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O camaréo-de-estalo atordoa a presa (pequenos crustaceos) fechando uma gerra desproporcionalmente grande para o seu tamanho, mas nao chega a tocar a presa. Na verdade, a presa é atingida por uma forte onda sonora produzida pela parte mével da garra ao se aproximar da parte fixa. Esse som (um estalo parecido com 0 de um mitho de pipoca estourando) é tao alto que pode ser ouvido pelos mergulhadores ¢, no caso de muitos camardes, pode ser suficiente para impedir que um submarino seja detectado pelo sonar. A onda sonora também pode produzir clardes luminosos, um fenémeno conhecido como sonoluminescéncia. Alguns cientistas apelidaram a luz produzida por camardes de camaroluminescéncia A resposta esté neste capitulo. 259 Capitulo 10 | Rotagio b) (a) FIG. 10-1 A patinadora Sasha Cohen em movimento (a) de translaco pura em uma diregao fixa e (b) de rotagio pura em torno de um eixo vertical. (a: Mike Segar/ Reuters/Landov LLC; b: Elsw/Getty Images, Inc.) Behe eared Como vimos em capitulos anteriores, um dos objetivos principais da fisica € estudar os movimentos, Até agora, porém, examinamos apenas os movimentos de transla- io, em que um objeto se move ao longo de uma linha reta ou curva, como na Fig. 10-1a, Vamos agora considerar os movimentos de rotagio, em que um objeto gira em torno de um eixo, como na Fig, 10-1b. ‘Vemos rotagdes em quase todas as méquinas, usamos rotagdes toda vez. que abrimos uma tampa de rosca e pagamos para experimenté-la quando vamos a um parque de diversdes. A rotagao é 0 segredo de muitas atividades divertidas, como acertar uma longa tacada no golfe (a bola precisa estar girando para se manter no ar durante mais tempo) ou arremessar uma bola de beisebol com efeito lateral (a bola precisa girar para que o ar a empurre para a esquerda ou para a direita). A rotagao também ¢ importante em questoes mais sérias, como a fadiga das pegas metdlicas em avides antigos. Comegamos nossa discusstio da rotagio definindo as variiveis do movimento, como 0 fizemos para a translagao no Capitulo 2. 10-21 As Variaveis da Rotacao ‘Vamos examinar a rotagao de um corpo rigido em torno de um eixo fixo. Um corpo rigido é um corpo que pode girar com todas as partes ligadas rigidamente e sem mu- dar de forma. Um eixo fixo significa um eixo que ndo muda de posigo. Assim, nao examinaremos um objeto como 0 Sol, pois as partes do Sol (uma bola de gas) nao estdo ligadas rigidamente. Também ndo examinaremos um objeto como uma bola de boliche rolando em uma pista, ja que a bola gira em torno de um eixo que muda constantemente de posicao (0 movimento da bola é uma mistura de rotagdo e trans~ lacao).. A Fig, 10-2 mostra um corpo rigido de forma arbitréria girando em torno de um. eixo fixo, chamado eixo de rotagio, Em uma rotagio pura (movimento angular), t0- dos os pontos do corpo se mover ao longo de circunferéncias cujo centro esta sobre: Oeixo de rotagio, ¢ todos os pontos descrevem um mesmo angulo em um mesmo in= tervalo de tempo. Na translagao pura (movimento linear), todos os pontos se movem a0 longo de linhas retas,e todos os pontos sofrem o mesmo deslocamrento linear em um mesmo intervalo de tempo. ‘Vamos discutir agora (um de cada vez) os equivalentes angulares das grandezas lineares posicao, destocamento, velocidade e acelera Posi¢do Angular A Fig. 10-2 mostra uma reta de referéncia, fixa a0 corpo, perpendicular ao eixo de rotagio e girando com o corpo. A posigéo angular dessa reta é o Angulo que a reta faz com uma reta fixa, que tomamos como sendo a posi¢ao angular zero. Na Fig. 10- 3.a posigso angular @ é medida em rela¢do ao semi-eixo x positivo. De acordo com a geometria, 0¢ dado por (Gngulo em radianos). (10-1) r onde s € 0 comprimento de um arco de circunferéncia que vai do eixo x (a posigao angular zero) até a reta de referéncia e r € 0 raio da circunferéncia. Um angulo definido dessa forma é medido em radianos (rad) endo em revo- lugGes (rev) ou em graus. Como é a razdo entre dois comprimentos, o radiano é um niimero puro e, portanto, ndo tem dimensao. Como o comprimento de uma circunferéncia de raio r € 27, uma circunferéncia completa equivale a 27 radia~ nos: ur L rev = 360' 2mrad, (102) © portanto Lrad = 57,3° = 0,159 rev, (10-3) Nos nao reajustamos @ para zero a cada volta completa da reta de referencia. Se a reta de referéncia completa duas revolugoes a partir da posigio angular zero, entéo «@ posigéio angular da reta € 0 = 47 rad No caso de uma translagdo pura de uma particula ao longo de um eixo x po- demos conhecer tudo sobre o movimento da particula se conhecermos x(t), @ po- sigdo da particula em fun¢ao do tempo. Analogamente, no caso da rotagdo pura de um corpo rigido podemos conhecer tudo a respeito do movimento da particula se conhecermos 64), a posigio angular da reta de referencia do corpo em fungo do tempo, Deslocamento Angular Se 0 corpo da Fig. 10-3 gira em torno do eixo de rotagio como na Fig, 10-4, com a Posigdio angular da reta de referéncia variando de 8, para 8,,0 corpo sofre um deslo- ‘camento angular Ad dado por 40 = 6 — 6. (10-4) Esta definicao do deslocamento angular vale nao s6 para 0 corpo rigido como um todo, mas também para todas as particulas do corpo. ‘Se um corpo esta em movimento de translagdo ao longo de um eixo x,0 desloca- ‘mento Ax pode ser positivo ou negativo, dependendo de o movimento ocorrer no sen- {ido positivo ou negativo do eixo. Da mesma forma, o deslocamento angular Adde um ‘corpo em rotacdo pode ser positivo ou negativo, de acordo com a seguinte regra: A frase “relogios so negativos” pode ajudé-lo a memorizar esta regra (eles certa- mente sao negativos quando tocam de manha cedo). Vea 11 Umdisco pode girar em torno de um eixo central como se fosse um carrossel. Quais dos seguintes pares de valores para as posigdesiniciale final, respectivamente, cor respondem a um deslocamento angular negativo:(a) ~3 rad, =5 rad, (b) —3 rad, -7 rad, (07 rad, ~3 rad? Velocidade Angular ‘Suponha que um corpo em rotagéo esté em uma posigaio angular @, no instante 1, € ‘na posigao angular # no instante f,, como na Fig, 10-4. Definimos a velocidade angu- lar média do corpo no intervalo de tempo Ar de 1, af; como 6, -8 = (10-5) onde Ad¢ 0 deslocamento angular que acontece durante o intervalo de tempo As (w €alletra grega Omega mintisculo). A velocidade angular (instantinea) , na qual estaremos mais interessados, 6 0 limite da razao da Eq. 10-5 quando As tende a zero: A _ do im = 0 Ar dt im (10-6) 100 | As Vries da etaso FIG. 10-2 Um corpo rigide de forma arbitréria em rotagao pura ‘em torno do eixo z de um sistema de coordenadas.A posi¢do da resa de referéncia em relagao a0 corpo rigido Carbitréria, mas ela é perpendicular 0 cixo de rotagao e mantém sua posigao em relagao ao corpo, girando com ele, Eixo de FIG. 10.3 Segdo transversal do corpo rigido em rotagao da Fig. 10.2, visto de cima. plano da segio transversal é perpendicular ao eixo de rotagiio, que agora esté perpendicular so plano do papel, saindo do papel, Nesta posiglo do corpo, a reta de referéneia faz um Angulo dcom oeixo x. __ 25) Capitulo 10 | Rotagao Y Se conhecemos (1), podemos calcular a velocidade angular w por derivagao, Rea de referéncia As Bys. 10-5 e 10-6 valem nao s6 para o corpo rigido como um todo, mas tam- bém para fodas as stay particulas, uma vez que as distancias relativas sao mantidas fixas, As unidades de velocidade angular mais usadas sao 0 radiano por segundo (rad’s) € a revolugdo por segundo (rev/s). Outra medida de velocidade angular foi usada durante muitos anos pela inchistria fonografica: a miisica era reproduzida em discos de vinil que giravam a3 1/3 rpm” ou “45 rpm”, o que significava 33 1/3 rev! min ou 45 revimin, Se uma particula se move em translagao ao longo de um eixo x, sua velocidade Bino de rotacio linear v pode ser positiva ou negativa, dependendo de a particula estar se deslo- cando no sentido positivo ou negativo do eixo. Analogamente, a velocicade angu- lar w de um corpo rigido em rotagao pode ser positiva ou negativa, dependendo de 0 corpo estar girando no sentido anti-hordrio (positive) ou horério (negativo). também funciona aqui.) O médulo da velocidade angular também é representado por w. Em of FIG. 10-4 A retade referéncia do conpo rigido das Figs. 10-2¢ 10-3 extd na posigao angular , no instante, ens posigioangular @:noinstante __Rel6gios sio negativo 1A grandeza A8(= & — 060 chamado de velocidade angular escals deslocamento angular que ocorre no intervalo At — #0 corpo, propriamente ditonaoaparecena - A€eleragao Angular figura. Se a velocidade angular de um corpo em rotagdo nao é constante, 0 corpo possui uma accleragdo angular, Sejam oe «as velocidades angulares nos instantes ff, respectivamente. A aceleragao angular média do corpo em rotacao no intervalo de {até t € definida através da equagao 1% Ae (10-7) Ones onde Aw ¢ a variagao da velocidade angular no intervalo Ar, A aceleragio angu- lar (instantinea) «, na qual estaremos mais interessados, € 0 limite dessa grandeza quando Ar tende a zero: ialin ee. (10-8) an At at As Eqs. 10-7 e 10-8 também sao vélidas para todas as particulas do corpo. As unida- usadas sto 0 radiano por segundo ao quadrado (rad/s?) e a Tevolugio por segundo ao quadrado (revis").. disco da Fig. 10-5a esta girando em torno do seu eixo como uma funcao do tempo t. Assim, devemos plotar a Eq. central como um carrossel. A posicao angular a(/) de uma 10-9; resultado aparece na Fig. 10-5). reta de referéncia do disco é dada por B Céleulos: Para desenhar o disco e sua reta de referéncia = —1,00 ~ 0,600 + 0.2500, (10-9) em um certo instante precisamos determinar o valor de 6 com rem segundos, em radianos ¢ a posicdo angular zero NESS’ instante, Para isso substituimos r por seu valor na Eq. Beara. posisao angels 7270 10-9, Para t = ~2,0s,obtemos indicada na figura. (a) Plote a posicgéo angular do disco em fungao do tempo, @ = =1,00 = (0,600)(—2.0) + (0,250)(-2.07° der = 3,0 9at = 5,48, Desemhe o disco e sua reta de re- 360° feréncia em f = ~2,0,05, 4,05 € os instantes em que 0 = 12 rad = 1.2rad 5 = 69% grdfico cruza oeixo t Isso significa que em t = ~2,0 s a reta de referencia esta deslocada de 1,2 rad = 69° no sentido anti-horério (porque BEI 1 pesicio anguiar do disco € a posigao an- 06 postivo)em relagao& poigdo ero, O desenho Ida Fig ular 6(¢) da reta de referencia, que € dada pela Eg. 10-9 10-5 mostra essa posigao da reta de referéncia, rad |Bixo de reragio Rew de referencia Posicao angular @ o @ posta 7) oni o 2 4 6 o FIG, 10-5 (a) Um disco em rotagaa. (6) Grafico da posigio angular do disco em fungao do tempo, 7).Cinco desenhos indicam a posi jo angular da reta de referéncia do disco para cinco pontos da curva. (c) Grafica da velocidade angular em funciio do tempo, w(t), Valores positivos de w correspondem a rotagdes no sentido anti-horirio; valores negativos.a rotagbes no sentido horace. Da mesma forma, para ¢ = 0 encontramos 6 = ~ 1,00 rad = —57°, 0 que significa que a reta de referencia esta deslocada de 1,0 rad = 57° no sentido horario em relagsio & posigdo angular zero, como mostra © desenho 3, Para 1 = 4,0 sencontramos # = 0.60 rad = 34° (desenho 5). Fazer desenhos para os instantes em que a curva cruza 0 eixo # é facil, pois nesse caso @ = Oe a reta de referéncia esti mo- mentaneamente alinhada com a posigao angular zero (de- senhos 24). (b) Em que instante tii, 0 Angulo 6(¢) passa pelo valor minimo mostrado na Fig. 10-56? Qual é esse valor mi- nimo? DEI a dcccrminar o valor catremo (0 mi 10, em nosso caso) de uma fungao, caleulamos a deri- vada primeira da fungao e igualamos o resultado a zero. Céleulos: A derivada primeira de 0(0) é #8 0.600 + 05001 di Igualando esse resultado a zero e explicitando 1, determi- amos o instante em que 4(¢) ¢ minimo: 1,208. (10-10) ox (Resposta) Para obter 0 valor minimo de 6, substituimos fy, na Eq. 10-9,0 que nos da = ~136 rad = -77.9°. (Resposta) Este ménimo de 6(¢) (o ponto mais baixo da curva da Fig. 10-56) corresponde & maxima rotag@o no sentido hordrio do disco a partir da posigao angular zero, uma rotagio um pouco maior que a representada no desenho 3 (©) Plote a velocidade angular @ do disco em fungao do tempo de ¢ = ~3,08 af = 6.0 s. Desemhe 0 disco e indique © sentido de rotagio eo sinal de w em = -2,0,4.0se sn [cia chave 10-6, a velocidade angular w é igual a déidt, dada pela Eq. 10-10, Temos, por- tanto, © = ~0,600 + 0.500 (0-11) O grafico da fungdo w(t) aparece na Fig. 10- Céleulos: Para desenhar o disco em ¢ = ~2,0 s substitut- mos este valor de na Eq. 10-11, obtendo w= -16 radis (Resposta) O sinal negativo mostra que em ¢ = ~2.0 s 0 disco esta gi- rando no sentido hordrio (desenho mais baixo da Fig, 10-Sc). Fazendo t = 4,0 sna Eq. 10-11, obtemos A rad/s, o (Resposta) O sinal positivo implicito mostra que em 1 = 4,0 s 0 disco esté girando no sentido anti-horario (desenho mais alto da Fig. 10-5c). Ja sabemos que d6dt = 0 para t = t,y.18s0 significa que neste ponto @ = 0, 0u seja,o disco para momentaneamente quando a reta de referéncia atinge o valor minimo de @ na Fig. 10-55, como sugere o desenho central na Fig. 10-Se. (d) Use os resultados anteriores para descrever 0 movi- mento dodiscodet = —3.0sar=60s. Descri¢do: Quando observamos o disco pela primeira vez, em f= ~3,0s, ele tem uma posi¢do angular positiva e esta girando no sentido hordrio, mas com velocidade cada vez menor. O disco péra momentaneamente na posigao angu- lar 0 = —1,36 rad e depois comeca a girar no sentido anti- hordrio, com a posigdo angular mais tarde se tornando no- vamente positiva. WET Capitulo 10 | Rotacdo | Um pido gira com aceleragéio angular a= 50 — 41, onde f esté em segundos e « em radianos por segundo 20 quadrado. Em 1 = 0a velocidade angular do pifo 6 5 rad/s € uma reta de referéncia tracada no pido est na posigio angular @= 2 rad. (a) Obtenha uma expresso para a velocidade angular do Pid, at) Ean... definigao, a(t) é a derivada de a(t) em relago ao tempo. Assim, podemos obter w(t) integrando a(t) em relacaio ao tempo. Céleulos: De acordo com a Eq. 10-8, dw = adi, © portanto [w= feds Assim, temos: w= [Gr -4dr= ttt 4° $C, Para calcular o valor da constante de integragdo C obser- ‘vamos que « = 5 rad/s em t = 0. Substituindo esses valores na expressio de w. obtemos: Sradis =0-0+C, E, portanto, C = 5 rads Nesse caso, w= fe 2P +5. (Resposta) (b) Obtenha uma expresso para a posigao angular do pido, 00), MERI cetnigto, ui) & 0 dorivadn de 6() em relagdo ao tempo. Assim, podemos abter (¢) integrando ‘o(t) em relacdo ao tempo. Céleulos: Como, de acordo com a Eq. 10-6, d6= wat, podemos escrever O=fodr= (ge -2" +5)dt a FP 45+ W384 5+ 2, (Resposta) onde C’ foi calculado para que @= 2rademr=0. 10-3 | As Grandezas Angulares Sao Vetores? Posicdo, velocidade ¢ aceleragao de uma particula sio normalmente expressas atra~ vvés de vetores. Quando uma particula se move em linha reta, porém, nao ¢ necessi- rio usar a notagao vetorial, Nessas condigdes a particula pode se mover apenas em dois sentidos, que podemos indicar usando os sinais positivo e negat Da mesma forma, um corpo rigido em rotagdo em torno de um eixo fixo s6 pode girar nos sentidos horario ¢ anti-hordrio, e podemos indicar esses sentidos usando os sinais positivo e negativo. A questo que se levanta € a seguinte: “No caso mais ge~ ral, podemos expressar o deslocamento, a velocidade e a aceleragao angular de um corpo rigido em rotacao através de vetores?” A resposta é um “sim” cauteloso (veja a ressalva a seguir, em relaciio aos deslocamentos angulares). Considere a velocidade angular. A Fig. 10-6a mostra um disco de vi sgirando em ‘um toca-discos O disco tem uma velocidade angular escalar constante « (= 33 1/3 rev) FIG. 10-6 (a) Um disco em rotagio em torno de um eixo vertical que passa pelo centro do disco.(b) A velocidade angular do disco pode ser representada pelo vetor & que coincide com 0 eixo de rotagéoe aponta para baixo, como mostra a figura, (c) Estabelecemos o sentido do vetor velociclade angular como sendo para baixo pela regra da mo direita. Quando os dedos da mao direita envolvem e apontam no sentido do movimento, polegar estendido mostra o sentida de Bixo| Eixo| © 0 ca here aa a min) no sentido horério, Podemos representar a velocidade angular do disco como um. vetor & apontando ao longo do eixo de rotactio, como na Fig. 10-6b. A regra é a se- ‘Quinte: escolhemos o comprimento do vetor de acordo com uma escala conveniente, ‘como, por exemplo, | cm para cada 10 rev/min, Em seguida, determinamos o sentido do vetor d usando a regra da mio direita, como mostra a Fig. 10-Gc. Envalva o disco com a mao direita, com os dedos apontando no sentido de rotacao:0 polegar estendido mostra © sentido do vetor velocidade angular, Se o disco estivesse girando no senticio oposto.a regra da mao direita indicaria o sentido oposto para o vetor velocidade angular. A representagiio de grandezas angulares por vetores nao é to facil de compre- ender como a representaciio de grandezas lineares. Instintivamente, esperamos que algo se mova ita direcdo do vetor. Nao é 0 que acontece. Em vez disso, temos algo (0 corpo rigido) que gira emt torno da direcdo do vetor. No mundo das rotagées puras, um vetor define um eixo de rotagio, nao uma direcdo de movimento. Entretanto, 0 vetor define também 0 movimento. Além disso, abedece a todas as regras de ma nipulagio de vetores que foram discutidas no Capitulo 3, A aceleragio angular & & outro vetor que obedece as mesmas regras. Neste capitulo consideramos apenas rotagdes em torno de um eixo fixo. Nesse caso, ‘do precisamos trabalhar com vetores; podemos representar a velocidade angular atra- vés de um escalar w,a aceleragéo angular através de um escalar ee usar o sinal positive para indicar o sentido anti-hordrio ¢ 0 sinal negative para indicar o sentido horério. ‘Vamos agora a ressalva: Os deslocamentos angulares (a menos que sejam muito pequenos) ido podem ser tratados como vetores. Por que ndo? Podemos certamente atribuir a eles um médulo e uma orientagio, como fizemos para a velocidade an- gular na Fig, 10-6, Entretanto, para ser representada como um vetor uma grandeza também precisa obedecer as regras da soma vetorial, uma das quais diz que quando somamios dois vetores a ordem na qual os vetores s20 somados ¢ irrelevante, O des- locamento angular nado passa neste teste. A Fig, 10-7 mostra um exemplo. Um livro inicialmente na horizontal sofre duas rotagdes de 90°, primeiro na ordem da Fig. 10-7a e depois na ordem da Fig. 10-7b. Embora os dois deslocamentos angulares sejam iguais nos dois casos, a ordem ¢ dife- Fente ¢ 0 livro termina com orientagdes diferentes. Bis outro exemplo: deixe 0 brago direito pender ao longo do corpo, com a palma da mao voltada para dentro, Sem gi- rar o pulso, (1) levante 0 braco para a frente até que fique na horizontal, (2) mova 0 brago horizontalmente até que aponte para a direita e (3) deixe-o pender ao longo do corpo. A palma da mao ficar4 voltada para a frente. Se vocé repetir a manobra ‘mas inverter a ordem dos movimentos, qual ser4 a orientacao final da palma da mao? Esses exemplos mostram que a soma de dois deslocamentos angulares depende da ordem desses deslocamentos e, portanto, eles nfio podem ser vetores, 10-4 | Rotacao com Aceleracdo Angular Constante Nas translagdes puras, 05 movimentos com aceleracdo linear constante (como, por exemplo, o movimento de um corpo em queda livre) constituem um caso especial importante. Na Tabela 2-1 apresentamos uma série de equagdes que sao validas ape- nas para esse tipo de movimento. Nas rotagdes puras, 0 caso da aceleracdo angular constante também é impor- tante, ¢ pode ser descrito usando um conjunto andlogo de equagées. Nao vamos demonstré-las, mas nos limitaremos a escrevé-las a partir das equagées lineares correspondentes, substituindo as grandezas lineares pelas grandezas angulares equi- valentes. O resultado aparece na Tabela 10-1. que mostra os dois conjuntos de equa- es (Eqs 2-11 € 2-15 a 2-18; 10-12. 10-16). JOUR aaa Ow Como vimos,as Eqs 2-11 ¢ 2-15 sto as equaghes bisicas para o caso da aceleracdo primeiro em torno do eivo-x linear constante; as outras equagdes da lista “Translagdes” podem ser deduzidas a par- (horizontal) e depois em torno do tir delas, Da mesma forma, as Eqs. 10-12 ¢ 10-13 so as equagdes bisicas para 0 caso cixo y (vertical).(b) O livro sofre da aceleragio angular constante, ¢ as outras equagdes da lista “Rotagdes” podem ser as mesmas rotagdes, mas na ordem deduzidas a partir delas. Para resolver um problema simples envolvendo aceleragdo _inversa wo wo FIG. 10-7 (a) A partirda posigao ial,no alto, livro sofre duas 266 SESE Equagées de Movimento para Aceleracao Lit Constante ¢ Aceleragao Angular Constante Niimero da Equagio Variavel Equacio Niimero da Equacao Linear Ausente Angular Equagio en) x-m | 0-4 @= oy + ot (10-12) (215) y ° tt at? (10-13) (2-16) t t +2a(0-0,) (1014) 17) a ® Ho, +e)" (0415) G18) % % wat (10.16) angular constante, normalmente é possivel usar uma das equacdes da lista “Rotagoes”. Escotha uma equago para a qual a tinica incognita seja a varidvel pedida no problema. Um plano melhor é lembrar-se apenas das Eqs. 10-12 e 10-13 e resolvé-las como um sis- tema de equagdes sempre que necessério. Este método é ilustrado no Exemplo 10-4. Vas por (a) = 3 — 4, (b) agdes um corpo em rotacdo tem sua posicio angular 6) dada, 58 +42 + 6,(6) @= 2/8 ~ dire (d) 6= Sr ~ 3.A quais dessas situagdes as equacdes angulares da Tabela 10-1 se aplicam? Uma pedra de amolar (Fig. 10-8) gira com aceleragao an- gular constante a = 0,35 rad/s’. No instante t = 0 ela tem uma velocidade angular «) = ~4,6 rad/s e uma reta de re- _ Posigio angular feréncia tragada na roda est na horizontal, na posigéio an- ero ' gular 4) = 0. (a) Em que instante apos ¢ = 0 a reta de referencia esté na posigao angular @= 5,0 rev? FMRI cone a accleragio angular & constante, podemos usar as equagdes para rotagdes da Tabela 10-1. Escolhemos a Eq. 10-13, 0-6, antttar, porque a tinica variével desconhecida é 0 tempo t Célculos: Substituindo valores conhecidos e fazendo 4 = Oe 8= 5,0rev = 107rrad, obtemos 10mrad = (—46radis)r + 1(0.35 rads) (Convertemos 5,0 rey para 107 para manter a coeréncia entre as unidades), Resolvendo esta equago do segundo grau em r,obtemos | t= 32s (Resposta) (b) Descreva a rotagio da pedra de amolar entre 1 = 0 r= 328 Descri¢do: A pedra esti inicialmente girando no sentido negativo (sentido dos ponteiros do relégio) com velocidade VRetade reteréncia FIG. 10-8 Uma pedrade amolar. Em 1= 0a reta de referencia (que imaginamos mareada na pedra) esté na horizontal angular « = 4,6 rad, mas a aceleragdo angular « é positiva (no sentido contrario a0 dos ponteiros do reldgio). Esta opo- sigao inicial entre os sinais da velocidade angular inicial e da acelera¢do angular significa que a roda gira cada vez mais de- vagar no sentido negativo, para momentaneamente ¢, em se- guida, passa a girar no sentido positivo. Depois que a reta de referencia passa de volta pela posigdo inicial # = 0, a pedra de amolar dé mais 5 voltas completas até o instante f = 325. (c) Em que instante ra pedra de amolar para momentane- amente? Céleulo: Vamos consultar de novo a tabela de equagoes para aceleragio angular constante, Mais uma vez, preci- samos de uma equagao que contenha apenas a incgnita t. Agora, porém, a equagdo deve contar também a variavel w, para que possamos iguald-la a 0 e calcular o valor corres- pondente de Assim, escolhemos a Eq. 10-12, que nos dé @-0y _0-(-46 rad/s) @ 0,35 rad’s* 3s. (Resposta) Voc? esta operando um Rotor (0 brinquedo de um par- que de diversdes com um cilindro giratério que foi dis- cutido no Exemplo 6-8), percebe que um ocupante est ficando tonto e reduz-a velocidade angular do cilindro de 3.40 rad/s para 2,00 rad/s em 20,0 rev, com aceleracao an gular constante, = (a) Qual € a accleragao angular constante durante essa re- ducdo da velocidaile angular? EM... aceleragdo angular do cilindro é constante, podemos relacionécla A velocidade angular e ao deslocamento angular através das equagoes bisicas da ace- leragao angular constante (Eqs 10-12 e 10-13). Céleulos: A velocidade angular inicial 6 «a = 3,40 rad! S,0 deslocamento angular € 0 ~ @, = 20,0 rev e a veloci- dade angular no final do deslocamento é w = 2,00 rad/s Entretanto, ndo conhecemos a aceleragao angular ae 0 tempo f,que aparecem nas duas equagses biisicas. Para eliminar a variavel f, usamos a Eq, 10-12 para es- crever ‘10'S | Relacionando as Varéves Lineares e Angulares que substituimos na Eq, 10-13 para escrever Fay Explicitando a, substituindo os valores conhecidos ¢ con- vertendo 20 rev para 125.7 rad, obtemos 6-6, of oF 26-8,) 0.0301 radi? (2,00 rad’s)? - (3,40 rad’)? 2(125,7 rad) (Resposta) (b) Em quanto tempo ocorre a redugio de velocidade? Caleulo: Agora que conhecemos a, podemos usar a Eq. 10- 12 para obter #: 27% _ 2,00 rad’s—3,40 rad’s @ 0.0301 rads? = 4655 (Resposta) 10-5 | Relacionando as Variaveis Lineares e Angulares Na Segao 4-7 discutimos 0 movimento circular uniforme, no qual uma particula se move com velocidade linear escalar v constante ao longo de uma unferéncia, Quando um corpo rigico, como um carrossel, gira em torno de um eixo, cada parti: cula descreve uma circunferéncia em torno do eixo. Como 0 corpo é rigido, todas as Particulas completam uma revolugao no mesmo intervalo de tempo, ou seja, todas tém a mesma velocidade angular «, Por outro lado, quanto mais afastada do eixo esta a particula maior € a circun- feréncia que ela percorre ¢, portanto, maior é sua velocidade linear escalar v. Voce Pode perceber isso em um carrossel. Voce gira com a mesma velocidade angular w independentemente da distancia a que se encontra do centro, mas stia velocidade linear escalar v aumenta nitidamente quando vocé se afasta do cento do carrossel. Freqiientemente precisamos relacionar as variaveis lineares 3, v e a de um ponto Particular de um corpo em rotac&o as varidveis angulares 6, « e « do corpo, Os dois conjuntos de variaveis estio relacionados através de r, a distancia perpendicular do Ponto ao eixo de rotacao. Essa distincia perpendicular ¢ a distancia entre © ponto ¢ o eixo de rotagao, medida sobre uma perpendicular ao eixo, E também 0 raio r da circunferéncia deserita pelo ponto em torno do eixo de rotagio. A Posicao Se uma reta de referéncia em um corpo rigido gira de um interior do corpo, a uma distén feréncia de comprimento s,onde s é dado pela Eq. 10-1: Or (angulo em radianos) ingulo 4, um ponto no rrdo eixo de rotagao, desereve um arco de cireun- (10-17) Esta € a primeira de nossas relagdes entre grandezas lineares ¢ angulares, Atencio. © Angulo @ deve ser medido em radianos, jé que a Eq. 10-17 é usada justamente para definir o Angulo em radianos. PREETI apisio 10 1 Rosecdo Gircunteréncia |. descrita por P w FIG. 10-9 Secao transversal do corpo rigido em rotagio da Fig. 10-2,visto de cima. Cada ponto do corpo (como P) descreve em uma circunferéncia em torno do } cixo de rotagao. (a) A velocidade linear ? de cada ponto é tangente 8 circunferéncia na qual o ponto se move. (b) Aaceleragio linear do ponto possui (em geval) dduas componentes: a aceleragio tangencial a, © a aceleragio radial a, A Velocidade Derivando a Eq. 10-17 em relagio ao tempo,com rconstante, temos: ds _d6 S-&,, a de Acontece que ds/dr é a velocidade Linear escalar (0 médulo da velocidade linear) do ponto considerado, ¢ ddr é a velocidade angular @ do corpo em rotagio, Assim, v= or —(éngulo em radianos) (10-18) Atencio: A velocidade angular @ deve ser expressa em radianos por unidade de tempo. De acordo com a Eq. 10-18, como todos os pontos do corpo rigido tém a mesma velocidade angular «0s pontos com valores maiores de r (ou seja. mais distantes do eixo de rotagao) tém uma velocidade linear escalar v maior. A Fig. 10-9a serve para nos lembrar que a velocidade linear é sempre tangente & trajet6ria circular do ponto considerado. Se a velocidade angular « do corpo rigido é constante, a Eq. 10-18 nos diz. que a velocidade linear v de qualquer ponto do corpo também é constante. Assim, todos os pontos do corpo esto em movimento circular uniforme. O periodo de revolugtio Tdo ‘movimento de cada ponto e do corpo rigida como um todo é dado pela Eq.4-35: =, (10-19) Esta equacdo nos diz que o tempo de uma revolugio é igual a distanci corrida em uma revolugao dividida pela velocidade escalar com a qual a percorrida, Usando a Eq, 10-18 para v ¢ cancelando r, obtemos também a relacao ro Angulo em radianos) one ) (10-20) Esta equagao equivalente nos diz que o tempo de uma revolugao é igual ao Angulo 2rrrad percorrido em uma revolugdo dividido pela velocidad angular escalar com a qual o angulo percorrido. AAceleracao Derivando a Eq. 10-18 em relagao ao tempo. novamente com r constante, temos: (10-21) Neste ponto, esbarramos em uma complicagdo. Na Eq. 10-21 dvide representa ape~ nas a parte da aceleragao linear responsavel por variagdes do médulo v da veloci- dade linear 7. Assim como ¥, esta parte da aceleragao linear é tangente a trajet6ria do ponto considerado, Ela é chamada de componente tangencial a, da aceleragao li- near do ponto e é dada por a (1022) ar (Angulo em radianos), onde a = daafdt, Atencdo: A aceleracio angular « da Eq. 10-22 deve ser expressa em radianos por unidade de tempo ao quadrado, Alem disso, de acordo com a Eq. 4-34, uma particula (ou ponto) que se move em uma trajetéria circular tem uma componente radial da aceleragao linear, a, = vir (dirigida radialmente para dentro), que € responsdvel por variagdes da direcao da velocidade linear i). Substituindo o valor de v dado pela Eq. 10-18, podemos escre- ver esta componente como =0°r —Gngulo em radianos) (10-23) 105 | Relacionando as Varidveis Linearese Angulares PPPS) Assim, como mostra a Fig. 10-95, a aceleragao linear de um ponto em um corpo rigido em rotagdo possui, em geral, duas componentes. A componente radial para dentro a, (dada pela Eq. 10-23) esta presente sempre que a velocidade angular do corpo ¢ diferente de zero. A componente tangencial a, (dada pela Eq, 10-22) esta presente sempre que a aceleragao angular é diferente de zero. Re eee gular desse sistema (carrossel + barara) é constante, a barata possui (a) aceleragao radial ¢ (b) aceleragao tangencial? Se w est4 diminuindo, a barata: possui (c) aceleragiio radial ¢ (d) aceleracio tangencial? Apesar do extremo cuidado que os engenheiros tomam ao Projetar uma montanha-russa, uns poucos infelizes entre os milhGes de pessoas que todo ano andam de montanha- russa sfio acometidos de um mal conhecido como dor de cabeca de montanha-russa. Entre os sintomas, que podem levar varios dias para aparecer, esto vertigens ¢ dores de cabega, ambas suficientemente severas para exigit trata- mento médico. - \ FIG. 10-40 Vista superior de um trecho horizontal da pista ‘de uma montanha-russa. pista comega como umn arco de cireunieréncia no pontode embarque e depois, no ponto P, continua ao longo de uma tangente ao arco. ‘Vamos investigar a causa provivel projetando uma montanha-russa de induedo (que pode ser acclerada por forgas magnéticas mesmo em um tritho horizontal). Para Provocar uma emogao inicial, queremos que cada pas- sageiro deixe o ponto de embarque com uma aceleragao a0 longo da pista horizontal. Para aumentar a emogao, queremos também que a primeira parte dos trilhos forme um arco de circunferéncia (Fig. 10-10), de modo que o pas- sageiro também experimente uma aceleracio centripeta Quando o passageiro acelera ao longo do arco, o médulo dessa aceleragio ceatripeta aumenta de forma assustadora. Quando 0 médulo a da aceleragao resultante atinge 4g em algum ponto P de angulo #, a0 longo do arco, queremos que 0 passageiro se mova, em uma linha reta, ao longo de uma tangente ao arco. = (a) Que angulo @p 0 arco deve subtender para que a seja 4g no ponto P? DEERING 1) cm quatquerinstame a aceleragio re sultante @ do passageiro é a soma vetorial da accleracao tangencial @, ao longo dos trithos com a accleracdo radial 4, na diregao do centro de curvatura (como na Fig. 10-95). (2) valor de a, em qualquer instante depende da velo- cidade angular instantanea w, de acordo com a Eq. 10-23 (a, = ?r, onde r é 0 raio do arco de circunferéncia). (3) A aveleragio angular a ao longo do arco esta relacionada & aceleracao tangencial a, ao longo dos trilhos através da Eg. 10-22 (a, = a,). (4) Como a,e r sao constantes, « também é constante e, portanto, podemos usar as equagdes para ace- leragao constante. Céleulos: Como estamos tentando determinar um valor da posi¢do angular 6. vamos escolher, entre as equagdes para aceleragdio constante, a Eq. 10-14: oF =o) +2a(6-0,), Para obter a aceleracao angular a, usamos a Eq. 10- (10-24) (10-25) Fazendo a, =e 6 (10-26) Substituindo este resultado na equagio 4, = ar (1027) obtemos uma relagdo entre a aceleracdo radial, a acelera- Ao tangencial e a posigéo angular 6: a, = 2a. (10-28) Como a, € @, sao vetores perpendiculares, 0 médulo da soma dos dois vetores ¢ dado por la? +a (20.29) Substituindo a, por seu valor, dado pela Eq. 10.28, ¢ expli- citando 0, temos: & Quando a atinge o valor desejado, 4g,0 Angulo #¢ 0 angulo (10-30) 4p cujo valor queremos calcular. Fazendo a = 4g, Ope a, na Eq. 10-30, obtemos 48)" | <1.94 rad =1112, (Resposta) Pe Capitulo 10 | Rotacéo (b) Qual é 0 médulo a da aceleragao experimentada pelo passageiro no ponto Pe depois de passar pelo ponto P? Raciocinio: No ponto P. a tem o valor planejado de 4g. Depois de passar por P, o passageiro se move em linha reta € a aceleragdo centripeta deixa de existir. Assim, 0 passa~ geiro tem apenas a aceleragdo de modulo g ao longo dos trilhos e, portanto, 4gem P © a=gdepoisde P. (Resposta) A dor de cabega de montanha-russa acontece quando a cabega de um passageiro sofre uma mudanga brusca de ace- leragdo, com altos valores de aceleragio antes ou depois da mudanga. A razio é que a mudanga pode fazer com que 0 cé- rebro se mova em relagio ao crénio, rompendo os vasos que ligam o cranio ao cérebro. O aumento gradual da aceleracio de g para 4g entre © ponto inicial e o ponto P pode afetar al- ‘guns passageiros, mas € mais provavel que a variacdo abrupta da aceleragio de 4g para g quando o passageiro passa pelo ponto P provoque uma dor de cabega de montanha-russa. Tatica 1: Unidades de Veriveis Angulares A partir da Eg. 10-1 (9 = sir, passamos a adotar o radiano como unidade de Angulo nas variaveis angulares sempre que usamos equagdes que contém varidveis angulares ¢ lincares. Assim, expressamos a (5) Substituindo este valor na equagao K = } le? obtemos mL? yo (10-64) Energia potencial: A energia potencial U (= mey) de- pende da altura de cada segmento da chaminé. Entretanto, podemos calcular U supondo que toda a massa esté con- centrada no centro de massa da chaminé, que se encontra inicialmente na altura L/2. Assim, a energia potencial ini- cial é = dngl. (10-65) Quando a chaminé tomba de um Angulo 6, a Fig. 10-206 mostra que 0 centro de massa esté a uma altura igual a $L. A cenergia potencial nesse instante & ig cos #. (10-66) Velocidade angular: Substituindo as Eqs. 10-66, 10-65 & 10-64 na Eq. 10-62, fazendo K, = 0¢ explicitando w, obte- mos o= Fa-cosa) (10s 35,0°) = 0,311 rad/s. (Resposta) Comentarios: Como a parte de baixo da chaminé tende a gi- rar mais depressa que a parte de cima, € provével que a cha- miné se quebre em duas partes durante a queda, com a parte de cima ficando para trés em relagao a parte de baixo. oF Na garra desproporcionalmente grande de um camarao- de-estalo, o déctilo (parte mével da garra) € puxado para longe do propédio (parte estaciondria da garra) por um miisculo que € colocado gradualmente sob tensao (Fig. 10-21). A energia armazenada no muisculo aumenta & me- dida que a tensiio aumenta, A brusca liberagao do dée- tilo permite que ele gire em torno de um eixo ¢ se choque com o propédio apés um intervalo de tempo Arde apenas 290 ts. Em particular, a cerda do dactilo penetra em uma cavidade do propédio, fazendo com que a agua seja ex- pulsa to depressa da cavidade que sofre cavitagao. Em outras palavras, formam-se bolhas de vapor d’dgua, Essas bolhas crescem rapidamente e depois murcham, emitindo ondas sonoras de grande intensidade. A combinagio de ondas sonoras emitidas por muitas bolhas pode atordoar as presas do camario. A velocidade maxima de rotacdo do dactilo, w, & da o1 dem de 2x 10° rad/s, e seu momento de inéreia J € aproxi madamente 3x 10-" kg + m?, Qual é a taxa média de trans- feréncia de energia do miisculo para a rotagao? MERE ) enereia cincticn de rotagio & dada pela Eq. 10-34 (K = 410"). (2) A poténcia média é dada pela Eq. 8-40 (Pyay = SEAN. FIG. 10:21 A garra . reer desproporcionalmente grande de Peiilogf@ si um camario-de-estalo,O déctilo La artcase & puxado para longe do propédio espa ‘depois liberado bruseamente, fazendo com que a cerda penetre na cavidade. Céleulos: Quando a velocidade angular atinge o valor mé- ximo, a energia de rotagio é K =4 lo? =$(3 x 10-1 kg: m}(2.x 10° rads)? x109 3. A poténcia média ¢ dada por _AE_ 6x10°I mt At 20x10" 02w. (Resposta) Esta poténcia excede em muito a poténcia que qualquer musculo do camarao é capaz de desenvolver. Entretanto, o que o camarao faz € usar o déctilo para dis- tender um mtisculo como se fosse uma mola, de modo a aumentar gradualmente a tensdo © a energia armaze- nada (a poténcia desenvolvida durante esse estégio po- de ser relativamente pequena). Depois que a energia armazenada atinge um valor suficientemente elevado, 0 dactilo € liberado e 0 muisculo que faz o papel de mola se contrai rapidamente (a poténcia nesse estagio € muito alta), Muitos outros animais fazem uso desse recurso de armazenar energia lentamente e liberd-la de uma s6 vez seja para conseguir um almaco, seja para nao servir de al- moco. REVISAO E RESUMO Posi¢ao Angular Para descrever a rotagio de um corpo ti tsdo em tomo de um eizo fxo, chamado eixo de rotagio, supo- ‘mos que uma reta de referéneia est fixa no corpo, perpendicu- lar a0 eixo e girando com 0 corpo. Medianos a posigdio angular (dessa linha em relagao a uma direcao tixa, Quando #é medido cm radianos, 5 Ginga em raianos, (10-1) onde s € 0 comprimento de um arco de citcunferéneia de taio 7 € Angulo @.A relagéo entre um Angulo em radianos, um éngulo em revoluglo ¢ um Angulo em graus éa seguinte: 60" = Derad. lrev (102) Deslocamento Angular Um corpo que gira em tomo de um eixo de rotacio, mudando de posigio angular de 6, para #.,sofre um deslocamento angular A0= & iy, (0-4) ‘onde A@¢ positive para rotagtes no sentido anti-horario e nega: tivo para rotagdes no sentido horitio. Velocidade Angular Se um corpo sofre um deslocamento angular Aé em um intervalo de tempo Av, sua velocidade angular media wy. 0 om (0s) A velocidade angular (instantinea) « do corpo & ao & (10-6) Tanto wings como w S40 Yelores,cuja orientagio é dada pela regra da mio da Fig. 10-6. médulo da velocidade angular do corpo é a yelocidade angular esealar. Aceleragdo Angular Se a velocidade angular de um corpo varia de «) para on em um intervalo de tempo Ar = fy ~ 1,8 acee Heragao angular media cus do corpo & e -2 Sw ae 40-7) A aceleragio angular (instantinea) « do corpo é doy «=. 10. (10-8) Tanto ans Como erSAo vetores. Equacées Cineméticas para Aceleragéo Angular Constante A aceleracito angular constante («= constante) & tum caso especial importante de movimento de rotacio. As equa- ges cinemidticas apropriadas, que aparecem na Tabela 10-1, so (10:12) (10-13) oF =a) +2a(9- 49) (ios) 0-6, =u, +0) (10-15) 6-8, =0t—ar* (10-16) Relagées entre Varidveis Lineares ¢ Angulares Um ponte de um corpo rigido em rotagao, a uma distancia perpendi- ‘cular r do cixo de rotacdo, desereve uma cireunteréneia de raio 1. Se 0 corpo gira de um Angulo 4, 0 ponto desereve um arco de cfrculo de comprimento s dado por =o ‘onde #esté em radianos. ‘A velocidade linear ¥ do ponta é tangente & cireunferéneia; velocidade escatar linear v do ponto & dada por (angulo em radianos) (0-17) V= er (Angulo em radianos), (10-18) onde w é a velocidade angular escalar (em radianos por segundo) do corpo. A aceleragio linear @ do ponto tem uma componente sa gencial e uma componente radial. A componente tangencial & (10-22) @,~ ar (anguloem radianes), onde a ¢ 0 médulo da aceleragdo angular (em radianos por se- gundo ao quadrado) do corpo. A componente radial de a é {angulo em radianos). (10-23) No caso do movimento circular uniforme, © perfodo T do movimento do ponto e do corpo é (Angulo em radianos). (10-19, 10-20) Energia Cinética de Rotaco e Momento de Inércia. A energia cinética K de um corpo rigido em rotagdo em torno de um eixo fixo é dad por K=4lu2 — Uinguloemradianoy, (10-34) conde 10 momento de inércia do corpo, definido por 1=Domy; (10-33) para um sistema de particulas diseretase por [ram (10-35) ara um corpo com uma distribuigdo continua de massa, Nessas cexpressdes, re 7, representam distineias perpendiculares ao eixo de rotagae. Teorema dos Eixos Paralelos © rcorema dos eivos para- Jelos relaciona o momento de inércia I de urn corpo em tarno de 2 | Rotagao. qualquer eixo ao momento de inércia do mesmo corpo em toro, de um eixo paralelo ao primeiro pasando pelo centro de massa: T= fog + MEP. (10-36) onde /€ a distancia perpendicular entre os dois eixos, Torque Torque é uma agdo de girar ou de torcer um corpo em tomo de um exo de rotagio, produzida por uma forga F.Se F é exercida em um ponto dado pelo vetor posigdo # em relago a0 eix0, o médulo desse torque é Terk, Fen (10-40, 10-41, 10-39) onde F,¢a componente de F perpendicular a7 ¢ @€ 0 dngulo cn. tre? © F.A grandeza r, &a distancia perpendicular entre 0 cixo de rotagao e a reta que coincide com 0 vetor F. Esta reta é cha- mada de linha de ago de Fr, 6 chamada de brago de alavanca de F.Da mesma forma, é 0 brago de alavanca de F ‘A unidade de torque do SI é 0 newton-metro (N - m). tor- que 1 é positive se tende a girar um corpo inicialmente em re- pouso no sentido anti-horério ¢ negativo se tende a girar 0 corpo ro sentido horéto. isch ws 1A Fig 10-22 ¢ um gréfico da velocidade angular em fungio do tempo para um disco que gira como um carrossel. Para um onto na borda do disco, ordene os instantes a, b, ¢ © d de acordo. com 0 médulo (a) da accleragio tangencial e (b) da accleragio ra- dial, do maior para o menor, FIG. 10-22 Pergunta 1 2 A Fig. 10-230 6 um grifico da posigho angular do disco da Fig. 10-23«. A velocidade angular do disco ¢ positiva, negativa ou nula em (a) = 15 (b)r= se (6)1= 38? (G)A aceleracio angular & positiva ou negativa? Veinode rome 9 18) @ ® FIG. 10-23 Pergunta2, 3. A Fig, 10:24 mostra uma placa metilica 4 uiforme que era quadrada antes que 25% de sua drea fossem cortados Trés pontos es- to indicados por letras. Ordene-0s de acordo com 0 valor do momento de inéreia da placa em relagio a um eixo perpendicular a placa ert assando por esses pontos, comegando pelo FIG. 10-26 maior. Pergunta 3. 4A Fig 10.25 mostra gréficos da posigio angular # em fung do tempo r para trés casos nos guais um disco gira como urn car- Segunda Lei de Newton pi ‘de Newton para rotagoes € Rotagdes A segunda lei T= Te, (10-45) ‘onde Ty. € 0 torque resultante que age sobre a particula ou corpo rfgido, 7&0 momento de inércia da particula ou do corpo em torno do eixo de rotagao e a éa aceleragao angular em torne do eixo. Trabalho e Energia Cinética de Rotago As equacies usadas para caleular trabatho e pot@ncia para movimentos de 10- tagilo so andlogas as usadas para movimentos de translagior w-[? cao (10.53) aw e aw 10.58 ii (10-55) Quando 7é constante, a Eq, 10-53 se reduz a W= 4-8). (10-54) ‘A forma do teorema do trabalho e energia usada para corpos em rotagdio é a seguinte: AK =K,-K, (10-52) rossel. Em cada caso, o sentido de rotagio muda em uma certa posi- (lo angular @, (a) Para cada caso, determine se 6, corresponde ‘uma rotagio no sentido hordrio ou anti-horério em relagio & posigdo O.ou se ty = 0. Para cada caso, determine (b} sev é zero antes, de- pois ounoinstante = Oe (c) se a € positiva,negativa ou nul FIG. 10.25 Pergunta 4. 5. A Fig. 10-260 6 uma vista superior de uma barra horizontal ‘que pode girar; duas forgas horizontais atuam sobre a barra, mas cla esté parada, Se o angulo entre F, ¢ a barra € reduzido a partir de 90°, F) deve aumentar, diminuir ou permanecer @ mesma para ‘que a barra continue parada’? 6 A Fig, 10-26 mostra uma vista superior de uma barra hori- zontal que gira em torno de um eixo sob a agdo de duas forgas horizontais, F, e F,, com F, fazendo um ngulo & com a barra Ordene os seguintes valores de ¢ de acordo com 0 médulo da aceleragdo angular da barra, do maior para © menor: 90°, 70° 10: Frode 7 6 @ o FIG. 10-26 PerguntasSe6, 7 Na Fig, 10-27, duas forgas, Fe F,, agem sobre um disco que ira em tomo do centro como um carrossel As forgas mantém os {ngulos indicados durante a rotagio, que ocorre no sentido anti- horério ¢ com velocidade angular constante, Precisamos diminuir © fingulo @ de A sem mudar o mé- duto de F, (a) Para manter a velo- cidade angular constante, devemos aumentar, diminuir ou manter cons: tante omédulo de F,? (b) A forga F tende a girar 0 disco no sentido ho- % Trio ou antichordrio? (c) E a forca RY 8 Navista superior da Fig 10-28, cinco forgas de mesmo médulo age sobre um estranho carrossel; ele € um quadrado que pode gi- rar em torno do ponto P,o ponto médio de um dos Indos. Ordene as foreas de acordo com os torques que clas produzem em relagiio a0 onto P. do maior para o menor. 5 9 Uma forga 6 aplicada a borda : de um disco que pode girar como FIG: 10-28 Pergunta 8, uum carrossel, fazendo mudar sua velocidace angular. As veloci- ddades angulares inical e final, respectivamente, para quatro situ- ‘agSes,sio as seguintes: (a) ~2 radi, 5 rads; (b) 2 radi, 5 rads; (c) ~2radls, ~5 radis:e (d) 2 rads, ~5 rads. Ordene as situagdes de # FIG. 10-27 Pergunta 7. PROBLEMAS acordo com o trabalho realizado pelo torque aplicado pela forea, do maior para o menor. 10 A Fig. 10-29 mostra trés discos planos (de raios iguais) que podem girar em torno do centro como carrosséis. Cada disco & composto dos mesmos dois materiais, um mais denso que 0 outro (ou seja,com uma massa maior por unidade de volume). Nos dis- cos Le 3.0 material mais denso forma a metade externa da érea do disco. No disco 2 ele forma a metade interna da area do disco. Forgas de mesmo médulo sao aplicadas tangencialmente aos dis- 0s, na borda ou na interface dos dois materiais. como na figura Ordene os discos de acordo (a) com o torque em relagao ao cen- ‘ro do disco, (b) momento de inércia em relagio ao centro e (c) a aceleracao angular do disco, em ordem deerescente, an F F 4xtais demo éNlais dense Diseo 3 4 vtenos denso Diseo 2 FIG. 10-29 Pergunta 10, Disco 1 ‘¢=208 Onumero de ports indiea o grav de fculdade do probleme EME nvormagtesecicionais dsnonivess om © Chea Voador da Fisa, de Jeat Waker, Ria de Jane: LTC, 2008, Segio 10-2 As Varidveis da Rotagio 1 Um bom langador de beisebol pode arremessar uma bola a 85 mi/h com uma rotagdo de 1800 rev/min. Quantas revolugdes a bola realiza até chegar a base principal? Para simplificar,suponha que a trajetéria de 60 pés ¢ percorrida em linha reta, 2. Qual é a velocidade angular (2) do ponteiro dos segundos, (b) do ponteiro dos minutos e (¢) do ponteiro das horas de um el6gio analégico? Dé as respostas em radianos por segundo. Um mergulhador realiza 25 giros ao saltar de uma plata- forma de 10 metros. Supondo que a velocidade vertical inicial seja nula, determine a velocidade angular média do merguthador. s*4 A posiclo angular de um ponto da borda de uma toda é dada por @= 401 ~ 3,04 + 8, onde dest em radianos e rem segundos. Quais sao as velocidades angulares em (a) ¢= 2,08 (b) i = 4,05? (6) Qual é a aceleragao angular média no intervalo de tempo que comega em # = 2,05 e termina em r= 4,0 s? Qual €a aceleragio angular instantanea (d) no inicioe (e) no fim desse intervalo? **5 Quando se deixa cair uma fatia Ue pio com manteiga de ‘uma mesa fata adquice um movimento de rotagio. Sea dicten. cia da mesa a chlo é de 76cm e para roagées menores que I re ‘olugio, determine (a) a menor e(b) a maior velocade angular Para a qual aftia ci coma manteiga para baixo. = 6A posigo angular de urn ponto em uma roda é dada por 6 = 2.0 + 4,0 + 2,08, onde # estd em radianos e rem segundos. Em ¢= 0,quais sto (a) a posi angular do pontoe (b) su velo cidade angular? (¢) Qual 6a velocidade angular em {= 408? () Caleule a accleragdo angular em r= 205 (e) A accleragdo ang. lar da roda é constante? e007, A roda da Fig 10-30 tem ito raios de 30 cm igualmente espagados, esté montada em um. eixo fixo e gira a 25 revs. Voce dlesejaatirar uma flecha de 20cm 7 de comprimento paralelamente 30 eixo da roda sem atingir um dos aios. Suponha que a flecha ¢ os raios so muito finos. (a) Qual é a ‘menor velocidade que a flecha deve ter? (b) O ponto entre 0 eixo, © 8 borda da roda por onde a flecha passa faz alguma diferenca? Caso a resposta seja afirmativa, para que ponto voce deve mirar? FIG. 10:30 Problema, se68 A aceleragao angular de uma roda é a = 6,0¢ ~ 4,0°,com em radianos por segundo a0 quadrado e em segundos, No ins- tante ¢ = 0a roda tem uma velocidade angular de +2,0 radis ¢ luma posigio angular de +1,0 rad. Fscreva expresses (a) para @ velocidade angular (em rad/s) e (b) para a posiedo angular (em rad) em fungao do tempo (ems), ses 10-4 Rotacdo com Aceleragio Angular Constante +9 Um disco, inicialmente girando a 120 radis é freado com luma aceleracio angular constante de médulo 40 radis*. (a) Quanto tempo o disco leva para parar? (b) Qual é o Angulo total deserito pelo disco durante esse tempo? #10 A velocidade angular do motor de um automével é aumen- ‘ada a uma taxa constante de 1200 rev/min para 300 rev/min em 12s, (a) Qual ¢ a aceleragéo angular em revolucdes por minuto 40 quadrado? (b) Quantas revolugdes 0 motor executa nesse in- tervalo de 128? METI) Capitulo 10 | Rotacio #11. Um tambor gira em torno ce seu eixo central com uma ve- Jocidude angular de 12,60 radis. Se o tambor é freado a uma taxa constante de 4.20 radi, (a) quanto tempo leva para parar? (b) ‘Qual é 0 Angulo total deserito pelo tambor até parar? #12 Partindo do repouso, um disco gira em torno do seu eixo central com aceleragio angular constante, Em 5.0 ele gira 25 rad, Durante esse tempo, quais sio os médulos (a) da acelerago angular e (b) da velocidade angular média’?(¢) Qual é a veloci- dade angular instantnea do disco ao final dos 5.08? (d) Com a aceleragao angular mantida, que fngulo adicional o disco ind des- crever nos 5.0 sseguintes? 1413 Uma oda tem uma aceleragio angular constante de 30 rad! S. Durante um certo intervalo de 40 s ela desereve um dngulo de 120 rad. Supondo que a roda partiu do repouso, por quanto tempo la a estava em movimento na inicio desseintervalo de 408? +14. Um carrossel gira a partir do repouso com uma acelera- fo angular de 1,50 radis?. Quanto tempo leva para executar (a) 48 primeiras 2,00 revolugdes e (b) a8 2,00 revolugies seguintes? +015 Fim ¢ = 0,uma roda tem uma yelocidade angular de 4,7 rads, uma aceleragio angular constante de ~0.25 rads? e uma reta de referéneia em 4, = 0. a) Qual é 0 maior Angulo By des- crito pela reta de referéncia no sentido positive? Quais sio (b) 6 primeiro e (¢) 0 segundo instante no qual a reta de referéneia passa pelo angulo 6 = ,,/2? Em que (d) instante negativo e (e) instante positive areta de referencia passa pelo angulo @ = ~10.5 rad? ({) Faga um grafico de # em fungio de re indique as respos- {as dos itens (a) a(e) no grafico. 16 Um disco gira em tomo de seu cixo central partindo do repouso com aceleragao angular constante, Fm um certo instante cle esté girando a 10 revs: apés 60 revolugbes, sua velocidade an- gular é de 15 revis Calcule (a) aceleragdo angular, (b}o tempo rnecessirio para campletar as 60 revolugGes,(c) 0 tempo necess rio para atingir a velocidade angular de 10 revs e (d) 0 ndmero de revolugdes desde o repouso alé 0 instante em que o disco atinge a velocidade angular de 10 revis, #917. Uma roda executa 40 revolugies quando desacelera a pare tir de uma velocidade angular de 1,5 rad’s até parar. (a) Supondo que a aceleragao angular é constante. determine o intervalo de tempo em que isso ocorre. (b) Qual é a accleragio angular da roda? (c) Quanto tempo & necessario para que a roda complete as 20 primeiras revolugdes? seglo 10-5 Relacionando as Varidveis Lineares e Angulares #18 Um disco de vinil funciona girando em tomno de seu eixo de ‘modo que um suleo, aproximadamente circular, desliza sob uma aagulha que fica na extremidade de um brago mecanico. Saliéncias do sulco passam pela agulha e a fazem oscilar. O equipamento converte essas oseilagdes em sinais elétricos, que so amplifica- dos c transformados em sons. Suponha que um diseo de vinil gira 433 1/3 revimin, que 0 suleo que esti sendo tocado esteja a uma distancia de 10,0 em do centro do disco e que a distancia média entre as sali€ncias do sulco seje 1,75 mm. A que taxa (em toques por segundo) as saligncias atingem a agulha? #19 Entre 1911 e 190 o alto da torre inclinada de Pisa, Telia, se deslocou para o sul a uma taxa média de 1,2 mm/ano. A torre ‘tem 55 mde altura, Em radianos por segundo, qual é « velocidade angular média do alto da torre em relagdo a base? +20 Um astronauta esté sendo testado em uma centrifuga. A centrifuga tem um raio de 10 m e, ao partir, gira de acordo com a equagao 6 = 0307, onde # esté em segundos e 0 em radianos. Quando 1 = 5,0's,quais sfo os médulos (a) da velocidade angu- lar, (b) da velocidade linear, (c) da aceleraco tangencial ¢ (d) da accleragao radial do astronauta? #21 Uma roda com um diémetro de 1,20 m esté girando com uma velocidade angular de 200 rev/min. (a) Qual é a velocidade angular da roda em rad’s? (1) Qual é a velocidade linear de um ponto na borda da roda? (c) Que aceleragdo angular constante (em revolugdes por minuto ao quadrado) aumenta a velocidade angular da roda para. 1000 rev/min em 60.0 s? (d) Quantas revo- lugdes a roda executa nesses 60,0/s A velocidade do aviao & pa- ralela ao eixo de rotagio da hélice. #22. Se a hélice de um avifo gira a 2000 revimin quando 0 avizio vyoa com uma velocidade de 480) km/h em relagio wo solo, qual € @ velocidade escalar linear de um ponto na ponta da helice,a 1.5m de tncia do eixo, em relagio (a) ao piloto e (b) a um observador no solo? A velocidade do avido € paralela ao eixo de rotacao da hlice #23 Quais stio os médulos (a) da velocidade angular, (b) da aceleragdo radial e (c) da aceleragao tangencial de uma nave es pacial que faz uma curva circular com 3220 km de raio a uma ve- Tocidade de 29 000 kmh? #24 Um objeto gira em torno de um eixo fixo, ¢ a posigio an- gular de uma rota de referéncia sobre o objeto € dada por @ = (0.40e%, onde # est em radianos e ¢ em segundos. Considere um ponto do objeto que estd a 4.0 om do eixo de rotagio. Em # = 0, ‘quats s20 0s médulos (a) da componente tangencial e (b) da com= ponente radial da aceleragao do ponto? 1225 Um disco, com um raio de 0,25 m, deve girar como um car rossel de um Angulo de 800 rad, partindo do repouso, ganhando velocidade angular a uma taxa constante a nos primeiros 400) rad em seguida perdendo velocidade angular a uma taxa constante “aq, até fiear novamente em repouso. © médulo da aveleragio centripeta de qualquer parte do disco nao deve exceder 400 m/s (a) Qual é o menor tempo necesssrio para a rotac30? (b) Qual é ‘valor correspondente de a? #526 Uma roda de um giroscépio com 2,83 em de raio € ace- lerada a partir do repouso a 14,2 radis? até que sua velocidade angular atinja 2760 revimin, (a) Qual é a accleragéo tangencial {de um ponto na borda da roda durante este processo de acelera- ‘¢30 angular? (b) Qual €a aceleracdo radial deste ponto quando a roda esté girando na velocidade maxima? (c) Qual € a distancia percorrida por um ponto da borda da roda durante este processo Ue aceleragao angular? #27 Um metodo tradicional para medir a velocidade da luz utiliza uma roda dentads giratéria, Um feixe de luz passa pelo cespago entre dois dentes situados na borda da roda, como na_ Fig. 10-31, viaja até um espelho distante ¢ chega de volta a roda Foote huninoss Espelho perpendicular ao feine de Iz FIG. 10-31 Problema 27. exatamente a tempo de passar pelo espago seguinte entre dois dentes, Uma dessas rodas tem 5,0 em de raio e 50 espagos entre dentes, Medicis realizadas quando o espelho ests a uma distan- cia L = 500m da roda fornecem o valor de 3.0% 10° kms para a velocidade da luz. (a) Qual é a velocidade angular (constante) da roda? (b} Qual € a velocidade linear de um ponto na borda daroda? 28 O volante de uma méquina a vapor gira com uma velo- cidade angular constante Ge 150 revimin. Quando a maquina é esligada, 0 atrito nos mancais € com o ar para a roda em 2.2 h (@) Qual é2 aceleragio angular constante, em revolugées por mi- nuto ao quadrado, da roda durante a desaceleragto” (b) Quantas revolugdes a roda executa antes de parar? (c) No instante em que 'roda esté girando a 75 rev/min, ual & a componente tangencial ‘da aceleracio linear de uma particula da roda que esti a S0.cm do ixo de rotagio? (a) Qual é 0 médulo da aceleragao linear total da particula do item (c)? #929 (a) Qual é a velocidade angular « em torno do eixo polar de um ponto da superficie da Terra na latitude 40° N? (A Terra gira em torno desse eixo.) (b) Qual é a velocidade linear v desse Ponto? Quais sio (c) w (d) v para um ponto no equador? #30 Na Fig. 10-32 uma roda A de taio r, = 10 em esta aco- plada por uma correia 8 @ uma roda C de raio re = 25 cm. A Velocidade angular da roda A é aumentada a partir do repouso a uma taxa constante de 1,6 rad/s*. Determine o tempo neces- sério para que a roda C atinja uma velocidade angular de 100 rewimin, supondo que a correia ndo desliza. (Sugestao: Se a cor- reia nio destiza, as velocidades lineares das bordas dos discos stio iguais) FIG. 10:32 Problema 30. #631. prato de um toca-discos estd girando a 33 1/3 rev/min. Uma semente de melancia esta sobre 0 prato a 6,0 cm de dis- tincia do eixo de rotacdo. (a) Calcule a aceleragio da semente, supondo que ela nao escorrega. (b) Qual é 0 valor minimo do Coeficiente de atrito estitico entre a semente e o prato para que a semente nao escorregue? (c) Suponha que o prato atinge sua velocidade angular final em 0.25 s,partindo do repouso com ace- leragio constante. Calcule © menor coeficiente de atrito estitico necessario para que a semente ndo escorregue durante o periodo de aceleragio. 32 Um pulsar é uma estrela de neutrons que gira rapi- damente em toro de si propria e emite um feixe de radio, do mesmo modo como um farol emite um feixe Iuminoso. Recebemos na Terra um pulso de radio para cada revolugio da estrela. O perfodo T de rotagao de um pulsar é determinado me- dindo 0 intervalo de tempo entre os pulsos. O pulsar da nebulosa do Caranguejo tem um periodo de rotagio T= 0,033 s que est aumentando a uma taxa de 1,26% 10-* sano. (a) Qual é a acele- ragao angular a do pulsar? (b) Se « se mantiver constante, daqui { quantos anos o pulsar vai parar de girar? (c) O pulsar foi eriado pela explosiio de uma supemova observada no ano de 1054. Supondo que a aceleragdo use manteve constante, determine 0 periodo T logo apés a explosio, Ey segSo 10-6 Energia Cinética de Rotagio #33 Calcule o momento de inércia de uma roda que tem uma energia cinética de 24 404 J quando gira a 602 rev/min, #34 A Fig. 10-33 mostra a ve- locidade angular em fungio do tempo para uma barra fina que gira em torno de uma das extre- Imidades. A eseala do eixo a é de- finida por «, = 6,0 radis (a) Qual €omédulo da aceleragio angular da barra? (b)Emr=4.0s.abarra (em uma enersia cinética de 1.60 J. Qual é a energia cinética da barra em r= 0 segio 10-7 Célculo do Momento de Inércia #35. Calcule o momento de inércia de uma régua de um metro, com uma massa de (56 kg, em relagio a um eixo perpendicular & gua na marca de 20 cm. (Trate arégua como uma barra fina.) #36 A Fig, 10-34 mostra trés particulas de 0,0100 kg que foram etrad/s) pe 19) ea) FIG. 10-33 Problema 34 — coladas em uma barra de compri- Exo mento L = 6,00 cm ¢ massa des- ° ” ” m prezivel. O conjunto pode girar eateuea em torno de um cixo perpendi- ig 46.24 Prablemacte cular que passa pelo ponto O na extremidade esquerda. Se remo- vermos uma das particulas (ou seja, 33% da massa), de que por- centagem momento de inércia do eonjunto em relagao a0 eixo de rotagao diminui se a particula removida é (a) a mais interna e (b) amaisexterna? 64, +37 Dois cilindros uniformes, ambos girando em torno do eixo central (longitudinal) com uma velocidade angular de 235 radis, "ma mesma massa de 1,25 kg e raios diferentes. Qual é a energia cinétiea de rotagdo (a) do cilindro menor, de raio 0,25 m,e (1b) de cilindro maior, de raio 0.75 m? #38 _A Fig, 10-350 mostra um disco que pode girar em torno de tum eixo perpendicular a sua face a uma distancia k do centro do disco. A Fig, 10-35b mostra © momento de inéreia J do disco em relagdo ao eixo em fungdo da distancia hi, desde o centro até borda do disco, eseala do eixo /€ definida por 1, = 0080 ke m° € y= 0,150kg +m". Qual é a massa do disco? Exo oy ay Or Oe han) @ ” FIG. 10.35 Problema 38, 36, duas particulas, ambas de mass kg, estdo ligadas uma & outra ¢ a um eixo de rotagio em O por kg me raio r = 5,00m e estd presa a um pequeno objeto de massa m = 0,60 kg. Nao ha atrito no eixo da polia ea corda nao escorrega na casca nem na polia. Qual é a velocidade do objeto depois de cair 82 em apés ter sido liberado a partir do repouso” Use consideragdes de energia aw rotacio FIG. 10-47 Problema 6s. FIG. 10-48 Problema 66. #9967 Uma chaminé cilindrica cai quando sua hase sofre uma ruptura, Trate a chaminé como uma barra fina com 55.0 m de comprimento, No instante em que a chaminé faz um fingulo de 350? com a vertical durante a queda, quais sio (a) a accleragio radial do topo e (b) a aceleragio tangencial do topo? (Sugestao: Use consideragdes de energia e nio de torque.) (c) Para que fn- gulo @a aceleragio tangencialéiguala g? =F Problemas Adicionai 68 George Washington Gale Ferris Jr,um engenheito civil for. mado pelo Instituto Politéenico Rensselaer, construiu a primeira roda-gigante para a Exposic’o Mundial Colombiana de 1893, em Chicago. A roda, uma impressionante obra de engenharia para 1 €poca, movimentava 36 cabinas de madeira, cada uma com ca- pacidade para 60 passageiros, ao longo de uma circunferéncia de 76 m de didmetro, Seis cabinas eram carregadas de cada vez, e quando as 36 eabinas estavam ocupadas a roda executava uma revolucto completa, com velocidad angular constante, em cerca de 2 min, Estime o trabalho necessrio para a maquina fazer girar apenas os passageiros, SE 69 Na Fig, 10-49, dois. locos a de 6.20 kg estao ligados por uma corda de massa desprezivel que passa por uma polia de 2,40 em In de raio © momento de inércia 740 x 10! kg + mé.A corda no ‘escorrega na polia: nao se sabe se existe atrto entre a mesa e o blo- co que escorrega; nao ha atrito no cixo da polia. Quando este sistema ¢liberado a partir do repouso, 4 polia gira de 1,30 rad em 91,0 ms e a aceleragdo dos blocos € FIG. 10-49 Problema69, constante. Determine (a) 0 médulo da aceleragao angular da po- lia, (b) © médulo da aceleracao de cada bloco, (¢) a tensao T; da cordae (d) a tensio T da corda, 70 A Fig. 10.50 mostra um objeto plano for- ‘mado por dois angi cizculates que tm um cen- tro comum ¢ sio mantidas fixos por trés harras, dde massa desprezivel. O objeto, que est inicial- ‘mente em repouso, pode girar (como um carros- sel) em torno do centro comum, onde se encon- tra outra barra de massa desprezivel. As massas, FIG. 10-50 raios internos e raios externas dos anéis apare- Problema70. ccem na tabela a seguir. Lima forga tangencial de médulo 12,0 N é aplicada & borda externa do anel externo por 0.30018. Qual é ava riago na velocidade angular do objeto neste intervalo de tempo? Anel Massa(kg) Raio Interno(m) —_Raio Externo (m) 1 0.120 2 0.240 0.0160 60,0600 0.0450 0.1400 71 Na Fig, 10-1, um pequeno isco de raio r = 2,00 em foi colado nna borda de um disco maior de raio R = 4,00em, de modo que os discos esto no mesmo plano. Os discos podem gitar em torno de um eixo perpendicular que passa pelo ponto ,situado no centro do disco maior. 5 discos tem uma massa expect fica (massa por unidade de volume) uniforme de 1,40 x 10° kg/m? © uma espessura, também unilorme, de 5,00 mm. Qual é o mo- mento de inércia do conjunto dos dois discos em relagio ao eixo de rotagiio que passa por 0? 72 AsTh 14 min de 30 de junho de 1908 uma enorme explosao acontecet na atmosfera sobre a Sibéria Central, na latitude 61° Ne longitude 102° F;a bola de fogo criada por essa explosio foi © objeto mais brilhante visto na Terra antes das armas nucleares. © chamado Evento de Tunguska, que de acordo com uma teste~ ‘munha “cobriu uma parte enorme do eéu", foi provavelmente a explostio de um asierdide rockoso de aproximadamente 140 mde largura, (a) Considerando apenas a rotagao da Terra, determine quanto tempo depois o asterdide deveria ter chegado a Terra para explodir acima de Helsingue, na longitude 25° E, destruindo totalmente a cidade. (b) Se 0 asterdide fosse metdlico, poderia ter chegado a superticie da ‘Terra, Quanto tempo depois o asterdide everia ter chegado a Terra para que © choque ocorresse no oce- ano Atliintico, na longitude 20° W? (O tsunami resultante teria destruido cidades costeiras dos dois lados do Atlintico.) 2 73. NaFig. 10-45, dois blocos cle massas m, = 400 ge m; = 600g, estio lizadas por uma corda de massa desprerivel que esté enro- Jada na borda de um disco uniforme de massa M = 500 ge raio R 12,0 em. O disco pode girar sem atrito em torno de um eixo ho- rigontal que passa pelo seu centro; a corda nao desliza na borda do disco, O sistema ¢ liberado a partir do repouso. Determine (a) ‘© médulo da aceleragdio dos blocos, (b) a tensdo T; da corda da esquerdae (c) a tensfio Tda.corda da direita, FIG. 10-51 Problema 71. 74 Nas duas extremidades de uma fina barra de ago com 1,20 m de comprimento ¢ 6,40 kg. de massa existem pequenas bolas ‘de massa 1,06 kg. A barra pode girar em um plano horizontal em tomo de um eixo vertical que passa pelo seu ponto médio, Em. um certo instante ela esté girando a 39,0 revis. Devido ao atrito ela desacelera até parar, 32, depois Supondo que o torque pro» duzido pelo atrito € constante, caleule (a) a aceleragéo angular, (b) 0 torque produzido pelo arto, (c) a energia transformada de energia mecdnica em energia térmica pelo atrito ¢ (a) o miimero de revolugées executadas pela barra até parar.(e) Suponha que o torque produzido pelo atrto ndo é constante. Se alguma das gran- dezas calculadas nos itens (a), (D),(€) ¢ (d) ainda puder ser caleu- Jada sem qualquer informagao adicional, fornega o seu valor. 75 Uma pi do rotor de um helicéptero tem 7,80 m de compri- mento, uma massa de 110 kg e esté presa 20 eixo do rotor por ‘um tinico parafuso. (a) Qual & o médulo da forga exercida pelo eixo sobre o parafuso quando o rotor esta girando a 320 rev! min? (Sugesto Para este calculo, a pi pode ser considerada uma ‘massa pontual no centro de massa. Por qué?) (b) Caleule o tor- que que deve ser aplicado ao rotor para que ele atinja essa velo- cidade angular,a partir do repouso, em 6,70. Ignore a resisté do ar. (A lamina no pode ser consideraca uma massa pontual para este célewlo, Por qué? Suponha que a distribuicao de massa ade uma barra fina uniforme,) (c) Qual é o trabalho realizado pelo torque sobre a pé para que cla atinja a velocidade angular de 320 revimin? 76 Uma roda, partindo do repouso, gira com uma aceleracio angular constante de 2,00 rad/s, Durante um certo intervalo de 3,00 s ela descreve um angulo de 90,0 rad, (a) Qual era a velo- cidade angular da roda no inicio do intervalo de 3,00? ()) Por quanto tempo a roda girou antes do inicio do intervalo de 3.008? 77 Uma bola de golte ¢ langada com um angulo de 20” em re- lagao a horizontal, uma velocidade de 60 m/s e uma velocidade angular de 90 rad/s. Desprezando a resisténcia do ar, determine ‘onndimero de revolugses que a bola executa até o instante em que atinge a altura maxima. 78 Duas esteras uniformes macicas tém a mesma massa de 1,65 kkgumas uma tem um raio de 0.226 m e a outra um raio de 0.854 m. Ambas podem girar em torno de um eixo que passa pelo centro. (a) Qual é 0 médulo do torque necessério para levar a esfera ‘menor do repouso a uma velocidade angular de 317 radis em 15.5 5? (b) Qual é o médulo F ds forga que deve ser aplicada tangen- cialmente 20 equador da esfera para produzir esse torque? Quais, sto 05 valores cortespondenies de (c) Te (d) F para a esfera maior? 79 A barra fina e uniforme na Fig, 10-52 tem 2,0 m de comprimento ¢ pode girar, sem atrito, em torno de um pino horizontal que passa por uma das extremidades, Ela é libe- e ada a partir do repouso quando faz um n- gulo 0 = 40° acima da horizontal. Use a lei Pino de conservagio da energia para determinar pig, 40.52 a velocidade angular da barra a0 passar pela —_Protlema 79, posicao horizontal. 80 © volante de um motor esta girando a 25,0 rad/s, Quando motor ¢ desligado 0 volante desacelera a uma taxa constante € para em 20,0 s.Calcule (a) a aceleragdo angular do volante, (b) 0 Angulo descrito pelo volante até parar e (¢) 0 nlimero de revolu- .96es realizadas pelo volante até parar 81 Uma pequena bola com uma massa de 1,30 kg est montada em uma das extremidades de uma barra de 0,780 m de compri ‘mento © massa desprezivel. O sistema gira em um efreulo hori- zontal em torno da outra extremidade da barra a 3010 revimin, (a) Calcule o momento de inércia do sistema em relagio a0 Problemas EE) cixo de rotagdo. (b) Existe uma forga de arrasto de 2,30 x 10 N agindo sobre a bola, no sentido oposto ao de seu movimento, Que torque deve ser aplicado ao sistema para manté-Io em rota- 0 com velocidade constante? 82 Partindo do repouso em f= 0,uma rada gira com aceleragdo angular constante. Quando f= 2,0§,a velocidade angular da roda € de 50 radis. A aceleragao continua até ¢ = 20 s. quando cessa abruptamente. De que angulo gira a roda no intervalo de 40s? 83 Um equilibrista procura manter sempre © seu centro de ‘massa acima do arame (ou corda), Para isso, ele carrega muitas vezes uma vara comprida. Quando se indlina, digamos, para a di reita (deslocando o centro de massa para a direita) ¢ corre 0 riseo de rodar em torno do arame, desloca a vara para a esquerda (des- locando o centro de massa para a esquerda) para diminuir a velo- cidade de rotagao ¢ ter tempo de recuperar 6 equilfbrio, Suponha que o equilibrista tem uma massa de 70,0 kg © um momento de inércia de 15,0 kg + m? em relagio ao arame. Qual ¢ médulo da aceleragao angular em relagao a0 arame se 0 seu centro de massa esté 5,0'cm a direita do arame e (a) ele nao carrega uma vara e (b) a vara de 14,0 kg que carrega & deslocada de tal forma que seu centro de massa fica 10 em a esquerda do arame? 84 Corrida de discos. A Fig, 10- 53 mostra dois discos que podem / girar em tomo do centro como carrosséis. No instante = 0 as re tas de referéncia dos dois discos tém a mesma orientagio, O disco A jjé esta em girando com uma ve- locidade angular constante de 9,5, radis. O disco B parte do repouso com uma aceleraggo angular constante de 2.2 radis’. (a) Em que instante # as duas retas de re- ferencia tam o mesmo deslocamento angular 6” (b) Este é 0 pri- meiro instante r, desde ¢ = 0,no qual as duas retas de referencia estao alinhadas? Disco a Disco FIG. 10.53 Problema 84 85. Um ciclista de 70 kg apoia toda a sua massa em cada mo- vyimento do pedal para baixo enquanto pedala em uma estrada ingreme. Suponha que o didmetro da cireunteréneia descrita pelo pedal de 0.40 me determine o modulo do torque maximo exer- cide pelo ciclista em relacao a0 eixo de rotagdo dos pedais. 86 Um disco gira, com aceleragao angular constante, da posi- Ho angular 6, = 10.0 rad até a posigdo angular 6 = 70.0 rad em 6.00 s.A velocidade angular em @ é de 15.0 rads. (a) Qual era a velocidade angular em 6? (b) Qual & a aceleragao angular? (c) Em que posicao angular 0 disco estava inicialmente em repouso? (@) Plote #em fungio de re a yelocidade angular « do disco em fungio de a partir do inieio do movimento (1 ~ 0). 87 Uma roda de 020 m de raio est montada em um eixo horizon tal sem atrito. O memento de ingr- cia da roda em relagio ao eixo (0.050 ks. mm? Lima corda de massa desprezivel esti enrolada na roda € presi a um bloco de 2,0 kg que escorrega em uma superficie horizontal sem atrto. Se uma forga horizontal de médulo P = 30 N € aplicada ao bloco, como mostra a Fig, 10-54, qual ¢ 0 médulo {a aceleragdo angular da toda? Suponha que a corda nia desliza em relagdo & roda. 88 Nosso Sol esté a 2,3 x 10* anos-luz do centro da Via Léetea € descreve uma cireunferéncia em torno desse centro a uma ve- FIG. 1054 Problemas7, PREETI apisto 101 Roxagso locidade de 250 kms. (a) Quanto tempo leva para o Sol exeeutar tuma revolugdo em torno do centro da galaxia? (b) Quantas revo- lugdes 0 Sol completou desde que se formou, hé cerca de 4,5 10° 89° Um prato de toca-diseos, que esté girando a 33 1/3 revimi iminui gradualmente de velocidade e péra 30 3 depois que motor é desligado, (a) Determine a aceleragao angular do prato {(suposta constante) em revolugdes por minuto ao quadrado. (b) ‘Quantas revolugdes o prato executa até parar? 90 Um compo rigido € formado por trés barras finas de comps mento L = 0,600 m, unidas na forma de uma letra H (Fig. 10-55). © corpo pode girar livremente em torno de um eixo horizontal gue coincide com uma das pernas 0 HO compo ¢ liberado a partir do repouso em uma posigdo na qual o plano do H esta na horizontal. Qual é a velocidade angular do-corpo quando o plano do H esti na vertical? FIG. 10-55 Problema 90, 91 (a) Mostre que 0 momento de inércia de um ilindro macigo de massa M ¢ raio R em relacdo ao eixo central é igual ao mo- mento de inércia de um aro fino de massa M e raio R/2 em rela- «20 a0 eixo central. (b) Mostre que o momento de inéreia Ide um Corpo qualquer de massa M em relacio a qualquer eixo ¢ igual a0 momento de inéreia de um aro equivalente em torno do mesmo eixo,se 0 aro tivera mesma massa Me um raio k dado por T VM 0 raio k do aro equivalente 6 chamado de raio de giragio do compo. 92 Uma casca esférica fina tem um raio de 1,90 m. Um torque aplicado de 960 N « m proxiuz na casca uma aceleragao angular de 6.20 radi” em relacio a um eixo que passa pelo seu centzo. Quais sio (a) 0 momento de inércia da casca em relacdo a esse eixo € (b) amassa da casca? 93 Na Fig. 10-56 uma roda de 0,20 m de raio é montada em um cixo horizontal sem atrito. Uma corda de massa desprezivel é enro ladana rodac presa a uma caixa de 2,0kg.que escorrega sobre asuper- FIG. 10-86 Problema 93. ‘em atrito com uma inclinacao @ = 20° em relagao a horizon- tal. A caixa escorrega para baixo com uma aceleragao de 2,0 mis. ‘Qual é 0 momento de inércia da rosa em relagao 20 eixo? k 94 _Até hoje se discute de que forma os pesados lintéis (blocos horizontais de pedra) foram colocades sobre bloces verticais em Stonehenge. Um possivel método foi testado em uma pequena cidade tcheca, Um bloco de conereto com uma massa de 5124 kg foi puxado para cima ao longo de duas vigas de carvalho cujas superficies superiores tinham sido descascadas & Iubrificadas com gordura (Fig, 10-57). As vigas tinham 10 m de comprimento c iam do chao até o alto de um dos blocos verticais que servi- riam de apoio para o bloco a ser levantado, Os blocos verticais tinham 3,9 m de altura: 0 cocticiente de atrito estético entre © bloco € as vigas era 0.22. O bloco foi puxado por cordas enrola- das no bloco, que passavam pela extremidade superior de duas toras de abeto de 4.5 m de comprimento, Uma plataiorma foi instalada na extremidade oposta de eada tora, Quando um ni ‘mero suficiente de opersrios subia na plataforma, a tora corres pondente girava em torno de um apoio no alto da pedra vertical {em que se apoiava e puxava uma extremidade do bloco por uma. pequena distancia ao longo da viga. Para cada tora, a corda que envolvia 0 bloco era aproximadamente perpendicular & tora: a distancia entre o ponto de apoio e 0 ponio em que a corda es- tava amarrada na tora era de 0.70 m, Supondo que cada ope- ‘rio tinka uma massa de 85 kg, determine ¢ menor ntimero de ‘operérios que deviam se posicionar sobre as duas plataformas para que o bloco comegasse a se mover para cima ao longo das traves, (Na realidade, metade deste nimero de operitrios pode- ria deslocar o bloco, movendo primeiro uma das extremidades e depoisa outa) =F Blac \ Tora de aheto 3am Operitio Plataforma! \Vigndecanalho —“Catuna FIG. 10.57 Problema %4, 95 A Fig, 10-58 mostra uma pide hé- cA Tice que gira a 2000 revimin em torno de tum eixo perpendicular que passa pelo ponto B. O ponto A est na extremidade externa da pa, a uma distancia radial de 1,50 m. (a) Qual é a diferenga entre os miédulos da aceleragao centripeta a do ponto A e de um ponto situado @ 0,150 m do eixo? (b) Determine a inclinagao do grafico de «em fungao da distancia radial ao longo da pa, FIG. 10-58 Problema 95. 96 Um mecanismo em forma de ioi6, montado em um eixo horizontal sem atrito, € usado para levan- tar uma caixa de 30 kg, como mostra a Fig. 10-59. O raio externo R da roda 0,50 me 0 raio r do cubo da roda € 0.20 m. Quando uma forga horizontal F constante de médulo igual a 140 N ¢ aplicada a uma corda enrolada na roda a caixa, que est4 pendurada por uma corda enrolada _-FIG-10-59- Problema 96. sno cubo, tem uma aceleragio para cima de médulo igual a 0,80) mis". Qual é 0 momento de inércia do mecanismo em relagao a0 cixo de rotagao? 97 0 corpo rigido mostrado na Fig. 10-60 é formado por trés particulas ligadas por barras de massa desprezivel. Ele gira em torno de um eixo perpendicular ao seu plano passando pelo [- Suporte rigido Meeanisaso em forma de oid ponto P.Se M = 0.40kg,a = 30cm ar 50 cm, qual é o trabalho ne- cessério para levar 0 corpo do te- pouso até a velocidade angular de SOradis? 4 & 98 Engenharia de embalagens ‘A tampa com um anel de puxar foi um grande avango na enge- nharia das latas de bebida. O anel gira em torno de um pino central situado na tampa da Tata, Quando um dos lados do anel é puxado para cima, 0 outro lado empurra para baixo uma parte da tampa que foi riscada, Se voe puxa para cima com uma forga de 10 N, qual &, aproximadamente, o médulo da forea aplicada a parte riscada da tampa? (Vocé tera que exa- ‘minar uma lata desse tipo para resolver o problema.) 2M * aM FIG, 10-60 Problema 97, 99 Existem relatos de guepardos correndo a velocidade pressionante de 114 awh, feitos por observadores que dirigiam ‘20 lado desses animais. Imagine o que & tentar medir a velocidade de um guepardo mantendo seu veiculo emparelhado com 0 ani- ‘mal e a0 mesmo tempo olhando de relance para um velocimetro que registra 114 knvh. Vocé conserva o vefculo a uma distancia constante de 8,0 m do guepardo, mas a barulho do motor faz.com {que o guepardo se afaste continuamente ao longo de uma traje- t6ria circular com 92 m de raio. Assim, voce & forgado a seguir ‘uma trajetéria circular com 100 m de raio, (a) Qual é a velocidade angular (sua e do guepardo) av longo das trajetérias circulares? (b) Qual é a velocidade linear do guepardo? (Se voeé nao levasse ‘em consideragio 0 movimento circular, concluiria erroneamente que a velocidade do guepardo era 114 km/h, Aparentemente, este tipo de erro foi cometido nos relatos publicados,) 100 Um ponto na borda de um rebolo com 0,75 m de didmetro muda de velocidade, a uma taxa constante, de 12 mis para 25 mis em 6,2 s, Qual € a aceleragao angular média do rebolo? 101_NaFig. 10-61, uma barra fina uniforme (com 4,0 m de compri- mento e uma massa de 3.0 kg) gira 4 4 livremente em torno de um eixo horizontal A que € perpendicular {barra e passa por um ponto situ- ~ ‘ado a uma distancia d= 1,0 m da extremidade da barra, A energia cingtica da barra ao passar pela posigdo vertical € 20 J. (a) Qual € ‘9: momento de inérvia da barra em relagao ao eixo A? (b} Qual a ve- 2 locidade (linear) da extemidade ig, 49.64 Problema 101 B da barra ao passar pela posigio vertical? (c) Em que dngulo 4 barra pra momentaneamente? 102 Um carro parte do repouso ¢ se move a0 longo de uma pista circular com 30,0 m de raio, Sua velocidade aumenta a uma axa constante de 0.500 mis*,(a) Qual & 0 médulo de sua acelera- 0 linear média 15,0 5 mais tarde? (b) Que angulo 0 vetor acele- Tago média faz com a velocidade do carro nesse instante? 103 Uma polia com 8,0 em de dimeteo tem una corda de 5.6 1m de comprineato enrolada na borda, Partindo do repouso, roldana recebe uma aceleragao angular constante de 1,5 rad/s’, (a) Que angulo a roldana deve descrever para que a corda de- senrole totalmente? (b) Quanto tempo isso leva para aconte- pes 104 Um volante que gira em torno do eixo central estd per- dendo velociclade por causa do atrito com 0 eixo. Ap6s 0 pri- meiro minuto de desaceleracio sua velocidade angular € 0,900 vex a velocidade angular inicial de 250 rev/min. Supondo que a aceleragio angular é constante, determine a velocidade angular aps o segundo minuto, 105 A Fig. 10-62 mostra um saté- lite de comunicagoes, que € um ci linclro macigo de 1210 kg com 1,21 1m de didmetro ¢ 1,75 m de com- primento. Antes do langamento a partir do compartimento de carga do Gnibus espacial, 0 satélite é posto para girar a 1,52 rew/s em tomo do eixo longitudinal. Quais sio (a) seu momento de inércia em relagdo a0 eixo de Totagio € (b) sua energia cinética de rotagao? FIG. 10.62 Problema 105, 106 Um disco de vinil gira a 33 1/3 rev/min no prato de um toca-discos, (a) Qual éa sua velocidade angular em radianos por segundo? Qual € a velocidade linear em um ponto do disco (b) a 15 eme (¢)a7.4em do centro do disco? 107 Qual é a velocidade angular de um carvo que faz uma curva circular com 110 mde raio a 30 kwh? 108. Calcule (a) 0 torque, (b) a energia e (c) a poténcia média necesstiria para acelerar a Terra em 1 dia desde 0 repouso até sua velocidade angular atual em relago ao eixo de rotagao, 109 A molécula de oxigénio (O;) tem uma massa de 5.30 x 10"** kg e um momento de inércia de 1,94 10-# kg m? em rela Ho a um eixo que passa pelo ponto médio da reta que liga os dois ditomos e é perpendicular a essa reta, Suponha que o centro de massa de uma molécula de O; em um gas tenha uma velocidade de translagao de 500 mvs e que a molécula tenha uma energia ci- nética de rotacio igual a 2/3 da energia cinética de translagio do centro de massa, Qual é, nesse caso, a velocidade angular da mo- lecula em relagéo ao centro de massa? 110. © corpo rigido da Fig. 10-63 € formado por trés bolas e trés barras de ligagio, com M = 1.6 kg, L. = 0,60 me @ = 30°. As bolas podem ser tratadas como particulas ¢ as barras tém massa des- prezivel. Determine a energia cinética de rotagio do corpo se stia velocidade angular é de 1.2 radis em relagio (a) a um eixo que passa pelo ponto Pe ¢ perpendicular ao plano do papel, ¢ (b} a "um eixo que passa pelo ponto P.é perpendicular it barra de com- primeato 2L ¢ esta no plano do papel. our FIG. 1063 Problema L10, 114 Na Fig, 10-64, quatro polias esti ligadas por duas correias. A polia A (de 15 em de raio) & a polia motrize gira a 10 rad/s A polia B (de 10 cm de raio) esté ligada a polia A pela correia 1 A polia B' (de 5 em de raio) & concéntrica com a polia Be esté rigidamente ligada a ela. A polia C (de 25 em de raio) esté ligada a polia B’ pela correia 2, Calcule (a) a velocidade linear de um ponto da coreia 1, (b) a velocidade angular da polia B,(c) a ve- Capitulo 10 | Rotagdo Jocidade angular da potia Consia} BY {d) a velocidade linear de um ponto da correia 2 € (@) a velocidad angular da polia C. (Sugesto: Se a correia entre duas polias no desliza,as velocidades lineares. nas bordas das duas polias sio iguais) 112 Quatro particulas, todas de massa 0.20 kg, ‘ocupam os vértices de um quadrado com 0,50m de lado. As parti- culas esto ligadas por barras de massa desprezivel. Este corpo rigido pode girar em um plano vertical em torno de um eixo horizontal A que passa por uma das particulas, O corpo éliberado ‘partir do repouso com a barra AB na horizontal, como mostra a Fig, 1065. (4) Qual é 6 momento de inércia do corpo em relagio a0 eixo A? (b) Qual € avelocidade angular do corpo em re- Jago ao eixo A no instante em que a barra AB passa pela posigdo vertical? 113 O prato de um toca-diseos tem uma velocidade angular de 80 radis no instante em que o aparelho € desligado. Tres segundos depois o prato tem uma velocidade angular de 2,6 rad/s De quan- tos radianos o prato gira desde o instante em que o aparelho é des- ligado até o instante em que para? (Suponha que a é constante.) Polis Correia FIG. 10-64 Problema 11 Fixo de roragie FIG. 10.65 Problema 112. 114 Duas barrasfinas (ambas de massa 0.20 kg) est@o unidas para formar um corpo rigido, como ‘astra a Fig. 10-66, Uma das bar- ras tem comprimento L, = 0.40 ‘m € a outra tem comprimento L = 0.50 m. Qual € 0 momento de inércia desse corpo rigido em rela- <0 (a) a1um eixo perpendicular ao plano do papel passando pelo cen- tro da barra menor e (b) um eixo perpendicular a0 plano do papel ppassando pelo centro da barra maior? 145 Na Fig. 10-180, uma roda com 0,20 m de raio esté mon- tada em um eixo horizontal sem atrito. © momento de inér- cia da roda em relacdo ao ¢ 0.40 kg » m?, Uma corda de massa desprezivel, enrolada na borda da roda, esté presa a uma caixa de 6.0 kg, O sistema ¢ liberado a partir do repouso, Quando a caixa tem uma energia cinética de 6,0 J, quais sto (a) a energia ica de rotagio da roda e (b) a distancia que a eaixa percor- ota FIG.10.66 Problema 114. 146 Trés particulas de 0,50 kg formam um triangulo eqiilé- tero de 0,60 m de lado. As particulas estao ligadas por barras dle massa desprezivel. Qual é © momento de inércia desse corpo ido em relagto (a) a um eixo que passa por uma das parti- culas ¢ € paralelo a barra que liga as outras duas, (b) um eixo que passa pelo ponto médio de um dos lados e é perpendicular a0 plano do triangulo e (c) um cixo que é paralelo a um dos lados do triangulo e passa pelos pontos médios dos outros dois lados?

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