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Esiaii A foto mostra o maior radiotelescépio “prato” refletor esférico, de 305 m de diémetro, cobre uma area acima do refletor est4 uma plataforma de 900 ton, abaixo da quill e comprimento. Neste capitulo, vamos aprender que, ao consider equilibrio, ser possivel determinarmos as forgas de tragio nos ¢: ESTATICA DAS PARTICULAS at 22 RES 27 28 29 2.10 2a 212 213 2.14 245 Introdugéo Forgas no Plano Forga sobre uma Particula. Resutante de Duas Forgas Vetores Adigdo de Vetores Resuitante de Vérias Forgas Concorrentes Decomposi¢&o dos Componentes de uma Forga, Componentes Retangulares de uma Forga, Vetores Unitérios Adigdo de Forgas pela Soma dos Componentes xe y Eauillorio de uma Particula Primeira Lei de Newton do Movimento Problemas que Envolver 0 Eaquillorio de uma Particul, Diagramas de Corpo Livre Forgas no Espago Componenies Retangulares de uma Forga no Espago Forga Definida por sua Intensidade e por Dois Pontos em sua Linha de Agao Adiga de Forgas Concorrentes no Espago 5 Equilibrio de uma Particula no Espago 2.1 INTRODUGAG Neste capitulo vocé estudard 0 efeito de forgas que atuam sobre pparticulas. Primeiro vocé vai aprender como substituir duas ou mais for- 25 que atuam sobre uma dada particula por uma tinica forga que tena (0 mesmo efeito que as forgas originais. Essa tinica forga equivalente 6 a resultante das forcas originais que atuam sobre a particula. Depois, as relagSes que existem entre as vérias forgas que atuam sobre a particala em estado de equiltbrio serio deduzidas e usadas para se determinarem algumas das forgas que atuam sobre a particula © uso da palavra particula nfo iniplica que nosso estudo seré limi- tado a pequenos corpos. Significa que o tamanho e o formato dos compos em consideracio nfo afetario significativamente a resolugio dos proble- ‘mas tratados neste capitulo e que todas as forcas que atuem sobre um dado corpo sero consideradas em um mesmo ponto de aplicagao. Como tal hipotese 6 verificada em muitas'aplicagées priticas, neste capitulo ‘voc® fcaré habilitado a resolver diversos problemas de engenharia. A primeira parte do capitulo € dedicada ao estudo de forgas conti- das em um inico plano, e a segunda parte, 2 andlise de forgas em espaco tridimensional. FORCAS NO PLANO 2.2 FORCA SOBRE UMA PARTICULA. RESULTANTE DE DUAS FORCAS ‘Uma forga representa a agio de um corpo sobre outrd e € geral- mente caracterizada por seu ponto de aplicagdo, sua intensidade, sua direpdo e sew sentido. Forgas que atuam sobre uma dada particula, en- tretanto, t8m o mesmo ponte de aplicagéo. Cada forga considerada neste capitulo sers, entio, completamente definida por sua intensidade, sua diregio e seu sentido. ‘A intensidade de uma forga 6 caracterizada por um certo niimero de unidades. Como indicamos no Cap. 1, as unidades ST usadas por en- «genheiros para medir a intensidade de uma forge sG0 0 newton (N) e seu iltiplo, o quilonewton (KN), igual a 1.000 N. A dirego de uma forca é definida pela linha de agao ¢ 0 sentido da forga. A linha de aco € a linha zeta infinita ao longo da qual a forga atua; caracteriza-se pelo Angulo que la forma com algum eixo fixo (Fig, 2.1) © o A forga propriamente dita 6 representada por um segmento dessa linha; por meio do uso de uma escala apropriada, pode-se escolher 0 comprimento desse segmento para representar a intensidade da forga. Finalmente, o sentido da forga deve ser indicado por uma ponta de seta. £ importante, na defitigo de uma forga, a indicagdo de seu sentido. Duss forgas que tenham a mesma intonsidade e a mesma linha de agio ras sentidos diferentes, tais como as forgas mostradas na Fig. 2.14 6 b, terfo efeitos diretamente opostos sobre uma particula. Constata-se experimentalmente que duas forgas Pe Q que atuem sobre uma particula A (Fig. 2.2a) podem ser substitufdas por uma Gni- ca forga R que tem o mesmo efeito sobre essa particula (Fig. 2.20). Essa forga é chamada de resultante das forgas P Qe pode ser obtida, como mostra a Fig. 2.2, pela construgso de um paralelogramo, usando-se Pe Qcomo dois lados adjacentes desse paralelogramo. A diagonal que passa por A representa a resultante. Esse método de encontiar a resultante & denominado let do paralelogramo, para a adigo de duas forgas. Essa lei € baseada em evidéncia experimental; nfo pode ser provada ou deduzida matematicameite 2.3 VETORES Observa-se, pelo deserito acima, que forgas nfo obedecem as regras, de adiggo definidas na algebra ou aritmética comuns. Por exemplo, duas | forgas que atuem a um fngulo reto entre si, uma de 4 N e a outra de 3N, somadas resultam em uma forga de 5 N, endo em uma forga de 7 N. Forgas nfo sfo as tinicas quantidades que seguem a lei do paralelogra- mo para adigéo. Como vocé veré mais adiante, deslocamentos, veloci- dades, aceleragdes ¢ quantidades de movimento so outros exemplos de quantidades fisicas que tém intensidade, diregfo e sentido e que sto somadas de acordo com a lei do paralelogramo. Todas essas quantida- des podem ser representadas matematicamente por vetores, enquanto aquelas quantidades fisicas que tém intensidade mas nfio diregio, tais como volume, massa ou energia, sao representadas por nimeros simples ou escalares. Vetores sto definidos como expressées matematicas que tém inten- sidade, diregdo ¢ sentido, qué se somam de acordo com a lei do para- lelogramo. Vetores sho representados por setas nas ilustragées e sério distinguidas dos escalares neste texto pelo uso de negrito (P). Na escrita a mAo, um vetor pode ser expresso pelo desenho de uma pequena seta acima da letra usada para representé-lo (P) ou sublinhando-se essa letra (2). A intensidade do vetor define 0 comprimento da seta usada para representé-lo. Neste texto, a fonte em itflico seré usada para denotar a intensidade de um vetor. Assim, a intensidade de um vetor P seré repre- sentada por P. Um vetor usado para representar uma forga que atua sobre uma dada particula tem um ponto de aplicagao bem definido, a saber, a par- ticula propriamente dita. Diz-se que tal vetor é fizo © no pode ser des- locado sem que se modifiquem as condigSes do problema. Outras quan- tidades fisicas, entretanto, como momentos e binérios (ver Cap. 3), so representadas por vetores que podem se mover livremente no espago; ‘esses vetores sfio denominados vetores livres. Ainda outras quantidades, Esidtica das Particulas 17 cy) @ Fig. 22 18. Mecénica Vetorial para Engenheiros tais como forgas atuantes sobre um corpo rigido (ver Cap. 3), séo repré- sentadas por vetores que podem ser deslocados, ov.deslizados, a0 longo de suas linhas de acto; esses so denominados vetores daslizantes.! Dois vetores que t#m a mesma intensidade, a mesma divegdo ¢ 0 ‘mesmo sentido sio considerados iguais, independentemente de terem | ou nfo o mesmo ponto de aplicacio (Fig, 9.4); vetores iguais podem ser representados pela mesma letra. vetor oposto de um dado vetor'P é definido como um vetor que tem a mesma intensidade e 2 mesma diregdo de P e um sentido oposto Fig. 24 a0 de B (Fig. 2.5); 0 oposto de um vetor P é denotado por -P. Em geral nos referimos aos vetores P e ~P como vetores iguais e opostos. Obvia- mente, temos e Ps (2)=0 2.4 ADICAO DE VETORES ‘Vimos na seco precedente que, por definicao, vetores se somam {e acordo com a lei do paralelogramo. Portanto, a soma de dois vetores * Pe Q é obtida aplicando-se os dois vetores no mesmo ponto A ¢ cons- ig. 25 ‘muindo-se 0 paralelogramo, usando P e Q como dois lados do paralelo- gramo (Fig. 9.6). A diagonal que passa através de A representa a soma dos vetores P e Q, ¢ essa soma é representada por P + Q. O fato de 0 sinal + ser usado para representar tanto as adigbes de vetores como as. de escalares nko deve causar confusto, se as quantidades vetoriais ees- calares forem sempre cuidadosamente distinguidas. Portanto, devemos notar que a intensidade do vetor P + Q ndo é, em geral, igual & soma P+ Q das intensidades dos vetores P e Q Como o paralelogramo construido com os vetores Pe Q nko de- pende da ordem em que P e Q sio selecionados, conclufmos que a adi- gao de dois vetores 6 comutativa, e escrevemos 2) * Algumas expresses ttm intensidade, diregto e sentido, mas nfo se somam dé ‘cordo com a lei do paralelogramo. Embora possam ser epresentadas por set, ‘essas expressbes ndo podem ser consideradas vetores ‘Um grupo dessasexpressbes é ode rotagesSnitas de um corpo rigido. Coloque ‘um Livro fechado sobre uma mesa a sua frente, de modo que Bque em posiéo de litre, com a capa para cima e a lombada pare a esquerda. Agora gre oli 180° em tomo de um eixo paralelo & lombada (Fig. 28a); essa rotaglo pode ser representada por uma sete de comprimento igual #180 unidades e onentada tal como mostra a figura. Pegando o live nessa nava posi, gre-o agora 180° em tomo de um eixo perpendicular &lombada (Fig 2.30); essa segunda rotagio pode _ Fig. 2. Rotagdes fntas ds um corpo rigid. Da lei do paralelogramo, podemos deduzir um outro métedo para se determinar a soma de dois vetores. Esse método, conhecido como & regra do tridngulo, é apresentado a seguir. Considere a Fig. 2.6, na qual soma dos vetores P e Q foi determinada pela lei do paralelogramo. Como o lado do paralelogramo oposto a Q é igual a Q em intensidade e direcéo, podemos desenhar apenas metade do paralelogramo (Fig, 2.7a). A soma dos dois vetores pode, portanto, ser determinada dispondo.se P e Q no padréio ponta-a-cauda*e, ern seguida, unindo-se a cauda de P & ponta de Q. Na Fig. 2.7b, 6 considerada a outra metade do paralelogramo, e obtém-se 0 mesmo resultado. Isso confirma o fato de que a adigio de vetores 6 comutativa. A subtragdo de um vetor é definida como a adigfo do vetor oposto correspondente, Portanto, o vetor P— Q representando a diferenga entre os vetores P e Q 6 obtido adicionando-se a P o vetor oposto -Q (Fig. 2.8). Escrevemos P-Q=P+(-Q) (2.2) ‘Aqui novamente devemos observar que, embora seja usado o mes- mo sinal para denotar a subtracio vetorial ea escalar, serfo evitadas con- fusGes se forem tomados cuidados para se distinguir entre quantidades escalates e vetorizs. ‘Vamos agora considerar a soma de trés ou mais vetores. A soma de tds vetores P, Q ¢ S sers, por definigdo, obtida primeiro somando-se os vetores P e Q e depois adicionando-se 0 vetor $ 20 vetor B + Q. Esore- vemos, portanto, P+Q+S=(P+Q)+S (2.3) ‘De modo semelhante, a soma de quatro vetores seré obtida adicio- nando-se quarto vetor & soma dos ts primeitos. Segpie-se que asoma de qualquer nimero de vetores pode ser obtida aplicando-se repetidamente a lei do paralelogramo a pares sucessivos de vetores até que todos os vetoves dados tenham sido substitudos por um tinico vetor. ser representada por uma seta de 160 unidades de comprimento e orientada tal como ‘astra figure. Maso vo poderia ter sido colocado nessa posiglo fndl por meio de ‘uma rotagio nica de 180° em torno de um exo vertical (Fig. 29). Concuimas que a soma das dues rotages do 18 representadas pals sets decionadasrespectivamentc so longo dos esos e+ 6 uma rotaglo de 180" epresentala por uma seta drecionada 10 longo do eixo y (Fig. 2.94). Obviamente, as rotages fnitas de um eorpo rigido ‘do cbedecem & lei do paralelograino para adi, em conseqiitnca, ndo poder ser ropresentadas por vetores. IN.T: Btende-te por padrio ponta-s-cauda e disposi de dois vetores de modo a ‘unr a ponta (final) do primeiro vetor& cauda (origem) do segundo vetor. yj y 180" 180 iso" @ @ Estética das Particulas ® 19 20, Mecénica Vetorial para Engenhelros Se os vetores dados so coplanares, ou seja, se eles esto contidos ‘no mesmo plano, seré fécil obter a suasoma graficamente. Nesse caso, a aplicagao sucessiva da regra do tritngulo é preferivel do que a'aplicagio da lei do paralelogramo. Na Fig. 2.9.a soma de trés vetores P, QS foi obtida dessa mnaneira, A zegra do triéngulo foi primeiro aplicada para se obter a soma P + Q dos vetores P e Q; e foi aplicada novamente para se obter a soma dos vetores P + Qe S. A determinagio do vetor P + Q, entzetanto, poderia ter sido omitida e a soma dos txés vetores poderia ter sido obtida diretamente, como mostra a Fig. 2.10, dispondo-se os vetores dados no padrdo ponta-a-cauda e unindo-se a cauda do primeiro vetor a ponta do ltimo. Esse procedimento 6 conhecido como regra do ppoligono para adicio de vetores. Observamos que o resultado obtido teria sido © mesmo se, como mostra a Fig. 2.11, os vetores Q e $ tivessem sido substituidos pela soma Q +S. Portanto, podemos escrever (2.4) ‘0 que expressa 0 fato de que a adigao de vetores é associativa, Lembrando que foi mostrado que a adigfo de vetores, no caso de dois vetores, 6 comutativa, eserevemos B+ Q+S=(P+Q)+S=54(P+Q) +(Q+P)=S+QeP (25) Esta expresso, assim como outras que podériam ser obtidas da mesma maneira, mostra que a ordem em que virios vetores sto adiciona- dos 6 irrelevante (Fig, 2.12). Produto de um escalar por um vetor. Como é conveniente re- presentar a soms'P + P por 2P, asoma P + P + P por 3P e,em geral, a soma de n vetores iguais P pelo produto mP, definiremos 0 produto nP de um inteiro positivo n por um vetor P como ium Vetor que tem a mes- ma diregio ¢ 0 mesmo sentido que P ¢ a intensidade nP. Estendendo essa definigdo para incluir todos os escalares, ¢ lembrando a definicio de vvetor oposto dada na Secio 2.3, definimos o produto KP de um escalar kk por um vetor P como um vetor que tem a mesma diregio e © mesmo sentido que P (se k for positive), ou a mesma diregao e sentido oposto ao de P (se k for negstivo), e uma intensidade igual a0 produto de P e do valor absoluto de k (Fig. 2.13), 2.5 RESULTANTE DE VARIAS FORCAS CONCORRENTES 7 Considere uma particula A sobre a qual atuam varias forgas coplana- ye 165, isto 6, vias forgas contidas em um mesmo plano (Fig. 2.14a). Como as forcas consideradas aqui passam todas por 4, também sio denomina- as concorrentes. Os vetores que répresentam as forgas que atuam sobre a ‘A podem ser adicionados pela regra do polfgono (Fig. 2.14b).’Como 0 Fig. 2.18 uso da regra do poligono €.equivalente & aplicagao repetida da lei do paralelogramo, o vetor R assim obtido representa a resultante das forgas concorrentes dadas, ou seja, a forga tinica que tem sobre a particula 4 © mesmo efeito que as forgas originais dadas. Como indicamos acima, ordem em que os vetores P, Q e S, representando as forgas dadas, sio adicionados ¢ irrelevante, 2.6 DECOMPOSICAO DOS COMPONENTES DE UMA FORGA ‘Vimos que duas ou mais forgas que atuam sobre uma partfcula po- dem ser substitufdas por uma forge tinica que tem © mesmo efeito so- bre a particula. Retiprocamente, uma forga tnica F que atua sobre uma particula pode ser substituida por duas ou mais forgas que, juntas, tn © mesmo efeito sobre a particula. Essas forgas so chamadas de compo- nentes da forga original F, e 0 processo de substituigao de'F por elas denominade decomposigdo dos componentes da forga F. Obviamente, para cada forca F existe um niimero infinito de pos- siveis conjuntos de componentes. Conjuntos de dois componentes Pe Q sto os mais importantes no que concerne a aplieagées préticas. Mas, mesmo assim, o ntimero de maneiras pelas quais wma dada forea F pode ser decomposta em dois componentes ¢ ilimitado (Fig. 2.15). Dois casos slo de particular interesse: Um dos dois comsponentes, P, & conhecido. O segundo compo- nente, Q, 6 obtido aplicando-se a regra do trifngulo e unindo-se a ponta de P & ponta de F (Fig. 2.16); a intensidade, a diregio € 0 sentido de Q sio determinados graficamente ou por trigo- nometria. Uma vez que Q tiver sido determinado, ambos os componentes P e Q devem ser aplicados em A. A linha de ago de cada componente é conhecida. A intensida- de e 0 sentido dos componentes sio obtidos aplicando-se a lei do paralelogramo ¢ tragando-se retas, a partir da ponta de F, paralelas as linhas de ago dadas (Fig. 2.17). Esse processo con duz a dois componentes bem definidos, P e Q, que podem ser determinados graficamente ou calculados trigonometricamente aplicando-se a lei dos senos. Muitos outros eases podem ser encoatrados; por exemplo, a dixegdo de um componente pode ser conhecida, enquanto se deseja que a inten- sidade do outro componente seja tio pequena quanto possivel (ver Pro- blema Resolvido 2.2)..Eim todes os casos, o teiéngulo ou paralelogramo adequado que satisfaz as condigses dadas é desenhado, Fig. 2.15 Fig. 2.16, Estética das Particulas 2 PROBLEMA RESOLVIDO 2.1 As duas forgas P e Q atuam sobre um parafuso A. Determine sua resultante, SOLUGAO Solucdo gréfica. Um paralelogramo com lados iguais a Pe Q é desenhado em escala. A intensidade ¢ 0 angulo que define a diregéo da © resultante sio medidos e os valores encontrados sia R=98N a= 35° R=98N 235° 4 Pode-se usar também a regra do triaagulo. As forgas P e Q sto desenhadas no padrio ponta-a-cauda, Novamente a intensidade ¢ 0 a- gulo que define a direcao da resultante sao medics. R=98N = a=3° R=98N235° <5 Solugio trigonométrica. A regra do triémgulo é usada nova- rente; dois lados e o angulo incluso sfo conbecidos. Aplicamos a lei dos co-senos. B= PP + Q*-2P0 cos B RP = (40 N)* + (60'N)® ~2(40 N)(60 N) cos 155° R =97,73N Agora, aplicando @ lei dos senos, escrevernos senA _senB sen _ sen 155° a) Q° RR 60N ” 97,73N Resolvendo a Eq, (1) para sen A, obtemos (60.N) sen 155° en A = (SOON) sen 155° 97,73N Usando uma calculadora, primeiro calculamos 0 quociente, em seguida seu arco seno, e obtemos As 15,04" = 20° + A = 35,04 ‘Usamos 3 algarismos significativos para escrever a resposta (ver Segio 1.6): R=97,7N 235,04 Solugao trigonomeétrica alternativa. Construimos o trigngulo rettingulo BCD e calculamnos CD = (60 N) sen 25° = 25,36 N BD = (60 N) cos 25° = 54,38 N Em seguida, usando o tritngulo ACD, obtemos pe SN ene 3438 R= 2338N Re 9773N sen A 20° + A= 25,04 R= 97,7N 235,09 Novamente, PROBLEMA RESOLVIDO 2.2 ‘Uma barcaga é puxada por dois rebocadores. Se a resultante das foxgas exercides pelos rebocadores ¢ uma forga de 22.950 N dirigida a0 longo do eixo da barcaga, determine (a) a orga de tragdo em cada tum dos cabos, sabendo que a = 45°, (b) o valor de @ para o qual a tragio no cabo 2 6 minima. SOLUGAO 4a. Tragio para a = 45°, Solugio gréfica. Aplicasealeido pare’ lelogramo; a diagonal (resultante) é conhecida, igual a 22.250 Ne etté Girigida para a direita. Os lados so desenhados paralelos aos cabos. Se o desenlo for feito em escala, medimos Ty = 16.200N Tz =11500N < Solugéo trigonométrica. Pode-se aplicar a regra do triangulo. Notamos que 0 triangulo mostrado representa metade do paralelogra- ‘mo mostrado acima. Aplicando a lei dos senos, escrevemos qh Th _ 22.950N sen 45°” sen 30° sen 105° Com uina calculadora, primeiro caloulamos e armazenamos o va- lor do siltimo quociente. Multiplicando esse valor sucessivamente por sen 45° ¢ sen 30°, obtemos Ty = 16.288 N T.=11517N < b, Valor de a para Tz minimo. Para determinar o valor de a para.o qual a tracéo no cabo 2 é minima, aplica-se novamente a regra ._ do trigngulo. No croqui mostrado, a linha 1-1’ é a diregio conhecida de Ty. Varias diregtes posstveis de Ta sdo mostradas pelas linhas 2-2" Observamios que o valor mfnimo de Ts ocorre quando T, ¢ Ts sto perpendiculares. O valor minimo de Ta € Tp = (22.250 N) sen 30° = 11.195 N Os valores correspondentes de Ty ¢ « so (22,250 N) cos 30° = 19.269 N = 90°-30° a= 60° < vetores. Agora vocé vai ser solicitado a solucionar problemas por conta prépria. Alguns podem parecer um dos proble- mas resolvidos; outros nao. O que todos os problemas e problemas resolvidos nesta segdo tém em comum é que eles | podem ser sclucionados pela aplicagao direta da lei do paralelogramo. Sua solugdo para um dado problema deve consistir nos seguintes passos: 1. Ientifique quais das forcas sao as forgas aplicadas ¢ qual é a resultante. Freqitentemente € itil { escrever a equacio vetorial que mostra como as forgas esto relacionadas. Por exemplo, no Problema Resolvido 2.1 terfamos R=P+Q Voos deve ter em mente essa relago enquanto formula a préxima parte da sua solugdo. 2. Desenhe um paralelogramo tendo as forgas aplicadas como dois lados adjacentes ¢ a resultante ” como a diagonal inclusa (Fig. 2.2). Como alternativa,voc® pode usar a regra do trigngulo, com as forgas apica- as desenhadas no padrao ponta-s-catida e com a resultante se estendendo da eauda do primeiro vetor & ponta do segundo (Fig, 2.7). 3. Indique todas as dimensées. Usando um dos trifigulos do paralelogramo ou o triangulo construfdo de acordo com a regra do tridngulo, indique todas as dimensGes sejam lados on fingulos ~ e determine as dimens6es desconhecidas, seja graficamente ou por trigonometria. Se vocé usar trigonometria, lembre-se de que, se dois lados @ 0 &ngulo incluso forem conhecidos [Problema Resolvido 2.1], a lei de co-senos deve ser aplicada primeiro; e de. gue, se um lado.e todos os &ngulos forem conhecidos [Problema Resolvido 2.9], a lei de senos deve ser aplicada primeiro Como é evidente pelas figuras da Segao 2.6, 0s dois componentes de uma forga néo precisa ser perpendicu- lares. Por iss0, quando solicitado a decompor uma forga em dois componentes, € essencial que voce alinhe os dois lados adjacentes do seu paralelogramo com as linhas de agao especificadas dos componentes. : Se vooé teve contato anterior com a Mecdnica, pode se sentir tentado a ignorar as téenicas de solugdo dessa ligio em favor da decomposigio das forgas em componentes retangulares. Apesar de’ esse tiltimo método ser im- portante ~ e, por i880, serd considerado na préxima seco -, 0 uso da lei do paralelogramo simplifica a soluggo de = muitos problemas e deve ser dominado completamente neste momento, Gece fannce 2.1 Duas forgas slo aplicadas & cabeca de um parafuso preso em uma ‘viga. Determine graficamente a intensidade, a direcao ¢ 0 sentido de sua resultante usando (2) a lei do paralelogramo, (6) a regya do triingulo, 2.2, 0s cabos AB e AD ajudam a suportar o poste AC. Sabendo que a ‘tragdo 6 500 N em AB e 160 N em AD, determine graficamente a intensi- dade, 2 direglo e o sentido da resultante das forgas exercidas pelos cabos em A usando (a) a lei do paralelogramo e (b) a regra do triangulo, 2.3 Duas foryas Pe Q slo aplicadas no ponto A de um suporte tipo gencho, como mostra a figura. Sabendo que P = 66 Ne Q = LION, de- teimine graficamente a intensidade, a directo e o sentido da resultante ‘usando (a) a lei do paralelogramo, (b) a regra do triangulo. 2.4 Duas forgas P © Q so aplicada’ no ponto A de um suporte tipo gancho, como mostra a figura. Sabendo que P = 198 N e Q = 66 N, de- termine graficamente a intensidade, a diregSo e o sentido da resultante usando (a) a lei do paralelogramo, (b) a rogra do trifngulo. 2.5 Duas hastes de controle sio conectadas & alavanca AB em A. Usando trigonometria ¢ sabendo que a forga na haste da esquerda é F) 120 N, determine (a) a forga Fo requerida na haste da direiia para que a resultante R das forgas exercidas pelas hastes na alavanca seja vertical, e (b) a intensidade correspondente de R. 2.6 Duas hastes de controle so conectadas A alavanca AB em A. Usando trigonometria e sabendo que a forga na haste da direita 6 Fy 80 N, determine (a) a forga F; requerida na haste da esquerda para que a resultante R das forgas exercidas pelas hastes na alavanca seja vertical, ¢ (b) a intensidade correspondente de R. * Respostas «todos os problemas esrtos em fonte normal (tl como 21) sfo dadst no final do lvzo.Respostas a problemas cujo nimero 6 escrito em ico (tal como 2.4) nfo so dadas, Fig. P21 Fig: P25.0 P26 25 26 Mecéinica Vetorial para Engenheiros 2.7 A forga de 220 N deve ser decomposta em componentes a0 | longo das linhas a-a’e bb’. (a) Usando trigonometria, determine o angu- Jo a sabendo que o componente ao longo de a-a’é 154 N. (b) Qual é o correspondente valor do componente a0 longo de b-b? 2.8 A forga de 220 N deve ser decomposta em componentes a0 lon- 0 das linhas a-a’e bb. (a) Usando trigonometsia, determine o fngulo a sabendo que o componente ao longo de b-b’é 132 N. (b) Qual € 0 valor correspondente do componente ao longo de a-a’? 2.9 Para estabilizar uma placa de sinalizagio enquanto € abaixada, dois cabos so conectados a essa placa em A. Usando trigonometria ¢ sabendo que a = 25°, determine (a) a intensidade requerida da forga P se a resultante R das duas forgas aplicadas em A for vertical, e (b) a cor respondente intensidade de R. 2.10 Para estabilizar uma placa de sinalizago enquanto 6 abaitada, ois cabos so conectados a essa placa em A. Usando trigonometria ¢ 7 sabendo que a intensidade da forga P é 300 N, determine (2) o Angulo al requerido a se @ resultante R das duas forcas aplicadas em A for vertical, e (b) a correspondente intensidade de R. Fig. P27 © P28 2.11 Duas forgas so aplicadas, como mostra a figura, a uth suporte tipo gancho, Usando trigonometria e sabendo que a intensidade de P 63 N, determine (2) o angulo requerido a se a resultante R das duas Forgas aplicadas no suporte for horizontal, e(b) a correspondente inten- sidade de R. 2.12 Para o suporte tipo gancho do Problema 2.3, usando trigono- metria ¢ sabendo que a intensidade de P é 110 N, determine (a) a inten- sidade requerida da forca Q se a resultante B das duas forgas aplicadas em A for vertical, e (b) a correspondente intensidade de R. 2.13 Parao suporte tipo gancho do Problema 2.11, determine, uéan- do trigonometria, (a) a intensidade e a diregfo.da menor forga P para a yual a resultante R das duas forgas aplicadas no suporte & horizontal, e ) a correspondente intensidade de R. 2.14 Como mostra a Fig. P2.9, dois cabos séo conectados a uma pla- ca de sinalzagio em A para se éstabilizar essa placa enquanto € abaixada. Usando trigonometri, determine (a) a intensidade, a direglo e o sentido da menor forga P para a qual a resultante R das duas forgas aplicadas em A 6 vertical, ¢ (b) & corzespondente intensidade de R. 2.15 Para o suporte tipo gancho do Problema 2.11, determine, usan- do trigonometzia, a intensidade, a direcfio e.0 sentido da resultante das duas forgas aplicadas no suporte sabendo que P = 45 N e a: = 40°, 2.16 Resolva o Problema 2.1 usando trigonometria. 2.17 Resolva o Problema 2.2 usando trigonometria. 2.18 Resolva o Problema 2.3 usando trigonometria. 2.19 Dois elementos estruturais A e B so parafusados a um supor- te, como mostra a figure. Sabendo que ambos os elementos estiio em compressfo e que a forga 6 30 KN no elemento A ¢ 20 IeN no elemento B, determine, usando trigonometria, aintensidade, a diregdo e o sentido da resultante das forgas aplicadas 2o suporte pelos elementos Ae B 2.20 Dois elementos estruturais A 6 B slo parafusados a um supor te, como mostra a figura. Sabendo que ambos os elementos esto em compressio € que a forga & 20 kN no elemento A e 30 kN no elemento B, determine, usando trigonometria, a intensidade, a diregio e o sentido da resultante das forgas aplicadas ao suporte pelos elementos A e B. 2.7 COMPONENTES RETANGULARES DE UMA FORGA. VETORES UNITARIOS® ‘Em muitos problemas ser desejével decompor uma forga em dois componentes que séo perpendiculares entre si. Na Fig, 2.18, a forca F foi decomposta em vin componente F, a0 longo do eixo x ¢ um com- ponente Fy ao longo do eixo y. O paralelogramo desenhado para se obterem os dois componentes 6 um retngulo, e KF, e Fy sfo chamados de componentes retangulares Fig. 218 Os eixos x e y so, geralmente escolhidos na horizontal e na vertical, respectivamente, como na Fig, 2.18; podem, entretanto, ser escolhidos em duas diregées perpendiculares quaisquer, como mostra a Fig 2.19. Na determinago dos componentes retangulares de uma forga, o estudante dove pensar nas linhas de consirugio do grafico representadas nas Figs. 2.18 € 2.19 como sendo paralelas aos eixos x ¢ y, em vez de perpendicu- lares a esses eixos. Essa pritica vai ajudar a evitar erros na determinagao de componentes obliquos, como na Seco 2.6. ® As propriedades estabelecidasnas Sép6es 2,712.8 podem serfacilmente estendidas ‘ componentes retangulares de qualquer quantidade vetorial Estatica das Particules Fig. P2.19@ P2.20 Fig, 218 ar 28 Mecdnica Vetorial para Engenheiros If inmtent 4 - . Fig. 220 Dois vetores de intensidade unitéria, irigidos respectivamente ao lon- £0 dos eitos positivos x e y, serio introduzidos neste ponto. Esses vetores fo denominados vetores unitdrios e slo répresentadas pot { ¢ j, respecti- vamente (Fig. 2.20). Lembrando a definigio do produto de um estalar por ‘um vetor dada na Segio 24, notamos que os componentes retangulares F e F, da forga F podem ser obtidos multiplicando-se respectivamente os vetores unitirios i ej pelos escalares apropriados (Fig, 2.21). Escrevemos Eo Fi Fy =F 2 (28) eon Fea (7 Embora os escalazes F. e Fy possam ser positivos ow negatives, dependendo do sentido de F, ¢ de F,, seus valores absolutos so res- ppectivamente iguais as intensidades das forgas componentes F. © Fy. Os escalares F, e F, so denominados componentes escalares da forga. F, enquanio as verdadeiras forgas componentes F, e Fy devern receber a denominacio componentes vetoriais de F. Entretaato, quando nao houver possibilidade de confusio, pode-se referir tanto a componen- tes vetoriais quanto a componentes escalares de F simplesmente como componentes de F. Notamos que o componente escalar F, € positive quando 0 componente vetorial F, tiver o mesmo sentido que 0 vetor Initério i (ou seja; 0 mesmo sentido que o eixo x postive) e é negativo auaaio Fr send oot, Fodesechogar una const see: ante com relagdo 20 sinil do componente escalar Fr, Representando por F a intensidade da forga F e por 9 0 Angulo entre Fe o eixo x, medido no sentido anti-horério a partir do eixo x po- sitive (Fig. 221), podemos expressar os componentes escalares de F da seguinte maneira: (28) Notamos que as relagies obtidas valem para qualquer valor do &n- glo 6, de 0° a 360°, e que elas definem tanto 0 sinal quanto 0 valor abso- Tuto dos componentes escalares F€ Fy. Exemplo 1. Uma forga de 800 N é exercida no parafuso A, como mostra 4 Fig, 2.222, Determine os componentes vertical e horizontal dessa forge, Para se obter o sinal correto para os componentes escalares F; € By, ovvalor 8 nas Eqs. (2.8) deve ser substituido por 180° 35° = 145°. Ehtretanto, pode ser mais prético determinar por inspecdo os sinais de Fre Fy (Fig. 2.22) e usar as fungbes trigonométricas do angulo a = 35°. Escrevemos, portanto, Fy =F 00s = ~(800 N) cos 35° = 655 N By = +P sen @ = +(800 N) sen 35° = +459 N Os componentes vetoriais de F sfo, entéo, F, = {655 Nji Fy = +(459 Nj ¢ podemos escrever F na forma {655 N)i + (459 N)j Exemplo 2. Um homem poxa com a forga de 300 N uma corda amarrada a um edificio, como mostra a Fig, 2.234. Quais sdo os compo- nentes horizontal evertical da forga exercida pela corda no ponto A? ‘Ve-se da Fig. 2.996 que: F,=+(30N) cosa, = ~(300 N) sen __ Observando que AB = 10 m, obtemos da Fig. 2.23 8m 8m 4 eee eee cosa eS Sm fon g Sm. Sm 3 AB” 10m 5 AB lm 5 Portanto, obtemos F, = +(300N)4 = +240N, = ~(900N)3 = -180N © escrevemos F = (240. Ni — (180 Nj Quando a forga F 6 definida pelos seus componentes retangulares Fre Fy (ver Fig. 2.21), 0 angulo @ definindo sua diregio pode ser obtido escrevendo-se . (29) A intensidade F da forga pode ser obtida aplicando-se o teorema de Pitégoras e escrevendo-se ee (2.10) ou resolvendo-se em termos de F uma das Eqs. (28). Exemplo 3. Uma forga F = (8.150 N)i + (6.750 N)j 6 apliceda a um parafuso A. Determine a intensidade da forga e o fngulo 6 que ela forma com a horizontal. Primeiro desenhamas um diagrama mostrando os dois components re- tangulares da forga eo angulo 6 (Fig. 2.24) A partir da Eg, (29), eserevemos FE, _ 6.750N F 7 3150N tan 8 Usando uma calculadora’, digitamos 6.750 N e dividimos por 3.150 N; calculando o arco tangente do quociente, obtemos @ = 65,0" Rosolvendo a segunda das Eqs. (2.8) para F, temos sen 0 © ltimo eéleulo é faclitado se o valor de F, for armazenado na ‘memoria quando originalmente digitado; ele pode, entZo, ser chamado de volta para ser dividido por sen 6. Supbe-se que a calculadora usads tenha teclas para o éleulo de fangbes trigono- métrcase trigonométricasinversas. Algumascalculadoras também tim teclas para conversio direta de coordenadas retangulares em coordenadas polares «vice-ver- sa, Tus calouladoraseliminam a necessidade de se ealcularem fungbes tigonomé- tricas nos Exemplos 1, 2¢ 3 ¢ em problemas do mesmo tipo, Estdtica das Particulas. 29 30. Mecéinica Votoral para Engenhsiros 2.8 ADICAO DE FORGAS PELA SOMA DOS COMPONENTES XE Y Foi visto na Segdo 2.9 que forgas devem ser adicionadas de acordo com alei do paralelogramo. A partir dessa ei, dois outros métodos, mais facilmente aplicéveis a solugdes grdficas de problemas, foram apresenta- dos nas SegSes 2.4 ¢ 2.5: a regra do trifngulo para adigio de duas forgas e a regra do poligono para adigio de trés ou mais forgas. Foi também visto que o trifingulo de forgas usado para se definir a resultante de duas forgas poderia ser usado para se obter uma solugio trigonométrica. Quando trés on mais forgas sfo adicionadas, nenhuma solucéo tri- gonométrica pritica pode ser obtida do poligono de forgas que define ‘a resultante das forgas. Nesse.caso, uma solugo analitica do problema pode ser obtida decompondo-se cada forca em dois componentes retan- gulares. Considere, por exemplo, trés forcas P, Qe § atuando sobre uma i particula A (Fig. 2.250), A resultante R delas é definida pela relagSo R-P+QsS @m) Decompondo cada forga em seus componentes retangulares, escre- vemos Rei + Ryj = Pai + Pyj + Qah + Ogl + Sab t Sy = (Pee Qe+ Si + (Py + Qy + Sy) de onde temos que ReePe+Qr+S, By =Py+Qy+Sy (2.12) ou, em notagéo reduzida, Ry= EF Ry = 2Fy 2.13) Concluimos que os componentes escalares R, ¢ Ry de resultente R de vérias forgas que atuem sobre uma particula séo obtidos adicio- nando-se algebricamente os correspondentes componentes escalares das {orcas dadas ® Na pritiga, a determinagio da resultante R & feita'em trés passos, comoilustraa Fig. 2.25. Primeizo as forgas dadas mostradas na Fig. 2.250 so decompostas em seus componentes x e y (Fig. 2.25b). Adicionando ‘esses componentes, obtemos os componentes x e y de R (Fig. 2.25) a Por fim, a resultante R = Ryi + R,j 6 determinada aplicando-se a lei to do paralelogramo (Fig. 2.25d). O procedimento aqui descrito seré feito Fig. 2.25 mais eficientemente se os célculos forem dispostes em uma tabela. Este & © tinico método analitico pritico para a adigo de trés ou mais forgas, e é também, muitas vezes, preferido em vez da soluglo trigonométrica fo caso da adigdo de duasforgs 5 Obwiamente, esse resultado também se aplica’® adigao de outras quantidades vetorisis, tnt como velocidades, aceleragées ou quantidades de movimento 8 Se si i SR a PROBLEMA RESOLVIDO 2.3 Quatro forgas atuam no parafuso A, como mostrado na figura De- termine @ resultante das forgas no parafuso. SOLUGAO Os componentes xe y de cada forga sfo determinados por tri- gonometria como mostra a figura e so inseridos na tabela abaixo. De acordo oe a convengao adotada na Segdo 2.7, o nimero escalar rentando o componente da forga & positivo se o componente da foie tem o mesmo sentido que 0 exo coordenado correspondent {Logo 2 components « etuando pars a dria © os components y atuando para cima so representados por mimeros positives. Fore tmerséade, N | Componente x, N | Commonenta y, N w 150 “1299 +750 % 80 24 +152 n10 ° 1100 r 100 +966 59 Entio, a resultante R das quatro forgas 6 R=Ri+Rj R= (19B1Ni+143Nj << A intensidade, a diregzo e o sentido da resultante podem agora sor determinados. A partir do triangulo mostrado, temos a=4r° 199,1N = 199,6N Rs1996N 24,19 ¢ sen Com uma calculadora, o titimo eélculo pode ser faciltado se o valor de Ry for armazenado na meméria quando originalmente digi- tado; ele pode entfo, depois, ser recuperado para ser dvidido por sen ot (Wer também a nota de rodapé na pigina 28.) 3 Voce viu na segao anterior que a resultante de duas forgas pode ser determinada graficamente ou a partir da trigonometria de um triangulo obliquo. A. Quando trés ou mais forcas estdo envolvidas, a determinacto de sua resultante R é feita mais facil- mente decompondo-se primeiro cada forca em componentes retangulares. Dois casos podem ser encontrados, dependendo do modo como cada uma das forgas dadas é definida Caso 1.A forca F é definida por sua intensidade F e pelo éngulo a. que ela forma com o eixo x. Os com ponentes x e y da forca podem ser obtidos multiplicando-se F por cos a e sen a, respectivamente [Exemplo I] Caso 2. A forga ¥ é definida por sua intensidade F e pelas coordenadas de dois pontos Ae Bem sua linha de agdo (Fig. 2.23). 0 angulo a que F forma com 0 eixo x pode ser determinado primeiro por trigonometzia. Entretanto, os componentes de F também podem ser obtidos diretamente a partir das proporgées entre as virias dimensbes envolvidas, sem de fato determinar a (Exemplo 2]. B, Componentes retangulares da resultante. Os componentes R, ¢ R, da resultante podem ser obtidos so- mando'se algebricamente os componentes correspondentes das forges dadas {Problema Resolvido 2.3] oot pode expressar a resultante em forma vetorial usando os vetores unitirios ie j, que sip direcionados ao longo dos eixos x e y, respectivamente: R=Ri+kj ‘Como alternativa, vocé pode determinar a intensidade, a diregdo eo sentido da resultante solucionando o tri- Angulo retingulo de lados R, e Ry para Re para o Angulo que R forma com o eixo x. Nos exemplos e problemas resolvidos desta seco, os eixos x e y eram horizontal e vertical, respectivamente, Vocé deve lembrar, entretanto, que para alguns problemas seria mais eficiente girar os eixos para alinhé-los com uma ou mais das forgas aplicadas. 2.21 Determine os componentes x ¢ y de cada uma das forcas in- dicadas. 2.22 Determine os componentes x e y de cada uma das forgas in- dicadas Fig. P2.21 Fig. P2.22, 2.23 e 2.24 Determine os componentes e y de cada uma das for- gas indicadas. Dimenstes Fig. P2.24 2.25 Ao esvaziar um carrinho de mio, uma jardineira exerce em cada haste (varal) AB uma forga P dirigida ao longo da linha CD. Saben- do que P deve ter um componente horizontal de 135 N, determine (a) a intensidade da forga P, e (b) seu componente vertical 94. Mecdniea Vetorial para Engenheiros Fig. P2.29 2 F230 aun 2.26 O elemento BD exerce sobre o elemento ABC uma forga P dirigida ao longo da isha BD. Sabendo que P deve ter um componente vertical de 960'N, determine (a) a intensidade de forga P, e (b) seu com- ponente horizontal . 2.27 O elemento CB de um torno de bancada (morsa) exerce no bloco B uma forga P dirigida ao longo da linha CB. Sabendo que P deve ter um componente horizontal de 1-170 N, determine (a) a intensidade da forga P, ¢ (b) seu componente vertical. 2.28 A haste ativadora AB exerce no elemento BCD uma forga P irigida ao longo da linha AB, Sabendo que P deve ter um componente de 110 N perpendicular ao brago BC do elemento, determine (a) ainten- sidade da forga P, e(b) seu componente a0 longo da lisha BC. Fig. P2.28 2.29 O cabo de sustentagio BD exerce no poste telefOnico AC uma forca P dirigida ao longo de BD. Sabendo que P tem um componente de 450 N ao longo da linha AC, determine (2) a intensidade da forga P, e (b) seu componente em uma diregso perpendicular a AC. 2.30 O cabo de sustentagao BD exerce no poste telefonico AC uma forga P dirigida ao longo de BD. Sabendo que P deve ter um componen- te de 200 N perpendicular ao poste AC, determine (a) a intensidade da forga P, e (b) seu componente a0 longo da linha AC. 2.31 Determine a resultante das trés forgas do Problema 2.24. 2.32 Determine a resultante das tés forgas do Problema 2.21. 2.83 Determine a resultante das t8s forgas do Problema 2.22 2.84 Determine a esultante das trés forgas do Problenta 223, 2.35 Sabendo que a = 5°, determine a resultante das trés Forgas mostradas. 2.36 Sabendo que = 65°, determine a resultante das trés forgas mostradas. 2.87 Sabendo que a tragio no cabo BC vale 638 N, determine 2 resultante das trés forgas exercidas no ponto B da viga AB. Fig. P2397 2.38 Sabendo que a = 50°, determine a resultante das trés forgas mostradas. 2.39 Determine (a) 0 valor-necessério de a para que a resultante das tés forgas mostradas seja vertical, e (b) a correspondente intensidade da resultante. 2.40 Para a viga do Problema 2.37, determine (a) a trago necessé- ria no eabo BC se a resultante das trés forcas exercidas no ponto B for vertical, ¢ (b) a correspondente intensidade da resultante. 2.41 A haste AB é mantida na posigto mostrada por ts cabos. Sa- bendo que as forgas de tragao nos cabos AC € AD so 4 KN ¢ 5,2 KN, respectivameiite, determine (a) a tragio no cabo AE se a resultante das foxgas de traglo exercidas no ponto A da haste tiver que ser direcionada a0 longo de AB, e (b) a correspondente intensidade da resultante. 2.42 Para o bloco dos Problemas 2.95 e 2.36; determine (a) o valor necessério de a para que d resultante das trés forgas mostradas soja parale- Ja a0 plano inclinado, @ (b) a correspondente intensidade da resultante, 2.9 EQUILIBRIO DE UMA PARTICULA ‘Nas seges anteriores, discutimos os métodos para se determinar a resultante de varias forgas que atuem sobre uma particula. Embora isso 10 tenha ocorrido em nenhum dos problemas considerados até aqui, 6 perfeitamente possfvel que a resultante seja zero. Nesse caso, o efeito esultante das forcas dadas 6 nulo, ¢ diz-se que a particula esté em equi- \rio, Temos entio a seguinte definigio: Quiando a resultante de todas « forgas que atuam sobre uma parttcula é igual a zero, a parttoula esté ern equilibrio. ‘Uma particula sobre a qual se aplicam duas forgas estard em equi- Itbrio se as duas forgas tiverem a mesma intensidade ¢ a mesma linha de agio mas sentidos opostos. A resultante dessas duas forgas 6, entio, igual 2 zero, Tal caso ilustrado na Fig. 2.26. Outro caso de equilibrio de uma particula € representado na Fig. 2.27, {que mostra quatro forgas atuando em A. Na Fig. 2.98, a resultante das forgas Estatica das Particulas 35 s70N Fig. P2.41 450 450 Fig. 228 36 Mecénica Vetorial para Engenheiros ~~ dadas & determinada pela regra do poligono. Comegando no ponto O com FF, e dspondo as forgas no pedro ponta-a-cauda, encontrames que & ponta de F, coincide com 0 ponto inicial O, Logo, a resultante R do sistema de forgas dado € zero, ¢ & particula esté em equiltbro, poligono fechado desenhado na Fig. 2.98 fornece uma expresso eréfica para o equilforio de A. Para expressar algebricamente as condi- ‘goes de equilibrio de uma particula, escrevemos (2.14) Uki+F,j)=0 ou (EF,)i+ BF \j=0 Condluimas que as condigbes necessirias ¢ suficientes para o equi- prio de uma particula sio ee : Geneazne oe Retomando a particula mostrada na Fig. 2.27, verificamos que as condigoes de equiltorio sho satisfeitas. Escrevemos eae coon ‘EF, = 1.350 N ~ (900 N) sen 30° ~ (1.800 N) sen 30° ° = 1350 N- 450 N -900N = 0 oe EE, = ~779,4 N~ (900 N) c0s 30° + (1.600 N) cos 30° 779,4.N -779,4.N + 1.558,8 N= 0 2.10 PRIMEIRA LEI DE NEWTON DO MOVIMENTO ‘Na parte final do séoulo XVI, Sir Isaac Newton formulou trés leis fandamentais nas quais se baseia a ciéneia da mecénica. A primeira des- sas leis pode ser enunciada nos seguintes termos: Se a forga resultante que atua sobre uma partioula é nula, a particula permanecerd em repouso (se originalmente em repouso) ou se moverd a velocidade constante em linha reta (se originalmente em - movimento). Desta lei e da definigio de equiltbrio dada na Selo 2.9, conclui-se que uma particula em equilibrio ou esta em repouso ou se desloca em linha reta a velocidade constante. Na préxima seco, serdo considerados, vvirios problemas que envolvem o equilibrio de uma particula. 2.11 PROBLEMAS QUE ENVOLVEM O EQUILIBRIO DE UMA PARTICULA. DIAGRAMAS DE CORPO LIVRE Na prética, um problema de engenbaria meciinica é derivado de uma situago fisica real. Um esbogo mostrando as condigSes fisicas do problema é conhecido como diagrams espacial. Os métodos de andlise discutidos nas sep6es precedentes aplicam-se a sistemas de forgas que atuam sobre uma particula. Muitos problemas {que envolvem estruturas reais, entretanto, podem ser reduzidos a pro- blemas que envolvem o equiltbrio de uma particula. Isso 6 feito esco- Ihendo-se uma particula significativa e tragando-se um diagrama sepa- ado mostrando essa particula e todas as forgas que atuam sobre ela. Tal diagrama é denominado diagrama de corpo liore. Como exemplo, considere o caixote de 75 kg mostrado no diagramia Estatica des Particulas 37 espacial da Fig. 5.292. Esse caixote se encontrava entre dois edificios, . e agora esté sendo carregado em um caminhfo, que iré remové-lo. O caixbte 6 sustentado por um cabo vertical, que esta fixado em A a duas cordas que passam por roldanas presas aos edificios em B e C. Deseja-se determinar a trag0 em cada uma das cordas AB e AC. Para resolver esse problema, deve-se tracar um diagrama de corpo livre mostrando a partfcula em equilfbrio. Como estamos interessados ras forgas de tragdo nas cordas, o diagrama de corpo livre deve incluir ao menos uma dessas forgas de tracSo ou, se possivel, ambas as forgas de traglo. Observa-se que o ponto A é um bom corpo livre para esse problema. O diagrama de corpo livre do ponto A esté representado na Fig 2.29b. A Bgura mostra 0 ponto A e as forgas exereidas sobre A pelo cabo vertical e pelas duas cordas. A forca exercida pelo cabo 6 dirigida para baixo,e sua intensidade 6 igual so peso W do caixote. Recordando Eq, (1.4), escreveros W = mg = (75 kg)(9,81 m/s*) = 736 N « indieamos esse valor no diagrama de corpo livre. As forgas exercidas pelas duas cordas nfo so conhecidas. Como elas sio respectivamente fguais em intensidade &s forgas de trago na corda AB e na corda AC, vamos designéclas por Tag e Tag e desenhé-las afastando-se de A nas diregdes mostradas no diagrama espacial. Nenhum outro detalhe é inclufdo no diagrama de corpo live Como o ponto A esté em equilibrio, as trés forgas que atuam sobre ele devern formar um triéngulo fechado quando desenhadas no padréo ponta-a-cauda, Esse tridngulo de forzas foi desenhado na Fig, 2.290. Os valores Tap © Tac das forgas de trago nas cordas podem ser encontrados (0) Diagamade copolive_(c)Teltagulo de forgas sggaficathente se o tritngulo for desenbado em escala, ou podem ser en- Fig. 2.29 Contrados por trigonometria. Se for escolhido o iltimo método de solu- #0, usamos a lei dos senos e escrevemos Le it 736. sen60° ~ sen 40° sen 80° Tap = 647 N Tac = 480 N Quando uma particula esté em equiltbrio sob trés forgas, 0 proble- 1a pode ser resolvido desenhando-se um triangulo de forcas. Quando a patticula esté em equilibrio sob mais dé trés foreas, o problema pode ser resolvido graficamente desenhando-se um poligono de forgas. Se dese- Jarmos uma solugio analitica, deveros resolver as equapbes de equiltbrio dadas na Segio 2.9: Br, Fy =0 Esssas equagées podem ser resolvidas para nfo mais do que duas ‘ncdgnitas; de modo idéntico, o trifngulo de forgas usado nesse caso de equilibrio sob trés forgas pode ser resolvido para duas inoégnitas. Os tipos mais comuns de problemas so aqueles nos quais as duas incégnitas representam (1) os dois componentes (ou a intensidade ¢ a Gizecao) de uma nica forga, (2) as intensidades de duas forgas, cada, qual 1 0 exemplo acima, & possivel de diregdo conhecida, Problemas envolvendo a determinagio do valor termina as forgas de apo nes cabos ques sso o mina da tease cour so tambem cones ‘one nn aro cae dos (ver Problemas 2.59 a 2.64). ‘equilbrio as forgas que aluam sobre o gancho. ee _ W=(90kg}9,51 mit) 204 ei PROBLEMA RESOLVIDO 2.4 Numa operagdo de descarregamento de um navio, um automével de 15.750 N é sustentado por um cabo. Uma corda é amarrada ao cabo em 4 e puxada para centrar o automével para a posicto desejada. O Angulo entre o cabo e a vertical é de 2°, enquanto’o angulo entre a corda e a horizontal é de 30°. Qual é a tragdo na corda? SOLUGAO Diagrama de corpo livre. 0 ponto A ¢ escolhido como um cor po livre, ¢ desenha-se o diagrama de corpo livre completo. Tap € @ trago no cabo AB, e Tac é a tracéo na corda. Condigio de equilibrio. Como apenas trés forgas atuam no cor- © polivre, desenhamos um triingulo de foreas para expressar que ele esti em equilibrio: Usando a lei dos senos, eserevernos Ty _- Tyg _ 15.750N sen 120° ~ send®, sen 58° Com uma calculadora, primeiro calculamos e armazenamos na ‘meméria o valor do titimo quociente. Multiplicando esse valor sucess ‘vamente por sen 120° e por sen 2, obtemos Q Tap = 16.084 N’ Tec =648N 4 PROBLEMA RESOLVIDO 2.5, Determine a intensidade ¢ a diregio da menor forga F que ir rmanter em equilfbrio a embalagem mostrada, Observe que a forga exer cia pelos roletes na embalagem & perpendicular ao plano inclinado. SOLUGAO Diagrama de corpo livre. Escolhemos 0 pacote como um corpo lire, supondo que le pole ser tratado como uma partoula, Desenha- mos 0 diagrama de corpo livre correspondente. Condigio de equilibrio. Como apenss ts forgas atuam no corpo live, desenhamos um teiamgulo de forgas para expressar que ele esté em equi A nha representa reo cei do P-Par ober 0 lor minimo da forge F, escolhemos a diregio de F perpendicular a de P. Da geometria do tritngulo obtido, encontramos F=(294N)sen15°=761N a= 15° F2761NBIS i PROBLEMA RESOLVIDO 2.6 | ‘Como parte do projeto de um novo barco a vela, deseja-se deter- rinar a forga de arrasto que pode ser esperada a uma dada velocidade. Para tal, 6 colocado um modelo do casco proposte em um canal de teste e sio-usados trés cabos para manter sua proa na linha de centro do canal. Leituras de dinamdmetio indieam que, para uma dada veloci- dade, a tragio € de 180 N no cabo AB ede 270 N no cabo AE. Determine a forga de arrasto exercida no casco e a trag&o no cabo AC. SOLUCAO, Determinagio dos fngulos. Primeiro, determinam-se os éngulos a 6 6 que definem as diregBes dos cabos AB e AC. Eserevernos 21m 0.45 m tena = 2 2175 tan @ = 2" _oa7s OTe oo om a = 60,96" = 20,56° Diagrama de corpo livre. Escolhendo o casco edmo um compo livre, desenhamos o diagrama de corpo livre mostrado. Este inclui as forgas exercidas pelos trés cabos sobre 0 easco, assim como a forga de arrasto Fp exercida pelo escoamento, Condigio de equilibrio. Expressamos que 0 casco esti em equi brio escrevendo que a resultante de todas as forgas 6 zero: R= Tag + Tac + Taz + Fp = 0 a) 8 Como mais de trés forgas estdo énvolvidas, decompomos as forcas em componentes x e y: ‘Tap = ~(180 N) sen 60,26% + (180 N) cos 60,264} (156,29 N)i + (69,29 Nj Tac = Tac sen 20,56% + Tac cos 20,56%j 3512Taci + 0,9963Taqj Taz = (270 Nj Fp= Foi Substituindo as expressoes obtidas na Eq, (1) efatorando os veto- res unitfrios ie j, temos (136.28 N + 0,351274¢ + Fp) + (89,29 N + 0,936374¢ -270 N}j = 0 Esta equagio seré satsfita'se e somente se os coeficientes de ie j forem iguais a zero. Obtemas entio as duas equagées de equilrio mostra- das asi gue expres, respcirament, que aso dos components re asoma dos componente y das forgas dadas deve ser iguais «zero. ~156,29 N + 0,3512Tac + Fp = 0 ©) ge 89,29 N + 0,9363Tag— 270 N = 0 @ 3 Tye 270N A partir da Eq, (3) encontramos Tac = +193N <4 Ben e, substituindo esse valor na Eq. (2), Bp = +885N 4 we ‘Ao tragarmos o diagrama de corpo livre, pressupomos um sentido a=60.26* ‘para cada forga desconhecida. Um sinal positivo na resposta indica que 6 sentido que se pressupés esté correto. O poligono de forgas completo ‘pode ser desenhado para se verficarem os resultados. Quando uma particula esté em equilbri aresultente das forgas que atuam sobre aparticula tem queserzero. Ex- pressando esse fato no caso de uma partcula sob a agto de forpascoplanares, obtém-se dus relagées entre essas Forgas ‘Como vimos nos problemas resolvidos anteriores, essas relagées podem ser usadas para se determinarem duas inoégnitas = tais como a intensidade e a dirego de uma forga ou as intensidades de duas Forgas. Tragar um diagrama de corpo livre € 0 primeiro passo na solugio de um problema que envolva o equili- brio de uma particula. Esse diagrama representa a particula e todas as forgas que atuam sobre ela. Indique.n0 seu Giagrama de corpo livre as intensidades das forcas conhecidas, bem como qualquer angulo ou dimensoes que defi- nam a diregéo de uma forga. Qualquer intensidade ou angulo desconhecido deve ser representado por um simbolo apropriado. Nada mais deve ser incluido no diagrama de corpo livre. Tracer um diagrama de corpo liore claro e preciso é fundamental na solugdo de qualquer problema de equt- Ubrio, Se saltar esse passo, voc’ pode economizar lépis e papel, mas muito provavelmente chegaré a uma solucdo errada Caso 1. Se apenas trés forgas esto envolvidas no diagrama de corpo livre, o restante da solugo € mais = bem executado tragando-se essas forgas no padrfo ponta-a-cauda para formar um tridngulo de foreas. Esse triangu- lo pode ser resolvido graficamente ou por trigonometria, desde que nfo haja mais do que duas inodgnitas [Proble- © mas Resolvidos 2.4 ¢ 2.5] Caso’ 2. Se mais de trés forgas estdo envolwidas, & mais vantajoso usar uma solugdo analitica. Comece selecionando eixos x e y apropriados e decomponha cada uma das forgas mostradas no diagrama de corpo livre em componentés x e y. Expressando que a soma dos componentes x e 2 soma dos componentes y de todas as forgas so ambas iguais a zero, vocé vai obter duas equagSes que podem ser resolvidas para no méximo duas incégaitas (Problema Resolvido 2.6]. E fortemente recomendado que, quando se adota uma solugio analitica, as equagdes de equilibrio sejam escri- tas na mesma forma que as Eqs. (2) ¢ (3) do Problema Resolvido 2.6. A pratica, adotada por alguns estudantes, de colocar inicialmente as inedgnitas no lado esquerdo da equiacio e as quantidades conhecidas no lado direito pode levar a confusto na atribuiggo do sinal apropriado a cada termo. Observamos que; independentemente do método empregado para resolver um problema de equilfbrio bidi- mensional, é possivel determinar no méximo duas incégnitas. Se um problema bidimensional envolve mais de duas _ inedgnitas, uma ou mais relagdes adicionais tem que ser obtidas a partir da informagao contida no enunciado do problema Alguns dos problemas a seguir contém pequenas roldanas. Vamos supor que essas roldanas no tm atrito, de modo que a tragio na corda ou cabo que passam por uma roldana é a mesma em cada lado dessa roldana. No Cap. 4, vamos discutir por que a trasio é a mesma. 2.43 Dois cabos esto ligados em C e sfo carregados tal como mos- tra figura. Determine a traglo (a) no cabo AC e (b) no cabo BC. Fig, P2.43 2.44 Sabendo que « = 25°, determine a traglo (a) no cabo AC (b) na corda BC. 2.45 Sabendo que a = 50° ¢ que a haste AC exerce no pino C uma {orga dirigida ao longo da linha AC, determine (a) aintensidade dessa for- ae B) a tragio no cabo BC. 2.46 Dois cabos esti ligados em Ce sfo carregados tal como mos- ta a figura. Sabendo que a = 30°, determine a traglo (2) no cabo AC () no cabo BC. 2.47 Um teleférico parou na posigfo indicada. Sabendo que cada. cadeira pesa 300 N e que o esquiador que esté na cadeira E.pesa 890 N, determine o peso do esquiador da cadeira F jam ap—168m iam) Bm Fig. P2.47 0 P248 42. Mec&nice Vetovial pare Engenineiros Fig, P251@ P2.52 2.48 Um teleférico parou na posig&o mostrada, Sabendo qe cada cadeira pesa 300 N e que o esquiador na cadeira Fpesa 800 N, determine o peso do esquiador na cadeira E 2.49 Quatro elementos de madeira so unidos com placas conee- toras metilicas€ estio em equilbrio sob a agfo das quatro forges mos- ‘tradas, Sabendo que F, = 2.295 N e Fg = 2.160 N, determine as intensi- dades das outras duas forgas 2.50 Quatro elementos de madeira so unidos com placas conee- toras metilicase esto em equilfbrio sob a ago das quatro forgas mos- tradas. Sabendo que Fa = 1.890 Ne Fe = 2.450 N, determine as intensi- dades das outras duas forgas. 2.51 Duas forgas P e Q séo aplicadas tal como mostra a figura a uma conexéo de uma aeronave. Sabendo que a conexio esté em equilibrio e que P = 1.800 Ne Q = 2.340 N, determine as intensidades das forcas exercidas nas hastes A e B. 2.52 Duas forgas P e Q sto aplicadas tal como mostra a figura 8 uma conexto de uma aeronave. Sabendo que a.conexao esté em equiltbrio e que ai intensidades das forgas exercidas nas hastes A eB sBo Fy = 2.700N e Fp = 1.440 N, determine as intensidades de P e Q. 2.53 Dois cabos ligados em C sio carregados tal como mostra afigu- za. Sabendo que W = 840 N, determine a tragéo (a) no cabo AC e (b) no cabo BC. 2.54 Dois cabos ligados em C sto carregados tal como mostra & figura. Determine a faixa dos valores de W para os quais a trago nfo iré exceder 1.050 N em qualquer dos cabos. ‘0mm =)” Fig. Paseo Past 2.55 A cabjne de um telefrico ¢ suspensa por um conjunto de rodas, aque podem rola livremente sobre o cabo de suporte ACB e esté sendo pu- xadaa uma velocidade constante pelo cabo DE. Sabendo que a= 40°28 = 85°, que o peso combinado da cabine, seu sistema de suporte e seus passa- {geiros624,8KN, econsiderando que atragio no cabo DF édesprezfvel, de~ termine a tragio (2) no cabo de suporte ACB e (b) no cabo de tragao DE. 2.56 A cabine de um teleférico 6 suspensa por um conjunto de rodas que podem rolarlivremente sobre o cabode suporte ACB eque esta sendo ppixado a uma velocidade constante pelo cabo DE. Sabendo que a = 42° ‘B= 32, que a traggo no cabo DE 6 20 KN, ¢ considerando que a tragio no cabo DF 6 desprezivel, determine (a) peso combinado dacabine, seusis- toma de suporte e seus passageiros ¢(b) a tragio no cabo de suporte ACB. 2,57 Um bloco de peso W é suspenso por uma corda de 500 mm de comprimento e por duas molas de comprimentos, sem deformagio, de 450 mm. Sabendo que as constantes das molas so kag = 1.500 N/m e kkap = 500 Nim, determine (a) a tragdo na corda e (b) o peso do bloco. Fig. P2857 2.58 Uma carga de peso 400 N é suspensa por uma mola e duas cor- das que so presas a blocos de pesos 3W e W, tal como mostra a figura. Sabendo que a constante de mola é 800 N/m, determine (2) 0 valor de W € (6) 0 comprimento, sem deformacto, da mola. Fig. Pass, Estética das Particulas 43 44, Mecanica Vetorial para Engenheiros 2.59 Paraos cabos e carregamento do Problema 2.46, determine (a) valor de @ para o qual a traggo no cabo BC é a menor possive, ¢ (b) 0 correspondente valor da tragéo. 2.60 Sabendo que as porgdes AC € BC do cabo ACB dever ser {guais, determine o menor comprimento de cabo que pode ser usado para suportar a carga mostrada se a tragao no cabo niio puder exceder 725 N. _ 2.61 Dois cabos ligados em G sto carregados tal como mostra a figura, Sabendo que a trago méxima permissfvel em cada cabo 900 N, determine (2) a intensidade da maior forga P que pode ser aplicada em Ce (b) ocorrespondente valor de a. 2.62 Dois cabos ligados em C sto carregados tal como mostra a figura, Sabendo que a tragdo méxima permissivel € 1.350 N no cabo AC @ 675 N no cabo BC, determine (a) a intensidade da maior forga P que ppode ser aplicada em C e (b) o correspondente valor de a. 2.63 Para a estratura e carregamento do Problema 2.45, determine (@) ovalor de a para o qual a tragao no cabo BC é a menor possivel, e (b) © correspondente valor da tragio. 2.64 A haste AB é sustentada pelo cabo BC e por uma articulagéo em ‘A. Sabendo que a haste exerce no pino B uma forga dirigia ao longo da haste fe que‘ tagio na corda BD 6315 N, determine (a) o valor de a para qual a ‘eagZo no cabd BC 6 a menor possvel,(b) 0 correspondente valor da tragio. 2.65 O cursor A mostrado na Fig. P2.65 e P2.66 pode deslizar so- . bre uma haste vertical sem atrito e 6 preso a uma mola, tal como mostra a figura. A constante da mola 6 660 Nim, e a mola esta indeformada quando h = 300 mm. Sabendo que o sistema est em equilforio. quando A= 400 mm, determine o pesé do cursor. 2.66 O cursor A de 40 N pode deslizar em uma haste vertical sem arto e é preso a uma mola, como mostra figura. A mola esta indeforma- da quando h = 300 mm, Sabendo que a constante da mola é de 560 N/m, determine o valor de hi para que o sistema esteja em equilibrio. 2.67 Um caixote de 280 kg ésustentado por varios arranjos de corda- ‘e-roldana, tal como mostra a ilustragao. Determine para cada arranjo a tragio na corda, (Dica: a traglo na corda é amesma em cada lado de uma roldana. Isso pode ser provado pelos métodos do Cap. 4.) we) @ Fig. P2.67 2,68 Solucione as partes b e d do Problema 2.67 considerando que a lado livre da corda esti preso ao caixote. 2.69 Um peso de 1.575 N é sustentado pelo arranjo de corda-e-rol- dana mostrado na figura. Sabendo que f = 25°, determine aintensidade, a dirego.e o sentido da forga P que deve ser exercida no lado livre da corda para se manter o equilfbrio. (Ver dica do Problema 2.67.) 2.10 Um peso de 1.575 N 6 sustentado pelo arranjo de ccrda-e-rol- dana mostrado na figura. Sabendo que a = 35°, determine (2) 0 angulo 8, ¢ (b) aintensidade da forga P que deve ser exercida no lado livre da corda ‘para se manter 0 equilibrio, (Ver dica do Problema 2.67.) 2.71 Uma carga Q 6 aplicada & roldana C, que pode rolar no cabo ACB. Aroldana 6 segura na posigéo mostrada por um segundo cabo CAD, ‘que pas-sa pela roldana A e sustenta uma carga P. Sabendo que P = 800 N, determine (a) a tragso no cabo ACB, e (b) a intensidade da carga Q. 2.72 Uma carga Q de 2.000 N ¢ aplicada aroldana C, que pode rolar no cabo ACB. A roldana é segura na posigéo mostrada por um segundo cabo CAD, que passa pela roldana A e sustenta uma carga P. Determine (c) a tragao no cabo ACB, ¢ (b) a intensidade da carga P. FORCGAS NO ESPAGO 2.12, COMPONENTES RETANGULARES DE UMA FORGA NO ESPAGO Os problemas considerados na primeira parte deste capitulo envol- veram somente duas dimensdes; podem ser formulados e solucionados em um tinico plano. Nesta sego e nas segSes restantes deste capitulo, ‘vamos discutir problemas que envolvem as tr8s dimensbes do espago. Considere a forga F atuando na origem O do sistema de coorde- nadas retangulares x, y, z. Para definir a diregio de F, tragamos o plano vertical OBAC contendo F (Fig, 2.30a). Esse plano passa pelo eixo vertical 1y: Sua orientagao 6 definida pelo angulo ¢ que ele forma com o plano xy. A diregao de F noplano é definida pelo fngulo #y que F forma com 0 eixo y.A forga F pode ser decomposta em um componente vertical Fy e um ‘componente horizontal Fj; essa opefacio, mostrada na Fig. 2.30b, feta xno plano OBAC de acordo com as regras desenvolvidas na primeira parte do capftulo, Os componentes escalares correspondentes so Fy=Feosty Fy =F sen by (2.16) Mas Fy pode ser decomposta em dois componentes retangulares F © F,, ao longo dos eixos x e z, respectivamente. Essa operagio, mostrada na Fig, 2.306, é feita no plano xz. Obtémos as seguintes expressées para 0 componentes escalares correspondentes: Fy = Fy, cos $= F sen 6, cos $ F, = Fy sen $ = F sen by send (217) AA forga F dada foi ento decomposta em trés componentes retan- gulares vetoriais F,, Fy, F,, que estio dirigidos ao longo dos trés eixos Coordenados. Eslatica des Particulas, Fig. P2.71 ¢ Pa.72 45 ‘4g. Mecénica Vetorlal para Engenheiros Aplicando 0 teorema de Pitigoras aos triangulos OAB © OCD da Fig. 2.80, eserevemos 7 Fs (OA)® = (OB)? + (BA)? = F} + FE Fis (00) = (OD)? + (DC}* = FE + FP Eliminando F? dessas duas equacdes e resolvendo para F, obtemos a seguinte relaclo entre a intensidade de F e seus componentes retan- gulares escalares: (2.18) A relagdo existente entre a forga F e seus tts componentes F,, Fy, F. € mais facilmente visualizada se uma “caixa” tendo Fy, Fy, F: como arestas for desenhada tal como mostra a Fig, 2.31. forga F ¢ ento representada jpela diagonal OA dessa.caixa. A Fig. 231b mostra o triangulo retangulo ‘OAB usaco para se deduair a primeira das expressées (2.16): Fy = F cos by Nas Figs. 2.312 e c, foram também desenhados outros dois triéngulos retingulos: OAD e OAE. Vé-se que esses triingulos ocupamn na caita posi- Ges comparéveis com a do triangulo OAB. Representando por 8, € &., respectivamente, os fngulos que F forma com os eixos x ¢ z, podemos deduzir duas expressbes similares a Fy = F cos Oy, Escrevemos entio 8 (2.19) (Os ts angulos &, 6, 6; definem a diregdo da forge F; eles so mais omumente usados para éssafinalidade do que os angulos 8 e ¢ apresen- tados no ineio desta seg. Os co-senos de 4, 6,8, s80 conhecidos como co-senos diretores da fora F. Introduzindo osvetores unitériosi,jek,dirigidosrespectivamente 20 longo dos eixos x, y ez (Fig. 2.32), podemos expressar F na forma’ (2.20) xa qual os componentes escalares F, Fy, Fo definidos pelas relagves (2.19). Exemplo 1. Uma forga de 500 N forma angulos de 60", 45° 120°, respectivamente, com os eixos x, y e 2. Encontre os componentes F,, Fy e Fz da forga. Substituindo F = 500 N, @, = 60°, @y = 45°, 6; = 120° nas formulas (2.19), escrevemos F, = (500 N) cos 60° = +250N F, = (500 N) cos 45° = +354N (500 N) cos 120° = -250.N Introduzindo na Eq, (2.20) 0s valores obtidos para os componentes escalares de F, temos F = (250 N)i + (354 N)j - (250 N)k ‘Assim como no easo de problemas bidimensionais, um sinal positive indica que 0 componente tem 0 mesmo sentido que 0 eixo correspon- dente, @ um sinal negativo indica que ele tem o sentido oposto. O angulo que a forga F forma com um eixo deve ser medio a partir Estética des Pariiculas 47 do lado positivo do eixo e sera sempre entre 0 e 180°, Um angulo 6, me- nor que 90° (agudo) indica que F (cuja origem supée-se que seja em O) est no mesmo lado do plato yz como o eixo x positivo; cos 0, ¢ F, serio entlo positivos. Um Angulo 8 maior que 90° (obtuso) indica que F esti xo outro lado do plano yz; cos 8 ¢ Fr Serio entio negatives. No Exemplo Los fngulos 8, ¢ 8, sio agudos, enquanto 0,6 obtuso; conseqientemente, F,¢ Fy 880 positivos, enquanto F, 6 negativo, Substituindo em (2.20) as expressoes obtidas de F,, Fy, Fem (2.19), escrevemos F = F(cos 6x + cos @yj + cos 6k) (2.21) o.que mostra que a forga F pode ser expressa como 0 produto do escalar F pelo vetor ~ 05 Gi + c08 Oyj + cos 6k (2.22) Obviamente, o vetor X é um vetor cvja intensidade 6 igual a le cuja diregao e sentido sto os mesmos que 0s de F (Fig. 2.33). O vetor € denominado vetor unitério ao longo da linha de aglo de F. Segue-se de (2.22) que 0s componentes do vetor tnitfrio so xespectivamente Jguais aos co-senos que orientam a linha de ago de F: Ae= cost, Ay = 0058, Xe = cos 6 (2.23) Deve-se observar que os valores dos trés angulos 8,, 6, 8 no sto independentes. Lembrando que a soma dos quadrados dos componentes de um vetor é igual ao quadrado da sua intensidade, eserevemos Fig. 2.91 Barer No Exemplo 1, por exemplo, quando y foram selecionados, o valor de 8, deve ser igual a 60° ou 120° para poder satisfazer a identidade (2.24), Quando os componentes F,, Fy, F; dé uma forga F sao dados, a intensidade F da forga 6 obtida de (2.18). Podem-se entio resolver as. relagbes (2.19) para os co-senos diretores, e determinar os angulos 0, Oy, 0, que caracterizam a ditegio de F. Minensdade = Exemplo 2. A forca F tem os componentes F, = $0 N, Fy = -135 N, F, = 270 N, Determine sua intensidade F e os angulos @, by, 8, que essa forge forma com os eixos coordenados. . Da formula (2.18) obtemos® 1 om uma caleuldora pogramada para converter coordanadas retangelares em coor Fa denadas polars, serd mais erpedio calla F peo seguinte roceclment. primeira determine Fy a parr de seus dos componentesretangares Fe F (Fig 2.307), e de- pol determine Fa part de sou dois components retangulaes Fy e , (Fig, 2008). order em que os ts compenentesF, Fy 6 F so consderedos 6 imelvant Fig. 233, Be - - 48. Mecénica Vetorial para Engenheiros Substituindo os valores dos componentes ¢ a intensidade de F nas Eqs. (2.25), escrevemos E _ 90N K _ -135N E | 270N cos 0, = 7 = cos 8, = os 8, F3I5N “4” F ” B15N F 315N Caleulando sucessivamente cada quocienté e seu arco co-seno, ob- temos 6,734 y= 154° 6, =31,0° Esses cilulos podem ser feitos facilmente com uma caleuladora 2.13 FORGA DEFINIDA POR SUA INTENSIDADE E POR DOIS PONTOS EM SUA LINHA DE AGAO Em muitas aplicagdes, a diregio de uma forga F 6 definida pela co- ordenada de dois pontos, Misa, yi, 21) € Nz, ys, 22) localizados em sua linha de agdo (Fig, 2.34). Considere o vetor MN ligindo Me N e de a Now ye.=2) en MevyvD dom-x ¥ Fig. 294 mesmo sentido que F. Representando seus componentes escalares por d., d, e d., respectivamente, eserevemos Mi dis dj +dk (2.26) © vetor unitério X 20 longo da linha de ago de F (ie., a0 longo da linha MN) pode ser obtido dividindo-se o vetor MN por sua intensidade MN. Substituindo por MINde (2.96) e observando que MN ¢ igual & dis- tincia d de M aN, escrevemos MN ro BR Mai rayjo (227) Lembrando que F ¢ igual ao produto de Fe 2, temos F-Faa Fas +4,j+dk (2.28) do qual segue-se que os componentes escalares de F sto, respective mente, (2.29) As relagGes (2.29) simplificam consideravelmente a determinagio dos componentes de uma forga F de uma dada intensidade F quando a linha de ago de F 6 definida por dois pontos Mf e N. Subtraindo as coor- denadas de M das coordenadas de N, pritneiro determinamrios os compo- nentes do vetor MN e a distancia d de M a N: damn Gaur daany d= (E0808 ‘Substituindo F e d,, dy, d, ed nas relagées (2.29), obtemos os com- pponentes F, Fy ¢ Fy da forga. (Os fnguilos 8; fy ¢ 6, que F forma coms eixos.coordenados podem entlo ser obtidos das Eqs. (2.25). Comparando as Eqs. (2.22) e (2.27), ‘podemos também eserever & na ¢ determinar os fngulos 6, @y © 4, diretamente dos componentes'e da intensidade do vetor MN. ; (2.30) 2.14 ADIGAO DE FORGAS CONCORRENTES NO ESPAGO A resultante I de duas ou mais forgas no espaco seré determinada somando-se seus componentes retangulares. Métodos gréficos ox trigo- nométricos geralmente nfo sfo préticos no caso de forgas no espago. (0 método que seré apresentado a seguir 6 similar Aquele usado na Segfo 2.8 para forgas coplanares. Fazendo R-2F decompomos cada forga em seus componentes retangulares e eserevemnos RisRje Rk DRI+Rj+ EW) GR) + F)j + Ak de onde se conclui que (231) A intensidade da resultante e 05 angulos 6, 4, ¢ 8, que a resultante forma com os eixos coordenados so obtidas por meio do método discu- tido na Segio 2.12. Escrevemo’ Estética das Particulas 49 PROBLEMA RESOLVIDO 2.7 Um cabo de sustentagio de uma torre esté ancorado por meio de um parafuso em A. A tragdo no cabo é 2.500 N. Determine (a) os ‘componentes F,, F, e F, da forga que atua sobre o parafuso, e (b) os an- gus 6,8, ¢ @ que definem a diregio da forga. SOLUGAO 4a. Componentes da forga. A linhe de aglo da forga que atua no pasa pss por eB, afore dria de para 3. Os compo- nentes do vetor AB, que tem a mesma dizegfo da forga, so d=-40m dy = 480m dp = 330m. A distancia total de A até B é ABad = (@+di+d = 043m Representando por coordenados, temos AB = —(40 m)i + (80 m)j + (30 mk je kos vetores unitirios ao longo dos eixos Introduzindo o vetor unitério \ = AB/AB, escrevemos F=PreF 3B , 25005 AB” 943m Substituindo a éxpressio encontrada para AB, obtemos 2.500.N . . Fe 33m {40 m)i + (80 m)j + (30 m)k] F (1.060 N)i + (2.120 N}j + (795 Nk Os componentes de F, entio, so F,=-10600N 242120N = 4795N 4 b, Diregao da forga. Usando as Eqs. (2.25), escrevemos cos 6, = tw #2:120N v OF 2.500 N LE, FR5N F ” 2500N Caleulando sucessivamente cada quociente e seu arco co-seno, = obtemos = 115° By = 32,0° = TL (ota: este resultado poderia ter sido obtido por meio do uso dos com- ponentes ¢ da intensidade do vetor AB em vez dos da forga F.) : PROBLEMA RESOLVIDO 2.8 ‘Uma seco de um muro de concreto pré-moldado & temporaria- ‘mente segura pelos cabos mostrados. Sabendo que a traglo é 3.780 N 1 cabo AB e 5.400 N no cabo AC, determine aintensidade @ a diregéo = a resultante das forgas exercidas pelos cabos AB e AC na estaca A. SOLUGAO ‘Componentes das forgas. A forge exercida por cada éabo na es: taca A seré decomposta em componentes, y ¢2, Frimeizo determina. ‘oss componente ea ntensdade dos vetores AB e AC, medindo- os apartir de A em diregdo a segio do muro. Representando por i,j ¢ ‘Kos vetores unitérios a0 longo dos eixos coordenados, temmos HB = ~(4.8 m)i + (2,4 m)j + (8,3 m)k AB=63m AC = -(4,8 m)i + (2,4 mj — (4,8 mk AC =7,2m Representando por Xap 0 vetor unitério ao longo de AB, temos : HB _ 370N, Tas = Tap an = Tas B= 3B fs = Tap dap = Tap 2 = SON Substituindo a expresso encontrada para AB, obtemos Tap = 228ON 1 (4.8 li + (24 mi + (3,3 mak} 63m ‘Tap = —(2.880 N)i + (1.440 N)j + (1.980 N)k ‘Representando por ac 0 vetor imnitério ao longo de AC, obtemos de modo similar AC _ 5400N . e aC Tac = Tac Mac = The 06 = “73m ‘Tac = ~(8.600 N)i + (1.800 N)j + (3.600 N)k Resultante das forgas. A resultante R das forgas exercidas pelos dois cabos é R = Tas + Tac = ~(6.480 N)i + (8.240 Nj — (1.620 Nk A intensidade e a diregiio da resultante so agora determninadas: R= [RE RE + RE = (6.480) + (3.240) + 1.620" R=7425N. 4 Das Eqs. (2.33) obtemos Re _ =6480N og _ By _ 43.240 Ro 7495 1° 'R "7495 Bae oN 98 = Ta95 N Caleulando sucessivamente cada quociente © seu arco co-seno, obtemos cos 6, = f {por seus ts componentes retangulares F, Fy © Fy A. Quando uma forga é definida por sua intensidade, sua diregdo e seu sentido, seus componentes re- tangulares F,, F, e F, podem ser encontrados como se segue: Caso 1. Se a diregao da forga F 6 definida pelos angulos 0, e ¢ mostrados na Fig. 2.30, as projegdes de F cal- => culadas por meio desses angulos ou seus complementos vio fornecer os componentes de F [Eqs. (2.17)]. Observe que os componentes x ez de F sao encontrados projetando-se F primeiro no plano horizontal; a projegio F,, obtid dessa maneira ¢ entéo decomposta nos componentes F, e F, (Fig. 2.30¢). : Quando estiver resolvendo problemas desse tipo, sugerimos enfaticamente que voce esboce primeiro a forga F « depois sua projecéo F), e as componentes F, Fy ¢ F., antes de comegar a parte matemtica da solusio. Caso 2. Se a diregéo da forga F é definida pelos angulos 6,9, ¢ 9. que F forma com os eixos coordenados, “= #5 cada componente pode ser obtido multiplicando-se a intensidade F da forca pelo co-seno do angulo corresponidente 2 | (Exemplo 1): a ‘ Fy = Fos 6 F, = Fos Caso 3.-Se a diregto da forga F & definida por dois pontos M e N localizados em sua linha de ago (Fig. 2.34), ‘voce vai primeiro expressar 0 vetor MN tracado de M para Nem termos de seus componentes d,, dy ed; € dos ve- J tores unitérios i j k HN- di vdjrdk Em seguida, vocé vai determinar o vetor unitério » ao longo da linha de agio de F dividindo o vetor MNV por sua intensidade MN. Multiplicando > pela intensidade de F, voce vai obter a expressto desejada para F em termos de seus componentes retangulares [Problema Resolvido 2.7] F-PA- Flai+d,j +0 E vantajoso usar um sistema de notagio consistente e significativo quando da determinag&o dos componentes retangulares de uma forga. O método usado neste livro é ilustrado no Problema Resolvido 2.8, no qual, por exem- £ plo, a forga Taz atua a partir da estaca A em direc ao ponto B. Observe que os indices foram ordenados para coincidir com o sentido da foroa. Recomenda-se que voc adote a mesma notacéo, pois ela vai audé-lo a identificar © ponto 1 (0 primeiro fndice) ¢ o ponto 2 (0 segundo indice) Ao formar 0 vetor que define alinha de acio de uma forge, voc® pode pensar em seus componentes escalares como sendo o niimero de passos que voce deve dar em cada directo coordenada para ir do ponto 1 ao ponto’2. 4 essencial que voc# sempre se lembre de atribuir o sinal correto a cada um dos componentes, B. Quando uma forga € definida pelos seus componentes retangulares Fx, Fy ¢ Fz, pode-se obter a sua intensidade F escrevendo Fs (RBsE Fode-se determinar 0s co-senos diretores da linha de ago de F dividindo-se os componentes da forga por F: Dos co-sencs diretores podem. obter os éngulos @, ye 8, que F forma com 0s eos coordenatdos [Exemplo 2. + C. Para determinar a resultante R de duas ou mais forgas em espago tridimensional, primeiro determine \ os componentes retangulares de ‘cada forga por um dos procedimentos ‘eseritos acima, Da adig&o desses com- ponentes obter-se-fo 0s componentes R., Ry R- da resultante. A intensidade, a diregdo ¢ o sentido da resultants podem entio ser obtides tal como indicamos anteriormente para a forga F [Problema Resolvido 2.8). Fig. P2.77, P2.78, P2.79, 0 F280 2.73 Determine (a) os componentes =, y e da forga de 900 N e (2) 1s angulos @, @, © 8, que a forga forma com os eixos coordenados 2.74 Determine (2) os componentes x,y ¢ = da forga de 1.890 Ne (@) 0s angulos 8,8, e 8, que a forca forma com os eixos coordenados, 2.75 Parasse estabilizar uma érvore parcialmente arrancada durante uma tempestade, os cabos AB e AC sao amarrados na parte superior do tronco da drvore e depois so presos a hastes de ago ancoradas no chit. Sabendo que a tragéo no cabo AB é 4,2 kN, determine (a) os componen- tes da forga exercida por esse cabo na drvore, e (b) os angulos &, fy € 6 que a forga forma com os eixos em A paralelos aos eixos coordenados, 2.76 Parase estabilizar uma érvore parcialmente arrancada durante uma tempestade, os cabos AB e AC sfo amarrados na parte superior do tronco da frvore e depois sao presos a hastes de ago ancoradas no chao. Sabendo que a tragéo no cabo AC & 3,6N, determine (a) 0s componen- tes da forga exercida por esse cabo na drvore, (b) os angulos 4, 8, € aque a forga forma com os eixos em A paralelos aos eixos coordenados. 2.77 Uma placa circular horizontal est suspensa, como mostra a gure, por trés fios que esto ligados a um suporte D e formar angulos de 30° com avertical.Sabendo que o componente da forga exercida pelo fo AD na placa é 220,6 N, determine (a) a tragdo no fio AD e (b) 0s angulos 6, 8, @ 6, que a forga exercida em A forma com os eixos coordenados 2.78 Uma placa circular horizontal esté suspensa, tal como mostra a figura, portxés fos que estdo ligados a um suparte D e formam fngulos de 30° com avertical. Sabendo que o componente z da forca exercida pelo fio BDnaplaca é —64,28 N, determine (2) traglo no fio BD, e (b) 0s Angulos 6,8, © 8. que a forca exexcida em B forma com os eixos coordenados 2.79 Uma placa circular horizontal esta suspensa, tal como mostra a figura, por trés flos que esto ligados a um suporte D e formam angulos de 30° com a vertical, Sabendo que a traglo no fio CD € 540 N, deter- rine (a) os componentes da forga exercida por esse fio na placa, ¢ (b) 0s fAngulos 6, 8, e &, que a forea forma com os eixos coordenados. 2.80 Uma placa circular horizontal esta suspeiisa, tal como mostra a figura, portrésfios que estio ligados a um suporte D e formam angulos de 30° com avertical. Sabendo que o componente da forga exercida pelo fo (CDnaplacaé -180N, determine (a) atragdono fo CD e (b) os ngulos 6, 6, € 8, que a forga exercida em C forma com 0s eixos coordenados. 2.81 Determine a intensidade, a diregio e o sentido da forga F = (3.600 Nbi + (1.170 N)j - (1.440 N)k. 2.82 Determine a intensidade, a diregdo e o sentido da forga F = (400NN}i - (1200 N}j + 300 Nk. 2.83 Uma forga atua na origem de um sistema de coordenadas na diregio definida pelos angulos 8, = 64,5°e 6, = 55,0°, Sabendo que o com- ponente y da forga 6 -200.N, determine (a) o angulo 0, e (b) os outros componéntes ¢ a intensidade da forca. 2.84 Uma forga atua na origem de um sistema de coordenadas na diregéo definida pelos éngulos é, = 75,4°c @, = 132,6°. Sabendo que 6 componente z da forga 6-60 N, determine (a) o angulo 8, e(b) os ou. ‘tx0s componentes ¢ a intensidade da forga. 2.85 Uma forca F de intensidade 400 N atua na origem de um sis- tema de coordenadas, Sabendo que 6, = 28,5°, Fy =-80N, e F,> 0, de- termine (2) os componentes F¢ F, ¢ (b) os Sngulos 8, « 8, 2.86 Uma forga F de intensidade 2,700 N atua na‘origem de um sistema de coordenadas. Sabendo que F, = 900 N, 6, = 136,8° F, < 0, determine (a) os componentes Fy ¢ F, e (b) os Sngulos 8, © by. 2.87 Uma torre de transmissdo sustentada por trés cabos de sus- tentagio ancorados por parafusos em B, G ¢ D. Se a tragao no cabo AB 62.100 N, determine os componentes da forga exercida pelo cabo no arafuso em B. Fig. P27 © P2.68 2.88 Uma torre de transmiss2o 6 sustentada por trés cabos de sus- tentago ancorados por parafusos em B, C e D. Se a trago no cabo AD 6 1,260 N, determine os componenttes da forga exercida pelo cabo no parafuso em D. 2.89 Uma placa retangular 6 sustentada por txés cabos, tal como mostra a figura. Sabendo que a traco no cabo AB 6 918 N, determine os ‘componentes da forga exercida na placa em B. 2.90 Uma placa retangular 6 sustentada por tr8s cabos, como mos- tra a figura. Sabendo que a tragio no cabo AD 6 878 N, determine os componentes da forga exercida na placa em D. Estatica das Particulas 85 Dinmensbes om contimetos Fig. P2.09 @ P2.90 156 Mecaiica Vetorial para Engenheiros 2.91 Uma barra de ago 6 curvada em forma de anel semicircular de 12i0 0,96 me ésustentada, em parte, pelos cabos BD e BE que estio amar- rados ao anel em B. Sabendo que a tracéo no cabo BD é 220 N, determine 0s componentes dessa forga exercida pelo cabo no suporte em D. Fig. P21 @ 72.92 2.92 Uma barra de ago 6 curvada na forma de anel semicircular de aio 0,96 me é sustentada, em parte, pelos cabos BD eBE que estéo amar rrados ao anel em B. Sabendo que a tragio no cabo BE € 250 N, determine 0s componentes dessa forga exercida pelo cabo no suporte em E. 2.93 Encontre a intensidade, a diregio e o sentido da resultante das uss forgas mostradas, sabendo que P = 2.250 Ne Q = 2.700N. 2.94 Encontre a intensidade, a dirego e 0 sentido da resultante das uuas forgas mostradas, sabendo que P = 600 Ne Q = 400. 2.95 Sabentlo que a tragdo 6 850 N no cabo AB ¢ 1.020 N no cabo AG, determine a intensidade, a direglo e o sentido da resultante das for- gas exercidas em A pelos dois cabos Fig. 72.93 0 P2.94 2.96 Supondo que no Problema 2.95 a tragéo 1,020 N no cabo AB ¢ 850 N no cabo AC, determine a intensidade, a diregao eo sentido da resultante das forgas exercidas em A pelos dois cabos 2.97 Para o-anel semicircular do Problema 2.91, dstermine a in- tensidade, a diregéo e o sentido da resultante das forgas exercidas pelos ceabos em B, sabendo que as Forgas de tracio nos cabos BD e BE sto 220 N © 250 N, respectivamente. 2.98 Para se estabilizar uma érvore parcialmente arrancada durante uma tempestade, amarram-se os cabos AB e AC na parte superior do tronco da frvore e depois prendem-se esses cabos a hastes de ago anco- radas no chlo. Sabendo que a tragdo em AB é 4.140 N, e que a resultante das forgas exercidas em A pelos cabos AB e.AC esté no plano yz, deter- mine (a) a tragio em AG, e (b) a intensidade, a directo e o sentido da resultante das duas foroas. 2.99 Para se estabilizar uma érvore parcialmente arrancada durante vuma tempestade, 0s cabos AB ¢ AC sto amarrados ina parte superior do tronco da frvore e depois sao presos a hastes de ago ancoradas no cho. Sabendo que atragio em AC 8.825 N, e que. resultante das forgasexer- ‘das em A pelos cabos AB e AC est no plano yz, determine (4) a tragio, em AB, e (b) a intensidade e diregio da resultante das duas forgas. 2.100 Para a placa do Problema 2.89, determine a trago nos cabos AB e AD sabendo que a tragao'no cabo AC € 122.N e que a resultante das forgas exercidas pelos trés cabos em A dove ser vertical 2.15 EQUILIBRIO DE UMA PARTICULA NO ESPACO De acordo com a definigéo dada na Segio 2.9, uma particula A estard em equiltbrio se a resultante de todas as forgas que atuam em A for zero. Os componentes R,, Ry € R, da resultante sio dados pelas 6es (2.31); expressando que os componentes da resultante sfo zero, escrevemos (2.34) As EquagGes (2.34) representam as condigdes necessérias ¢ sufl- cientes para q equilfbrio de uma partioula no espago. Podem ser usadas na resolugéo de problemas relacionados ao equilibrio de uma particula que envolvam nao mais do que tr8s incégnitas. Para resolver tais problemas, deve-se piimetro desenhar um diagra- ‘made corpolvre representando a particula em equiltbrio e todas as Forgas que atuam nela. Pode-se entio eserever as Equagbes de equilirio (2.34) ¢ resolvé-las para a trés incégaitas. Nos tipos mais comuns de problemas, essas incégaitas representam (1) os tr8s componentes de uma tinica forga on (2) aintensidade de trés forgas, todas de diregao conhecida, Esidtica das Perticules 57 Fig. P2.98 P2.99 Foto 2.2 Emibora a tragtlo nos quatro cabos de sustontagdo do cortdinar do navio no possa ser bid usancio as tis equantes de (2.24), a roe ‘e entre as trapses pode ser abtida considerando 6 equlforio do gancho. PROBLEMA RESOLVIDO 2.9 : Um cilindro de 200 kg esta pendurado por meio’ de dois cabos AB e AC, presos ao topo de uma parede vertical. Uma forca horizon- tal P perpendicular & parede segura o cilindro na posigdo mostrada. Determine a intensidade de P e a tracéo em cada cabo. SOLUCAO Diagrama de corpo livre. Escolhemos o ponto A como um corpo live; esse ponto est sujeito a quatro forgas, trés das quais tém intensidades desconhecidas. i Introduzindo os vetores unitérios i,j e k, decompomos cada forga "= em componentes retangulares P=Pi W = —mgj = ~(200 kg)(9,81 m/s)j = ~(1.962 N)j rn) No caso de Tap e Tac, é necessério primeiro determinar os com- ponentes ¢ as intensidades dos vetores AB ¢ AC. Representando por ap 0 vetor unitirio ao longo de AB, escrevemos AB = -(1,2 mi + (10 mj + (8 mk AB = 12,862 m aE 12,862 m Tap = Tapdap = ~0,09330T api + 0,7775Tanj + 0,62207ask (2) Representando por \ac 0 vetor unitério a0 longo de AC, escre- | vemos de modo similar aC ar) ~0,09330i + 0,775} + 0,6220k -(12m)i+(10mjj-(10m)k AC = 14,193 m aC 14,193: 0,08455Taci + 0,7046Tacj — 0,7046Tack (3) & Condigéo de equilibrio. Como A ésté em equilibrio, devemes ter LE = 0: Tas + Tac +P + W=0 ae Ox, substituindo as expressdes (1), (2) ¢ (3) na expressio (4) ¢ fato- rando em i, je k, ae = —0,08455i + 0,7046j - 0,7046k Tac = Tacdac (00683042 — 0.084557 c + Phi + (0,7775T4p + 0,7046Tac ~ 1.962 NYj + (0,62207ap — 0,7046Tac)k = 0 Igualando os coeficientes de i, j, ka zero, escrevemos trés equa Ges escalares, que expressam que as somas dos componentes x, y ez | das forgas sio respectivamente iguais a zero. EB, = 0: =0,09330T ag — 0,08455Tyq + P = 0 Ey = 0: +0,77T5T ag + 0,7046T yc ~ 1.962.N = 0 EF, = 0: +0,6220Tas ~ 0,7046Tac = 0 Resolvendo essas equag6es, obtemos P= 235N Tap = 1.402 N Tac am eA ooo) (ats ‘Vimos enteriormente que, quando uma particula esta em equilibvio, a resultante das forgas que atuam sobre a particule deve ser nula, Ao expressar esse fato no caso do equilibrio de uma particula no espaco tridimensional, vocs bier trés relagbes entre as forgasatuantes sobre a particula, EssasrelarCes podem ser usadas para a determiago de és { incégnitas — gerelmente as intensidades das trés forgas. ‘Sua solugo consistiré nos seguintes pasos: I. Desenhe um diagrama de corpo livre dé particuta, Bsse diagrama mostra a perticulac todas as forgas que atuath sobre ela. Indique no diagram as intensidades das forgas conhecidas, bem como quaisquer &ngulos ou dimens6es que Gefinam a direydo de uma forga. Qualquerintensidade ou &ngulo desconhecido deve ser representado por um simbolo apropriado, Nada mais deve ser incluldo em seu diagrama de corpo livre. 2. Decomponha cada wma das forgas em componentes retangulares. Seguindo 0 método adotado na ligho anterior, voc® ird determinar para cada forga F o vetor unitério que define a diregao daquela forga, e expressar F come 0 produto da sua intensidade F pelo vetor unitirio ®. Quando dois pontos sobre a linha de ago de forem conhecidos, vvoct obteré uma expresso da forma Figisai F=FX= qldiegs +d,k) na qual d, diy dye d, sto as dimensGes obtidas do diagrama de corpo livre da partcula, Mostramos também que a diregio de F pode ser definida em termos dos angulos 8, e ¢. Se uma forga é conhecida tanto em intensidade como com direst, entéo F & conhecida e a expresso obtida para F fica inteiramente definida; caso contrério, F é urna day {_ trés inc6gnitas que devem ser determinadas. 3. Faca a resultante, ou soma, das forcas exercidas sobre a particula igual a zero. Voc8 obteri uma ¢quaso vetorial que consiste em termos que contém os vetores unitiios i, j ou k. Voce ird agrupar os termos que coatenham :, © mesmo vetor unitério e fatorar esse vetor, Para que a equagio vetorial seja satisfeite, o coeficiente de cada vetor Uunitério deve ser igual a zero. Logo, tommando cada coeficiente igual a zero, serio obtidas trés equapbes escalares que ‘oo’ poderd resolver para niio mais que trés incbgnitas [Problema Resolvido 2.9}, Fig. P2.103 @ P2.104 2.101 © conjunto de apoios mostrado na ilustrago ¢ aparafusado no local em B, Ce D, e sustenta uma forga P para baixo em A. Sabendo que as forgas nos elementos AB, AC ¢ AD sto dirigidas ao longo dos seus respectivos elementos e que a forga no elemento 4B é 146 N, determine a intensidade de P. Fig. P2.101 @ P2.102 2.102 © conjunto de apoios mostrado é aparafusado no local em B, CeD, c sustenta uma forga P para baixo em A. Sabendo que as forgas nos elementos AB, AC e AD sfo dirigidas ao longo dos seus respectivos elementos e que P=200N, determine as forgas nos elementos, 2.103 Trés cabos so usados para amarrar ium balfo, tal como mostra a ilustrago, Determine a forca vertical P exercida pelo balao em A, sabendo que a tracdo no cabo AB é 270 N. 2.104 Trés cabos so usados para amarrar um balo, tal como mos- tra a ilustragao, Determine a forga vertical P exercida pelo balio em 4, sabendo que a trago no cabo AC ¢ 450 N. 2.105 O caixote mostrado na Fig. P2.105 ¢'P2.108 é sustentado por tués cabos, Determine 0 peso do caixote, sabendo que a tragio no cabo ABE3EN. 2.106 Para 0 caixote do Problema 2.105, determine o peso do cai- xote Sabendo que a trago no cabo AD &2,8:KN. 2.107 Para 0 caixote do Problema 2.105, determine 0 peso do caixote sabendo que a trago no cabo AC € 2,4 KN. 2.108 Um caixote de 750 kg é sustentado por trés cabos, como mos- tra a figura. Determine a tracdo em cada cabo, 2.109 Uma forga P € aplicada em um cone uniforme que é susten- Estatica.das Particulas 61 tado por ts cordas, como mostra a figura, As linhas de aco das cordas ppassam pelo vértice A do cone. Sabendo que P= 0 e que a tragéo na corda BE 60,9, determine 0 peso W do cone. 2.110 Uma forga P é aplicada em um cone uniforme que-é susten- tado por tr€s cordas, como mostra a figura. As linhas de agfo das cordas ‘passatn pelo vértice A do cone. Sabendo que o cone pesa 7,2'N, determi- ne a faixa de valores de P para a qual a corda CF fica tracionada, 2.111 Uma torre de transmissio ¢ sustentada por trés cabos de sus- tentagio ligados a um pino em 4 e ancorados por parafusos em B, C e D. Se a tens#o no cabo AB é de 3,6 KN, determine a forga vertical P exercida pela torze no ping em A. Fig. P2111 © P2112 2.112 Uma tore de transmisso é sustentada por trés cabos de sus- tentagto ligados a um pino em 4 e ancorados por parafusos em B, C e D. Sea tensto no cabo AC € de 2,6 KN, determine a forga vertical P exercida pela torre no pino em 4. 2.113 Uma placa retangular € sustentada por trés cabos, como mos- Fig. P2.109 e P2110. tra a figura. Sabendo que a tragdo no cabo AC é de 67,5 N, determine o peso da placa, ‘Dimensées em eantinetos Fig. P2.119 @ P2114 2.114 Uma placa retangular é sustentada por irés cabos, como mos- ‘ta a figura. Sabendo que a tragdo no cabo AD é de 540 N, determine 0 peso da placa So 62. Mecénica Vetorial para Engenheiros 2.115 Uma placa circular horizontal de massa igual a 28 kg € sus- pensa por trés flos que sto ligados ¢ um suporte D e formam angulos de 30° com a vertical. Detershine a tagfo em cads fio. ~ Fig. P2115, (21H Uma tome de transmissio € sustentada por trés cabos de sus- tentacao ligados a um pino em A e ancorados por parafusos em B, Ce D. Sabendo que a torre exerce sobre o pino em A uma forga vertical para cima de 8 KN, determine a traco em cada cabo. 2.117 Para a placa retangular dos Problemas 2.113 ¢2.114, determine a tragiio em cada um dos trés cabos, sabendo que o peso da placa é de 810 N. 2.118 Para o cone do Problema 2.110, determine a faixa de valores de P | para a qual a cords DG fica tracionada, se P for dirigida para a direso 2.119 Uma forga P é aplicads em um coe uniforme que € sus- Fig. P2.119 ¢ P2.120 ‘tentado por trés cordas, tal como mostra a figura. As linhas de ago das ‘cordas passam pelo vértice A do cone. Sabendo que o cone pesa 10,8N ‘e que P=0, determine a tragdo em cada corda. 2.120 Uma forga P é eplicada em um cone uniforme que é susten- tado por trés cordas, como mostra a figura. As linhas de aco das cordas ‘passam pelo vértice 4 do cone. Sabendo que o cone pesa 10,8N e que P= 0,45 N, determine a trapao em cada corda. 2.121 Usando duas cordas e uma rampa de roletes, dois operdrios descarregam de um camino um contrapeso de ferro fundido de 200 kg Sabendo que, no instante mostrado, o contrapeso é mantido parsdo'e que as posig6es dos pontos 4, B ¢ C slo, respectivamente, A(0, -0,5 m, 1 m), B(-0,6 m, 0,8 m, 0) € C(0,7 m, 0,9 m, 0), € admitindo que néo ha atrito ‘entre 0 contrapeso ¢ @ rampa, determine @ tragéo em cada corda. (Dica: ‘como no hé atrito, a forga exercida pela rampa sobre 0 contrapeso. deve ser perpendicular & rampa.) 2.122 Resolva o Problems 2.121 considerando que um terceiro operiro esté exercendo uma forga P = ~(180 N)i sobre o contrapeso. 2.123 Uma pega de maquina de peso W é temporariamenté susten- tada por cabos AB, AC ¢ ADE. O cabo ADE é fxado no anel em A, passa pela roldana em D, retomna através do anel e ¢ fixado no suporte em E. Sabendo que HY = 1.440 N, determine a tragio em cada cabo. (Diea: a {raydo é mesma em todas as porgles do cabo ADE.) Fig. P2.123 @ P2.124 2.124 Uma pega de miquina de peso 77 é temporariamente sustentada or cabos 4B, AC e ADE. O cabo ADE é fixado no anel em A, passa pela roldana em D, retoma através do anel e fixado no suporte em E, Sabendo que a trapio no cabo AB é de 306, determine (a) a tragio em AC, (6) 8 tragio em ADE, (¢) 0 peso W. (Dica: a tragio é a mesma em todas as orgies do cabo ADE.) 2.125 Um recipiente de peso 1 & suspenso pelo anel 4. O cabo BAC passa através do anel e é ligado a supories fixos em Be C. Duas forgas P = Pie Q= Ok sto aplicadas no anel para se manter 0 recipiente na posigdo mostrada, Sabendo que ”= 1.200N, determine P e Q. (Dica 4 trae € a mesma em ambas as porgGes do cabo BAC’) 2.126 Para o sistema do Problema 2.125, determine We P sabendo que Q= 160, (2-127 Os cursores A ¢ B sto conéctados por um fio de 1 m de com- primento e.podem deslizar livremente sobre hastes sem atrito. Se uma forga P = (680 N)j é.aplicada em 4, determine (¢) a tragdo no fio quando Y= 300 mm, (8) a intensidade da forga Q necesséria para se manter 0 equiltbrio do sistema. 2.128 Resolva o Problema 2.127, considerando y~ 550 mm. ———— Fig. P2125 Fig. P2.127 Esidtica'das Particulas 63 Rosultante de duas forgas Fig.235 4) Componentes de uma forga Componentes retangulares Vetores unitarios Fig. 237 Reesultante de varias forgas coplanares | REVISAG Speier c ites Neste capitulo, estudamos o eftito de forcas sobre particulas, isto &, sobre compos de forma e tamanko tais que todas as forgas que atuam sobre eles podem ser consideradas como aplicadas no mesmo ponto. Forgas sio grandezas vetoriais. S40 caracterizades por um ponto de aplicago, uma intensidade, uma direedo e um sentido, ¢ sto adicionadas de acordo coma lei do paralelogramo (Fig. 2.35). A intensidade, a diregio co sentido da resultante R de duas forcas P e Q podem ser determinados ou \graficamente ou por trigonometria,, usando sucessivamente @ lei dos co-senos ¢ # lei dos senos [Problema Resolvido 2.1] Qualquer forea dada, que atue sobre uma particula, pode ser decom- posta em dois ou mais componentes, ou seja, pode ser substituida por duas ‘ou mais forgas que tém o mesmo efeito sobre a particula. Pode-se decom- por a forga F em dois componentes P ¢ Q, desenhando-se um paralelo- ‘gramo com F na diagonal; 0s componentes P ¢ Q sto entio representados pelos dois lados adjacentes do paralelogramo (Fig. 2.36) e podem ser de- terminados ou graficamente ou por trigonometria (Sesio 2.6) Diz-se que a forga F é decomposta em dois componentes retangulares se seus componentes F, e F, forem perpendiculares entre sie dirigidos @0 longo dos eixos coordenados (Fig. 2.37). Introduzindo os vetores unitarios ie j a0 longo dos eixos x e y, respectivamente, escrevernos [Seed 2.7] Fra Fa Fy (2.6) F=Fithi en onde F, € F, s80 08 Componentes escalares de F. Esses components, que podem ser positives ou negatives, slo definidos pelas relagdes * R= Fos 6 Fy=Fsen8 2.8) Quando os componentes retangulares FF, de uma forca F sto da- dos, pode-se obter 0 Angulo # que define a direglo da forga escrevendo-se tnd = e9 Pode-se enti obter a intensidade F da forga resolvendo-se uma das, equagées (2.8) para F ou aplicando-se o teorema de Pitégoras ¢ escre- vvendo-se 2.10) Quando irés ow mais forgas coplanares atvam sobre uma particula, os componentes retangulares de sua resultante R podem ser obtidos adi- cionando-se algebricamente os componentes correspondentes das forgas dadas [Seg 2.8]. Temos Ryn Ly (2.13) Podemos entio determinar a intensidade e a dirego de R a partir de relagbes similares as das Eqs. (2.9) ¢ (2.10) (Problema Resolvido 2.3]. Uma forga F no espago tridimensional pode ser decomposta em componentes retangulares Fy, F, e F; [Sesdo 2.12]. Representando por 6, 8, ¢ ,, respectivamente, os &ngulos formados por F com os eixos x, y ez (Fig. 2.38), temos Fy cos, = Fy=Foosty = Fp=Feos6, (2.19) Estética das Particules 65 Forgas no espaco y " 5 y /s A ¥ 3 = I. EE 7 SS, > z ¢ J c Fig. 2.98 f@) w © Os co-senos de 6,, 6, € 9; sdo conhecidos como co-senos diretores 4a forga F. Introduzindo 05 vetores unitérios i, j, k ao longo dos eixos coordeaados, escrevemas Fe Rit ii + Fk (2.20) ou F = F(cos Oi + cos 8,5 + 00s 6.) 21) ‘© que mostra (Fig. 2.39) que F é 0 produto da sua intensidade F pelo vetor unitério d= cos Bei + 605 Bj + cos Ake Como’a intensidade de > ¢ igual A unidede, devemos ter cos? H+ cos? 0, + 00s? 8, = 1 (2.24) ‘Quando os componentes retengulares F, Fy F, de uma forga F so dados, encontramos a intensidade F da forga escrevendo r-JEvE @.18) ¢ obtemos os co-senos diretores de F a partir da Eq. (2.19). Temos E cos 0, = cos 8, = (2.25) Co-senos diretores 68 Mecdnica Vetorial para Engenheiros Resuitante de forgas no espago Equllforio de uma particula Diagrama de corpo tives Equilibrio no espaco Quando uma forga F é definida no espaco tridimensional pela sua intensidade F e por dois pontos Me N sobre sia linha de ago (Seeao 2.13], seus componentes retingulares podem ser obtidos da seguinte ma- neira: primeiro, expressamos o vetor MIN que liga os pontos Me Nem termos de seus componentes dy, dye d (Fig. 2.40); escrevemos HN =di+di+dx 226) Em seguida, determinamos o vetor unitério > a0 longo da linha de acto de F, dividindo MN por sua intensidade MV= d: MN 1 i+di+ dy 2 BR ai +d,i+ dX) e2n ‘Lembrando que F ¢ igual 20 produto de F por d, temos FaPr=Figi+di+dh) 228) de onde se segue [Problemas Resolvidos 2.7 ¢ 2.8] que os componentes cescalares de F slo, respectivamente, Fd, Fa, a a Quando dias ou mais forgas atuam sobre uma particula no esparo tridimensional, podem-se obter os componentes retangulares de sua re- sultante R pela adigdo algébrica dos componentes corespondentes das forgas dadas (Segdo 2.14]. Temos Ral R= RL 231) A intensidade, a ditegdo ¢ 0 sentido de R podem entio ser determi- xnados a partir de relacbes similares &s das Eqs. (2.18) e (2.25) [Problema Resolvido 2.8]. : Diz-se que a particula esté em eguilibrio quando a resultante de todas as forgas que atuam sobre ela é mula [Seglo 2.9]. A particula entdo permanecers «em repouso (se originalmente em repouso) ou se movers 2 uma velocidade constante em linha reta (se orjginalmente em movimento) [Sega0 2.10}. Para resolver um problema que envolva uma particula em equiliorio, primeiro devemos tragar um diagrama de corpo livre da particuls, mos- ‘trando todas as forgas que atuam sobre ela [Segfio 2.11]. Se apenas arés ‘forcas coplanares atuam sobre a particule, pode-se desenhar um trigngulo ‘de forgas para expressar que a particula esti em equilftrio. Usando-se mé- todos gréficos ou trigonomettia, pode-se resolver esse tridngulo para no sméximo duas inognitas [Problema Resolvido 2.4], Se mais que trésforcas

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