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Assírio & AlvimII

Rua Passos Manuel, 67-B


editores e livreiros 1150-258 Lisboa

Título: ENCONTRO MAGICK seguido de A BOCA DO INFERNO


Autores: Fernando Pessoa e Aleister Crowley
Compilação e Considerações: Miguel Roza
Colecção: Pessoana
Ano de edição: 2010 / Tema, classificação: Esoterismo, Ficção, Correspondência
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada
N.º de páginas: 576

Uma novela policial de Fernando Pessoa e toda a correspondência que lhe deu origem,
com o «mago», poeta e pintor inglês Aleister Crowley, além de outras personalidades do
mundo esotérico tão caro a Fernando Pessoa.

Compilações de rara iconografia da época, fac-símiles e notas elucidativas existentes


no dossier Crowley-Pessoa, organizadas por um seu sobrinho.

«Miguel Roza desvenda ao público leitor de Fernando Pessoa os segredos do encontro do


poeta com Aleister Crowley, ajudando a entender melhor as múltiplas facetas de um génio que não
cessa de nos inquietar: como visionário, como experimentalista tão inovador ou mais do que os co-
nhecidíssimos «manifestantes» futuristas, como excepcional tradutor (recorde-se o “Hino a Pã” de
Crowley) e, last but not least, como inquiridor persistente dos mistérios da alma humana e, neste
caso, de alguém que começou por admirar como mestre e iniciador: o célebre mago Crowley.
A ordenação dos materiais (correspondência, encomendas de obras, “montagem” do caso da
Boca do Inferno, com o consequente desenvolvimento à escala europeia em Inglaterra e França)
permite visionar o que eram os círculos artísticos do tempo, as tertúlias de café ou livraria, e a pai-
xão, nos salões, por tudo o que tocasse à Clarividência, à Mediumnidade, à Iniciação espiritual ou
mágica, tanto no caso de Crowley como do seu outro “associado” na Golden Dawn, MacGregor
Mathers (Cabalista de renome, cuja tradução do Zohar se encontra na biblioteca de Pessoa). »
Y.K. Centeno P.V.P.: 25 € / ISBN: 978-972-37-1383-1
Assírio & AlvimII
Rua Passos Manuel, 67-B
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Título: FERNANDO PESSOA EMPREGADO DE ESCRITÓRIO


Autor: João Rui de Sousa
Colecção: Pessoana
Ano de edição: 2010 / Tema, classificação: Ensaio
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada
N.º de páginas: 224

Poeta e ensaísta, João Rui de Sousa tem estudado — inclusive através do exercício da crítica lite-
rária — muitos dos mais representativos autores de poesia do século XX: de Almada Negreiros a
Sophia de Mello Breyner, de Adolfo Casais Monteiro a Eugénio de Andrade, de Mário Saa a Alexandre
O’Neill ou Mário Cesariny, de José Gomes Ferreira a António Ramos Rosa, de Vitorino Nemésio a
David Mourão-Ferreira, de Jorge de Sena a Herberto Helder, entre tantos outros. Numerosos desses
textos continuam dispersos por jornais e revistas. Alguns deles, porém, integram-se em livros organiza-
dos pelo autor ou foram recolhidos em colectâneas de carácter antológico.

Nesse âmbito de intervenção, assumem lugar significativo os estudos, de diferente intencionali-


dade e amplitude, levados a cabo pelo autor sobre o poeta dos heterónimos. Enquadra-se em tal linha
de pesquisa, como é óbvio, a presente reedição, revista e aumentada, deste Fernando Pessoa, Empregado
de Escritório. Trata-se de um trabalho, em larga parte tributário de um contacto intenso com o espólio
pessoano, onde principalmente ressalta a trajectória profissional, vasta, do grande escritor (incluindo aí
algumas singulares iniciativas empresariais por ele empreendidas). A indagação alarga-se a outras ver-
tentes mais relacionadas com essa vivência, como por exemplo: os reflexos da profissão na sua obra lite-
rária; a sua teorização sobre economia, comércio e gestão; ou alguns sugestivos apontamentos sobre a
personalidade de quem foi, entre tantas outras coisas, um poeta ímpar e um competente corresponden-
te de línguas em numerosos escritórios da Baixa lisboeta. Em suma, estamos perante uma obra que
ajuda a sinalizar e a entender muito do universo concreto em que se situou e desenvolveu o génio cria-
tivo de Pessoa.
P.V.P.: 16 € / ISBN: 978-972-37-1403-6
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Título: FRAGMENTOS DE PÍNDARO


Autor: Friedrich Hölderlin
Tradução, notas e posfácio: Bruno C. Duarte
Colecção: Documenta Poetica
Ano de edição: 2010 / Tema, classificação: Poesia
Formato e acabamento: 14,5 x 20,5 cm, edição brochada
N.º de páginas: 96

Entre 1803 e 1805, ao que tudo indica e tanto quanto é possível determinar aproximada-
mente uma data, Friedrich Hölderlin traduziu e intitulou nove fragmentos de Píndaro, jun-
tando a cada uma das peças um comentário em prosa.
Estes textos, conhecidos como os Fragmentos de Píndaro — em algumas edições designados
também por «comentários» ou «anotações» — são considerados não apenas como o último tra-
balho do longo percurso de Hölderlin como tradutor, mas muitas vezes também como a sua úl-
tima «obra», intencional ou sistemática, antes do início do segundo período da sua vida em
Tübingen, que se estende de 1806 a 1843.
Pela concisão cortante da sua forma e pela força da reflexão lapidar que contêm, os
Fragmentos de Píndaro constituem um objecto insólito e propriamente inclassificável no conjunto
de tudo o que Hölderlin escreveu. Mas representam também um ponto culminante no seu con-
fronto com a questão obsessiva e fundamental da relação do poeta moderno com a sombra, tão
insuperável quanto incontornável, da Antiguidade.

P.V.P.: 10 € / ISBN: 978-972-37-1470-8


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Título: DEBRET
Autor: Vasco Araújo
Texto: Paulo Pires do Vale
Colecção: Arte e Produção
Ano de edição: 2010 / Tema, classificação: Arte Contemporânea
Formato e acabamento: 16 x 23,5 cm, edição brochada
N.º de páginas: 112 pp.

Debret é o resultado de uma interpretação da relação social entre brancos e negros, portugue-
ses e africanos, senhores e escravos no Brasil do século XIX.
Esta interpretação parte da obra do pintor Jean-Baptiste Debret, artista francês, que chegou
ao Brasil juntamente com a missão francesa a convite do Príncipe Regente D. João VI, no início do
século XIX e demonstrou a sua paixão pelo Brasil através de pinturas, aguarelas, desenhos e gravu-
ras, permitindo deste modo elaborar uma visão histórica, política, cultural e social do Brasil dessa
época.
A interpretação resulta em 15 esculturas. Cada uma destas resulta da combinação de quatro
elementos distintos: mesas, ovos, figuras e citações do Padre António Vieira. As figuras retratam ac-
ções entre brancos e negros reveladoras da relação sexual e social dos mesmos. A inserção destas fi-
guras em ovos (de modo paralelo ao que acontece nos ovos de Fabergé) deslumbra uma face mecâ-
nica, imperialista e despótica de onde, também, resultou a criação de uma nova raça (mulata). A
associação de tudo isto com as citações do Padre António Vieira (escritas nas mesas) leva-nos a
uma releitura que se insere num discurso pós-colonialista, período em que vivemos actualmente.

P.V.P.: 20 € / ISBN: 978-972-37-1469-2

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