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INDICES PARA CALCULO DE AREA DE UNIDADES DE ALIMENTAGAO E NUTRICAO (UAN) Suzana Maria Ferreira Gomes TEIXEIRA* Josedira Carvalho do REGO* Antonio José dos Santos FIGUEIREDO** © RESUMO: Estudo centrado na definigao de indices para célculo de areas de UAN, a pattir da elaboragao de § (cinco) projetos arquiteténicos, relativos a faixas de 100, 300, 500, 1.000 e 3.006 refeigdes. Os projetos foram elaborados a partir de especificagdes técnicas, considerando pontos basicos, como: objetivos da Empresa e da UAN, politica institucional, caracteristicas da clientela, além de fatores intervenientes (padréo dos cardapios, VCT da refeigaéo, equipamentos, composigaéo da area). Os resultados permitem coneluir, em linhas gerais: cada projeto deve ser objeto de estudo individualizado, de modo a atender suas proprias singularidades; as cémaras ¢ despensa devem ser calculadas com base na necessidade de prateleiras, em metros lineares; cada projeto arquiteténico deve ter sua elaboragao rigorosamente antecipada pelo levantamento dos equipamentos respectivos. = UNITERMOS: Projeto; unidades de alimentagao e nutrigao; indices para érea. Introdugao Uma Unidade de Alimentagao e Nutrigéo (UAN) pode ser definida como um conjunto de setores objetivando produzir e oferecer alimentos sob adequadas condi- gées higiénicas, dirigidos a satisfag4o das necessidades nutricionais de uma determi- nada clientela, de modo a assegurar-lhe um perfeito estado de satide. Neste contexto, toda e qualquer UAN deve ser objeto de um cuidadoso planejamento, a partir de alguns principios tendentes a assegurar uma eficiente e eficaz funcionalidade. Dentre estes, podem ser mencionados: objetivos da Empresa e da UAN, politica da Organizagao, caracteristicas e expectativas da clientela etc. * Departamento de Nutrigo - Centro de Ciéncias da Satide - Universidade Federal de Pemambuco ~ Cidade Universitaria - 50739 - Recife - PE. ** Arquiteto — Bspecialista em cozinhas industria. Alim, Nutr., S80 Paulo, 4: 7-20, 1992 7 Este assunto tem sido objeto de estudo de alguns especialistas, dentre os quais Passos®, que estabeleceu parametros de superficie, e Lanzillotti,3 que definiu indices de acordo com o padrao do cardapio, sugerindo uma setorizag&o. A Legislagéo Complemen- tar de Medicina e Seguranga do Trabalho!, nos seus artigos 24.3 e 24.4, também se refere ao assunto. Mezomo‘ sugere indices para dimensionamento fisico de Servigo de Nutrigéo e Dietética (SND) como um todo e define a area para alguns setores. ‘Nao obstante estes estudos, ainda é escassa a literatura sobre planejamento fisico/ope- racional de UAN, limitando-se as pesquisas existentes a indicar parametros, sem esclare- cer, entretanto, os fatores que interferem no dimensionamento, como: composi¢ao da rea, equipamentos usados, padrao do cardapio, tipo de distribuigao etc. E evidente que um projeto arquiteténico inadequado pode acarretar danos de dificil corregao e até mesmo irreversiveis, como diminuigao do indice de produtivida- de, aumento de acidentes de trabalho, doengas visuais e, em decorréncia, a qualidade do servigo oferecido. Por outro lado, a literatura existente nao elucida em definitivo a influéncia das varidveis que interferem no dimensionamento da area. Aconjugacao destes fatos motivaram-nos a realizagao deste trabalho, como uma tentativa de contribuir para maior conhecimento do assunto. Assim, o trabalho objetiva definir alguns indices basicos para o calculo da area de UAN, considerando os fatores intervenientes, como padrao do cardapio, VCT da refeigéo, equipamentos e composigao da area. Material e métodos O trabalho abrangeu o estudo de 5 (cinco) projetos (Anexo 1) relativos a diferentes faixas de refeigdes (100, 300, 500, 1.000 e 3.000 refeigées), considerando as condigées ideais de trabalho para cada um, no que concerne a fluxo de matéria-prima, dispéndio de energia, aproveitamento maximo dos espagos disponiveis etc. A elaboragao dos projetos foi antecedida de estudos das variaveis que incidem na definigao das Areas, conforme se segue: 1. Necessidade em metro de prateleira e estrados para a 4rea de abastecimento (despensa) Neste sentido, foram seguidos os seguintes passos: 1.1 Relacionaram-se os alimentos necessarios para elaboragdo de cardapios de padréo médio, considerando-se as preparagdes mais usadas em alimentagao para cole- tividades. 8 Alim. Nutr., S40 Paulo, 4: 7-20, 1992 1.2 Definiram-se os per capita destes alimentcs, tomando como paraémetro uma tefeigao com 1.400 cal. 1.3 Padronizou-se uma freqliéncia de utilizagaéo dos géneros no periodo de abasteci- mento. Tendo variado de acordo com o numero de refeigées de cada projeto, sendo de 30 dias para enlatados e envasados e 10 dias para sacatias nos projetos de 100, 300, 500 refeigdes, e de 10 dias, de um modo geral, para os projetos de 1.000 e 3.000 refeigdes. 1.4 Calculou-se o consumo em kg por alimento durante o periodo de abastecimento. 1.5 Listou-se o total em kg por embalagem, de cada alimento relacionado. 1.6 Calculou-se o ntimero de embalagens por alimento armazenado, considerando a telagdo quantidade de alimentos a serem consumidos, quantidade de alimento por embailagem. 1.7 Definiu-se a area ocupada por cada embalagem, considerando-se as dimensées das mesmas, encontrada no comércio atacadista (Anexo 2) e um distanciamento de 5 cm, necessario a circulagao de ar entre as mesmas. 1.8 A soma das areas ocupadas por cada embalagem resultou na definigéo das necessidades de metro linear de prateleira, por ptojeto. No que diz respeito aos estrados, considerou-se o ntimero de sacos a serem armazenados. Para tanto, padronizou-se 0,53 m como espago suficiente para acomo- dar cada saco sobre o estrado; uma altura de armazenamento correspondente a 8 sacos de 60 kg, e um sistema de distribuigaéo de sacos que permita uma perfeita amarragao e aeragao dos produtos. 2. Necessidades em metros lineares de prateleira Para as camaras A metragem de prateleiras para as cdmaras de carne foi calculada tomando por base uma periodicidade de abastecimento de 5 dias para os projetos de 100 e 300 tefeigdes e 3 dias para os demais; um per capita médio de 250 g e uma capacidade de armazenamento de 86 kg em containers de polietileno rigido com as seguintes dimensées: 0,77 m x 0,56 m x 0,30 m. A mesma metodologia foi aplicada no caso das cémaras de verduras e frutas, considerando-se um per capita médio de 450 g de verduras e frutas, periodicidade de armazenamento de 3, 2 e 1 dia, e capacidade média de armazenamento de 18 kg por container de 0,55 m x 0,30 m x 0,30 m, estando os resultados obtidos para ambos os casos apresentados na Tabela 1. Aim, Nutr., $80 Paulo, 4: 7-20, 1992 9 3. Area de produgao A tea de produgo foi calculada com base no binémio funcionarios X equipa- mentos. O numero de funcionarios necessarios foi estimado pelo método de Gandra & Gambardella;? para 0 cdlculo do espago destinado aos equipamentos envolvidos em cada fase de preparagao da refeicdo foram considerados 0 respectivo dimensionamen- to, além das normas de distanciamento da legislagéio de seguranga do trabalho e os espagos vazios destinados a adequada circulagao durante a realizacao do trabalho, tendo em vista 0 volume de trabalho e o fluxo interno. 4. Normatizagao do uso do refeitério A tea do refeitério foi projetada para 50% dos comensais, no lay-out de 100 tefeigdes, 21% no projeto de 3.000 e em torno de 33% para os demais. Convencio- nou-se também que o sistema de distribuigao deveria ser ‘‘cafeteria’’ e que o mobiliario seria constituido de mesas retangulares de 6 a 8 lugares. 5. Composigao da area A composigao da area de cada projeto (Tabela 1) foi definida considerando as necessidades de cada servigo. Tabela 1 — Necessidades em metros lineares de estrados e prateleiras para despensa e camaras N° de Despensa/m* Camara** tefeigdes Prateleira Estrado* Verduras Cames 100 12,99 2,48 715 14 300 34,18 227 20,9 3,85 500 52,17 401 20,5 3,85 1.000 100,12 749 41,25 6,93 3.000 290,64 21,99 123,75 20,79 * Periodicidade de armazenamento: 30 dias, ** Periodicidade de armazenamento: § dias, para os projetos de 100 e 300 refeigdes e 3 dias, para os demals. + Produtos armazenados: agiicar, artoz, feijéo, farinha. Néo foram incluidos locais para atmazenagem de banana, jerimum e batata. Uma vez definidos os parametros acima, foram elaborados os cinco projetos e calculada a sua area total. A partir das areas, foram definidos os indices objeto do estudo, dividindo-se a area total calculada para cada projeto, pelo ntiimero de refei¢ao correspondente. Objetivando uma ampliagdo do estudo, foram definidos também 10 Alim, Nutr., S80 Paulo, 4; 7-20, 1992 indices especificos para as areas do refeitério, produgao, despensa e rea total daUAN, excluindo-se apenas a area correspondente ao salao de refeigées. A exclusdo desta area deveu-se as particularidades de seu uso, em decorréncia do sistema de adminis- tragdo adotado pela empresa. Como por exemplo: horario de refeigées, divisées em turma, divisao por clientela, mobilidrio, sistema de atendimento, etc. O calculo dos indices especificos seguiu a metodologia jé referida anteriormente. Resultados e discussdo Os resultados estéo expressos em duas tabelas. A Tabela 2 apresenta os componentes comuns a todos os projetos, verificando-se que os projetos relativos a 100 e 300 refeigdes néo apresentam area das camaras; ja a despensa didria esta incluida apenas no projeto de 300 refeigdes e o W.C. para fornecedores e lavabo para a clientela foram contemplados nos projetos de 1.000 e 3.000 refeigoes. Tabela 2~ Componentes da area de UAN ; 2 7 Numero de refeiges Componentes da area Area om mi (Ni 100 300 500 1.000 3.000 Depésito para lixo 345 285 5,00 738 16,60 Vestiario 3.75 15,20 28,60 36,10 80,00 Plataforma de descarga 10,00 25,00 22,00 40,00 61,80 Pré-lavagem de géneros 3.00 6,60 6,00 1:38 18,00 Depésito de engradados 3.50 2.85 5,00 7.00 11,50 Central de gas 2,20 4,40 570 6,00 9,60 Despensa* 19,60 22,25 26,00 25,00 68.60 Area de produgso™* 28,00 30,70 76,90 107.40 172,00 Depésito mat. de limpeza 3,60 3,20 7.70 6,60 540 Dep. material descartavel 3,60 3,20 5,00 7:50 13.50 Higienizagao de panelas 7.90 740 9,00 18,80 33,00 Sala do nutricionista 6,70 9,30 15,00 14,00 38,40 Higienizagao de louga 7.00 10,85 16,60 31,20 44,00 Distribulgdo 7.60 10,50 17.00 17,30 47,60 Refeitério 87,40 140,00 231,00 457,00 816,00 Copa de café - 420 5.60 - - Central de compressores - - 4,00 680 875 Camara frigoriica - - 23,40 32,00 45,00 W.C, (formecedores) - - - 2,00 2.80 Lavanderia| - - - 13,40 15,30 Lavabo - - - 7.00 13,50 Despensa didria - - - - 9.70 Apoio refrigerado - 5.50 - = - TOTAL, 396,90 304,00 509,50 649,60 1.531,25 * Mais apoio refrigerado. ** Consideraram-se as dieas de pré-preparo (cames, legumes, sobremesa) © coogao. lim, Nutr., So Paulo, 4; 7-20, 1992 11 A Tabela 3 apresenta os indices resultantes da pesquisa, em comparagao aos preconizados por Lanzillotti? e por um grupo de engenheiros especialistas na area, assim como alguns calculados a partir das recomendagées expressas na NR 24.4.2 e 24.3 da Legislagao Complementar de Medicina e Seguranga do Trabalho.! Comparando os indices encontrados pela pesquisa para cdlculo de area total com os preconizados por Lanzillotti? e pela NR, constata-se uma analogia entre os valores apenas na faixa de 3.000 refeig6es. Foi observada também uma semelhanga no que diz Tespeito ao comportamento dos indices da pesquisa e aqueles preconizados por Lanzillotti,? “ambos apresentaram variagdes em relagao ao numero de refeigées”, enquanto os indices calculados a partir da NR apresentaram-se inalterados. Como a utilizagao do refeitorio esta correlacionada a politica da empresa no que diz respeito ao hordrio de refeigdes, divisées em turma, divisao por Clientela etc., calculou-se um outro indice, para o qual foram computadas todas as 4reas da unidade, exceto a area referente ao saldo de refei¢ées. Os indices resultantes da pesquisa aproximaram-se daqueles preconizados pelos engenheiros especialistas ligados a produgao de equipamentos de cozinha industrial na faixa de 300 e 3.000 refeigées, com diferengas 10%. (Tabela 3) Tabela 3 ~ indices para célculo de area de UAN 100 300 500. 1.000 3.000 Area total ~Projetos realizados 1,96 1,01 1,02 0.85 0,51 -NR 0,51 0,52 0,52 0,52 0,52 ~ Lanzillotti - 0,80 0,80 0,60 0,50 Area total excluido refeitério — Projetos realizados 1,09 0,55 0,56 0,39 0,24 -Engenheiro 0,90 0,50 0,35 0,30 0,24 Produgaéo — Projetos realizados 0,28 0,10 0,15 0,11 0,06 -NR 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 Despensa ~Projetos realizados 0,20 0,07 0,05 0,02 0,02. -NR 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 Refeitorio* — Projetos realizados 1,62 1,46 1,28 1,36 1,27 NR 1,01 1,01 1,00 1,00 1,00 * 0 indice foi encontrado dividindo-se a area do refeitério pelo numero de assentos disponiveis. Como a Legislagao Complementar de Medicina e Seguranga do Trabalho dimensiona as areas para cozinha e depésito a partir da area dos refeitérios ¢ preconiza 12 Alim. Nutr., So Faulo, 4: 7-20, 1942 que estas devem corresponder a 35% e 20%, 1espectivamente, desta area, parece oportuno proceder algumas compara¢ées entre as areas de produgao e despensas. Nao foram constatadas semelhangas entre os comportamentos. No que diz respeito aos Tesultados, alguma semelhanga foi encontrada nos lay-out de 300, 500, 1.000 para a area de produgao, e nos projetos de 300 e 500 refeigdes para area de despensa (Tabela 3). Ao se comparar os indices apresentados pela Legislagao para calculo de area do tefeitério com aqueles definidos através da pesquisa, foi evidenciada diferenga entre os mesmos, no que diz respeito aos valores e ao comportamento. Mais uma vez, os indices da Legislagao permaneceram inalterados, em relagao ao numero de refeigées, enquanto os da pesquisa variaram (Tabela 3). Com excegao dos indices referentes 4 area de producao, a maioria daqueles calculados a partir da NR 24.4.2 e 24.3 da Legislagao Complementar foi menor que os da pesquisa, o que pode ter as seguintes justificativas: - A Norma Regulamentar (NR) refere-se apenas as areas previstas pata cozinha e depésitos de géneros alimenticios, enquanto na pesquisa realizada a area teve uma composigao generalizada, atendendo a todas as exigéncias do profissional nutri- cionista, para que a sua unidade de trabalho possa atingir 0 objetivo para a qual foi criada. ~ Na 4rea do refeitério foi respeitada uma circulagao entre bancos de 1,00 mea circulagao principal variou de 1,20 a 1,50 m, acima dos padrées estabelecidos pela NR 24.3.2, que define como circulagao minima 0,55 m entre bancos e 0,75 m come principal. Conclusées Os resultados permitem algumas inferéncias: — Em linhas gerais, pode-se concluir que cada projeto, em sendo dirigido ao atendi- mento de especificidades singulares, deve ser objeto de estudo particularizado, de tal modo que se tona dificil e talvez impossivel aplicar indices que atendam a todos Os projetos. Em outras palavras: cada projeto requer um estudo individualizado, considerando as particularidades de cada Organizag4o e as caracteristicas da clientela a ser atendida; — O indice de area total deste trabalho tem seu emprego restrito a areas com composigao idéntica; ~ Arelagao antecipada dos equipamentos necessarios 4 UAN é medida imprescindivel na elaboragao dos projetos arquiteténicos; ~ As areas das cdmaras e despensa devem ser calculadas a partir das necessidades por metro linear de prateleiras; Alim. Nutr., $40 Paulo, 4: 7-20, 1992 13 — Os indices encontrados para o cdlculo da area de produgao podem ter grande utilizagéo na elaboragao de projetos, uma vez que foram consideradas todas as variaveis intervenientes no calculo de area; — As recomendagées da Legislagao de Medicina e Seguranga do Trabalho para calculo de cozinha e depésito nao coincidiram com os dados da pesquisa; — Ouso de 1 m? por comensal para rea de refeitério nao satisfaz as exigéncias atuais, sobretudo considerando a necessidade de humanizacao do ambiente. TEIXEIRA, S. M. F. G., REGO, J. C., FIGUEIREDO, A. J. S. Indexes for estimating physical dimensions for food and nutrition units. Alim. Nutr., Sao Paulo, v. 4, p. 7-20, 1992. "= ABSTRACT: From the elaboration of five (05) architectonic projects, indexes for estimating physical dimensions for Food and Nutrition Units (FNU) for 100, 300, 500, 1.000 and 3.000 meals were defined. ‘Theoretical specifications were used for estimatives taking into account basic details as follows: company and FNU objectives, institutional policy, client's characteristics and intervenient factors (standard of the menus, total calorie content of the meal, equipments, composition of the area). Results Jead to the conclusion that (1) each project is to be studied individually in accordance with its peculiarities, (2) chambers and pantries are to be calculated in linear meters on the basis of the need for shelves, (3) each architectonic project is to be elaborated after a careful study on its respective equipments, and (4) the participation of nutritionists in the expert team responsible for architectonic projects for FNUs is critical for technical advices on physical dimensions. "= KEYWORDS: Architectonic projects; food and nutrition units; indexes for physical dimensions. Referéncias bibliograficas 1. BRASIL. Leis, decretos etc. Consolidagao das leis de trabalho e legislagéo complementar. 66. ed. Sao Paulo: Atlas, 1985. p. 897. 2. GANDRA, Y. R., GAMBARDELLA, A. M. D. Avaliagdo de servicos de nutrigdo e alimenta- go. Sao Paulo: Sarvier, 1986. 114 p. 3. LANZILLOTTI, H. S. Sistematica de funcionamentos para restaurante de comerciarios. Documento, n. 13, p. 6-80, 1973. 4, MEZOMO, |. F. de B. O servigo de nutrigao: administragao e organizacao. Sao Paulo: CEDAS, 1983. 440 p. 5. PASSOS, C. de M. Organizagao de cozinhas hospitalares. Sao Paulo: Associagéo Paulista de Hospitais, 1982. p. 47. Recebido em 8.1.1991 14 Alim. Nutr, Sao Paulo, 4: 7-20, 1992 Anexo 1 5p 214 O48 cuonejey st 21 094 opbinqunstd FI 2810012 BONO UaIOTH 200 04/9 OBSUANE “ara 2 06'z seqoued “2b LL 28 09'¢ Fonpueosep yeu uIsodad OF 20 og'¢ ezadury eM onsodaql 69 28 00'92 oPdnPo%g 80 20 Qg'61 estexisaq Lo 21 027 a1 S85 op TenUaD 90 28 0¢'¢ sopepesbue ap omsodeq 60 20) So1aU96 WoBEAEL-91g HO 214 00'01 BuLO;EIELY E0 zt e'e ouensen 20 2% SHE ox Md oUsodea 19 vaNaoaT + 00/set ———oi any ‘myn cot an - A¥7 % G ® ® oo Gy a8 LE as HB AE Gh gap q q ® oe 8 ah qe gh D q5 p Alim, Nutr., S80 Paulo, 4: 7-20, 1992 28 02°91 sougnsen 02 2002" aye edop 6t 218 8°01 BOnot “zTUSIBTH BL 20 OOO! CHOISY LE 20 0¢'6 ovdennu odtaras gf 710 OP’ sejoued “zmuonbrey SI 2 09°01 ovdmnquasta br 20 00.1 088009 Et 2M 067 sesomiaiqes oredaid-o1g 21 21106 LI steateosoureo oredaid-atd IL zl 06'7 steiaBan oredoxd-org OF 2 97 wzoduny eur orss9dod 69 200 02'e Tenpuvosep emt ousodac 80 2 $227 esuadsaq 19 swiot vauy 4n0 = Ava 21 09'g opereBujer o1ody 99 21 Ob'b dT Se ap [enuaD Go 2 09'9 so1oug6 webenet-91d 0 2 00'se BUnOEIeId £0 210 $8'z sopepexiue ‘dod 20 zl $8°2 ox /d ousodad 10 VaNaDaT amma Alim. Nutr., S40 Paulo, 4: 7-20, 1992 16 2M 09% 9189 edoD Tz 20 G9°9L edno| “ZUAIBTH OZ 2 00'182 OOTY 61 28 00's sopepesbuta ap oxsodeg 90 2801 00g Teneuosep ew ousaad 50 28 00'6 sefoued “zruoibry a 28 09°82 souEnsaA 10 24 OO LI ovdmaUIsIC BL zt 00'9 soteu96 waBenet-atd £0 2 00ST opdmINU AOS ZI 28 00°22 BunopereIg 20 28 OP'9¢ 088000 St 2104’ BuapuEne 60 2100'S Ox /d ousodag 10 a 0SEL 21 Ov €2 PomNOBy exeMED g9 sesqumorqos/soons oredard-91g St 2 00.97 esuadissq 19 vaNngoaT Spon worn o_o ©le} © @ ae! oGBB eoa000 BUGGER oaicgoaaga 17 Alim, Nutr,, $40 Paulo, 4: 7-20, 1992 211 00:2 sopepeibua "dag yz 214 09'9 ezoduam yeuoweus ‘dog £2 200 00'ze seogHobuy sereWIeD 80 210 08'9 satossarduroo Tenuep LO Alim, Nutt, S20 Paulo, 4: 7-20, 1982 18 2 0081 So10Ug6 mobenE-O1d 42 2 O'S “dum vem owsoded 61 weaves Sagorauae 0008: @Ege 2% OO EE Setoued ZTUSI0TH Bt 20 0021 085900 LI 219 0'E1 sianputeosap ousodac 60 20 Op'ge ogden op adtatag Et 28 00'Sb SeogHOobuy "WED 7} 200 04'6 emp esuedsog 11 210.08 89 [8106 wsuadsaq Ot 210 G19 s8tossaxduio9 ap tena 99 21 09°91 Oxt| ap omsodeq 0 20 95°11 Sopepexbiue op ousodor 40 21082 ‘O°M £0 20 08'T9 BuLLOyeAeId 20 28 09'6 586 op Tenuen 10 2% OE 91 euapueneT go 21 00°08 SouPNSaA, 29 vaNaOgT ERECT UUCCTORCUE jo aoeganoon [= =< foe) fa) jpngoapoous punecEoono GAGoCOGgaL 19 ‘Alim, Nutr,, $80 Paulo, 4: 7-20, 1992 Anexo 2 Dimensées das embalagens Especificago Dimensdes (cm) Mercadoria da Embalagem Comp Law TT ‘Azeitona ox. 12 ts - 600 g 18 39 29 Agucar saco - 50 kg 80 53 21 Arroz saco - 60 kg 80 53 21 Azeite de oliva ox, 12 Its - 500 ml 16 31 19 ‘Aveia em flocos ox. 24 pet. - 200 g 24 36 22 Agua sanitaria ox. 4unid. - 511 35 32 32 Bolacha cream cracker pc. 12-500 g 30 43 ra Biscoito maisena pe. 12—pet. 1 kg 41 43 30 Café pc. 20 —pet. 250 g 40 20 saco pl. Canela pe. 12—pet. 40g i 7 13 Copo descart. p/ café cx. 500 unid. - 30 ml 41 54 26 Copo p/ refresco cx. 2500 unid. - 300 ml 58 38 37 Cominho pc. 60 unid. ~ 100g 16 2 19 Colorau pe. 100 unid. - 100 g 19 32 32 Creme de leite cx. 481-300 g 7 47 31 Doce (barras) cx. 40b / 370 g 7 35 31 Doce (lata) cx. 30 It / 700 g 18 47 31 Esponja de ago pe. 140-8 unid. 61 55 22 Extrato de tomate cx 24 It / 450 g 12 48 33 Evvilha cx. 24 It / 500 g 25 41 31 Feijéo saco - 60 kg 80 53 a1 Farinha de trigo pe. 10-1kg 37 24 7 Ketchup cx, 240 ~ 680 g 25 42 23 Leite integralem pd ox. 24 1t- 454g 22 44 33 Leite de coco cx. 24 unid. - 500 mi 24 47 31 Leite moga cx. 48 - 385 g 7 46 31 Macarrao cx. 20-500 g 30 31 12 Margarina cx. 24 pot. - 260 g 19 4 22 Maionese ex. 24 unid. ~ 250g 20 36 27 Maisena cx. 50 - 200 g 16 48 35 Nescau cx. 18k 1.000g 33 50 34 Oleo cx. 20 It. - 900 ml 18 48 30 Palmito ox. 24 unid. - 200 g 15 56 7 Queijo ralado cx. 100 unid. - 50 g 15 46 31 Sabo tablete cx, 500 - 200 g 20 28 22 Vinagre cx. 12 unid. - 500 ml 23 28 22 20 Alim, Nutt., So Paulo, 4: 7-20, 1992

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