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Bit aa MAKRON ‘Books | CALCULO C 33 Edicao Funcoes Vetoriais, Integrais Curvilineas, Integrals de Superficie Hlapedeos AHA te Mirian Buss Gongalves, Dra. Molson do Deparment eens UES ss ins Cl Anse tome, Preorder do ls aden er ge de PesgaoUFSC. stem Ness Puan iene, Dsatrte em Engr co Posts 1 Pov 0 MSM Ras Diva Marilia Flemming, Dra. * Metso Creo Gi x UMSUL ra peas do Cu Tema ma ego “taser do Gnd i Sasupo wm Ea do UNL + Paesr apron ue Pb adnan em Een CUES. 5 Protea sett do Dpariome desma 60 USE ras Spas Cul «Tota nop "etd em sani eaten ema MAKRON Books do Brasil Editora Ltda. Rua Tabu, 1.348 ~ lien Bibi ‘CEP 0533-004 ~ Sito Paulo ~ SP (O11) £29-8604 e (011) 820-6622 e-mail; makron@books.com.br Sao Paulo + Rio de Janeiro + Ribeirdo Preto + Belém + Belo Horlzonte + Brasilia « Campo Grande + Cilabé + Curitiba + Florianépolis » Fortaleza + Goidnia + Manaus + Natal * Porto Alegre + Recife + Salvador 7 Barcelona * Bogoté + Buenos Aires + Caracas + Ciudad de Mexico + Frankfurt» Guadalajara + Lisbea + London + Madd» Montevideo + New York + Paris + Porto = Sentiago Ott C:Fugbes Vets, eras Cuminess, Hegre do Superfee Bedigzo Copirioht® 2000 MAKEON Books do Eras Eatora Lida Taner estes Pata a lngun portuguesa reservados prin MAKRON Books do Biel Edlora Lid. he Seen ct Posigto — SnEO TA ste a ff veasmne esininfaics $$ ants Gon oy MSeo ena renaeg “Notte ff Ediorapbo © Fotostos em Ala Rosotcéo: JAG, Dacls de Cattogagio na Publceego Goncalves, Mian Buss inide & Fungdes Veins Coinage, gris do Supaticle~ 3 ecigéo; Mian Buse Goncalves 9 bua es Flemming, ‘io Paulo : MAKRON Books, 2000, ISBN: 85.9460955-1 ¢ 4 Me, MAKRON : Pooks NOTA AO LEITOR ~ 12 Edigao A falta de textos, 20 alcance de nossos alunos, que abordem 0 Ci oun mais abrangente, nos motivoua escrevero hos cursos de Cilleulo, Carviti leulo Vetorial de uma resente livro, Bste livro pode ser uilizado Cude brograma prevé o estudo das Fungées Vetoriais, integrals "as € Integiais de Superficie. Hsaes #0 Cele Vetocal © Captuto VI itiia com o esi de Supertek Integrais de Supeaficie sto apresentadas, ies €a seguir as Cada capfilo npresenta enunciados claros das definigdes, relativos ao assunto abordado, No decorter de todo o texto, ‘8 so realgadas. As figuras apresentadas no decorrer dos Propriedades © teoremas 4s idéias imuitivas e geomsici- ‘exemplos, facilitam a visualiza tragbes de leoremas, que fos mais avangaddos, Quaisquer eros que aparegam s20, naturalmente,d laresponsabilidade das autoras, as unis fieario muito agradecial ls se forem comunicacas sobre os mesmos, Florianépolis, agosto de 1991, Mirian Buss Gongatves Diva Mariia Flemming DE ae widow Books NOTA AO LEITOR - 3¢ Edigao Este livro foi langado em 1992 e desde entio vem sendo utilizado como livro texto para alunos dos cursos de Matemitica, Fisica ¢ Engenharia, nas disciplinas de Célculo Diferen- cial e Integral que abordam fungdes vetoriais, integrais curviliness e integrais de superficie. Considerando algumas sugestées recebidas, pequenas alteragées foram feitas no de- corer do texto. Dessa forma, em relagio ao contetido, esta nova edigdo nio apresenta ate ragbes significativas. A principal mudanga, nesta terceira ecigfo, 6 a melhoria da qualidade dda apresentagio do texto e figuras, ‘Como nas edigdes anteriores, quaisquer e1tos que aparegam so, naturalmente, da responsabilidad das autoras, as quais ficardo muito agradecidas se forem convunicadas sobre 0s mesmos, Flotiandpolis,setembro de 1999, Mirian Buss Goncalves Diva Mardia Flenmning B ‘MAKRON Books AGRADECIMENTOS ‘As autoras agradecem aos colegas do Departamenta ce Matematica da Univeisidade Rede ral de Santa Catarina, que com seu incentivo e sugestdes, ccontribulram para a realizayiio deste trabalho, ‘Agradecem aos Professores Carlos José Ferrari, Inder Jeet Taneja, Ito Pedro de Sou- 2, Lisério Brasil da Silva, Maria da Graga Rodrigues, Miguel Pelancké Perez, Wald Quandt e William Glenn Whitley pela sua contribuigéo, Emespecial,agradesem ao Professor Jaime Bruck Ripoll, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que leu todos os manuscrtos e apresentou valiosassugesides, Finalmente, agradecem ao académico dle Engenharia Mectn a, Jean Carlo Gueths, ex-aluno das autoras, pela sua dedicagio na confecgao des figuras w | | \ Capitulo 1 ~ FUNQOES VETORIAIS DE UMA VARIAVEL Capitulo 2 - CURVAS SUMARIO Hod gro 7 (Operagdes com Funcdes Vetori ‘> Limite e Continuidade. Bxercteos.. 16 Derivada a Interpretagdo Geométrica da Derivada Interpretagdo Fisica da Derivada Regras de Detivacio. Derivadas Sucessivas Bxeteeio... Representagio Parana / Paramnetzagio de una Reta Parametizapio de uma Cireunferé Pacametizafo de uma Blips. 1] Parametiagio de uma Hsice Civ { Parametizafio de uma Ciclo. | Parametiagéo de una Hipociclige Pramettizagio‘de utr curves. © Curvas Suaves. Orientapio de una Curva, Reta Tangeate Exeretios. a (Comprinento 6 Arco zB Reparametiago de Cuvas por Compriniento de Atco. VetorTangente Unto. Curvatura Vetor Nora rincipal Yetor Binormal ‘org Capitulo 3 Capitulo 4 ~ DERIVADA DIRECIONAL E CAMPOS GRADIENTES, Capitulo 5 ~ Alictg0€S amen oe Componentes Tangencial © Normal da Accloragho Formulas de Feenet - Teorema Fundameita! das Cuavee Exereflos i ~ FUNGOES VETORIAIS DE VARIAS VARIAVEIS Boles Abertas © Fechada.... ia Conjunto Abeta Dominios Conexos. Pongies Vetorais de Limite e Continuidade.. Derivadas Partials wens Interpretayo Geomstica Derivadas Parciais Sucessivas Exetelios " Campos Bsealares © Vetoriais a Representugio Geométrica de um Campo Veloval Bxeretios., min Derivada Direcional de um Campo Escalar Gradiente de um Campo scaler... [aterpreisgio Geométriea do Gradiente.. Cileuto da Derivuda Direcional usando 0 Gralicnte Q Gradiente como Dicegso de Maxima Vatiagao. Exemplos de Aplicaeies do Gradiente ww BXet0)08 san Derivada Direcional de um Campo Veonal Interpretagio Fisica : Divergéneis de un Campo Vetorial Interpretagio Fisica da Divergéncia., Rotacional de um Compo Vetorial Interretagio Fisica do Rotecionai... Campos Cousery Cileuto de uma Fungo Potenciat Algumas Identidades Vetoriais. Brereios INTEGRAIS CURVILINEAS . Integrals de Lint de Campos Bsealacs Anlcagte... = Masse Cento de Masa de uma Fo Delgado Momento de Inia m Lei de Biorsovant Capitulo 6 ~ INTEGRAIS DE SUPERFICIE TABELAS RESPOSTAS DOS EXERCICIOS. Siondrio xu Bxercicos. a Integrais de Linha ce Campos Vetorais ‘Trabalho Realizado por uma Forga Delfino tian Exemplos.. Bxereiios, 1235; Teorema de Green. Breteeios. Representugio de uma Superfice .... quagses Paramétieas a Representagio Paraméitiea de Algumas 8 Parametizagdo U4 Est sme Paranerizagao de um Cilindro... Parametizugao de um Cone Parametizngao de um Parabolbide Parametrzagdo de Outs Supericioe Baeretcios Fee Curvas Cooidenadas = Plano Tangente © Reta Normal Equagao da Reta Nota! Equagdo do Plano Tangente ‘Superficies Suaves e Orientasio Exeretcios. " Area de uma Superticie Integral de Superticie de um Campo Escala. Centro de Massa e Momento de Inézcia EXeFCLC08 nnn nee Integral de Superticie de win Campo Vetorial Intexpretagio Fisica Bxereeios fo ‘Teorema de Stokes: ‘Teocemn da Divergéncia ExeI C108 ses peices 4% MAKRON Books Capitulo 1 FUNGOES VETORIAIS DE UMA VARIAVEL Neste capitulo, apresentaremos os conccitos do Célculo para fungbes vetotiais de ume varidvel, Serio apresentadas as definigSes formais de limite, continuidade e derivada, A ‘erivada serdinterpretada geometricamente corto um vetortangente ao hodégrafo da fun- io. Fisicamente, ela ser interpretada como o vetor velocidad de uma particula em movi. mento no espago, 1.1 DEFINIGAO Camamos de fano vetoril de ume ariel el dfinida mun interval a fongéo ue. cada / associa um veor 7 do espago, Devotamen F=f © vetor 71) pode ser eseto como Fo = fat + Leoj + fonk. Assim, podemos dizer que a fungi vetorial 7 determina tés fungdes escalaces de EA “KO f= HO €f, = L(0. Reciprocamente, as 18s fungbes escalates f, fe f determinam a fungéo vetorial 710) Observamos que, dado umn ponto P(x,y,2) do espago, 0 vetor PedeJeak 2 CélewloC Capt Cop. 1 Funes vetorial de uma varidvel 3 Echamado vetor posigio do ponto P (ver Figura 1.1). | i) Em Economia podemos estabelecer uma fungio vetorial prego, Cousideremos 3 merca- ‘que a primeira tem prego , segunda tem prego r+ 2e a tere dois ‘cada ponto Plsyi2) cotrsponde um thnico vetor posiglo e vice-versa. Em vist fo vetor Ponto Plxyiz) coresponde um tnieo vetor posi ee pela soma dos pregos das duas primeicas. A fungi vetorial prego 6 disso, inuitas vezes, um yetor ¥ = y, notagio 1.2 EXEMPLOS ii + aj 4 wk 6 representado por (¥, v4). Esta mibém & usada paca representa as fungses vetorais, PO = (P14 2, Ber 2) {id Ontos exemplos sto dados nas express Jw =i 5-8 — a Ho = eT +27 438 en = deost? + 2sene} + Sk. | 4.3. DEFINICAO © hodégrafo de uma fungdo vtorial Feo = fini + fun} + funk, 1 © 1.60 Wogar szomético dos ponts P do espaga que tim vetr posigio J. 1 € 1 (ver Figur 13), Figura 1.4 (O Podemes expressaro movimento de uma patcula Sobre uma cireunferela de rio L pela fungao vetorial ft) = cost? + Sent j. Neste caso, a varisvel representa o tempoe PUR(O.F{0) nos 8 a posigto da partcula em movimento (ver Figura | A Rey Figura 1.3 / Existe una estreitaligagio entre as fungées vetoriais de uma varidvel real eas eurvas rd espago. Por exemple, se 74) € 0 velotposigo de uma parfeula em movimento hdéerafo de JW? coincide com a tajetcra da particu, Figura 1,2 4 Ciealoe ‘opt 1.4 EXEMPLOS (0 Pescreveratrajetria£ de um ponto mével P, co deslocamento 6 expresso por Fw Solusio, Fodemos descrever a rjetéra Ltragando um esboco do grfico da fungko veto Fial dada, ou seja,consteuindo o hodégrafo de Wag + 3k, Kos dag 3k Para iso, fazemos uma tabelae assinalamos os pontos correspondentes (ver Tubela 1.1 eFigura 1.4), Tabolat.1 0 1 2 BF +3k | oR] Fa jeak | as a7438 ' [ Cop. 1 Fungdes vetortats dewanavarttvel 5 Sein feo = di + J ~ (P ~ 4h. Neste caso, 0 hodbgrafo pode ser exbogado atta vvés da interseegao de superficies. Basta observarmos que os Pontos P(x(¢), y(0), 2(4)) do hodégrafo de 7 ttm coordenadas a=t = a Bliminando ¢, obtemos as superficies y hodégrafo de Jit) (ver Figura 1.5). © z= 4~2", euja interseegio nos dé o Figura 1.5, J /Seja g0 = 17 +77 « 3% Usando o mesmo raciocinio anterior, temos que © hhodégrato pode ser esbogado pela interseegdo dex = y, y20.¢2 = 3 (ver Figura 6). 10_CétewoC Cop. 0.1 Fungdes riots de maven ty Resinoeamente lim Ji) = ay 1 = 42,3, para ado € > 0 exisice8> 0, ‘ ane [ft ~ a| < 023 quando 0-<[1 ~ 4 <8, £ Figura 1.8 1.7.2 Proposigao Seja Jin = Koni + fanp + LOR Ca = a7 +047 + ak.0 lim Jin) = @ se,es0- mente se, HO = a, 423 : ‘i Prova. Se tim 7) = @.entio para ume > 0 atti, exsirt um 8» ,1al que [fo = a 0 % Como it = Ine €contaua em (0), () = 2.6 continua em A, segue que eee Fi 6 contiuua crn (0, ©) HO = SeoseT + Bsea1] + 9 ~ send # © [0.2m] DM = +O-nJ +r, 1>0 1.8 EXERCICIOS @ bey = + sem] +28 1+ A posigéo de uma partiutn no plano 2, no tempo, € dada por a) = ey) «te 8) FO) = @ ~ Asenf + 20081] + Asem 2) Escrever a fumpio vetorial f(r) que descreve 6 movimento desta particula, ©) Onde se encontraré a particula em ¢=0¢ em't= 2? S Sein 0 = t+ 5 GU) = ai + semi] + cos E, coma =F 4 Jeb = 2 - Ost san 2 movinento de um bexouo que destin soba supercede uma aga pode set ne expresso pela angio yetviat . i i wF00+ #0 Fo) S74 (a1 +n) - ™ = » Fo.k conde m 6 a massa do besouro, Determinac a posigio do besouro no instante = 0.6 i =n. Ae 9 hox aa 18_Caeulu Cap.) ) a. fin +b. ga ©) fa-n+ gaen, & Dades fin = if - Feu = 7 +4, esbogarohodégrafo de Ju) x Ro. 7 Uma particu se dsloea no espago, Em ctda instante 0 seu vetor posigo& dad por Fis Fk 8) Determinar a posigio da partfeula no instante ¢= Oe r= J, ') Esbogar a trajetéria da partfeula, ©) Quando re aproxima de 2, o que ccorve com a posigio da particula? 8 Soja fy = ai 4 2¢ +3%%e 0 = 2 + 7-371 20, Caleta » tin [Fo + Fe] >) tim [7 ~ ge] 9 tin 379-2 a0] © tim(Fer. ge] ©) tim [Feo x zo] 1 timo + v Fu] 8) tim [Fen x ga] eet wep ' ' j t i | I i | i lL | 5 a | | Cap.1Fangdes vetoriis de una vartvet 19 Fe rt te vert 9. Sea Fw) ints Limits ent | + cost j + 2K eh = It. Caleulan se exis ‘cada um dos se- a) tim Foy 0) tint.) 10, Caelaros epineslmites de fnges vets dunn vase 1) lim (cost? +27 ~ sé) (tees a3) 8 tim (SMe i ( wena a! 4) Lay 7 ©) lim —s[@ - 47 +a - a] BNF ge wise). 1. Mose ont do ule de ums fano velar gual sonal d se tint seat dimo exit 12. Mostar que a fungio vetral Jo) = furl + fn} + sunk &contovaem um in tevalo se © omens sc, as fungbes escalres ji, fhe ft) s¥o continua ms? 13, Calcular o limite e analisar a continu indicados, fn) = emr=0er=3, 20. calcio Cap. 1 vy fm= ' ° 8) Indicaros intervalos de cont a) » ° @) 2 eae es sen =i + cost], ¢ #0 5 [eee ez f= ' 27 Fw = senti — costj +k r= 0 F-sktelere2 6 ves tere emr=1er=2, Fe = Geen +B cost em[0,27) gn = ur +P Dj 4c fia) = © F + Inj + cose Be = (me +n, 4,1) 1 fue) = (con, teh e') lade das seguintes fungdes vetoriais: Cop.1_Fangdesveorais de wna variével 21 15, Provar os itens (a), (b) e (c) das propriedades 1.7.3, 16, Sejam Fo # fungSesvtoriascontinuas em um interval Mostar que: 2) F + & Gcontiunem i ») f x § € continua em, 1.9 DERIVADA 1.9.1 Definigéo Scja foo uma Fangio vetoril, Sua deriva € a fungao vetorial j*), detinida por ; ju+an- fo = tim Lu an — feo . Ao ar para todo, tal qu o mite exit, Sea deriva F' «9 existe em todos os pontos de um interval J, dizemos que 7 6 derivével em L Se fn = foi + fo] + Kook, Lill + bn = fo g ai Jur an-Fw | fusan= 0; , hurean rm rm rarer Ts Portanto, pela Proposiglo 1.7.2, segue que 7 & derivével em um ponto eye somente 8, a8 ts fungBes escalares f.(0 (0) © f(t) Slo derivaveis em 1, Neste caso, temos Pw = fi oi + Aaj + Ak. 1.9.2 Exemplos W) Se fin = 77 + cost] + (51 — Nk, temos FW = 240i ~ sent] + Sk. 2 Giewlo Cop. Gi) Se B = (ar — 3p BO. = 621 — 37 ite temos que _ ~ Se, 1.9.3 Interpretagdo geométrica da derivada ‘Seja FCO uma fungko vetorial derivével emt de livre do vetor F(t) des Para cadare 1, Fin Figura 1.9, Seam P ¢ 00s pontos espectivamente. A rela Af = fas 80 ~ Forcoin las ntervalo 1. Quanto percorte I, a extremid creve uma curva C no espago, ) £0 vetor posisio do correspondents pont sobre a curva (ver ue passa por Pe Q é:secunte A curva Ce 0 vetor Figura 19 conesondentes os eres paisa Fane Fu + an, elle com osegmento PO (ver Figura 1.10, Coma Ar funn | 5 F 4, tema mesma diregio do segmento PD. i sta diregio do seg 0. Quando dr > 0 >»), P (ver Figura 1.11) Figura 1.10 ‘tela secante se eproxima da eta tangente curva Cem Assisi, se 7) # 0, tmovimedto da extremic: Figura 1.11 FW € um vetor tangente a curva C, Seu sentido € 0 do lade livre do vetor 7tt) ao erescer 1 1 i 24 CélewloC Cap. 1.9.4 Exemplos i) Dada fir) = of + 0; Five Fo. Solugio. Temos, 7’) = 7 + 2f) determinac 7 (1), Bsbogar o hodégeato de 7 es vetores }* (1, ‘A Figura 1.12 mostra © hodégrafo def, onde desenhamos os vetores FW 27429, Fen =7-ae PO Figura 1.12 (li) Determinar um vetortangente a0 hoddgrafo de gn cost 7 + sent j +k, #€ (0, 2x), noponto PQ, 1,1), Solus: >. Temos, FO = sent + cose j. Necessitamos do valor de g(r) no ponto P. Para isso, precisemos dete correspondente valor de Come 0 velorposiglo de Pe] + « fdeve satisfazer cost + sent j +k = +E, Portnoy eou< Oe senv= dea forma += Um veto tengente ao hodégrafode 8) em (0, 1, 1) 6 jt (3) = -7.A Figura 13 ilustra este exemplo, 2 Cop. Funcdesvetorais de wna veridvel 25 Figura 1.43 1.9.5. Interpretagdo Fisica da derivada Consideremos uma partfula em movimento no espago. Suponhamos que no tempor, F(t) & © Vetor posigio da particula com relagdo a um sistema de coordenadas cattesianas. Ao vatiar a extremidade live do veloc F(t) descreve a trajetia C da particuta Suponhamos que a paticulaesteja em P no tempo reem Q no tempo t + At. Fntio AF = F(t + AN) ~ FC) representa o deslocamento a partfcula de P para Q, acortido no intervalo de tempo AV (ver Figura 1.14). A taxa média de variagio de (1) no intervalo At € dada por Fa + an - 70 a échamada velocidade média da paticula no intervalo de tempo At, A velocidade instan- ¥anea da particula no tempo f, que denotamos F(t), 6 definida pelo limite \ ww uando este limite existe, Fa + An ~ Fw) ane a 26 CélealoC Cop. Cop 1_Fongbesveiisde aa vréel 27 ee —£1P-1_ Feber na vis i O vetor aceleragio é 0 vetor a] aM =H in pee "5 i" aro me Solugio de (b). Nojnstante = 0,03 vetores velocidade ewceleragdo,respectivamente, sto . dados por: 7) = © HO) = 2 Pact #= 1, emos 2 : Peay ¢ a tie amet wet tie aa tj Figura 1.14 s at [A Fgura 1.15 mostra a traetcia da parila, Os vetores F(0)¢ (0) estto deve. Portanto, quando 71) €derivével,« velocidade instantanea da particula & dada por hades com otigem no ponto PCO, 1) porque no instante # = 0 0 vetor pon igo da parti. Fo = Fe. ula é F(0) = j. Como Ft) = 7 + : J, 08 vetores F(t ¢ 1) tem sus origem no ponto Analogamente, se i() & derivavel, « acelaragio da particula & dada por QU, 1/2). HO) = 1.9.6 Exemplos {0 veto psig deus pattem movimento no plano é rie fy tks wee tjry 7 tel! $ £8) Peterminaro vetor velocidad eo veto aceleragfo em um instante qualquer ©) Esbogar a trjetra da paroula,desenhando os Ytores velocidade no tempo t= 0.¢ a \ i Solugho de (a). Em um instante qualquer ¢, 0 vetor velocidade & dado por: Figuea 1.15 HN = FP) - ‘ { sn 28 Calewlo C_ Cap. Gi) Determinar 0 vetor velocidade € 0 vetor aceleragdo de uma particula que se move segundo a lei Fa) = coset + sent j +k. Mostrar que 0 vetor velocidade é perpendicular ao vetor posigio e que o vetor acele srago & perpendicular ao vetor velocidade, Solus . Temos, wn = Pw = -2oen2rT + 20082] i. w= 70 = = deosa — asen2 Sabemos que dois vetores sto perpendiculares se o seu produto escalar & nulo. Ter Fa). Gt0 = (cos2eT + sen j +B). (asenae7 + 208217 + 08) ~2sen24 cost2t + 2sen21 cos2t + 0 =0 HU). GU) = (-Bsen2r7 + 2eos2# J) . (~4gosr2r7 ~ 4sen2r j) = en2/cos2t ~ Ssen2tcos2r 20 Portanto,o vetor 71) € perpendicular ao veior 7(0) & ¥(4) € perpendicular a dir), (Ver Figura 1.16.) : Figura 1.16 As REGRAS DE DERIVAGAO de fungGes vetoriais sfo similares &s de fungdes cescalares. Temos a seguinte proposigio: 1.9.7 Proposigao Sejnm Ft © fo fongaes vets M9 uma fg escala,desivaveis er ui inervlo 1. Bao para odo emo ) (Fan + oy ») (Mofooy = Mofo s ajo Fo+eo ) (Fm. RHy= Fm. B+ fr. Fw ¢) (fan x gin) = Fin x Bin + Fin Fn. Prova do item (¢). Sejam Fi = foi + Aj + fuok & HO = gun + gyn] + gtnk. Bntio: HO. HO = fEOg + LEO BIN + KO G0. Como 71 ¢ & sho derivéveis no intervel f 9 mesmo oboe com as Fangbes Subp fy 8 Sy © Sy Usando as regras da derivagio da soma e do produto de fungées escalaes, vem: 30_Ciento Cap. a (Fer. oY = Lio gn + LO BMD + fin got = KM any + (Ain sstoy's (Keo gycoy = HOB + Keshia + en gen +h + HO gu + Han shen, [AO 810 + HO ge + Ke geo] + FOS + KO Bh + Hen ghee} Fo. ge joer 1.9.8 Derivadas sucessivas Sein J) uma fangto veto derive fungao vetorial definida em 7. Se fo ‘chamada derivada segunda de f fel em um intervalo /, Sua derivada 7’ (t) € uma € derivavel em um ponto # € /, a sua devivada é ho ponto re é representadla por J* (1), ‘Analogamente, sto definidas as derivadas de ordem mais alta, 1.9.9 Exempios Sejam hr) = ve Jeon = cost + sene j. 8) Determinar (hr) Fen). ©) Mostrar que #* (1) € omtogonal a Fin. Solugio de (a). Pela Proposigdo 1.9.7, temos que (uarFny = [cose + sem) t = ecosrT + sem) + ce (ost? + sem) = t(-sentF + cose) + (cose7 + sens7} = (cost - rsennt + (sent + tos}, Capt Fangoes veteriats de una vertvet 3 Soluciio de (b). Para qué Fo) © 7 () sejam oitogonsis, devemos ter Fo. 7 20. Temos, FOF (cose + sen). (csent 7 + eos j) = ~cost sent + sent cost =0 Gi) Mostar ue / 9 €otogona 7 sempre qe [7 6 uma const Como |7r{ = b keonwtante, © [7] = IFW. Fr, emos ave jin. Fu) = & para todo Derivando, ver iw. Fop=o Jn. Fo Po.Fo=0 Fw. Pom=0 fo.fine=o Logo, os vetores Fn e F* (1) sto ortoponais, 1.40 EXERCICIOS |. Determinara derivada das segnintes fungBes vetoras ) FO = cost + tgs] + senré 5) Ro = sent con? 4 oF in - 1 9 hw = 2-ni e ej 1g ) I=; ® fo 32 Ceuta Cap. ©) KO= mT aged i «822; oe f) h@) = i+ nfl = ?)7 + sk Deo = 24 Wt PY sk 2. Determinar um vetor tangente ao hodégrafo das seguintes fungdes, nos pontos indi- cados. a) fo AP) PL» b) gO = (1, e'), PA, e) ©) Hh = (sent, cost, 1), PC, 0, 2) 1 8) Ri (1-5 } Oy = ) pa & poy} Pek ©) FU) = 21, In 2, PQ, 0, 22 2 Mors tent te = (Lam toon) att se unitfria com centro na origem. Determinar um vetortangente a essa curva no ponto eo, 4, 3) 2 4. Determinar dois vetores mitts, tangentes a0 hod6grafo da funglo dada no ponto indicado, a fo- es Pe PLD b) BD = 44 2oos, 24 -2sem4, Dy PU, 4 II io -(2 9 hw «(be vai, voiy PB, 3) 4) FD = (Heost, rei 1; PCO, m/2, w/2): 5. Determinar os vetores velocidade e aceleragéo para qualquer instante ¢, Deterininar, ainda, o médulo desses vetores no instante dado, BIBLIOTECA {eD-PONTA GROSSA NED carer Pn Cop. 1 Fungdesvetoral de wna varie 33 ova) 7) = Dost + Stent] + 3k; ¢ = n/4 WF) = Fee = na ©) FQ) = coshe? + 3eenhyjy 1 = 0. 6, A posigéo de una particula em movimento no plano, no tempo i, 6 dada por 1 x= 20-1) wes 1 Bi -24)) x)= FP 240). a) Escrever a fungéo vetorial F(t) que descreve o movimento desta particula, b) Determinar 0 vetor velocidade e 0 vetor aceleragao, ©) Esbogar a trajetéria da partieula c os vetores velocidad e aceleragao no instante te5. J. No instante 1, a posigZo de uma partfeula no espago é dada por x =P, 0 = Wi, 20 = ave. a) Escrever a fungo vetorial que nos dé a tajetdria da particula, 8) Determinar um vetor tangent & trajetéria da partfeula no ponto P(t, 2.4), ©) Determinar a posigio, velocidade e a aceleragio da partfcula para t = 4 ‘Uma partfcula se move no espago com vetor posigio F(4). Determinar a velocidade © a ‘acelerago da partfcula em um instante # qualquer. Esbogar a trajtéria da partfcula ¢ os vetores velocidade e aceletagZo para os valores indieados de t, Mad aie PE re » KD ©) FO) = PF + OK; phitienne i 4d) FO =U - oF edenjre rn) 1 12, 8, Coicalo Cap. Sejam de dois vetores constants, Deteminar veto velocidad da ptt ejo movimento desrito por a) A até &) HO = a +b Se Fir) €0 vetor posiglo de uma partfcula em movimento, mostrar que 0 vetor veloci- dade da panioula é perpendicular a F(1), 8) FD = (cost, sent) b) FO = (ossi, sendy). Em ead um dos itens do exerefcio anterior, mostrar que o vetor aceleragio tem sentido oposto 20 do vetor posigao. Mostrar que, quando uma pacticula se move com velocidade constaute, os vetores Velocidade e aceleragio sto ortogonsis. Sejam a e & vetores constantes no nulos. Seja F(t) = ea + ‘b. Mostrar que #* (1) tem o mesmo sentido que F(0). Sein F(0 = 2eoswe i + dsenwe J, onde w & uma constante nfo nula, Mostrar que eo deterininacs a) (Fn x any ») (Fw . gy ©) (Fe x joy 4) Gin. oy. Cap. 1 _Faucdes vetorias de uma vavved 16,80 ft) = 45 e Fen = 45, determina (fe0 Feny 17, Sean fo via fu que se GW) = G+ HF, entiog (Dx FH) =O io escalar 2 vezes derivavel e @ eb vetores constantes, Mostrar 16, Se 7 61a Fangio vetorildeivivel ei) = [Fe mostrar que FOF = Meo We { i ! & MAKRON Books “Capitulo 2 CURVAS [Neste capftulo, faremos um estudo sobre curvas, representando-as por meio de equagées paramétricas ou de uma equagio vetorial. Serdo introduzidos varios concsitos necesséios no estudo das integrais curvilineas que sers feito no capitulo V. 2.1. REPRESENTAGAO PARAMETRICA Sejam a znd) rifvel 1, definidas para 1 € (a, bl. Chamamos CURVA 0 2) determinados por estas equagées. fungBes contfnuas de uma corjunto de todos os pontos (x, ‘As equagées (1) sio chamadas equages parameéticas da curva € chamado pard- eto Podemos obter uma equagao vetoral de uma curva, Basta considerar 0 veto posigao 7( de cada ponto da curva. As componentes de F(1) so precisamente as coordeaadas do pont (ver Figura 2.1). Bscrevemos, = FU) = x07 + yin] + atnk, asrs @ a7 Figura 2.4 Observamos que se as fungées.x = x(t), curva degenera-se em um ponto, (0 © 2 = (1) so fungdes constantes, a 2.2 EXEMPLOS 0 A equacho vetoril Fan = i + if +o representa uma rea, ewjas equagdes parame tticas sio sO=t Wet wet. (li) As equagdes paramétricas x= 2cost y= 2senr a3 fepresentam uma curva no espago, chamada hélice circular. A equasio vetorial carrespan- dente & Fie) = Qoost? + Asentj + 3k. (il) A equagio vetoril 70) « of + 2] +3 segresenta uma parsbols no plano 2= 3, 2.3 DEFINIGAO Nina cura Plans § una curva que es contda em um plano no espaso, Uma curva que ndo é plana chamada-se curva reversa, As curvas dos exemplos 2.2 () ¢ (li) sdo planas & @ eurva do Bxemlo 2.2 (i é reveisa, 2.4 REPRESENTACAO PARAMETRICA DE ALGUMAS CURVAS A seguir demos a parametizagio dealgumaseurvasconslderadas importantes tendo ein vista sua utii2agéo em muitos exemplos priticos 241 Parametrizagao de uma reta ‘A equagio vetorial de uma rela qualquer pode ser dada por 7 = a4 b, onde & € & sio vetores constantes ¢ ¢é um parfimetro real. Na Figura 2.2 podemos visu tem velo posgio de tema dveg do velr Considerando as coordenadas de A (a, a.) que evincidem com as om ‘do velor de considerando também as componentes do vetne 5 Gheome FO = (a + E+ (ay 4+ ,)7 + (ay + tbyjk ° ar 0 vetoes eA sea pss ela pote A. que mponentes = Oy by b Je teescrevemos “ De Ct) podermos dizer que as equagdes paraméticas da rta que passa pelo ponto (Gy a, 0) € ten eicegio by + bg] + byksto MO=0,9 0, HO =a,4 0, x0) =4,+ ‘ Bit ia 40 CélealoC Cop.2 Cop. 2_Curvas_at Gi) Determiner uma representagio:paramétrica da reta que passa por A(2, 0, 1): BEL, 172, 0). Usando (3), podemos escrever Fi = & + 4b, onded = (2, 0, De 5-4 12.9- 0H = (3% 2, -) Lope, jw «(oh +i)edate 7 Figura 2.2 FW = (27 + 4 + (ai +ji- 4) = Q-3F ej sdk 2.4.2. Exemplos (0 Determinar uma represcntago paramétrca da reta que passa pelo ponto A@2, 1,1) na diregdo do vetor 6 = 27 - 3] + k. A Figura 2.4 ilustea este exemplo, Usando (4), escrevemos te FU) = Qe cdi +d + -3nj +b + ek (242i +0 -3nj + Cla nk. A Figura 23 nos mostra a representagdo grifica desta reta, Figura 2.4 2.4.3 Parametrizagdo de uma circunferéncia ft Uma eqiagto vetoral da cieunferéncia de rao a, com centro na origem, no plano ay, & FO = aco? + asewj, 0545 2m. o Na Figura 2.5, visualizamos o parimetro 1,0 $ 1 $ 2x, que representa o Sngulo formado pelo eixo positive dos x ¢ 0 vetor posigdo de cada ponto da curva, pee | 10 pelo eixo positive dos xe 0 vetor posiglo de cada ponto d i i Figura 2.5 Do trifngulo OAP na Figura 2.5, obtemos x( = acost (0) = ase Quando a circunforé vetorial 6 dada por io esti centrada na origem (ver Figura 2.6), a equagio| Figura 2.6 Ca? Cunvas 43 Portano, neste e230, a equagio vetoria! & dada por ‘ FO) = (¥y + acost)l + (yy + sem), 051 <2. a De maneica anéloge, podenos obter uma equago vetorial para uniacircunferéncia «ont no plano ou ye, Também poems bter uma equagio vetrial para uma ereans {feréncia contida em um plano paralelo a um dos planos coordenados, 2.4.4 Exemplos ) Obter equagoes paramétricas da cixcunferéncia x? 4 Y= 6x 4y 44 = O noplano ps3. Para encontrarmos 0 centro ¢ o rai da circunferéncia dada, devemos completar os quadrados da equagio x? + y? ~ 6x — ay 4 0. “ Temos, (x - 38 + (W - 2)" = 9, : Usando (7), cbtemios XU) = 34 Boost KO) = 2+ 3sonr ans Osrs2n ‘A Figura 2.7 ilustea este exemplo, Figura 2.7 M4 CAlewlo Cop? Cap.2 Curr 45 Consideramos um ponto P(x(0), )(Q) da curva, Tragamos um arco de citcunferéneia de (i) Acequagio vetorial aio a, e outro de raio b, ambos centrados na origem, FW) = 2 + 3cost] + 3sene representa urna circunferéncia, Determinar a corres- i pondente equagio cartesiana, ‘Marcamos, respectivamente, sobre esses arcos os pontos A de abscissa xe B de cordenada y. Pode-s¢ verficar que os pontos A, B'e a origem estio em uma mesma reta, O As equagves paramétricas sio parimetso f representa o ngulo que esta reta faz com o eixo positive dos x. | x0 = 2 Do triéngulo retngulo ONA, obtemos.x = acost, ¢ do tringulo reténgulo OMB, ' yt) = cost om ' unser, OS FS On ‘Sea clipse estiver centrada em (1, ),)¢ seus eixos forem paralelos 20s eixos coorde- ados (ver Figura 2.9), sua equago vetorial € Para deienninar a equagio cartesiana, devemos eliminar 0 parimetro t : maleic fete FO = + FO, Elevando ao quadrado cada uma das duas dltimas equagdes ¢ somando-as, obtemos ms onde, = 37 + yJ eRe = aoosti + bsentj, 0S 1 5 2m y+ 2? = Geos" + Ysen"s 4 : Assim, i = 9(cos* + sen") i i FD = (xq + acosill + (yp + bsent)j, OS 1S On Oy Portanto, a circunferéncia é dada pela intersecgao dey? +z? = Dex = 2, 2.4.5 Parametrizagao de uma elipse ‘ ‘Uma equagio votorial de uma clipse, no plano 2y, com Centro na origem e eixos nos dite es dos eos xey (ver Figura 2.8) & | soe | 7a) = acouT + brent j, 01 S28 @ "| i Figura 2.9 j 2.4.6 Exemplos | Podemos reescrever 9x? + 4y" = 36, como | @ Esci@ver uma equagdo vetorial da elipse 9x? + 4y" = 36, n0 plano ay. Figura 2.8 esta forma, usando (8), eserevemos FU) = 2oost7 + 3semt j, 0S 1 < 2x, (li) Bserever uma equagao vetorial para a elipse da Figura 2.10. Figura 2.10 Na Figura 2.10, observamos que 0 cixo maior da elipse é paralelo uo eixo dos.xe mede 6 unidades. O eixo menor é paralelo ao eixo dos ye mede 4 unidades, 0 centro da elipse € 0 ponto (2, 1). Portanto, a equagio cartesiana da elipse & & = yoo Suas equagdes paramétricas so: af) = 2 + Beas M0 = 1 sear at ° t Oss an cento, a equagto vetorial é FU) = Q + Bcosi ++ Qsenj, OSS In et ap.2 Cunor_47 2.4.7 Paramettizagao de uma hélice circular AA hiélice circular & uma curva reversa, Ela se desenvolve sobre a supesficis x14 y"= a, Este fato pode ser visualizado como segue. cilindrica Consideremos parte da superficie cilindrica x? + y* = * como na Figura 2.11. Figura 2.11 Enrolemos a volta da superficie um widngulo retingulo flexivel ABC de modo que A & © Ponto (a, 0, 0) e queo ado AB se enrola sobre a sego do cilindo no plano xy. A hipote rust AC determina, entio, sobre a supertice cilfndcica uma curva chamada hélice circular. Para parametrizar a hélice, consideremos umn ponto P(x, y, 2) da hélice cuja projegdo "plano x76 Q. O ponto P se originou do comtespondente ponto M sobre a hipotenust AC. A projegio de MM 6 Ne obviamente PQ = MN. Temos ainda AN = fj Dessa forma, escrevemos XW) = avost MO = asent an) = PO Wig 0 = atig @, onde 0 0 fngulo agudo BAC: 48 Célealo © Cop.2 Podemos fazer tg 0 = m e escrever a equagio vetorial dla hélice circular como: 7) = acost? + asent j + amt & (10) Observamos que (10) representa a equagdo da hélice esbogada na Figura 2.11, € Portanto, m >, Sua forma lembra um patafuso de rosca 3 direita, Paderfamos, de maneira anéloga, encontrar a equagiio vetorial de uma hélice onde m <0, euja forma lembra ui, parafuso de rosca a esquerda (ver Figura 2,12), Figura 2.12 2.4.8 Exemplo Representargraficemente a hlie circular F(t) = cost + sens j + para $1 $3 Encontiar 0 seu vetor velocidad e 0 seu vetor acleragio, Mostrar no gritico os 2d?) vetores o( 2) « af GG 4 sabemos que a hélice circular dada neste exemplo se desenvolve no cilindco eyed Podemos tabetar alguns pontos convenientemente (ver Tabela 2.1) e esbogar a curva (ver Figura 2.13. ap? Cunar 49 ni? (4, 5/2) | " (1,07) | 3nj2} (0, ~ 1, 30/2) an (1,0, 2m) an (C1, 0, 3x) } Figura2.13 0 vetor velocidade € dado por a a = -sent i + cost j +k, 0 vetor aceleragio & a = Portanto, 5(on'4) a(9n/4) Os vetoves H(9n:4)¢ (9x 4) podem ser visos na Figura 2.13. 50 Célenlo® Con. 2 2.4.9 Parametrizagéo de uma cicléide Portanto, as coordenadas d le Pio A eilside uma curva que surgi para slacionar dois probiemas Famosos: x= OF a {) A determinagio da forma de um cabo, de um ponto A a um ponto abaixo B, como mostra = AT =~ FE =a AFigira2.14, tal que uma botinha sem att, soltaer um ponto Pentre Ae B sobre ocabo, fee sees _gaste 0 mesino tempo para aleangar B, qualquer que seja a posiglo de P. (ii) A determinago de um énico cabo que liga A a B, ao longo do qual uma bolinha escor- regard de A a B no menor tempo poss(vel, 2.4.10 Exemplo Figura 2.14 Esses problemas sio resolvidos, considerand-seo cabo com a forma de meio arco e uma cilbide, Usando (11), temos que A ciléide pode ser descrta pelo movimento do ponte P(0, 0) deum efrculo de mioa, ccentrado em (0, a), quando o cfrculo gira sobre o eixo dos x (ver Figura 2.15). FO 2.4.11 ‘210 b, que gica dentro de um efccul Figura 2.15, 0 sou centro'se move um comprimento OF. Na Figura 215 temos OF = P = at, CF =a, CA = acoste AP = sent, serever a equagio vetorial da curva deserita pelo lum pret de um eatro que se move em linia lo fixo de raio a, Figura 2.16 elo movimento de um ponto fixe P. 4 ~ asent = att ~ sen) acost = atl - cost), éldas para qualquer P. Logo, a equagto vetocal da celdide & FD) = alt sennt + att ~ cosnj. Quando # varia de 0a 21 abteros o primeito arco da ciclide, ‘movimento de uma cabega de prego em ela, se 0 raio do pneu 6 25 em, Supondo que a eabega do prego se encontre oc: Figura 2.15, sua wajet6ria € uma cieldide 25 — seni + 25 ~ cos1y}. Parametrizagao de uma hipocieléide Una hipocilide é curva desea > b (ver Figura 2.16). izada no pneu no ponto ?, «le um efreulo de $2 Cllenlo C_Cop.2 ‘Suponhamos que, iniialmente o efrulo de rato b tangencia o efculo de raio a n0 ponte (a, 0) ¢ que. ponto Pé este ponte de tangéncia, ara paramettizar a curva, vamos analisar a Figura 2.17, onde demareamos 0 ponte P_ quando o onto de tangtncia dos dos ctculo 67. Pela consrugéo de curva, temos que os aros Ai* © FF so igus, Portanto, ove assim o& Figura 2.17 Por outro lado, como B = PCD, segue que pea-t Cop.2 Caras 33 __,_[( SH? 83 (Queremos determinar as coordenadas a(t) ¢ (9 do ponto P. Temos, x= 0B+ BM = (a~ b) cost + boos =@- dreost + beos =) > =»), y= - WW = Hw 5 = (a ~ 6) sent ~ bsenf = (a ~ b) sent - bsen (a=, Portanto, as equagies paraméiricas da hipociclbide so @-b), HU) = (a~ byeost + beos S—O «aay yl) = (a ~ b) sent ~ dsen =) , ‘A equasio vetorial correspondenteé #10» [Ca ~ dross + boos 2 + [ot f+ ee mr = en Pai. « Os etispides acorrem nos pontos onde o ponto de tangéncia dos dois eltculos é Ponto P, Portanto, ocorrem quando Ps ‘Um caso particular muito usado € oda hipocilGide de quatro cispides (yer Figura 2.18) que 6 obtic $4 Cileulo C_Cap.2 Substituinde o valor de = $ em (12), obtemos x= © Geos + cox) = © eBsont ~ send y= 4 sent ~ sent Figura 2.18 Usando as relagdes trigonométricas C0831 = 4cos! ~ Seost sen3t= 3sent—Asen'y, vem x( = acos’t HO = asen?, a Assim, uma equagao vetorial da hipocieléide da Figura 2.18 é dada por Fy = avos'tT a asen't 7! 4@ (0, 2m) asi Eliminando o parimetro t das equagdes (J4),ebtemos a equagio cartesiana ests hipocietbide, que é dada por 9 BO 4 ye Cap.2 Cunas $5 2.4.12 Exemplo Dada 24° = 1 nr wma equsgo Vetail deste hipocel6ide.Encontar o vetor Awe relocidade e 6 vetor wceleragao no ponto (2 : #8) Usando (15), escrevemos a equagio vetorial FU) = 22 cos'r? + 2V2 sens j. O vetor velocidade & dado por un. ; HC) = 11, = ~ G2 cos*tsemi + 62 sen*r cost j. 0 vetor acleragio 6 mn” cleo — ‘ : B19 = Gy = OE eos ~ snr cost) + FF (eos! sem sen) WB) emos ques = # area 2.4.13 Parametrizagao de outras curvas No sesfo 2.1 vimos que uma curva pode ser tepresentada por urna equagio vetorial. Exis- {em outs formas de vepresentago de uma curva, Por ex Continua y = fl) representa uma curva no plano xy. A int ‘presenta, em geral, uma curva. no plano ou no espa, ilo, © gréfico de uma fungio tersecgiio de duas superticies 36 Cétonlo® Cap.2 Cap.2_Cunar_$7 A seguir, encontraremos uma representago paramétrica para algumas curvas repre. sentadas como interseoyio de duas superffcies. 2.4.14 Exemplos () Escrever uma equaglo vetorial para = 5x43 no planoz=2. Solugio, A curva C que queremos parametrizar é a intersecgo dos planos y = Sx +3. Pazemes | a= Figura 2.19 On S43 ‘A Figura 2.19 mostra um esbogo da curva, Para paramelriécla, observamos que #¢ y at dever stisfazeraequagio e entiio, 2eyexteyt ou Fey = 4 S14 7 4 E. way nyed ov ainda Observamos que esta parametizagao no 6 tina, Também poderiamos te feito, por B4(- y 9 exemplo, 2) 4 sent tv tum crt eno 2 scent (0 2) sacha pio et) = S(t 1) +3) ‘curva sobre o plano ay. Fazemos entio, : u)=2, 3 { x= cost k ss 2 Ei eentio, = 3 ; Fwy = 21+ bi + Ur + 897 +26 ze e (0, 2x) | Gi) A intersecgio entre as superficies z = x° + y?ez= 24 y determina uma curva, Bscrever Subsiituindo o valor de y na equagio 2 = 2+y, obtemos i ‘uma equagio vetorial desta curva. y og i wate eats} doe | 4 H | ' a $8 CilewloC Cop? 64.2 Cunar $9 f Portanto, Usando (9), temos we zi + cost co ra(Ledana} (Ee Soedl cost i + {— + —sent|j + {= + =senr|k, (0, 2m] ost] +(L+ seni «(3 +3 16 (0, 2n} 2 sen, re (0, 2m}. Subsituindo © vilor de yem.x+ y (ii) Représontarparametricamente a curva dada pela interscegio das superficies + y=2e Payee deen) ,enconteamos M0) = 2 ~ (1 + cost) E essa forma, FW =~ costil + + cosnj + VPsemrk, 1 € (0, 22), Ea equagio vetorat pia, 5 CURVAS SUAVES ' ‘Uma curva pode ter pontos angulosos. Vejamos dois exemples, (Soja?) -Isesh A Figura 2.21 mostra esta curva, © ponto (0, 0), correspoudente a anguloso. Observarmas que 7" (0) : 0, €1um pont Figura 2.20 ‘A Figura 2.20 mostra um esbogo da curva. Neste exemplo, € conveniente projetar a curva no plano yz ou no plano xz. Projetando no plano ye, ternos Q-ye 4-dyty eyed’ 24k ~ Py Cte tat Figura 2.21 t Logo, aclipse (y ~ 1)? + + representa esta projegio. sara fi tF > OStS1 +3, tsisa 0 Céletlo C_Cop.2 z i Cap.2_Cunar 61 a Na Figura 2.22, temos um esbogo desta eurva. Podemos observar que 0 ponto (I, 1), (il) A ciclbide ea hipocicl6ide sto curvas suaves por partes, (iv) A Figura 2.24 mostra esbogos de curves suaves por partes at An 5. ie Figura 2.24 Figura 222 Geometticamente, uma curva suave 6 caracterizada pela auséneia de pontos angulo- sos, Em cada um de seus pontos, a curva tem uma tangente tnica que varia continuamente ‘quando se move sobre a curva (ver Figura 2.23). 2.6 DEFINICAO 8) Uma curva parametrizada 740), ¢ € (a, b].6 dita fechada se F(a) = Fb). : Figura2.23 be ea cada ponto da curva comesponde um nico valor do pa ; 0 valor do parémeto ¢ (exceto quand Sempre que uma curva C adnite uma paramettizagio 700, 1 € 1 A, que tem] f= aer=b),dizemos que a curva simples, Lai devivada contfaun 7 (0) © 7 () # O, para todo F€ 1; C€ uma curva suave ou regula 2.6.1 Exemplos ‘Unia eurva é suave por partes se puder ser dividida em um niimero finite de curves suaves. (A Figuea 2.25 mostra esbogos de curvasfechadas simples 2.5.1 Exemplos () Retas, circunferéncias,elipses, hélices so curvas suaves. (ii) As curvas dos exemplos 2.5 (i) e (ii) slo curvas suaves por partes. YOoA Figura 2.25 (Gl) A Figura 2.26 mostra esbogos de curvas que nao so 2. |) Figura 2.26 ples. 27 ORIENTAGAO DE UMA CURVA ‘Se um ponto materiel destoca-se sobre uma curva suave C, temos dois posstveis sentides de percurso. A escola de um deles como sentido positive, define uma orientagio na curva C, Suponhamos que a curva C se representada por 7 = Mol + oj + unk. feta 6} Convencionamos chamar de sentido positivo sobre C, 0 sentido no qual a curva é tragada quando 0 parimetio £ cresce de a até b (ver Figura 2,27). O sentido oposto é ‘chamado sentido negative sobre C. Figura 2.27 aoe ae Cap.2_Cunas 63 De ncordo com nossa convengo, sempre que una curva suave Cé represenada por #0 tof + yo} unk» Fe la 6), C6 uma curva orientada © 0 seu sentido positive de tivo de percurso € 0 sentido dos valor cerescentes do parimeto 9 dos vale ‘Sc uma curva simples € é suave por partes, podem rent, como most Fig 1a 2,28, orientando cada parte suave de C. mere py Figura 2.28 27.1 Definigéo ada uma curva orientada C. representada por Fn = a0 + oj + ak, re fa, Oy; 64 CélewloC_Cap.2 a curva -C'é définida como sendo'a curva C com orientago oposta. A curva ~C é dada por FQ) = Fatb-0 = a4 b- Ni + ya+b-O7 +xasb-k , 16 [a db} 2.7.2. Exemplos é 4 (Na patamettizagio da reta do Exemplo 2.4.2 (i), 0 sentido positivo de percurso é do onto A parao poato B. vo de percurso sobre uma circunferéncia parametrizada como em 2.4.3, 0 sentido po 60 sentido ant-borévio. (lid) Parametrizae a circunteréncia de centro na origem € raio a no sentido horéto, Solugio. Queremos a curva ~C, onde C: FN) = acosti + asentj, 1 € [0, 2n} Pela definigfo 2.7.1, temos 10+ 2-10 acos(2n ~ ni + asen(n ~ 07, = acosi -asentj, £ € (0, 2x} {A Figura 2.29 ilustra este exemplo. a CA (CLA vo Figura 2.29 Cap.2 Cures 65 (iv) Parametrizar 0 segmento de reta que une © ponto ACO, 0,1) a0 ponto B(I, 2, 3), sentido de A-para B, ie no CConforme 2.4.1, a reta que passa pelos pontos A e B pode ser paramettizada por 70) = a +b Podemos escolher 0 vetor po (0, 0, 1. Como queremos o segmento de seta de A para B, 0 vetor diregio & & dado por 6 = (1,2, 3)~ (0,0, 1) = (1.2.2). ‘Temos entfo, FO = (0, 0, D+ 1, 2, 29 = 2 Ve 20. Precismos determinaro intervalo de varias do portmeto 1 Como o veor posigéo do pontoA 6 (0,0, 1, ocorrespondente valor der satisfaz 2% 1420 = 0D Postano, ¢=0. No pontoB,temos (1,211 +21)= (1,2, 3)¢ consequentemente, ‘Uma equagio do segmento de reta que une 0 ponto A a0 ponto 8 & dada por FO = WIEN, FeO A Figura 2.30 ilustca este exemplo, Figura 2.90 I 6 Céleulo C_Cop.2 gassesorse aesasSEs 09.2 Cures 6 ( Observamos qu sempre que quetemospatametrizar um segmento de rts com orien. tugio de A para 2, podemas tomar 0 vetor& come sendo o etorposigo do ponto A eo velordiregio B como B— A, Neste caso, o paca ¢ tert ua varagao no interval (0, 1). FW =HO+1-0 2-1 1-9, 1420-9) a4 2-2 3- re (0, ‘ Sompre que nos referimos a um segmento que une 0 ponto A ao ponto B estaremos cetendendo que 0 sentido é de A para 8. 2.8 RETA TANGENTE i i (s) Parametrizar o segmento de reta que une ponto (1, 2, 3) a0 ponto (0, 0, 1) (ver Figure 230. Seja C uma curva suave representada por { : Fi = nF + NF + nk, ce ta, bh ; Seis P Gy 7p 4) um ponto de Co4, oconrespondente valor do parémeteot.Contorme iz Vimos en 1.9.3, 0 vetor # (%) 6 tangonte a cutv 5-00020,29 nate ect i SE Portant, uma parametizagto da rela tangent A curva C no ponto P,¢ dada por f =Ch- ‘ 2 : G10) = 7g) + OF (t) , onde «€ um parkmets ral (ver Figura 2.32), i : ‘ ‘ ( ‘ ‘ Figura 231 ‘ ‘Temos, ‘ 2, 41, ~ 2, =2) =-4.2-% 3-3 re D “Tatnbém poderiamos ter usado 0 resultado do Bxemplo (Iv) ¢ a definiglio 2.7.1. 2.8.1 ~Exemplos § De fato, como (i) Determinar a rete tangente curva FIN= (W142, fe (0, FQ) » 2e0s 2sent F no pono P(VE V3), 68 _CétewoC Cop. 0p.2_Cunas 69 (i) Determinae 9 equagio de una rela T, que passa no ponto (1, 0) ¢ 6 tangente & curva C dada por ‘Temos, FU) = 2eost 7 + sent Fi: Fe PTee] . 120 Solugio: Para 1> 0,0 vetor #* (= 217 + 3 F (= ~2sentT + 2eose j. 6 tangente A curva C. Para obter o valor det, 2 a2. secrete ») AO, 2 eb = 2. Obier& equagio cartesiana das seguintes curva : Pee eee 3 MA 2 Oe Bw S727 45h ; : Z 9 im = ($1345) i 4 AVA, 2, Ji) eb = si 38 ; HS b) rH) = ("= 1, P42) {£7 Determinar nme representayao paraméttica da rela ‘que passa polos pontos Ae B. conte 2 = (8 -h s+, 2) ) Flt) = ( a ) AQ 0 1 © H-3, 4, 0) 3, Determinar 0 centro ¢ 0 ralo das seguintes circunferénecins e depois escre cequagio vetorinl para cada uma, 2) e BO, 0, 2) t a) Pty 2s Sy-3=0 Dewan by a ey Ore By =0 atx, ©3) ae. Fs) e mrt, 2) OP eye sy 200, Cap.2_ Curves 73 id ct ia elie etaanla ELH EEE Her rE eee e Ere EE EP E EE eee eee 8, Determinac uma representagio paraynGtrica da reta representada por: 4% EEsbogar as curvas seguintes, représentando o sentido positivo de percurso. Obter uma a) yeien | eed parametrizaglo da curva dada, orientada no sentido contcdtio, by dx = Sy 4 de 3x = 2y ~ 52 TD =H 642 WED Fe 0 | | a) FW = 2+ 3cost, 1+ Asem, ¢ € [0, 2x) | OQ w-Sytz224 yo | 2 #0 9, Bnconttar uma equagio vetorial das seyuintes curvas: Qr- +h 4~2, 66 1 4 ® Fo) ree (-L P-L Fos D year! ee = sent, 1-081, 1 € (0, 2x) o) Urs bley? = 10, 222 1) FO =U cont, 14 som, 20, ¢ € (0, dn) BD 70 = (2cos', 2sen"), t [a x. xe | | 11, Determinar uma equagio da reta tangent As seguintes curvas, nos pontos indicados, | eee eter 8) FA) = (cost, Ascaris Fc, 0%; (2. 4) 8) Segmento de retade AQ, 1, 21.4 Bl, 3) 2 raio 2no sentido anti-horétio 1) Cireunferéncia de centro em (2.) beedexy Fl, 2, 3) 4) Circunferéncia de centro em (2, 2) rao 2:no sentido horério €) FN = tooo, teens, & n(: LA, a3) J) Segmento de eta de C{0, 0, 1) «NU, 60) ae 4) FD = Pie Pf Bld, 8) ¥) Pardbola y = AV3, 0S «51 Fy FO = (cow, sent, }; ty = % 2 Segnemo desea deat -2, 314 AL @ 1) J 9 FO = (ou sem, eh 4 =F yer 43re sas - “ly eee 1) FO) = (cost, 2sem, 3%; ty = = nM xtyteeh gex-2y 3 Hoeft, Lp 0) Payal c= 20-2y owo-( Le}yea 5 p)ateyte2? = dy cay hy FO (ee, BV4i); ty = 0 §! i @) Segmento de eta de £3, 3, -2 a F(A, 5, 2) Deis e ipa cee Z [ ik Alen Cap. 2 he } 12, Detesininar a equagfo de urna rota s que é tengente & curva 13. $e 7) <1 pass na ovgem (6, P) para todos os reais, determinar todos os pontos da. curva descr pontos nos quais a tangente é perpendicular a (4, 4, 3)? 14, Determinar a equagio da tetn tangent & curva F(D = (acost, asent, bf) em um ponto qualquer da curva. 15, Determinar os pontos em que @ curva Fy = (=F + (0 +7 + 3K contac plano 3x~ 29-247 20. 16, Vriticar que a curva #() = seost 7 + rent j + thy F & O esté sobre um cone. 17. Vesifiar quis das seuintescurvas so suave: AMMAR ee FLD +b) Fe 25 1 +°j, 7 'j rel H ©) Fr) = 20 = send? + 20 = cos}, f & Im 3m) x x d) iF (3cos"1, sen" =~ = 1) Fa) = (Aeostt, Seer oe [ *] 2 e) FU) = (cost, sent), 1 © [0, 2x} 18, Verificar que as equagées vetorizis ro) = (0, 0), 25053 eh = (Vai asrs9 representam a mesma curva, ©ap.2 Cures 75 2.10. COMPRIMENTO DE ARCO Soja Cuma curva dacia peta equagio vetoria Fay = xi + yn] + ok 1 © fa, 6) Vamos calcolar 0 ccmprimento & de um arco 4B,com ¢ la, 6} Sein Pow exise, et Limite define o comprimento & do arco AB da curva C, ou se, oy, t= lim, onde &%, = fy - Se a curva Cé suave, podemos encontrar uma férmula para calcularo limite de (2, ‘Temos 0 seguinte teorema. 2.10.1 Teorema Seja C uma curva suave parametrizada por F(0), a < ¢S b. Entéo, [ Ve OF +b OF ear ar que€ o resultado procurado, t= { rol a i) "| Prors. Pc ovo on eta, esa gle rede cea denote ruta io wd omit j “se as fungdes (0, (0 © 2() so continuas no intervalo (a, bj, ese P& una partis} ease mines 7 dointervalo fa, bI(P: @ = fy <1 < eS hy Sh SS = De Oh, Helse, ma x soy + [olf + [Gf a0 = [ Gor peF tor a. a Se C éumaicurva suave em (a,b, emos que x =a(0,y = 0 © ¢= 2() sho Fung derivaveis em cada subintgrvato (,.f) da partigio P, Assim, palo teorema do valor médio existem ndmeros i, et em (4 tals que t 4 x(G) = atta) = x (Hoy 4 HG) — Utes) = ¥ (tt) 1=«(i) de ffs Uy tgs Et 5] 880 08 subintervalos de (a, J nos quais a curva C é suave. 2.10.2 Exemplos (Excontraro comprimento do arco da eurva cuja equagiio vetorial é 70) = 8+ P45, para srs 6 Temos, alt) - aft, 78 Clleile C Cap.2 peed 4 an hes 5 Rote y i a 55 ures om 5729 4 4) pm, Aplcando (),obtemos Le 69 a) rq oF L ore ean Fazenda n= 9 4 4 Esta integeal pode ser resolvida por substituig Temes, Le oan 4 ay a t ah (97? + 4)? 9 at 11 (or? +4)” 3°66 . Flea” +4y 1 + 4)"*) Fills +4)” - va] i) Encontrar 0 comprimentoda hélice cioular FO) = (ost, sent, 1) do ponto A(1, 0, 0) a B(-1;0, m). ‘Temos que : 70) = (sent, cost, Fon = Veen + cos? +1 v2. op.2 Corres 79 Para A(1, 0,0) temos ¢=0 ¢ para B(-1, 0, n) emos t= 1. Usundo 2), obtemos = [Ba = nv2, 2.10.3 Fungao comprimento de arco Netegat € » ['1"d stsiuimos one seo pe mnie varie 1B. se tensfocn em ua fag des Bscrovemnos, s(t) = ir (Jar. a jh fangs = (0) € camara fang compen de roe mde conpineno de amen de Cuno iteralo (antl. 05.) elf pli aun nb 79? exlan eff pli da conn coon wlvlé a 420 pace ae ancethics th forins ebbiditecs Lncobic fodel we yet Se Pap un a 2.10.4 Exemplos 7°? Lawarnit () Bsrever a fungi comyimento de arco da cicunterénea de rato Nanos usar (7), obserrando que limit inferior de integragdo a, pode ser substitufdo Bir auslgue tro valor ty fy¢ a, bli & 0 pont da curva correspondente 4520 pode rete de mani ad gpa ean 47} fan Escolhendo.a=0, tem ———-——4] ys ee WAU Va Tago | My v= [ear Il: 8 | DIN: R fi = Mi, onde wsames 70) = Row + Reew j as (@) Bocoutar 8 fungéo comprimento de areo da hic eteular " FU) = Roost, 2sent, 1, Splines 40 CilenloC_Cap.2 ‘Vamos novamente usar (7) ¢escolhér a= 0, Temos, ay = [Bar = N51. 2.10.5 Reparametizagdio de curvas por comprimento de arco Bconveniente parametriznrmos algumas curvas usando como pardinetro o comprimento de arco s. Para reparametrizarmos uma curva suave C, dada por FO = xCOF + yn] + eink, 1 (a, b) procedemos como segue, () Caleulamos s = s(/), usando (7) i) Encontramos a sua inversa r= ((s),0 <5 $ & ii) Finalmente, reescrevemos (8) como hits) = Fac Ossse = xsl + yuusnj + aisnk; ‘Temos entio, que /i(s) desereve a mesma curva C que era dada por #(1), mas com uma riova paramettizagio, onde a varifvel s; 0 Ss < é, representa o comprimento dt arco de C. a 2.10.6 Exemplos ( Reparamettizar pelo éomprimento de arco a curva, C7) = (Reost, Rsend, 0S 1s 2m A fungi s = s() jf foi calculada no Exemplo 2.10.4). co Cop.2 Curves st ‘Temos, salt) = Re. Bsa fungi & uma fungio linear, cujainversa é W)= =, OSs <2KR is) = Fucsy = cunferéncia dada, OS 5-5 2nR, éareparametcizagio dacit- (i) Reparamettizar pelo comprimento de arco a curva dada por 2 7o (cost, e'semi), 1 > 0. ‘Vamos calcular a fungiio comprimento de atco s = s(1). ‘Temos, #0) = (ecost ~ esont, east + e'sens) ¢ Pols ve. Loge, Podemos escrever 82_CienloC_Cop.2 i = 25 (mf tSE) on) (Gi) Dada uma curva C representada por 7(2), mostrar que se |” (0 1, entio 0 partme- {ro £60 pardmetro comprimento de atco de C. : De acordo com (7), temos Como 7 (4) = 1, vem © pariimetro 1 & o pardwistro comprimento de arco s, de C. Gv) Verifiear que a curva : his) = esté parametrizada pelo comprimento de arco, last aplicar o resultado do exemplo anterior. Temos, rosy fires} Portanto, a curva C dada tem como parémetro 0 eomprimento de arco. Cep.2 Cures 43 (9) Seja Cuma curva suave reparameteizada ny ps elo comprimentodearco, Mostrar que, se Cé representada por f(s), entdo f(s) = 1, Temos, fits) = Facey, ‘Usando a regra da cadeia, ver i dt Frey = Feusy asf E Oy Como ts) €a ners dt =F ()temos gue sn} Substitvindo em (9), vem Ws) = Fay, <1 Fen Portanto, Hs) FF acs 2.11 VETOR TANGENTE UNITARIO Dade wna curva suave, queremosencontr, em end ponto de C. vn vetor tangente & curva C, que seja unto, Fm 123, vias que sea eurva C & representada por FO = (0, yO, 200), Ovetor FH) & gente A curva C. 84 CAlewlo C_Cop.2 Ovetor wo - 2 mo Fa ws édenominado vetor tangent units curva C Por outro lado, no Exemplo 2.10.6 (v) vimos que quando C é representada por 3 fics) = (i, x), x9), onde s 60 parimeto comprimento de aro, f(s} = 1. Assim neste cao, vetrtangente unt ¢ dado por es) = fon. ® 24141 Exemplo -Encontraro vtortangenteunitrio circunferénia de rao, centrada na origer,n0 ponte : (v2, A) (Uma parametrzagio dessa circunferéncia € dada por Fw = (ost, 2send, 0S 1 2. Usando (1), temos: un _ (sent, eos!) Ht 2 \ = (sent, cost), g z 2) (AB ara P{W. V2).temos que: = £,eento (2) = (-%2, 2) 60 veortn a P(02, ¥2).temos que = %, eento ®) ( s a tort gente untrio curva em (V3, V2). Wid Podesfamos também chegar a esse resultado usando (2). Fezendo a reparametrizagin i: usando o comprimento de arco como parémeto, vem fits = (eos, 25en 8) = Cap.2 Curvas 85 241.2 Proposigao Sela Cura curva svave dada por it), onde s 60 pardmeteocomprimenta de aro deC,Se Hi 60 vetorangente itr de Ce a (5) # 0, ent (a) €ortogonel ais) para 0 lado céncavo de C, nate Prova parcial, Provaremos que @:(s) € orto i C2) 6 ortogonal a (5) e a seguir daremos tuma vis ~2agio geométrica de que i (s) aponta para o lado cBncavo de C. il Deste que i = i(s) € unitrio, temos fal = 1 Viet = 1 Derivando, obtemos 86 Célewln Cop? Hee ara'verificar que i? (s) aponta para o lado c®neavo de C, vamos analisar geomettica. mente a cxpressio ste tm Het b= TOs i Observando a Figura 2.36(a), vemos que para As > 0, 0vetor Ait + As) ~ (a) aponta para o lado cBncavo de C. Como As > 0, © mesmo ocore com o ‘quando As > 0°. as Para As < 0, © vetor Ail aponta para © lado convexo de C (ver Figura 2.36(b)) Pet, cone Egor Egat plan pt dees mh inte de gan > spn a ol ciao Conclufmos assim, que i (s) aponia para o lado eéneavo de C. ite de SE an a — ap.2 Curae 87 ‘Temos, oh =(-2eem, 2 Baer irun = (-2eos, 24 Boos, 2am 0). O valor de r correspondente ao pon = Pondente 20 ponto P 1 = *. Povtanto,nesse pont, temos OCF 3.3 A Figura 2.37, mostra os vetures iée i? enconteados. Figura.3s A lin 2.11.3 Exemplo —; Seja Ca lle circular dna por 700 » (2eos, 2sen, 5 ). Representa geomeuic mente o vetorlangente unitélo (4) €0 vetor 39 ropa, fi, *) 4 a 4 Figura 2.37, peter 88 Célilo C Cap.2 2.12 * CURVATURA A Figura 2.38 mostra duas eurvas C, ¢ C,, onde tepresentamos os vetores tangentes unité- ios em alguns ponts. Figura 2.38 Podemos observar que na curva C, a dirego do vetor tangente unitério varia mais rapidamente quando nos deslocamos sobre a curva. Temes a soguinte defini 2.12.1. Definigéo Seja Cuma cura suave dada por Fs), 0 & 4 & &, Definimos a curvatura de Cem un. pono came F és) = | Go) ay 4 a eo) = fro ‘A expressio (1) nos diz que a curvatura € a taxa de vatiagio do vetor tangent unitécio (6) em relagao ao comprimento de arco s. Como este vetor no varia em intens- dade ela exprime a razdo de varigio da dirego do vetor is). Assim, geometricamente porlemos dizer que a curvatra Hs) nos dé a rao dé vio da drei da ange quando esta se destoca sobre a curva 2.42.2 Proposigao : ‘Seuma curva suave C6 dada por 7(#), onde 16 um parimetro qualquer, sua curvatura pode : ser expressa por eo a Cop.2 Caras 89 Prova. Seja so parimetro comprimento de arco de Ce it Podemos escrever, H(s) 0 vetor tangente unitério, Poet & gd dea a moved (as) moet (at a ( dt. ad ae fw gas aa ae 7 (ey {ils) x W (s+ (¢ = (2) tier xeon (ils) x atey) mith x # ad. MF we aeo i x Fol = FF esd x a ook ! = FF tis x wk Como a7 Oh vem FP (Oh = FOP ae) a =F COP Fics (sen 6, onde 0 € oviggulo formado por f(s) e i (8), : Como fi(si| = 1, fa (sil = kea’(s) €ortogonal a f(s) (ver Proposigdo 2.11.2), s¢- reque Wx Fo) MO = ror i ER EA es 90 “CatcwloC Cap 2 2.12.3 Exemplos (@) Calcutar a eurvatura da circunferéncia 3 C: FN) = (acost, asent), t ¢ (0, 2n). ‘Usando os resultados do Exemplo 2.10.6 (i), escrevernos. ©: fis = (coe, asen 5) ee ‘onde 5 & 0 parametro comprimento de arco. ‘Tema, entéo ites wo) (dot dmg) Portanto, a cucvatura de C é dada por ks) Gi) Encontrar a curvatura da pardbola 72) = (¢, 2) Usando a formula (2), temos nin = #28) 23] ia, 2nP pl 2 Mie Siva Podemos observar, neste resultado, que para t= 0, k tem seu valor méximo € que 7 k > Oquandol > + « uti oo Cen.2 Curas 91 2.12.4 Circulo de Curvatura Quando f= © em um ponto# de una curva C, podemos encontrar circulodecurvatira de Cem P (ver Figura 2.39) Este efreulo tem as seguintes earacteristicas: () Est contido no plano formado pelos vetores ie i (i) Bst6centrado na semi-reta de origem em P, na diregdo do vetor i (i) Tem aio R = 1, onde é curvature de Cem P. Figura 2.99 O ralo & do circulo de curvatura & charmado raio de curvatura de C. em P. Come a cuvatura de uma cteunternci de rio R€ + (ver Exempla 2.12.3 (i, vemos que a curvatua de C coincide com ade seu erclo de curvatura em P Fodemos dizer que, nas roximidades de P,o cele de carvatua€ o culo que ‘nelor aproxima a curva, 2.12.5. Exemplos { Peternina o aioe eteuo de curvatra em um pontoquilqur da ceunferncia CAD = (acost, asenn, # € (0, 2x]. 92 -CAleulo’ Cop. 2 No Exempio 2.12.3 @), vimos que a curvatura ent um ponto qualquer de C6 & = +, Portanto; 0 saio de curvatura € R = a, Para determinar o cfrculo de curvatura em um ponto qualquer P, basta observarquea semi-reta de origem em P, na ditegao de i? contém a origem, que 60 centro da circunterén- cia dada (ver Figura 2.40). Portanto, como o raio de curvatura € R = a, 0 centro do circulo de curvatura & (0, 0), essa forma, 0 efreulo de curvatura coincide com a circunferéncia dada, Figura 2.40 Determinar o raio¢ o cfrculo de curvatura da pardbola do Exemplo 212.3(i),nacrigem, No Exemplo 2.12.31, vimos que a curvatura da parabola dada por ko, 4 4 Como 700 = (1, ¢), na origem, «=O, Dessa forma, o rai de curvatura é Para determinar 0 efrulo de curvatura, devemos calcularo yetor € 0 vetor i’ (1). Temos, aueee witido nGy 2 Viear! AO) = C1, OY, to- — eS) * WO) = (0, 22 Portanto, a semi-reta com origem em P(0, 0), na ditegio de i & 0 cixo positive dos y. Octo ected cva(a,$) A Figura 2.41, ilustra este exemplo. Figura 241 (li) Detertinar 0 rai e 0 eirculo de eurvatura da hélice FA) = (2eosr, 2 sem, V5 1) no ponta (4. 8, =) i 34 Cétewlo C* Con? No Bxemplo2.11.3, determminamos° vetor tangente unitévio i eo vetor i! no ponto P, Necesttames ands determina a cuvatra da lice neste pont, “emos, Foxrel ror __ (sent, 2 cost, VB) x (2 cost, 2 sent, Of 1(-2 sent, 2 cox, V5)I" (2s sen, - 2vS cost, 4) 7 7 Portanto, o raio de curvatura no ponto P é centro do cfrvulo de curvatura esté sobre a semi-reta/com origem etn P na diregio ( va 0} dovetor it = |- =, 3 3 Na Figura 2.42, esboyamos o cfreulo de curvatura, 2.13 VETOR NORMAL PRINCIPAL Quando k(s) # 0, podemos definit um vetor unit como io Ps),chamado vetor normal principal, ay « tte) pis)» EO kts) Cop.2 Cures 95 De acordo com a Proposig80 2.11.2, 0 veto n tangente unitirio is) © aponta para 9 lado cOncay sormal principal (6) €ortogonal ao vetor ode C, Figura 242 2.13.1 Exemplo erevero vetor normal principal dain ferdacia do Bxemplo 2.1.1 Jo2.11.1,noponto Pv, V2 No xemplo 2.11.1 vimos que c Fits) = (2eos8 2 $. tent ius) = (son, cost Kis) = fit ' 2 Portanto, js) = ( cos 5, — sen = 2° 2 Noponto P(E, 2), temos 4-4-2) ‘A Figura 2.43 ilustra este exemplo. SL i Figura 2.43 Os vetores i ¢ P como foram definidos em 2,11 e 2.13, respectivamente, calculados ‘em um ponto P da curva, definem um plano, Este plano contém 0 cfreulo de curvatura de C em P, ¢ 6 chamado PLANO OSCULADOR. A Figura 2.44 mostra o plano asculador em ts poptos P,, P,P, de uma curva C. Quando a curva 6 una curva plana, com excegdo'da linha reta, 0 plano osculador cointide com o plano da curva, : 4] Cap.2 Canes _97 {I \ 4 | Figura 2.44 2.14 VETOR BINORMAL 0 vetor binormal, denotado por B(s), & definido como o vetor vnitér io, normal a0 ‘oseulador que é dado por oe Dee Be = ite x Gua, Os uts vetoes @, BB deteminam um sistema de coocdenadss que se move sobre ‘curva C. O triedro determinado por estes vetores 6 chamado triedro de Frenet da curva C. ‘A Figura 2.45 mostra este tredro em um ponto P de uma curva C, : Sa scram Figura 2.45, 9 CélewloC Cap. 2 2.14.1 Exemplos () Determinar o vetor binormal da circunferéncia do Exemplo 2.13.1 em um ponto qual- quer P. Do Exemplo 2.13.1, temos que win = (-sn oon 3) i = (ne§, =) Portanto, Bee) = Hs) x Bis) [Na Figura 2.46, representamos 0 vetor binonnal em alguns pontos de C. Figura 248 i) Determinaro vetor binorinal da hélice circular CFO = (acost, ascent, bn, 120, a b>0, i em um ponto qualquer, i ‘Temos que a fungéo comprimento de arco de Cé | 1 £5 TF ae ETE Portanto, ¢ = Chamando Va ¥ 57 = , temos 1 = ele Logo, Hie = (acos*, asen®, 04) o eos (0 votor tangente unitério & ites Accurvatura é AG) = fn 409 -Célewo C- Cap.2 ( vetor normal principal é mo ay = HD las “key 4 cost, =4 un, 0) Cae ats @ A, sen = ) = (od, sen Portanto, 0 vetor binorma! & dado por Bes) = fits) x BOs) ‘Vamos ilustrar este exemplo para (eos 2 sent, 2051), nos pons P = © es = 2m Assim, Noponto F (0, 2 J3n),temos ¢ = 5 2n. an 4 2 4 an 2 28 cos 4 Cop. 2_Curvas_101 Estes vetores podem ser vistos na Figura 2.47 245 TORGAO Nas segs anteriores, vimos que os Vetores tangente unitério e normal principal deter- ‘ninam um plano, chamado plano osculador e que vetor binormal é ortogonal a est plano, Se acurva € plana, 0 plano oseulador & 0 mesmo em todos os pontos da curva e 0 vetor binormal éconstante (ver Exemplo2.14.1()), No caso de uma curva reversa, a0 destocar-se tobrea eam cba ‘osculador se altera, nudando a dirego do vetor binormal (ver Exem- Plo 2.14.14H)). Velemos que, a menos de sina, a torgéo exprimiré a taxa de variago do ‘eto binormal. “i Cen? Curves 103 102 CéteuloC Cop 2 B.p=0 ov 5. i) = 0, ou ainds, bweo ; stituindo este resultado em (1), segue que OGa0 Portant, & (5) 6 ortogonal a Hes, : Em canseqéncia das proposigées anteriores, podemos eserever t BG) = ops), 3) . | conde 06 um escalar E Seem (2) fuzemos a = =7, obtemos i i awe 247 5) = 7 psn % \ ite Multiplicando esealemnente por Fs), vem : : 215.1 Proposiga eed astteed b ; poate Be co THe). bey : i Seo vetor Bt (8) € diferente de zero, entfo ele 6 ortogonal 20 4 igho 2.11.2 a i -monstragio desta Proposicfo 6 andloge& da Proposigio 2.11. 4 2 ‘A fingio escalae 7, assim definida, 6 chamada TORCAO da curva C. H i 2.15.2 Proposigao , u ; Como [fKsy = 1, usando (3), obtemos Se Bi (s) € diferente de zero, entio ele é ortogonal a0 vetor tangente unitirio d(s). "omo [Pts = 1, usand ae ; : i = : [es : Prova. Sabemos que D(s) é ociogonal& iis) ' Portanto, : ba \ ' i using, Devivando, ver aa o r *c 6 ae, Assim. a menos de sina torgio€a taxa de variagio do veto binornal Como b € ostogonat a, temos 106 Citeulo C_Cop.2 Inuitivamonte, demos sentir torgio quando subimos um esealahelicodal, ‘Também podiemos observé-la quando torcemos uma mangueira, Sob o cfeito da tor- ‘glo, a mangueira assume a forma de uma hélice. 2.15.3 Exemplo n « Bacontraratorgio de hélice do Exemplo?.14.1(H), nos pontos onde ¢ =, F 5con- siderando a = 2b = 2V3, No Exemplo2.14.1(ih, obtivemos wa (Hace = (2st, Pet, # us) = (Bren & Ts) = Re fos pontos onde = n, 4, 2 atorgioé Nos pontos onde ¢ Ge Gators Cop. Curves 105 Observamos que o resultado encontrado justificaosinal negative introduzido na defini- fo de torgo. Dessa forma, curvas que lembram parafusos com rosca a diteita, tm toreio posiiva. ‘Também ¢ interessante observar que, neste exemplo, a expresso (3) toma-se Be “ye ro) Como 0 vetor f(s) aponta para o centro da hélice, podemos dizer que o vetor 5 “pende sempre para fora” & medida que se move sobre a hélice, Esta afirmagio & confit- mada na prética quando sentimos a torgio ao subi uma escada helicoidal, 2.16 APLICACOES 2.16.1 Componentes tangencial e normal da aceleragao NaFisica,discutimos o movimento de uma partfcula P em fungio de sua velocidade instan- wits eP Scja 7 = xN7 + yin] + ANE a Fungo que descreve o movimento de uma pacticulaP, Em 1.9.5, vimos que v ao Undo rg cdi, podenos reser (1 como ‘ v8 é a a nae aww 2 (3) 2 106 Céleulo C- Cop.2 ! aiais Gin? caver 07 eR ome se7 i Porto, Velocidad esalar 6 dada por 4 (00s vetores velocidad aceleragao; ve : ; ; ot Gi) avetvcidideescaar ¢ ii) as comy i ponentestngenciale normal da iceleragi seo an desde que“ | sotugao. | Derivando (2) em telagio &, obtemos { Temos, a dilis) ds 4 faim 4, ao & S011 4 coat, e cost + soni) | is di ds as ‘ ty GG se i it Como visto emacta, A(s) p(s). Portanto, a CEE Fat ea dco, " - ~e sent + e! cost + ef cost + es a= Sis uo (2) no. @ ae é (-2e! sent, 2e" cost) ‘Acquago (4 € muito ulizada na Mectaics. Os vores ie sf ulizados como", vvetores unitérios de referéncia, ais como 7 ¢ J. As componentes de @ em (4) sto chamae -* “ isseee das de tangencal e normal, espectivamente, Dessa forma, a aceleragao pode serexprasa | GW) v= = to] = (ce sent +o cont)? + (cow ve sent) em funglo de suas componente : = er gencials a, = SF = () tangenctals a, = Ty = 2 =e € Gi) A componente tangencial & vormal a, = is) ($2) = kis) o a 2.16.2 Exemplo i A componcate normal pode ser ealculada ut ‘ fee eel ST cal oupoor ne ada wilizando (6), onde deveratns primeiro FW) = e cost? +e! sent j. fo entanto, i uf. Neensoto, vamos eur come segue, po er mais simples, Cop.2 curs 109 108 _Catento © Cop. 2 Podemos escrever, ' lal = Jah ear , = Ve sont + 40 cos t= 20 = ve 2.16.3 Férmulas de Frenet - Teorema Fundamental das B Curvas Na Geometria Diferen 0s concetes de eurvatura treo so muito importantes pare ' lum estudo mais aprofundado das curvas. i [As Formolas de Frenet permitem caracterizar divesos tips de curvas pelas propric+ £ dade de sua curvatrae torgo, Por exemplo, quando a curyatura é nla eros uma rea,€ ; ‘quando atorgéo€ nla, tems uma curva plana a t O Teorema Fundamental das curvas mostra que, quando k # 0, @ curvatura e a 4 torgo descrevem geometricamente a curva, exceto por sua posigio no espaco. 4 A seguir apresentamos as Pérmulas de Frenet e enynciamos o Teoremsa Fundamental das Curvas. 3 4 aw Formulas de Rrenets a: Paks tb a he-tp 0 ‘A formule (7) 6 obtida da definigdo do vetor normal principal (ver2.13), A férmula (9) pode ser encontrada em 2.15 (3), ‘Vamos verificara férmula (8): B= -ki + th, Podemos representar 0 vetor como uma combinagio linear de i, je 6. "Temos, B= cyl + ap. + cybe (10) ‘Multiplicando escalarmente (10) por 5, vem Bb = witb + 055.5 + ob.b 5 04.0 + 04.0 + a.) =a aay 0, vem &. Lembrando que Bj 5+ ereescreveros (11) como \ Da definigio de torgdo (ver 2.15(4)) vem pis a, os = 7 Maltiplicando escatarmente (10) por i obtemos Beit iit + aB.i + ab. # 0.04 04,0 =a, a3) Como f. i. B, reescrevemos (13) cémo Da definigdo de curvatura temos ke a Analogamente, encontramos o = 0. HO CilenloC_Cap.2 Substituindo os valores de , 0, € ona expresso (10), obtemos, Pe -We Th ‘Teorema Fundantental das Curvas, Toda curva suave C, com eurvatura k> 0,6 comple- tamente determinada, a menos de posigfo, por sua curvaturae torgio. 217 EXERCICIOS 1, Determinaro comprimento de arco das seguintes urs: a) FU) = (e' cost, ef sem, e'), OS ESL b) FO = (2, 2, VER), OS s3 ©) FO = 17 + senrj +s casnk, Ost s 2x A y= 0% 2 = 0dRG, 0, DARA, 8 0) dreyeP, 18133 1 hilice circular 70) = (2 eost, dt, 2 sent) de M2, 0, 0)aR(O, 2x, 2) Aide Fury = 2cr — sennyi + 21 ~ cosy 2) um arco di hh) (2) = (sent, cost, 2) para € [0, 2x) ) FO = (sent, teost parat € (0, re] Gre Di ++ 20f parar € (0, 2) (¢, e*, 2), Fe 10, 1. rever a ngi comprimento de arco de: 170 = (sen£, cork, 20) = (sen, cost, b) FU) = (cost, send, 4) 62 Games ny SR? cures ur ©) #0 = (eP) ® Fea = (cos'y, sen joo) 4 ©) FO = (00324, sen2n, 1 € (0, n} 1 hipocieloide F0) = (acos't, a sen"), 4 € {o 7 2 3. Reparametticar pelo comprimento de arco as seguintes curv 9) FO) = (WBeosh VE sem) + © (0, 28) ») Fn = rea) ©) FO) = (eox2r, sen2x, 21) (MPA rewa a) ©) Fan = (e! cost, sent, e) 1) FO) = (082, sen2, 1 € (0, x) 8) hipocietside Fe) = (acos%s, asen’s), 1 € [ 4] 2 © 0 Heber < tom yh ew em fa 2 : de “hy = 2+, 3 re, 4: Verfcar seas eurvas dadas esti parametizadas pelo ccomprimento de arco: 8) Fir) = Gen, cost), +> 0 (a Gi) eee DH =~ 142120 b) Fs) = 112 Cielo Cop. 2 dts) = (a cos, asenS, b5),ondec? = a? + bt 8) Gio) = (a cos$, asen£, 62) ondec? = a? +b e) fits) = Qooss, 2sens}, 5 © (0, 2n} : 1 as 9 70) = (4oo05, deen 2} 5 € 10, Br] T= we snte(Les)i 520 hy fits) = G& + 520 5. Encontraro vetor tangente unitério as seguintes curvas, nos pontos indicados: a) F(t) = (reos2s, tsen2n, 1 € 10, ok 1 = 21K sis b) FO) = eost, 3senn, 1 € [0, 2k t= PMO= +P +f te, 4 AQ 5d 4) FO) = Ceost, 2semt, 2—2senty (0, 2% 0) es 2 “) ©) fr =~ a4 1) FG) = (e' cos), e' seat, 2}; Pell, 0, 29 i 2) FO) = (1, 27, 3° Ra 2. Wy FO = (C #1 et 1, 1 HO 0, OD 6, Dada a curva F() = (2 + 2 costii + (1+ 2 send)j, representar geometticamente vetor tangente unitério it) e 0 vetor it’ (t) no ponto P(2 + V3, 0) 7. Calculer a curvatura da circunferéncia de raio V2 centrada na origern. 8. Calcular s curvatura da circunferéncia de raio 4 centeada em (2, 3). 7 Cop.2 Curves 113 9. Determinay a curvatura das seguintes curvas, nos pontos indicados, oro =D Hes ene 2 FO) = 42143, 4d, mw <1 <0 AG, 4, -2) ea. Trees SFE, tome? 7 ey. #20; (a, 2 y= 1-37; BOD; AU, DERG, -8) Day = 1.450; RG, 4) 8) t= deo y= deen ts 6 (0, ark sen h) fits) = (2c08 5, 2 sen. oh s © (0, In); A(2, 01 10 Cateuar a curvatca das seguintespardbols: 9) F0= dP ww crete b) Fw (Pah -mereta 11 Mostar que curvatua da catenéria 70) = (1, cosh, ~ em < 1 © +0 6 dada por 1 12. Determinar 0 cfrevlo de curvatura das seguintes curvas, nos ponts indicados, ep: sentando-os geometricamente: 8) FO) = (2 cost, 2 sent, 2cost, O< 1 <'2m; BL2, 0, 2) b) hélice Fay = Bost, 3 sent, -31), ¢ = ; ©) y = sen, az. D} 4) y= 2x" ~ 1, no seu vértice, 4 CllealoC Cap. 2 13, Determinar os pontos da curva onde o raio de curvatura é menor: a) y= ln x > 0 b) 7 = (0) 6) ciclbide 70 = (¢- sent, 1 cost, 1 © (0, 2n} 14, Representar geometsicamente o efreulo de curvatura da elipse Boost, y= Ssent, 0S 1S 2m emi = 15. Mostrar que a curvatura de uma reta & nula, 16, Eserevero vetot nocmal principal das sepuintes curvas no ponto dado: 8) FO = (WBeos, JE sem, 4). Ra 1, 4) 0) 7) = (40054, 4 sen 2), © (0, Sek R(2V2, 202) ©) FU = (A cost, A sear, 0 = 2. 17, Determina uma equagio para o plano osculador da hélice } FO) = Qeosh 2sent, 4) nos pontos Px(2, 0, 0 R(2, 0, BRE MO, 2, 2x2. 18. Determinar o vetor bino:mal das seguintes curvas, nos potos indicados: a) Fe) = ( | 5 € 10, 8x}; %c4, 0 A(2/2, 22) b) FO) = Gost, 3senn, 23, 0) ©) FW) = Qeost, Asem, 1) emt = sia &) Feo = costs, 3, 2een2H emt = F ©) FO) = (2t, cost, sent; Rn, ~ 1, 01 19. Determinar a torgio das eurvas do exerefcio 18, nos pontos indivados. 20, Deerminra ogo en um ponto qualquer da curva: axel Roost, y =-% 2=2+2sen b) 7 = V2 cost, Vsent, 41) oc) FW) a0 Geos, 3sent, ~S4) "parla move-se no plano de mode que, no insane, su pogo € dada por 2 t 1 0 = (2eo4, 2 4). 2 iu 2, to 4) Calcular 0 vetor fay = jfia] O88 FO €0 vetor velocidad da particula no ins- tanter 8) Mostar que ce so ontogonuis, a ©) Calcular 0 raio de curvatura p da trajetsia, ) Mostrar que @ 7h. wea vetcidaicesalare a 6a cto da ta al 22. Uma partculs se move 0 longo da curva C, dada por Fit) +07 + &. Determi- 8) 5 velores velocidade ¢ aceleragio b) a velocidade esealar ©) 8 Componentes tangencial ¢ normal da aceleragio. 28 termina a components tangencial e normal da acelerasdo de uma artfcula que se "HOVE nO sage se seu veto posigto en um instante qualquer 1, for dado por a) Fin = (S, 2-1) b) Fn (€ cost, e'senr, ©) FU = (cost sent, 1) d) Fit) = (41, 7, 2°) 9 Fn = (#0) 116 Cieuio C_Cap.2 ctncscaeatae 2A, Provar que, se uma part{cula move-se ao longo de uma curva C'com velocidade cons. tante, ento a aceleragio € sempre normal & curva C. 25, Uma particula move-se ao longo da curva y = x'~ 1, x2 -3 de modo que a congo nente horizontal da velocidade 6 sempre 2. Determinar as componentes tangencial e normal da aceleraglo, ilustrando geometricamente 4 Maron Books Capitulo & FUNGOES VETORIAIS DE VARIAS VARIAVEIS Neste capitulo, estenderemos os conceitos do Céleulo para as fungées vetorisis de vérias ‘aridveis.Inicialmente, introduzitemos alguns conceitos que seo utilzados no decom deste © dos préximos capttulos 3.1 DEFINICAO Dados Ps (tos Yor %9) € AP¥e um nimero positivo r, bola abertaB(P,,r), de cento em Fee lo 1 € defiida como conjunto de todos os pontos P(x, y, 2), cujadistincaaiéP,é ‘menor quer. isto é, 0s pontos P(x, y, 2) que satisfazem |? — P| 1 ‘Analogamtente, definimos a bola aberta em £2 Geomericamente, em AP, B(P, 1) 60 inteior de umn esfera e em AB? 0 intetior de tum disco centrado em P, (ver Figura 3.1), Figura 3.1 wr = Gtiewlo C__ Cop. 3 a a Cap. 3 Furgdes verr de vires vecléwie: 15 ' 3.2 DEFINICAO (i) 0 conjunto dos pontos Px, y, 2) t ; PEs 9.2 als. que (X= 1) = 29 +(e | Bory 1) onde Pt, 2,2) (ve Figura 3.4). pees Dados P, (ps Yor %9) € Ae um ntimero positivo r, abola fechada B [Pyy rh de-centio em P, «rai, 6 dfinida como 0 conjunto de todos s pontes PG J, 2), que satfazem [P= Rl 1) nfo 6 um dominio conexo (ver Figura 39). dv) 0 interior de uma esfera com um ndimero finito de pontos removidos € um dormfnio simplesmente conexoem (P3. (9) O interior de um exbo com uma diagonal reovi nioé simplesmente conexo enn £2 t i t ' i ' i Flgurasg ° 3.8 FUNGOES VETORIAIS DE VARIAS VARIAVEIS ‘Como no caso das fungSes vetorisis de uma variéve, 7 6 uma fungfo vetoral das vari veis x,y, 2 definida em um dom{nio Dc FP, ela pode ser expressa na forma ees Cap. 3 Fungdes veoratr wiriasvardvele 123 LOW D> HOH OF + KOs OT + hen yw OF, onde ff, ¢f, sio fungdes escalares definidas em D, ‘As fngdesescalare ff, ef, so chamadas componenles da fungio veto 7 ou também funges ccordenadas. Analogamente, se }& definida em um dominio Dc AP podemosescever: He = HO V+ hes I+ ho ne 3.8.1 Exemplos © Fes 2) = 227 + =] +26 Fé uma fungi vetraldetinia em todosesponos y.2)de Rtas que 220 Sas fungbes coordenadas $80 dass yor Aas y 2 AGS MH 2) = ay © Aly, 2) = We, fy) eat + fo oy F uma fungo vetorial definida en todos os pontas de AP iais ques? + y*S 1. Isto 6,0 domfnio de F 60 circulo unitério centrado na origem, As fmgoes conrdenadas slo filx, y) = x, fle y) = Y= a? —y e f(x, y) = 0. 3.9 LIMITE E CONTINUIDADE 3.9.1 Definigdo Sei Fil dn) panto de um domo De seu vetr pos, Seja uma fngao ‘torial definidaem D, excel, possvelmente,em Seiad = af + a,] + ak um ve, Genstante, Se F 60 vetor posigao do ponto Pt y, 2) dizemos que Jim ls,» 2) =a Separa toda e> 0, existe 8>Otalque|7(x, y, 2) — Adesigualdade 0 <7 ~ i, | < 8 representa interior exceto P,) de uma esferade ‘rio Be centro em P,, Portanto, geometricamente,podeinos visualizaa Definigao 39.1 na Figura 3.10. Dada qualquer bola (4,2) de rai, centraia em A(a,, 4d) exste uinabola esemprequed <|F—%) <8 24 Céleulo Cap. BlE,, 5) de raio 8, centcada em Pi YZ) tal que os ponts de B(P,,8) (exceto,possivel- mente, ?) so levados por 7 em pontos de BCA, «). Assim, a direso, 0 sentido e 0 compr- mento de f(x, y, z) tendem para os de a quando (x, ¥, 2) -» (yy Yo Z9)- Figura 3.10 De forma andloga &s fungdes vetoriais de uma variével, se fe» @ = (a, a, a), temos [tim Fane tonatse AiG YD AG » DAG yD) ‘Também as propriedadies dos limites fio anslogas (ver 1.7.3). 3.9.2 Exemplos (@ Dada a fungio vetorial F(x, y) = yt 4, determinar ie Fay) Cap. 3 Fangbes veorais de vires vertvets 125 Temos, jim (pF =f) = tim y= tim ag * na tot (apap =6, Gi) Se Flx.y.2) = (ert, WEN 5, GnSe Fone = (er, Dope be) determinar tim Fx, y, 2). Temas. : Fear =( ; WD tim 2x) osha ‘ tre ATT east = 43. 3.9.3 Definigao Seia 70%. 8) dfndaemam dori. Dizeros que 7 contin cm um pono PAOiy ¥y.%) © Do lim loedtin se Fes 9.2) = Han Jos 50h Se 7 € continua em cada ponto do dominio D,dizemos que é continua em D. De forma anloga 3s fungbesvetorias de uma varivel,emos que 7 écontfuaein D $e soment so, as és fangbescoordenads ff, 580 contin em D 3.9.4 Exemplos © No Exempla 3.9.2) a fang veto € continia em todos os pontos do plano, Go Exempio 3.9.2), afunsio f(x, x, 2) écoitinuaem todos os pontos(x..) € AP? leis que x # +1 126 Clewlo C_ Cap. 3 onde ké constante positivac F 0 vetur posigio (i) A fungéo vetorial F(x, y. 2) = SE {do ponto (x,y, 2). continua em todos 0s pontos de AP, exceto na origem, ponto no qual a fungio nfo estédefinida, 3.10 DERIVADAS PARCIAIS 3.10.1. Definigao Soja F = ji denotames por 2 z . €definida por 1. 2) uma fungo vetrial, A. derivada parcial de jem relago x, que Fes an y 2-7 ar Do tim LE para todo (x, 2, a que o limite existe, Analogamente, tim Lye 4) a0 Fo jim Ferner do- foro ae” acho az Se Fly 2) = h(t yy DE + AGs ys dF + AGH ys 2k, de maneira andloga& derivada de fungo vetoial de | varidve, temos % Me HGH ae ae a7 ar 7, jh . ay a he Ea) i. a a eee Cap. 3 Purges vetovois de wis vaidvets 127 3.10.2 Exemplos @ Dada a fungao vetorial F(x, y, 2) = VET + aye'f + ae" B, das parcias. eet ae ee suas detiva- Temos, = xl f+ dae” & aye J + ye B Gi) Dada a fungdo Few, ») = (ne uv), dotermione 2 x ),determinar 1s ponte (2, 0) & z no ponte Gn. temas, 2 Temas, S = (6, 2a} ae “ = (2 au | 2,0) 20) = 40 (we. 0) arf cay” B 3.10.3 Interpretagao geométrica Scie F = Zs. >. 2) uma ung vetral conta. Se toda as vardves,excto una, que ede ec omada com prime, prmanecen sas, endo 7 desreve uma curva no espana, ¢ P28 Céleulo C_Cop.3 ‘A derived parcial de 7 em relagio x no pont Psy Jy 2). derivada da fungo 0 = FO ya) no ponte Potato, come vinx en 1.9.3, se ponte Ry 2 0, exe vtorétangente 2 curva dada por f(x. Anslgament, no pont, 36m vor tngeat crv dads por fi) = Hay 2) z 6 um yetortangente& curva dada por Me Bee) = Fe. Ym 2 [Na Figura 3.11 ilustcamos a interpretago geométrca das deivadas pariais para uma fungi vetorial de duas varidveis 7 = F(z, y). Denotamos por C, a curva dada por Hx) = F(x, yo) © por C, a curva dada por f(y) = Fx. y) A derivada parcial © (ous 3p) étangeted curve C, ea deriva parca Loew Ja) 6tangente d curva Figura 3.11 Cap. 3 Fungdes vetoriais de vévias vaidveis 129 3.10.4 Exemplos @ Seja F « fungto vetorial daca por Fes, 9 d= ¥F + coos] + zsenr é. 4) Descrever a curva obtida fazendo y = 06 2= 3. by Representar nesta curva a derivada parcial x 10 ponto af 0 3) go Solugio de (a). Fixando y=0.¢ z= 3, obtemos a fungko vetorial Ba) = Fes, 0, 3) = Scosr 7 + 3senxk, ‘gue descreve uma circunferéncia no plano ye (ver Figura 3.12(a)). A variivel x pode ser interpretada como o parimetro , conforme vimos em 2.4.3, a ane ay, o if Figura 3.12 oe Solugio de (b). A derivada parcial z & dada por ay 2 ” © x ssenv j + zoos. ar Noponto A(E, 0, 9} temos pento A(E, 0, 3) () = Ssen Fj + 30s Fé zim Seinen © 120 Calero C_Cap.3 Esta derivada parcial é a derivada da fungio Ger = Beotr] + 3eenel, noponto x5 = 7 e, geometreament, etd representads na Figura 3.12 (0). (i) Seja F a funcao vetorial definida por Feu v) = (w cosy, w sen, 41°), para Sus 2, 0Svs 2x 8) Determinarascurvasobids fazendo uw = JB-ev = ©. respetivamente by Deteminar 2 (v2, Ze Z (ve, 4) repesenandos geomevicanence, Solugiio de (a). Fazendo w= JZ, obtemos a curva C,, dada por ion = 4, ») = (Vicom, Beem, 2), 0< v5 2n ‘A-curva C, & uma circunferéncia de centro (0,0, 2) e raio VZ, localizads 1 plano 252 cestérepresentada na Figura 3.13, sazedo» = E, ttmos a cur C dada por each ar 2, ag i 24 Panes wore de iris saree 191 Eliminando o pardmetro u, temos.x = lima parabola contida no'plano. = 2x8, loro most sca (ver Figura 3.13), i Figura 3.13 Solugio de (b). ‘Téinos, = (cosv, sen, —2u); Sy 7 CH SemY, w cosy, OL Portanto, 09-44 Z na) x(a, Seco 'Na Figura 3.13, representamos os vetores J ‘We Sao tangentes is curvas C, e C, respectivamente 3.10.5 Derivadas Parciais Sucessivas As derivatspatias de una fungo vets de vis vaitveis 7 eto tam fungies rns de vn vie Sea drat ps ‘si chamadas derivadas Parciais de 2+orden de fF. oy reel lic-PbiTA Goss cercre® 132_Céalo Cid. 3 Cop. 4 Fangdes tori de viris versie 198 Sef = FCx'y)stemos quatro derivadas parciais de 2% ordem dadas por Temos, oF a(F\ FF ae F any? dx? ~ Ox (ax) yar ~ By lax}? Be 489, O ye) FF 2a 2F es ack 22). Sar 7 BH 0 2h Sef = Fla y, 2), cada uma das trés derivadas parciais de 1* ordem origina és a : decivadas parciais de 2 order. dae 7) = B24 0, 4) ‘Analogamente obttn-se as derivadas parciais de ofdem maior, = 640, 4% Fo tady ari 3.10.6 Exemplos : By 7 Ga ay? 2h () Dada a fun ay eeee Fay 7 8 2h Fea y. 2) = Ganley + 22), e* sony, alnyz) gots ay ah we . aay = HO determina ES © Soe" 5 vy ay Temoé, Neste exemplo, podemos observarque 2S Temoso seguintetcor : j demonstragio seré omit Byae * Begg’ MOTO SRE leoremacua x = (ycostay + 22), ef seny, Inye): 3.10.7 Teorema BL. (yest +2a.0. 2} ade a = (ent + 28)~2 sly +22) 0 0 Gi) Dada a fungio Fes y= (ey, ot + che), determinar 2L ¢ 2L yo ponte PQ, 1,4). ayax © away Swponhamos que F = F(x») sejadefinida sobre uma bola aberta Bip yk?) € que ay aye, GF # + Be ay" Spar © aay OTM lem denis om & Ente, 1e FF. © FL sto vy af comms em 8, emos Fy. 99) = aa (0s yo) © teorema anterior 6 conhecido como Teorema de Sch como Teor Wwarz¢ também é vilido, comas hipoteses adequadas, para fungdes dc trés ou mais varigveis, 134 Caleulo Cap. 3 ; ; Seer Con. 3_Fungtesvetorais de dries voréves bs 3.11 EXERCICIOS 4, Yerificar quais dos conjuntos abaixo sio concxos: AMO © R20 + 577 ¢ 10} B= {es neR tered Alin de Mae vy 42 5 1, Representar geometricamente as seguintes bolas: a) BU) R= % Der = aa(. bajersa >= fen neMiyo 4 cao} hi i 5, Bscrever a fungo vetarial qu associa a cada ponto do plano 1 6 triplo de sex veor posigio, iplo de seu vetor ») Bl rl 6 Excrever a fungio vetorial que assoéin a cada ponto do espago um vetor unitério com a ‘mesma diteyo do vetor posigio e sentido contetio, 2. Cada uma das inequagées abaixo determina um conjunto de pontos em A? ou 7. aro dominio das éeguintes fungies vetoria Identificar as bolas abertas ¢ as bolas fechadas determinando o centro ¢ 0 raio. "Bt igOes vetoriais: a) fy yea eye fone a) ata yt-2y41 <3 by Ba yte tS Deo Dye de >) as, oO ftys? ©) fe @) f4y 190 Of edreyes t) Peo. Dae er<2 iu 2 as, 3. Identificar as afirmagbes verdadeiras: 9 ia, eyl tek FG yada yf + Meee 1) Fs 9 a) = v3 2) A.uniio de bolas abertas & uma bola abert J unio de bolas abertas é um conjunto aberto, ©) Auniiio de bolas abertas 6 um conjunto conexo. BF OconjuntoA (xs) a8 +2 +»? Ay > 0} Econeno. 8 Occonjunto B= ((y) 13> 9") €aberto, 136 _Céleulo C . Cop. 3 8. Calcular tim 7¢x, y, 2), dado: dFand=(eor ReaD Pod. asprin (ia 9 » Fa (« 0) fs y= (2. A va = QL —) 9. Determinar os limites seguintes: 5) a) lim & sen, ooss, ex] 4 onan Ay tim Gounshan) vi) 10, Analisar a continuidade das seguintes fungdes vetoriais a) Fox») = (m8 - 98, 2) Syevo (x yseny, se? sen » Fay d= | (x, yseny, 0) ©) iG, y) = (olny, yinx) © Hea, y 2) = eT + aa] + 2 ©) Hn a 9) Fy d= onde d= ad es ek ia Dx yda(P +P PeZ ees) Can. 3 Fungoesvetorias de vias vardvels 137 11, Caleutar as derivadas parciais de 1* ordem das seguintes fungées: ) Ie d= Wis tye ise He a= (E22 as 3) ae o} f(x, y 2) = (9-2, 9) Bx, 9) = (e**, aye") 79-33) ©) Hx») = (ey, (= y) ny) 1) iil y 2) = eT + Imej + 28 ada Flay. 2) = (e, €%, €*) encontme Z , FF B-Dade fs» 2) = (6%, e*) cone ZL ZL 13, Dada ji x . Dada Fix, y, 2) 4+ ye) veitoar ue La, 0,114 onded = tim F(x, yz) » aX Foo D M4. Sea 7 a fungio vetoria dada por F(x, y, 2) = sel +y(14.02°)7 + eh 15. Sej 16. Dada a funcao F(x, y) = (aye, xy, Va? + 2°), doterminar 2L 4) Deserever acurva oblida fazendo y= 2¢ Dy Repesntarnesta curva deriva parcial © no ponte Fl 1). ar funglo vetoral defini por Fu») = u cosy useny, 3-4 pan0 Su s3, OS¥s 2m ) 4) Determinar as eurvas obtidas fazendo w= Vey = Fe apectivamente 8) Determinar 57 2 a oF” 78, Fe Xa, 2 represenendo-os goometicanente. ay? Oxy” BF OF cea Fs 2) = (a, a? +1 20%) 17, Doteniné aya, © Fyaghgy * BO Fess 3 2 = ( Oh EE, AL, OE OE sep inesniises we rreonme S$, SF, OL, BE 2) Fs» 2) = Gaye, ny, Ine) b) Fl y, 2) = (e” senx, ef seny, 2) O Fon d= (4 ne). ve so tamain 2 ey sin) - ar a? Fay etytareyros et yeaie | | | _- vice-versa, Capitulo 4 DERIVADA DIRECIONAL E CAMPOS GRADIENTES "Neste capitulo apresentaremos a derivada direcional de uma fun velorial. O uso do gradiente 6 entio introduzido, ede suas aplicagdes. elo escalar ede uma fungso facilitando océteulo da derivads direcional ‘Também, analisarcmos combinagdies especiais das derivadas parcisis de uma fangéio “etoral FC ¥ 2), Surgem eno, odivergentee0rotacional de js, >, 2) \eremas que eampos vetoriais podem ser definidos a partie de campos excalares ¢ 4.1 CAMPOS ESCALARES E VETORIAIS ona reid D do epag,podenos associa cad ponte deD uma render excalr ceeatbén una grandeza vetral. No mundo fsico Fazemas isso, freientemene, rer saa Di gem co slide Tpademessstociracadaunideseuspontoe sua temo, ‘ature, Dizeimos que um campo escalarestédefinido om 7: 'No.caso de um fluido em movimento, 8 cada partfeala cortesponcle um vetor velocida- de ¥. Neste exempio, vemos que uin campo vetoral esté definido em D, Veremas a seg que umm campo escalar & detinido por uma campo veteral por uma fing vetoria fungio escalar e um 139 HO CélewlaC Cop $ 4.1.1 Definigao Seja D uma regio no espago tridimensional e seja f uma fungto escalar definida = Entio, a cada ponto P € Df associa uma tnica grandeza escalar /(P). A regio D, juntamente com os valores de fem cada um de seus pontos, € chamada un campo escalar, Dizemos também que f define um campo escalar sobre D. 4.1.2 Exemplos G Se D € umm sélido no espago e p a densidade em cada um de seus pontos, p define um ‘campo escalar sobre D. {i Soja D um s6ld estrico de ato r caja temperatura em cada um de seus pons é proporcional &distincia do ponto até 0 centro da esfera. Usando um sistema de coordens- das cartesianas adequado, descrever a fungio escalar T que define o campo de temperatu- raemD. Solugio. Tragamos um sistema de coordenadas cartesianas cuja origem coincide com 0 centro da esfera (ver Figura 4.1). Cop. 4 _Dervada drecional¢ campos gredienes 141 Como a temperatura em PLx, y, 2) proporcional & distincia de P até © centro, a fanglo que define © campo de temperatura é dada por T(x. yy 2) = ki? ty? + 2, onde & € uma constant. Gi) Um tanque 7 tem a forma de um clindeo circular reto de raio Ime altura 3m. O tanque eatf cheio de uma substincia liquide. Cada partcule desta substéncia estésujelta a uma pressio qu 6 proporcional a distincia dk particu até a supectcie livre do liquid. Usando coordenadas cartesinas,definir uma fungio escalar que descreve 0 campo de pressao no interior de 7, Solugio. A Figura 4.2 mostra tanque T; O sistema de coordenadas cartesianas foi teaga- do de tal forma que sua origem coincide com o centro da base do tenque. ‘A distancia de uma particula qualquer Q(x, y, 2) até superficie livre do guido é dada por Portanto, a funga0 POs d= kD, ‘onde k 6 uma constante de proporcionalidade, define o campo de pressdo no interior de 7. Figura 4.2 ‘Gy) Um campo minado consiste de uma rego de combate R, onde previamente S80 €sc0- Ihidos pontos aleatérios, nos quais se colocam explosives. Esse campo pode ser descrito Bela fungto esclar que associa a cada ponto de R onde existe uina mina, o valor Ie aos ; demais pontos de R, valor 0. 142 _Calenlo C_Cop4t 4.4.3. Définigao ‘ej D uma regito no espagoe uma fungi vetoral definida em D. Entéo, a exds ponto Pe D,j associa um tnico vetor /¢(P). A regido D, juntamente com os correspondentes, vetores /(P), constitui um cerapo vetorial, Dizemos também, que 7 define um campo vetoral sobre D. aad Exemplos G) Seja D a atmosfera terest, A cada ponto P € D associamos 0 vetar 7) que te presenta a velocidade do vento emt P. Entéo # define um eampo vetorial em D chamado ‘campo de velocidade, (ii) Js, y) = yi + J define um campo vetorial sobre AP, it) Flas 9 2) = (es ys 2) define um campo vetorial sobre Freqiientemente, identifica-se um campo escalar com a fungi escalar que 0 define, ‘Da mesma forma, uma Fungo vetoral é identificada com o campo vetorial por ela definide, 4.1.5 Representacio geométrica de um campo vetorial icamente um campo vetorial 7 definido em uma regiso D. Para isso, tomamos alguns pontos P © D e desenhamos 0 vetor 7(P) como uma seta com origem em (traskadada paralelamente da origem para P), Podemos visualizar o campo ‘torial, imaginando a seta apropriada emanando de cada poito da regio D. Podemos represent 2 4.4.6 Exemplos Representar yeotnetticamente os campos vetoriais: Oa yea 7 define um campo vetorial em AP, A todos ot ponts do eixo y, 7 associa o vetor nulo. Aos pontos que estéo sobre a reta x = 1, f associa 0 vetor 7. De forma geral, 7 ‘associa a tedos 0s pontos que estio sobre uma reta vertical x= a, 0 vetor ai. A Figura 4d mostra este campo. Cop.4 Derive direciona e campos gradentes 149 Gi) fox») = ade yf ‘A fungdo velorial F associa a cada ponto (x, A fo 1) o plano seu voto posiso AV + yy. Para representar 0 campo, (1 eae aor lamest gp guas canta com ceo m tigen, Desenhamor ce eines somone + 05 pontos de intersecgio das citcunferéncias com as tetas, : ‘A Figura 4.4 mostra este eampa que é denominado campo radial Figura 4a 4 Caleulo © Cop.4 0 FN Neste exemplo pademos observar que, para qualquer ponto (x, y flr y) é um vetor unitério, Além disso, se 7 = af 4 yj 6 0 vetor posigo do ponto (x, y), © produto csr F. Fas = 0 Isso nos diz que. vetor [(x, y) 6 perpendicular ao vetor posi F, endo, portano, ‘A Figura 4.5 mostra este campo, que é chamado campo tangencial, Fisicamente, ele pode representar um campo de velocidades em wn movimento circular 2 / a a Sta arta Figura 4.5 Go) Fess» 2 = “kis al + yj + oh ok > Oconstante. Este campo € chamado campo radial de quadrado inverso ¢ ocorre freqientemon! nas aplicagdes. Em Fisica, ele 6 usado para descrever a forga do atragio gravitacional 6 Cap. 4 Dervada divecional e campos gradentes 145 uma particula de massa M, situada na origem, sobre uma outra partfeula de massa mlocai= ada no ponto P(x, y,2). Para ilustear este campo, observamos que: a) Us y, 2) ndo é definido na origem; r fk ») i He ky 7 » [ioe x al = iar = Porcional 20 quadrado da distancia do ponto (x,y, 2) até a origem; sto 6, omédulo do vetor F(x, y, z) € inversamente pro- ©) Hts. x 2) 6m milplo esalar negative do veor pos inesma drei de 7 « apota para a ovigem 7. Portanto, ele tem a ‘A Figura 4.6 mostra o campo, A = lerad 70, - 1, oY = 2 ‘Um alpinista vai escalar wna montana, cujo formato ¢ aproximadamenteo do grafico dez= 25 ~2°~y, 220, Se ele parte do ponto P,(4, 3, 0), dcterminar a tajetéria a ser escrita, supondo que ele busque sempre a ditegdo de maior acive, Joe Solugto, Seja 7) = (xin, y(0}, eC) a equagto da tajetéria do alpinista, Tnicialmente vamos determinar a projegdo F(t) = (x(0, y(0) de FO) sobte 0 plano yy Noplano.y a diregdo de maior aclive da montanha 6 dada por V/, onde f= 25 ~: Como o alpinista deve se deslocar na dreso de maior active, o V/ deve ser tangente 8 Projepio 71) da tajetria Fert, i weet PE oan FW) = grad fn) = ae : de ve (4 4) (2x0, ayn), a dt Pfs Foie) soso!) a eae wth er i fr ee crt AT] 166 Chuo C_Coped ao EAE. — i C4 Deviate direconal ¢ campos gradients 167 va ‘ Peer Resolvendo (1), ¥ Qual 6 taxa de vatagfo da temperatura nos pontos P2, 3) © P,(, 1), na dregéo dilles wa 4. é nordeste? ean e & = ay ov «iy z7 a 8) Se nfo conecermos a forma da funglo TU, 3), como-podeios encontrar um valor (ha x0 = Ge ety = Ge. sproximado para a taxa dle variagao do item (a)? al fats ©) Qual €a taxa maxima de veriagzo da temperatura em P,? Para particularizar as constantes C, ¢ C,, lembramos que o ponto de partida do alpi- niste, correspondente a r= 0,6 P43, Portanto, 3(0) Ho = (4e™, 3e) e a trajetéria € dada por 3. Logo, a projegiio de Fn) é FD = (46%, 30%, 25 ~ (4e" Yt) = (4e%, 36%, 25-250") ‘A Figura 4.19 ilustraeste exemplo. Figura 4195 (i) Figura 4.20 mostaas curva de nivel da temperatura T(x») da superficie do oceans de uma determinada regio do globo terrestr. Supondo que Tls, y) & aproximadamnen Lota igualax — to? byt d pergunta-se: 12 a poe Figura 4.20 Solugiio de (n). taxa de varingdo da temperatura € dada pela derivada direcional, Cansi- 1 1) (& ae Aerando que um vetor unitério na degSo nowdeste €| t mdf=(1- 5, 2), vem Le : 165 Calewlo C_ Cop. x a, z , Fen) = Fs v= Ya, ».( ete wr” ) Solugtio de (b). Se nio conhecermos a forma da Fungo T(x, y), podemes caleulara taxa de | _variagio média da temperatura na ditego nordeste no ponto P,, Basta observar a Figura 4,20 eassinalar as temperaturas a nordeste: -1°, e a sudoeste: 0" A seguir faz-se 0 quociente ale +e "98 km onde I km € distancia aproximada entre os dois pontos cujas temperaturas foram observa das, . Portanto, I grau/km £0 valor aproximado da taxa de variagtio da temperatura, em P,, na ditegao nordeste. Analogamente, femos que ") = -2,5 graufkm 6 0 valor aproximado da taxa de variagio da ternpera- , Ot ken & m a " ‘ura em P,, na diregio nordeste. ' ‘Observamas que os valores encontrados em (a) sio aproximjadamente os mesmo en- ‘ ‘contrados em (b). : 1 Solugiio de (c). A taxa méxima de variagio da temperatura em:P, & dada por = 2 (i) Encontrar a equagdo da rea tengente A curva x+y? = 4 no porto (V3, 1), usando © gradient Solugdo, Analisando a Figura 4.21, vemos que a equagio da reta tangente a nfvel f(x,y) = f, em um ponto P(r, J) pode ser encontrada através da equagao WAR)» [F- %] = 0, curvade Cap. 4 Devivada divecionle campos gradintes 169 onde? = si + yo, = af + yl | Figura 4.2 Neste exemplo,tomosque f(x, y) = 2° + ye R(V3, 1). ‘Usando (2), ver Wt). [0 9 = (5. I] (8, 2). («- Vi y ~1) = W3(x~ V3) 420-0 = 0 Wir 4 2y-8=0 Portanto, 2V5.x + 2y~8 = 0 6a equagto da rea tangeste Reurva x+y ponto (V3, 1). 4, n0 (¥) Potencial de umn campo elétrico, ‘Consideremos uma carga elétricapositiva Q, situada na origem do plano xy, eonforme. Figura 4.22. a Fisica, temos que o potencial ¥, a uma distancia r di carga Q, éconstante ¢6 dado or 2 170_Citelo Cap. ‘Assim, as curvas equipotenciais no plano xy, isto é, as curvas de potenecial constante, slio as circunferéneias de equagio Rayler, r>0. Figura 4,22 Seja P(x y) um ponto de uma curva equipotencial. Se colocamos etn P uma carga unitériapositivaq, esta sofrerg, segundo ali de Coulomb, uma repulsio, O catnpo létee E, gerado por Q, no ponto P tem a diregio do veloc F = af + 9j esuaimensidade & dada por = mi + (Fey? ‘Vamos agora determinar o gradiente do potencial V’ compaxé-lo com (3). iz Can 4 Deriade trecona e campos gradients 17) Como potencial Vs 2 2 [ie + tems av; wv | wn 07 | ar! * ay? ‘Segue que, st conhecermos o potencial V, podk ir E, pela formule escent ~0y, ‘Também podemos encontrar a taxa de vary opti, nds, pon P. Basta, calcular a derivada direcional, Temos, eee av 5p (P) = Weer) W72_Cétewlo C_ Cap. Acxpresto 2 (m) = -| os mostra que o potent V dseese& medida que nos ‘afastamos da carga Q na diregao do vetor al + yj. ‘Visualizando 0 campo eléttico E representado na Figura 4.23, vemos que, para au- rmentaro potencial de uma carga positiva, énecessério deslocé-Ia em sentido contrétio a0 do campo eistrica. = » ! rope, Conformeo exemplo anterior, temos Cap. 4 Derivada direcionte campos graitenes 173 Bu, 0) = grad Vil, 0) = (40, 0) = -407. z= (a 4.6 EXERCICIOS 1. Caleular, usando a detnigio «deriva direcional do campo escaar f(x 3) no ponto indicado ena diregio ¥ = 7 + a) fis y= b) fla y)= 2x4 yem PEL, 2), 2x! + 2y* em PCL, 1). Nos exerefcios de 2.6, calcular, usando a definigo, a derivada ditecional no ponto e ditegao indicados: 2 fo.» £6642) say +2, PQ, 1, 0), a ditegio do eixo positive dos z '—y*, PUL, 2), na diregio de # = 27. + 2), 4. f(x,y) = 2x + 3y, PCC, 2), na divegao da rata y = 2x, 5. flyy)=2-2 GF 6 fur, PUL, 1), diregdo do velo tangenteunitrio& eurva ((, A) em PCL, 1). = 2x4 3y~2, PCL, 1,-1), na diregio do eixo positive dos y. Nos exerefcios de’7 a 17, calcular o gradiente do campo escatar dado. fey, Eayeaetye I | ! I CBiewo Cap 4 10. $09.2) = Vig 1h fésya)=e- Vie + 12. fix y) = es 1B. fo») aa 1D fox,y42) = 268% Nos exercicios de 18 « 24, representar geometricamente o campo gradiente definida pela fungio dada: 16. Fs, 9.2) = iaaiaiey betas ee) 19. u(x, y) = 2+ dy 18, nex, 20. u(x 9) 21 way) 2 uae ey 23, u(3,9) =2e—y 2A, ua, 952) = 20 #2384 22 25, Sejaf(x,») = 2s" + Sy" Representar geometecatente Vf iy, send (9) dad por 20,0 bELD o (5. 4) 2s pate, 2) eof, 2) prnvees Wee W0) a funglo f(x, ¥) = In.xy, determinar © fngulo Formadd cy 4 Derivada drecional campos gradienes 175 Tet Reta tect copes erates 21, Provar as prop lads (i), (i) ¢ (i) da segdo 4.4.3, 28, Detemina representa raficamente um vetornormal curva dada no pont indcador a) aay" os, 8) by yee Pei.) oO tey ?Q,2) ta 8 ye Sen . . : a 2, Deteninar um vetor normal super dada no pono ina e represents geome teicamente: 9 treSeee= ta; 9U,2,2 b rare eayy 70,0.) ©) exay POA, © 90. Tragar as curvas de nivel de f(x,y) BL yea 362-94 Nos exereicios de 36140, determinar uma equi ? + 2? que passin peos posts (1,1), Dee 1. Trager os votores VY 1), Vfl, -2) © Vfl-2,—1). Nos exerefsios de 31 435, determinar uma equago para a ret normal & curve d ‘os pontos indicados: la, PAD. 72,4) FYE, A votoriol para a reta normal A super. {icie dada, nos pontos indicados: Lo aany 176 CAlewo C_Cap.4 aheeyedad PULL, 02), PU 1.-v2) B84 Fee, PGA, 5) 1, P,0,2,-3) =. 9 40, 4 yt ty fo 3. 25) 2° 2 a Caleutar © (os Ju) ma diego # = 27 = G9) = (1,2) : i a) fx y) = 3x — 2y ») Sen = 03) 3 42 Case ico dinner ns tr dinesinaes a) f(x, y) = e* cosy em (0, 0) na diregio que forma umn fngulo de 45° com 0 cixo positivo dos x, no sentido ant-horério. 8) fla, y, 2) = 4x39? 4 26m (-1, 2,3) an diregdo da normal exterior & superficie 4 y+ z= 4, a0 porto P(t, , 2). Nos exerefcios de 43 247, determinar « derivada direcional da fungio dada: 43, fle. 2) = 3x" + 4y"+ ann dirogio do vetor @ = 7 + 27 + 2h 44, (08,9, 2) =ay +22 + ye, na ditegio de maximo exeseimento le f a 45. f(a, y) =2? + y*, na ditegdo da semi-reta y— x= 4,220, 46, f(a, y) =4~2"~?, na diregio de méximo deerescimentoite 41. forsy.d = Vi~ 2 = — 7 na diregio do vetor & 48. A detivada direcional da fungi @ = f(x, y) em P,(I, 1) na ditegdo do vetor Tejek a it ao, Beh, RO, 2), 62, ena deste do velor FP, P42, 0). £4. Quanlo vale 5° ext Pana diregao do vetor 0, onde 0€ a origem? Cop. 4Derivata direciona e campos gradentes 177 49, Bim que dirego devemos nos deslocar partindo de (1, 1, 0) para obtermos a taxa de maior deeréscimo da fungd0 f(x, 9) = 2x + y-2 + (St 2))? 50, Em que direglo a derivada dicecional de f(x,y) = 2xy ~3* no ponto (1, 1) &nula? 51, Em que diregdo e sentido a fungio dada eresce mais rapidamente no ponto dado? Em que diregio e sentido decresce mais rapidamente? a) fx y) = De + ay + 2ytem (1, 1) b) FG y) =e"em Q, -1, $2, Deen 8 dis vt nso peta Fass deri dso 20 pont dado 62ee a) f@,y) =2°y'-2y, P(10, 10) vSuane, P0.2 ©) fae", PU, 0). 53. Ua ano itrencive 3) en pont (0, Aecvad sional igual 2 ra dicegto 37+ 47 oguala 1 na dicesto 4 » v0. 2) (0,8) sadist « +} 54, Determinara derivada dicecional da fungio 2 = GI no ponte Fl, 2), nadie ‘0 da normal exterior &elipse 2x* + 3p = 8 no’ ponte P,, Nos exereicios de 55 a 58, encontrar o valor méximo da derivadla direcional do campo escalar dado, nos pontos indicados: $5.0, »)= (56.0%, ,2) = 8° + Day + 2%, PLO, 0, 0) ¢ P\(1,2, 2) P= O- a PLD | i 178_Cétewlo © _Cop.& 51. fle yo 2) = 008.4800, Pls y,2) 58, fo = are te *, PfCHs D. 589, Dada a fungio @ = x? + y? +°z?, determinar sua derivada ditecional no ponto (1, 2), na diresto da normal exterior supericie !=.1° + em P. 60. Admita que Tes, y) = 4~ 24? ~2y*represente uma distrbuigo de temperatura no plano 2. Determinar uma parametiizagao para a trajetéria deserita por um ponto P que se desloca, a partir de (1,2), sempre na diego e sentido de méximo crescimento da tem- pecatura, 61, A Figura 4.24 mostra uma plotaforma retangular, cuja temperatura em cada ponto & dada por T(x, y) = 2x + y. Um individuo encontra-se no ponto P, desta plataforma e nevessita esquentar-se o mais répido poss{vel. Determinar a trajetéria (obter uma equa- 80) que o individuo deve seguir, esbogando-a sobee a plataforme, Figura 4.24 62, Unoa plataforma retangular é epresentada no plano xy por Osxsis e OsysO ‘A temperatura nos pontos da plataforma é daca por TU, y) = x+ 3y. Suponhamos que = Ginx (x" + y? + 27) x ays) ou ayy = = -Gmby (x7 + Py Es ty (x2 + y+ 2?) = ~Gnite (<2 +9? #2)". a2 Integrando (9) em relaglo a x, obtemos ws J—Gmidte (x? + y? 4 2)? be = Gn (2+ yey bal od Derivando este resultado em relagfo a ye usando (10), vem aa © Oeentiod = y ecnti (2). Logo, (12) pode serseescito como = Gu (<2 9 4 2)" + Bed Derivando este resultado em relagdoa ze wsando (11), vem 2 ~ 6 eportano 66 uma constante & Logo, o potencial de Newton & dado por = Gl (P+ y+ ZY +e. o lo) ay «2 208 Cilewlo C Cap. 4.11 ALGUMAS IDENTIDADES VETORIAIS pal al as" ay 4, Vo, odivergente de um campo veorial f, V. 7, e0 rotacional de 7, ¥ x J. vnniooents? = (2, 2; 2) gmemmeepateredeon cnc Listamos a seguir uma série de identidades vetoriais que podem facilmente ser verificadas. Sejam 7 e # campos vetoriais, um campo escalar e 7 0 vetor posigio. Eni, a) (7.9) = » FW =F (Vo) ) (Fx Vb = F x (VO) 4 (Fx9).8 Fx Vii +f. Vp = 8. (VxA-7.0KH DVK(Fx i= 70 D-aV. +g WI- FW bh) Vx (Vx f) = 40. A)- 0A ‘Vamos verificar o item (f). Temos, ijeE hhh BB & eal + Chae ups = hss — ~ fd) 4 Uae ~ fadk Cap. 4 Derive diresionle campos grodientes 207 Portant, Fez). 2 a PFA) = 5 Uae = Baad + 5 ay ~ fa) + 2 5 ita ~ fi) Hy 2H Oe aA GE +5 fe By fe, ay ave + fey He, ag a ae Ae, “(%- x): 9-3) of 4 pf 2B 2a). Oey (e- ay A Guene) (B44 HH (sn ex 8) (2 a Gee" Be *) i 88, _ 8s, he fo). (38 Be "E(x A-F.0KH 4.12 EXERCIcIOS 2) Fs 2) = 2a 4 SF AR: 1.2) ») Fu De (ee +(e 7 +k P00) © Heyey = eT oF 6 2K P01, 0, 208 Célewlo C Cap. 4 Bi 4 6 7 CCaloutaraderivad crecional ds funglo 7x, 9,2) = senxi + cosy) + 22 no ponto nox 2 ead ©, E, 2), nadregiodovetor a = 37 —J+ G ey a etree Jee Encontrar a derivada dis il do campo vetarial dado, no pontae dire a) Fora) = (7, 9°, 22); 1D; na diregiodo vetor a = 74 J+ b) Fey) = ~yF + as M4(2, Ii na diregao da semi-ota y ©) fly yz) = (x? + VF + ce”, 4) F(x y) = e"(cosy7 + senyj); F,(0, 0); na ditegéo do vetor 7 x20 P30. 2,2); na diego do vetor? + 27 Encontrar o mésdulo da derivadadirecional da campo vetoral (942) = (92, 32, 222), 10 ponto PI, 1, 0), na diego do vetor +] + 2h 4 F et ar | Seja f(x,y) = 2xi + yj. Encontrar a diregao no plano ay, na qual fgg EH tem valor mtximo. : Baeontora dieio de misino valor abo para a deriva % (send 7 = (47, De P= (0.0). ‘Mostrar que o valor absoluto da derivada direcional de /(x, y) = xi + yj é indepen- dente da diego dada no plano xy. Seja ¥(x, yz) ocampode velocidades de um fluido em moviniento, Determinar a varia- Go de ¥ no pontoc diresdo indicados. 8). Fay, 2) = (4, » 2s PyCl, 2, Ds na dirego do vetor normal exterior Aesfera ‘ 28 +9" + 22 1, no ponto (1, 0,0) b) Wa.m0)= (25 29 — 42} R12); ma cgi etn + J+ F ; ©) x,y, 2) = (x7, ¥, 2}; Py(0, 0,1); na ditegao do vetor7 — 2% ©) Hayy 2) = x, 2y, 2% RCL 2s na ditegdo do vetor —F ©) Cy) = aj, Ay(2, 2); na ditegao do vetor 7 + 7. ap. 4 Derivada direcional¢ campos gradenter 209 9% Dado campo vetorial f, ealcular div 7. a) Fly) = dxf 4 e® ¥) Foxy) = soos? + 20097 ©) Heya) = Weyl + tye] tek ® Fy 2) = Img? + aj a ak 10. Um fuido escoa em movimento uniforme com velocidade 7 dada, Vesiticar se ¥ repre. senta um posstvel fluxo incompresstvel a) =i ejay » 9 0 = dnl ed. 1 Provara proprcdade (a) da segto 48:3. 12, Bncontar a divergéncia eo rotacional do campo vetocal dado. a) FO. x2) = Ox +42, y~ 2, 3x ye) 4) fos = (8 4%, 7) 2 Fond =(?. y', 2) 8 FO%y) = (eFeosy, e'seny) 9 Hey.2) = (ne, 29’, — yn) D Fay= = 3 alee a} Gy) # ©) ® Foye) = ay'e(f +27 +38). 13, Determinar rot 7 sendo: 8) Fw seu + coup] + of ax'yT + tua] - yh ) Fa (xt yi nek 210_Cllewo Cop. Cap 4 Derivada direcionale compos gradenes 214 14, Provar a propriedade (a) da secrio 4.9.3, 24. Vetficar se as seguintesfunges sio harménicas em alguin dom io. a) fx y,2) = 32 + Inxy 2°), Determinar 15,Sejam f = (xz, ya ayes = (x7, av vg 4) fls.y) =207=y) +410 Vx a) Vxe ©) £4 y) = senx coshy ) Vx(Fx 3) 9 (VxA)xE D) fay dereytad (Vx /). xa O f(wy.2y= 8 — 16, Seja i = (x° ~ y*). Vf. Caleular div i no ponto P(1, 2, 3) sendo: D Sydaxtyee a) forsensy +x 2) f(x,y) = ercosy, b) fesne-+2ay. J] 22, Verifcarse o campo dado & inotacional, 17. Se f = Qx'ye ev = °F + 2gj + senxk, calcular a) He y2)= 02 sey) a) (M+ wee ‘ ») Fle m2) = Gyn, 21%) ») div(f ©) Fl 2) = Ozer rze%, syer9 ©) rot (fi) D Hs y.2) = Qrscosye, rz senye, “ay senyz) 18, Sendo = Qual + (x? - 2°)j + (14 + 22)h, caleular rot (cot i), 7 9 Fe x= 08y29 19. Supondo que i representa a velocidade de um fluido em movimento, vetificar se # 23. Umcatnpo de esconmento compressive é deseite por po = ay Ini’ + ye] onde representa um possivel fluxo incompressfvel. £9 Slo voordenadss em ci, ¢/ 0 tempo em seg pe 7 em glen? ecm, respectiva- a) 9% y) = @y - 38 + x a Pros ma variaglo da densidad 9 em relagio a0 tempo, no ponte ») Hy. 2) = (9.2) 24, Um escoamento&representado pelo campo de velocidade ©) Ha y.2) = Qx -2y, 0) Fah aL K exch ek 9 Hay = Cx 9 Verificar seo escoamento é: ©) He y.2) = Que, 292, 22) 8) um posstvelescoamento incompres 20. ‘Um fluid eseoa em movimento uniforme no dominio D= {x10 S ys 8}.Sea ») itvotacional, dna calsi ance? eomanvajeataaieree er 3) 2 Pimuncromotpisscenprecens i selosdade da por 297 4+3° 49" Determinaruma pssvel componente em y para escoamentoincomressiel q } 212 _Glewlo © Capt 4 Cap. 4 Derivadadieciona e campos pradientes 213 ; 26, Mostrar que se f(x, y, 2) € solugio da equagio de Laplace, Vf 6 um campo vetorial que ] ©) J = W0xe + ysenyyF + xsenry] + 54°F D a0 mesmo tempo solenoidal ¢ irrotacional, a Boa 3 = j 0 Fa eTs 207 +30 21. Usando 0 Teorema 4.10.3, 0 que se pode afirmar sobre o campo vetoral dado? : 7 n || 2 Bacontraruma fungt0 potencial para. campo 7, no dominio espeificado: a) f(x, y) = (e* seny, e* cosy) em AP? - 4 a) ee ee aot oct : » Ite (Ge oe ee” (et ey?” ay ae yt , (2? + PY (x? + yl em qualquer dominio simplesmente conexo que néo contém a origem, D = {i 1-37 4-57 <3} 7 fn (Bae a Be os emanate ic eee Papas: Payee : Sk e: | ere Ii sinplesmenteconex que no contéma rigem Ca ie Ce) 2) He y.2) = et xe aye) em MP, ' é iu i 30. Verificar as identidgdes vetoriais (2), (b),(c), (4), (e), (g)e(h) de 4.11 ) ® Fouy2)= ost aoa apa) : (ae eeyt Way eay Payee) em D= (2) 10 5.1.4 Exemplos Portanto, 3-02-29. Bad (Cala f 2 de, endo Co wil de véties A, 0), BC, 0) € CC, 2) mo seta = 92-20. d hori, ' oe = 5 f (2-404 2) ar Solugho, Pra calewlra integral, devemos dividia curva Cem tr partes auaves, confor ! me Figura 56, = 7 =i, e Loge, : ob Alo) Jods fairs fone fv 3(4y0) @ 6 & 6 el2) 2046425 Z = 66 205, Figura 5.6 GinCateuer fds + bids & fal + bas, onde Cé 0 segment devia B.com . Unra parametizagio de C,€ #0) = 17, 16 (0, Hh ACA, 0)€ B02, 9). Uma equagio vetorial de Cé dada por ro 24 4n7 + 2}, re (0, Nh 224 Caleulo C Cop. 5 Portanto, : t q Joie bods = fq-2 + 40 + ten 2V5 ar q -a5{fe-wsana+ Javusana] | 0 va W2 1 i - ssl -P)) + araar) ] ho ‘| = 45, 4 Conforme vimos em 2.7.1, a curva -C é dada por | FW = Ka+b-n, te (a, o) ‘ Como 7 = 2+ 407 +21}, ¢€ (0, 1, temos i rw = 7-0 Fi = 2-47 +Q-wWj re (0, 0) 4 Portanto, 4 Jat + bp ds = f qa - 411+ 2 - 2M av at 4 c ° 4 = 48. § Aplicagdes ‘A sequin desenvolveremos algumasapicagdes das integris curviliness de fangtoescalac. ; i 5.1.5 Massa e Centro de Massa de um Fio Delgado Consideremos um fio delgado de densidade variével, com a forma de uma cutva C, como na Figura 5.7, Cop. 5_ttegrascuritnees 225 == : ; FIODELAADO (ua ( oa Figura 5.7 ‘Vamnos supor que sua densidade de massa px, ,z) sejaconstante sobre qualquer segéo ‘transversal de rea S. Entio o fio pode ser identificado com a curva C. A fungio s(x, ys 2) = p(x, 2) 5 6 chamada densidade linear de massa ou massa por unidade de comprimento, Sco fio & representa pela curva C da Figura 5.8 se adensidade no ponto (x;y, 2) & ada por (x, y.2), enlio uma aproximagao da massa da parte do fio entre Pe P,€ dada por £(Q) As, Figura 5.8 ‘A massa total M do fio é aproximadamente igual & soma S10) a, a Portano, pela Definigio 5.1.1, obtém-se * =f flay cds, ¢ O centro de massa (5, F, 2) & dato por 226 Chleuo C Cop. 5 £05 _Integraiscurvitineas 227 ea) 5 Batio, Fa Df, ads ; c j M= [fs nas gw 4 © F=f vse n das ¢ «five aoe 4 € Fa; Jefe x ade 4 i : c i = fe. asen . fase ac cost)? dt Oponto (%, F, 2) também chamado centro de gravidade. A coi 3 de gravidede com ocentrodemassa vem da hip6tese de que o campo gra 2 ¢ uniforme. Algumnas experiéncias nos mostram que esta hipétese nfo €inteiramente correta, = 2k a® unidades de massa, ‘No entanto, para quase todos os problemas de Mecfinica ela & usada, (0) Catentar as eoordenadas do centro de massa de um fio delgado que tema formada hélice eel ‘ 70) = doosti + Asene} + Sek, 1 © (0, 2}, 1.6 Exemplos 4 PI seadensidade no ponto (1,2) &x°+y" 42%, @ Calcular a massa de um fie delgado com a forma de um semicfrculo de raio @, conside- i Solugao,Inicialmente vamos ealeular a massa M do fo, Tem zando que a densidade em um ponto P é diretamente proporcional a sua distfincia A reta que i $80. Inicialmente vamos calcular a massa M do fio, Temos, passa pelos pontos extremos. A Ma f(r syaras Solugao. 0 fic tem a forma da curva C representada na Figura 5.9. ® ‘Uma paratnettizagio de C 6 dada por - = f (deos?s + asen’e + 2572) Ve-asen? + Reost)® + 3 at 70) = acosii + asentj, 1 € (0, rh 0 i = [ (44252) Var 25 (on + 28 w) asides de mass, i A coordenada ¥ 6 dada por Figura 6.9 4 Coma densidade ft») no ponto (x, 9) €diretamente proporcional su distin’. r. ‘eta que passa pelos ponts extemos do fio, analisandoa Figura 5.9, conclufmos que Pye J 20st (4 + 251°) J ar x u S09) = ky, Reonstate, ‘ pea 228 Caleulo C_Cap. 5 Cap. 5 Integrate aavitieas 229 = BF costar» EF cost = BB ery] 4 5% (sea + 21 cnt ~ 25ew) u Mw 200 er 20005 x (+ wv) Portanto, ¥ = 8 34 250” ‘Analogamente calcula-se J. Temos, < Joe ar eZ)as 14 : u J sen (4 + 250) V9 a ~ 200/291" ar Substituindo o valor de M, jf encontrado, vem Finalmente calculamos 2, que é dado por sok [ait +7 +e) air 51(4 + 257 WB at i tcp ei stn fie Z oie (Gn? + 1002") 1s(an + 25%) 6 + 50m? 5.1.7 Momento de Inércia ‘Cada ponto materiel em um corpo em rotagio tem uma certa quantidade de energia cinética ‘Um ponto material P, de massa m, a uma distancia r do eixo de rotagao, tem uma velocidade =r, sendo (a velocidade angular do ponto P (ver Figura 5.10). A energia cinética de P 6 dada por 1 Pe? smra. 2 Figura 5.10 Para um corpo composto de massas puntiformes discretas, a energia cinética total € dada por Fmt 10. @ (ny (© somatério que aparece em (4) define o momento de inércia do corpo em relagio a0 eixo de rotagdo considerndo, Seu fio delgado tem densidade varidvel (x,y, 2), fzendo consideragoesandlogas Bs ‘e foram fitas em 5.1.5, conclufmos que o momento de inétciado fio em relagéo aum exo LE dado por 230 _Célewlo © Cap 5 n= JPG On des o 4 conde 8¢, y, 2) € a distdncin do ponto (x,y, 2) de C a0 eixo L 5.1.8 Exemplo ‘Um arame tema forma de umn semiciteulo de raio 4 conforme Figura 5.11. Determiner seu ‘momento de inéria em relagto ao diémetro que passa pelo extremos do arame, sea densi- dade no pono (x9) 6x +. Figura 5.11 Solugio, Uma equate vetorial de C& dada por FU) = dcostT + Asentj, ¢ © (0, x) Para usatmos (5) necessitamos encontrar 8(x, y, 2). Como oeixo L-coincide com oeixo dos x, temos que 8, 2) = y. Bata, free rds = Fasen ter + seen dat = 256 f (sen*reost + sen"? at 5.1.9 Lei de Biot-Savart A Figura 3.12 mostra wna earga puntiforme positiva g, movendo-se com uma velocidade 7 Esta carga em movimento origina um campo magnético, cujaintensidade, em um ponto ‘qualquer P, é dada por kg vsend onde k € urna constante, r&a di lo formado por Fe 7. Figura 5.12 ‘eremos, agora, como determina a intensidade, em um ponte qualquer P, do eanipo 'magnético 8, produzido por todas as eargas em movimento em um citcvito, Supontamos gue uma corenteeltrca de intensdade i crcuta um condor com a forma de una curva C. conforme Figura 5.13, Dividmoso condor en pequeneselemen 10s de compro ds. O volume de eada elemento & Gado por ds onde tea desea 1 Seflo rela, Seexsiem n portadores de carga por ida de volume, ca un de carga carga tt dO, et movimentono element, é d= na Ads © © conjunto de cargas em movimento, no elemento, €equivatente a uma dnica carga 49. movendo-se com velocidade ¥,Portanto, em um ponto qualquer P, 0 campo magnético 4B producido por esta cargas tem intensidade dB dada por 232 Cileulo Cap. 5 Figura 5.13 Substiti ido (6) em (7), obteros + Mas nv A 6. intensidade i da corrente no elemento, de ® Acexpressio (8) € chamada Lei de Biot Savart. la nos dé a intensidade, em um ponto ‘qualquer P, do campo magnético dB, produzido pelo conjunto de cargas em movimento n0 elemento ds: A intensidade em um ponto qualquer P do campo magnético resultante B, devido ao circuito completo, é dada pela integral : af 0 a 5.1.40 Exemplos i (0 Sejaum condutr da fornade uma expire circular de id2, peceotdo por uma coment 4 de intensidade /, como mostra a Figura 5.14. Achar a intensidade do campo magnético B, no ‘contro da espira Nese caso re Oso consanes:r= 268 90. Eno, 8 = Kf de LIoveEca eco PONTA GROSSA corer ap, 5 nterraiscurvitneas 233 Figura 6.14 Resolvendo aintegral, temos B= kf jYe-Rsenn? + eos? at i) Um condutor tem a forma de um triingulo retfingulo de lados 3,4 ¢ 5. Uma corrente de intensidade é circula 0 condutor. Determinara intensidade do campo magnético resultante B no vértice de menor angulo, 7 AFigura 5.15 mostra condutor que é formado por’ segmentos retiineos C,,C,e C,. A intensidade do campo magnético B no ponto P & dada pr Bf aso fae gf 4 a 3 Figura 8.15 2M Cela © Cap. 5 Devemos caleuar as integrais ao longo de C,, C, Cy “Temos: 2) Ao longo de €,. Neste caso, ~«¢sen@ = 0, Portanto, [et as Jods = 0, 4 4 b) Ao longo de C, Tambéin neste caso sen = 0 ¢ dessa forma ©) Ao longo de C,. Conforme Figure 5.16, temos r = a? + ye send = O segmento C, pode ser parametizado por F@) = B~3nj, 1 € (0, I) Portanto, £4 S_Inegratscuritneas 295 a a a V6 +G-3r fl6+ aan = 1 Jit +o =a] a negra! f (16 + 3 ~ 30°] 3-3t= 4196. Temas, dt €resolvida pela substituigto trigonomética 52 )/ ® Vier a- a #65 8-9 3 & hes G—3F "TEE, 3 Porte, = 344 20 5.2 EXERCICIOS Nos exerecios de 1 19, calcula as integais cuvlfcas © flex y+ 23d, one 60 sogmeno dem quia Al, 2 5) 80,0 2 J (dy ~ va) ds, onde C80 arco de parébola z= y de ACI, 0,0) a 8(1, 2, 4) 3 J x2ds, onde © 6 a interseegio da esfra x? ty +2 =4como planox ey, © 4 Jotas, onde C6. curva daa pry =. dey) a A : at | Cop. 5 Interaiscurvitteas 237° 236 CéleuloC_Cap.5 = intersccgh aay Z 5] as. J+ bpd, onde © 60 retigulofommado peas ress =0, ays 5. Jo 2d onde Ce ainersesto des pedies 4) +2 =Dexee@d J nee 6, [x + y)ds, onde Ca imterscogio das superfices 2 =a? +y?ez= 4, fy 16 feery ‘ds, onde Ca pane da interseogio ds supetcies z=? +e y= 1 que i+ y) ds onde C 6a interseopdo das supertcies = i J . cestd abaixo do plano z = 5. ! 1. | 2ay dis, onde C € 0 arco da circunferéncia x? + y*= 4 de (2, 0) a(1, 3). 17, f(a? + y* ~ 2)ds,onde'C 6. interseogto das supeticies x4 y+ 2 8. J x? ds, onde C6 0 arco da hipocilbide 2 + y= a, a> 0, 18 quadeante Ih, [seek ce C60 opi da itn 7 9. J y? ds, onde C€0 1# arco da ciclbide 70) = 2 ~ seani + 211 ~ cost}. 10. f (x? + y? + 2°) ds, onde C é a intersecgio das superficies i + 5 ad le “j ; Figura 5.17 Figura 8.16, AL, | (r+ y + 2) ds, onde C € 0 quadrado de vértices (1, 0.:1), (1, 1, 1), 1, De © i 19, Jy? de, onde C6 a semicircunteréucia da Figura 5.18, (0,0, 1). y c . 12. [ ay ds, onde Céactipse i * 20. Um fio delgado € preso em dois suportes fixos de mesma altura, tomando a forma da @ ‘ atendtia y= cosh x,~2 =a Figura 6.26 ‘fungto 7 que define o campo de frgasé Fa naea Pa eye HD | 244 Célewlo C° Cap. 5 Postanto, Pwd fie (Avent, 2eost, 0) a rz (2eost, 2sent, 2) + Asenr + 4) 2 (Geos as J (eos sent + doosr sent dt ° 0 unidades de trabalho, 1 ‘A integral sobre uma curva C, como surgiv na definigdo de trabalho, pode ocorrer em outeas situagies e & denominada integral curvilinea do campo vetorial F a0 longo de C. (5:33. Definicao * Fai umpo vetorial Scja Cuma curva suave dada por 71), ¢ € [a b). Seja f = f(x, y, 2) um campo vetori Getsid einiado sobie .A intel euvilinen de, longo de Cue dentamos JF. etna por fig ficw Pod. @ sempre que a integral dreta existe (Quando a curva C é suave por partes, definimos f «a como a soma das integrais sobre cada parte suave de C. ¢ Seo campo j tem componentes fe fre FiO = (xt, XO, 200) te (a, bh integral cutvilinea de f ao longo de C, pode ser reesrita'como Ji-@e Fervor, HO, 2) 210 + (HO, HOO, EO) YO + H Al, KO, eto) ZO} at. Cap. 5 Integrate curitineas 245 A-equasio (4) nos sugere a notagio JF a = Jac hay Kary, teadicionalmente usada para representac a integral eurvilinea de um campo vetorial, 5.3.4 Propriedades Bm 5.1.3 vimos as propriedades da integral dc linha de um campo escalarf. As propriedades (@), (©) © (©) permanecem validas para a integral de linha de um campo vetorial 7. A ropriedade (4) 6 substtuda por: Além dessas propricdades, convém destacar a relaglo existent entre a integral de um campo vetoral c a integral de um campo scalar. Temos a seguinte proposigéo, 5.3.5 Proposigao Seu 7 um campo vetral continuo, dfinido sobre una curva suave CFO = (x(0, WO, UD), t € [ay b], Se T€ a componente tangencial de 7 sobre C, 'sto6, 7 €2 componente de 7 na diregio do vetor tangente unitétio de C, temos, [ie [re rw 7 ar gy OVO kangente unitério de C. A componente tangencial de /, ro ig pe igencial def. Prova, Soja a(t) ‘qe pode ser visualizada na Figura 5.27, é dada por T = f-cos®, 246 _Cétewlo C_Cop. 5 Figura 6.27 Como. vetor i éunitétio, podemos eserever 1 = [7 ilcoso se Portanto, usando 5.1 (3), temos, J tds = fri, ye toy Fo ar = Flac, WD, 20) - tien] [PE Oh at or. oO}, = J[ieo. yond a row = J Feu, mo, a). 7 oat = fiw, Esta proposigio nos permite fazer uma andlise da integral de linha de um campo ‘etorial em diversas situap6es priicas, como segue: Cap. 5 negra curvitoeas 247 (Se ncida pono P daca Co campo 7 €papenlaaaa ngeiea Cem P. ieee 20 longo de set nul mpc se 7 am campos ores id otcabathorelizado por 7 x0 longo de C A Se0 unpe & cap de leis de un fio sm moines a eonponete teenie J detonin um Nexo logo deC Se ncaa C6 etna ances + J long ue etn § fa, made tend iddeceag em torno de Ce & chamada citculagio de F sobre C.Em particular, se Cé uma curva plana < oc deletes emerson queen as onan 5.3.6 Exemplos (Cates fa + yedy +See) 20 logo ds 2) pot = y= 2 pom A, 2,0) 0 pone nO, 2,4 ©) ih pion 4 0 onde 06 orig, Solus de (a) Figura 5.28 mostra caminho Cdeitegragio, Fazendo, obtemos as ‘equaydes paramétricas de C. dadas por + 18 (0, 2} Figura 6.26 i 248 Clleule C_Cop.5 ‘Utilizando a equagio (4), vem JF. a = feu +204 3.28) a = 28. Observamos que, neste item, poderfamas ter usado como parfmetro a varidvel x aque para parametrizar C fizemos x= 1 Solugiio de (b). A Figura 5.29 mostra o caminho C de integragio, Como o caminho nao € suave, vamos dividi-lo em dois pedagos suaves C, ¢ C,, Figura 5.29 O camino C, tem equasio vetorial 00 = 2-207, 1 € (0, 1 Portanto, utlizando a equagio (4), temos Ji. = [200+ @-2. 60+ s00)a =@ z © caminho C, tem equagdo vetrial Fi) = 2 4 2 + 4th, te (0, 1h Portanto, ullizando a equaglo (4), temos Cap. 5 Integrals curvtneas 249. JF. d= froaa susie esa 100 a) Loge, leds + yedy + sede) = exde + yedy + 3ede] + fl2ede + yedy + 32} (caster fF. sendoF = (4 7) Coca AQ 0, 0) 40 ponto B(0, 2, 2), passando por D(I, 1,0), Solugdo, Para calcular a integral, dividimos C em 2 cam 5.30. 10 poligonal que une o ponto ninhos C, © C,, conforme Figura Ocaminko C, tem equago vetorial Meith, re, I ando a equagio (3), temos JF. 4 = Jo, 16.00. 0.1, oa aia 250 Céleulo C_ Cap. 5 Figura 6.30 (© cainho C, pode ser representado pela equagao vetorial Fo =U -0F de nj 42k Fe, 1. Portanto, uilizando a equagio (3), vem JF. @ = fta-or, a-od+n, dem. 4 at a ° = flor 2} + Apts (or 2e\2] a ul Logo, ay ‘uma partfcula no longo da semicircunferencia x° + y? = 4, y2 0, no sentido anti-horécio. 2) pa dese cap. 5 Integraiscurvitneas 25) Sono. Nex exetpo, podenes verifea que emchda onto eC, a campo 7 &pepen- ‘leur 20 vetortangente unico de C(ver Figura .31). Portanto, f component tage def sobee Céad foros, pel Propgn Sectoan wefiw =o Figura 5.31 9) 0 campo de velocidades de um fuido em movimento dado por a, Calcular a eirevlago do fluido ao redor d vista na Figura 5,32, Figura 5.32 252 _Céleulo C_Cap.5 — Solu, Acta do Budo wo redor de C6 dada por fra afo as fous fora ‘Antes de pasarnos a cfc dese negra €nteesante aaa representa go geome do crpo veto (er Figura 5.3), Podemorobervar qe, em todos Pontos ds eaninboeC, eC, o campo ¥ €nonna aC Porta, pa estes camino, a Componente tangenil de 7 nua. DaPropotgi 3.5, segue que Jv.meoefs = 0. Figura 6.33 Basta eno, estar 6. a. ‘Como uma parametrizasio de C,é dada port) = (1, 0, 1 € (J, 2}, usando equar 80 (3), temos : fe. @=foun. ova je 1 Cap, 5 Integrate curitineas 253 Logo, a circulagio do fluido em tomo de C 6 igual a 1, 5.4 EXERCICIOS u 3. ~6 zef-. 1 Caleularo-tabalho realizado pela forga F = (—!_, 1) para destocar uma eee GS sa) oo partfcula em lina reta do ponto P(3, 4) até QC-1, 0). . Determinar 0 trabalho realizado pela forga F(x, y) « ( 3) para deslocar uma ny particula ao longo da curva y = L/x do ponto (1, 1) a0 ponto (2, 1/2) Determiaro trabalho realizado pela frga 70x, y, 2) = (xy 0, 22) para desloar ui purtula ao longo da poigonal que une os ports A(0 00), 2(0 1.0), {0 11) € DA, 11) 0 sentido de A pata Determinar 0 trabalho realizado peta forga constante f = 7 + 7 para destocar uma particula ao longo da reta x + y= 1 do ponto A(0, 1) @ BU, 0). Caleularo trabalho realizado pela forga 7 longo da hélice F (0) = (cost, sent, 2) de-¢ (%,% x) pata deslocar uma particula ao Oar = 20, Calcular 0 trabalho realizado pela forga f = 27 + aj + 2. sobre uma partfoula 20 longo de C, onde C ¢ mostrado na Figura 5. 254 _CélewloC_Cop.5 7, Determinar o trabalho realizado pela forga f(x, y, z) = (y, x 2°) paradestocaruma particula 20 Longo da hélice dada por F() = (2esst, 2sen,2#), do pont A(2, 0,0) a0 ponto B(2, 0, 4m). onde 7 = (x, 9). Soba ago desse 8. Um campo de forgas é dado por fx, y) = ‘campo, uma particula desloca-se sobre a curva.x+ 4 onto A(4, 0) 0 ponto B(0, 2). Deter ‘menta, 6, no sentido anti-horério, do ao trabalho realizado por f neste desloce- 9. Um campo é formado por uma forga f, de médulo igual a4 unidades de forga, que tem a ditegio do semi-cixo positivo dos x. Acharo trabalho deste campo, quando tn px material descreve, no sentido horério, a quarta parte do cfreulo x? + y* =4, que est4 no 18 quadeante 10, Achar’o tenbatko de uma forya varidvel, dirigida 3 origem das coordenadas, euja gran- ddeza é proporcional ao afastamento do ponto em relasio’& origem das coordenauas, se 0 Ponto de aplicagto desta forga descreve, no sentido antichorstio, a parte da elipse ¥ 2g Eo tno te qua at quadrante, Nos exercfcios de 11 a 17 determinar a imegral euvilfnen do camp vetorial 7, x0 longo da curva C dada AL Fox, 9) = (lah 995 C € 0 quadrado de vértices 1,1), (1. 1), (1.1), (Le =1) no sentido ant-hovio 1% Fla y 2) = (XL yy az); C€ 0 segmemto de reta que une 0 ponte AQ, 1. 0) a0 onto (0,2, 2). 13. F(s.9) = (°y.ay); C6 0 arco da pardbola P, do panto (0,0) 20 pont (4,2). 14, Fey) = (2.19%: C€ 0 segmento de reta que une 0 ponto (0, 0) 40 pont (4,2) 15, F(x. y42) = (49, 2); C Ea intersecgio das superficies x? + y’—2y=Oez no sentido anti-horirio. yy orientada 16. F(x, ») = Cx, 7); C Ea cuva dada por HN = Pi+ Aj, te (HL, H 17. Fay.a antichoreio, (ye, x2, 29); CE aelipse 4? + 9y*= 36 no plano z =2, oientada no sentido, Eee Cav. Imograis eurviteas 255 Nos exercicios de 18 a 25 calcutar as inteprais curvilfneas dadas: 18. (ade + ye hovéto 18. [| dvonde Co sepmentn de rete 29-1 do ponte ats 20. f [fd + onde C'€ 0 tiingulo de vértices (0, 0), ©, 1)€ (1,1) no sentido anti- 1) 20 ponto B(1, 1). onde C é'0 arco de hélice circular dado por F(D= (cost, 4 sent, 8, © (0, 2. TD, [ede + yy — xd}, onde C7 intersecgio das superficies y+ z= 8 e x vit 2-82 =0. Considerar os dois possivei sentidos de percurso. 22, [dr + dy + de), onde C éaimerseogio das superficies y+2=Sez=4~x°do ponte AQ, FD J ldr + yey + sue), onde C6 a intersecgto das superticies z 0) a0 ponto B(-2, 5,0). Ponto A(2, -~/12, 4) 0 pooto 5(2, 2, 4) 24, [ dr + edy ~ aye), onde C6 dado ory = sens; 2= 4; x (0, 2m}, 25. J yet onde C& da por 26. Calcular a imegtal / xe (1,0). J [setae ~ (+29) dy), onde C&:

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