese esqiueceram de nds”. (De fate, enquanto, por um ado, cumsidleravany os deuses come prineipios ¢ dos deuses detivavamn Luclo, por outta lado também diziam que os seres que nado expe- limentaram néctar ¢ ambrosia cam mortais. I evidente que o significado cesses termos devia ser bein eonhecido para cles; tnas 0 qtuc disseram sobre a aplicagio dessas eausas ests acima «li nossa capacidade de compreender", Se, com efetto, os deus cexperimentam essas bebidas por prayer, entioo néctar ¢ a ambro- sia nao sao a causa de seu scr; se, ae contrdrio, so causa de seu set,como é possivel que 0s deuses sejam eternes se tém necessi- «ladle de alimento*?}. Mas no vale a pena consiclerar seriamente ssas elucubragaes mitoldgicas. Ao invés, ¢ preciso tentar apren der dos que demonstram 0 que afirmam, perguntando-thes as razdes pelas quais alguns seres que derivam dos mesmos prinei- pics so, por natureza, cHernos, enquanto outros cstao sujcitos 2 corrupgao. Mas, porque eles nic fornecem a razao lisse, © por 000 1090 as | tamernroneae | odse ethoror oftws Exew, BAov ds ody at adral doyat ob8 alela adtév By elev. xat yap Svmep olyfetn éyew By ug udRtorx duooyouutvas aitG, "EumeBoxdyy, val obtog tadeiv ménowey xlOnr yey Sp dpxtiy twa allay tie qBopaig 2d veixoc, S6fee 8° Gv obBey Frtov xat todc0 yendv Bo tot bvbg- Sravea yap ix tobrou waAh ioe ahy 8 Geb. Myce yoov “UE dv fv" Box v fy boa 0 Yo? Bou +? Forat dnlasw, | BevBpe& =’ UPrkornse xat dvé- pte BBE ywraixes, | GFipée x? olwvol te xal SBaroBpeuuoves 148s, | xal te Geol Bohiyalaved”. rat yeple 88 rodewv OF ovr at yap wh fy by coe mpdruaow, ty av fy dinmre, ce gnatv’ Brav yap owéXOy, vére BY “Loyarov Yoraro vetxoc””. Bid xal aupfaiver adsG voy edSayové- ctatov Gedv Frrov ppdvysov elvar tav HAdwy 08 yap ywo- eller Encore xd tap vetkog ox Eyet, 4 BE pons t05 dpolov 2G Suol. “yalg udv yap,” gyal, “yatav Srimayev, Sarr 8° UBop, | alBépr 8 alBéoa Biov, dcdp upi ap atBdov, | otopyhy BE oxopyh, veixog BE te velxel Ruypd.” 4D" Bev 8 6 Myoc, toot re gavepév, on ovshatver abc sd veixog univ wahdov gGopag A v05 clvat atrcov- duolos 8° 088? # giddeng tod lvat, cuvdryouss wap els wb by qOelpe xk Ea. xal Sua BL aig vig we rafodtg atniov obfiy Reyer ddd’ A Sn obtue néguxev: “GAN bre BA weya veinog Evi wedéecaw eOpkg6n, | ele tusks + dvbpovse tehetopévoro ypdvoto | 8; aptv duoiBatog wha- hog nap’ Edfarat Soxou:” che dvayxatov udv By werafAr- Dew: alclay 8 sig dwkyxng odBeplay Smet. EMV? Suos rosodrév ye pbvos Abra duokoyaunémng ob hp 2 uly Bapte ck B8 Hgbapre soul dnepa yap kal th GuoebA), Gor’ el wh tor map <& alodyed xat tk pabqnecod Urey’ Seta ol Myouar vk etn awe, od Horn ula dpiiud GAd’ efBer obota, oB8” al dpxet car Brew dpiOus toovenr nooal twas EMDE Ber —el obv codto doayxaiov, wal c& elm dveryeatov B14 toico elvan tiBévat. xat yp el wh xahag SrapBeotaw of Akyovees, AAR’ Fort ye 1000" 8 BocRovea:, xat dviyxn caita Myew adsois, ba wav abGv obola zy Exaorby dom xa obf’v xacd ou BeBrpds. —@NAG why ef ye Ofsouey wh ce Bn clot xal By dels rhe dpyde Gk wh elder, elprrauey & ovp- Baivew dvayraiov dbévaca, —alveyyxs 88 costar tort , necessariamente squcles elementos nao era ser enquaito ser, Fortanto, ara clo ser enquanto ser’ elementos do ser acidental, mas do :m nibs devemos buscar as causas [0s significados do ser, as relagées entre 0 uno € 0 ser eas xeirias nogdes que entram no dmbito da ciéncia do ser|* 0 set se dizem mutiltiplos significados, mas sempre em re- ler@neia a uma unidade ¢ a uma realidade determinada. O ser, jwoitanto, nfo se diz por mera homonimia, mas de mesmo modo como chamamos “salutar” tudo o que se refere a saide: seja enquan- twa conserva, seja enquanto a produz, seja cnquanto ¢ sintoma dicla, seja enguanto € capaz de reeebé-la; out também do modo como dizemos “médico” tudo o que se refere medicina: seja “suujuanto a possui, seja enquanto ¢ inelinado a cla por naturcza, 20 20 as 03" 1 Syowrpbmog BE xal Da Anbéusba AeySueve cobrox5, — soit 88 xal td bv Aéyerar moAdayO pev GX’ nav npds lav dpyfv ca pty yap Bu odola, Bvra Aéyeran, tz 8 Su dln odslas, te 8 Bu S845 ele odolavy H pbopal A oreptoes A nowdenses fl momntixk FH yevvyroeé obelas sav pdx thy odclav Aeyoutvov, A rOOtav TIvds ao droghoeis A odalag- Grd xat wd wh Sv elva wh By gauev. xadénep obv xal vav byewav dréveav la Exton Eon, Syolws otro xat Int Gv EMwv. ob yep pbvov xv xal? By Aeyoutva Emerhing tort Oemphioa pid GE xal rev xpis lav Reyoutmov giaw- xal yap wabta tpOnov tvk 1s Ayovras xa6" ty. Bfhov obv Sn xat tk Brea pide Bewpficat 4 Bra, naveaxod B% xvpleas 105 xpdrov 4 emoniwn, xat ob tk Eda Hpeysas, xal 8.’ 8 Myoveat. ef obv tot? karly H, obola, tov obavdv By Blor tae dpxd xal xde altlag Hew ‘xbv gidsoogov. —anaveos 88 yévoug xal alana ula dvic 2 xal emoriun, olov ypaypatuc ula obox néoa ewopet ‘whe guvdg: 810 xai tod Bve0g fj Gv bom eiBn Oewpiom mies deriv tmorhung 1 ybvet, 14 te eBy sav elBav. el BY od By vat 2d By rabrdv xal pla gba x dxohovbety ddA. Row dance doy rat atnov, Ai’ oby de Et ASy— Bmdod- 2s eva (Biagéper 82 odfty ob8 &v duotas inohéBaper, dds xat pd Zpyov widow): caded yap ele EvO panos xat SvOpeamos, wat Gv &penos xal kvOpcanos, xal oby Exepév x1 Srdot xacd MeUFIsCA,r2, 1096 4-27 seja enquanto € obra da medicina; ¢ poderemos aduzir ainda outros exemplos de coisas que se dizem de modo seinelhante a estas, Assim também o ser se diz em muitos sentidos, mas todos can referencia a um tinieo prineipio: alguinas coisas sio ditas ser porque sio substineia, outras porque afecgées da substancia, doutras porque sio vins que levam 4 substancia, ou porque so corrupgbes, ou privagdes, ou qualidades, ou causas produtoras ‘on geradoras tanto da substancia como do que se rclere a substin- cia, ou porque negagées de algumas destas ou, até mesmo, da roptia substaneia. (Por isso alé mesmo o nao-ser dizemos que " nao-ser:) ‘Ora, como existe uma tinica cigncia de todas as coisas que sio ditas “salutares”, assim também nos outros casos. De fato,” ‘nio s6 compete a uma tinica ciéneia o estudo das coisas que se dlizem num nico sentido, mas também o estudo das coisas que se dizem em diversos sentidos, porém cm referéneia a uma tinica mburezas de fato, também estas, de certo modo, se dizem num ico sentido. E evidente, portanto, que os seres serio objeto de nica ciéneia, justamente enquanto seres. Todavia, a ciénela cin como abjeto, essencialmente, a que € primeito, ou seja, ayuilo dle que depende e pelo que ¢ denominado tado o resto Portamto, seo primeira é a substincia, o filésofo deverd conhecer 1s Guusas © os prineipios da substincia’ De eada géne1o de coisas existe uma sensagio tinica* tam heu unsa cigneia Unica: por exemplo, a gramatica, que é uma ciéueia tiniea, estuda todos os sons’ Por isso & tarefa de urna cién- wit tiniea quanto ao género estudar também todas as espécies «lu ser enquanto ser, ¢ ¢ tarefa das virias espécies dessa ciéncia es- Inulue as varias espécies de ser enquanto ser’ 13 0 ‘Ora, 0 ser e 0 um so a mesma coisa ¢ uma realidade diniea, > ‘cugjuanto se implicam reciprocamente um ao outro (assimn como «« inuplicam reciprocamente prineipio ¢ causa), ainda que nio sepa passiveis de expressio com uma tiniea nogio. (Mas nio tnuucaria nada se os consilerassemos idénticos tamb¢m na nogio, ‘onquie seria até uma vantagem). De fato, as expresses "homen” «© “wnt homem” signifiearn a mesma eoisa, do mesmo modo que 1” 6 “6 homem’: ¢ no se diz nada de diferente quando os 1004 wo 6 | tanweraeovsiar ‘chy kw Exavabidoouevoy xd els avOpwmog xal aig av GsOparos (Biov 8 Gu 03 xepilerat ob? Ent yevéora oBt? int qQopdc), Suoleg 82 xal emi rob fvbc, core gavepdy Sr 4 mpSalears bv cobrars cabtd Emhot, xal obSév Ecepov tincia de uma coisa significa que a esséneta dela nao pode serdiferente. Sc, ao contriti,aesseneia dohomem pudes- * sc ser tamabéin a esséncia de ndo-homem ou a nao-esséncia de homiem, entao seria também diferente daquilo que se «estabeleveu c, conseqiientemente, 05 que sustentarn isso deveriam sustentar, necessariamente, que nae & possivel * 3e femaovea Favor iv. Foran yp xd ated xal xptfipns xat tol- xos xai &Bpenos, el xark mavede te Fj xaragfioat dopant evBkyerat, xaBémep dvéeyen toig tov Mouca- ‘yopov AEyoun Abyov. et yap tp Borel wih elvan cpuione 6 Gslparnos, Biflov cog odx Fort toufiong dove xal Eouw, etnep 4 dovtipaais GAnfig. xal yeyverar Bh xd 105 ’Avabryépo0, Syod névix yphyaca Sore pndlv ddnQie Sndpyew. cd dépiotov obv Lolxam Merv, xal olbpevor xd By Aéyew nept 03 wh Bvrog A€yousw td yap Bouvier By val wih evrehe- Xela 1 dbpiorsy low. GAS pty Rextéov 7’ abroig xaxé navets (navids) thy xarégaaw fj thy éxdpacw Sxonov yap el bxhory f pv adsod anbgaars Sndpter, 4 8? ékpov 8 wh indexes ad: oby Sndpier Aéywo 8” olov el dhyBks elnety cov GOpwnov bx obx dWiponos, BAhov Sct xai A xprfpns H ob aptipns. el ub obv fh xardgaaic, dveyxn xal chy dnégacw el Be wh Smipyer H xardpanc, A ye dndgaa Sméphes BADAov A H adr0d. el obv xdxeln dndpyer, Gmépber xa Hh | we weBica ra, 17612-19801 branco se poder acrescentar outro acidente, como, por exemplo, miisia: de fato, masico no éacidente de brane, tanto quanto branco nao o é de misico™. K, ao mesmo tempo, explicamios que algunsacidentes (a) sto acidentes esse sentido, enquanto outros (b} osa0 no sentido de que iisico € acidente de Séerates: nesse tiltimo sentido, © acidente no é nunea acidente de um acidente, $6 0s aci- dentes tonrados no primeiro sentido podem ser acidentes de um acidente. Portanto nao seri possivel dizer que tudo cxistea guisa deavidente. Logo, ever haveralguma coisa que exprima a substancia. E, se 6 assim, fica provado see impossivel que os contraditérios se prediquen jantos®, (3) Adcmais*, se selatiamentea um mesmo sujeito sio verde dlciras, ao mesmo ternpo, todas as afinmagies contradité rias, é evidente que todas as coisas se reduzirdo a uma De fato, serioa mesma coisa uni “teereme” Cuma “parede” cum “honiem”, se determinado predicado pode ser tanto afirmado como negado de taasas sas, come sio obriga dosa adiitiros delensorescla doutrina de Protagoras®. De fato, sea algucm parece que um “homem” nfo éum “trir rome”, 6 evidente que nao ¢ ur tetreme; mas também seri umn tritremea partir do momenta em que contraditério é verdadeiro. Entdo todas as coisas estario misturadas, co- mo diz Anaxigoras¢, por eonseqiicneia, nao poderd ver dlciramente esistiralgumna realidade . Por tanto, parece quie esses fildsofos falam clo indetetminades ¢ aereditando falar do ses, na calidad falam do noses, porque indeterminada¢ ser em poténcia niio.em ato™ Ena verdade cles sto abrigadasaaudmitirque de toda coisa 6 possivel afirmar ou negar qualquer coisa. Seriaabsurdo que de qualquer coisa se pudesse predicar sua negacio e Indo a negagiio de outta coisa que ni Ihe compete, Dou tm exempio: se 6 verdade dizer que 6 homem € nor hhomem, éevidente que devers também ser verdade dizer tanto que € trirreme como que ¢ nao-trimeme. De fato, se algo pode ser afirmado de alguma coisa, necessariamente também poder sernegado; se, 0 contro, algo nao pode set atitmado de alguma coisa, paderd pelo menos ser ne- gaclo dela, mais do que a negagao da prdpria coisa. Nas, 50, rewmeraraeyanar | ‘Hig seufpoug: el 8 atin, nal A xarkpass, —rabck ce obv oouBatver sts Ayous: tov Abyov zoirov, xal Bri obx aweyxn A phvar A dnopivat, el Sp dnBig Be dvfowrag xai 5 obx FBpwroc, Bfov Bn xal oft? vBpwnog oft’ odx Sve Gruonog tora rolv Yip Buotv bio dropéanc, ef OF la 2 dupot txelm, xal alien ula Sv ety dvexeyiévn. — tn fisor rept Sraves obtws Eyer, xat fori xal Neuxdv xal of Aeuxdv rel By xal obx By, xal xtpl cde Bag gdaris xal 10 dmogders dpororpémins, Fj ob GARE nepl ply twas, repl wag 8° ob. xal el piv uh meal néoas, adr Gv elev Suodoyovuevan ef B nepi néoas, médw Fror x06" Soww <3 float xol dnogfisar xal xa" Sow dnopiaa xal goat, A xask lv dv gfoat xal dnogijont, xal” Bowv BY dra- ws gijscr od révea gion. xal el piv obeiag, ety dv tt ma vlog odx By, vat airy Bean B6fx, xai el 1d ph evar Behav te xat yrdpyrov, rweopymorépa Sv etn fh oh aug A dvtneyéyn el BE Suolws xat Boa dnopioms gé- vat, dvdyen Fror adnbls Biaipotven Mew, olov Str 20 devxdv xal nédw Br od Aeuxbv, A of. xal el piv uh EPs Biapotvea yew, 08 Myer ce cadre xal obx Hor obGéy (ck Be ph Sra nde av gBéyEato A BaBlotiey;), xat ndvea 8 Gv ety Wy, Ganep xal npdrepov etonvar, xat tadrév tora xal dvBpconos xai Qeds xa apf a png xai al donpdocs adrGw (el yep Spoleas xa Exborov, OBBLy Biolaes Exepov Extpou: el yap Btolaet, 05s? Foran ddr Big EIAICA F008 62-28 a 6 dado que ao homem convém esta ultima negasso, também convits a negagéo cle trirreme; ¢ se Ihe eonvem a negaci detrirtcme, convirlbesi também aafinnagio de tries (Os que sustentam essas doutrinas incortenn nessas con aiigneias¢ também na seguintc: que nao é uecessao afie- marou nog Se, dc fato, éverdade quco homem é honest também nao-homem, evidente que ee seri, também, nem homem nem ndochomem. As duas primeiras afirma- céescortespondem as duastiltimas negagdes;¢ se conside- rarmos as duas primeiras como unta tinica afirmagio, as duas ltimas também poderio ser consideradas eomo uma tunica negacio oposta a prima Ademais®, fa) ott assim para todas as coisas —e entio 0 branco é também nie-branco ¢ 0 ser ¢ também nasser, ¢ ‘© mesmo vale para todas as afimmagdes ou negagdes — {b) ou ndo é assim para todas aseoisas, mas 56 para algunas nfo para outras.(b) Se nfo G assim para todas as coisas, asque ficam de fora sio teconhecidas come ndo-contradito+ sias. (a) Se, a0 contriio,a tese vale para todasas coisas, en to, de novo (at) ou tudo 0 que se pode atitmar pod também negare, vice-versa, tudoo quese pode negar pade- se também afirmar; (B) ou tudo 0 que se afirma pade-se também negar, mas nem tudo 0 que se nega poce-se tamm= bem afinnar (B} Se oor este caso, entao existe algo que seguramente nao é, cesta serd uma conviegao sega; ¢ se 2 alirmagio do nao-scr ¢ algo seguro c cognoscivel, com ‘muito mais rardo seré eognoscivel aafirmagio oposta, (a) Se, a0 contrario, tudo o que se pode negar pode-se igual mente afirma, entio, nccessariamente, (a!) ou se ci a vordade distinguindo afirmagao ¢ negagio (por exemplo, dizendo que uma coisa é branca ¢, logo depois, que é ndo- bianca), ou (8!) mioas distinguindo, (B') Ora, se naose diz averdade distinguindo afiemagio ¢ negacio, nao se diz. na- dha e ndo pode haver nada, Mas entio, como podora falar ou eaminhar 0 que nao 6? F todas as coisas se reduzem a uma s6, como se disse acimma”, de modo que "homem", ‘Deus, “trireme” € suas negagées serdo a mesma coisa De fato, se de cada coisa pode-se igualmente predicar afi ‘magiio negagao, nada porleré distinguirse de outra, por 0 2s 7 % 1008 rt 1s raversraernar | wal Brov)- Suotiog BL xal el Buxpodvea avBéxecar kdrfesew, cupBaiver xO eyBlv, mpdg BE tony Su névecg Gv adn Bedoiev ral névees By GeGBour0, xal adtdg adtdv duo- Royer GebdeaBar. Sua 8 gavepdv da nept oBlevds Low pis coirov i axigus: obi yep Aéyx. ote 8p obseas ob? oix oftws Aer, GAN’ obs te xai aby obeog? xal née ye taGra dndgnaw Gig, Su 066? ofrios ote ody olftang ef yep ui, Bn dv uw ein Opioutvov. —én ef trav 7} phous HnOic h, A dndpass devd4c, xev abty dAnbic G, 4 xarkgaars devdic, odx Sv en x abr) Sux gdvat xxl dnophvas ands. GV Yous gates Sv coi? clvat co oF dpyig xeluevov. —?x Spa 6 wiv 4 Exew mos mola vow A wa Byew Bedevarar, 6 B8 kupw aAneser; et yep Gdnfeser, x6 dv fy cd Reyouevoy Sn covadey voy Sve ghar; el BE yh dkrPeder, GdAe wAov dAnfeber Hd dxet- veg brokauPdveov, HB_ mwe Exot By te Uvex, xal coor Anis fv ein, reat obx Spa xa atx ddmBéc, el BE dpoterg Bravreg xai $ebBovrat xal adn AMyovaw, obte gbeyka- aba obs? elect t@ rowirw tora dua yap cadth te xa 0} vaira Nye. ef BL ynflev SrohayBdver aX? Spoles oferar xa odx oterat, i By Bragepvmns Exor tv ye gu: av; Bev xat uddisra gavepsy ion Bri odBele ofteo Bué- xarcan ote tv Gov obte cv Leyaveiwy cv Abyov todtov. Bue vi yap Baditer Méyapibe ddA ody fovyéter, olduer 05 Baditew belv; 088” ebbliws troller nopederar ele gptap Fi els MURISCAT 4, 1098020-8 15 que, caso se distinguisse, essa difercnga constituiria algo verdadeico e algo peculiar aquela coisa. (a!) Ese dizemos a verdade distinguindoafirmagiio e negagio, eremos igual- mente as camseejiéneias acima anuneiadas e, akim clas, também a seguinte: que todos dirdo a verdade ¢ todos d 1400 falso, caté mesmo quem admitir isso, estard dizendo ‘ofalso”. Aomesmo tempo, écvidente que a discusso com esse adversirio ndo pode versar sobre nada, porque ele nao dliznada, De fato,clenio diz nem quea coisa éassim, nent que nao éassim, mas diz que é assim c nav-assim, ¢ depois, ale novo, nega uma e outa afirmagio, ¢ diz que a coisa nemé Jim, Se no fizexse isc ji haverin algo detemninado. {6} Alem disso’, se quando a afirmagio é verdadeia, a nega- Gio € falsa, ese quando a negagiio ¢ verdadeira, a afitmacio alsa, nao x podexs com verdadeafirmare negara mesma coisa. Mas oadhersitio poderia, talvez, objetar que com isso se pressupée justamente 0 que se devia demonstrar. Ademais", estars ermado quem considerar gue a coisa ou Eon nto Gee certo miedo, c estard na verdade quem disser que a coisa, ao mesmo tempo, é¢ no é de certo mode? (a Se este tltimo esta na verdad, que sentido tera falar da natureza das coisas?® (b) Hse ndo est na verdace, porém esta mais do que quem pensa do outro modo, entao ascoisasterdo um determinado modo de ser ¢ esse modo seni verdadeizo ¢ no, 90 mesmo tempo, também nio- verdadeiro". {c) E.caso se sustente que todos, do mesmo modo, 20 mesmo tempo, sc cnganem ¢ digam a verdade, ‘arto quem sustentar essa tese no poder abrir a boca nem falar; de fato, a0 mesmo tempo, diz determinadas coisas © as desdiz. Ese alguém nio pensa nada ¢, indife- rentemente, er ¢ nio eré, como seri diferente das pl tas? (d} Da deriva, com a méxima evidéncia, que nin- 1iém est nessa condigao: nem os que sustentatn essa rem os outros. De fato, por gue motivo quem ruciocina desse modo vai verdade nte a Megara endo. fic em casa tranqailo, contentanclo-se simplesmente com pensar em ir? E por que, logo de manh, nao se dea eait nium pogo ou num precipfeio, quando os clepara, mas evita x0 as 100s 10 as os 1003" | revere ta avawar onrya, tev yt, Ak galverar erafosueros, de ody duoles olfuevos yi) Ayadv ela vd dunecciy xal dyaBbr; Bprov Hea bx 1d ul BAmov smodayiBdver xo 3” ob GEA- suov. el BE zobt0, xal xb iv &vDpeonov vd 8” obx SvBpeonoy xat piv yhoxd 3 8° ob yhuxd dvéyam SrodauBévery, 03 yap e Yoou navea Greet xat SnokauBévet, Seay ln Gel Bédsiov elvar td mtv Sbup xai lBeiv aWpeonov cra Sqch abcd xalror Be ye, el radrov fy dyolos xat Sy- Gconog xat ob Svlpeanos. GX’ Smee MigOn, obbels Be ob qaiverat th wav BhaBospevoc x 8° of Gore, ds tore, névrec GrohauBévovaw Exew ardidg, ef us} nepl Smavea, GAAa epi xd Eyewov xa yelgov. el BE ph tmovépevor EA Bobiovees, nokd wadAov Lmyedytéov Sv ein ic Arielac, dome xai voodda Sa H oyewd cic Spelas* ral Yip 6 Bokilew pig tov moviyevoy ob Sypetwiig Bide rear xpds thy iBaay. —En el bu uddioca névex obtes teen nad aby obras, DAL 16 ye HaMoV xai Frcov Ereonw by fl pbacr tav Bvrwv" ob Tap &v Suoles groaqser elvar wk Blo Spun wai tk , acerea da qual o que ests mais proxi- mo é também mais verdadciro, E mesmo que nio exista essa verdade , existe pelo menos algo mais se- guro emais veridica” e, portanto, seremos ibertadas dessa 2» 2s 30 3 vot dv elev sod dxptcon xai xoktoveds n sf Bravolg 5 éploa. 5 “Eau 8 dnd tig abchg Boing xal 6 Mpwraysoov débyos, xal dviepn dpoteos abrols Huge H elvar A uh elvou ete yap te Boxoivra néwra dorly Gdn xal ch qarvdueva, drdyrn eva miorin Sua adnf% xai gevd% (modded yap 10 révavela SrokayBdvousw adfrou, xat roby i tude Bokatovear savroie BiedetoBar vouilouaw dor’ aveyen 70 aivd clvat ce xat pi} elvat), xat at coir? tou, dvdr té Boxodvea elvan néve’ dAnPi (2k dvexeluever yap Bokéfovaw Aso of Biehevopévor xai adnDedovees- el obv Eyer we 18 Buta obtaxg, AyPedsovar xdveec). Sx piv obv dnd vig abric clot Biavolag augdtepor of Adyar, BAAov Kor. 8” ody 6 subtds spbnog xpd Snaveas sig éveedleog: of yiv yap ne Gog Béovrar of B& Blac. Bor piv yap &x vod dmophou ixBlaBov obcws, cobav ebtaros 4 &yvoim (0d yp neds cov x Abyov MAS mpd chy Budvoray H dmévenate adtSv)- Boot BE ASyou yaw A€youst, cobrv B” Meryor Kaorg tod ev tH qovi] Néyou xal x05 ev cols drdpamy. Ehifrule 88 cote Bux ropotsw atm 4 Séfa ex rv aletnsdv, fh wav tod dua 18s dvuphoeg xat thavela Undoyew dpdow ex cadrod 25 yepvoueve tdvavelar ef odv hh WDexeran ykyveodar si Gv, mpoimipyer duoias cd mp@yya Buges bv, Gonep xa *Avakayéoac weutydar nav a navel qno xuk Ander Usa, 74/3, 1272427 intransigente doutrina, que veta a mente determinar qualquer coisa 5, |Refutagao do relativismo protagoriano enguanto negador do principio de ndo-contradicao}! Da mesina convicgao deriva a douttina de Protigoras ¢, por insets duas doutrinas, necessariamente, ou se sustentam ou cam: damesmo modo. De fato, se todas as opinides ¢ todas as aparénci sewsotiais sa0 verdadciras, todas clas deverio, necessariamente, 1 seidadciras ¢ falsas ao mesmo tempo. (De Fato, muitos homens tein convicgdes opostas ¢ todos consideram que ¢stojam no erro, os que ndo compartilham as prdprias opiniacs. E dat se segue conto consegiiéneia necessitia gue a mesma coisa soja ¢ também naw seja.) Ese & assim, segue-se também, necessariamente, que Indlis as opinides sio verdadeiras. (De fato. os que estao na ver sluile-e 0s que estao na falsidade #€4n opinides opostas entre jase as préprias coisas sto desse modo, todas estario na verda- «lr) He evidente, portanto, que ambas as doutrinas derivam do antesine raciocinio®, Tudavia, nao se deve discutir com todos do mesmo modo: slyums precisam ser pertuadidos, outros devem ser forgados, De Lalo. os que acolheram esse modo de ver por causa das dificulda- «les cucontradas® tém um ignorancia facitmente sandvel. Gom leita, na discussao com estes nao nos defrontamos com discussos ‘azo, mas cam verdadciros raciocinios. Ao contraro, os cue clis- content exelusivamente por amor ao diseurso so podem scr cor ruulos com a refutaglo do seu discurso, tortado-o tal como stituido sé de nomes ¢ de palavrast {1 Osqueacolheram essa conviegio por causa de certas di- ficuldades, fizeram isso com base na obscrvagao das coi- sas sensiveis.E fixaram a eonviegiio de que os contrarios 0s contraditorios® podens existir juntas ao verem que ‘os contrarios derivam da mesma coisa. De fato, se €im- possivel que se gere o que nao é, os dois eontriios ji dleverio preexistir juntos na coisa’, Isso diz, justamente, Anaxagoras, segundo © qual tudo esté misturado em Is 20 1009+ tog" xat yap obtog , enti ¢ evi- dlente que nem tuelo sera relative & opiniia’ (a) Ademais, se algo é um, cle deve sé-lo relativamente a algo que seja um ou que seja numericamente determinado; ¢ se ‘amesina coisa é, simultancamente, “metade" c “igual”, certamen- te cla ndo ¢ igual relativamente ao dobro. Ese, com relagdo a0 sujeito que opina, “homem” ¢ “objeto de opiniso” sio a mesma coisa, ent3o honxem nio poders ser o sujeito que opina, mas $6.0 objeto opinado. E se todas as coisas sé existem em relagao ao su icito opinante, por sua vez 0 sujeito opinante devera ser relativo at uma infinidade de especies de coisas’ Fica, portante, suficientemente esclarceidlo que a nogio mais sdlida € a de que as afirmagies contraditdrias no podem sex verdadeiras simultaneamente, assim como ficam claras as con- seqiiéneias a que chegam os que afirmam 0 contririo, bem como as razGes pelas quis sustentam isto, E como € impossivel quc os contraditéios, teferides A mesma coisa, sejam verdadeiros jun- tos, 6 evidente que também os contrdrios nao podem subsistic juntos no mesmo objeto, De fato, um dos dois além de contra rio € também privacdo, Ora, a privagao é negacao de determina- do géncro de propriedade da substincia, Se, portanto, é impos- sivel, ao mesmo tempo, afirmar e negar com verdade, também & imposstvel que os contririos subsistam juntos, a nao ser que existam de certo modo, ou que um subsista s6 de certo modo e ‘© outro em sentido propria’ ss sow w 20 101 7 TAME iy O32 perakd dveipdacws BBéyerar elven O08Ev, GAA” dvdeyen H qdvent Hj dmopdvan By x20? Eve Scioby, a5 Biov 88 npBrov wav dproausvoig vi vd aAmBéc xal SeBBo« sd ply yap AMrew cd Bv wh elvar A vd wh dv elven ded Bog, td 82 x Sv elvan xai td ut} Gv pa elvan dAnfec, Bove xot 5 Myov clvar Hpi adnedon f gedaeca add? obte cd By Myerae pi} elven A evar obte wd yh By. et 0 firor eral) forat vie dvripdacux donep xb gatdy pedavos xal Keuxod, Hi dg +d unbécepov av¥pconov xaii tmnov. al iv oBv obcas, odx Gv ueraBédRor (8 yh ayadod ya tle dyaley peraBédher A ex cobra ele wh cyaléy), viv B det qaiverar (03 yip Bou perafod BAX” A ele c& dvr 5 xe(uever xai peraté)” el 8° ton perakd, wai oieeog ein Sy 2* ug els Revxdv obx Ex uh Aevxod yévearg, viv 8° oby dgdeat. bx naw wb Biavonsdv xal vomtdy 4 Bidvora A xarkenow f dnbgnow — sodt0 8° & Spispod BFAov— Seay kdndesy A desdn- rat Eeav piv Bt owvly pion H dnopaica, dln Oever, 5 Grav 38 AB, GebBera. En mapk ndoog bet elvan stg deveiphoeic, el wh Mbyou Bvexa Aeyerau Gore xal ocean Gedoes vig obs? obx dAnfedoet, xal napd td bv xai cd wh bv fort, Gore xat nop yéveow wal Bopav peraBorh wie Borat, tn av Boog yéveow H dnbgaarg cd bvaveiov Empe- 7, {Demonstragao do principio do terceiro excluido por via de refutagao|' i também nao 6 possivel que exista um termo médio ente ‘os contraditérios, mas é necessério ou afirmar ou negar, do mesmis abjeto um s6 dos contraditérios, qualquer que seja ele. (1) Iss0 6 evidente pela prdpria definicio do verdadeiro © do falso: falso € dizer que a ser niio é ou que o nio-ser é; ver- dadleito€ dizet que o ser & ¢ que o nao-ser nao é. Conse quientemente, quem diz de uma coisa que ¢ ou que nao 6, 0u dité o verdadeito ou dni o fulgo, Mas nem do sor nem do ndo-ser podersc-ia dizer que ou ¢ou nao & Adcmais, o termo intermediatio catre os dois contradité- rivs seré [a) como o einua entre o branco € 0 prcto, ou {h} como oque nio é nem homer nem cavalo entre ho- mem e cavalo, (b} Se cxistisse um termo médio dlesse tipo, néo poderia haver mudanga (de fato, a mudanga vai do que nao é bom para o que é bom, ou do que & ‘bom para o que nao é hom); mas a mudanga € continua- nuchanga entre os conta e mente canstatada fe s6 exist rigs ou entre seus graus intermedidrios), (a) Se, a0 con iririo, existisse um termo médio como o cinza entte 0 braneo € 0 preto, entio deveria haver um provesso de geragio do brance que nio provede do nio-brance, Mas isso mio & constativel cm clisso, tudo que€ objeto de raciocinio ede intuigio quando se diz.0 verdadeiro e 0 falso, ou € afirmado ou & nnegado pelo pensamento, como fica claro pela propria definigio de verdadeira e falso. Quando o pensamento une de certo modo, seja afirmando, scja negando, di 0 verdadeito, ¢ quando de outro modo, diz © false. (HK também, deveria existiro termo médio para todos os contraditérios, a no ser que se fale s6 por falar. Conse- de fato, a negacio significa ndo-ser. Agus fildsofos aceitaram esta conviegio do mesmo mado aecitaram outros absurdos: no sabendo resolver certas arg Ieritaghes cristicas, acabam cedendo as proprias argumentaces é concadem que soja verdadeiro 0 que se coneluiu’. Alguns for- 1: essas opinides por este motivo, outros por busearem uma w para tudo". A todos eles se respond a partir da definicao. Cxiste necessariamente definigio, porque todos eles deven «lav win significado ao que dizem. De fato, a definigio sera exata- tneaite a magi da qual o nome é 0 sinal!! Parece que a doutrina de Hlexdclito, afimando que todas as ‘unnas so € nao so, toma verdadeitas todas as coisas; enquanto sil Anaxagoras, afirmando que existe um termo médio entre os ‘outrictorios, toma falsa todas as coisas, De fato, quando tudo vstatnisturado, a fura ndo é nem boa nem nao-boa e, conse- synentemente, dela nio se pode dizer nada de verdadeiro®, 4 |Refitacdo da opinido dos que sustentem que tudo é vexdadeiro ou gue tudo ¢ falso)? (1) Depois dessas explicagdes, fiea claro que niiose susten- lam, sejaindividuakmente, seja em scu conjunto’, cestas afirmagoes de alguns de que nada ¢ verdadeiro (de fato, nada impede — eles dizem — que todas as afirmagoes 2» 20 Bréperpov abuyerpov elvai), of B88 neve? ddndi. axeBiv yap obea of Réyor of adcot 2G ‘Hpearhelzovr & ydo Myow 35 Ge nde’ GP xal néva Gevbi, wal yupic Meyer av wiz AMyav éxérepov tobrov, Gor? cinep &Bivara ixeiva, xa raiea dBivarov elvat. tr 82 gavepiic avripsoets elalv & ob olbv ce Bua anbeig lvar— 088i Bi Gevbets hous xaizor Bote y’ Sv padov WByealer ex xv elpnsévoy, 5 aIAR mpic méveas code coLoscovg Aéyous aleetaban Bt, xa Génep eéyGn xai &v roig Endveo MSyoxe, odyL oat tA Wh var GARE onpalver ci, Gore E Sprays Badexctov hax Boreas xf oryniver <8 de68o5 H sd aAnbls. ef BE unfiv Bho wd adnfs gdvan A (8) dmopdvar edbb, tory, dB6- w varov nivex devbi elva avéeren yap cig dvigdateng Ocepov elvar wéptov dDnBéc. Ex ef mav A gdva A dno- yore dvayxaion, dBivacoy duedrepa qevb% lve Od ‘reper yap wspiov sig dvtiphatios Geid6— fori. ovuPaiver BA xai wo Bpvhoduevov ndar coi cow0srou Aéyous, adzods 15 txvvoic dvangeiv. 6 wiv yap névew Gdn XEyow Nal cov Bravelov aicod Abyov dnb] nore, Gove tdv Eavtod obx EAnOA (8 tap evavelos oF gnow adzov anf), 6 8 névea Geubi zat adtds absév. tv 8 Uaipdvenr § piv rdv dvavelov de odx dnfis pdvoc deriv, 6 BE dv abrod de 03 geubhe, 29 odbiv Fistov deipous aupBatver abtots aleetaft A5youe An, Qeig xat gevbeicr 6 yep RMyov civ dnd Mov SAnGii AAnGtis, 10520 8° ele Eneipov HaBisiea. — gavepdv 8° 8x oi6? MEINISCA.T 8, 1012 6 83-622 sojam falsas do mesmo modo que a afirmagio da comen- sutabilidade da diagonal)’, ¢ as de outros de que tudo 6 verdadeiro, (3) De fato, no fundo esses racfocinios equivalem aos de Heri- ito, porque quem afirma que tudo ¢ verdadeito ¢ tudo ¢ falso* firm também separadamente cada uma dessas doutrinas; de joc yu, se io absurdas as doutrinas , também » absuurdas estas outras’ (b) Ademais, existem proposigées manifestamente contradi- torias © que ndo podem ser verdadeiras juntas: ¢, por outro lado, existem outras que nao poden ser todas falsas, mesmo que isso jsnewesse mais possivel com base no que foi dito*. Mas para re- lular todas essas doutrinas € preciso, como dissemas nos racioei- uns precedentes’, nao pretender que o adversario diga que algo ‘out no €, mas que simplesmente dé significado a suas palavras, cle inode que se possa discutir partindo de uma definigao, come- s.ando por estabelecer o que significa verdadeiro e falso. Ora, se stsexdade afirmada nao ¢ mais que a falsidade negada, éimpossi- ‘elu todas as coisas sejam falsas, De fato, é necessario que um slox dois membros da contradigio seja verdadeiro. Além disso, «© necessario ou afirmar ou negar, é impossise! que tanto a :nu¢lo como a negacao sejam falsas: «6 uma das proposigbes racltorias € falsa’ {c) Todas essas coutrinas eaem ne inconveniente de se des- famirenn a si mesmas. De fato, quem diz. que tudo é verdadero slusa também como verdadeira a tese oposta & sua; do que se sue que a sua ndo € verdadcira (dado que o adversirio diz que 1 tev dele no € verdadeira). F.quem diz que tudo é falso diz ‘que Lumbém é falsaa tese que cle mesmo afirma’, Emesmo que sjucitin admitir exeegdes, um dizendo que tudo é verdadeira earclo-a tese contraria A sua, 9 outro que tude € falso execto a wopria tese, serio obrigados a admit infinitas proposigé sLuleiras © falsas. Com efcito, quem diz que uma proposicio sevckideina é verdadcira, afirma outra proposigao verdadcira, © ast ao infinito™, (2) Depois, é evidente (a) que nao dizem a verdade nem os ue aficmam gue tudo esta em tepouso, nem os que 6 35 toe 20 Fo ol advex rpepelv Meyovres adnO% ALyouow O88" of mivea ravetofa. el wiv yap ApeueT mévea, del tabee Gdn Qi xa devi Coron, palverar 8 codto ueraPADdov (& yap hey ort abtds obx Fy xat néhv obx Eova)- el BE méven svei- sar, obfiv Fora dAnféc: mévra Spa deuBq> adha BE Beuctar Ge dBivarov. Ex dvéyxy 1d bv peropiddew Ex wos Sp els 1 peraBodh. aXAL yehy of8 névoa fpe- wet A vaveiton nore, det 8° obBév- Lott yap wi 8 del xiveT cd xwoljpeve, xai <3 apitov suvoiv dxivreow arb. EINSCA, Pa, 1012 822-31 dizom que tudo esté em movimento". Com efeito, se tudo esti em repouso, as mesmas coisas serdo sempre verdadeiras e sempre falsas; no entanto, é evidente que as coisas mudam:a mesma pessoa que sustenta esta tese nao existia em certo tempo ¢ em seguida nao cxistira!” Se, a0 contritio, tudo esti em movimento, nada seri verdadeiro e, portanto, tudo sera falso; mas foi demons- trado gue isso ¢ impossivel, Addemais, necessariamente, fo que muda é um ser ¢ a mudanga ocorre a partir de alguma coisa ¢ em direcdo a alguma coisa (b) E tambén; nio ¢ verdade que tudo esteja as vezes em iepouso € as vezes cm movimento, € que mao exista nada de clcmo, De fato, existe algo que sempre move o quc esté em mo- viento, ¢ 0 primeiro movente é, por si, imével, 30 LIVRO A (QUINTO) ESS SS SSS SESE SESE SEER SS SSSiS SS ESSi55 1 “Apr Myetar fh wav Bley dy ue 305 mpheypatog 1 3s xivnbeln zpdicov, olov vod ufixous xal 6605 évredbev pev atm ws &pyxh, 2 evavelag 82 eckpa 4 88 Sev dv xdAMiora Exactov qhrorro, olov xat pabfcews obx dd zo xpibrou xal tig cod xpheywartos &pyig evlore dpxcéov adX’ Bev aor’ av use Gor # 8 BOev xpcicov yiyverat ewndpyovt0s, ofov dg zholov 5 pbmig xat olxlag Oeuéhios, xal . Principio significa ainda a parte origindria ¢ inerente & coisa a partirda qual ela deriva’ por exemplo, a quilha de uma nave, os fundamentos de uma casa ¢, nos animais, © coracao segundo alguns’, o eérebro segundo outros’, ou ainda alguma outra parte segundo outros. Em outro sentido, prinefpia significa a causa primeira ¢ iio inanente da geragio, ou seja, a causa primeira do movimento ¢ da mudanga; por exemplo, 0 filho deriva do pai ¢ da mae, e a rixa deriva da ofensa’ Noutro sentido, principio significa aquilo por euja vontacle se move as coisas que se mover € mudam as coisas que mudam; como slo, por exemplo, as magistraturas das cicla- des, as oigarquias, as monarquias eas tiranias, edo n modo as artes c, entre estas, sobretudo as arquiteténicts* (6) Ademais, o ponte de pattida parao conhecimento de uma coisa tanabém € dito paneipio da coisa; as premissas, por exemplo, sao prineipios das demonstragies™ Em igual mimerode sentidos se entendem também as cauisas, pois todas as causas slo prinefpios”, 6 wos 1B Il | twweratacernaa | vov cav dpy@v 16 xpirov evar BBev A touw A rhyveran A yerbexerar totrwy 8 at uly Ewndpyovoat claw at BF taxbs, Bd H xe pio dex xal cb otoxetov xal 4 Bdvore xat 4 xpoalpeare xal obola xal xd ob Bexar noMav yap xai tod yavar xai tig xivfisews dipyh thyabdv xal +o xaév. 2 Afsov Réyerar Ba av pénov 2 ob yhyverat ct fv épyovtac, olov 6 yadxdg tod dvBpidveog xai & Spyupos sie gddng val tk torev yévn Edhov 88 26 elBog xal xb napéBerypa, coico 8” torly 8 XMéyos cod xf iv elvat xal t& toitov yém (olov tod Bik nase xd Boo xpdc B xal Bros 6 apiGyse) xal te wépn tk tv tH Abyeo. Exe Sev doxh siig peraBodiic i mpden 7 tic Apepfioews, lov 4 Bouredons atciog, xal 8 achp 105 téxvon xal Bhaag 18 novedy 700 notoupévov xal xd pecaBlytexdy tod yeraPoveos. tn Gg td cho: cote 8’ dort td od fvexa, olov to nepinately A Sylaa, Bae ch yp nepinarets qapty. iva dysatmn. xai eindvreg otkwe ol6usla dnoBeBeoxévar zd altiov. xal boa Bh xwvhoaveog Eddov perak yeyvera tod tous, olov ti Syislag A loyvacta A 4 xdOapar F th pdppoxa A td Bpyova ndvea y8p caira tod céhouc Evexk ton, Biagéper BE DAfov de Bra ch yey Spyova ch 8 Upya. t& ube obv alta oxeddv tocavtayis Aeyera, cvpBatver 88 aod- AaxGs Aeyoutvaw tGv altlov xal nok vo advod akua elvat ob xatk oupBeBrxdg (otov cod dvOprévrog xal h dv- Bpravconomytoxh xal 6 yadxdg ob x08” Erep6v tt AAR’ fj dv- MEDICA, 6 1/2, 1013018.67 Portanto, € comum a todos os significados de principio o fato de ses © primeito termo a partir do qual algo 6 ou é gerado ou € conhecido''. esses prineipies, alguns sio increntes i coisa, outros s30 ex fernos'” Porsso sao prinefpioa natureza,o clemento, o pensame te, 0 querer, a substincia ¢ 0 fim (de Fato, principio do conheci- ‘mento ¢ do movimento de muitas coisas s4o 0 bem c 0 belo")" 2. 10s significados de causa]" (1) Causa, num sentido, significa a matéria de que sio fei- tas as coisas: por exemple, 0 bronze da estitua, a prata da taga © seus respectivos genetos. (2) Em outto sentido, causa significa a forma ¢ 0 moxlelo’ cou soja a nogio da esséncia © seus géneras: por exem- plo, na oitava a causa formal é a elacao de dois para um c, em geral, 0 ntimero’. I sao também as partes que entram na nogao da essCncia (3) Ademais, causa significa o principio primeito da mudan- a ou do repouso, por excmplo, quem tomou uma deci- séio é causa, 0 pai € causa do Filho e, em geral, quem faz ¢ apaz, de produ mut acausa do que é feito co que danga é causa do que sofre mudanga’ (4) Alem disso, a causa significa o fim, quer dizer, © props. sito da coisa: por exemple, o propasito de caminhar é 2 satice, De fato, por que motivo se caminha? Responde- mos: para ser saucvel, Fcizendo isso consideramos ter dado a causa do caminhar. Fo mesmo vale para todas a8 coisas que so movidas por outro ¢ so intermediirias cntre 0 motor ¢ o fim; por exemplo, o emagreeimente, a purgagdo, os remédios, os instrumentos médicos sto todos eausas da satide. Com efeito, todos est3o em fun- cio do tim ¢ diferem entre si enquanto alguns sao instru- menos € outros agoes", Provavelmente estes sto tados os significados de causa. E justamente porque a causa se entende em muitos significados segue-se que cxistem muitas causas do mesmo abjeto, ¢ nao 0 ons 92 | tamara Tao ERA Bordg: GAA? od vbv adtdy pbnov GALE wd uy de Ty ou do bem aparente)"* Portanto, estas sdo as causas ¢ este é 0 ntimero de suas cs~ pécies. O modo de ser das causas sio numerosos, mas também les 520 redutiveis a poucos"” (A) Também as causas da mesma espécie se entencem em inuitos significados; entre estes, uma é causa em sentido anterior aoutta, em sentido posterior: por excmiplo, tanto. médico como upriticn so causas da satide, ¢ sio causa da oitava tanto 0 dobro ‘como 0 niimero, eas causas gerais que envolvem as causas parti- uailares sio causa de cade ain dos efeitos particulates". (Bj Existem, ademais, as causas acidentais e scus generos num sentido a causa da estatua € 0 escultore noutro ¢ Policleto, 20 0 3s 10% | rewerarsorains | waaros xal KXwg dvbpraveonoibs, Sr ouubéBinxe xO av- 14+ Bpiaovromoudp Tlohuxdeleep elvan xal t& mepéyovta 88 28 oupBeBinxds, olov dvOpwnog aitiog dvBpidveoc, f xal Breas Gov, Sd Modixrertog vOpwnos 6 8% Gvopwnos CGov. tou Bb val civ cupBelinxbrww Ka Edhow noppdbrepov xal 5 brybsepov, olov ef 6 Aeuxds xat 6 povarxdc atsiog Myorco 205 dvBpidve0g, @AXK pA wdvov Mohaderrog % &Opconoe. rapa névee B8 xai ta olxclong Reybueva vol ch rack ounBeBinxds, <& wiv de Bovdueva Aéyeran xe BY Ge evep- ‘yoOvea, olov 705 olxoBoystatar olxoBduos 4 olxobopdv olxo- 10 Boyos. dyolns 8% Aeyicear xat ep’ dv ata vk ofna ‘wig elpnutvorg, olov rob8e 06 dvBpidvios Fi vB pudvros # Seog dlxbvos, xed Yarxod cobBe H yadxod A Base Bing val end riby oupBeBnxbro doadting. Er BE ouprhexdpeva voi taba xdxelva AeyOAcerat, ofov ob ToddxAerog obBE dv- 15 Bpiavtonords GAA TloAGxAersog dvb pravtonoiéc, GAA" Buco Saved ye tabs’ tovl 3d pby mdABos EE, Aeyoueva BE Biyder H y8p de to nad” Exaorov H de 1 ybv0s, 7 cg 2 cupBeBnxds H ce xd -yévog 10d ovpBeBnxbto<, H 6 oops Rexéueva tara # de dhids Neyouewa, aavea BE As 20 evepyovia A xard Sivayiv. Bragéper 58 tosodrov, ber te abv evepyoovea xat xk xa” Exacrov ua Fox xat odx tou xai dv atta, olov Se 6 lacpedav cde tH tyraloutvea xal Be 6 olxoBduos tHe so olxoBonovpéwn, vk BE xxck Bivapw obx del qGelperar yip ody Sua H obxia xai & as obxoBsuos. METFICA, 2, 1013896. 1014025 porque acontece ser ele o escultor. B so eausas também os gé- nnetos das causas acidentais que ineluem as causas acidentais particulares; por excmplo, a causa da estatua € 0 hontcm au, em getal, o animal, porque Policleto & homem ¢ homem é animal ‘Também entreas causas acidentais, algumas siomais longinguas, ‘cutras mais préximas; como, por exemplo, x alguém dissesse que a causa da estatua € 0 branco ¢ o miisicn, ¢ nao s6 Policleto 0 homem". (C) Todas as causas — quer sejam entendlidas em sentido préprio, quer em sentido acidental — sio assim chamadas, (a) algumas enguanto sio em poténcia, (h) outras cnquanto sio em ato: da construc arquiteto que pode consteuir, ow um arquiteto que esti atual- mente construindlo®. (O mesma vale para os efeitas produziclas pelas causas; por exemplo, poclerse-a dizer que algo € causa dessa estatua particular, ou da estalua ou, em geral, da imagem", © poder-se-i também dizer que € causa desse bronze particular, cou do bronze ou, em geral, da materia”. E-0 mesmo vale para os de uma casa, por exemplo, a causa € um cfeitos acidentais}” {D) Ademais, poder-se-d falar ¢ combinat as causas enten= didas cm sentido préprio ¢ as causas entcndiclas em sentido aci- clental; por exemnplo, quando nio se diz simplesmente “Policleto” ‘ou “escultor”, mas “Policleto escultor™. Todas essas eausas se reduzem a scis, ¢ cada uma delas, lteriormente, Gentendida num duplo sentido®., Blas so causas ou (1) como particular ou (2) como géncro, ou (3) comoacidente ou (4) como gérera do acidente, ou (5) como combinadas umas ¢ ‘outras ou (6) como tomadas cada uma por si; ¢ todas clas so centendidas (a) ou como causas cm ato ou (b} coma em potén- cia, Porém, estas diferem no seguinte: as causas em ato ¢ as causas particulares existem ou nao existem contemporancamente §s coitas das quais sio causas; por exemplo, este médico particular questi curando c este paciente particular que € curado, ou es- tearquiteto particular que est eonstruindo e esta casa que ta cm construgio. Ao contrdrio, para as causas cm poténcia nao & sempre assim: de fato, a casa e 0 arquiteto nae perecem ao mesmo tempo”, low 20 3 Deoryelov Aéyerar & ob abyxertat mpdotov evundg- yorros abaipcov <@ alba ele Erepov elBos, olov gavic ovoryela HE dv obyxerran A gavh xal el & Bioapetrat Eoyara, txsiva 88 unpér’ el BAhag qwvds Exkpas 7 so elSer advGv, SAAK xv Biaipfiext, wh pdpta duoeid, olov BBarog cd pspiov Wop, GAN od rie ovALABAs. duolaas BE xai tk rv sopdrwov axoryeia AMyousw of Aéyovres ele & Buapetrar ck cdpara Eeyore, exci BE pnxée’ els He eter Biagkpoveay val elke By che melo sh to1adsa, ys vara oroxgsla Myovaw. naparhnalng 82 xat sé xv Braypauudrov ororyeta Réyerat, xal Bhog tk xv dxo- Bebra at yap mpdrar dnobelfers xal bv ahelow &x0- worst delkeaw evondpyovent, aca storyeia tv dnobelfewv M- yovrau clei BE torodror avAhoyicuol of apGrtor ex sav tpidv 81 Evdg ufoou. xal peragépovres 58 ocoryetov xahob- cw eveeitey 8 By By bv xal puepdy ent noe F xphor 3 pov, Bd xai wd puxpby xal Exhodv xl ABialperov oro: yelov Réyerar. Bev idole c& wshista xaB6ov ororyeie chen, & txaatov adrav bv Ov xal drchoby &y nodhots Onder ye A niow % Bu wheloroxg, xat x0 By xal ty oxynly dpxés wot Boxetv evar. énet obv x& rododueva yémn 10 xaGéhov xal SBialsera (0b yp Eon Mbyos adrcv), store zk lm Aeyouel wes, xat wadRov A chy Biagopiy Su xaB6ov piddov . {1} O primeira componente imanente dlo qual € constitu da uma coisa ¢ cue é indivisivel cm outras espécies. {a) Por cxemplo, os elementos da voz so as partes das quais a voz. é composta c nias quais se dissolve; estas, com efeito, no pa- clem mais dissolverse em sons ulteriores, diferentes entre si pela spécic. E anesmo que fossem ulteriormente divididas, suas partes seriamt sempre da mesma expécie come, por exemplo,a Sigua € parte da Agua, enquanto a silaba nao é parte da silaba. E, ce modo seme- thante, também os que falam dos elementos dos coxpos entendem por clementos as partes ailtimas nas quais os corpos se dividem: partes quc ulteriormeente, nio s80 mais divsiveis em outras espécies diferentes. E quer exista destas partes um tinico tipo, quer existam mais de um, esses filésofos os denominam element {b) Demodo semelhante sc fala de elementos das demonstra- bes geométrieas e, em geral, de clementos chs demonstragies De fato, as demanstragdcs que sio primeiras ¢ que esto implic- taser muitas outras demonstragdes sto chamaclas elementos das demonstragées: dessa natureza sio 0s silogismos primeiros ons- tituidos cle trés termos, dos quais um tem a fungio de médio* (2) Alguns, por transferéneia, (a) chamam clemento 0 que sendo un ¢ pequeno, pode servi a muitas coisas’, Por iss0 0 pequeno, « simples ¢ 0 indivisivel sia chamados clementos®. (b) Dayui cleriva a convicgio de que as coisas que sio mais, Universais sio mais elementos, enquanto cada urna delas, sendo ‘uma e simples, ests presente om muitas eoisas’, em todas ou na imaioria delas’.K aqui deriva também a conviegio de que o um © ponto— segunda alguns — sio elementos’. Ora, daclo queos ncros sio universais indivisives" {de fato, eles nao existe de- finigio), alguns filésofos sustentam que eles sio elementos!|, ¢ ‘com maior razio do que as diferengas, porque 0 géneto & mais universal. De fato, onde ha diferenga ha também sempre o género, enquanto que onde hi 0 género nem sempre ha diferenga Comum a todos esses significados é o seguinte: elemento de cada coisa € o constitutive primeiro a cla imanente 30 38 Lot 20 os 1015" {TAM METATAOYEIA 8 4 Bio Myerar Ha yey spbnov h tv quoutvar ye vear, olov ef tig enexeelvag Aéyor <0 v, Eva BE EE ob pie: rat xpdrov 73 gubuevov Ewadexoveos En Bley 4 xivnor fh pdm ty ixderp rOv glee Sveuv by abt Gj aixd Sndeyerr qbroBar BE AMyerer Soa abbnow exer Bx’ érézov 2 Smrecta, xal cypnequeivar % xpooneguxtvas donee t&_ tuBpvar Bagér BE aouquarc digi, Ea ulv yap odBWv rapd viv gy Erepov dvdeyen lve, &v BL sols ope eguxdaw tori nm by wd adtd ay dugotv 8 nowt avel tod Serrealas cupmepexéven xal diva ty xatk 1d cuvexis xal roobv, GMAd ph wate td noiby. Ex BE glo Ayers # 05 npdrtov A Zou A rhyveral v rGv gdaee Sveev, Sepy- Qutorov Bveog xal dueraBriron éx rig Buvdyeens cig aabvo6, olov dvigiéveog xal Gv axevév wv xahxdv 4 xodxis A hors Myerat, div BE EvAvov E6hovr duoliog BE xa Ent sav Baw bx cobra yap torw txaaroy buswloudvng tic pare Brg woitov yep voy tpénov xal av qboet Sve ta crowns gaaw elvan péaw, of wiv mip of BE yay of 5° afpa of 8 GBuop of 8 GAo wt ro10drov Alyovees, of 8” Ena tobtav of 52 névea taGta. Err 8 EdRov spénov 2é- ‘pera f ghate H rav plot Svewv obata, olov of Méyovres chy pbaw elvar chy madeny abWeaw, 4 Gonep "Bunctoxditg Reyer ber “pier oddevds Koy Lévrew, | SARE wévov uikic we BUDDaklg ve ucyéveey | tout, goats 8 ent cote Svopdecar 1 | heise, seiieiaiase | 4. [Os significados de natureza]! Natureza significa, (1) num sentido, a geragio das coisas que cres- ccem (assim scentendermes como longa a letra “U" da palavra gues") (2) Noutto sentido, natureza significa o principio originario cimanente, do qual se desenvalve o processe de eresci- mento da eoisa que eresee" Ademais, natureza significa principio do primeciro mo- vimeento que se encontra em cada um dos seres vaturais € que existe om cada um deles,justamente enguanto & ser natural, E diz-se que erescem as coisas que recebem ineremento por obra de algo exterior, por contato com, clec constituem uma unidace va uma orginica continui- dade, como no caso dos embriées. (A unio é diferente: do contato: neste sltimo ni se exige nada alée do pro prio contato; na unio existe algo que ¢ uno ¢ idéntico nas duas partes, fazendo com que, em vez de simples con: tato, cxista uma verdadeira unidade, ¢ fazendo com que a8 partes sejam uma coisa s6 com rclagio A continuidade © quantidade, mas nao segundo a qualidade)’ Ademais, natateza significa o prinefpio material origindrio dloqual feito ou do qual derivaalgum objeto natural, ¢ que € privado de forma ¢ ineapaz de muslar em virtude unica ‘mente da poténcia que Ihe é propria’. Por exemplo, di ‘que a natureva de umaestitua ou de um objeto debronze & ‘bronze, enquanto dos objetoscle madeira a madeitaye 0 mesmo vale para todos os casos. De fato, cada un dessos objctos ¢ constitaide desses clementos scm que se mude a materia prima ”, Nesse sentido, alk guns chamam natureza os elementos dos seres naturals’. E alguns dizem que clemento 60 fogo’, outros que éa terra, outs que 6 oat, outias que 6a agua’ ¢ outros que é algo semelhante; outros dizem que os elementos sie mais ce um" € outros, enfim, que clementos sao todos". (5) Alem disso, noutro sentido, natureza significa a substa cia” dos seres naturais. Assim a entendem, por exemplo, cs quedizem quc a natureza éa originéria composigio ou, como Empédocles, que “de nenhuma das coisas que sao existe uma natureza / mas apenas mistura ¢ separagio 6 a ea a a5 ois: 2 | tonseranovene | avipdnowww". 8: xal fou gion tow H ylyveret, Bn Srdpyovros HE ob miguee ylyveatar f dha, oto gayity hy plow Exe dav wh E yn td eBoc xal shy opty. piace iv obv td 2 dugorégev tobsev éoxiv, oloy vk Ya xat te pspia arcv giarg BE H xe mpd Thy (nat aden Bue HA mpds abd npdem A Shas npden, olov Ect +d of Gu elvan, 0B 8 hbyor Spioyss, eal rodeo obaix Myerar Exdorov. cupfaiver 32) xark 860 tpbnovg thy obatav Néyecdat, x6 0” Sroxstusvov Eoxarov, 8 pnxéee xa’ Boo Myer, xa 8 By r68e we Bv xal wopierdy f towwdrov BF éxdéorov 4 popyh zat x3 Bos, 9 Toick éyerar ck pev xave cuufefinxdc, olov +d Jeuxdv xai cd povoxdv xd adsd tr tH abrG oypBEBnxe, xan BvPpwonog xal povorxdy Sx Odcepov Barter avpbEBrcey, 8 88 povarxdv Spanos Ber 7H SvOpcore ovsBEBnxev: bxa- hpep 88 codr0 xai cote Exécepov dxcivav, ai Yip wD év- Bpcimp 2G wovard xal 6 &VOpwxos rai vd povorxdy vabsd Revere, xal volvo. exeivo (Bd xal ndven vata xa86hov 0} Myerarr 08 yap Gdrfle clnety Bei nlig Eipwnog calcd xal 1 povaxéy: wk yap xaBdhov xa0" ack Undexet, Th BE cuuBeBrxdra ob xa” aed: GR’ ext tov xa6" Exaoes Gmhig Déyeranr cabed yap Bost Ewxphens xal Doxpheng diva pousixts: vb 82 Eaxpdeng obx ini nokav, 8:8 ob nig Leoxphens Myerar danep néig EvOpwmoc)* —xai cd ev obtare Réyerar coded, te BE wa” aed daaxdonep rai vd Br xal yap Ov A Thy la H da A dpOuw cadcd AMyerar nal Gv f oddla ula, Sore gavepdy Bu A raurdec Evens vis Lov H mdesévow cod elvan A Bray zpricar de nheloaw, olov Srav METAISCA, A7/B, [017 235.829 ante de tudo, porque se fosse eliminado 0 nimero, 10 restaria mais nada” (4) Alem disso, chama-se substincia de cada coisa também a esséncia, cuja nocao define a coisa’. Segue-se dai que a substincia se entende segundto dois signi fieados: (a) 0 que é substrate tiltimo, 0 qual nao ¢ predicadlo de ou- tra coisa’, (b) auile que, sendo algo detcrminade, porle também ser sepanivel, como a estrutura ¢ a forma de cada coisa". 9. [Os significados de idéntico, diverso, diferente, semelhante e dessemellante}!' (1) Identico, em primciro lugar, significa o que ¢ idéntioo por acidente: por exemplo, o“branco” co “nisico” sto 0 mes- mo enqitnto si zeidentes da mesma coisa; ¢ “homent “intisico” x0 0 mesmo enquanto o segunda éacidente clo primeire, ¢ também “misico” e “homem”, porgue « pri- imcito éacidente do segundo. E'o conjunta cs dois termios Go mesmo com relagio a cada um dos dois zermos indivi. dais, ¢ vice-versa cada um destes 6 9 mesmio em relagao aqucle, porque “homem” ¢ “mtisica” so 0 mesmo com hontem-ntsica” este G0 mesmo com rc queles®. (K porque esses termos sto idénticns poracidlente, njo sig afirmiados umiversalmente: de fato, néo se diz verds deiramente que todo homem é 0 mesmo gue o mesico, porque os atributos universais pertcncem as coisas por si, enquanto 0s atributos acidentais nijo pertencem as coisas por si, mas s6 nos individuos sto predieadassem restrigio, Dc fato, * ates-muisico” sdo rranifestamen- te a mesma coisa, mas como “Séerates” nao é predicavel de muitos indlividuos, nan se diz “toclo Séerates” da mesma maneira gue s¢ di “todo homem"? (2) Portanto, em certo sentido, as coisas to ditas dénticas desse ‘modo; enquanto noutro sentido sao ditasidenticas por si, assim camo em todos os modos segundo osquais se diz tum porsi. De fata, dizenr-sc idénticas por si (a) as coisas cu- ja materia ¢ unica pela especie’, (b) ouascoisascuja mnatéria éAinica pelontimero’, {c} assim como aquelas cuja substine cia Cnica. Portanto, éclaro que a identidade é uma unidar 27 30 35 ols 8 | turerataormargn | Réyy aded abe cadrov- dhs Boat 8p pines ass. —tcepa 0 BE Myerm dv A ck Bn mhelw HH Un H 8 Abyos cfg obotng” rat Beas dvcixeypévnas 1G cadr@ Neyeran cd Exepov. Aidgopa 8 Ayerar bo’ Exepd dou td abe vy Sven, i pbvov dpiOus Ad” H eB H yer H dvadorlg in dv Exepov 8. yévos, xal ch dvavela, xal dan tye by xh odaig is uly drepbenra. Gyo Meyer c& te mdvey taded menov- Géra, nat wh mhelo rabrd menoviéca A Erepa, wal Ov fj ovérng la xa xa” oa ARRovotalar svBeyerar xGv evav- tleov, tobtwv 1b helo Exov Fi mupubtepe Buowov robe. dover eutbwag BE tole Spolorg 26 avéuou, 10 ze "Avrveciueva Myerar dvelpaany xal rdvenela nal oi pb tt xat orkpnas xal Huy nai & dv xal ele & Eoyora al yevloeg xal qopal xa Goa uh sdéyerar Sua rapeiva tk Be xac& xivnow (xd yap eyySrepov tod mpGrov xwvhsaveos rpbrepov, olov rate dvBpbe> dpxch BE xai aden ts dnd) 6 BE xatd Siva (xd yp inepeyov vA Buvduer mpbtepov, xal 1d Bovarcrepov" rowirov 8° Eorly of xark thy mpoxlpcaw avdeyxn, dxooubeiv Odrepov xat 18 Corepov, Gave ph xvoiveds te bxelvon ur} xveisBon xat svotvtos xwelobarr 4 BE mpoat- peas apy): t& 8 xark thw (vata 8’ oly boa p66 ‘11 8 Gptopévov Biéoryxe xard twa Abyov, olov napastées ) outras locke queo movir mento ¢ 0 tempo so quntidades, De fato, também o tempo 0 movimento sin ditos quantidade, c quantidades continwas, porque Edivisivel aquilo de que sto afcegdes. Precisamente, nfo 0 que se nore € divisivcl, mas 0 espaco percortido pelo movimento do que se move", E dado que o espago é uma quantidade, também o ¢ 0 movimento; cada que o movimento é wna quantidade, tambem 060 tempo" 14. [Os significados de qualidade|' (1) Qualicade significa, num sentido, a diferenca da subst ia: ohiomem é um animal quetem certa qualidade, preci nentea qualidade de ser bipede, cocavaloadeser quadn’- pede, ocirculo tem certa qualidade, precisimnente a de ser sein ngulos: ess exenaplos demonstram que a difexenge segundoa substincia é ama qualidade. Portanto, este pri- -mciro significado da qualidade: dliterenga da substincia (2) Um segundo significado da qualidade reere-se aos objctos imveis da matemtica. Assim se diz-quc os aGamneras tém dcterminadas qualidades: por exemplo, os mtineros comn- postes, que nio cortespondlem a uma s6-dimensio ¢ que sio representados pela superficie ¢ pelo sido: tas sin ey innyeros produzieos pels multiplicagao de dois fatores © pela multiplicagio cle tres fatares’. E,em geral, équalidla- deo que pertence a esseneia do numero além da quanti- dade de fato, aess@acia de cada niimero é aquilo que ele & multiplicado por uum: a esséneia clo seis, por exernplo, 30 is 2s | ron mera Ta@raiKa a B Bic A apie elalv GW’ B nak 2 yap Saak HE. ex tow nin, tv xwoupévov obaidiv, olov Oepudens xal duxedens, xal Revxémng xat urhavio, xai Bapitnc xai xovpdtns, xai Box conita, x08” & Aeyovtat xal @hoiotebar re acpara peraBadMvewy. En xox’ dperiy xal xaxlav xat Bhog xb xaxdv ral &yaby. axeBdv Bi xatk B60 spénovs Aéyors’ By 3 moby, xal robrav fva cdv xvpudcarow mpdien ey yep roieng 4 rg ollolag Biagopd (cadens BE st xad 4 ey coic dpiwote norms wépos* Buxpopd yp tis odaidiv, dAX’ A ob ravoupeveov # oby 4 mavospeva), wh 2 ny sav xvovpévor Fj nwojpeva, xal ai vOv mvfseov Bixpopal. dperh BE xal raxia rv ranudcwr ueoos <1 Biagopiis yp Baroda che ravfjcews al vg evepyetas, xa¥ Ac noida Hj mésxove. xa- Rae A gathos tk bv xvioer Bvear vd uv yap ddl Bove usvov saveTodar A avepyeiv dyad tb 8? ABE nal Uvavetes uoyOnpdv. wshiora BE rd dyaOv xxi x3. xaxdv oquatver =O otdv énl cov EupSyoov, xal cobra udhiora éxi cols Exouar ‘xpoalpeaty. 15 Tipdg ct Aéyeran te wév che Bemdéciov xpd¢ firov xa spuhéciov xpds cprmudptor, xat Brus nohamdéciov npdg xokhoornudptov xat tneeexov xpdc Sxepexspevovr 8 8° dg 3 Oepparveixdy pds cd Bepuavedy at cd suneudby mpds ck BE owjeixe xa naar ark Bova mouexiy xal mally ‘woah nal tvepyelag te tav Buvdytwr, ofov 1d Sepuavivedy pis x Ocquavtdv oc Givers, nat néhiv wd Depyaivov pig ed Ospumvopevav xal 1 téuvoy mpdc wd cepvdyevov x dvepyobves, vv BE xa? dpiOydy obx eloiv dvépyeran 20” A bv xpémov av ixipo elpmrat: ai 88 xack xivmaww évépyetat ody Ondpxovary, cov Be xatk B6vayty xal xacé xpbvo0e Hin IweoFigca,015,1620038-1021 021 a ) a medida, ou como a do cognoscivel para a com a cigncia do sensivel para com a sensagio" Asrelagées, no primeira sentido, io numeéricas ¢ si ou in- dctemninadas cu determinadas quanto aos préprios tim {0s ou quanto a unidade® Por exemplo, o dobro tem uma relagio numérica determinada coma unidade’ enguanto ‘ouniltiplo também tem uma relagio wunidsica coma uni- dade, mas nio deteminada, quer dizer, nao tem esta ou aqucla rclagio’. F, uma quantidade que contém uma vez ¢ mein a outra, relativamente’ quantidade que esta contida, temcom ela uma relagio numérica determinada quanto a determinado niimero’, cnquantouma quantictade que con- émagutiae mais um, wlativamenteaesta quantidade, Liem relagio numérica indeternainada, assim como o1m tiplo esta em regio indeterminada tlativamentea uni dC, Eoque excede en rhagio a0 quc ¢ excedide estéiem relagio numérica totalmente indeteminada: de fat, 0 ne mero € comicnsurivtl ¢ nde pode se referir ao que inco- acnsutvel; mas o que excede relativannente ao que 6 ex cedidlo é mesma quantidade deste e algo mais, ceste ago mais ¢ indeterminado, porque, segundos casos, pod igual ou desigual ao excedido"” Vistas relagé case si afeccdes do mimero. Mas o igual, osemethante ¢ cidentico sio também relagdes numéricas, soquuc cm outro sentido, Cam cfeito, todos ees se referom ii unichde:idéu cas sas eoisas euja substincia Gunna sé;semuclhantes S10 28 coisas que Féma mesma qualidade, ¢ gua ‘ja quantidade¢ igual ora, 0 una Go prineipioea medida do ntimerac, portanto,tockasessas tclagdes poclem ser char amadas de relagdes numerics, mas nono mesmo sentido!" Oativa © 0 passivo® estiio cntre si em relagio segundo a poteéncia ativa ¢ a poténeia passiva ¢ sua atualidade: por lo acjuc pede aquecet esti em relagovao que pode ser agueido segundo a poténeia, enquanto o queaquece esti em tclago ao que € aquecido ¢ 0 que corta esta em selagdo a0 que G cortado segundo ato, Das relagées nue rieas ndo existe sto.om sé existe do modo como se disse em ontrolugat":dclas nao existe o ato no sentido do movimen- to. Dasrelagies segundoa poténcia, algumas implica una aw 3s yoo 0 THEN META TABYSIKA Abyovren pbs ni olov cd nenomnxds mpbg x menommudvov xal <3 movfjaov npds 10 noimobyevov. ota yap xal nace ‘iod Aéyerae navfipr xb ydy yap menommxds «dB nenowéc as vl lowy. tn Ena xard ottpnaw Bovdusios, donee 10 abiva- ov xal Boa oreo Myerar, lov t8 déparov. xe uv obv xox" dpdydv at Bivayww Aeybueva mpbg uw ndvia ort nods t 3G Bnep torly Dov Mycol adrd 8 tow, AS wi} 3H @ro mpde txetvo- <3 BE werpardv xai td emocmsbv xal + sa Biavorzbv 7 Edo pds aed éyeotar pho tt Aeyovrad. x6 se yap Siavontdy onyalver Gx Foti adltod Biévou, ob tou 8° 4 Bidvow pds roiro oF dort Budvara (Bis yep tadcov elpnutvov &v ety), duotios 88 xat xivbs donwy 4 Bas Bic, ody, soar ob dorly Brg (walcor x? dAmpig sobr0 elnety) ae mode weSya A npdg Dro xr cowtrov. dxelvang BE Big xd aed AeyBhaerat, Se dorly ob doriv # Shs. <& wav o5v ra” taut Aeyoueva npdc uw th pév obtw Abyerat, th Be Gv ce 3 yen ait § soiatca, ofoy A latpuch cav mpbg 1 Sn 1d yhvos adtiig A} emovfun Boxet cla npb¢ tw Ea x00” Boa ck Eyovra Réyerar mpbs ut, olov labeng Bx ? significa, num, sentido, certaatividacle propria do que pussui e do que é possuide, como uma agdo ou um movimento, De fato, tora? vO piv nog td 88 nortan, Fort moinsic werakS: oftw xal tod Exoveog Loita xat cig exoutyns dofitos Zor erat) tq): —raGmyy wey obv pavepdy Ex. obs avBexeron Eyew Ew (cls dmerpov yap BaBieteat, et tod txoutvov ora Eyew chy 10 thy), Dov 8 cpbrov tig Myerar Brdbears xal” Hy A eb A wawiig Budxerran 2d Buacxeluevov, xai H xa aabnd A repde Bro, olov 4 sylea Ey me: BidBens yap Eat torcdim. Ee Hig Myera Gv Fj wbpiov Biakcews torn Bid xab A tGv pepav dperh Bie hg tor. 21 5 [dog Aéyera ta piv pbmov novdeng xa? fy dd- Rovodaba EBéyera, olov td heuxdv nat ed yédav, xal yuxd nai muxpiv, xal Bapieng vai xovgdens, xal Boa Dra woadtar Wa BE at coirev bvépyeiat xai &owers Fin, ta costww paddov ai BhaBepat sdowdaei xai xo x0 ong, xad yddwora ai humnpat GASB. Er cd peyey cov oupgopéey xal Aumnpaw mibn Aéyeran. 22 Exépnos Mera tea uly spbmov By wh Eq uw xv epuxdtav Exeofar, xh ih aided 4 nequxd; Exe, olov gurdy duudcov dorepiiolar AMyeras Eva BB By requnde eiica, 0 20/21/22, Wee be. 28 quando algo produz.¢ outio é produzido, entre um € outro evistea agio de produzir, assim, entre quem possui uma foupa ea roupa possuida por ele existe a acao de possuit, Ora, € evidente que da posse entendida nesse sentido nao pode haver ulteriormente posse, porque, caso Fosse possivel ter posse da posse, iriamos ao infinito™ {2} Ilibito , noutro sentido, significa a dis- posicio em virtude da qual a coisa disposta’ ¢ disposta Der ou mal, seja por si, seja em relacao a outra: porexcn plo, a satide & um habito ou estado ou posse nesse sen- tido: de fato, cla é um tipo de disposicio’, (6) Enfim, habito se diz também do {que é parte de uma disposigao tal como dissemos acima. Por isso, também a virtude' propria das partes € um ha ‘ou posse ou estado de toda a coisa’ 21. [Os signifieados de afecgio}' (1) Afeogio significa, num primeito sentido, uma qualidade segundo a qual algo pode se alterar: porexemplo, o bran- 00 preto, o doce ¢ o.amargo, 0 peso ca leveza ¢ todas as outras qualidades deste tipo* (2) Noutio sentido, afeecio significa a atuagio dessasaltera- g00s, isto é, as alteragées que estiio em ato’ (3) Ademais, dizem-se afeecaes especialmente as alteragocs € as mudangas danosas ¢, sobretudo, os danos que pro duzem dort (4) Enfim, chamam-se afcegaes as grandes ealamidades ¢ as grandes dores* 22, Os significados de privagdo|' (1) Tem-se privagao, num sentido, quand alguma coisa nfo possui algum dos atributos que naturalmente poderia tet, mesmo que a prépria coisa nao possa possuir aque- le atributo por natureza: por exemplo, dizemos que uma planta ¢ privada de olhos® 2 as Exuv, A abrd Fi 1d yévoc, wh En, olov KMhae EvOparmos & wuphdc deuce kotipyta xai doxdhat, co pév xath 1d yevog v8 BE xa” dtd. Ect Sv wepoxde xal Bre méguxey Frew wh Eco A yep suphdmms otépnaig tug, twphde 8" ob yack nisay Hudav, 42? iv 4 néguxev tye, Sv wh Een so Spoleog 88 xxi Ev & Gv F (requrds) xa xa” 8 xai npdc 8 xa ac, Sv wh Ey [negunte]. Es h Beale éxdotov dpaipenrs océonarc Reyerat. xat doaxic 82 al dnd tod & dmopdaers Myov- xa, rosmraxiig xat al orepfoec Myorra Evaov ply 8p uh Exew lobeara neguxds Déyerar, ddpuecov BE as xal 2 Bhag wh Exew yodua xa tH gavhox, xal énovw xai x6 wh yew Bhog nébag xai so gathous. xt xai <> 1023+ prxpdv Eewv, olov * tem mailtiplos significados, (1) Em primeira lugar, significa dominar’ alguma coisa se- gundo a prdpria naturcza ou segundo proprio impul: $0, Por isso se diz que a febre tem ou possui o homem ¢ que os titanos tém ou possuem a cidade, e que os que estio vestidos tém ou possucm as roupast En» segundo lugar, o recepticulo no qual algo se eneontra diz-se que tem esse algo: 0 bronze, por exemplo, tein a forma da estitua ¢ 0 corpo tem a enfermidade* Em terccito lugar, ter se diz do continente relativamven- tc a0 contetida: de fato, o que contém uma coisa diz-se que tem uma coisa, Por exemplo, o vaso tem o liquide, a cidade tem os homens ¢ © navio os marinheiras, ¢ assim dizcmos também que o todo tem as partes" Ademais, 0 que impede alguma coisa de mover-se ou de agir segundo a inelinagio que the & propria diz-se que tem on sustém essa coisa: dizemas, por exemplo, que as colunas tém ou sustém os pesos a elas sobrepostos € que — para falar como os poctas’ — Atlas tem ou sus- tém 0 céu, que de outra forma eairia sobre a terra, como dizem também alguns pensadores naturalistas’. Nesse sentido, dliz-se também que 0 que une tem ou sustém as coisas que une, enquanto cada uma delas tenderia a separar-se segundo a prépria inclinagao’. A exptessio estar em algo tem significados semelhantes ¢ cortespondentes ao ter 8 a 24. {Os significados da expressao “derivar de algo"! (1) Aexpressio “derivar de algo” significa, num sentido, deri- var daquilo de que as coisas sio materialmente constitu das, ¢ is0 em dois sentidos: (a) ou segundo o género pri- sneiro ou (b) segundo aespécie itima como, porexemplo, (a) todas as coisas que se podem liquefazer provém da ‘gua, ou (b) como a cstitua provém do bronze’ (2) Num segundo sentido, significa derivar do principio pri- meiro do movimento, Por exeinplo, quando se pergunta 20 2s as 1023 1s dx sie Dhng nat sig wopgiie, Gore tx tod Bhov vk wépn xai ix vig "TadBoc 1d Enog xai be cig olxlag of Gor ‘hhog iv yap dot A wopph, téesov BE xd Fyov os. & BE dg Bx 05 pepovs td elB0«, olov vOpernos ex too Bi obog xal avdhaBh bx rod oxorxelou: Bhs yep toca xai § dBpiag bx yedxod- bx Ae aleOncie rap Sng A cwvberh obalx, adX& xal x0 elBog ex tHe tod elBoue Tne. -& bv oly ote Neyerat, 1& 8° bby xatd. wépos wt tobrww Tig inden cév tpbnav, olov tx matpbs xal pntpdg xd séwov nal Ex hig we qued, Ox Ex cog pépoug adrdiv. ta BE uel? 8 <@ xodveo, olov E Auseac WE nat cE edBing yernedv, et rodeo peré codt0" coor BE wh wév cH Exew wetaBodiy le Bnd oft Ayerat, Gomep xal rh viv elonuiva, vk Bi cH xare tov xpdvov epcbyc pbvov, olov LE lonueplag dyévero 6 mote Se yer’ lonueplav tyévero, wal x Atove- alow Oapyfiia br werk té Aroviara. 25 Mépog Aéyera ta piv xpbnov ele 8 Binpebeln By coito 8” fort 13 Sroxefuevov sais Buagopais. Em cdg by cols Abyorg xd xpHrov Ewnbpxov, 8 5 Réyeran bv 2 ui ton, wito yév06, 0b Biagopal Meyoweat at ovéenres. td av obv yévog tosmurayds Aeyerat, 73 wiv xank yeveat avvexs x08 ait0d efboug, 2b BL xark 1d xpairoy xwvfjouv dpoeidts, <0 8° ade Thy oF ykp A Bxqop& xa A nosbrng tact, r050? tort xd Gmoxelpevov, 8 héyouev Uhnv. Eepa to 88 outro tipo de conhieermento* Do mesma modo, essas eigneias nao dizem se realmente existe ou no 0 géneto de ser de qual tratam, porque proce- dimento racional que leva ao conhecimento do ser de algo € 0 mesmo que leva também ao conhcinento da existencia de algo’ (Ona, também a cignciafisien trata de um géncro particular de ser, isto ¢, do genera de substineia que contém em si mesma 6 principio clo movimento c do repouso. Pois bem, ¢ evidente iva: de fato, 0 pre ja ne intelecto, quea fisiea nfo € eiéncia pritica nem prod cipio das produces esta naquele que produ, toast 0 2» sone 10 (av piv yap nomrav ev 1G rovotve A doyh, A voi A xt om A Bivayls ic, ta 82 mpmxrdv bv ¢ seri filosofia primeira, ¢ desse modo, out sei enquante primeira, ela sen universal ¢ a cla caberi a tarcta de estudaro ser enquanto ser, vale dizer, que 9 ser ¢ os atributos gue Ihe pertencem enquanto ser” 2. [Os quatro significados do ser ¢ exame do ser acidental)' O ser, entendidla em geral’, tem miiltiplos signifieados: {1) um destes — dissemos anteriormente’ — 6 o ser acidlentak (2) outro éo ser como verdadeira co no-ser come falso; (3) ad existemas figuras das vategorias (por exemploa esséncia,a qualie dade, a quantidadle, o onde, o quande ¢ todas as outtas} e, ainda, além destes, (4) existe 0 ser como poténcia c ato* Dado que o ser tem tuitiplos significados, devemos tratar ‘em primeiro lugar do ser como acidente ¢ clemonstrar que dele noo fc nenhuma ciéncia. Is 2 0 as ors p@rov xepl tod xatk oupfeBnads Aextéov, St oddeula dort repl aded Gewpla. omustov 86 obdeurg yko exiocfun ém- 5 whic nepl adrod oBre npaxnixtl obce nour ote Oecopnrved. odte yap 6 noidv olxlav noel bon oupBalver Sua vf obele ‘yepoutvy (Eeipa rip tow: toi uly yap Hbdaw wis BE BroBepiv cots 8° deékwov obBev elvar xwAber thy nornbel- sav, xat ixtpav de elnely xéviwy cov Byrw- dv odlevde 10 dot 4 olxoBopixt xomtuch), tov abtdy 88 tpérov 088’ 6 yew- nérpng Occoped tk ofceo ovuBeBnxdra cots oxvwasw, oB8” el Exepdv tow tplyeovov xxl zplywvov 860 dplic Exov. xat v057" ehbyos ovunlrse Gonep yap Svows st ubvov td ovyfeBn- xbs tow. 8b Tdrwov tpbrov wk ob xaxiig thy cogirn- 15 adv nepl 18 sh bv Erakey. elat y89 of xd- tanto, € evidente que cada um daqueles predicados & ser em virtudle da categoria da substancia, Assim 0 ser primeiro, ou seja, nao um ser particular, mas o ser por exccléncia 6 a substincia Ora, 0 terme “primeiro” entende-se em miltiplos signifi cados, mas a substaneia & primeira em todos os significados do termo: [a) pela nogio, (bb) pelo conhecimento ¢ (¢) pelo tempo. {c} De fato, ncnhuma das outras categorias pode ser sepa rada, mas s6 a substancia’ {a) Adennas, cla € primeira pelt nog, porque na nogio de cada categoria esti necessariamcnte incluidaa nogio da substinei {b) Fnfim, consideramos conhecer algo sobretado quando conhevemos, por exemplo, a esséneia do homer ou a esséncia do fogo, mais do que quando conhecemos 2 qualidade ou a quanti- dade ou o lugar, de fato, conheceruos essas mesmas categorias quando conhecemos a esséneia da quantidace ou da qualidade". Enna verdad, o quedesde os temposantigos, assim como ago- rae sempie, consul o ctemo objeto de pesquisa co ctemo proble- mai “que Gu scr”, eqiivale a estes "que € u substincia” rom que « substincia é tinica"!, outros, ao contrario, que sto mmitas ¢, dentre estes, alguns sustentam que sao em ntimero fini- to", outtos cin namero infinite"); por isso tambérn nds devemoy aaminar principalmente, findamentalmente e, por assim dizes, exclusivamente, 0 que € 0 ser entendide neste significada'* 2. [As opinides sobre o mtimera e « matureza day substancia exisientes «0 problema de fundo da existéncia de wma substancia supra-sensivelf! (1) Eopintao comum quea prerrogativa de sorsubstineia per tence clo modo mais evidente aos corpos. Por isso dizemos que sio substaneias os animais, as plantas esti partes, ¢ que também sio substincias os clementos fisicos, como.@ fogo, a signa, a terta ¢ todos os outros, bom como todas as coisas que sio partesclesses elementos ou que so compos tas poralguns desses elementos, ou por todos, como o uni- ‘verso € suas partes, os astros,a hia ¢ 0 sol. Agora é prceiso cxaminar s¢ sio substinelas s6 essas coisas ou também 30 3s vox" 2s 30 as ‘epov Be atta usva obatar elatv A xai GRa, fi rodtew veg fi xat Brau, % todcov udv obGev Erepar BE tives, oxercéov. Boxet 8¢ ciot 14 105 oduaros népara, olov impaveta xal yah xal owypih xal words, elvan adalat, xal wadLov A 3 addpa xai xd otepedv. Ext naga 1h alomeé of wey obx ofoveat elvax oBB8y o1odtov, of B& melo xal wéRLov Svea difia, denep IAé- wv wh te elm xal « uaOnuarxd B60 obalas, rele Bb civ Gv alodnsdv coydrur odslav, Enevornog BE val Rieloug obsiag dnd tod bvdg dpkdpevos, xal dpxds ixdorns obsius, EAAnv uev dpiOudv Ednv 8 peyeliv, trea gu- xis’ xal coirov Bh tov cpbnov Exexcelver z8g odolac. Enot 88 te ulv elGn xal tobe dpWuods civ aici Exew gacl gia, vk BE Dda Uxoueva, ypayudc ral enineda, expr meds civ 105 obpavod odslay xal vk aldlnrd. nepl 8 robrev xi Réyerat xadde H wh xahds, xal tives elaly obelar, al xéce- pov elai tives napa cdg alatnri A obx eal, xat abrar nae elat, xai nérepov ton u yeopiorh obola, wat Bik x xal mac, A olBeula, napk thc alsOrtdc, oxenstov, dnovwmooaytvors hy olsiay npésrav xf fonw, 3 Aéyeron 8 A obela, eh ph meovaxig, aAX” by ste rapat ye uddiora: xat yap td of fv ela val xd xad6ov xai xd révog odata Boxet elvan éxdaz00, xa téraprov costa 8 Sroxeluevov. 16 8° Umoxelyevdy dou xa” 0b t& ENha Mé- ‘yerat, éxetvo BE abid unxén nav? EXhov: Bid npdicov mept co6- MEDUSA, 12/3, 1028 613-37 ‘outras’, ou s6 algumasdestas ou também outias, ow ainda se nenhuina destas € substancia, mas s6 algumas outras. (2) Alguns fildsofos consieleram que sio substanecias os limites clos corpos: por exemplo, superficie, linha, pontoc unidade; ‘que si0 mais substancias do que 0 corpo ¢ o solide’ 3) Ademais, alguns filésofos exéem que ndocxistem substi cias fora das coisas sensiveis' outros, a0 conteirio, eréem ‘que existem substineias cternas mais numerosas do que as sensiveis ¢ com maior grau de ser. Assim Plato conside- ra queas Formas ¢ 08 Entes matemsiticos so duas classes de substineias ¢ que uma terceita a substincia dos corpos sensiveis’, Espcusipo poe um niimero de substancias ain- da maior cle parte do Um, masadmite principios diferentes para cada tipode substingia: um 60 principio dos ntimeros, outro o das grandezas, c outro ainda oda alma, ¢ desse mo- dole amplia o mimero das substaneias*. Alguns filésofos, fam que as Formas ¢ as Néimeros tém a —linhas, enfin, sustes mesma natureza c que todas as coisas restan superficies ¢ assim por diante, até a substéncia do céu ou clas coisas sensiveis — deriva: dees’. Portanto, é preciso examinar 0 que 6 certo ¢ 0 que nio é em todas essas afirmagacs, ¢ sc existem ou nao algumas substancias a0 lado das sensivcis ¢ qual 6 scu modo de existéncia,¢ se existe algu 1a substincia separada das sensivei, porque existee de que modo existe, ou se, além das sensives, no existe nenhuma substincia! Mas procederemosa esse exame depois de tet dito, em resu- mol", que é a substincia em geral" 3. [Inicio do tratado da substancia em geral e exame da substancia no significado de substrato}! A.substdncia é entendida, se no em mais, plo menos em quatro significados principais: considera-se que substncia de slguma coisa seja a esséncia, o universal, o género ¢, em quarto lugar, o substrato® O substrato € aquilo de que sto predicadas todas as outras ‘oisas, enquanto cle nao € predicado de nenhuma outta. Por isso 20 38 i we 1029" 10 2» ov Bioptocéov- pédwora yep doxet elvat obofa td dmoxeluevov paorov. to15t0» Bt xpénov wév twa A Thy Aéyeru, ERAov BE spoxov A wopgh, cplsov 82 <3 Ex tobrov (Aeyw BE oly uiv Dy olov zdv yadxdv, chy 8 woppiy 3 oxtna ig Bing, nogao {do contririo todas as nogdes seriam definigdes; de fato, poder-sc-ia sempre pér sim nome Gnico para indicar qualquer nogio, de modo que até o nome Iliada seria uma definicio), mas sé existe defi quando uma nogio exprime algo que € primeiro; € $6 € p neiro aquilo que nao implica a predicagao de alguma coisa a outra coisa, Portanto, nto poderd haver essénela de nenhuma das coisas que nao scjam espécics tiltimas de um género, mas s6 daquelas: com efeit outras por participagiio, nem por afeegzo nem como acidente'* Entretanto, para todas as outras coisas, desde que tenhuam um nome, haverd uma nogio que exprima o seu significado: uma nog que indique como algo determinado refere-se a algo de- terminado; ou, em vez de wi precisa. Destus coisas, porém, nio haverd nem definigdo nem é claro que s6 ¢stas niio se predicam de ngio gonérica, haveré uma mais esséncia", ‘Ou, antes, deveremos dizer que tanta a definigio camo o que é das coisas podem ser ditos segundo muiltiplos significa- dos". De fato, 0 “que &” significa, num sentido, a substncia ¢ algo determinado, noutto sentido significa cada uma das outras categorias: quantidade, qualidade e todas as restantes. F assim como 0 “e” se predica de todas as eategorias, nio, porsm, do mesmo modo, mas da substiineia de modlo primario e das outras categorias de modo derivado, assim também o que ¢ se diz. em sentido absoluto da substancia, ¢ de corto modo também das outras categorias, om efcito, podemos perguntar que € a qua- lidade e, por conseguinte, considerar também a qualidade como algo que &, nao em sentido absoluto, mas do mesmo mado que também do nio-ser alguns afirmam, dialeticamente, que é ndo- ser: cvielentemente, nao cm sentido absoluto, mas enquanto ‘ndo-ser; 0 mestno vale pata a qualidade". K na verdade deve-se examinar 0 modo de falar da esséneia em cada caso, porém io ” 1030 | rowmeraraaviier saves elvan 20 yh bv, obx mhds &AAK ji By, ofkw xal +B ‘rowdy. —Bei piv obv ouonetv xai xb ndig Bet héyew nepl dea- orov, 08 pity waARY ye H 1d nd Eye 81d xal viv ened wd Revouevov guvepév, xal xd cf fy lvar duoling Sndpker mpdb- tus lv xal dads xf obolg, era xat wois Bho, dames wal 26 xf tow, ody amhOs oh fv elvan GME nord A x05 a fy elva, Bet yp A Sweowpes taiem qdvar elvar yea, fi xpoonbéveas xai dgaipoiveas, Sanep xai 1d wih Emomrbv emamnrév, tel 16 ye éph6v éov. ufice duawnox gévar wie Goatews 2X’ domep td larpudy tH np’ 1d adtd uv xat &, ob <3 aded BE xal ty, ob pévcor oB58 Spovspore: Od88 yap laxprxdy adjum xa Epyov wal oxedog Léyeran ote Sueowwiog obce xa” By GAAa pic Bv. Mk tale piv Grorépng ue UGéher Aéyerv Biagéper odbéy" éxcivo BE gurvegdv du 6 mpdros rai émhads Spropds nal td ok fy evar tav oboidy tort. of wiy EDAX nal eav EXdov polis earl, why 08 npcirag. 08 yep dviyxm, By coco wHidpev, zodzov dpiopoy cla 3 Gy Rey td asd onpatvn, &AL wi RyQ" Toor BE thy bv0s 4, ui tO owvexet Saree “Ths 4 boa av- Blow, SM’ dev boaxis Réyerar cd Br xd 8 By Aeyerat Gonep td bv: 20 Bb by wo pby xhde um xd BE moody cd BE rowby 1 onpaiver. Bid nal Revxod dvOpdrnov Foran Rbyog val MEUEIICA, 24, 030027-6 12 | mais do que se deve cxaminar a realidade efetiva das coisas"; por isso, dado que a primeira questio esti esclareciea, ditemos agora que, do mesmo modo, a esséneia deve pertencer, em pri- meiro lugar ¢ absolulamente, 3 substincia ¢, sccundariamente, tambéin as outras eategorias, assim como 0 que & nie come m sentide absoluto mas como esséncia da qualida- de ou da quantidade”. De fato, & prceise dizer on que as cate gorias si sio seres por homonimia ou que s6 slo seres se acres esséncia centarmos ou tirarmos de "ser” uma determinada qualificasio, como, por exemplo, quando se diz. que também 0 civel € cognoscivel Com eteito, o correto €afinmar que ser é dito dascategorias m sentido equévoco nem em sentido unfvoco, mas do mes- no. mo moxlo que se usa o termo “médicn”, no obstante todos os cadlos refiram-se 3 mesma coisa, mas sem significara mesma coisa, cles ndo so puros homénimos: mé co, de fato, designa um corpo, uma operacso ou un instramen= to, nao por homoninia net por sinoninsis, mas pela referéneia seus diferentes pouco importa se alguém quer exprimitese diferentemente sobre este ponto, De qualquer modo € exidente o seguinte: (a) que, em primeiro lugar ¢absolutamente, a definigio ea essencia pertencem ds substincias.(b) Todavia, existe também definigao esséneia das outras entegorias, mas nao em sentido primar {e) Por outro lace, mesmo aceitimdo isso, dai nao d iva que cxista defimigdo quando “uma tniea palavta” expsime a mesma coisa expressa por “qualquer” nogio, mas s6 quando exprime a _mesma coisa express por certa nog, tal 36 € a nog que se tefere a nem por mera coligagie, mas par scr une em todas os sentidos segundo os quais se diz. propriamente a unidlacle. Q um se diz nos mestnos sentidos segundo as quais sedizo ser; ser significa, uno, nao por pura contiguidade como a Hada, nuin sentido, algo determinado, noutro, uma quantidade, nou tro ainda, uma qualidade. Por isso inelusive haverd nogia ¢ de- finigao de homem-branco, mas de modo diferente do brancoe da substancia®. 0 tox lo » 2» » 1031" dpiauée, EAov 88 rpb nov xal z05 hevxo8 wai obeiag. 5 “Eyet 8° dmoplav, tév uc wh gf dpwopov elvan cov bx rpoabésrog Aéyov, tivos Eoxat dpioyss ribv ob, dwdéov Edi owbeBvagutvav: tx mpoodiécems yep dvéyen Bpdodv. Réyo BE olov Fou ple xal xodbeng, ral smibeyg 2d bx sav Booty Reyousvoy vs céBe bv tHBe, wai ob ward opened: ye 086" 4 xorhbeng of8" ¥ oydeng mios wig drvés, GRRE x06? adviy 008? dog xb Meuxdy Kad, 4 dvlpdmp, 8x KadMag Deveds & ovpBeBrrer dvlpdomp elvar, IX” ade xd Eppev fy xai +d taov 2G noad xal névea Bou Réyerer a0? ied Undpysiv. vata 8 deriv bv doo Undpyer f 8 Méyos A tolvoya ob tort robto cd méloc, xat wi évdéyerat nAGaar xwpls, Gantp xd deuxdv Given tod dvOpdnov evBéyerat aX? ob 33 Gv dveu coi Liou dove toseww cd wt fy elvat wal Spiayds ¥ obx Eorw obBewbs H, el Conv, Edevs, xallénep elprea- v. towt B8 dnopia xal éxépa mept abrav. el wév yp tO asd dor ous Alc xal xoQhn Bl, 70 ard Loran 1d oysdy xal BE Ravldver br ob dxpGe Myoven of Mbyor. el 8? tio! xai tobrwv Spor, Hor Edov vb abrd yap GvOpwnoc xal dev- xs Svipwnos, de gusty, Sore xal tb deux dwedmey xat 1d apap” obx dvéy Soa xaxtk ayuBeBnxds elvat | META, 2578, 1681 02:26 te por via de adjungio como, por exemplo, no ¢aso da qualidade do impar: ce fato, nao existe 0 impar sem 0 miimero, como nao existe a fémea somo animal’ Fchamo definigio por via de adjun- Gio aquela pela qual se di duas vezes a mesma coisa, como nos exemplos acima citados. $c isso é verdade, também nao haveri definigao das coisas que implicam uma unio de dois termo ‘camo por exemplo “nimcro impar”. Mas isso nos eseapa, porque Se, depois, exis- tem definigées também das coisas compostas pela uniaa de dois termos, ov clas sio de outro tipo ou, como se explicou acima, deve-se dizer que csséneia ¢ definigao tem aniltiplos signitic dost!; de modo qu c da substincia, cnquanto noutro sentido! haverd exsene nigio tambérn de outeas coisas 15 claro, portanto, que a definigio € a nogdo da esséncia & Jo Formulamos nossa nog rigarosamente" num sentido! edeti- que 56 existe esstncia clas subst ‘as, ou que cas substincias existe em sentide fundamental, primeiro ¢ absoluto. 6. [O problema da identidade da esséncia com a coisa individual da qual é essenea}' ‘Também é preeiso cximinar se a coisa individual ¢ sua ex- séncia coineidem ou se sao cluas realidades diferentes. De fato, isso importa & nose investigagio sobre a substineia, Com efei- to, a coisa individual no parece ser diferente da prépria subs. tineia, e dizemos que a esséncia & justamente, a substineia da coisa individual’ {A) No caso das evisas que se dizem por acidente, esséncia € evisa individual parceem ser diferentes: por exemplo, homem a de homem brance. (Se fossem a mesma coisa, entao também a esséneia de homem ¢ a cesséncia de homeri-bramco deveriam ser a mesma coisas de fate, branco parece ser diferente da essen como dizem alguns’, homem ¢ homenr-braneo sio a mesma coisa , por conseguinte, também a esséncia de homem ¢ a esséncia de homem braneo!, Mas nao decorre necessariamente que as coisas ditas por acidente se identifiquem com sua esséneia, por 05 103 | tasers taovema xs alr, ob Sp comdrws te Gxpe yiyvera tadeé a2’ Tows ye txelvo Békeiev av cuuBalvew, wh dxpa yfyveaBat rabik x xatk oupheinads, olov xo heved elvar xal xd ov- aug Boxct 82 of): int 8% tv xa’ abcd Aeyoutvov dp’ dvkyron cated elvan, olov at cwes elaly odaian Gv Erepar so wh clolv obetar nbd quoes Exep xpdrepar, ofag gaat zc Blac elvat vec; el yap Zora Eepov aded cd dyadv xal wD dyabG elvan, xal GBov nat © aciéncia™, Ora, 0 sadiose produz de acordo com o segutin- 1 sate consiste em algo deter rminaclo, para se obter a cura € necessirio quie se realize 3 coisas cuja forma esti presente no pen= in de te raciocinio: poste qui algo determinado, por exeinplo, certo equilibrio e, ulteriormente, para realizar esse equi libriog preciso certo calorze 0 médico continua a race nar desse modo até chegar, Finalmente, a0 que esti seu poder produ. 0 tnovimento realizado pelo medio, isto €, 0 movimento que tende a curar chama-se produ gio. Segue-se dai que, em certo sentido, a satide gera-se da satide ea casa gera-se da casaesitenda-se:ansaterial da material. De fato,a atte respectivamente,a forma da sade ¢da casa. E por subse idica ca arte de construir sto, neia imaterial entendio a esséncia” Nas geragdcs ¢ nos mevimentos existem dois momentos: 0 primeito € dado pelo pensamento, o segundo pela producio; © pensamento partecfo prineipio da forma, enquanto a produgio parte do tiltimo temo ao qual chega » pensnento®. omesmo Eo processo de geracio de cada um dlos termos intermédios. Veja mos um cxemplo, Para curarse alguém deve readquiric 0 equili= brio das Fungées elo corpo, Que é, entao, esse equilibrio? F algo. detemtinado. E esse algo determinado realizar-se-d se for produ ido calor. F que quer dizer produit calor? Alguma outra coisa detenminada, Mas ¢ssa tiltina coisa esta potencialmente presente ¢, como tal, depende imediatamente do médico. (3) Portanto, quando a cura acorte por obra da arte, a causa cficiente ¢ 0 principio do qual parte o processo a forma a0 hos2 w xal BDev Spyerar A xivnag cod Sytalvew, By piv dnd sims, td Bdg on ; quando, 20 contririo, a cura acorte espontaneamente, o principio do qual comega 0 processo ¢ o mesmo a partir do qual omega a agit quem age pela arte", No caso da cura 0 principio eansiste na producao de calor, ¢ 0 médico 0 produz com uma fricgdo. Portanto, o calor que est’ no corpo ou € parte constitutiva da satide ou a cle se segue diatamente ou por meio de outros termos —algo cla mesma natureza como parte constitutiva da sade E esse terme ailtimo & que produ uma parte da s de e, nesse sentido, cle € parte da sade, como por exem- plo as pedras sio parte da casa, ¢ o mesmo se diga para as outras coisas", Assim, como dissemos, seria impossé- vel que algo se gerasse se nada prcesistisse* E evidente, portanto, que uma parte da que é produzido’ deve necessariamente precxistir; de fato, a mratéria € uma parte, porque insita na propria coisa que devém € também ela clevérn Mas, entio, a matétia também seré uma das partes da nogio? Na verdade, dizemos 0 que sio os circulos de bronze de dois nods: (a) dizenclo sua matéria, isto 6 » bronze, {b) dizendo a to é, que é una figura de determinada naturcza (e sua fomnua, a figura é 0 género préximo no qual entra o citculo). Portanto, co circulo de bronze contém na sua nogao a matéria” Algumas coisas, depois de serem geradas, sio denominadas por aquilo de que se getam, isto 6, por sua matéria, ndo com 0 ‘mesmo nome da matézia, mas com o adjetivo extraido de estitua, por exempl, nao é dita marmore, mas marmérca; ¢* 0 homem cue readquite a savde nao ¢ designado pelo nome da cenfermidade da qual se curou. Isso ocorte porque algo provém scja da privagao seja do substrato que chamamios matéria (assim, por exemplo, toma-se sadio a homem ¢ toma-se sadio também ‘oenfermo); todavia, na maioria dos casos diz-se que o processo de getagio parte da privacio (por exemplo, diz-se que alguém passa de enfermo a sadio ¢ nfo, ao contrario, que de homem pas- saa sadio). Par isso, de quem ¢ curado nio se diz. que é enfermo, mas que é homem c homem sadio, E quando a privagao nao é evideute ¢ no tem um nome — por exemplo, a privagdo de w tox ae | rasa trsranas | I Aéeyeras, kvpeonos Be, val 6 d&permoc Syuf- dv 8 A axépnane Rindog xai dvcvoyos, olov iv yaxd oxfuaros bxowvoty F 1s dv rhivboig xai Bidar olxiac, bx rodney Soxet “hyvectan os. Exei x xéuvoveog: 5 Gorep 088? Lxet UE 05 coit0, éxcivo od Aéyerat, 08" evade 6 dvdpic Eihov, add napdyerat Fhwvoe, [od Bhov,] xal yahxoig 42” 08 yahxdc, xai XiOwoe EAN 0d Mog, xal h olxla mAwvOlvy GAM? od mALvBor, eet OBE 20 ths Bx Eohov ylyverar dvBpuig A bx mXivBov olla, tv xe tmPdény apbBpa, olx av ame elev, Bd xa sods EuNvovg—sobreov 88 dx Zoew Sprouse, GA werd (5) | meriica.z10,10asb15-103605 que a alma do animat (que € a substineia do ser vivo) & substaneia formal, isto, forma cesséncia de determinado corpo! (de fato, sc quisermos bem definir eada membro doanimal, nao poderemos defini-lo sem sua fungio, ¢ essa fangio ndo oeorre sem a sensagio)”, conseqiicntemente, ‘ou todas outalgumas das partes dela serdo anteriores relati= vamente 20 sinalo animal, eo mesmo vale paracada animal cm particular Ao contratio, o corpo e suas partes sao poste- riores com rclagio a substncia fon, e nessas partes mae teriais se divide no a substan formal, mas sinalo,Pos- tanto, cm certo sentido, as partes do corpo sao anteriores 40 composto", enquanto noutto sentido, nia osto, porque no poclem existr soparadas do corpo: por exemplo,odedo do animal nio é tal em qualquer estado que se encontre, -mas scesta morto $6 €tal por homonimnia”, Slgumas partes do corpo, 20 conttatio, io sinnultincas ao composte: tas siioas parts principais eas que constituem 0 suporte fun- damental da forma eda substaneia, como, talver,o coragao cocéiebro:¢ pote importa qual das duas sea efetivamen te tal”, Ohomem ¢ o cavalo consideracos em geral, ¢ ou tras nogées como estas prcdicaclas universalmentecas cor s individuais, nao so substancias, mas compostos de determinada forma ¢ de determinacla matésia considera- dhs universalmente; a0 eontririo @ homem, consierado como individuo particular, por exemplo, Socrates, ja deve incluir em sia matéria proxima; o mesmo vale para todos 65 outros individuos! Fxistem, portant, partes da forma (c por forma entendo a esstneia), existeam partes do sfnolo de matéria e forma e éexistom também partes da propria matéria. Todavia, sas partes da forma sio partes da nogio, ca nogdo é do univers sak: de fato a essCneia do eiteuto ¢ 0 eiculo, a esséncia da alma ea alia sio a mesma coisa, Mas no existe definigdo cdo composto come, por exemplo, deste eireulo ou de um cireulo particular, scja cle sensivel ov intcligivel (por citculo inteligivcl entendo, por exemplo,os irculos matemiticos”, c porciteulo sensivel entendo, por exemplo, os eireulos de bronze ou de madeira). Estes 96 sio conhecidos mediante 20 20 036 3 16 15 2 vofaeis H aloBiccms ywopitoven, dmeMBivees BL dx ig aveedexelag ob Biov nécepov elolv H obx elotv GAN? del Reyovrar xai yopitovrar + xaldhov dye. f 8° An, Syrwotos xa" abciy. Thy BE A uly alte ton f BF vorrei, alatyrh wav olov yadxds xat Rov xal Bom xwnnh Say, vont BE 4 & tole alaDnrois Unépyovea wh 4 alobncé, olov tk watrwarixé. és yév obv Exer mepl Shov xa ué- povg xal nepl x08 npockpov xal Goxkoou, elpntar mpby 88 chy lpcormow dvi dmevrav, Brav ug prea névepuv A dpi xal § xbxhog xal x8 Gov mpérepov 4 ele & Braupodvea nai & Sy clot, wh wépn, bu ody &mhde. el yay yp eon xal f duxh Gov A Euduyov, H Exactov A éxéorov, xai xixhog th xtehey cTvat, rat doh cd dp8% clvat xal A odoia A sig dpe, th uby rot suds gaxbov Garepev, olov tGv by 7H Abyw xal tds dpbiig (xal yap A perk sh Thns. AA yada bp6%, xxi A ev eaie ypauytats aig xa” fxacca), 4 8° ave Ding cay udv bv tO Aéyy Sorépa civ 8 by 1G xal Exacta opie mporépa, adic 8° ob gaxtov: al 8 Exkpa xat uh Eorw A duxh Gov, xal oko xk piv gucéov c& 8° 03 gartov, donep elonrat. i “Amopetrat Bt elxdtax xa rola tod elBoug pépn xat rola 0B, GRR 205 owetkuyévov. xaicor rosso ih Bi ov uw EFC, 21/1, 103606.27 intuigio ou pereepgio; e quando nao estio mais atualmen- te presentes & nossa intuigdo ou percep, nao podemos saber s¢ existem ou no: todavia cles sempre podem ser constituidos ¢ definidos em sua nogio universal. A maté- ria por si é meognoseivel. K existe unta matéria sensivel € uma intel madeira vel, a sensivel & por exemplo, © bronze ou a tudo oque ésuseetivel de movimento;aintei- 1 contritio,a que esta presente nos sores sensiveis rns no enquanto sensiveis, como os entes matemiticos {6} Dissemos, portanto, o estado da questio a respeito do todo carespeitodas partes. acerca de sua antericridade c poste- rioridacle, Se agora alguém perguntar se € anterior 0 an gulo reto, o circulo ou o animal, ou as partes as quais cles se reduzem ¢ das quais sio constituidos, dlevemas respon- der que a questo nao tem uma solucao simples”. Se, de fato, alma éoanimal owaservivente,¢ se aalma de todo individuo ¢ o proprio individuo ¢, ainda, sea esséncia do circulo é0 proprio circulo,c.a essencia ea substincia do fine guloreto 0 angulo cto, entie, om certo sentidocsob corto aspecto, 0 conjunto deve ser dito posterior as partes. Por cxemplo, <0 fingulo reto particular 6 posterior> as partes da nogiac ais partes do fingulo reta particular de Fato, unr particular angulo reto de bronze € posterior is suas partes materiais ¢ assim também urn particular ngulo roto inte- ligivel, que éformado de linhas particulares. O.inguloreto imaterial, ao eontrinio, & posterior as partes cla nogio, mas anterior as partes pertencentes a um Angulo reto particular, aqutestio ni pode, portanto,resolver-se ce modo simples. Se, depois, a alma é diferente do animal e nfo é 0 animal também nesse caso sera preciso dizer que, em certo senti- do, as parte anteriores © que, noutro sentido, nie & slo, coma jd dissemos® LL. {Quai saoas partes da forma equais sao as partes docomposto} Poder-se-ia levantar, ¢ cont fundamento, também a seguinte Gificulclade; quais sio as partes ca forma e que partes no perten- wo a as 1036" ss Buros obx ton épfoasbar Exaerov: 205 yp xaédov xxl r08 etBoug 5 dptoude rota odv dori tGv pepav cdg Thy xal mote of, Lav wh i grvepd, ob82 8 Aébyoo Foret gavepis 6 0d mpdyuaros, Sou piv obv qaivera: emyrywoueva dp’ éxé- pov 1G elBe1, olov xixhos tv xadx® xal Mo ral Ee, tadra uly Bila clvat Soxet bri Oliv sig 105 xiedov odolag 4 xadade 085? 6 MBos Bik 2 yurpileadar abraw: baa 8 wi delta yopihoueve, o388y ev ruohier dyolos yew roStorg, danep xiv el of xivhor Réveeg tarpeveo yadxor" obBiv yap tiv Herov ay 6 yakxds obdky c05 elBous yarendv Bb digedetv tods0v vj Biavolg. olov xd 105 dvlpdoxov eBo¢ dei by oaptl gatverar xat doroig xal r0ig roiosco.g uépcaw™ Gg’ obv xal tort ratea udon 200 etBovg xal 20d Xéyous 7 of, AX’ Dn, GAA Bik cd yh val tx? Dlov imytyveatiar ABuvarodpev oglaar; excl 5 tovt Boxst ybv evBExeaar KEnhov 88 note, dxopobal wes HBr, xal Unt cob sxdov xal tod tprydvov cbs ob nposixov Ypaupats de(Ceo0a xat x6 awvexti, SAK mhvia nal rade Suolws Myealar doavel adpres xat dark =05 dvipdimon wal xaduds xa MBog co dv- Bpidariog> nat avdyoun névea ele rode dprbuoss, xai ypay- ig tv Réyov cov tav Bio elvai guow. xal tv cae Blas deydvewy of wiv adroypauiy chy Buda, of BE xO elb05 tig ypauni, tua yey yep elm xd abrd cd elBoe xal ob xd eBBoc (olov BudSa xat td elBoc Bbadoc), ent yeaunic 88 obser. cupBalver Bh fy ce xodhGv elBoo elvat Gv 16 elB0g galverat Erepov (Smep xal toi Ilva. MEIAFSICA 71), 1036028.618 se comportem de modo semelhante as precedentes; assim, digamos, mesmo «uc todos os cireulos vistos fossem de bronze, 0 bronze nao seria abso~ Jutamente uma parte da forma; seria, porém, dificil para nosso. pensamento prescindir dele. Assim, por excmplo, a forma do iomeem aparece sempre em came ¢ esses ¢ em partes materiais desse tipo: entio, essas partes tarbém sio partes da forma ¢ da nocio? Ou no so ¢, sim, ao contrério, matéria, © €omo a forma do homem nio se realiza em outros tipos de matéria, nai ‘somos capazes dle considerar a propria forma ineependentemente da matéria‘? Ora, dado que a separagao da matéria parece possivel, mas do € claro quando € possivel, alguns filsofos* levantaram 0 problema também a propésito do eireulo do triéngulo, comside~ rando errado definir essas figuras por meio de Tinhas ¢ do conti- nuo,¢ sustentando que também elas devem ser consideradas do mesmo modo que a carne ¢ os ossos do homem, bronze ¢ a pedra da cstitua, Por isso eles reduzem tudo aos mimeros, ¢ dizem que a nogio de linha se reduz a da diade’. Alguns dos filbsofos defonsores das Idcias® afimram que a diade ¢ a linha em si: outros, ao contrétio, afirmam que a diacle & a Forma da linba, porque em alguns casos existe identidade entre Forma ¢ aquilo de que a Forma ¢ forma come, por excmplo, no caso da dade da Formra de diade, enquanto, no caso da linha nao existe’ Mas, entio, segue-se dai que a Forma de muitas coisas, que parc- cem claramente ter formas diversas, étinica (nnessa conseqiténcia jd tinham incorrido os pitagorieos). E segue-se também que sc 38 ose 2 3s 1037" ‘yorefois ovéfaivev), xai evBeyerar ty ndvewy nousiv abd Bos, wh BY Eda wh eB rexlzor ozarg ty mdvee Eovat. “On ply oly Ber cwvk aroplay <& repl rods dprayoss, xat Buk xh? alslav, eTpnrat- Bid xal td dvr dvkyew oft xab dgaipety chy Bay eplepyov: Ema ykp Tawe x68’ bv 1G" totly A BL tabi Zyoven. xat A apaBodt, A ext 00 fy elder eye Beoxpdens § vecrepos, ob xodDe Eyer axkyer ykp dnd sod Gdrfois, xal novel InohapBavew cog BBexbpev0v elvan chy Svipwnov dvev cSv user, donee vey 105 yaxod cov xixhov. xd 8° ody Suowov: alafnsdy yao a x Cov, rai Sven ruvfaees obx Eorw Splonabat, bd 038? ven tav uepaw exdvrov made. 08 rdp névses 109 dv- Yecinov pdpos 4 xele, €AX’ % Buvausvn xd Epyov dmozedely, Gore tpuyos oboa- ph Eupuyos 88 ob pépos. xepl Be ré uaGnuacink Bid xi 08x lat den of bya xv Royov, olov 105 xixhou th AyuuixAias ob yéo tow alodneh tite. A obftv Biagéper; Eorar yap On eviov xat wh alodmrav: rai navedg yap Shy wig tou B yt ton ct fy dat xa Bog atcd xaG? asd SXM x6Be wt. xbxdov uby obv ox Yoru 205 xaB62ov, av 6 x20? Emaora tora psp vale, Gonep eiprear npécepov ton yap hy h wey alolnch 4 BE voneh. BAov GE xal Sr A uby duxh obola A node, td Bi cGy Gy, 8 8 dpeonos A xd Gov td dupoiv bg xallbdou: Seoxphieng 88 xa Koptaxos, el wav xal 4 duxch Eeoxpéeeng, Breedy (oi ay ye dbs duygiy of 8” abe +B asvohov), Metron 211, 10046 19-103768 pode afirmar uma tinica Forma como a Forma de todas as formas, negar que as outras sejam Formas; coisas se reduziriam & unidade® Ora, ji dissemos ques problemas relativos is definiges apre- sentam certa dificuldade ¢ ji apontamos as razées’. Portanto, reduc zir desse modo tudoa forma e prescindir da matéria ¢ esforgo imttil; algumas coisas, de fato, io simplesmente uma determinada form numa detemninada matéria, ou so uma determinaca matéria de um determinade modo. Fa comparagin que Séerates o Jovem" costuma apresentar, referindo-se ao animal, nao é correta: cle fato, cla afasta da verdadle enquanto induz a supor ser possivel que 0 omen exista sein suias partes materials, assim como o circulo sem ‘o bronze. Mas nao é a mesma coisa: o animal é umn ser sensivel ¢ nfo ¢ possiucldefini-lo sens 0 movimento, portanto, também no &possivel defini-lo som partes organizadas de determinaclo modo" ‘A mio nao é uma parte do homem independente do estaclo ern que se cncontre, mas 6 se for capaz de desempenhar sua a ias, desse modo, tadas as poitanto, quando € animadlas se, ao contrario, nio & animadla, no & mais parte do homem”. {HE quanto aos Kntes matemiticos, por que as nogées das, partes nio sio partes da ogo do todo? Por que, por exemplo, as nogties dos semieirculos nao sao partes da nogao de eiteulo? Os semiciteulos, de Fate, nio sio partes materiais. Ow isso nao tem importincia? Com efeito, pode haver matéria também de jo siio sensiveis: existe matéria de tudo o algumas coisas qu {que nao é esséneia ¢ forma considerada em sic por si, mas éallgo detenninado, Portanto, esses semicirculos nio serio partes do circulo considerado universalmente, mas sero partes dos circulos particulares, como dissemos acimnal existe, de fato, uma maté= ria scusivel ¢ uma matéria inteligivel") Ademais, também € evidente que a alma € a substineia ia,e ohomem coanimal sio oconjunto primeira, 0 corpo€ mat de ambos tomados universalmente. Ao contrario, os nomes Sé- rates ¢ Corisco, dado que Séerates & também a alma de Sicrates, tém dois significados: indicam seja a alma seja o conjunto de alma ¢ corpo; ¢ se com aqueles nomes cntende-se simmplesmente 25 30 as 032 is ca 30 1037" al 8 dahdc A Guxh fide xat (xd) oda v6be, Sonep zd xabddov [re] xal xd x00” Exaorov. nécepov Bi tan raph chy Dav cay towirtev obey ig HAA, wal Bet Cyseiv oboiay éxépav wwk olov aelpode % x1 cotodtov, oxenvéov Borepov. codtov yap xdpw xal nepl rGv aledma obnav meipcpela Bropilew, inet xpbnov wi vig quorxiig xal Bevsipag gthocoging Epyov a rept vig aloOmrds odaing Geeopla ob yep pdvov nepl Fg Daye Bet qwaoptlew vdv gv- gucdy GAAK xal sg xark tov AOyov, xal yaARov. xt Be av Spropav nae eon th & tO Aye, xal Bid tt ele Revog 8 Seiause (Bikor “yap Bu xd npoqua t, wd BD paryua tiv ty, ule re Exovs), oxenstov Sorepov. Th piv oby tort cd xt fy elvan xal még adtd xa8! aiv6, xaB6dov nept navede elpncar, xal Bik ct cOv uly 6 Rayos 6 cod ct fy eat Eyer c& wbpra tod Spiloudvou tov 3 od, xat dn by yay ro xk odvlac Abyp td obtw dpi be hy odx bdowas— 088! yap torwy éxeluns spre vig obeiag GAL vie avvéhov, tabene BE 7? ort mag Mbyos xal obx dow uerd by Yap whe nc odx tow (dépiotov yé), xark chy npOmyy 8° odalay Foxy, olov évipconov 6 rhe duxAc Abyos: A yep obola tori xd eIBog wd aby, & oF xai Ac Bhng 4 cbvohog Réyerar olota, olov f xothdeme (x yk cadeng xal cic fxd opi fic xai A ompdrne dort [Bic yap &v cotton indpter H pic]) — tv BE xf cuvdhep odalg, olov pvt ows 7 Koda, evéow xat 4 Oka xai br xd ct iy evar xat txastov ext wiv udv aix6, Gonep eal xav mpd tov obciv, [olov xapmuhéene xat xapmAbrqnt elvat, ef mpcomy Eovly] (Aéyo 8 rpdrmy A wh Meyeran xO Xho bv Ede elvar rai droxeysup de Thy), baa BE de Hn meurisca.z01 1037094 | sta alma que possui este corpo, valerd também pata o particu- lar aquilo que se disse do universal" Se depois, além da matéria das substincias desse tipo exis- te também alguma outra’ ese além dessas substancias deve-se buscar alguma outra substincia como, por exemple, os ntimeros ou algo do género, examinaremos adiante”, Com efeito, é em vista disso que tentamos determinar as caracteristicas das subs- tancias sensiveis: de fato, em certo sentido, a pesquisa sobre as substancias sensiveis pertence a fisica ¢ a filosofia segunda, 0 » deve limitar sua investigagao ao aspecto material da mas dove estendé-la também & forma: antes, deve investigar sobretudo esta Examinaremos adiante o seguinte problema, que conceme A definigdo: como as partes entram na nogio e por que a defini- 10 G uma nogio que constitui uma unidade". (Hevidente que © objeto é uma unidades mas por que o objeto é um, meso ndo partes?}. Dissemos" o que éa esséncia ¢ em que sentido cla € porsi, para todasas coisas’; dissemios, tambéns, por que em alguns casos a nocio da esséneia contém as partes lo detinide, enquanto noutros casos nao contén¢, ainda, por que na nego da substineia nao entram as partes materiais. Da substaneia entendida como form no sinolo; deste, c caiste. Nao existe enquanto cle é unido a materia, porque a teria é indclerminavel; ao invés, existe nocao se 0 considerarmos segundo a substncia primeira: por exemplo, a nado do homer éa de sua alma, A substineia é a forma imanente, cuja unile com a matéria constitu’ a substancia-sinolo (pensemos, por exc plo, na coneavidade: da unio desta eom o nariz.detiva o nariz achatado ¢ 0 achatado); na substineia cntenelida no sentido do sinolo (como, por exemplo, no nariz aehatado e em Calas} esti presente também a matéria®. Mostramos também que a essénc Ca coisa individual, nalguns casos, coincidem, como mas substan- cias primeiras® (ehamo substaneia primeira a que néio é eons tituida pela referéncia de uma coisa a outta que seja scu subs. trato material), ‘Todas as coisas consideradas coma matéria ou substi io existem partes materiais; mas exis cexto sentido, existe nog ¢, noutro, 20 30 sos 5 dg ovvetknuutve cH Chy, o8 taded, 085" (el) nace ov BeBn- xas &, olov Saxpdeng xal 2d povady raGea yep tabes xeric ousBeBinxbs, 2 Nov 8 2éyepev xpStov ap’ Gaov ev colic dwelott- xoig nepi Sprowod wh cloner yap av éxeivare dnopia 10 ReyGetaa mpd Epyov tic neg vic obsiag tort Ayo. AYO Bi ramy thy dnoplav, Bid xf nove & eoxw ob tbv Abyov Spispdv elvat gayev, ofov od avOpdnov cd Birow Fores yp otog atbtod Xésyos. Bré xf BH cobto Ev dorw GAN ob noddé, CGov xal Binoy; él yey yap tod Svbpunoe 15 xal Reuxdv oMhk wey gon Grav wh Snépyn Oxtpo Okrepov, By BE Scav Unépyy xal ndOy tt 7d Snoxeluevov, 8 RApeonog (nice ydp B yhyverar vat Yorw & Nevxds By Speonos)- evraGBa 5” ob weréyer Barépon Gécepovr xd yap ‘yévoc ob BoxeT peréyew tav Biapopaw (Sux yap Bv tov 2 dvavilov td adtd pereiyer: al yap Bapopad evantar als Bragéper xo yév0s). et 88 xal peréxer, 8 abrdc AMbyoc, ef rep cloiv af Biagopal mhefovs, olov nekev Binowv Smtepov. Bid uf yap ta00" B add’ ob odd; 03 yap Bu trondp- yer otto pév yap 2 dmévrov tora B. def 8 ye bv 25 dlvat boa év tH dprowd- 6 yap dprayds Aéyoc vlc éocw el xad odotas, Gove bvés cuvos Bet adtdv elvar Abyov xa! stip 4 odola ty ci xat céBe mx ompalver, ce goydv. —Bet 2 oraiicn, 211/12, 087 b 5-27 cm unido com a matéria no coincidem com a esséneia, ¢ tam- bem nao coineidem as coisas que constituem uma wnida- de acidental, como Séerates ¢ misico. Essas coisas eoincidem s6 acidentalmente®! 12. {A razdo da unidade do objeto da definicao}" Queremos falar, antes de tudo, da definigio © do que nite foi dito dela nos Analiticos?. Um problema posto naquela obra* pode servir para nosso trato da substaneia, Refiro-me ao seguinte problema: por que razio ¢ uma unidade aquilo euja nogio dize mos ser uma definig30, por exemplo, no easo clo honvem, animal bipede (digamos que seja esta a definigio de homem). Por que razao, portanto, isso —~ animal bipede — constitui uma unidade © nao una multiplicidade"? No casode homem cbranco tense uma multiplicidade quan- doum nao pertence ao outro, enguanto tem-se unidade quando um éatributo do outta, isto é, quando 0 sujeito — 0 homem — tem aquela afeegio: de fato, nesse caso formase uma unidade que € homen-branco’, No nosso easo, ao eontrrio, um terme aio participa do outro: ¢ claro que 0 género no participa das difereneas, porque, nfo fasse assiny, a mesma coisa participaria, 10 mesmo tempo, dos contritios: dc ato, as diferencas especiti- cas nas quais 6s géncios se dividem sio contratias®, mesmo queo género participasse das diferengas, ecorreria o mesmo racio~ cinio, pois as diferengas que definem 0 homem sio miiltiplas como, precisamente: munido de pés, bipede, scm asas; pois bem, porque esis diferengas constituem uma unidade eno uma mul- Liplicidade? Certamente nao por estarem presentes no mesnvo sgénero; desse modo todas as diferengas constituiriam uma unida- de’. Entretanto, tudo 0 que esta contido na definigia deve cons- tituir uma unidade. De fato, a definigao é ama nogao que tem cardterde unidade ¢ que se refere a substineia; portanto, cla de- ve ser enunciagao de algo uno: a substineia, efetivamente, signi- fiea algo uno c algo determinado™ 5 2 2 aa 2s 30 as 1038" waite Aéyuv ev tolg Bporc xeplepyov yap. cupfatver bE Ye tobr0- Bray ykp cig Lov Sxbnovy Sinovv, obfiy EXo elonuey % Gov néBag txov, Béo néBas tyov- xv x0ic0 Binphh Gi obeely drpéorr, meowkaus tpet xal lodous tac Biagopaic. av wav Bi Bingopae Biagopk yhymrat, wie Hora 4 teevtala td elBoe xal 4 odola- dav 88 rack ovp- BeBineds, olov ef Biaipot cod éxénobos xd wiv hevedv xd BE uBlav, roaairar boat Sv at coual daw. ore pavepdy bet 6 épiayds Abyoc toviv 5 ex tev diapopGW, xal toOtev Tig , sera substancia claquilo em que se eneontra de modo prdprio como numa de suas espécies™ {d) depois, ¢ impossivel ¢ também absurdo que um ser determinade ou uma substancia, caso derive de alguma coisa, nao derive de outra substincia ¢ dle outros seres determina dos, mas dle uma qualidade, Se Fosse assim, o que nao 6 subs- tncia mas pura qualidade seria anterior & substancia ¢ Aqucle ser determinade. Mas isso ¢ impossivel: as afecgdics nio podem ser anteriores 4 substancia nem pela noge, nem pelo tempo, nem pela geragio: seo fossem, clas deveriam também ser sepa rivels dela" (c) Alem disso, em Sdcrates, que é uma substincia, deveria haver outra substincia, de modo que terfamos uma substincia constituida de duas substincias! (PE, em geral, se o homem é substincia e se sao substa cias todas as coisas que se entendem nesse sentido”, segue-se 0 2 0 me | tawmera taavennz diva pndevds odalav pmBd ywple Undpyew adsav pnd? bv Be, Myo 8 olov odx eval w Gov map ve twh, ob8? Gro vow by rig Myors obBly. tx te Bh torww Geopodar 35 guvepov Sut obdEv tay xnN6ov Seapxéveov obala gorl, xal ts Se obbiv onpalver av xoWvs] xarmyopouuéven Be ct, BARE rosvBe. el Bui, GMa te oN ovuBalver nol 6 col 0g livdpwrnog. Ex 82 xal GBe Biov. d8ivarov yép odslav %# obidv elvan ewnapyovadv de eveedeyele- xk kp Blo 5 obtuse evteheyela obBénore tv iveeheyeig, AAX' Zav Buvduer Bio H, tora tv (olov A Bumdasia Ex Bio fulccav Buvduer ye A yap bAkyea yopiler), Gor’ el A oboia &, odx fora UE obaidv twnapyovsdv xat xavk wobrov xbv xpbxov, Bv Reyer Anpdxprrog Opler dBivarov yap elwal gnow ex 10 B60 By A EE inde Blo yevkabat <& yep ueyély tk cone tig obclag roxei. duoing rolww Bihov Su xat Ex” dpxGy0d Gu, einep doriv 6 dpibude oivdens povidwn, Gomep ére- vat ind www" H yap ody By H Buds A obx tout wovic ev beh ivsedeyeig. —tye. 8 xd ovpPatvov dxoplav. et yap 15 urine bx wav xabbhov oféy =? elven undeywlav obatay Bie animal alm das espécies animais particulates, ¢ 0 mesmo vale para todas as partes contidas nas definigées"* (eg) Dessas eflexdes fica cvidente que nada do que é univer sal & substneia e nada do que se predica em comum exprinne algo determinado, mas s6 exprime de que especie & a coisa. Se ncia de alguma coisa, nem pode existir separada delas, em nnio fosse assim, alm de muitas outtas dificuldades, surgiris tam- bém a do “tereeiro homem"* {h) Isso fica claro também do seguinte modo, f que uma substancia seja composta de substancias presentes nela em ato nao podem consti mpossivel emato, De tato, dias coisas que s tuir uma unidade em ato; $6 pode: «em ato se fore das em potGneia: por exemplo, a reta dupla é cconstitwida por dias semi-retas, mas essis $6 slo cluas em potén- cia, pois o ato separa, Portanto, se a substinela & uma wnidade, iio poderi ser consti¢uida por substineias presentes ncla, ¢ o constituir uma unidade presentes desse maclo". F cam razdo Deméerito diz ser impos: sivel que de duas coisas se forme uma s6, ou que de uma se fom dluas: cle afirma como substincias as grandenas indi is". Entio, é evidente que seri assim também o niimero, 170 E uma compos de fato, ota diade no é uma unidade, ou a unidade ndo se cencontra em ate na diade™ Mas essa conclusio eontém uma diticuldade. Com eteito, se € impossivel que alguma substineka seja constitusda por uni- versais (porque 0 un coisa envio ind fn de unidacles, como s¢ diz.de alguns cisal indica s6 de que espécie & uma algo dcterminado} c se nia é possivel que alk uma substincia seja um composto de substineias em ato, toda substiincia deverd ser incomposta; conseqtientemente, também nao poder haver definigao da substancia'”. Mas ¢ evidente, ¢ jd falamos acima®, que s6 da substancia ou prineipalmente dela existe definigao. Entao nao havera detinigo de nada, Ou, antes, em certo sentido hi e em outro no, Mas o que acabamos de dizer ficara mais claro a partir das proposigies que fare- ‘mos em seguidat" 29 1039 8é twa 08. Brdov 6° zota cd eydpevov éx tv orepor BEov. 14 Pavepdv 8° a adriov codvav td cupfaivov xai toi 14 a5 tig TBéag Myovaw obotas ce ywprorkc evar xal lua 6 eBBoc 2x 0d yévovg nowoia xal rSv Siapopdv. el yap fon ti ein, xal <0 Gov &v tO dWlipcdnw xai tame, Fro: fv xxi wadtov tS doy éorlv A Eeepowr tH piv yap Rbyep Bidov de Ev wy yap abrdy Beker Réyov 6 Myo 30 ly txardpe. ef oby dort uc EWpwnog ards xa0” adcdv 155. a xal xexoptonévor, dvdyxn xa! Gv, olov xb Cov xal 3 Binovy, voBe tt omatvew xat Trou ywpiocd: xat datas: Gore xai cd Gov. el ply obv cd abcd xad By vb by x tang xal tH dvfpdny, Sonep od aur, xe ev 10398 bv rote ob: ywopls By Lorat, xal Bie xf ob xat ywois adod Foca +d Gov wo5t0; Enea af pay ueléfer cod Stnoboc xa 105 rohinodoc, dBévarév uu oupBalver, rivawele 8p Spa Sndpter abr@ Ev xal OBE cn Svar el BE yh, ale 5 tpd- 3 nog bray elny nic cd Cov elvan Bimouw 4 mel6y; GAN? tooo obyxerran xal dace fj uduixcar GAMA névea décona, GN’ Eeepov lv Exon’ odxody Emerge cg Enos elaeiv Eom dv A obaia Lov: ob yap xed ovpBefinxdg ex Soov av Spumoc. En noahe Fora ated xd Gov obola ce yap <3 w dy Exdorw SGov (03 yap xac’ Eko Myerat el BE yi, EE 14, {As Idéias dos platénicos nao sao substéncias}! Desses mesmos argumentos decorem com evidéneia us con- as contra as quais se chocar os que sustentam que as ldéias sio substincias, © sio separadas, ao mesmo tempo que fazem a Forma detivar do género c das diferengas’. Se as Formas existem, se 0 Animal encontra-se no homem ¢ no cavalo, ento cle (a) seré um s6 © 0 mesmo quanto ao ntimere, ou (b) seré di- ferente num ¢ noutro'; de fato, quanto a definigao, fiea claro que € uma eoisa s6, porque quem define dé a mesma definigio de animal num caso ¢ no outro’. (Se, portant, existe um homem em si por sie € algo determinady c separado, é necessiio que também aquilo de que é composto, isto é, 0 animal ¢ 0 bipede, exptimam algo determinado, sejam realichdes separadas ¢ sejamn substancias; de modo que o animal seri algo determinade, uma realidade separada ¢ uma substancia*) {a} Suponhamos, portanto, que o aniinal seja un s6.¢ iden tico tanto no ca g0. Pois bem, como ele poder permanecor um em entes separa dos, © por que esse animal nao seré também separado de si mesmo"? Ademais, s¢ 0 animal deve participar tanto do bipede como do polipede, segue-se uma conseqiiéncia absurda: a um mesmo ente, que é uno ¢ deterininaclo, convirao atributos contrd- ris. Ise excluirmos que o animal patticipe do bipede © do po- lipede, de que modo dever-se-i entender a afimmagan de que o animal é bipede ou dotado de pés? Seti o animal hipede ou polipede por justapesigao, ou por contato ou por mistura? Judo alo como no homem, como tu és idéntico conti isso € absurdo® {b} Suponhamos, ao contririo, que © animal seja diferente cada caso, Nesse caso haverd, por assim dizer, inumeriveis entes cuja substneia é o animal: de fato, nio ¢ acidentalmente que 0 homem é constituido do animal. Além disso, ¢ proprio Animal set uma multiplicidacle, porque 0 animal que se ev- contra em cada espécie de animal ¢ substaneia dessa especie: de fato, cada espécie é denominada de acorde com ele ¢ nie com outro (s¢ fosse denominada de acordo com outro, entin o ho- mem derivaria desse outro, ¢ esse outro seria o géncro do 38 x» =a 3 2 sonmeratacvawaz — | dxeivo Eorat 6 EOpwnos xal yévoe adsod exciva), xat tet Bian Gnavea UE dv 6 Sulpwnog: odxodv odx EdAov wey Béa Forat EXdov 8 obsla (4Bivacov yap): abe pa Tov By ixasrov Fora tv bv cole hoy. En x slvog toto, xab RGs e aco Cibou; % mids ol6v te elvar to Uoov, & oboia sotto adté, nap’ abcd 1d GGov; ix 8 inl tGv alata taGed te ovuBatves val codewv dcondrepa. of Bh ABiva- tov obras Exe, Bifhov 8x1 obx Fou ein wtrGv abrog dg wks gaat, 5 “Enel 8° i oboia éxépe, th te otvohov xal 8 éyos Qéyo 8° Sx i wey obtwos terly odata, adv xf Thy auvethna- pévog & Myos, 8° 4 Aéyos Shes), aa wiv obv obrw Mee yovrat, toro» piv Eon glopk (xal yap yéeai), rod 88 Réyou od Forw ofzag share plelpcadan (0888 yap yéveats, ob yap phyvera 10 olxlg elva 2k 1d efBe fj olxig), GX’ Gveu evéstins xal qBopii elt xat obx elotv- BéBevecat yag Sn od8eig tata yew odd motel. Bid voit BE xal tov oloidv tiv aiatnrav zav xa? Exaora obce Sprays obre dncé- Beikig Eorw, Ser Exovow ny fig A pdars torasien dar’ ev. Beyso8or vat clvat nat ptr Bd qbapth méven <é xa” fxeora abtov. ei ob Hv Snbbuky wav dvaywalov xal 6 Spiouds emormnovexdy, xal odx evBeyerat, Sane 088” emori- uy drt uv Exociuny x8 8 Byvoy ela, adhd BbEa sd PseIFSCA, 214/15, 10996 11-38 tromcm)”, Ademais, todos os elementos de que ¢ constituido ‘ohomem seriam Idéias. Mas ¢ impossivel que o que é Ideia de uma coisa seja substineia de outta. Entio, © animal que esta presente em cada espécie de animais serd o animal em si’. E ais, de que derivari esse animal presente nas diversas espé- cm si? Ou, como € possivel que nncia & a propria animalidade, exista além do anitnal em si Knfim, também quanto a relacio das Idéias com as coisas cis teremas estas cautras conseqtiéneias ainda mais absuir das, Se, portanto, é impossivel que as coisas sejan assinn, fica claro que nao existem leas das coisas sensiveis no sentido sus- tentado por alguns! 15. [Nao & possivel uma definigao do individuo e ndv é possivel ner uma definiedo da Idéia dos platénicos] O sinolo ¢ a forma sio dois diterentes significados da subse Uncia: 0 sinolo € a substancia constituida da uniao da forma’ com a matéria, a outta é a substincia no sentido de forma quanto tal, ‘Tadas.as substancias entendidas no primeiro sign cadlo sao sujcitas & corrupedio, bem como a geragio. Mas a forma iio est sujcit2 & corrupeao nem a geracio: nao se gera a essénia de casa, mas $6 0 ser clesta casa conercta; as formas existem ou cexistem sem que delas exista processo de geracio e corupgao: ninguém as gera ou as produ’ Por esta razio, das substincias sensiveis particulates nfo existe nem definigio nem demonstragao, enquanto tém matéria, ‘caja natureza implica possibilidade de ser ¢ cle niio-ser: por isso todas essas subst cornuptiveis Ora, se s6 existe cemonstragao do que é necessirio ese a defini- Gio. um procedimenta cientifico,¢ se, por outro lado, nao sendo © nowtro ignordneia (porque essa é a naturcea du opiniia), assim como iay sensiveis individuais s possivel que a eigncia seja em certo momento cién também nao é posstvel que haja demonstragio nem definigao 0 8 ma | rovneraraevtiaz | roL0t6y tort, obo O88” &ndBeibw O68? dpropsv, SRA B6Ea 1o40* tact toi evBexoutvou Gddox Exewv, BAov x odx By ein ivi odte dpicuds ode dnbbeikic. ABrA& te yap ta qBe- poueva tots Exover civ tmorhuny, Srav ix xii alalioros dri \8y, xl cotoutvev av Méyor bv th duxh tov 5 airy obx tore obce Spiouds Em ofce dnbbeifis. 8 Bei, Ov mpdg Spov trav tug dpllyral we rav x08” Exacrov, pt} deyvoetv dm det dvaupeiv forw" of yp évbéxerar Sploaatiat, Od62 84 [Btav odBeuiav ton dploacbat. vav yep xa0” tea swov 4 [Bta, cs gust, xal ywprery dveynaiov 82 EE dvo- w péraw evar abv Ayo, Bvoua 87 0d norfoer 3 dpkbuevoc (Eyvoctov yp Fora), tk BL xelueva xowk ndaw" dveyxn fpa inépxew vol GAhy waira> olov df ug ot dplonizo, Gov épet loyvdv % Revxdy A Exepdv 1 B ral Ehep irdp- Eu. el BE tc gain unblv made xeopis uv névea noh- Aoig tua BE pbwp tobmp Uxdoxewv, exréov mpdrov ulv Bu nai dugotv, olov w Lov Binow 7 Koy xat ro Be ob (xal toizo inl piv wv diBlow wal dveyrm evar, rebrepk y’ Brea xal ween tod swbllrou QE piv xat xwpiart, tinep 1d Evipwnag xepietdy: fi yep odBdv F Burgeo: 20 el pay obv under, ofx tora 73 yévoc nad wh elBn, el 8° Hora, xat 4 Siagopc)- 10’ Su mpbrepa tH elvar cairo Bi odx dvcavaupetta. trea cf E tBedv al tila (dawlerdsrepa yap tk UF dv), En Eni noMav Bere MEWISCA.T15,1039095-1040079 do que pode ser diferente do que é (porque desse tipo de coisas s4 cxiste opinio): pois bem, entio é evidente que dessas subs- tincias nao havera nem definigio nem demonstragio. As substin- . So, por exemple, alguém quisesse definirte, deveria dizer que és um animal magto ou branco ou alguna outra coisa, que sempre podera convir também a outro’. Ese alguém objetasse que nada impede que, tomados separadamente, todos os nomes da defi- nigao se apliquem a muitas coisas, mas que, a0 contrario, toma- dos em seu conjunto, s6 se apliquem a esta coisa, dever-se-ia responder 0 seguinte. (a) Em primeiro hugar, cles se referem a pelo menos duas coisas: por exemplo, animal bipede refere-se a0 animal ¢ ao bipede. (F & necessirio que isso valha principal- ‘mente para os entes ctemos, porque estes sfio anteriores ¢ so partes do composto; ¢ também sao entes separados, se a Ideia de homem ¢ ente separado; de fato, ou no so separados nem homem nem bipede, ou ambos o so; se nem umn nem outro sao separados, 0 género niio podera existir separado da Idéia, © se 0 so, exists a parte também a difercnga). E isso é assim mesino ‘que animal e bipede sejam, por sua essencia, anteriores ao com- posto e nao se destruam quando 0 composto se destréi, (b) Em segundo lugar, se as Idéias sao formadas de [dias (c ¢ assim porque as elementos sio mais simples do que os compostos), também essas Idias-clementos das quais sio formadas as Idias xdxeiva xarnroptioton & dv A Wie, olov +d Gov xat vd as Binowy. el BE uh, mig ywopiabijocrans tora rap Bla cig iv &Bivarov ext mhesbveav sammyopiion % ivbc. ob Boxet Be, Ge niox [Bea iver pslexry. Gonep olv elena, Ravbdver Sr: dBévarov dpioacBar fv roig diBiow, wédrora B Box wowaxd, olov Hog A athvn, ob pdvor “ykp Bia yo waprévoon 7G mpoorifivar coiadra dy dpaipoypévon Ext tora Fos, onep wd nepi viv lov A vuxcixpogéc (Ev yap vf A gawd, obxés Bora: #hiog: &AM Axonov ef ut 6 yke aos obstay tk onwalver): Ex boa ex? Eddov évbéyerat, olov dau Erepos yévmrat covodzog, BF ov Bet Hog Cova" xo: 040 vdg dipa 8 Réyos: GAR’ fy sav xa Exnora 8 Atos, donep Kode % Zeoxpdene tmei Bd ti odBeic Spov Expéper adsav Bias; yvoro yap Ev Bihov neipopémov x dAnGey wd vov elonuvov. 16 5 Davepdv 88 Sr xal tdv Boxovadv elvar obadv al zhei- ovat Buvduels elol, th te boa cBv Gov (obBv yap xe- ceoptoutvoy adriv tovivy Grav BE xeopiaGG, xai thre Svru Gg Dn wévea) xat yi xat nop xal dfipr obBty yap adcav % lon, GAN’ olov cwpis, npiv A xepbG xxl yévnrat w wo & adrSv &. pais 8 By uy th cOv Eubixov Sno RSBor pépra xal ca she duxtic néperres Spo yiyve- ofa, Svea xai Uvteheysla xal Buvduer, 1 doyds Few Hl 1 | wewsisca 215716 1010024612 | dleversia ser predicadas de muitos: assim, por exemplo, o animal 0 bipede. Sc nao fosse assim, como se podleria conhecer? Have- ria, de fato, uma ldgia que no poderia ser prcdicada cle mais de tum individuo, 0 que nao parece possivel, porque todas as Idgias so patticipiveis Como dissemos’, portanto, nia nos damos conta de que € impossivel definir os entes etemnos, especialmente os que si0 Amicos, como sol ea lua. De fato, nso s6se erra (a) acrescentan: do a definigio aquclas catacteristicas em esa auséncia 0 sol con- {inuaria sendlo tal, como, por exemplo, o fato de gitar em torne dla terta, oto fato de esconder-se de noite (camo se ele, se ficasse parado ow se brilhasse continuamente, deixasse de ser sol; inas, evidentemente, seria absurdo que no continuasse a slo, porque sol significa determinada substancia). Também sc erra (b} quan dlo se introduz na definigio aqueles atributos que podem ser predicados também de outro: se, por exemplo, surgisse utr coisa com aqucles atributos, cvidentemente seria sol, ¢ entae a dlcfinigdo seria comum a ambos; mas dissemos que o sol é uma substancia individual, como Cleonte ou Sierates’ E depois, por que nenbur cesses filésofos fomcee uma de- finigdo de Idéia? Se tentassem fazé-lo ficatia entio manifesta a verdade do que dissemos" 16, {As partey de que sao constituidas as coisas sensiveis ndo sdo substdncias e também ndo sao substdncias 0 Uno eo Ser dos Platénicos}! Erevidente que, mesmoa maioria das coisas que comumente sio consideradas substincias, na realidade sie s6 poténeias, Tais sao as partes clos animais: de fato, nenbiumna delas & uma tealida- de separada, ¢, quando se sepatam, sé.cxistem como materia’. E assim também sio a terra, 0 Fogo © o ar: de fato, estes nfo sie tuma unidade, mas io eomo uma massa, antes que sejain infor- nados ¢ que algo se gete deles. Particularmente, podertamos ser induzidos a erer que as partes dos sexes animados ¢ as pattes dly alma sabsistamy em ambos os modes, tanto em ato como em 30 an w 336 2s 041" wavijouos dnb ros lv tale oyna Bd Ena Coa Bra podpeva Of. &AM Bios Buvduer wiive? Foran, Bray f By xat oweris goat, Gar wh Big FH ounpéce wo yep ootrov mipaais. ancl 8 xd bv Myerau Gone xal xd bv, xal 4 obsla f 105 évds pla, xat Sv pla apiOnd &v dprdue, guvepin St obte 1d Ev obte td Sy dvbkyerat odalay evar tay rpaypdrwr, Gorey o388 td otoryelep claw A dpxir ddAe tyrobyev tls obv 4 dot, tha ele ywopmdrepov dvaydyer yer. padhov uly of roicev obaix sb bv xal ty HA ve dpyh vat 10 croton wai 2d afov, ofa BE ob82 waite, einep und’ Edo xowdv undiv obser obberi yap Undeye: h olofa dM’ ¥ aici te xat 7@ Eyover adtiy, ob éotiv odola. Eu 1d By nodhag odx Gy ety dpa, 38 52 xowov pa node’ Indoyer Gove BFhov Su bby cov xaBdhov Sndpysr nape te xaG! Exsaex xwpls. AAX’ of te elBq Aeyortes th udv dp8de Aeyousr xwopllovees abr, elnep oiotas clef, th 8 obx Spas, Sr td Fv ent modhaw elbos Aéyouaw. ateiov 8° Sn odx Exovew anoBotvar thes al couirat obolar ai dgBapto: mapa tég x00? txnora xal aiotrtéc xovodaw obv ta abrde tH elBer toig GBaprors (caétas yap Toner), adtodvOpenoy xal adcdinnov, npoott- Devres roig aloOnroig <2 pia xd “ates”. xatsor xiv et ui topdoxerper tk Bore, ob88y fv Ferov, oluat, Aoav odolat Aibior nap’ Bg Hust Heuer Gore xal vov et wh Exouev MEDESCA,2 16, 10408 13: 104 0? poténcia, pelo fato de possuitem o prinefpio do movimento num certo ponto das articulagées (por isso alguns animais vivem mes- ino depois de terem sido cortados)*. Todavia, todas essas partes xistitio em poténcia, e s6 quando forem uina unidade & uma continuidade natural ¢ nao uma unidade obtida peta forga ‘on pela conjuncdo natural (um fenémeno desse tipo se revela uuna anomalia)’, Dado que 0 um tem os mesmos significados do sex” ¢ que a sustancia do. um & Gnumericamente uma constituem uma unidade numérica, fica claro que @ Ser ¢ o Um nao podem ser substaneia das coisas*, K niio podem ser substincia das coisas, assim como a esséneia de clomento ¢ a esséicia de principio nio pode ser substincia tnias nds estamos justamente buscando qual ¢ o prineipio, para reduziclo a algo mais conhecido. Ora, 0 Serco Unn dleveriam ser substincia com mais razio do que 0 principio, o elemento ¢ @ ‘causa: mas, na realidade, também estes nf sio substineias, dado que nada do que é comum é substancia. Com efeito, a substn- cia nao pertence a nada mais além de si mesma ou ao sujcito que a pssui e do qual 6 substancia!", Ademais, 0 que & no nio pode estar ao mesmo tempo numa multiplicidade de hygares: enquanto @ que € comum cncontia-se ao mesmo tempo cht inuitos lugares"! Portanto, Govidente que nenihum dos universais existe ao lado das coi os que afirmam a existéncia das Formas, sob certo aspecto, tem raza0 de apresenté-las como separadas, sc as forinas so subs- Lneias; mas, sob outro aspecto, nfo tém razio, porque chamam Vorma a unidade que se refcre a uma multiplicidade. Ea raiz do exo deles est na incapacidade de explicar © que sejam essas substincias incorruptiveis cxistentes & parte das coisas indivi- duais ¢ sensiveis. Eles afirmiam as Idéias como especificamente ss coisas corruptiveis (de fato, nda conhecemos cssas subs- {neias corruptiveis):¢ falam de homem)-em-si ¢ de eavalo-c si, simplesmente acrescentando as coisas scnsiveis a expressio ‘em si”, Mesmo que nunca tivéssemos visto os astros, ndo obsta finiea, ¢ dado que as coisas cuja subst3neia s sensiveis ¢ separadamente delas, Mas isso, penso, cles sctiam substincias etemnas, além das sensi ae 2 x0 oats ra » tves lofv, BAN clout ye weg tows doeyxatov. és wey ob ole xév xad6hov Aeyoréwav of8év odela ob deriv bata oddeuia 2 obadv, Bfov. 17 Ti BE yoh yew ral Sxoiby nm civ obalav, Rédiy GAny olov dpxiiv omaduevor Ayouer Towe yep bx tos: wor Lorar Bifhov xal nept dxclime vig obolas dug tort xexo> prouérn rev aloGnrév obaidv. exci obv A obalx dpxc) xal alsla ug docly, WvreiBev perebov, Cyeeizar 82 2d Bik of del obra, Bu cf Bho Bhp cwl tmdpyer. vd yap Gr seiv bik tt 6 ovarnds dvBpurnos jovawxde dvBpwnde tov, ror tock sio constituidas pelos elementos que constituiem a composigia ¢ a mistura, © mesmo vale pata to- das as outras coisas. Por exemple, se a soleira & 0 que & pela posigio, a posi¢ao nao decorre da soleira, antes, esta decorre 2 pesquisa sobre a substaneia sensivel nie asloa mesma coisa a0 tay 1” s » a» | rwwercarnoransn | row, a& w det elvan 3 nagh cach kor, el cai0” On, ote 88 ovoxyefov obs” &x aroryelov, a2’ f obola: 8 Haipotvrec ‘cy Dany Myouaw. el ov tote’ alnov toh elvat, xai odalar r00t0, abchy &v thy olla od Meyoue. (véeyxn 3% cabeny GBiov elvat A qBapriv Gvev tod qAelpectar xad yeyovévar Gvev coi ylyveaat, BéBerxras 88 xai BeBfhora ev GRotc Se wb Bos oufels noret odSL yewvg, AMA nowtran t6Be, ‘yhrveran 8: td ex coitav. ef 8 elel sav qBaprdiv al oboiat Kopiorat, OBE mo Bihov- xdhy Ser 7 evlow obx evBEyerat Biov, box pi ol6v ve napk ch twd elvat, olov olxlay A oxei0g. Taws yiv obv 088? obala: eloly ots’ advh waite ode n tév Dav toa ph gboer owvderpee: chy yep piv worry Gv cic Beln chy bv rots plaproig obclav.) care 4 dnopla Fy ot “AvnaBéverot xai of obrae dmatBeur0: Hixdpowv Exe wk xaigdv, dee odx Fou xd ct ow Oplouatn (rov ie Spo Aébyov clvar waxpsy), AE notov uly cf dou tbbyeran nai BAER, Sorep Spyypov, ; de fato, também nos corpos a causa da unidade 6 as vezes, © contato, outras uma viseosidade ou elguma afecgio desse tipo. Ora a definisio € um discurso que constitui uma unidade, nio pela extrinseca ligagio das vérias partes como a flaca, mas porque se refere a um abjeto esscncialmente uno, Que é, entdo, que toma 0 homem uma unidade, ¢ qual € a razio pela qual ele & uma unidade ¢ nao uma multiplicidade, por exemple, animal bipede, sobretudo se existem, como afirmam alguns’, um Ani- a oss aisd Binow; Bid ch yp olx txciva avcd 6 Svbpunés tot, xai Eooveat xar& uéBeEw of SvOponor obx évipcinov ob3" feds Ak Buciv, Chou xal Sirobos, xal Bhug Bi obx av 2 ein 8 livdpanog ty SAME mhelo, GBov xal Binowvy gave- pov BR dt obtw pv pertotow ce eldbacw dpiteabar xad Aéyew, ote bvBéxerar droBodvar nal Aion chy énoplay: al B tovlv, onep Aeyouew, xd uly Thy vO BE pope, xal +) av Suvdyer v3 BL Lepyela, obxérr dmopla Béfeiey av 2 doa 10 Chroduevov. You yhp ation H dmopla Hh abe xdv ei 6 Spog ely iuarlon oxpoyyshos yadxds: cin yap av anutiov tolvowa toro rob Aéyov, dere xd Cyeospevbv dort xf atuov tod fy eva cd oxpoyyéhov xa wv yakxby. otxés 8% dmopla galvern, Su td uiv Hn tO 8% nooet. be sé obv rolrov altiov, Enel Bi Méyern vb By 19 wiv +3 oh A nowy A rosby, 1b BE xark Btvayiv wal eve teéxeiav xal xaxk 2 Epyow, Bioplawuey xal rept Surd- ss wets xat evrehexelas, xal mpirov repl Buvdusas Me erat iv wéhiora xvplo, 08 wiv xonoyrorden ye dort npdg ioe 8 Bovddueba wove ext xéov yép tow A Bivae xxl h eipyeia tv psvov heyoutvev xavk ximaw, aM elnby- weg mepl cadens, by tole neg fg évepyelag Biopiayoic Bn Aéaouer xxi nepl vow Ehov. Be yey ody déyerat 5 moMayis % Bivawc xal cd Bivaalat, Bidpiocar fyiiv &v Drow sobrov 5° Gar piv dpowwux Ryovrar Buoduere Ageiatocay (Eno yap duowere! wm heyovea, xaBénep & yeuperplg xat Buvard veal aBivara Myouev x eloat rug A wh clout), Bae 88 pig vo abs’ elB0g, nlioat de- vw yaoi wwEe cin, nat mpdc xpdeqy lav Réyorent, Hf éotw oxi) ueradodiig ev Ble A A Go. 4 uv yap tod xaGeTV dot Bovayis, Ah by abs xO xdoyovr doy) ueraBodAg radasuxiig bx? Edov H Bor HB Hh dxalelag vig ext 1. [A poténeia como principio de movimento}! Thatamos do ser que é primeiro ¢ ao qual se referem todas as outras categorias de ser, ou seja, a substineia®, Km relagso com a substncia sio chamados ser também a quantilade, a qualidade € as outras eategorias; todas elas, com efeito, deve ter uma te- lagio coma substancia, como dissemos nos raciocinivs preceden- tes’ F dado que o ser é entendido no significado de esséncia, on de qualidade, ou de quantidade ¢, noutro sentido, o ser é enten- didlo segundo a poténeia ¢ 0 ato c segundoa atividade, também devemos tratar da poténeia cdo ato. F, em primeiro lugar, deve- mos tratar da poténcia em seu signitieaco mais prdprio, embora indo seja 0 que mais serve ao Fim que pretendemos alcangar agora: de fato, as nogdes de poténcia ede ato ultrapassain os significado jento!, Mas, depois de ter exposto. rclativos unicamente a0 mor estes significadlos, esclareceremos também os outtos, quando tra tarmos clo ato’, Explicanios em outto livio que a poténcia ¢ o poder sto palavras que exprimem muitos significados". Desses miltiplos, 1 delado os que se exprimem por me- cia por dizemos. siguificados podem dei ra homonimia: alguntas coisas s6 sio chamadas pat forea de certa similituce, assim como em geomet que so em poténcia algumas coisas ou nio sio em poténcia tras, caso sejam ou nao de determinado modo’. Ao contritio, todas as poténcias conformes & mesina espécie sio em certo sen Lido prineipias, ¢ so ditas poténcia em relagiio aquela que & poténcia em: sentido primatio e que ¢ principio de mudanga em ‘utra coisa our na mesma coisa enquanto outta. De fato, (1) existe ‘ama poténeia de padecer a agio, que é no proprio paciente, 0 a 0 me | menrserms | ‘td xeipov xal pbopag cig in’ Gov FH EALo Ux’ dpxiig 1s usraBhawads. bv yap tobrarg Evo ndor cots Bpouy 8 cig pdms Buvkuews Aéyos. xéhw 8° ada Buvduers Aéyov- tai f tot usvov nosisar H [to8] nabkiv % tod xahic, dove xai iv roi, tottav Ab6yors Iwndpyoual mio of xv mpock- pov Buviqewy Abyou. —gavepdy ody Bx for wiv obs pla 86- 2 vate to roveiv xal xéoyew (Buvardv yep ton xai cH Exew aivd Sivauey v0 nadelv xal tH EXO Gn’ aitod), You. BL ds Gdn. A wiv yap & 1 nboyorn (Bid Yap td Exew wi dpyiv, xat var xal iy Oyy dpyciy cave, hays. tb néoyov, xai EXLo On’ Edhov tb Lewapdv piv a yap xavotdv 13 8° Umetxov GBI Ouotbv, Spoliag BE xa! inl xGv Dav), 4 8" by t@ novoiwe, olov td Sepudv xa! A alxoBopery A ubv bv 1 Oepuavennd 4 8” bv 1G obxo- Bourg Bid Fj syuntgueev, obGly mhoyer ard by” éawr0d- fy yép wal ox Go. xai f abuvaule xal xd aBGvarov vo A Th toraien Border evaveia oxtpnels Eonw, dove tol aire xat rand waits nica Bivauis abuvaulg. Be externa, AMyerar noMaxGs- xat yap wb ph Exov xal cd reguxds Gv ui Exp, A Bhos A bee népuxev, nal H d8t, dlov navies, xliv émeosodv. ix? elev BE, Bv nepuxéta os Cxew wi Bye Bla, dorephodan tabea Mowe. | emtisca. © 2, 1046 14.05 principio de mudanga passiva por obra de outro ou de si mesmo. enquanto outro; e (2) existe uma poténcia que ¢ capacidade de no sofrer mudangas para pior, nem destruigao pela ago de outro ou de si enquanto outro por obra de um prinefpio de mudanea. Em todas essas definigdcs esta contida a nogio de poténcia em sentido originario. Ulteriormente, clas sio ditas poténcias (a) ou porque sao poténcias de agir ou padecer simplesmente, ou (b) de agir ¢ padecer de determinado mado: portanto, mesmo nas de- finigoes destas esta picsente o conccito da poréncia no sentido origindrio’ Portanto, é evidlente que, em certo sentido, a poténcia de fazer e padeccr ¢ tinica: uma coisa tem poténcia seja porque cla mesma possui a capacidade de padecer por obra de outra, seja Porque outra coisa pode padecer por obra dela”, Mas em outro sentido, as poténeias de fazer ¢ de padecer sio diferentes. De fato, uma se encontra no paciente (¢ em virtude da posse de certo principio ¢ & porque a propria matéria ¢ esse principio, que 0 paciente softe, nos dlversos casos, por obra de agentes diver: 505: assim, 0 oleoso pode scr quicimade eo que cede a presse de determinado modo pode ser comprimido desse modo, eanaloga- mente nos outros casos); a outra, ao contririo, cncontra-se no agente como, por exemplo, o quente ca arte de construis: 0 pri- meiro encontia-se no que é capaz de aquceer ¢ a segunda em quem é capaz de construir, Por isso, na medida em que algo € uma nidade natural, nao pode padecor nada por obra de si mesmo, por ser um ¢ nao diferente de si! Impoténeia ou impotente ¢ privagao contratia a essa potén- cia, Portanto, para au toda poténcia se contrapée a uma impoténcia F.a privagao tem miltiplos significades: indiea (1) 0 que nfo possui algo, (2) © que por sua natureza deveria possuir algo © io possui, (a) absolutamente ou (b) no momento em que por sua natureza jd deveria possutla, ou (a) em determinade modo (por exemplo, completamente), ou (B) s6 em certa medida (3) Enfim, dizemos que padecem privagio as coisas que nao possucm por violencia 0 que por sua naturcza deveriam possuir" sma coisa ¢ segundo a mesma rclagao ~» 7

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