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17/08/2012 13h 19
No caso do estudo se restringir ao plano, podemos adotar dois eixos (x e y) como referncia e
estudar as componentes das foras:
Sendo as foras de mesmo mdulo, a resultante seria nula, mas isto seria insuficiente para o
equilbrio, pois existe uma tendncia de giro que pode ser representado por:
A essa tendncia de giro d-se o nome de momento da fora, e igual fora multiplicada
pela distancia ao centro de giro. No caso acima, supondo que o comprimento da barra seja x,
o momento de cada fora seria:
O sinal ser definido pelo sistema de referncia adotado: no nosso caso, adotando um sistema
em que os momentos sejam positivos no sentido horrio, o momento total seria negativo, pois
o corpo tende a girar no sentido anti-horrio:
Uma terceira condio deve ser imposta: a somatria dos momentos deve ser nula:
3. Alavancas
Ao se utilizar o princpio da esttica e da somatria dos momentos nulos pode-se analisar uma
das primeiras mquinas simples inventada pelo homem: a alavanca.
Veja o esquema abaixo onde a barra est equilibrada:
Nesse exemplo, ao se imaginar uma gangorra apoiada na distncia de 8 m nota-se que uma
fora de 50N provoca uma ao na outra ponta de 200 N ampliando em 4 vezes a ao inicial.
Para isto, basta comparar os momentos das duas foras nas extremidades em relao ao
apoio, e constatar que eles se equilibram, pois tm o mesmo valor e sinais opostos (a fora
esquerda tende a fazer a barra girar no sentido anti-horrio e a da extremidade direita no
sentido horrio). Assim:
50 N x 8 m= 200 N x 2 m
Com isso pode-se amplificar aes de foras com a utilizao dessa mquina simples,
provavelmente pr-histrica.