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DesenvolvimentoHumano 427 execugio, com sentiments sobre a identdade afto-americana baseados em sua educecGo familia. Os tris grupos (ealzagio, mortéria © execu) relataram mais consideragio postiva por serem afro ameicanos do que os 6% de adolescentes que eram difusos nem compremetides nem em processo de exploragio). Aqueles de qualquer idade que estavam no estado realizado eram mals propensos a ver a raga como central em sua identidade (Vip, Seaton e Sellers, 2006) E, alcancar ese estdgio de foxmagéo da identidade racial tm aplcacdes prétcas. Embore oeelto seja mas fore para os homens do que para as mulheres, aumentos na identidade racial do periodo de um ano foram relacionados com uma diminuigso no risco de sintomas depressvas, mesmo quando fatores como autoestima slo conrolados (Mandara etal, 2009). Outro modelo fcaliza'se em tes aspectos da identidade racal/etnica: conexdo com 0 préprio sup racal/étnico, consciéncia de racisno e realizacdo incorporads, a ctenca de que 2 realizagio académica € uma parte da identidade do grupo. Um estuda longitudinal de jovens de grupos minor urls de balxarenda revelou que os tes aspecio de identidade parccem establizrse e até aumentar ‘igeramente na metade da adolescéncia, Portanto, 2 dentidade racal/étnics pode atenuarastendén cias 2 uma queda nas notes e na ligagdo com a escola duran a tansigéo do ensino fundamental para o ensino méako (Altschul, Oyserman e Bybee, 2006). Por outro lado, a pescepeio de discriminacéo durante a transigo para a adolescéncia pode intererr na formacio da idenidade positivae evar @ problemas de conduta ou @ depress. Como exemplo as percepgdes de dscrminacao em adolescen: tes sinosamericanos esto assocadas com sintomas depressvos,aienagio e queda no desempenho acacémico (Bennet e Kir, 2000). Os fatores de protegi so pais carinhosos e envolvidos, amigos tbsocas edesempenno acedémico forte (Brody eta, 2006) Um estudo longitudinal de 3 anos com 420 adolescentes norte-americanos de ascendéncta att cana latina e europeia examinoy duas dimensdes da identidade étnica: estima do grupo [sentise ‘bem em relacao & propria etnia) e exploracdo do significado da etniana vida da pessoa. A estima do srupo aumentou durante a adolescencia especialmente para alro-americanos e latinos, para os quais ela era mais balxa de info. A exploracao do significado da etnia aumentou apenas na metade da adolescenca, avez refletindo atransigao de escola fundamentals de bairos relativamente homoge: eos para escolassecundias de etnia mais diversa, As interagBes com as membros de outros grupos tinicos podem estimular a curiosiade dos jovens sobre sua prépria identdade étnica (French et al, 2006). A pesqutsaverficou que as meninas parecem passar pelo process de foriag de identdade mais cedo que os meninos (Portes, Dunham e De Casto, 2000}. Por exemplo, um estudo com mals 4e 300 adolescentes mostrou que durante um perfodo de quatro ancs meninas latinas passaram por exploracdo,resolugdo e aftmacao de sentimentos positives em relagdo a sues identidades étnicas, enquanto os meninos apresentararm aumentos apenas na afrmagdo. Este achado é importante porque 6 aumento na exploraco — que os meninos ndo demonstraram ~ era o nico fatorligado a aumento 1 autoestima (Umara-Teylor, Gonzales Backen e Guimond, 2008), (0 termo socializagao cultural referee a prticas que ensinam as criancas sobre sua heranga radal ou étnica, promovem costumes ¢tradigdes culturase alimentam o orgulho racal/étnico ¢ Cultura, Os adolescentes que passaram por socalizagdo cultural tendem a ter identidade étnica mals forte e mais postva do que aqueles que nio a experimentaram (Hughes eta, 2006). Sexualidade Verse como um ser sexual, reconhecer a prépria orientaclo sexual, chegar a um acordo com as ‘rimelnas manifestagdes da sexualidade e foimar unides aetvas ou Sexuais, tudo isto faz parte a aquisgio da idencidade sexual. A consciéncia da senualidade ¢ uma aspecto importante da formagio (a identidade que afetaprofundamente a autoimagem e os relacionamentes. Embora ese processo sejaimputsionado biologcamente, sua expressdo 6, em parte, defnida culturalmente Durante o século XX, uma mudanca importante nas atitudes e no comportamento sexual nos Estados Unidos e em outrs pases industilizadostrouxe uma aceitagio mais generalizada do sexo antes do casaento, da homossexuaidade ede outras formas de atvidade sexual anteriormente desa provadas. Com o acessodifundido & internet, o sexo casual com conhecidos virtuals que se conectam meio das slas de bate papa online ou de sites de encontro de solteires tormouse mais omum. nes cellars, evmaile mensagens instantineasfeciitam que adolescentes solitéiosaranjem es sé contatos com pessoas anbnimas, em a supervisto dos adultos. Todas essas mudancas aceretaram. socilnagio cual Pras precaisqueensinam 3: fangs sere susheana rain epomowmespsicascutuaises orguho cut verificador wocé é capaz de... Gitar as tes questées pine: pais envolidas na formagio da identidade, de acordo com Eikson? D Descreverquatrotipos de cstedos de demidad encom trades por Marca? D Discutiecomoaginsioes sia afer aformecio da identdace? Oquedeterminaa ovientagio sexual, quais 80s praticas sexuais mais comuns entre os adolescentes eo que leva alguns deles a se envolver ‘em um comportamento sexual de riseo? As atitudes em relagao 4 se- xuolidade tornoram-se mais liberais nos Estados Unidos ‘os Dltimos 50 anos. Esta ten déncia inclui uma aceitacdo mais aberta da atividade se: xual e um decinio no duplo -padréio segundo o qual.os ho- mens séo sexualmente mais livres do que as mulheres. orientagéo sexual Facade merese so romintin © ja eterosenu jnslou bien Amaloria das pessoas -xperimenta sua primeira paixdo por volta dos 10 anos de Improcesso que parect relacionado ao amadurecimento das gléndulas nai, Para aqueles que mais tarde se dentificarao como homossexuais, esta primeira pao ‘temente por alguém do Diane €. Papalia e Ruth Duskin Feldman uma maior preocupacio em relagao aos rscos da alividade sexual. Por outro lado, a epidemia de AIDS Tevou muitos jovens a absterse de atividades sexuals fora dos relacionamentos estéveis ou a envolver se em préticassexuais mals seguras. ORIENTAGAO E IDENTIDADE SEXUAL Embora presente nas crlangas pequenas, 6 na adolescéncia que a orientagao sexual de uma pessoa peralmente se tora uma questo premente: se essa pessoa se tomnaré consistentemente atrafda por pes Soas do outro sexo (heterossexuah, do mesmo sexo (Horossexuia ou de ambos 0s Sexos(bissenua. A prevaléncia da orientagdo homossex lamente, Dependendo de se ela ¢ media por atracao ou excitagdo sexual ou romantica (como na definiggo que acabamos de dar) ou por compor tamento sexual ou identidade sexual, a taxa de homossexualidade na populagao dos EUA varia de 1 2.21% (Savin-Wiliarns, 2006) ‘Muitos ovens tém uma ou mais experiénctas homossexunis, mas experiéncias ioladas ou mesmo atragées ou fantasias ocesionals nao determinara a otientagéo sexual. Em um levantamento nacional, 45% de menines de 15 a 19 anos e 10,6% de meninas naquela faiza etéti relataram ter tido algum dia contato sexual com 0 mesmo sexo, mas apenas 2,4% dos meninas e 7,7% das meninas relataram to feito no ano anterior [Moshes, Chandra e Jones, 2005). O estigma social pode influenciar es relatos pessoais, subestimando a prevaléncia da nomossexualidade ou da bissexualidade. Origens da orientaséo sexual Grande parte das pesquisas sobre orientacio sexual tem se con centrado em esforgos para explicar a homossexualidade. Néa obstante ela ter sido considerada uma doenga mental, diversas décadas de pesquisa ndo revelarem nenhuma associacéo entre a orientacio hhomossexual e problemas emocionais ou sexuals ~ além daqueles aparentemente causados pelo tr tamento que a sociedade dispensa aos omossexuais, coma tendéncia 4 depressio (APA, s.; C.J Patterson, 1992, 1995a, 1958). Esses achados levaram a classe psiquidtrica em 1973 a deixar de Classificar a homossexcualidade como um transtomo mental ‘A orientacio sexual parece ser pelo menos parcialmente genética {Diamond e Savin-Willi 2003). prirneiro mapeamento completo do genoma humano com respeto & orientacao sexual mas culina identifcou trés sequéncias de DNA nes cromossomos 7, 8 e 10 que parecem estar envalvides Desenvolvimento Humano 42 [Mustank! eta, 2005), Entretanco, visto que gémeos idénticos nao sio perfeitamente concordantes quarto & orientacdo sexual, atores ndo genétcos também podem ter um papel (Diamond e Savin, ‘Wiliams, 2003), Dentre mais de 3,800 pares de gémeos suecos do mesmo sexo, fatores ambientais nto compartiados responderam por aproximadamente 64% das diferencasindlvduais ma orentacdo sexual. Os genes explicaram aproximadamente 34% da varacéo nos homens e 18% nas mulheres. As {nfuéncisfamiarescomparthadasresponderam por aproximadamente 165% da vaia¢Zo em mulhe 1s, mas nd tiveram efeta nos homens (Langsttom eta, 2008), (Quanto mais irmaosbolGgicos mas vethos um homem tives, mot a probablidade de ee ser ho mmossezual. Em uma andlise de 905 homens ¢ seus mds boldgcos, mos adotivos ou meioitms, 6 nto lator sinifiativo ma orientagzo sexual foto nero de vezes que a mie de um homem teve fos homens. Cada irmo bioldgico mais velho aumentava as chances de homossexualidade em umn irméo mais novo em 33%. Este fenémeno pode se wma resposte cumiulativa, de tipo imunclégco,& sresenca de fetos masculinos sucessivos no titer (Bogaert, 2006) Estados de imageamenio revelaram semelhancas notavels de estrutura e fungio cerebral entre hhomossexuals e heterossexuais do sexo opasto. Os cérebros de homens homossexuais e mulheres heteressexuals do shmeéricas, enquanto nas tésbicas e homens heterossexuais 0 hemistério dirito ¢ ligiramente maior. Além disso, em homens e mulheres homessexuals, as conexdes na amigeela, gue ests envolvia na emogio, so tpicas do sexo oposto(Savice Lindstrém, 2006]. Um pesquisador ‘atou uma diferenca no tamanho do hipotélamo, a esrutura cerebral que rege aatividade sexual, em homens heterossexuais e homosexuals (LeVay, 1991). Em estudos de imageamento do cérebro sobre 6« feromdnios, ofores que atraem companheros,o odor da suot masculino ativava ohipotélamo em homens homossexuais tanto quanto em mulheres heterossexuas. Similarmente, mulheres lésbicas ¢ homens heterossexuaisreaglam mais postivamente aos eroménios femininos do que aos masculinos {Savi Berglund e Lindstrom, 2005, 2006}. Entretanto, esas diferencas podem ser um efeito da ho- messewvalidade, ndo uma casa, Desenvolvimento da identidade homossexual ¢ bissexual Apesar da maior aceitacio da homossexualidade nos Estados Unidos, muitos adolescentes que se identiicam abertamente como ‘omossexuais ou bissexuais sentem-se isolados em um ambiente hostl. Eles podem estar sujetos ® discriminagao ou a violéncia. Outros podem relutar em revelar sua otientacdo sexual, até mesmo 20s seus pais, por medo de wma forte desaprovacdo ou de uma ruptura na fami (Hilier, 20025 C. ‘aterson, 1995b). Eles também podem ter dificuldade de encontrar eidentilicar potencias parceiros o snesmo sexo (Diamond e Savin- Williams, 2003), Nao ha uma rota nica para o desenvolvimento da identidade e do comportamento homosexual ou bisseaual. Devido a falta de formas socialmente aprovadas de exploracio da sexualidade, mui tes adolescentes homossexuals experimentam a confusdo de identidade (Sieving, Oliphant e Blum, 2002}. Os jovens homossexuals que sio incapazes de estabelecer grupos de pares que compartlhem St orientagdo sexual podem luter contra o reconhecimento das atracbes pelo mesmo sexo (Bouchey Furman, 2003; Furman e Wehner, 1997) COMPORTAMENTS SEXUAL 2s acordo com levantamentos nacionais, 42,5% de jovens de 15 a 19 anos que nunca casaram jé UWveram relagées sexuats (Abma, Martinez e Copen, 2010) e 77% dos jovens nos Estados Unidos [dt ‘era relagdessexuais a 20 anos (Finer, 2007). Esta praporci tem sido aproximadamente a mesma {este meados da década de 1960 e do advento da pula anticoncepcional (Fines, 2007). Ein mécia 3 meninas tem sa prima relagdo sexual 20s 17 ans, os meninos aos 16, eaproximadamente um ‘arto de menings e meninas relatam ter tido relagdes sexuais 20s 15 anos (Klein & AAP Committee on Adolescence, 2005). Os adolescentes afro-ainericanose latinos tendem a inicar a atividade sexual imals cedo do que os jovens brancos (Kaiser Family Foundation et al, 2003). Emhora os meninos ‘colescents historicamente fossem propensos a ser mais experientes sexualmente do que as meninas, tendéncias estéo mudand. Em 2007, 48% de meninos do tltimo ano do ensino médio e 57% das ‘meminas daquelafabxaetériareltaram ser Sexualmenteativos (CDC, 2008c; Figura 12.1) Condutas sexwais de risco Dues preocupagies importantes reltvas& atividade sexual na ado Fescbnca sos riscos de conti infecgdes sexualmentetransmssves (IST) , para os heterossex Adolescenves t homossenuais témrisco para depressio e culcidio basicamente devido a variveis Contextuais como bulying falta de aceitagdo. Em 2010, ocronista e escritor Dan Savage cricu um video no Youtube que se toriou viral e resultou agora na campanha "Vai Flcar Melhor" (Gets Better") Neste video, os adolescentes so assegurados de que fliidade e esperanca so umanitida possibiidade para o futuro e que, na verdade, vai ficar melhor, verificador voc é capaz de... ovientagae seival? > Diseuti identideds hernos sexual eaformacie derels ‘onamentos? 430. Diane E, Papaliae Ruth Duskin Feldman FIGURA 12.1 Porcentagem de estudantes do ensino médio que relata- ram ser sexualmente ativos. Fonte centers for Disease Control tra Prevention, 20086 Porcentagem ‘otal Homem ais,de vide. Os que corre ma rsa s 0 ovens com inlago sexu precoee, pos Sloe sceie,no faze us de ontaepioseguarmentee possum fonmasesinadequadt as Parent sobre sexo (abma eta, 1997). Cults atores de rico so vier er comunidades cet war crops, ter comportamento antisocial e associ com pares desiatesO monitre rats dex pais pode sudan areduci exes riscos (Baumer e South, 2001; Capaldi, Stolmites, Clank Owen, 2002) que crtos adolescents tomam se sexulmente tvs precocemente? A ena prcoce na oerdade, mau desempenta escola, 2 eta de objets academic ed catia, um sti renencla cecal ou negigencia dos pase padres cultural farliares de expeiéncia sexual precoce ore ter inven Klin & AAP Comittee on Adolescence, 2005), & ausncia pater, espeda vast no ini da vida, € um lato forte (Elis etal, 2000}. Para aqueles em ais com cs dois entre, tr pals que ber al sobre sas anaes ealvdades et stocado a atasos no ine aenpadedesexval (Coley, Volnba Drzale Schindler, 2009), Adolecentes que tem relacionamentos proxinosecalorsos com suss mes fambératém maior probable de retdara aida sexi Pimimo ocore com aguees qu percebem que suas maes desaprovam tl atvdede Dacca € Datos 2000; Sievng, MeNeelye Blum, 2000). De modo ger, mantr um reacionamento envolvie tena com os adolescents et astocado a cities norco de ata sexual recoce, Por sroepla, patlpar de atvidade aiaresregulares pedi éctnios na aviade sexual adolescente {Caley etch, 2009), Qutras razbes que os adolescents dio para ainda ndo ter ido reas sexvals vepaie contro asa reli 0a a0 seu valores morals que no querer rvs a8 me tag ou engpaidaranarnoada (os meninos)(Abma etal, 2010}, crass intlabneias mais poderosas € a percepgio de normas do grupo de pares. Os jovens rrequentement sentemsepressonads envolvese em atvidades paras quas no se sentem pe trond. Em um levatamentonaconalmenterepresenatio, qs um tego des adolescents de 15 wy anos, especialmente os tenines,dtseram ter soto pesso para praca exo (Keiser Fatty Foundation el, 2003) te os jovens asco amercanes, homens heterosexuals ¢omosserui nam a abivdade seyual ais ord do que homens brancos, afro-~americanos latinos. Fste par de avdade sexual strsada pode refer prssoes cultural fortes pare guararo exo para o casirhento ou pare 3 vile adults eento ter hos que continuaro o nome da fafa (Dubé Savin Wiliams, 1999) *rnedida que os adolescents norte-americanos toraram-se mais conscientes das rscos auivldade sexual, a poreentagem dos que jRaviam mantdo elas sexuals decrestov, epoch sneate entre os meninos (abme et al, 2004). Eneretanto, formas de prétca sexual genital do tipo seen cota, como sexo oral ou anal e masturbagfo mia s4 comuns. Multos adolescentes eters seieis nao consigeram esas atividades como “sexo”, mas substitutes ou precursores dele, ou ae mesmo, abstingncia (Remez, 2000). Emm um tevantamento nacional, mas de metade de rneninos e menines adolescentesrelataram Como ajudares adolescentes a evtar. jiterem dado ou recebido sexo oral mais do ou modifcar comportamentos que terertido intercurso vaginal (Mosher sexuaisde risco? etal, 2005). (uso de contraceptives 0 uso de anticoncepcionais entre adolescentes aumentou desde a dé cada de 1990 {Ama et al., 2004). Adolescentes que, em seu primelro relacionamento, retardam a pesca sexual, discutem métodos de contracep¢ao antes da relacdo ou usam mais de um método ntraceptivo, tim maior probabilidade de utilizar anticoncepcionais consistentemente ao longo desse relscionamento (Manlove, Ryan e Franzetta, 2003} ‘A melhor protegéo para adolescentes sexualmente atlvos € 0 uso regular de preservativos, que de alguma protecéo contra as ISTs e contra gravidez. Na primeica vez que praticam sexo os ado rescentes usam contracepcio, mais frequentemente preservativos, aproximadamente 80% das vezes, {soma et al, 2010). O uso de preservativos aumentou nos dltimos anos, bem como 0 uso da pula aniiconcepcional e dos novos métodos hormonais einjetéveis de contracepcdo ou combinagbes dos métodas Abme et al,, 2004). Contudo, em 2007 apenas 62% dos estudantes do ensino médio se sualmente ativasrelataram (er usado preservatives na iltima vez que tiveram relacBes sexuais (CDD, 2048). Adolescentes que comegam usando contraceptivas prescritos pelo médica frequentemente param de usar preservatives, em alguns casos nao percebendo que isso os deixa sem protecao contra [sf (ein e AAP Committee on Adolescence, 2005). Onde os adolescentes obtém informacdes sobre sexo? Os adolescentes obtém informacoes sce sexo especialmente dos amigos, dos pais, da educacdo sexual na escola e dos meios de comu: nicagéo (Kaiser Foundation etal, 2003}. Adolescentes que podem conversar sobre sexo com irmécs ‘mas velhos ou com 05 pas est20 mais propensos a assumir posturas positivas em relacdo as praticas ‘seuuais mais seguras {Kowal e Pike, 2004) Desde 1998, programas de educagao sexual financiadas pelos governos federal e estaduais dos Estados Unidos enfatizando a abstinéncia sexual até o casamenta como a melhor outa tinica opgio ton ‘eram-se comuns. Verificoucse que os programas que encorajam a abstinéncia mas também discutem ‘a prevengio contra ISTse préticas sexuais mais seguras para os jovens sexualmente ativos retardam, ® iniciacio sexual e aumentam o uso de contraceptivos (AAP Committee on Psychosocial Aspects of Child and Family Health e Committee on Adolescence, 2001) Svetanto, alguns programas escolares promovem a abstinéncia como a tinice opcio, embors {sees cursos ainda ndo tenham apresentado resultados de adiamento da atividade sexual (AAP Com: mittee on Psychosocial Aspects of Child and Family Health e Committee on Adolescence, 2001; Se ‘chet, 2001; Trenholm eta, 2007}. iualmente, as promessas de manter a virgindade tém mostrado Pouca ou nenhum impacto sobre o comportamento sexual exceto uma dliminuicdo na probabilidade ‘8 tomar precaucbes durante o sexo (Rosenbaum, 2009) Infetizmente, muitos adotescentes obtém grande parte de sua “educacio sexual" dos meios de Identfcare descrever as infeccbessoxualmente tans ar os fatores device pars esenvolver una ST durantea Acolescéneia, eidentiicarmé todos de prevengio eicares? Ano Embora os adelescentes tendam a considerar 0 sexo oral menos arriscado que o intercurso vagi nal, uma série de ISTS, especialmente gonosreia faringea, podem ser transmitidas daquela forma (Remez, 2000), AIST mais comum, que afeta 18,3% de jovens de 14 a 19 anos, € 0 papilomavirus humano (HPV), ou verrugas genitais, a principal causa de cancer cervical em mulheres, Entre meninas com trés ou mais parceiros, 0 rsco salta para SO% (Forhan et al, 2008). Hé aproximadamente 40 tipos de virus HPV, uma série dos quais foram identificadas como sendo a causa principal de céncer cervical em mulheres, Existe agora uma vacina que previne os tipas de HPV que causam a maioria dos casos de cancer cervical e verrugas genitals, A vacina tem sido recomendada para meninas de 11 e 12 anos de idade, bem como pata meninas e mulheres de 13 a 26 anos que ainda nao forem vacinades. ‘As ISTs mais curdveissio a clamiia e a gonottela, Essas doencas, se ni detectadas e nao tr tadas, podem levar a problemas de satde graves, Incluindo, em mulheres, a doenca inflamatéria pélvica (DIP), uma infeccao abdominal grave. Nos Estados Unidos, cerca de | em cada 10 meninas adolescentes e | em cada $ meninos sdo afetados por clamigia ou gonorceia, ou por ambas (CDC, 20000; Forhan etal. 2008). Embora as taxas de ocorréncia de gonorreiae sifls tenham permanecido estiveis, a taxa de clamigia aumentou nitidamente (Figura 12.2), O herpes genital simples é uma doenca crbnica recorrente, frequentemente dolorosae altamente Contagiose. Ea pode ser fatal para uma pessoa com deficiéncia no sistema Imunolégico ou para recém- -nascidos cujas mes estejam com uma erupgio no momento do parto. Sua incidéncia aumentou ‘ramaticamente durante as dtimas rés décadas, A hepalite B continua sendo uma IST proeminente ‘apesar da disponibilidade, ha mais de 20 anos, de uma vacina preventiva. Tambéin comum entre 0s Jovens ¢ a tricomoniase, uma infeccao parasitéria que pode ser transmitida por toalhas timidas ou ‘maids (Weinstock, Berman e Cates, 2004), (O virus da imunodeficiéncia humana (HIV), que causa a AIDS, 6 transmitido por meio de Au dos corporais (especialmente o sangue e o esperma), sobretudo quando se compartilham seringas Para uso de drogas endovenosas ou por melo de contato sexual com um parceito infectado. O virus ataca o sistema imunoligico do corpo, deixando a pessos vulneravel a uma série de doencas fatals, 0s sintomas da AIDS incluem cansaco extremo, febre, édema dos gangllos lnfétics, perda de peso, diarteiae sudorese noturna. No mundo todo, das 4,1 mithoes de novas infeccbes por HIV a cada ano, aproximadamente metade séo em jovens de 15 a 24 anos (UNAIDS, 2005} Até 0 momento, @ AIDS ¢ incurével, mas cada vez mals as infecgdes relacionadas que matam pes soas estdo sendo controladas com tratamentos antivirals (Palelia et al., 1998; Weinstock et al., 2004) A edtucacao sobre sexo e IST/HIV abrangente é fundamental para promovier a tomada de decisto| ‘esponsvel e para controlar a disseminacio dessas doencas. A evidéncia de um impacto positivo desses programas ¢ forte: mais de 60% dos programas que enfatizaram a abstinéncia e 0 uso de pre servativo levaram aos resultados positives de atvidade sexual tarda ou reduzida e uso aumentado de Preservatives ou contraceptives. Além disso, os programas néo aumentarant a atividade sexual. Em Contrapartida, programas que enfatizam a abstingncia t@m mostrado pouca evidéncia de influéncia sobre comportamento sexual (Kirby e Latis, 2009). GRAVIDEZ E MATERNIDADE NA ADOLESCENCIA Desenvolvimento Humane 433 Taxa por 1.000 mulheres de 15 17 anos ‘Mais de 4 em cada 10 meninas adolescentes nos Estados Unidos esteve °° sgévide pelo menos uma ver antes dos 20 anos. Mais da metade (51%) das “Tra de gravidez po adolescents grvidas nos Estados Unidos dio luz seus bebés (Klein © AAP 79 aay — Committee on Adolescence, 2005}, Setentae sete por cento de adolescentes ‘que levam a gravid @ termo estao entre os 18 e 19 anos de idade, e 31% tum de 15 2 17 anos de idade, com adolescentes com menos de 15 anos $0 respondendo por 2% dos nascidos vivos (National Center for Health Stats tics, 2009}, No total, 35% das adolescentes escolhem abortar (Figura 12.3), ‘wade parto @ 14% das gestagdes de adolescentes terminam em aborto espontineo ou 3? natimartos (Klein © AAP Commitee on Adolescence, 2008}, Um declinio substancial na gravidez na adolescéncia acompanhou Tava de abone ‘imines reguares nas relacBes sexuals precoces eno sexo com par. ceitos multiples ¢ um aumento no uso de contraceptives. Em 2004, a Se ne ae pen 0 a eg eo taxa mais baa relatada desde 1976. Entretanto, as taxes de parto para rmeninas de 15 a 19 anos, que tinham alcancado uma baixa recorde de 40,5 nascidos vivo por 1.000 meninas entre 1991 e 2005, subiram lige ramente para 42,5% em 2007 (Moore, 2005, Felizmente, isto parece ter sido um episddio momentineo e nfo uma tendénci, visto que o nero de adolescentes norteamericanas gravida caiu 2% entte 2007 e 2008 (Hamilton, Marin e Venture, 2010}. As taxas de netalidede diminuiram nals nitidamente entre as adolescentes mais jovens (15 2 17 anos) do que entre.as Ano. FIGURA 12.3 Tavas de gravide2, parto € aborto de adolescentes nor- te-americanas de 15 a 17 anos. Fonte: ventura eta, 2008 Adolescentes abaixo de 15 anos de 16. 19 anos (Figure 12.4) 2% Emhorao decinio dos indices de grevidez e materidade na adolescéncla te sn ces em tts os page sopdates eas eal aan mas } | itdemente entre as etolescentes nepras ~ 46%, Contudo, as adolescentes negra € u | hispénicas sao mas propensas a ter beDés do que as adolescentes brancas, amerindias, ‘ou asidtico-americanas (Martin et al., 2006}. Adolescentes | ‘Mals de 90% das adolescentes gravidas descrevem suas gestagies como no ‘de 15-17 anos! planejadas, ¢ 50% das gestacdes adolescentes ocorrem dentro de seis meses da inicia 31% aac {do sexual (Klein e AAP Committee on Adolescence, 2005), Muits dessis meninas ore cresceram érfis de pai (Elis etal, 2003). Entre 9.159 mulheres en wma clinica de Ccuidados primatios na Caliérnia, aquelas que haviam engravidado na adolescéncia tinham maior probabilidade, quando criancas, de terem solide abuso fisico, emacio- nal ou sexual e/ou terem sido expostas a divorcio ou separacdo dos pais, violencia doméstica, uso de drogas ou terem uin membro dz familia que era mentalmente doente ou envolvido em comportamentos criminosos [Hills etal, 2004). Os pais adolescentes, também, tendem a ter recursos financeiros lmitados, desempenho ace FIGURA 12.4 démico deficientee altas taxas de evasio escolar. Muitos pais adolescentes sio eles Distribuicdo de partos de adolescentes por préprios frutos de gravidez na adolescéncia (Campa e Eckenrode, 2006; Kleine AAP idade. Comunitee on Adolescence, 2005; Pears et al., 2005). Fonte nc, 2008, Desfechos da gravidezna adoleseéneia A gravidez na adalescéncia frequentemente tem des fechos negativos. Muitas das maes so pobres e tm pouca escolaridade, e algumas sto usudrias de rogas. Muitas nao se alimentam adequadamente, nao gattham peso suficiente ¢ tem atendimen- to pré-natal inedequado ou nulo, Provavelmenie seus bebés serdo prematuros ou perigosamente pequends, ¢ terdo um riseo maior de outras complicagbes do parto: morte fetal, neonatal ou do lactente; problemas eseatares e de satide, abuso e negligéncia; e deficiéncias de desenvolvimento ‘que podem prosseguir na adolescencia (AAP Committee on Adolescence, 1999; AAP Committee on Adolescence and Committee on Early Childhood, Adoption and Dependent Care, 2001; AGI, 1999; Children’s Defense Fund, 1998, 2004; Klein e AAP Committee on Adolescence, 2005; Menacker etal., 2004} ‘Rebés de mies atolescentes mais abastadas também podem correrriscos. Entre mais de 134 mil sarotes e mulheres brancas, principalmente de classe média, aquelas de 13 a 19 anos de idade tinbam ‘maior probabilidade do que as de 20 a 24 anos de terem bebés com baixo peso ao nascet, mesmo 434 Diane € Papalia e Ruth Duskin Feldman 22° quando as maes eram casadas e bem-educadas e haviam recebido culd dos pré-natais adequados. O culdado pré-natal aparentemente nern sem pre pode superar a desvantagem bioldgica de uma menina ainda em fase de crescimento cujo proprio corpo pode estar competindo com o feto em desenvolvimento por nutrentes vitais (Fraser et l., 1995}, ‘As mies adolescentes soltelras e suas femfis tendem a tr problemas financelros. Essas meninas tém a probabllidade de abandonar a escola ¢ de ter repetidas ocorréncias de gravider. Ela e seus parcelrus podem nao ter maturidade, uma profissdo e apoio social para serem bons pais. Seus ‘thos, por sua vez, tendem a ter problemas de desenvolvimento e escola res, a ser deprimidos, a envolverse ern gangues, a ficar desempregados, ea tornarse, eles proprios, pais adolescentes Klein e AAP Committee on ‘Adolescence, 2005; Pogarsky, Thornberry e Lizott, 2006), Os destechos infelizs da paternidade adolescente estéo longe de set inevitéveis, entretanto, Diversosestudos de longo prazo revelam que, duas decals apés dar luz, a maior das mées adolescents nlo estén depen endo da previdéncia soca: muitas terminaram o ensino médio e gata ram empregos esti ‘ém aml grandes. Programas abrangente de atendimento & gravidez na adolescéncia e de vistacdo domiciliar pare ccem contrbuir para bons desfechos (Klein e AAP Committee on Adoles cence, 2005}, assim como a contato com o pai (Howard et a, 2006) e 0 cenvolvimento em uma comunidade religiosa (Carothers etal, 2005] O ime tune retata uma adolescentelidando com uma Prevencdo da gravidezna adolescéncia As taxas de gravidez e de gravidez néo planejada, Ao contréria do final felizdo filme, _natalidade dos a 4 gestacdes de adolescentes na vida real frequentemente _altas do que em outtos paises industi tém desfechos negativos. show Grivida aos 16,¢ com sua continuagio, Maes Adolescente. Aiguns arqumentam que expor a alidade da gravider na adoles éncia encorajara os adolescentes m mais responsaveis em sua sexualidade, mas outros afirmam ‘que séries como essas ban gravidez ea maternidade na ado lescéncia e podem levar a um cres- imento nesses comportamentos, (0 que vocé acha? Voce 6a favor ou contra programas que for ‘contraceptivos para adolescent centes nos Estados Unidos s30 multas vezes mats izados onde os adolescentes int iam a atividade sexual tio ou mais cedo (Darroch et al, 2001; Martin etal, 2005). As taxas de natalidade dos adolescentes nos dltimas anos foram quase cinco vezes mais atas nas Estadas Unidos do que na Dina marca, Finlineia, Franga, Aleman, Italia, Holanda, Espanha, Suécia e Sufca, e 12 vezes mas atas do que no Japao (Ventura, Mathews e Hamilton, 2001), Por que as taxas nos EUA sio tio altas? Alguns observadores apontam fatores como mens stigmas em relacdo & maternidade sem casamento, a glorficagéo do sexo pelo midi, a falta de uma mensagem clara de que sexo e patetnidade 40 para adultos, ainfluéncta do abuso sexual infantil ea falta de comunicacio dos pais com seus flhos. Comparagées com a experiencia europeia sugerem a Importancta de outros fatores: as meninas norte americanas sao mais propensas ter miitipios parcei tos sexuais e sio menos propenses a usar contraceptivos (Darroch etal, 2001) Pafses indusrializados da Europa tém fornecido educacdo sexual abrangente e universal por umn ‘tempo muito maior do que nos Estados Unidas. Programas abrangentes encorajam os adolescentes a adiar a relacdo sexual, mas também visam melhoraro uso de contraceptivos entre adolescentes sexual ‘mente ativos, Esses programas incluem educagao sobre a sexualidade e a aquisicio de habilidades para tomar decisbes sexuais responséveise para comunicarse com os parcelros, les fornecem informacao Sobre os rscos e as consequéricias da gravider na adolescéncia, sobre métodos de controle da natal dade e sobre onde obier ajuda médica e contraceptiva (AAP Committee on Psychosocial Aspects o Chita and Femily Health and Committee on Adolescence, 2001; AGI, 1994; Kirby, 1997; .C. Stewart, 1994), Programas voltados para meninos adolescentes enfatizam a sebedoris de adiana paternidade e2 necessidade de ascumira responsabilidad quando ela acarre (Children’s Defense Fund, 1998) 'Nos Estados Unidos o fornecimento e o contetido de programas de educacéo sexual sio questées politicas, Alguns criticos alegam que a educagéo sexual na escola e na comunidade leva 2 atividade Sexual maior ou mais precoce, ainda que a evidéncia mostre o contrério (AAP Committee on doles cence, 2001; Satcher, 2001), Um fator importante da prevencéo da gravidez em paises europeus ¢ 0 acesso a servigos de re: producio. Contraceptivossio fornecidos gratuitamente para adolescentes em muitos pases. A Suécia apresentou uma reducéo de cinco vezes na taxa de gravidez na adolescéncta ap6s a inttoducso da educagéo para o controle da natalidade, do acesso livre a contraceptivos e do aborto gratuito mediante pedido (Bracher e Santow, 1999} Desenvolvimento Humano 435 (© problema da gravider na adolescéncia requer uma solucdo rulifcetade, Ela deve incuir pro ‘g7amas e politicas para encorajaro adiamento ou a abstinéncia da alividade sexual, mas também deve Teconhecer que muitos jovens tornam-se sexualmente aivos e necessitam de educacéo e informacdo para prevenir a gravidea e as ISTs. Ela requer atengio a fatoressubjacentes que colocam os adolescen: {es € as familias em risco ~ reducdo da pobreza, do fracasso escolar, dos problemas comportamentals © familiares, aumento de empregos, treinamento de habilidades e educacio sobre a vida familiar (AGI, 1994; Children’s Defense Fund, 1998; Kitby, 1997] ~e deve visar aqueles ovens com tisco mais alto {klein e AAP Committee on Adolescence, 2005). Programas de intervencdo precoce abrangentes pars préescolares e estudantes do ensino fundamental t2m reduzido a gravidez na adolescéncia (Hawkins etal, 1999; Lonczak etal, 2002; Schweinhart et al, 1993) Visto que adolescentes com altas aspiragdes so menos propensas a ficar grévidas, programas (gue motivam os jovens a alcancare elevar sua autoestima t8m tido algum sucesso, O Teen Outreach Program (TOP), iniiado em 1978, ajuda os adolescentes a tomar decisées, a lidar com as emocdes a relacionarse com seus pares e com os adultos. Entre 1,000 estudantes no TOP e 1.600 em um srupo-conttole, os partcipantes do programa tiveram aproximadamente metade do risco de gravidez em relagéo aos ndo participantes (Allene Philiber, 2001) Relacionamentos com a familia, Os pares e a Sociedade adulta A idade tomase um poderoso agente de unido na adolescéncia, Os adolescentes passam mals tempo com os amigos e menos com a famila. Entretanto, a maiora ds valores fundamentais dos adolescentes petmanece mais proxima dos valores de seus pals do que aquilo que geralmente € percebido (Offer e Church, 1991), Mesmo quando os aolescentes se voltam aos amigos em busca de modelos de comportamento, compan ¢ intimidade, eles ~ de forma muito parecida com as criangas que estio aprendendo e andar e que comecam a explorar um mundo mais amplo ~ veer 1nos pais uma “base segura” a partir da qual podem experimentar sua iberdade. Os adolescentes, ais segurostém relagdes fortes e sustentéveis com pais que permanecem em sintonia com a ma nea pela qual os ovens veer a si mesmnos, que permitem e encorsjam seus elorgs para adqurit independéncia e consttuem um porto seguro nos momentos de tenséo emocianal Allen et al, 2003; Laursen, 1996) A REBELDIA ADOLESCENTEE UM MITO? —~ 0s anos da adolescéncia tem sido chamados de época de rebeldia adotescente, envolven do tumulto emocional,confito com a familia, allenacao da sociedade adulta, comportamen to Impulsivo e reeigdo dos valores adults. Contudo, a completa rebeldis agora parece ser relativamente Incomum, mesmo nas sciedades Ocidentas, pelo menos entre os adolescentes da classe média que estdo na escola. A maioria dos jovens sentese ‘pr6xima e positiva em relago aos seus pals, compartlne opinides idéntics sobre ‘quest6es importantes e valoriza a aprovagao deles (Ofer, Ostrov e Howard, 1989; Ofer e Church, 1991; Offer, Ostrov Howard e Atkinson, 1988) ‘Alem disso, contrariamente & crenca popular, adolescentes aparentemente bem ajustados nao sao bombas-el6pio programadas pare explodir mais tarde na vida, Em umn estudo longitudinal de 34 anos envalvendo 67 meninos su Dbutbanas comm 14 anos deidade no inicio do estudo, aimensa maioria se adaptou bem as experiéncias de vida (Offer, Ofer e Ostrov, 2004) 0s poucos adolescents profundamente problemdticos tendiam a vit de lamas perturbadas e, quando adultos, continuavam a ter uma Vida familar instvel ea reeitar as normas culturais. Aquelescria verificador yards é capaz de, 2 Resumirastendéncas nas taxes de gravidere de natal dade naadolescéncia? Discutir os fotores deseo, problemas edestechos associados gravider na adolesctncia? Como os adolescentes se relacionam com os pais, com ‘os irmsos e com os amigos? tebeldia adolescent Pago de uta enocorel aac io de una minors de alecen ‘quedo cruter conto com fal akenio da sociedad atta, ompartamerio puso gio Aosvaleves adios dos em lares com uma atmosfera familiar positiva tendlam a atra- Contrariamente é erenco popular, a maioria do: adolescen- vessar a adolescéncia sem nenhum problema sério e, quando adul- tes néo so bombas-reldgio. Aqueles criados em familias tos, ater casamentos solldos @@ levar uma vida bem ajustada (Offer com uma atmostera positiva tendem a atravessara adoles- etal, 2002), céncia sem problemas séios.

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