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PROVA 139/5 Pags. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDARIO 12.° Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.° 286/89, de 29 de Agosto) Cursos Gerais e Cursos Tecnoldgicos Duragio da prova: 120 minutos 14 FASE 2002 1." CHAMADA PROVA ESCRITA DE PORTUGUES B Esta prova constituida por trés grupos de resposta obrigatoria. Nao € permitido 0 uso de diciondrio. GRUPOL Leia atentamente o seguinte texto: 139/2 10 15 20 XXXIV Acho to natural que nao se pense Que me ponho a rir As vezes, sozinho, Nao sei bem de qué, mas é de qualquer cousa Que tem que ver com haver gente que pensa, Que pensard o meu muro da minha sombra? Pergunto-me as vezes isto até dar por mim ‘A perguntar-me cousas... E entdo desagrado-me, e incomodo-me Como se desse por mim com um pé dormente. Que pensar isto de aquilo? Nada pensa nada. Tera a terra consciéncia das pedras e plantas que tem? Se ela a tiver, que tenha Que me importa isso a mim? Se eu pensasse nessas cousas, Deixava de ver as rvores e as plantas E deixava de ver a Terra, Para ver sé os meus pensamentos. Entristecia e ficava as escuras E assim, sem pensar, tenho a Terra e 0 Céu. Alberto Caeiro, «0 Guardador de Rebanhos», in Poesia, Lisboa, Assirio & Alvim, 2001 Apresente, de forma bem estruturada, as suas respostas ao questionario, 4. Explicite as caracteristicas do «eu» reveladas na primeira estrofe. 2. Analise os sentimentos expressos no verso: «E entéo desagrado-me, e incomodo-me» (\. 8). 3. Atente na frase: «Que me importa isso a mim?» (v. 14). Explique 0 seu significado no contexto em que surge. 4. Refira 0s efeitos produzidos pelos tragos de discurso oral presentes no poema. 5, «E assim, sem pensar, tenho a Terra e 0 Céu.» (v. 20) Comente o sentido deste verso enquanto conclusdo do texto. GRUPO Considere os aspectos indicados para cada um dos romances do século XX apresentados, em oped, no Programa: ~ Aparig&o, de Vergilio Ferreira: a problematica existencialista; — Memorial do Convento, de José Saramago: a relagao entre 0 titulo e 0 conteddo. Seleccione a narrativa que leu e refira a importancia que o aspecto mencionado assume no universo dessa obra. Desenvolva a sua opinido num texto ‘expositivo-argumentativo bem estruturado, de cem a duzentas palavras. Observags 4. Antes de redigir o seu texto, identifique, na folha da prova, a obra a que a sua resposta se refere, indicando o titulo e © nome do autor. 2. Pata efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequéncia delimitada por espagos em branco, mesmo quando esta integre elementos ligados por hifen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer nimero conta como uma unica palavra, independentemente dos algarismos que o constituam (ex.: 2002). '3. Um desvio dos limites de extens&o indicados implica ura desvalorizagao parcial do texto produzido. V.S.F.F. 139/3 10 15 20 25 GRUPO III Resuma o excerto a seguir transcrito, constituido por trezentas e cinquenta e nove palavras, num texto de cento e cinco a cento e trinta palavras. Antes de iniciar 0 seu resumo, leia atentamente as observagées apresentadas em final de pagina. Dentro do quadro geral das ciéncias de observagao e experimentago, foi no Ambito da Historia Natural que os Portugueses, durante o século XVIII, deram, no passado, as melhores provas da sua capacidade criativa como investigadores. Embora tenha sido somente nas duas Ultimas décadas desse século que surgiu 0 maior numero de personalidades de relevo no cultivo das Ciéncias Naturais [...], reconhece-se que a evoluco que veio a permitir o surto desses cientistas se vinha processando, desde ha muito, ao longo de todo 0 século, Para o efeito tiveram grandissimo peso, na sucesso dos acontecimentos, dois factores relevantes: por um lado, 0 contacto, cada vez mais intimo, dos Portugueses com o mundo por eles mesmos desvendado, com a Africa, a Asia, o Brasil, surpreendentes repositorios de produtos naturais, plantas, animais e minerais, muitos deles nunca antes observados; por outro lado, o entusiasmo, o alvorogo, a euforia com que muitos cientistas estrangeiros se entregaram, nesse século, a recolha, observagao, descrigao e catalogagdo de tudo quanto a Natureza thes deparava e que, por contactos fortuitos connosco, nos foram envolvendo no mesmo gosto de observar, estudar e coleccionar, independentemente do comerciar. A nossa situagdo de senhores de boa parte do mundo proporcionava-nos privilégios excepcionais na investigagéo de novos aspectos da Natureza e é facil documentar o interesse que desde cedo manifestémos pela exploragao cientifica desses aspectos. No que respeita a observago da fauna das regides ultramarinas, quase tudo se reduziu 4 mera curiosidade de defrontar seres exéticos que provocavam espanto [...]. A observacdo geolégica e mineraldgica dos terrenos ja implicava interesses de outra ordem, pois poderia dar azo a descoberta de diamantes e de diversissimas pedras preciosas, de ouro, de prata, de cobre, tudo materiais de altissimo valor econémico que sé por si justificavam a criagao de projectos, devidamente organizados pelos poderes do Estado, projectos de exploragao em que 0 interesse puramente cientifico quase ndo intervinha. Quanto flora dessas regides ultramarinas, também no era desprezavel 0 peso do interesse econémico, pois grande numero de plantas tinha avultada cotago comercial, como, por exemplo, a canela e a pimenta, mas, a par disso, muitas outras plantas despertavam as atengdes dos observadores estudiosos pelas suas qualidades medicinais. Rémulo de Carvalho, A Histéria Natural em Portugal no Século XVIII Lisboa, ICLP. 1987 Observacées: 1, Ha uma folerancia de quinze palavras relativamente ao tolal pretendido (noventa palavras como limite minimo, @ cento @ quarenta e cinco como limite maximo). Um desvio maior implica uma desvalorizagao parcial do texto produzido, 2. De acordo com o crtério de contagem adoptado nesta prova ja expliitado no grupo Il-, 0 fragmento a seguir transcrito & constituldo por treze palavras: «A/ nossal situagao/ de/ senhores/ de/ boa/ parte/ do! mundo! proporcionava-nos/ prvilégios/ excepcionais!». FIM 139/4 COTAGOES DA PROVA GRUPO .. ... 100 pontos 1. ens ee a 20 pontos Contetdo (12 pontos) Organizago e correcgao linguistica (8 pontos) De cosennennsen aan eee 20 pontos Contetido (12 pontos) Organizago e correcgao linguistica (8 pontos) 3. eee ss vee 20 pontos Contetido (12 pontos) Organizagao e correcgao linguistica (8 pontos) Be coe seemenaeeneene 15 POMLOS, Contetido (9 pontos) Organizago e correcgao linguistica (6 pontos) ee : ; 25 pontos Conteudo (15 pontos) Organizagao e correcgéo linguistica (10 pontos) GRUPO IL 40 pontos Contetido. . . 24 pontos Organizagao e correcgao linguistica .... one 16 pontos GRUPO Ill .. 60 pontos Conteudo ceeeeees 24 pontos Organizago e correcedo linguistica . 36 pontos Total ...... 200 pontos 139/5 PROVA 139/C/7 Pags. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDARIO 12.° Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.° 286/89, de 29 de Agosto) Cursos Gerais e Cursos Tecnolégicos Duracio da prova: 120 minutos 1? FASE 2002 1." CHAMADA PROVA ESCRITA DE PORTUGUES B EXPLICITAGAO DOS CRITERIOS DE CLASSIFICAGAO E RESPECTIVAS COTAGOES GRUPO I - Analise de um texto literario — elaboragao de respostas a.um questionario 100 pontos A~ Aspectos de contetido - 60% da cotagéo atribuida a cada item (Vide Explicitagao das cotagées por item.) * Compreensdo da pergunta, demonstrada pela articulagéo adequada do par pergunta/resposta (10% da cota¢do atribuida a cada item) Interpretacao fundamentada no texto e em pressupostos do conhecimento metaliterdrio (50% da cotago atribuida a cada item) B — Aspectos de organizagao e correcgdo linguistica — 40% da cotago atribuida a cada item (Vide Explicitagao das cotagdes por item.) Estruturagao do discurso (10% da cotagdo atribuida a cada item) * Correcedo linguistica (30% da cotagao atribuida a cada item) ~ sintaxe e morfologia (ordem de palavras, concordancia, regéncia, flexao) — léxico (variedade e adequacao) — pontuago (observancia de regras gerais) ~ ortografia (incluindo acentuaggo e usos convencionais da letra mai cula) (Vide Factores de di lorizagéo no dominio da correcgao linguistica — pagina C/2.) Nota - Os factores especificos de desvalorizagao deste grupo encontram-se definidos na pagina Cid. Explicitagao das cotagées por item Ve ce : eee 20 pontos Aspectos de conteudo (12 pontos) ‘Aspectos de organizagao e correce&o linguistica (8 pontos) 2 = . ; 20 pontos Aspectos de contetido pontos) Aspectos de organizag&o e correccdo linguistica (8 pontos) 3. eves - 20 pontos ‘Aspectos de contetido (12 pontos) Aspectos de organizag&o e correccao linguistica (8 pontos) — snesnsennnnnse - 15 pontos ‘Aspectos de contetido (9 pontos) Aspectos de organizag&o e correccao linguistica (6 pontos) & se . _ ons - . 25 pontos ‘Aspectos de contetido (15 pontos) Aspectos de organizagao e correcgéo linguistica (10 pontos) V.S.F.F. 139/C/1 GRUPO II ~ Produgao de um texto expositivo-argumentativo 40 pontos ‘A— Aspectos de contetido - 60% da cotagao atribuida ao item * Compreensao do enunciado, demonstrada pela articulago adequada entre o tema . 24 pontos @ 0 texto produzido (5 pontos) * Qualidade e adequagao dos juizos de leitura formulados no texto produzido (11 pontos) ‘ Relevancia das referéncias feitas a Aparigo ou a Memorial do Convento (8 pontos) B — Aspectos de organizagao e correcgao linguistica — 40% da cotagao atribuida ao item enn . 16 pontos ‘* Dominio da construgao do texto, revelado numa exposigao estruturada com marcagao de nexos (8 pontos) legicos ‘* Correcgdo linguistica (8 pontos) (Vide Factores de desvalorizagao no dominio da correcgao linguistica.) Nota — Os factores especificos de desvalorizagao deste grupo encontram-se definidos na pagina C/4 GRUPO III - Resumo de um texto informativo-expositivo 60 pontos A Estrutura informacional (nivel do conteudo) - 40% da cotagdo atribuida ao item = : B — Estratégias discursivas e linguisticas - 60% da cotagao atribuida ao item . 24 pontos .. 36 pontos * Organizagao da informagao (18 pontos) * Correcgo linguistica (18 pontos) (Vide Factores de desvalorizagao no dominio da correcgao linguistica.) Nota ~ Os factores especificos de desvalorizagao deste grupo encontram-se definidos na pagina C/6 COTAGAO TOTAL DA PROVA... 200 pontos Factores de desvalorizagao no dominio da correcgao lingu Grupo I, Grupo Ie Grupo II «Por cada erro de sintaxe ou de impropriedade lexical, sero descontados dois (2) pontos. * Por cada erro inequivoco de pontuagao ou por cada erro de ortografia, seré descontado um (1) ponto «Por cada erro de acentuagao ou por cada erro de utilizagao da letra maiiiscula (cf. Nota), serdo descontadas cinco décimas (0,5) de ponto. Se um erro de ortografia (incluindo acentuago ou usos convencionais da letra maitiscula) for repetido, apenas sera penalizada uma ocorréncia. Os descontos seréo efectuados até ao limite da pontuagdo indicada no parametro da correcgao linguistica, Nota - Os descontos por erro de utilizagdo da letra maidscula sero efectuados até ao maximo de trés (3) pontos no grupo |, de um (1) ponto no grupo Il e de dois (2) pontos no grupo Ill. 139/C/2 GRUPO de A analise de um texto literdrio conduzida por um questionério visa avaliar as competén compreensao e de expresso escritas. Ao classificar as respostas do examinando, o professor deveré observar o dominio das seguintes capacidades: — compreensao do sentido global do texto; — adequago da resposta aos objectivos da pergunta; interpretag3o do texto através da identificagao e da relacionagao dos elementos textuais produtores de sentido, na base de informagao explicita e de inferéncias; — interpretagdo do texto fundada no didlogo entre as referéncias textuais, no seu contexto, e 0 leitor; — produgao de um discurso correcto nos planos lexical, morfolagico, sintactico e ortografico, EXPLICITAGAO DE CENARIOS DE RESPOSTA Os cenarios de resposta que a seguir se apresentam consideram-se orientagdes gerais, tendo em vista uma indispensavel aferi¢ao de critérios. Ndo deve, por isso, ser desvalorizada qualquer interpretagao que, nao coincidindo com as linhas de leitura apresentadas, seja julgada valida pelo professor. 4. Segundo a primeira estrofe, o «eu» caracteriza-se como alguém que: = considera 0 acto de nao pensar como seu trago constitutivo; — se sente distanciado da «gente que pensa»; = tem, por vezes, um sentimento to forte do absurdo que constitu ehaver gente que pensa», que se pée «a rir [..] sozinho»; 2. O verso «E entéo desagrado-me, e incomodo-me» exprime o descontentamento do «eu» consigo mesmo por se ter surpreendido a perguntar-se «cousas», isto 6, a pensar, o que significa ter-se traido, por momentos, a si préprio, caindo no erro que critica nos outros. Mesmo que momentanea, esta contradi¢ao provoca-the, ao aperceber-se dela, um desagrado e um desconforto quase fisicos (cf. v. 9). 3. A frase interrogativa «Que me importa isso a mim?», encerrando o discurso sobre a hipétese inverificavel de as coisas terem pensamento, marca a distancia do sujeito poético em relagao a ‘esse tipo de problematica. Depois de negar categoricamente essa hipdtese (Vv. 11) de manifestar a sua indiferenga perante a eventualidade de a «terra» pensar (vv. 12-13), 0 sujeito postico, através desta ultima interrogagao, prescinde de todas as interrogagées, imagem da propria natureza. V.S.F.F. 139/C/3 4, Pelas suas caracteristicas oralizantes — vocabulario simples e corrente, repetigbes, frases curtas, frases interrogativas, reticéncias, recurso a perguntas e respostas ~ 0 discurso poético aproxima- -se da fluidez coloquial da fala, recriando 0 aspecto de uma linguagem despojada de artificios, coerente com a simplicidade comunicativa das ideias que apresenta 5. O verso «E assim, sem pensar, tenho a Terra e 0 Céu.» surge formulado como a conclusdo do poema e, em particular, da argumentagéo iniciada no verso 15, relativa a0 que © sujeito poético perderia se «pensasse» e ao que ganha nao pensando. Assim, pensar significaria deixar de ver a realidade para «ver s6» as construcdes abstractas dos «pensamentos», que se interporiam, como uma cortina, entre o «eu e «as rvores», «as plantas» e a «Terra», deixando-o «as escuras». Pelo 140 pensando, nada se interpée entre o seu olhar e a realidade das coisas do mundo; em suma, ndo pensar é libertar de subjectividade a visdo do real, é restituir ao olhar a capacidade de ver o mundo na sua plenitude, é sentir-se dono da «Terra» e do «Céu». Factores especificos de desvalorizagao tegral dos «aspectos de contetido» relativos a cada uma das perguntas do plica a desvalorizagao total da resposta. +0 afastamento questionario ‘Nos casos em que o professor considerar que, para além de incompleta, a resposta se apresenta formulada num texto de extensdo tdo reduzida que nao permite uma avaliagdo fiavel da correcgao linguistica, devera a cotagdo deste parametro ter uma desvalorizagao proporcional aos aspectos de contetido nao contemplados na resposta do examinando, GRUPO II A produgao de um texto expositivo-argumentativo visa avaliar, neste grupo, as competéncias de leitura critica de textos literérios e de expresso escrita. Tratando-se de um item sem orientagdes precisas de resposta, o professor deverd observar, a icar 0 texto do examinando, o dominio das seguintes capacidades: = formulago de juizos de leitura, a partir da experiéncia pessoal, manifestada na escolha de refe- réncias pertinentes; ~ estruturagao de um texto com recurso a estratégias discursivas adequadas a defesa de um ponto de vista; — produgéio de um discurso correcto nos planos lexical, morfoligico, sintactico e ortogréfico. Factores especificos de desvalorizagao +O afastamento integral do tema implica a desvalorizacao total da resposta. * Se 0 texto produzido apresentar um nimero de palavras inferior ou superior aos limites de extensao indicados na prova, 0 professor devera descontar quatro (4) pontos* a classificagao obtida pela resposta do examinando, depois de aplicados todos os outros critérios definidos para este grupo. Nos casos em que, da aplicaco deste factor especifico de desvalorizago, resultar uma cotagao inferior a zero (0) pontos, devera ser atribuida a este grupo a classificagao de zero (0) pontos. * Valor equivalente a 10% da cotagio total atribuida a este grupo, 139/C/4 GRUPO IIL © resumo de um texto néo literario visa avaliar as competéncias de compreensaio e de expressdo escritas, ‘Ao classificar 0 resumo elaborado pelo examinando, o professor devera observar 0 dominio das seguintes capacidades: —compreensao da estrutura global do texto a resumir, manifestada numa selecgao de tépicos convenientemente relacionados, que apresente o elenco de todas as ideias fundamentais; —contracgao da informacao, traduzida numa extensao adequada aos requisitos enunciados na prova; — produgo de um discurso correcto nos planos lexical, morfolégico, sintactico e ortogrético. EXPLICITAGAO DE CENARIOS DE RESPOSTA Devem considerar-se os seguintes aspectos: Estrutura informacional (nivel do conteudo) « Preservago da informagao nuclear do texto, através de: a) manutengao dos t6picos: ~ Hist6ria Natural como 4rea em que os cientistas portugueses se destacaram no século XVIII com relevo para as Ciéncias Naturais nas duas uitimas décadas; ~ factores que conduziram a esse desenvolvimento cientifico: conhecimento progressivo da diversidade natural desvendada pelos Descobrimentos; — influéncia dos cientistas estrangeiros; — motivagdes para a observagdo e para o estudo de diferentes aspectos da Natureza curiosidade, para a fauna; ~ interesses econémicos, para a geologia e a mineralogia; — interesse econémico e aplicagdes medicinais, para a flora, b) manutengao da rede semantica relativa ao tema, no todo ou em parte, a qual deverd integrar vocébulos @ expressbes constantes do texto, ou seus equivalentes, tais como: ciéncias de observagdo e experimentagdo, Historia Natural, século XVIII, investigadores, Ciéncias Naturais, cientistas, Africa, Asia, Brasil, repositérios de produtos naturais, entusiasmo, Natureza, observar, estudar, comerciar, fauna, curiosidade, observagao geolégica e mineralégica, valor econémico, flora, qualidades me Estratégias discursivas e linguisticas + Organizagao da informagao: =discurso conciso; op¢éo por construgées mais econémicas: supresséo de expressdes sintacticas ou lexi repetitivas; uso de vocabulario genérico que substitua expressdes nominais mais especificas (hiperénimos e expressdes englobantes com valor anaférico); uso de frases complexas; —manutengo do registo discursivo do texto-fonte, isento de marcas de enunciagao do sujeito produtor do resumo; utllizagao de articuladores discursivos que déem coesao ao texto e evidenciem nexos légicos; —controlo de mecanismos de coeséo: = referencia: desenvolvimento das Ciéncias Naturais em Portugal; causas; e respectivas motivages; : ~ espacial: Portugal; = temporal: século XVIII. sspectos estudados. V.S.F.F. 139/C/5 Globalmente, 0 padrao do bom resumo sera o texto de chegada que, em relagao a0 texto-fonte (TF): — exiba um contetido informativo que preserve a macroestrutura do TF; — seja coerente (ao nivel da articulagao das ideias) e coeso (a0 nivel dos meca- nismos linguisticos usados). Factores especificos de desvalorizagao Se 0 texto produzido pelo examinando apresentar um nimero de palavras inferior a noventa ou superior a cento e quarenta e cinco, o professor devera descontar dezoito (18) pontos* a classificago obtida pela resposta do examinando, depois de aplicados todos os outros critérios definidos para este grupo. Nos casos em que, da aplicagao deste factor especifico de desvalorizacao, resultar uma cotago inferior a zero (0) pontos, devera ser atribuida a este grupo a classificagao de zero (0) pontos. * Valor equivalente a 30% da cotagao total atribulda a este grupo. GRELHA DE CLASSIFICAGAO ‘Com 0 objectivo de uniformizar 0 modo de preenchimento da grelha de classificago em anexo, solicita-se que 0 professor observe, para cada Cédigo Convencional da Prova, os procedimentos que a seguir se descrevem. Na primeira linha, deverd registar: ~a classificago referente aos aspectos de contetido e aos aspectos de organizacao e correcgao linguistica; ~ a penalizacao explicitada nos factores de desvalorizagao, sempre que se verifique um desvio dos limites de extensao indicados. Na segunda linha, deverd registar a classificagao global atribuida a resposta a cada um dos itens. No espaco respectivo da coluna da direita, devera registar a classificagao final da prova. De acordo com estas orientagdes, apresenta-se uma grelha de classificagao com exemplos de preenchimento: Daves MGOMS DOO SEENDIRD 02-1 Fu *Camade cas noe cusseraglo-roeiots Bf 8) auror caro exon we “ wa, feaa: lon es 2 x es T° > | tc | wes | 20 = ” * Aes aio | rua =| ae ome ohare | "a ot Po rpele Free 7] oc | & lomo] ¢ | F |osteal ms alelelefafelstel|s|o|u| ow] etal sluelr[»]o] —[ela] » 1 108 1 m 139/C/6

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