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loko de Normaiteacho— Av. 4 Berna, 1— LISBOA. — Portueat é. a topat t Ensaio de traczia ay METAIS ogi | NP-105 1965 Mdtaux, Easel oe treccion 1—OBJECTIVO A presente norma destina-se a fixar a técnica do ensaio de tracgdo de metais, com vista A de terminacio das caracteristicas seguintes (*): Tensio de cedéncia ‘Tensio limite convencional de elasticidade Tensio limite convencional de proporcionalidade Tensio de rotura Tensio final Extensio apés a rotura Coeficiente de estricgdo —DEFINICOES FHOVETS — Parte da amostra que é submetida a ensaio. Nos provetes para ensaio de trac- sdo, ha que considerar as cabecas, que sio as extremidades pelas quais os provetes sio fixados na maquina de ensaio, e a parte titil, que € o trogo entre cabecas, a qual compreende os trocas de concordincia e o trogo de secgSo constante. eee 22—COMPEIMENTO DE REFERENCIA INICIAL (1,)—Comprimento, no inicio do ensaio, entre mar- cas gravadas no provete, para determinar a variacio de comprimento entre dois pontos do vixo do provete, 23 —COMPRIMENTO DE REFERENCIA FINAL (/,) —Comprimento medido, apés a rotura, entre as mareas gravadas no provete, depois do ajustamento conveniente dos dois fragmentos obtidos. 24—SECCAO INICIAL (4,) — Area da secodo transversal do provete antes do ensaio, medida 30 troco de seccdo constante. 2.5—SECGAO FINAL (4,) — Area da seccio transversal do provete pela qual se deu a rotura. 3— APARELHOS E UTENSILIOS A maquina de ensaio a usar deve indicar forgas com limites de erro de + 1%. Os instrumentos para medigio da. secco do provete devem permitir medigdes com erro com- Pativel com o acabamento do provete e com a precisio admitida para as determinagées a efectuar. Os alongamentos do comprimento de referacia inicial deverfo, em geral, ser medidos por transposigio da distancia entre marcas para uma régua graduada em meios milimetros. Esta trans- posigdo deverd fazer-se por intermédio de um compasso de pontas com fixagdo. (7) As caracteristicas @ determinar em cada caso sera indicadas om norma: préprias. (Continua Port a 1119) de A/S we = tva voy) pe. \ 7, — PROVETES Os provetes deverao ser, de preferéncia: 41—PROVETES TRABALHADOS Os provetes trabalhados devem ter concordancias e forma da cabeca a fixar, em cada caso, de acordo com 0 tipo de provete e da maquina de ensaio, e com secgdes que podem ser circulares, qua- dradas e rectangulares. Quando a seccdo for rectangular, 6 recomendavel nio ultrapassar a rela- gio 4 entre o maior eo menor dos ladoe (fig. 1). No caso de varées para betio armado, devem usar-se provetes em bruto, isto 6, provetes cons- tituldos por trogos de vardes no trabalhados. peoveres of seccls necumuue eee, Mig, 1—TIPOS CORRENTES DE CARNCAS DE AMARRACKO 42—PROVETES PROPORCIONAIS Os provetes proporcionais devem ter um comprimento de referéncia inicial tal, que 0 seu quo- ciente & pela raiz quadrada da érea da seccSo inicial tenka um dos seguintes valores: " “= 4,00 (provete muito curto) k= 5,65 (provete curto) te k= 816 (provete médio) k= 113. (provete longo) Quando ado seja possivel, tal como no caso de fios, usar estes valores de k, 0 comprimento de referancia inicial deverd ser de 100 mm. O comprimento 2, do trogo da seccdo constante dos provetes deverd ser tal, que bach — (deh et rad | Fig, 2—PROVETE PROPORGONAL a op AVS RE WF OPA WOT ea TORTS T a OPAL GB) _tote te Normanate An, $e Derma, 1419008 ru NP-105 (1965) p. 3 6 — DETERMINAGOES 61—TENSAO DE CEDENCIA 611 —Téenica do ensalo Obtida a secgAo inicial do provete, inicia-se o ensafo com uma velocidade tal, que a variacio de tenses ndo exceda 1kgt/(mm*.s), tendo o cuidado de observar atentamente 0 deslocamento do ponteiro indicador de forcas da maquina de ensaio. A forga de cedéncia é a forge para a qual se di, pela primeira vez, um alongamento do pro~ yete sem que o ponteiro acuse um acréscimo de forga. No caso de haver diminuicZo da forca, a forga mAxima designa-se por forca de cedéncia superior, e a minima por forga de cedéncia in- ferior. 612—Apresentagio dos resultados A tensio de cedéncia «, exprime-se em quilogramas-forga por milfmetro quadrado e & dada F ned: i pelo quociente 7" da forga de cedéncia pela, seccfo inicial do provete (*). 62—TENSAO LIMITE CONVENCIONAL DE ELASTICIDADE A—n% ‘A tensio limite convencional de elasticidade a n % seri determinada, salvo indicacio em con- 0, para n= 0.2%. 621 —Técnica do ensaio Obtida @ secoio inicial do provete e tomadas as disposicies necessérias para medicio dos seus alongamentos, inicia-se o ensaio pela aplicacdo de uma forca que se mantém durante cerca de 10s e que deve ser suficientemente pequena para que a extensdo residual correspondente seja inferior a n%. Retirada a forga, lé-se, imediatamente a seguir, o alongamento residual, determi- nando-se, a partir deste, a extensio residual correspondente 4 forga aplicada. O ensaio prossegue, do mesmo modo, pela aplicacio de forcas sucessivamente crescentes, até que se obtenha uma ex- tensio residual igual ou superior an %. . 62.2—Apresentagio dos resultados eee “ A tensio limite convencional de elasticidade an % o, exprime-se em quilogramas por milime- Fr, tro quadrado e & dada pelo quociente 5" da forga, correspondente & extensio residual de %, pela seco inicial do provete. ‘A forga correspondente & extensio residual’ de "% pode obter-se por interpolagio grifica entre os valores determinados durante 0 ensaio. 83 TENSAO LNITE CONVENCONAL DE PROPORCIONALIDADE A—n % A tensio limite convencional de proporeionalidade a "9% seri determinada, salvo indicagio em coutrario, para n = 0,2%. 63.1—Téenica do ensaio Obtida a seccdo inicial do provete e tomadas as disposi arias para a medigio dos seus alongamentos, inicia-se o ensaio pela aplicacio de forgas sucessivamente crescertes, as quais deverdo ser aplicadas com incrementos suficientemente pequenos, para que seja possivel definir, com razodvel precisio, o diagrama extensdes-tensies, (+) Salvo indicagdo em contrirlo, = tensio de cedéncla serd determinada a partir da forga de codéncla superior. (Continua) NP- 105 (1965) p. 632 — Apresentacio dos resultados A tensio limite convencional de proporcionalidade a n% é definida pela ordenada do ponto de intersecgio do diagrama obtido, com a recta tracada a partir de um ponto de coordenadas (n %, 0 kgf/mm) e paralelamente ao troco rectilineo do diagrama, Exprime-se em quilogramas- ~forga por milfmetro quadrado. 84—TENSAO DE ROTURA A —Téenica do ensalo Obtida a seco inicial do provete, inicia-se 0 ensaio, que se leva até A rotura, com uma velo- cidade tal que as extensdes néo excedam 25 % por minuto, e tendo 0 cuidado de registar a forca maxima suportada pelo provete, isto é, a forca de rotura, : 6.42— Apresentacio dos resultados A tensio de rotura eq exprimese em quilogramas-forga por milimetro quadrado e & dada Fa a pelo quociente —" da forga de rotura pela secgio inicial do provete. € a & VTENSAO FINAL 45.1—Técnica do ensaio Obtida a seccio inicial do provete, inicia-se o ensaio que se leva até & rotura, com uma veloci- dade tal que as extenstes no excedam 25 % por minuto, e tendo o cuidado de registar a forca acusada pela maquina de ensaio imediatamente antes de se dar a rotura. Esta forga designa-se por forca final, 5 : 2h $52— Apresentacio dos resultados A tensio final ¢, exprime-se em quilogramas-forga por milfmetro quadrado e & dada pelo quociente = da forga final pela secgiio inicial do provete. . Nota —Poderd determinar-se também a tensio final verdadeira efectuando 0 quociente da forga final pela seccio final do provete. Para provetes de seccGo circular, determina-se a seccio @ | 8 partir da média de dois diametros ortogonais da secgio pela qual se deu a rotura. 66—EXTENSAO APOS A ROTURA 661—Téeniea do ensaio Anotado o comprimento de referéncia inicial, inicia-se o ensaio, que se leva até a rotura, com uma velocidade tal, que as extensées nio excedam 25% por minuto, Uma vez terminado 0 ensaio, constitui-se 0 provete por meio de um ajustamento cuidado dos dois fragmentos obtides, de tal modo que os seus eixos fiquem coincidentes. 552— Apresentacio dos resultados No vaso de a secgdo pela qual se deu a rotura ter ficado situada a uma disténcia da marca de referéncia mais prézima superior a uma fracgio do comprimento de referéncia final igual a: 1/3 para provetes muito curtos ¢ curtos 14 para provetes médios 1/5 para provetes longos, a extensio apés a rotura +, é dada por RE OP AY PTTL oP OTT = TPO TITS T VOMIT @ e Berne, 1 — LIBHOA-1— Portupst XY NP-105 (1965) p. 5 No caso contrario, a extensio apés a rotura poderé tomar-se como dada pela expressio ante. rior, desde que 0 valor obtido atinja a extensio especificada. Nos restantes casos, a determinacio da extensio apés a rotura devera ser feita sobre novo provete. Poderd evitar-se a eliminacdo dos provetes em que a rotura se dé aquém dos limites indica- dos, desde que se determine a extensio apés a rotura do modo seguinte: Antes do ensaio, divide-se o comprimento de referéncia inicial num mimero par de intervalos iguais. Seja £N este nimero, que deve ser, pelo menos, igual a 10. Terminado 0 ensaio ¢ feito o ajustamento cuidado dos dois fragmentos obtidos, numera-ae com zero a divisio mais préxima da seccio pela qual se deu a rotura, e numeram-se, também, as restantes divisdes para um e outro lado. ‘A extensdo apés a rotura «, é dada por Y —— x 100 em que onde ¥ 0 comprimento, medido sobre o fragmento curto, entre a divisio zero e a marca de refe- réncia —divisio n, ¥ 6 0 comprimento, medido sobre o fragmento comprido, entre a divisio 1 & 0 comprimento, medido sobre o fragmento comprido, entre a division ea di ero ea divisio N, do N. wet, age tea 8.7 — COEFICIENTE DE ESTRICGAO 67.1 —Téenica do ensaio Obtida a seco inicial do provete, inicia-se o ensaio, que se leva até & rotura com uma velo- cidade tal, que as extensdes no excedam 25% por minuto. Uma vez terminado 0 ensaio, mede- s@ a rea da seco final. 8.72 — Apresentagio dos resultados O coeficiente de estricgiio € dado por Nota — Para provetes de seco circular, determina-se a secgio final a partir da média de dois dia. metros ortogonais da seccfo pela qual se deu a rotura.

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