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MINISTERIO DA DEFESA EXERCITO BRASILEIRO COMANDO LOGISTICO DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI ae PORTARIA N° 001 - COLOG, DE 16 JANEIRO DE 2015. Dispde sobre a regulamentagdio das atividades de colecionamento, tito desportivo © caga e da outras providéncias. © COMANDANTE LOGISTICO, no uso das atribuigdes que Ihe confere o inciso IX do art. 14 do Regulamento do Comando Logistico, aprovado pela Portaria do Comandante do Exéreito n° 719, de 21 de novembro de 2011; o art. 263 do Regulamento para a Fiscalizagtio de Produtos Controlados (R- 105), aprovado pelo Decreto n® 3.665, de 20 de novembro de 2000; ¢ de acordo com o que propde a Diretoria de Fiscalizagao de Produtos Controlados, resolve: ‘Art.1® Aprovar as normas reguladoras das atividades de colecionamento, tiro desportivo e caga (EB40-N-50.751). TITULOL DAS DISPOSICOES GERAIS CAPITULO L DA FINALIDADE ‘Art. 2° A presente norma tem por finalidade complementar ¢ regular procedimentos previstos na Lei n® 10.826, de 22 de dezembro de 2003; no Decreto n® 5.123, de 1° de julho de 2004; e no Regulamento para a Fiscalizagio de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto n* 3.665, de 20 de novembro de 2000; no que se refere as atividades de colecionamento, tiro desportivo ¢ caga. CAPITULO II DOS PRINCIPIOS 42 ‘Art. 3° A autorizagdo para o exercicio das atividades de colecionamento, tiro desportiyo e caga pode ser suspensa ou cancelada nas condigdes estabelecidas nesta portaria, precedida, quando fpr 0 caso, de processo administrativo, na forma dos art, 254 a 259 do R-105 e da Lei n® 9.784, de 29 de janeiro de 1999. ‘Art. 4° Para efeito desta portaria, registro é 0 assentamento dos dados de identificagao da pessoa fisica ou juridica habilitada, do produto controlado pelo Exéreito (PCE) ¢ da atividade autorizada, publicados em documento oficial permanente do Exército. §1° Certificado de Registro (CR) € 0 documento comprobatério do ato administrative que efetiva o registro da pessoa fisica ou juridica no Exército para autorizagao do exercicio de atividades com PCE. §2° O registro € obrigatorio para todas as pessoas fisicas ¢ juridicas que exercem atividades com PCE, ressalvados os isentos conforme 0 Capitulo VII do Titulo IV-Isengdes de Registro do R-105. ‘Art. 5° Os Certificados de Registro Pessoa Fisica (CRPF) de colecionador, atirador desportivo ‘ou cagador e os Certificados de Registro Pessoa Juridica (CRPJ) de museu ou de entidades de tiro ¢ de caga autorizam o exercicio das atividades de colecionamento, tiro desportivo e caga com PCE, §1° A autorizagdo de que trata o caput possibilita a aquisigdo, a importagdo e a exportagiio, 0 trafego, a exposigdo, a armazenagem e a recarga de munigao. §2° As autorizagdes para aquisigdo, importagio, exportagdo, trifego ¢ exposigdo de PCE devem ser especificas. §3° As atividades de armazenagem e de recarga de munigtio nfio necessitam de autorizagao specifica, porém devem estar apostiladas ao CR. ‘Art, 6° Apostila € 0 documento anexo e complementar ao CR no qual sio registradas informagdes qualitativas e quantitativas dos PCE autorizados e suas posteriores alteragdes. ‘Art. 72 Apostilamento é qualquer alterago de dados constantes do CR ou da Apostila. Pode ser inclusio, exclusdo, atualizagao, substituigdo ou qualquer outra modificagao de dados. ‘Art. 8° O prazo de validade do CR é de trés anos, contados a partir da data de sua concesstio ou de sua tiltima revalidagaio. ‘Art. 9% O prazo de validade da apostila € 0 mesmo do CR ao qual esté vineulada, Art.10. As ocorréncias com armas, munigdes € equipamentos de recarga envolvendo desvios, roubos, furtos, recuperagiio ou sinistros de origem natural devem ser comunicadas a fiscalizagdo de produtos controlados mediante apresentagdo do boletim de ocorréncia, lavrado em Orgao de Seguranca Pablica, no prazo de até dez dias corridos a contar da data da ocorréncia. §1° Quando o prazo encerrar-se em dia em que nao haja expediente na Organizagao Militar de fiscalizagdo de produtos controlados, fica o mesmo prorrogado até o proximo dia itil. §2° Deixar de comunicar as ocorréncias previstas no caput constituird irregularidade administrativa, na forma dos art. 238 a 259 do R-105. Art. 11. Todas as informagées sobre acervo © sobre suas condigSes de seguranga sto consideradas de acesso restrito CAPITULO II DO CONSENTIMENTO Segao I a2 Consideragées Gerais Art. 12. A fase do consentimento, no poder de policia administrativa, & caracter}zada pelo momento em que a Administragio Péblica habilita e autoriza, discricionariamente, 0 exercicio de atividade com PCE. §12 Essa fase comega com 0 requerimento da pessoa fisica/juridica solicitando autorizagao para 0 exercicio das atividades de colecionamento, tiro desportivo ou caga. §22 Para as solicitagdes de concessio, de revalidagao, de apostilamento, de cancelamento e de solicitagdo de 2' via de CR para colecionador, atirador e cagador, deve ser utilizado 0 portal eletrénico da Fiscalizagao de Produtos Controlados, Art, 13. As taxas de fiscalizagio de produtos controlados pelo Exército estio estabelecidas pela Lei n® 10,834, de 29 de dezembro de 2003. Segio II Da Coneessaio de CR Art. 14. Concessiio de CR € 0 processo que atesta o atendimento de parmetros estabelecidos pela Fiscalizagio de Produtos Controlados (FPC) para a habilitagdo da pessoa ao exercicio de atividades com PCE e efetiva a autorizagaio. §1° Os pardimetros estabelecidos contemplam os critérios: identificagao pessoal, idoneidade, capacidade técnica e aptidao psicolégica, seguranga do acervo ¢ informagdes complementares. §2° Acervo € 0 conjunto ou a reunido de produtos controlados. Art. 15. A concessiio de CR para 0 exercicio das atividades de colecionamento, tiro desportivo e caga é de competéncia da Regido Militar (RM) em cuja jurisdigdo esteja sediada a pessoa juridica ou resida a pessoa fisica. Art. 16. Fica vedada a concesso de CR para menor de vinte cinco anos para as atividades de colecionamento e caga. ‘Art. 17. A pritica de tiro desportivo realizada por menor de dezoito anos e por aquele maior de dezoito anos e menor de vinte ¢ cinco anos segue 0 previsto no §2° ¢ no §3° do art. 30 do Decreto n® 5.123/04. Art. 18. A documentagiio para concessao de CR encontra-se no Anexo A desta portaria. Art. 19. A FPC poder, para fim de complementagaio de informagées do processo de concessiio de CR, realizar vistorias, promover ou requerer diligéncias e fazer entrevistas com o requerente. Art. 20. O deferimento ou o indeferimento da concessio ser publicado em documento oficial permanente. Seco IIT Da Revalidagao de CR Art. 21. Revalidagaio de CR é o processo de renovagao da validade deste documento mediante anilise do atendimento e manutengao de parfimetros estabelecidos pela FPC. 3/42 §1° Os pardmetros estabelecidos stio os mesmos para a concessio de CR. §2° 0 pedido de revalidagiio devera ser protocolizado na Regio Militar (RM) de vijculagao do requerente no periodo de até noventa dias anteriores & data de término da validade do registro §3° A numeragao original do CR seré mantida no novo documento. §4° Satisfeitas as exigéncias quanto a documentagao © aos prazos, no ato de protocolizar 0 pedido de revalidagao, o registro terd sua validade mantida até decisto sobre o pedido, na forma do art. 49, §3° do R-105. ‘Art. 22. A documentagdo para revalidagao de CR encontra-se discriminada no Anexo B desta portaria, ‘Art, 23. O deferimento ou o indeferimento da revalidagao de CR sera publicado em documento oficial permanente. ‘Art. 24. O CR cujo processo de revalidagaio for indeferido seré cancelado. Art.25. A FPC podera, para fim de complementagao de informagdes do proceso de revalidagio de CR, realizar vistorias, promover ou requerer diliggncias fazer entrevistas com 0 requerente, fornecendo comprovante do ato ao interessado. Secio IV Do Apostilamento ao CR ‘Art. 26, O requerimento para apostilamento deve ser dirigido a RM de vinculagdo com a alteragdo pretendida, acompanhado dos documentos comprobatérios. §12 A. solicitagdo de apostilamento para mudanga de enderego de acervo deve estar acompanhada do Descritivo das Medidas de Seguranga do Acervo (Anexo Al). §220 apostilamento da atividade de recarga de munigdo deve estar acompanhado da declaragio emitida pela entidade de pritica ou de administragdo do tiro de vinculagao, comprovando que requerente esté habilitado a realizar esta atividade. ‘Art. 27. Havendo necessidade de vistoria para apostilamento ao CR deve-se seguir, no que couber, o Termo de Vistoria preconizado no Anexo AS. Segio V Do Impedimento Técnico Cautelar de CR ‘Art. 28. O impedimento técnico cautelar (ITC) de CR ¢ a medida preventiva utilizada pela FPC com a finalidade de sanar iegularidades porventura existentes, que afetem & seguranca, verificadas durante a fiscalizagdio, em consonfincia ao que prescreve o art. 45 da Lei n® 9.784/99. §1° O ITC nao constitui sangfo administrativa de ato ilicito ¢ terd a extensfo necessiria, no tempo no espago, até a remogao do motivo de sua adogaio. §2° Cessados os motivos do ITC, o fiscal militar deverd revogar 0 ato mediante o auto de desimpedimento. Segio VI 4/42 Do Cancelamento de CR pr Art. 29. O cancelamento de CR poder ocorrer a qualquer tempo por solicitago do interessado ‘ou exofficio por iniciativa da FPC, nos termos dos art. 49 e 50 do R-105. ‘Art. 30. O cancelamento de CR sera publicado em documento oficial permanente da RM de vinculagao e informado a Diretoria de Fiscalizagdo de Produtos Controlados (DFPC) e ao titular do CR. Art. 31, Concomitantemente ao cancelamento, a FPC realizari verificagao de posse de armas, munigdes e equipamento de recarga no acervo do titular. ‘Art. 32. A pessoa cujo CR for cancelado e possuir arma de fogo, munigéo ¢ seus insumos ou equipamento de recarga sera notificada para que no prazo de noventa dias, a contar da notificagao, dé destino aos PCE. §1° Os PCE poderdo ter os seguintes destinos: 1—transferéncia para pessoa fisica ou juridica autorizada; Il entrega na RM de vinculagao para destruigao; ou IIT entrega a Policia Federal, nos termos do art. 31 da Lei n® 10.826/03. §2° A entrega de PCE & Polfcia Federal sé caberd quando 0 produto for arma de fogo e, neste aso, o titular do CR deve informar & FPC os dados das armas entregues ao referido org. §3° O prazo notificado de noventa dias poderd ser prorrogado, em cardter excepcional, por igual periodo, mediante solicitago fundamentada ¢ dirigida RM de jurisdigao. §4° Uma nova concessao de CR, para a pessoa cujo CR tenha sido cancelado, s6 poder ocorrer apés a regularizagaio da situagdo dos PCE existentes. §5° A FPC informaré ao Ministério Piblico (MP) a situagio irregular de posse de armas, munig6es e equipamento de recarga.Art. 33. Na hipétese de falecimento ou interdigao de colecionador, de atirador ou de cagador, 0 administrador da heranga ou curador, conforme o caso, deve providenciar as medidas previstas no §1° do art. 32 desta portaria. §1° Para a transferéncia da propriedade da arma deve ser apresentado o alvari judicial ou a autorizagao firmada por todos os herdeiros, desde que maiores e capazes. §2° O administrador da heranga ou 0 curador deve comunicar 4 FPC a morte ou interdigao do proprietirio da arma de fogo. §3" A arma deve permanecer sob a guarda e responsabilidade do administrador da heranga ou curador, depositada em local seguro, até a sua destinago conforme previsto no art, 32 desta portaria $48 Se o administrador da heranga ou o curador nao forem habilitados ao exercicio de atividade com PCE, 0 acervo continuaré depositado no local de guarda apostilado no CR do colecionador, atirador ou cagador falecido ou interdito. §5° Caso 0 local de guarda pertencente ao colecionador, atirador ou cagador tenha se tornado passivel de violagdo por pessoa nao autorizada, ou se niio permanecer pessoa responsavel no imével, 0 administrador da heranga ou curador deverd informar de imediato & FPC. § 6° Na situago descrita no pardgrafo anterior, a FPC orientara o administrador da heranga ou curador para que identifique um local adequado para a guarda do material, com a eventual indicagao aceitagdo de um fiel depositirio, até que se tome possivel dar aos itens do acervo destino em conformidade com a legislacao. § 7° Designado o novo local de guarda, 0 administrador da heranga ou curador providenciara 0 traslado do material para esse lugar. 5/42 ‘Art, 34, Na hipotese descancelamento do CR ¢ havendo interesse da pessoa em fovamente exercer as atividades de colecionamento, tiro desportivo ou caga, nao caberd o processo de reyalidagao € sim 0 de nova concessio de CR. Art. 35. A inobservincia do disposto no art. 32 implica apreensio dos produtos pela fiscalizagaio de produtos controlados, aplicagiio de sangées administrativas previstas no R-105 € comunicagao a0 Ministério Piblico, tendo em vista 0 que prescrevem os art. 14 ou 16 da Lei n* 10.826/03 e recolhendo as taxas correspondentes, de acordo com o estabelecido na Lei n* 10.834/03. Segio VII Das Vistorias ‘Art. 36. Vistorias so agdes da FPC que fazem parte do ciclo ou fase de consentimento do poder de policia administrativa e tém por objetivo confirmar e/ou complementar, in loco, as informagdes documentais apresentadas nos requerimentos dos processos de concessiio, de revalidagdo, de apostilamento e de cancelamento de CR. §1° As informagdes a serem confirmadas/complementadas referem-se & pessoa do interessado, das condigdes de seguranga do acervo contra extravio (roubos, furtos ou perda) dos produtos controlados objetos de colecionamento, tiro desportivo e caga e a conferéncia do acervo existente. §2° A decisto quanto & conveniéncia e & oportunidade para a realizagiio de vistoria stio de competéncia da RM de vinculago da pessoa fisica ou juridica, ‘Art. 37. Quando 0 local do acervo de colecionamento, tiro desportivo e caga situar-se em area de jurisdigao de outra RM, esta iltima poderd realizar vistoria, por intermédio de seu SFPC, mediante solicitagao da RM de vinculagao do colecionador, atirador ou cagador. Art. 38. As vistorias classificam-se em: 1 quanto a pessoa: pessoa fisica e pessoa juridicaze I1— quanto ao objeto: para concessio de CR, para revalidagdo de CR, para apostilamento de CR ¢ para cancelamento de CR. §1° As vistorias de pessoa fisica so direcionadas aos cidadios que exercem ou venham a exercer atividades de colecionamento, tiro desportivo e caga. §2° As vistorias de pessoa jurfdica sfio direcionadas para as entidades de pritica e de administragao do tiro desportivo, entidades ligadas a caga e a museus. §3° E facultada ao administrado a presenga de até trés testemunhas de sua escolha para 0 ato de vistoria, §4° Todas as munigdes e insumos devem estar acompanhados das respectivas notas fiscais, sendo estas apresentadas a FPC, no ato da vistoria ou inspegao. ‘Art. 39. As condigdes de seguranga do acervo podem ser comprovadas por meio das informagdes documentais apresentadas nos processos de concessio, revalidagao ou apostilamento ou por vistoria realizada pela RM de vinculagao. Art. 40. O Termo de Vistoria ¢ 0 documento que consolida as informagées ¢ as observagdes do vistoriador sobre a pessoa e as condigdes do local de guarda do PCE. Parigrafo ‘inico. O Termo de Vistoria para concessdo, revalidagdo ¢ apostilamento de CR segue ‘o modelo do Anexo AS desta portaria. Art. 41. 0 efetivo, 0 armamento, 0 equipamento € o uniforme (ou traje civil) das equipes de vistoria serdo definidos pelo Comandante da RM. 6/42. . As equipes de vistoria devem ser constituidas por, no minimo, trés militares. Segio VIII Do Trafego ‘Art. 42. A circulagao de produtos controlados em territério nacional deve estar acompanhada da respectiva autorizagio, denominada Guia de Trafego (GT). Pardgrafo tinico. A solicitagao e a expedigo de GT devem ser realizadas na forma prevista em Instrugio Técnico-Administrativa, expedida pela DFPC. TITULO DO COLECIONAMENTO CAPITULO DAS DISPOSIGOES PRELIMINARES ‘Art. 43, O colecionamento de PCE visa a preservar e divulgar o patriménio material histérico de interesse do Exército no que se refere a armas, munigdes e viaturas militares, em colaboragdo com a preservago do patriménio cultural brasileiro, nos moldes dos art. 215 € 216 da Constituigdo Federal Brasileira de 1988 ‘Art. 44, Para fim de cumprimento desta portaria, empregam-se as seguintes definigdes: 1 —colecionador: é a pessoa fisica registrada no Exército com a finalidade de adquirir, reunir, manter sob sua guarda e conservar PCE de forma a ter uma colegio que ressalte as caracteristicas e a evolugdo teenolégica dos diversos perfodos, a fim de cooperar com a preservagao do patriménio historico nacional; Il colego: conjunto ou reunio de produtos controlados da mesma natureza ou que guardam relagiio entre si; III — colegdo de armas ¢ munigdes: conjunto ou reunio de armas € munigdes, de valor hist6rico ou nfo, que apresentam atributos que os tornam de interesse para a preservagao do patriménio histérico nacional; TV ~ grande colegao de armas e munigdes: colegdo de armas e munigdes que possua quantidade superior a cem armas, ou aquela que, por suas caracteristicas, venha a exigir cuidado especial de guarda seguranga do acervo; V ~ grande colecdo de armamento pesado ¢ de viaturas militares: colegio que possua mais de vinte viaturas ou pegas de artilharia; VI — arma de valor hist6rico: arma que foi de dotagdo das Forgas Armadas ou Auxiliares do Brasil ou que possui pelo menos uma das seguintes earacteristicas: a) brasdio ou inscrigfio colonial, imperial ou da Republica; b) arma com qualquer sinal que indique seu uso oficial nos Estados, Distrito Federal ou Municipios, ou que, mesmo sem sinal, tenha sido utilizada oficialmente; 42 ©) tenha sido trazida como troféu de guerra ou de conflito armado de que o Brasil tenha 4) tenha pertencido a personalidades historicas brasileiras ou estrangeiras, bem como’ utilizada em fatos ou processos histéricos cuja preservagaio seja de interesse do patriménio hist6rico cultural do pais, atestado pelo Instituto do Patriménio Histérico e Artistico Nacional (IPHAN) e/ou pela Diretoria do Patrim@nio Histérico e Cultural do Exército (DPHCEx). VII — arma exposta: aquela colocada fora do local de guarda com acesso restrito, para fim de exposigdio ou de decoragdo, em ambiente de livre circulagio ou acesso, s¢ja no imével do colecionador ‘ou em outro local onde as armas estejam expostas; ‘VIII — museu: é a pessoa juridica registrada no Exéreito com a finalidade de adquirir, reunir € manter sob sua guarda PCE de forma a conservar ¢ expor para lazer, apreciagaio ¢ educagio do piblico, um conjunto de elementos de valor cultural. ‘Art. 45, As normas expedidas pelo Instituto do Patriménio Historico e Artistico Nacional (PHAN) e/ou pela Diretoria do Patriménio Historico e Cultural do Exército (DPHCEX) serio aplicadas, ro que couber, a atividade de colecionamento de produtos controlados. CAPITULO IL DA COLEGAO ‘Art. 46. A colegio de PCE podera ser constituida de: [= armas de uso permitid Il — armas de uso restrito; III - armamento pesado; TV ~ viaturas militares; ¢ \V —munigdes em quantidades compativeis com a seguranga do local de guarda de sua colegio, respeitado seu nivel e plano de colecionamento. ‘Art. 47. As armas consideradas de valor histérico pelo IPHAN ou pela DPHCEx ¢ ainda nao registradas terdo seu registro autorizado pela DFPC, independente de comprovagaio de origem. Segio I Das Armas ‘Art. 48, Nao é permitido 0 colecionamento dos seguintes tipos de armas: 1 — automaticas de qualquer calibre ou longas semiautomaticas de calibre de uso restrito cujo primeiro lote de fabricagdo tenha menos de setenta anos ¢ o exemplar a ser adquirido tenha sido fabricado ha menos de 15 (quinze) anos; II —de mesmo tipo, marca, modelo e calibre em uso nas Forgas Armadas; TIT —as que, nao sendo iguais aquelas em uso nas Forgas Armadas, possuam caracteristicas que 6 as tomem aptas para 0 emprego militar ou policial, ou que possam colocar em risco a seguranga da sociedade; ¢ 8/42 IV — quimicas, biologicas, nucleares e explosivas, de qualquer tipo ou modalidade, exceto se descarregadas e inertes, sendo consideradas como munigdo para efeito de colecionamento. Pardgrafo tinico. Nao é permitida a colegao de silenciadores ¢ equipamentos de visio noturna. Art. 49, E permitida a posse e a propriedade de armas nfo enquadradas no artigo anterior, desde que sejam uma de cada tipo, marca, modelo, variante, calibre e procedéncia; ¢ que estejam em consondncia com a linha de colegdo e com o plano de colecionamento. Art. 50. O colecionador jé registrado, por ocasido da vigéncia desta portaria, que possuir armas em seu acervo em desacordo com o art. 48 terd a sua propriedade assegurada. Art. 51. As armas de fogo objeto de colegio que nao foram numeradas na sua fabricagiio poderdo ser registradas apenas com suas caracteristicas particulares. Pardgrafo ‘inico. As armas de que trata o caput poderdo ser numeradas, com autorizagao da DFPC, sem alterar a originalidade externa, apondo 0 numero do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas(SIGMA). Segio IT Do Armamento Pesado e Das Viaturas Militares Art. 52. E permitido ao colecionador manter até trés exemplares de cada tipo, modelo & procedéncia de viatura militar nao blindada e até um exemplar de cada tipo e modelo de viatura blindada € de qualquer armamento pesado. Segiio IIT Das Munigdes ‘Art, 53. Para cada modelo de arma da colegio poderd ser colecionado um exemplar de munigiio correspondente, desde que esteja inerte(com eapsula deflagrada e sem carga de proje¢0). ‘Art. 54, Para cada modelo de armamento pesado ou armamento instalado em viatura militar poderdo ser colecionados até trés cartuchos de munigao correspondente de calibre superior a 11,43mm, desde que inertes (com cépsula deflagrada, sem carga de projegao, sem carga explosiva ¢ com espoletas desativadas) ‘Art, 55. Nas colegdes de munigées s6 poderd ser colecionado um exemplar de muni¢ao com as mesmas caracteristicas e inscrig6es, podendo constar, ainda, uma caixa original da munig&o desde que a munigo seja inerte. Seco IV Das categorias de armas e viaturas militares Art. 56. As categorias de armas e viaturas militares sio: 1 — categoria A: armas de calibre permitido viaturas militares nao blindadas sem armamento; 9/42 I~ categoria B: armas longas de tiro simples ou de repetigo, de calibre restrito, ¢ afmas curtas de qualquer calibre, exceto as automaticas; III — categoria C: todas as armas curtas, exceto as automaticas, e viaturas militarés blindadas sem armamento; IV —categoria \V — categoria E: armas automaticas; VI categoria F: armamento pesado ¢ viaturas militares blindadas com armamento, : armas longas semiautomaticas de calibre restrito; CAPITULO III DO COLECIONADOR Seco 1 Dos niveis Art. 57. Os colecionadores sero classificados em niveis, de acordo com o tempo de registro: I= nivel I; menor ou igual a trés anos de registro; II nivel Il: maior que trés e menor ou igual a seis anos de registro; III - nivel III: maior que seis anos e menor ou igual a nove anos de registro; IV ~ nivel IV: maior que nove anos de registro. ‘Art. 58. Os colecionadores poderdo possuir, conforme o nivel: 1 nivel I: armas e viaturas militares das categorias A e B, sem restrigao de quantidade; II —nivel II: armas e viaturas militares das categorias A, B e C; TIT — nivel ITI: armas e viaturas militares das categorias A, B, C e D; TV — nivel IV: armas e viaturas militares das categorias A, B,C, D, Ee F. Art. 59, O colecionador deve: 1 —comunicar imediatamente 4 RM de vinculagiio qualquer alteragao havida em sua colegio, referente a extravio, roubo ou furto de PCE: Il — orientar seus herdeiros legais para, em caso de seu falecimento, tomar as pro previstas no art, 33 desta portaria. Segao I Da Aquisigaio de Armas, Munigées ¢ Viaturas Militares ‘Art. 60. A aquisigo de armas ¢ munigdes para colegdo deve respeitar 0 Plano de Colecionamento, 0 nivel do colecionador e o previsto no art. 48 desta portaria. Pardgrafo ‘inico. © Plano de Colecionamento é 0 documento que direciona as aquisigbes de armas e munigdes do colecionador. Deve ser detalhado, contendo a descrigao do periodo histérico a ser abrangido e imagens, referéncias bibliogréficas e caracteristicas afins dos tipos de armas de fogo representativos. ‘Art. 61. O colecionador pode adquirir armas para sua colegdo na indiistria nacional; no 10/42 comércio; de particular; de outro colecionador, atirador ou cagador; por alienagdo promovida pelas Forgas Armadas e Auxiliares; em leilao: por doacao e por heranga, legado ou renineia de herde}ros. §1° A autorizagdo para aquisig&o é concedida pela RM de vinculagao do colecionador. §2° Quando a aquisi¢ao ocorrer por importagao, a autorizagao ser concedida pelo Comando Logistico (COLOG), por intermédio da DFPC. ‘Art, 62. E vedado ao colecionador nivel I a aquisi¢do por alienagao promovida pelas Forgas Armadas e Auxiliares e por importagio. ‘Art. 63. As aquisigdes de armas para colecionamento por heranga, legado ou reniincia de herdeiros independem do nivel e do Plano de Colecionamento. ‘Art. 64. Para a aquisig@o de armas das categorias D e E 0 colecionador deve apresentar declaragio atestando 0 ano ou periodo de fabricagao das mesmas. Segao IIT Da Transferéncia de Armas entre Acervos Art. 65. Fica vedada a transferéncia de armas do acervo de colegdo para acervo de atirador, de cagador ou de cidadio. Pardgrafo tinico. A eficicia do previsto no eaput terd validade a partir de cento e oitenta dias contados da vigéncia desta portaria, para colecionador jé registrado, independente dos tipos previstos no art.48. ‘Art. 66. As armas do acervo de colecionador adquiridas diretamente na indiistria nacional, por alienago das Forgas Armadas e Auxiliares ou por importagdo, no podem ser transferidas antes do prazo de vinte € quatro meses, a contar da inclusio no acervo de colegio, exceto em caso de cancelamento de CR. Seco IV Da Seguranga das Armas, Munigées ¢ Viaturas Militares Art. 67. As colegdes podem estar em locais de guarda com acesso restrito (interior de construgdo isolada, domicilio outros) ou em locais de acesso livre §1° 0 local de guarda com acesso restrito deve: I possuir paredes, piso e teto resistentes; Il —ter portas resistentes ¢ possuir fechaduras reforgadas, com no minimo dois dispositivos de trancamento; Il — dispor de grades de ferro ou ago nas janelas, se estas forem localizadas no andar térreo ou permitirem acesso facil pelo exterior; TV — impedir a visdo, pela parte externa, de qualquer pega da colegio. §2° As armas expostas em local de guarda com acesso livre devem estar nas seguintes condigdes: I~ inoperantes, mediante remogao de pega de seu mecanismo (guardada em cofre ou depésito semelhante) ¢ com aviso indicativo desse estado; 1/42 TI ~ afixadas a uma base (alvenaria ou conereto), por meio de barra, corrente ou chibo de ago (didmetro minimo de 5 mm), tranca com cadeado ou soldada; III — quando a exposigdo ocorrer em vitrinas, estas devem ser compactas, de dificil remogao € desmontagem e o material transparente terd resisténcia a impacto superior a 90 kem (650Ib/ft). ‘Art. 68. Para as grandes colegdes ¢ as que tenham em seu acervo armas automiticas em condigdes de pleno funcionamento cujas munig6es ainda estejam disponiveis no mercado interno ou externo, a RM de vinculagio pode estabelecer requisitos mais eficazes no tocante & seguranga, tais como: recinto proprio especial, vigiléncia permanente, sistema de alarme, cofres ¢ outros sistemas, podendo estar em mais de um local de guarda. ‘Art. 69. As viaturas blindadas devem estar desativadas ¢ inoperantes, por meio da remogio de pecas de seu mecanismo a serem guardadas em cofte ou depésito seguro. ‘Art. 70. O local de estacionamento do armamento pesado ¢ das viaturas militares deve atender as seguintes condigdes: 1 — ser de propriedade do colecionador ou ter seu uso comprovado para esta destinagao em documento habil; II — ser visivelmente demarcado por muros ou cercas resistentes ¢ compativeis com a quantidade do armamento pesado e de viaturas militares; III —ser de dificil acesso e ter ponto de controle. ‘Art. 71. O deslocamento de viaturas militares, por forga de mudanga do local da colegao ou para exposigdo, deve ser acompanhado de autorizagiio da RM de vinculagdo por meio de Guia de Trafego. ‘Art. 72. A obediéncia a legislagiio de trnsito vigente deve ser fator condicional de seguranga para as viaturas militares objetos de colegio, uma vez que estas no possuem licenciamento regular junto a 6rgao do Sistema Nacional de Transito. CAPITULO IV DAS DISPOSIGOES FINAIS ‘Art. 73. A exportagiio de armas, munigdes, armamento pesado ¢ viaturas militares que ja tenham sido de dotagao das Forgas Armadas sera autorizada mediante parecer favordvel do COLOG, por intermédio da DFPC e da DPHCEx, objetivando a preservagao do patrim6nio histérico. ‘Art. 74. Exposigdes, demonstragdes piblicas com armas de colegio, empréstimos para fins artisticos ou outra atividade que coloque em risco a seguranga do acervo demandam autorizagio prévia da RM de vinculagao do colecionador. ‘Art. 75. Nao é permitida qualquer alteragdo das caracteristicas originais de armamento objeto de colegio. ‘Art. 76. Reparos ou restauragdes em armas de acervo de colecionador deverdo ser executados na indistria ou por armeiros registrados no Exército, com a manutengio das caracteristicas originais do armamento. ‘Art. 77. Os museus que possuam armas de fogo em seus acervos devem registrar-se no Exército para fim de cadastramento das armas. 12/42 Art. 78. Os museus podem ter em seu acervo armas néo permitidas a colecionadores/ de acordo com estas normas, desde que autorizados pelo COLOG, por intermédio da DFPC. TITULO II DO TIRO DESPORTIVO CAPITULO I DAS DISPOSIGOES PRELIMINARES Art. 79. Para efeito destas normas o tiro desportivo esté enquadrado como esporte formal ¢ de rendimento, conforme art. 1°, §1° ¢ §3°e inciso III, da Lei n® 9.615, de 24 de margo de 1998, ‘Art. 80. Atirador é a pessoa fisica registrada no Exército e que pratica habitualmente, de forma integral ou parcial, 0 tiro como esporte. Segao I Da Habitualidade Art. 81. Habitualidade a pritica frequente do tiro e & materializada pela presenga do atirador no estande de tiro por periodo de tempo determinado. §12 A frequéncia é caracterizada por, pelo menos, duas participagdes do atirador em eventos distintos a cada trés meses. §22 Os eventos em estande de tiro de entidade de pratica de desporto podem ser para fim de treinamento ou de competigao. ‘Art. 82. A habitualidade deve ser comprovada pela entidade de pritica e/ou de administragao de tiro de vinculagao do atirador e ser fundamentada nas informagdes dos registros de habitualidade do mesmo. §12 Registros de habitualidade sto anotagdes permanentes das entidades de pritica ou de administragao do desporto que comprovam a presenga do atirador no estande de tiro para treinamento ou competigao oficial. §22 Devem constar nessas anotagdes a data; o nome, o CR e a assinatura do atirador; o evento ou a atividade, a arma (niimero, tipo, marca ¢ calibre) e 0 consumo de munigdo (quantidade e calibre). §32 Os registros de habitualidade devem estar disponiveis, acessiveis e facilmente identificdveis,a qualquer momento, quando solicitados pela fiscalizago de produtos controlados. ‘Art. 83. A comprovagaio da habitualidade sera exigida por ocasitio da revalidagto do CR do atirador, a partir de doze meses da vigéncia desta portaria. §12 A comprovagio da habitualidade deve abranger os ultimos vinte ¢ quatro meses que antecedem a data de revalidagaio do CR, respeitada a data de vigéncia desta portaria para os atiradores que no tenham completado o referido periodo (vinte e quatro meses). §22 0 atirador que, por motivo de forca maior ou caso fortuito, nao atingir os requisitos minimos que comprovem a sua habitualidade, nos termos do §12 do art. 81 desta portaria, poder, 13/42 excepcionalmente, mediante exposigio de motivos a RM de vinculagdo, ter o CR revalidado. 2 Segio I Dos Niveis de Situagio ‘Art, 84. Os atiradores serdo caracterizados por niveis que representem a sua situagio de efetiva pritica do esporte em periodo considerado. ‘Art. 85, Os niveis de situagao do atirador sto: 1 atirador iniciante; T1— nivel I: a) atirador vinculado a uma entidade de pratica do tiro; b) atirador que compete em provas de ambito local (municipal) III - nivel II: a) atirador vinculado a uma entidade de pratica do tiro; ») atirador que compete em provas de ambito distrital (Distrito Federal), estadual e/ou regional. a) IV —nivel III:atirador vinculado a uma entidade de pratica do tiro; ») atirador que compete em provas de ambito distrital (Distrito Federal), estadual e/ou regi ce nacional. nal ‘Art. 86. As participagées minimas por ambito (local, estadual, regional ¢ nacional), para fim de caracterizagio do nivel de situagio do atirador, s 1 atirador iniciante: no é necesséria comprovagio de participagaio; Il — nivel I: oito participagdes de treinamento ou competigdo no estande de tiro, em eventos distintos, no periodo de doze meses, sendo duas participagdes a cada trés meses; III — nivel II: oito participagdes de treinamento ou competigaio no estande de tiro, em eventos distintos, no periodo de doze meses. Das oito participagdes, duas devem ser competigdes, sendo pelo menos uma competigdio de ambito estadual/regional; TV nivel II: oito participagdes de treinamento ou competigao no estande de tiro, em eventos distintos, no periodo de doze meses; das oito participagdes, trés devem ser competigdes, sendo pelo ‘menos duas competigées de Ambito nacional ou internacional. Pardgrafo tinico. A comprovagtio da participagio em treinamentos e competigdes seré de responsabilidade da entidade de tiro de vinculagdo do atirador, observado 0 disposto no art. 81 desta portaria, CAPITULO IL DA AQUISICAO DE ARMAS, MUNICOES, EQUIPAMENTOS DE RECARGA E ACESSORIOS Segao I Das Ressalvas Art. 87. Ressalvados os menores de vinte e cinco anos de idade, na forma prevista na Lei 10.826/03, os atiradores podem adquirir armas, munigdes ¢ seus insumos, equipamentos de recarga, miras metilicas ¢ épticas para uso exclusivo na atividade de tiro desportivo. 14/42 Art. 88. Ficam proibidas, para utilizagdo no tiro desportivo, as seguintes armas: 1— Armas de calibre 9x19 mm; I~ Armas de calibre 5,56 mm NATO (5,56 x 45 mm, .223 Remington); II - Armas de calibre 5,7x28mm; TV — Armas curtas de calibre superior ao .454; V — Armas longas raiadas (fuzil/rifle) de calibre superior ao .358; \VI-— Armas longas raiadas (carabinas) de calibre superior ao .444; VIL —Carabina Monotiro (Contender) de calibre superior ao .45 VIII —Espingarda de calibre superior a 12; IX Automiticas de qualquer tipo; € X — Armas longas semiautométicas de calibre de uso restrito, com excegio das carabinas semiautomaticas nos calibres 30 M1 Carbine e 40 S&W. Art. 89, Os militares de carreira das Forgas Armadas (ativos ¢ inativos)e os policiais federais que possuirem armas no calibre 9x19mm e outras legalmente registradas no acervo de cidadao, poderdo utilizé—las na pratica de tiro desportivo, Pardgrafo tinico. Os integrantes das instituiges constantes do art. 144 da Constituigao Federal, que possuirem armas legalmente registradas no acervo de cidadao, poderdo utilizé-las na pritica de tiro desportivo. Art. 90. As Carabinas Monotiro (Contender) podem ser equipadas com até quatro canos em calibres distintos e as pistolas com até dois canos em calibres distintos. Parégrafo tinico. Os canos devem ser registrados como acessérios e ter seus calibres ¢ niimeros discriminados no registro vinculado ao numero de série da arma. Art. 91. As armas utilizadas no tiro desportivo podem ser equipadas com miras metilicas, éticas com ou sem aumento de imagem (Junetas), eletrOnicas de ponto luminoso ¢ hologrificas ou ambos, sendo vedado o uso de emissores de laser. §1° Esses acessérios devem ser apostilados ao CR do atirador e devem ser discriminados na GT da arma. §2° O atirador pode transportar mais de um acessério de pontaria por arma mesmo que ele nao esteja fixado no armamento. Art. 92, Na andllise do pedido de aquisigdio de armas, munigdes e equipamentos de recarga serdio considerados os critérios previstos nos art. 88 ¢ 93 desta portaria. Segao I Da aquisigao de armas Art. 93. Respeitadas as armas proibidas para utilizago no tiro desportivo, ficam estabelecidas as quantidades de armas para uso exclusivo na atividade: 1 atirador nivel I: até quatro armas de fogo, sendo até uma de calibre restrito; Il —atirador nivel II: até seis armas de fogo, sendo até duas de calibre restrito; e III -atirador nivel III: até doze armas de fogo, sendo até seis de calibre restrito. §1° As armas de pressio especiais para a pritica de tiro desportivo nfo esto incluidas nas quantidades acima, entretanto devem estar apostiladas ao CR do atirador. §2° Os atiradores ja registrados por ocasidio da vigéncia desta portaria que possuirem armas além do limite previsto no eaput terdo a sua propriedade assegurada. 19/42 §3° Os atiradores que, até a data de inicio de vigéncia desta Portaria, estiverem com p CR valido ou em procedimento de revalidagdo, na forma do Art. 49, §3°, do R-105, poderio adquirir armas, respeitado o limite de 12 (doze) armas, sendo até 4 (quatro) de calibre restrito. §4° Terminado o prazo do pardgrafo anterior, aquantidade de armas que o atirador pode adquirir sera regulada na forma deste artigo ¢ dos artigos 85 e 86. Art. 94. O pedido de aquisig&o de armas deve ser acompanhado dos seguintes documentos: I-comprovagdo de motivos da efetiva necessidade de aquisigiio do produto pretendido: II— declaragdo da entidade de tiro de vinculagao do requerente comprovando que promove ou sedia eventos em que os produtos pretendidos podem ser empregados (Anexo C); ¢ III — declaragio de ranking dos iiltimos doze meses (AnexoD). Art. 95, Fica estabelecido 0 limite de quatro armas que podem ser adquiridas pelo atirador no periodo de doze meses. ‘Art. 96. A autorizagdo para aquisigdo de arma de fogo de que trata esta portaria é concedida pela RM de vinculago do atirador, quando a aquisigdo for realizada na industria ou no comércio. Pardgrafo tinico. Quando a aquisigao ocorrer por importagao, a autorizagdo serd concedida pelo COLOG, por intermédio da DFPC. ‘Art. 97. A arma adquitida so deve ser entregue ao adquirente apés ter sido registrada e cadastrada no SIGMA. A indistria ou comércio, responsivel pela venda, deve enviar a arma diretamente para o adquirente, mediante autorizagao da RM. Pardgrafo ‘nico. Quando a aquisig&o for realizada na indiistria, os dados da arma devem ser cadastrados no SICOFA (Sistema de Controle Fabril de Armas). ‘Art, 98, O registro ¢ o cadastramento da arma no SIGMA e a expedigao do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) sto encargos da RM. ‘Art. 99. Os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de cariter permanente e cadastrados no SIGMA. Pardgrafo tinico. Os dados de que trata 0 eaput so os previstos no § 2° do art. 18 do Decreto n *5.123/04. Secdo II Da Aquisigdo de Munigies, Insumos e Equipamentos de Recarga Art. 100. O atirador poderd adquirir, no periodo de doze meses, as seguintes quantidades de munigdes ¢ insumos para uso exclusivo no tiro desportivo: I atirador iniciante: a) cartuchos novos ou insumos: até trés mil; b) cartuchos .22 LR ou SHORT: até dez mil; Il atirador nivel I:a) cartuchos novos ou insumos: até trés mil; b) cartuchos .22 LR ou SHORT: até dez mil; ¢) pélvorazaté trés quilogramas. III atirador nivel I: a) cartuchos novos ou insumos: até dez mil; b) cartuchos .22 LR ou SR: até vinte mil; ©) pélvora: até oito quilogramas. 16/42 1V-atirador nivel III: a) cartuchos novos ou insumos: até vinte mil; b) cartuchos 22 LR ou SR: até trinta mil; ©) pélvora: até doze quilogramas. §1° Nos casos de atiradores dos niveis I a III, as munigdes, os insumos € os equipqmentos de recarga devem corresponder s armas apostiladas no CR do atirador. §2° atirador nivel II podera adquirir até dois equipamentos de recarga ¢ o atirador nivel III, até trés equipamentos de recarga para uso exclusivo no tiro desportivo. §3° O atirador jé registrado por ocasiao da vigéncia desta portaria que possuir equipamentos de recarga além do limite previsto no §2° do eaput terd a sua propriedade assegurada. §4° Os atiradores que, & data de publicago desta Portaria, estiverem com 0 CR valido ou em procedimento de revalidago na forma do Art. 49 §2° do R-105, podertio adquirir, no prazo de doze meses, 9.000 (nove mil) cartuchos carregados a bala e 9.000 (nove mil) cartuchos carregados a chumbo, bem como 20.000 (vinte mil) espoletas, 5 kg de pélvora, 20.000 (vinte mil) projéteis e 2.000 (dois mil) estojos. '§5° Terminado 0 prazo do pardgrafo anterior, a quantidade de armas que o atirador pode possuir sera regulada na forma deste artigo ¢ dos artigos 85 e 86. Art. 101. © pedido de aquisigao de munig’o, insumos e equipamento de recarga deve ser acompanhado dos seguintes documentos: 1 = exposiggo de motivos da efetiva necessidade de aquisigdo do produto pretendido, informando a quantidade de munigao e insumos em estoque; ¢ II —declaragao de ranking (Anexo D). §1°0 atirador que for caracterizado no nivel III poderé adquirir, excepcionalmente, munigao, insumos e equipamentos de recarga além do limite previsto no art. 100 desta portaria. §2° 0 pedido deve ser encaminhado 4 RM de vinculagdo do atirador, acompanhado da exposigiio de motivos da efetiva necessidade e do parecer da entidade de tiro de vinculagao do atirador, dispensado este aos isentos de filiagdo a entidades de tiro. ‘Art. 102. A atividade de recarga de munigio e 0 equipamento de recarga devem ser apostilados a0 CR do atirador. §1° Fica vedada a aquisigao de equipamento de recarga para atirador nivel I. §2° © apostilamento da atividade de recarga de munigdo deve preceder a aquisigo do equipamento de recarga. ‘Art. 103. A autorizagao para aquisigdio de munigdo, insumos e equipamento de recarga de que trata esta portaria é concedida pela RM de vinculagdo do atirador quando a aquisigao for realizada na industria ou no comércio, Pardgrafo nico. Quando a aquisigiio ocorrer mediante importagao, a autorizagdo sera concedida pelo COLOG, por intermédio da DFPC, obedecidos os limites previstos na presente portaria. Art. 104, A indistria responsiivel pela venda deve enviar a munigdo e/ou os insumos para a entidade desportiva de vinculago do adquirente, conforme indicado na autorizagiio. Pardgrafo tinico. Esto autorizados os repasses de munigdes ¢ insumos nas competigdes esportivas de tro. CAPITULO IIL 17/42 DA TRANSFERENCIA DE PROPRIEDADE Ww ‘Art. 105. A arma importada para uso na atividade de tiro somente pode ser trdnsferida para acervo de colecionador, atirador ou cagador. ‘Art. 106, A transferéncia de arma adquiridando pode ser realizada antes de completados vinte € quatro meses da inclusto da arma no acervo. Art. 107. Respeitados os critérios previstos nesta portaria, 0 atirador pode adquirir, por transferéncia, arma de fogo de outras pessoas fisicas. ‘Art. 108. A autorizagio para transferéneia de propriedade é concedida pela RM que possui encargo de fiscalizagao de produtos controlados na Unidade da Federagao do adquirente. Pardgrafo unico. Os dados referentes & transferéncia da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de cariter permanente e cadastrados no SIGMA. CAPITULO IV DAS ENTIDADES ESPORTIVAS Segiio Dos encargos e responsabilidades Art. 109. So atribuigdes das entidades desportivas de tiro: I — ministrar cursos sobre modalidades de tiro praticadas, armamentos, recarga de munigSes, seguranga ¢ legislago de armas para todos os seus matriculados; II — manter cadastro dos matriculados, com informagdes atualizadas do CR, participagaio em treinamento e competigdes de tiro, com o controle da arma e da munigdo utilizada e o ranking dos atiradores; III — no permitir o uso de arma nio autorizada para o tiro desportivo em suas dependéncias, observado o disposto no art, 89 desta portaria; IV —comunicar imediatamente @ autoridade policial mais proxima ¢ a RM de vinculagao 0 uso de arma ndo registrada em suas dependéncias, por seus sécios ou terceiros: \V — disponibilizar para a FPC as informagées referentes ao controle da aquisigdo e ao consumo de munigo pela entidade; ‘VI — colaborar com a FPC durante as inspegdes de competigdes de tiro ou treinamentos que ocorram em suas instalagdes; VII — enviar para a FPC da RM com responsabilidade sobre o local de realizagio dos eventos, até 31 de dezembro de cada ano, a programagdo de competigdes para o ano seguinte, e sempre que houver alterago; VIII — informar imediatamente 4 FPC o desligamento, por qualquer motivo, de atirador vinculado a entidade; 18/42 IX — dentro de suas possibilidades, promover reunides teméticas, semindrios ou simppsios para fim de atualizagdo de informagdes, trocas de experiéncias e/ou propostas de sugestées solfte normas afetas as atividades de tiro desportivo; X —emitir certificados e declaragdes referentes aos atiradores vinculados; XI — responsabilizar-se, na forma do art, 299 do Deereto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Cédigo Penal), pelas informagdes prestadas 4 FPC quanto a atiradores vinculados ¢ irregularidades ocorridas em suas instalagdes ou em atividades esportivas sob seu patrocinio. Seco TI Da Aquisi¢ao de Armas, Munigées, Insumos e Equipamento de Reearga ‘Art. 110. As entidades de pritica de tiro poderdo adquirir até dez armase até trés equipamentos de recarga, para uso exclusive no tiro desportivo por seus associados, desde que scjam atendidas as condigdes de seguranga do local de guarda do armamento. Pardgrafo tinico. O pedido de aquisigdo de que trata o caput deve ser justificado pela entidade requerente, expondo sua efetiva necessidade. ‘Art. 111. As entidades de pritica e de administragao de tiro podem adquirir munigdes ¢ insumos para seus atiradores vinculados, exclusivamente para competigdes de tiro, §1° O pedido de aquisigdo de que trata o caput deve: —expor os motivos da efetiva necessidade para a aquisi¢ao do produto pretendido; II — informar os dados (nome e CR) do atirador e respectiva quantidade e calibre das munigdes e/ou insumos; III estar acompanhado da declaragao de rankingde cada atirador vinculado(Anexo D); IV —ser enviado a RM de vinculagaio do atirador para o qual serd repassada a munigdo e/ou os insumos. §2” As entidades de pritica de tiro e de administragio de tiro devem possuir a atividade de ‘armazenamento apostilada ao seu CR. ‘Art. 112. A inddstria ou 0 coméreio responsivel pela venda deve enviar a munigdo para a entidade de pratica ou de administragao de tiro, conforme indicado na autorizagao. CAPITULO V DOS ESPORTES DE ACAO COM ARMA DE PRESSAO ‘Art. 113, Para efeitos destas normas, esportes de ago so atividades recreativas de entretenimento, nao enquadradas no art. 79 desta portaria, nas quais so empregadas armas de pressio. ‘Art. 114. As atividades que envolvem armas de pressio esto reguladas em Portaria, expedida pelo Comando Logistico. ‘Art. 115. A concessio e a revalidagiio de CR para pessoas que praticam esportes de agio ¢ somente utilizam armas de pressdio obedecertio aos critérios estabelecidos no Anexo E. 19/42 TITULO IV DA CAGA CAPITULO I DAS DISPOSICOES PRELIMINARES ‘Art, 116. A atividade de abate de fauna exética invasora esté regulada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente ¢ dos Recursos Naturais Renovaveis (IBAMA). ‘Art. 117. Cagador, para efeito destas normas, é a pessoa fisica, registrada no Exército, vinculado a uma entidade ligada & caga e que realiza o abate de espécies da fauna conforme normas do IBAMA. ‘Art. 118, Sao consideradas entidades de caga os clubes e associagdes, as federagdes € as confederagées de caga que se dedicam a esta atividade e que estejam registrados no Exército. ‘Art. 119. Para o exercicio da atividade de abate de espécies da fauna ¢ necessério cadastro junto ao IBAMA, competindo a FPC a expedigdo de GT para a utilizagio de PCE nesta atividade. CAPITULO IL DA AQUISICAO DE ARMAS E MUNICOES Seco I Das Ressalvas ‘Art, 120. Ressalvados os menores de vinte e cinco anos de idade, na forma prevista na Lei 10,826/03, o cagador poderd adquirir armas e munigées para uso exclusivo na atividade de caga. ‘Art. 121. Cada cagador pode possuir até 12 (doze) armas, sendo até 4 (quatro)de uso restrito, para uso exclusivo na atividade de caga. Pardgrafo tinico. As armas de pressio nfl esto incluidas nos limites acima, mas devem estar apostiladas ao CR do cagador. ‘Art, 122. Ficam proibidas para utilizago na caga as armas: 1—cuja munigdo comum tenha energia igual ou superior a 16.290 Joules ou 12.000 libras-pé I1— automaticas de qualquer tipo; III fuzis e carabinas semiautomaticos de calibres de uso restrito. ‘Art, 123. Poderd ser autorizada a utilizago de arma do acervo de tiro para abate de espécies da fauna nas condigdes previstas em Instrugdo Técnico-Administrativa, expedida pela DFPC. Segao II Da Aquisigao de Armas 20/42 ‘Art. 124. A autorizagdo para aquisigio de arma de fogo de que trata esta portaria é epneedida pela RM de vinculagtio do cagador quando a aquisigao for realizada na indstria ou no comérciq. Parigrafo tinico. Quando a aquisigiio ocorrer mediante importagdo, a autorizaya0 seri concedida pelo COLOG por intermédio da DFPC. ‘Art, 125, No pedido de aquisigto de arma deve constar a exposigdo de motivos da efetiva necessidade de aquisigao do produto pretendido. "Art. 126, A arma adquirida s6 deve ser entregue ao adquirente apés ter sido registrada ¢ cadastrada no SIGMA. A indistria ou 0 comércio responsivel pela venda deve enviar a arma diretamente para 0 adquirente apés autorizagfio da RM. Parigrafo tinico. Quando a aquisigdo for realizada na indistria, os dados da arma devem ser cadastrados no SICOFA. ‘Art. 127, 0 registro e 0 cadastramento da arma no SIGMA e a expedi¢io do CRAF sto encargos da RM. Art. 128. Os dados da arma ¢ do adquirente devem ser publicados em documento oficial de carter permanente ¢ cadastrados no SIGMA. Pardgrafo Unico, Os dados de que trata o eaput sto os previstos no § 2° do art. 18 do Decreto 5.123/04. “Art. 129. Fica estabelecido o limite de duas armas que podem ser adquiridas pelo cagador no periodo de doze meses, a contar da aquisigao da ultima arma. Segio II Da aquisigio de munigdes ‘Art. 130. O cagador poderd adquirir, no periodo de doze meses, até quinhentos cartuchos por arma para uso exclusivo na caga. 1° As munigBes devem corresponder aos calibres das armas apostiladas ao CR do cagador. §2° 0 pedido de aquisigo de munigdo deve ser acompanhado da exposigao de motivos da efetiva necessidade de aquisigdo do produto pretendido. '§3° 0 cagador poderé adquirir, excepcionalmente, caracterizada a efetiva necessidade, munigao além do limite previsto, devendo 0 pedido ser acompanhado do parecer da entidade de caga de vinculago do cagador. “Art 131, A autorizagdo para aquisigiio de munigdo de que trata esta portaria é concedida pela RM de vinculagdo do cagador quando a aquisigao for realizada na indistria ou no comércio. §1° Quando a aquisigo ocorrer mediante importagdo, a autorizagio seri concedida pelo COLOG, por intermédio da DFPC, obedecidos os limites previstos na presente portaria. ‘2° A indistria ou 0 comércio responsive pela venda deve enviar a munigdo para a entidade de vinculagio do adquirente, conforme indicado na autorizagio. CAPITULO IIL DA TRANSFERENCIA DE PROPRIEDADE, 21/42 ‘Art 132. A arma importada para uso na atividade de caga somente pode ser transferida para acervo de colecionador, atirador ou cagador. ‘Art. 133. A transferéneia de arma adquirida nio pode ser realizada antes de completados vinte e quatro meses de sua inclusdo no acervo. “Art, 134, Respeitados os eritérios previstos nesta portaria, o eagador poderd adquirir, por transferéncia, arma de outras pessoas fisicas. wart, 135, A autorizaglo para transferéncia de propriedade € concedida pela RM que possui encargo de fiscalizagdo de produtos controlados na Unidade da Federagtio do adquirente, Pardgrafo ‘nico. Os dados referentes a transferéncia da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de carter permanente ¢ cadastrados no SIGMA. CAPITULO IV DAS ENTIDADES DE CACA Art. 136. Sao atribuigdes das entidades de caga: | _ ministrar cursos sobre as modalidades de caga praticadas, armamentos, seguranga ¢ normas pertinentes a esta atividade a todos os seus associados praticantes; TI _ manter registro atualizado dos cagadores associados com informagdes do CR (aimero, validade e atividades autorizadas), participagio em treinamento € caga; III — no permitir 0 uso de arma no autorizada para a caga em suas dependéncias, por seus associados ou terceiros; TV _ comunicar imediatamente & autoridade policial mais proxima e a RM de vinculago 0 uso de arma ndo registrada em suas dependéncias, por seus socios ou terceiros; V- disponibilizar para a fiscalizagio de produtos controlados as informagdes referentes 20 controle da aquisigao e consumo de munigao pela entidade; VI_informar imediatamente & FPC 0 desligamento, por qualquer motivo, de eagador vinculado a entidade; VII_— dentro de suas possibilidades, promover reunides teméticas, seminarios ou simpésios para fim de atualizagdo de informagSes, trocas de experigncias e/ou propostas de sugestdes sobre normas afetas as atividades de caga; VIII — responsebilizar-se, na forma da lei, pelas informages prestadas & FPC quanto & cagadores vinculados ¢ irregularidades ocorridas em suas instalagdes ou em atividades sob seu patrocinio. TITULOV DA FISCALIZACAO Amt. 137. A fiscalizagao & a fase ou ciclo do poder de policia administrativa que se caracteriza pela agdo da rede de fiscalizagio de produtos controlados para verficagio da conformidade das Pr vidadles de colecionamento, tiro desportivo e caga ou para apuragao de irregularidades: §1° As agées de fiscalizagio compreendem verificagao documental, auditorias, diligencias, 22/42 inspegdes ou operagGes interagéncias. : §2° As agdes sto dirigidas a colecionadores, atiradores, cagadores, entidades de cagay entidades de pritica e de administragio de tiro desportivo € museus ¢ realizadas por integrantes da rede de FPC, podendo seus efetivos serem reforgados por outros militares. ‘Art. 138. Inspegdes so agdes da FPC no cumprimento da fungdo de policia administrativa, com © objetivo de verificar, in loco, 0 atendimento aos requisites para a concessio, revalidagao, apostilamento ou cancelamento de CR. Parigrafo tinico, A inspegdo sera informada ao fiscalizado, com no maximo vinte e quatro horas de antecedéncia, devendo ser feita em dias iteis, entre as 8:00h e as 18:00h. ‘Art, 139. Ao serem inspecionadas as entidades de caga, desportivas de tiro ¢ os museus devem designar um acompanhante com acesso as instalagSes da entidade e apto a prestar informagoes ¢ apresentar documentagao & equipe fiscalizadora. ‘Art. 140. O planejamento ¢ a execugdo da fiscalizago so de competéncia da RM, em coordenagiio com © COLOG, por intermédio da DFPC. Parigrafo ‘nico. Eventualmente a DFPC poderi solicitar @ RM a execugdio de agdes de fiscalizagao. ‘art, 141. Fica a DFPC autorizada a expedir as normas pertinentes para regular os procedimentos administrativos relativos ao planejamento e & execugdo da fiscalizagdo de que trata a presente portaria. ‘Art, 142, As irregularidades administrativas no trato com produtos controlados ¢ as penalidades seguirao 0 previsto no R-105. TITULO VI DAS PRESCRIGOES DIVERSAS ‘Art. 143. Fica autorizada a emisstio do CRAF para as armas do acervo de tiro e caga ‘Art. 144, Fica a DFPC autorizada a expedir as normas pertinentes, na forma do inciso IX do art. 28 do R-105, para regulamentar os procedimentos administrativos para as atividades de colecionamento, tiro desportivo e caga por meio de processos automatizados. ‘Art, 145. Sera instaurado proceso administrative para fim de apuragiio de impericia, imprudéneia, negligéncia ow indicio de cometimento de crime nos casos envolvendo arma de fog0, adquirida nos termos destas normas, ¢ que tenha sido extraviada, furtada, roubada ou perdida. ‘Art.146, Das decisdes constantes desta portaria cabem recursos, na forma do art. 56 da Lei 9.784, de 29 de janeiro de 1999. ‘Art. 147, Esta portaria entra em vigor em18 de janeiro de 2015. ‘Art. 148, Ficam revogados: 1 ~ as Portarias 024-DMB, de 25 de outubro de 2000; 04-DLog, de 8 de margo de 2001; e 05— DLog, de 8 de margo de 2001; Ios art. 22, 23,24.25,26,27 ¢ 28 da Portaria 036-DMB, de 9 de dezembro de 1999; IIo inciso III do pardgrafo Unico do art. 7° da Portaria 0S~ DLog, de 2 de margo de 2005, no que se refere a colecionador, atirador e cagador; TV ~0s incisos I] e VI do art. 9° da Portaria 012-COLOG, de 26 de agosto de 2009; V —aalinea “b” do §4° do art. 5° da Portaria 05 ~ D Log, de 2 de margo de 2005; 23/42 VI-—aalinea “c” do inciso I do paragrafo tinico do art. 7° da Portaria 05— DLog, de 2 de margo de 2005; VII -a alinea “b” do margo de 2005; VIII — 0s Anexos O, P ¢ Q da Portaria 05— DLog, de 2 de margo de 2005; IX — 0 Anexo N (Termo de Vistoria de Colecionador, Atirador e Cagador) da Portaria 04 — COLOG, de 12 de maio de 2012; X—0 inciso I do art. 1° da Portaria 021 - DLog, de 11 de dezembro de 2001; XI~—a Instrugdo Técnico~Administrativa 23/01 - DFPC, de 17 de abril de 2001; XII —0 oficio 50 - VChDLog/DFPC, de 9 de abril de 2001. II do paragrafo tinico do art. 7° da Portaria 0S— DLog, de 2 de ANEXOS ANEXO A: Documentagdo para concessio de CR. ANEXO Al: Descritivo de medidas de seguranga do acervo. ANEXO A2: Termo de ciéneia, compromisso e responsabilidade. ANEXO A3: Questionério de informagdes sociais. ANEXO A4: Declaragiio de filiagdo a entidade de tiro desportivo. ANEXO AS: Termo de vistoria para concessio/revalidagao/apostilamento de CR. ANEXO B: Documentagao para revalidagao de CR. ANEXO BI: Declaragiio de habitualidade. ‘ANEXO C: Declaragaio de modalidade ¢ prova. ANEXO D: Declaragtio de ranking. ANEXO E: Documentagao para concessio/revalidagdo/apostilamento de CR ~ atirador esporte de ago com arma de pressio. nn Div CARLOS CESAR ARAUJO LIMA Rsp pelo Comandante Logistico 24/42 ANEXO A DOCUMENTAGAO PARA CONCESSAO DE CR COLECIONADOR, ATIRADOR E CACADOR CRITERIO DOCUMENTAGAO OBS Tdentidade com foto, carteira profissional, de Trabalho, DECORE IDENTIFICACAO | 4€ profisso licita ou comprovante de contribuinte individual PESSOAL ‘Comprovante de enderego residencial ‘Comprovante de enderego de acervo Certiddes negativas de antecedentes criminais fornecidas pela' Justiga Federal, Justiga Estadual (incluindo Juizados Especiais minais), Justiga Militar e Justiga Eleitoral 3 Certidio de no estar respondendo a inquérito pol processo criminal Capacidade técnica CAPACIDADE, ‘Atestado de aptidao psicolégica IDONEIDADE 4 5 ‘Autorizagao judicial 6 INSTALAGOES _ | Descritivo de medidas de seguranga do acervo 7 8 9 Termo de Ciéneia, Compromisso e Responsabilidade INFORMACOES Questiondrio de informagées sociais COMPLEMENTARES | Delaragio de fliaglo a entidade de tro desportivo ou de casa, conforme 0 caso. Plano de Colecionamento i Instr (1) A identificagdo & atestada por qualquer dos documentos previstos no art. 2° da Lei n! 12,037, de 1" de outubro de 2009. DECORE: Declaragiio Comprobatoria de Percepgio de Rendimentos. Emitida pelo CRC ~ Conselho Regional de Contabilidade para profissionais auténomos, profissionais liberais ¢ empresirios © microempresétios ou comprovante de inscrigao na Previdéncia Social como contribuinte individual na forma da Lei n® 8,212/1991 (2) Residéncia e local de guarda do acervo: — Conta de concessionérias (Agua, luz, telefone fixo). ~ Quando na conta expedida pela concessionéria constar nome distinto do requerente, 0 comprovante da prova de residéncia deve estar acompanhado de declaragaio do responsivel pelo imével. — 0 comprovante de residéncia deve ter sido emitido ha menos de 90 (noventa) dias. (3) Poderdo ser fornecidas por meios eletrénicos. Todas as certiddes referem-se & 1" instncia, 25/42 Esto dispensados: 0s integrantes dos Sraios,instituigBes ¢ eorporagdes mencionados nos incios T¢ IT do eaput do art, 6° da Lei n? 10.826/03, os magistrados e os membros do Ministerio Piblico. (4) A capacidade técnica deve ser comprovada: ~ Por instrutor de tiro registrado no Exéreito ou credenciado pela Policia Federal. ~ Pela prépria insttuigdo, para os integrantes das instituigbes dos incisos III, IV, V, VI, VII e X do caput do art. 6° da Lei n® 10.826/03, conforme o art. 36 do Decreto n! 5.123/04, (4) Estio dispensados da capacidade téenica: ~ 0s integrantes dos Srgios, instituigdes e corporagdes mencionados nos incisos Ie Il do eaput do art 6 da Lei n® 10.826/03. ~ 0 interessado que comprove estar autorizado a portar arma da mesma espécie daquela a ser adquirida, desde que o porte de arma de fogo esteja valido ¢ o interessado tenha se submetido a avaliagdes em periodo no superior a um ano, contado a partir do pedido de aquisiglo (§6° do art. 12 do Decreto n 5.123/04).. ~ As pessoas fisicas que solicitarem concessio ¢ revalidagio de CR para colecionamento ¢ as pessoas juridicas. (5) A aptidio psicolégica deve ser expedida por psicélogo registrado no respectivo conselho de classe. ‘Avalidade do laudo psicol6gico ¢ de trés anos. Estio dispensados da aptidao psicol6gica os integrantes dos érei0s, instituigbes e corporagdes mencionados nos incisos I e II do caput do art, 6° da Lei n 10.826/03, os magistrados e os membros do Ministério Piblico, desde que no servigo ativo ¢ com estabilidade. (6) Somente para CR de atirador menor de dezoito anos. (7) Conforme Anexo Al: DESCRITIVO DE MEDIDAS DE SEGURANGA DO ACERVO. (8) Conforme Anexo A2: TERMO DE CIENCIA, COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE. Nit se aplica aos integrantes das Forgas Armadas, Orgios de Seguranga Piblica, Ministério Piblico ¢ Magistrados. (9) Conforme Anexo A3: QUESTIONARIO DE INFORMAGOES SOCIAIS. Nao se aplica aos integrantes das Forgas Armadas, Orgos de Seguranga Piiblica, Ministerio Publico ¢ Magistrados. (10) Conforme Anexo A4: DECLARAGAO DE FILIACAO A ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO OU DE CAGA, conforme o caso. Os CR devem estar validos. Aplicavel para atirador e cagador. Nao se aplica aos integrantes das Forgas Ammadas, da Policia Federal, da Policia Rodoviéria Federal, magistrados, membros do Ministério Pablico, aos oficiais, subtenentes ¢ sargentos das Policias Militares tstaduais, aos oficiais, subtenentes ¢ sargentos dos Corpos de Bombeiros Militares estaduais, aos integrantes das Policias Civis, e Auditores Fiscais da Receita Federal, desde que tenham estabilidade, (11pPlano de colecionamento detalhado, contendo a descrigd0 do periodo histérico abrangido, linha do tempo e tipos de armas de fogo representativos a serem adquiridas. Aplicével para colecionador. 26/42 ANEXO Al DESCRITIVO DE MEDIDAS DE SEGURANGA DO ACERVO TIPO sITUACAO Casa Urbana ‘Apartamento Urbano |_| Proprio Funcional ‘Condominio ‘nk a Condominio Rural Alugado Emprestado Casa Rural Chacara PNR Financiado Depésito ian Arrendado ~~ Tmaweae 2.1 Acesso ao edificio/condominio/casa 2.2 Muro 2.3 Portaria 2.4 Acesso ao interior da residéncia 2.5 Porta entrada/saida na residéncia 2.6 Portas e janelas de acesso ao local guarda acervo 2.7Teto do imével 3.1 Compartimento de guarda de arma / munig¢ao 3.2 Dispositivo de seguranga das armas Local e data ‘Nome completo — CPF Instrugdes: 1. Assinalar o tipo e situagao do imével 2. Descrever as instalagdes e anexar apenas uma foto(com riqueza de detalhes)para cada item. 3. Descrever as instalagdes e anexar apenas uma foto(com riqueza de detalhes) para cada item 27/42 4, Descrever as medidas de reagaio a sinistro, seu acionamento e providéncias. 5, Descrever outras medidas de seguranga ou acrescentar informagdes. ~ 6. Para os processos de concessio ou revalidagdo de CR de colecionador, deverdo ser se jidas as prescrigdes do §1° do art. 67 para os itens 2.6 e 3.1. 7. As fotos devem ser digitalizadas e anexadas a0 DESCRITIVO, 8. A resolugdo dus fotos deve ser no maximo 300 dpi, com extensdes jpeg, pe, gif Png ‘STE TERMO ENCONTRA-SE DISPONIVEL ELETRONICAMENTE NO MOMENTO DA SOLICITACAO DA CONCESSAO/REVALIDAGAO DO CR= 28/42 ANEXO A2 TERMO DE CIENCIA, COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE EU, (a), 5 Q) , ‘hatural de @) snascidoem __/_(4)__, (3) , (6) __, enderego, n° CPF. DECLARO, para fim de concessio / revalidagio de Certificado de Registro no Exército Brasileiro, na categoria pessoa fisica ) que 0s produtos controlados adquiridos serdo de uso exclusivo para a atividade pleiteada e que tenho ciéncia das obrigages inerentes ¢ das irregularidades, legais ¢ regulamentares, particularmente: 1) Lei n® 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) Capitulo IV — Dos Crimes e das Penas (art. 12,13, 14,15,16,17 ¢ 18); € 2)Decreto n° 3.665/00 (R-105 Regulamento para a Fiscalizagdo de Produtos Controlados) Capitulo III — lrregularidades Cometidas no Trato com Produtos Controlados (Infrages, art. 238 ¢ Faltas Graves, art. 239) DECLARO, AINDA, que assumo 0 compromisso de aceitar, obedecer ¢ cumprir as determinagdes legais, regulamentares ¢ normativas ¢ me subordinar a fisealizagdo do Exéreito © que assumo a responsabilidade de todo e qualquer ato e fato relativo minha pessoa ou sobre os produtos controlados sob minha posse e guarda. Instrugées ‘Nome completo, sem abreviaturas, conforme certidao de nascimento/casamento Nacionalidade Cidade/UF Dia(2)/més(2)/ano(4) — caracteres Profiss4o, conforme comprovante de profissao licita Estado civil Registro de pessoa fisica na categoria pleiteada Cidade e UF eraveene ESTE TERMO ENCONTRA-SE DISPONIVEL EM MEIO ELETRONICO NO MOMENTO DA SOLICITAGAO DA CONCESSAO/REVALIDACAO DO CR= 29/42 ANEXO A3 QUESTIONARIO DE INFORMAGOES SOCIAIS 0 senhor jd fez ou faz uso de substincias entorpecentes ou psicotrépicas? ‘© senhor ja fez ou faz uso de medicamentos controlados? “Alguém que resida com o senor faz uso de substincias entorpecentes ou psicotropicas ou é dependente quimico? ‘Algugm que resida com o senhor sofre de alcoolismo ou distirbios menta Griangas ou adolescentes que residam com 0 senhor tm aeesso a0 local de guarda do acervo? D senhor Teside com alguém que esté respondendo @ processo criminal que envolva arma de fogo? © senhor reside com alguém que faz uso de substincias entorpecenies ou psicotrpicas que causem dependéncia? © senhor tem historico de violéncia familiar ou contra a mulher? Existe empregado doméstico ha menos de um ano? “Além do senhor, mais alguém tem acesso ao acervo de armas? DECLARO que as informagées acima silo a expressio da verdade e pelas quais me responsabilizo civil e criminalmente, estando sujeito as penalidades previstas no art. 299 do Cédigo Penal Brasileiro, Decreto-Lei n° 2.848/1940. Local e data. ‘Nome completo - CPF = AS INFORMACOES DESTE QUESTIONARIO SERAO DE ACESSO RESTRITO= 30/42 ANEXO Ad DECLARAGAO DE. FILIAGAO A ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO (em papel timbrado da entidade) 0 (nome da entidade), inserito no CNPI/MF sob 0 n° (niimero do CNPJ) e Certificado de Registro n° (mimero do CR),com sede na (endereco completo ~ CEP-municipio/UF), DECLARA, para fim de comprovagdio junto ao Exéreito Brasileiro, que (nome completo do requerente), CPF n° (miimero do CPF), esta regularmente inscrito nesta Entidade sob 0 n® (mimero do registro de filiagdo), datado de (data da filiagdo). Esta declaragdio tem validade de 60 dias. Local e data Assinatura e carimbo da entidade ‘Nome do dirigente Fungiio 31/42. ANEXO AS ‘TERMO DE VISTORIA PARA CONCESSAO/ REVALIDACAO/APOSTILAMENTODE CR DISTINTIVO OM MINISTERIO DA DEFESA. EXERCITO BRASILEIRO COMANDO LOGISTICO (OMFPC) PESSOA FISICA SFPC/__ NR TERMO DE VISTORIA CONCESSAO/ REVALIDAGAO/APOSTILAMENTO DE CERTIFICADO DE REGISTRO ~ CAC lome |CPF [Enderego residéncia /guarda do acervo ‘Jeomplemento Bairro \Cidade/UF (cer (Coordenadas e-mail: ‘Telefone TIPO sITUACAO \Casa Urbana |Apartamento Urbano Proprio [Funcional conse \Condominio Rural 'Alugado lEmprestado (Casa Rural \Chécara PNR Financiado [Depisito [Ouro Jarrendado | Oo"? 32/42 DESCRICAO FOTO ‘Acesso ao edificio/condominio/casa Muro Portio de entrada de pessoas Porto de garagem Portaria Porta entrada na residéncia Portas e janelas de acesso ao local guarda do acervo 33/42 DESCRIGAO FoTO 1. Compartimento de guarda de arma / munigaio 2. Dispositivo de seguranga das armas Medidas de reagao a sinistro: 34/42 TOPICO NAO NAO |ATENDE COM ATENDE | RESTRICOES ATENDE ATENDE EM. BOAS CONDIGOES 'ACESSO AO EDIFICIO/ \CONDOMINIO/CASA, |ACESSO AO INTERIOR DA RESIDENCIA, ACESSO AO LOCAL DE |GUARDA DE ARMA/MUNIGAO, |\COMPARTIMENTO DE |SEGURANGA DAS ARMAS. DISPOSITIVOS DE ISEGURANGA DAS ARMAS. |EXISTENCIA DE SISTEMA IDE ALARME |OUTROS 39/42 Local ¢ Data CIENTE DO VISTORIADO VISTORIADOR Nome ‘Nome /Posto/Grad CPF OM TESTEMUNHA TESTEMUNHA, ‘Nome Nome CPF CPF 36/42 ANEXO B Cs DOCUMENTAGAO PARA REVALIDACAO DE CR COLECIONADOR, ATIRADOR E CACADOR CRITERIO DOCUMENTACGAO OBS Tdentidade, carteira Profissional, de Trabalho ou DECORE de| IDENTIFICAGAO _ | profissao licita PESSOAL Comprovante de enderego 2 Certidées negativas de antecedentes criminais fornecidas pela| Justiga Federal, Justiga Estadual (incluindo Juizados Especiais| IDONEIDADE _| Criminais), Justiga Militar e Justiga Eleitoral 3 Certidio de no estar respondendo a inquérito policial ou al processo criminal CAPACIDADE. _ | Atesttde de apt psicolbetes 4 Autorizagio judicial 5 INSTALAGOES Descritivo de medidas de seguranga do acervo 6 ‘Termo de Ciéncia, Compromisso e Responsabilidade 7 Questionario de informagées sociais 8 INFORMAGOES — | Declaragio de fillago a entidade de tiro desportivo ou de caga| 9 COMPLEMENTARES | conforme 0 caso. Declaragao de habitualidade 10 Plano de colecionamento u Instrugdes! (1) A identificagio ¢ atestada por qualquer dos documentos previstos no art. 2° da Lei n® 12.037, de 1° de outubro de 2009. DECORE: Declarag’o Comprobatéria de Percepgao de Rendimentos. Emitida pelo CRC ~ Conselho Regional de Contabilidade para profissionais auténomos, profissionais liberais e empresirios © microempresarios ou comprovante de inscri¢ao na Previdéncia Social como contribuinte individual na forma da Lei n® 8.212/1991 (2) Residéncia e local de guarda do acervo: — Conta de concessionarias (gua, luz, telefone fixo). ~ Quando na conta expedida pela concessionéria constar nome distinto do requerente, o comprovante da prova de residéncia deve estar acompanhado de declaragao do responsivel pelo imével. 37/42 — O comprovante de residéncia deve ter sido emitido ha menos de 90 (noventa) dias. (3) Podertio ser fornecidas por meios eletronicos. Todas as certiddes referem-se & 1° insténcia, — Estilo dispensados: os integrantes dos érgiios, instituigdes e corporagées mencionados nos incisos I ¢ II do caput do art. 6° da Lei n® 10.826/03, os magistrados e os membros do Ministério Pablico. (4) Esto dispensados da capacidade técnica: ~ Os integrantes dos drgios, instituigdes e corporagdes mencionados nos incisos I ¢ II do eaput do art. 6° da Lei n® 10.826/03. — 0 interessado que comprove estar autorizado a portar arma da mesma espécie daquela a ser adquirida, desde que 0 porte de arma de fogo esteja vilido e o interessado tenha se submetido a avaliagdes em periodo nao superior a um ano, contado a partir do pedido de aquisigao (§6° do art, 12 do Decreto n® 5.123/04).. ~ As pessoas fisicas que solicitarem concessiio e revalidagdo de CR para colecionamento ¢ as pessoas juridicas. (5) Somente para atirador menor de dezoito anos. (6) Conforme Anexo Al: DESCRITIVO DE MEDIDAS DE SEGURANCA DO ACERVO. (7) Conforme Anexo A2: TERMO DE CIENCIA, COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE. Nao se aplica aos integrantes das Forgas Armadas, Orgios de Seguranga Pablica, membros do Ministério Publico e magistrados. (8) Conforme Anexo A3: QUESTIONARIO DE INFORMAGOES SOCIAIS. Nao se aplica aos integrantes das Forgas Armadas, Orgios de Seguranga Publica, Ministério Pablico e magistrados. (9) Conforme Anexo Ad: DECLARAGAO DE FILIAGAO A ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO OU DE CAGA, conforme o caso. Os CR devem estar vilidos. Aplicavel para atirador ¢ cagador. Nao se aplica aos integrantes das Forgas Armadas, da Policia Federal, da Policia Rodoviria Federal, magistrados, membros do Ministério Publico, aos oficiais, subtenentes ¢ sargentos das Policias Militares estaduais, aos oficiais, subtenentes ¢ sargentos dos Corpos de Bombeiros Militares estaduais, aos integrantes das Policias Civis, e Auditores Fiscais da Receita Federal, desde que com estabilidade.(10) Conforme Anexo BI: DECLARAGAO DE HABITUALIDADE. Emitido por entidade de desporto, de acordo com o prescrito nos art, 82 ¢ 83. Este documento deve ser exigido a partir de 12 meses da cia desta portaria, Nao se aplica aos integrantes das Forgas Armadas. (11) Para colecionador. 38/42 ANEXO BL L DECLARAGAO DE HABITUALIDADE (em papel timbrado da entidade) 0 (nome da entidade), Certificado de Registro n° (mimero do CR), com sede na (enderego completo ~ CEP-municipio/UF),DECLARA, para fim de comprovagao de habitualidade de pritica de tiro desportivo junto ao Exército Brasileiro, que (nome completo do requerente), CR n® (mimero do CR), esti regularmente inserito nesta entidade sob 0 n° (nntimero do registro de filiagdo), datado de (data da filiagdo)e que participou dos eventos a seguir, conforme os art. 82 ¢ 83 da Port___ de DATA EVENTO. LOCAL, OBS Esta declaragdio tem validade de 60 dias. Local ¢ data ‘Assinatura ¢ carimbo da entidade Nome do dirigente Fungao: 39/42 ANEXO C a) DECLARACAO DE MODALIDADE E PROVA. (em papel timbrado da entidade) O (nome da entidade), Certificado de Registro n° (ntimero do CR), com sede na (enderego completo ~ CEP-municipio/UF)DECLARA, mediante solicitagao de (nome completo do requerente), CR n® (ntimero do CR), regularmente inscrito nesta entidade sob o n® (ntimero do registro de filiago), datado de (data da filiagao) e para fim de comprovagao junto ao Exéreito Brasileiro, que promove ou sedia competigdes e provas de tiro nas modalidades a seguir com os armamentos utilizados: PROVA MODALIDADE ARMAMENTO Esta declaragdo tem validade de 60 dias. Local e data Assinatura ¢ carimbo da entidade Nome do dirigente Fungo 40/42 ANEXO D DECLARAGAO DE RANKING (em papel timbrado da entidade) © (nome da emidade), Certificado de Registro n° (mimero do CR), com sede na (endereco completo ~ CEP-municipio/UF), DECLARA, conforme os art. 94 € 101 da Port___, de junto ao Exército Brasileiro,para fim de aquisigio de arma de fogo e/ou munigao: 1. Que (nome completo do requerente), CR n® (rtimero do CR), esté regularmente inscrito nesta entidade sob 0 n° (miimero do registro de filiagdo), datado de (data da filiagdo); e que participou dos eventos a seguir, nos tiltimos doze meses: DATA LOCAL, PROVA / TREINAMENTO RANKING 2. Esta declaragdo tem validade de 60 dias. Local e data natura e carimbo Nome do dirigente Fungo Instrugde — Quando a participag&o ocorrer em provas ou em competigdes, estas deverdio ser identificadas © 0 ranking deve ser informado, — Quando a participagdo for em treinamento, nfo ha necessidade de o ranking ser informado. 41/42 ANEXO E . DOCUMENTACAO PARA CONCESSAO/ REVALIDAGAO/APOSTILAMENT( DE CR ATIRADOR ESPORTE DE AGAO COM ARMA DE PRESSAO CRITERIO DOCUMENTACAO, OBS z,,_ | Carteira Profissional, de Trabalho ou DECORE de profissio licita IDENTIFICACAO eas 1 ou comprovante de contribuinte individual PESSOAL Comprovante de enderego 2 Certiddes negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiga Federal, Justiga Estadual (incluindo Juizados Especiais IDONEIDADE _| Criminais), Justiga Militar e Justiga Eleitoral 3 Certidao de nao estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal INFORMAGOES . - Declaracao de filiago a entidade de pritica de desporto 4 COMPLEMENTARES Instrugdes: (1) DECORE ~ Declaragdo Comprobatéria de Percepgdo de Rendimentos, Emitida pelo CRC — Conselho Regional de Contabilidade para profissionais auténomos, profissionais liberais e empresérios ¢ microempresarios ou comprovante de inscrigdo na Previdéncia Social como contribuinte individual na forma da Lei n® 8212/1991, (2) Residéncia e local de guarda do acervo: —Conta de concessiondrias (agua, luz, telefone fixo) ~ Quando na conta expedida pela concessionéria constar nome distinto do requerente, o comprovante da prova de residéncia deve estar acompanhado de declaragé ~ 0 comprovante de residéncia deve ter sido emitido ha menos de 90 (noventa) dias. do responsavel pelo imével. (3) Poderdo ser fornecidas por meios eletrénicos. Todas as certiddes referem-se & 1a instancia, (4) Conforme Anexo E: DECLARAGAO DE FILIACAO A ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO. Os CR devem estar validos. Nao se aplica aos integrantes das Forgas Armadas, da Policia Federal, da ia Federal, magistrados, membros do Ministério Publico, aos oficiais, subtenentes sargentos das Policias Militares estaduais, aos oficiais, subtenentes ¢ sargentos dos Corpos de Bombeiros Militares estaduais, aos integrantes das Policias Civis, e Auditores Fiscais da Receita Federal, desde que com estabilidade, 42/42

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