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4847) Téonicas Avangadas de Conagem 7.36 34. Encoatre/(n) quando n ~4",em que fsatisiazarelagio de 36, Encone f(n) quando n= 24, em que fsatisfaza relagdo de recornénciaf(n) = 5 f(a/4) + 6m, com f(1) = 1. recortncia fn) = 8 f(0/2) +7? com f(1) = 1 235. Faga a estimativa do tamanko de foo Exercicio 34 se ffor 37. Faya. estmativa do tamanho de fno Exereici 36 se ffor uma fiango crescents ‘uma fungdo creseente 7.4 Fungées Generalizadas Introdug: i). Fanses gestlzaas so usadss pore rpresentarsinias de foo efit, codiiando tunis os termos de uma seqiéncia como coeficientes de poténcias de uma variavel x em uma série formal de poténcias. As fungdes generalizedas podem ser uilizadas para resolver muitos pro- blemas de comtagem, tais como o imero de maneiras de escolher ou distribuir objetos de tipos diferentes, sujeitos 2 uma série de limitagdes, bem como o némero de manciras de organizar ‘trocos usando moedas de real de diferentes valores. As fungbes generalizadas podem ser uili- zadas pata resolver relagies de recorréncia, transpondo uma relagio de recorréncia para os ‘ermos de uma seqiiéncia em uma equago que envolve uma Fungo generalizada. Essa equa- ‘gdo pode, entio, ser resolvida para encontrar a forma fechada para uma funcdo generalizada. A partir dessa forma fechada, os coeficientes da série de poténcia para a fungio podem ser encon- ‘ados resolvendo-se a relagio de recorréncia original. As fungdes generalizadas podem ser utilizadas também para demonstrar identidades combinat6rias, aproveitando-se de relagdes re- Tativamente simples entre as fungdes que so transpostas em identidades que envolvem os termos das seqiigneias. As fungdes generalizadas sio uma ferramenta bastante itil para estudar _uitas propriedades das seqincias além daquelas deseritas nesta ses, tais como estabelecer fiirmulas assintdticas para os termos de uma seqiiéncia ‘Comecemos com a definicio de fungo gencralizada para uma seqiéncia, DEFINICAO 1 A fuuncao generalizada para a seqiténcia ay, a; ‘de miimeros reais ¢ a séric infinita GR) = ay Faye tot ayat +o Lembre-se: A fungdo generalizeda para {a,} dada na Definiglo 1 & também chamada de fun- ‘slo generalizada ordindria de {a;} para distingui-la de outros tipos de fungdes para esta se~ aiiéncia, EXEMPLO1 As fingSes gencralizadas para as seqiiéncias {a}, com a, = 3, a =k + lea, = 24, sio ‘bemales 03%, Dog_olk + Date 7S 2*x*, respectivament mes =) Spe Sok +a Dp 92. respecvamente < Podemos definir as fungies generalizadas para seqiéncias finitas de nimeros reais esten- endo uma seqiéncia finita a5 aj, ..., dy para uma seqincia infnita por meio do acréscimo (0, assim por diante. A fungdo generalizada G(x) desta seqléncia infinita {a,} €um polindmic de grau n, pois nenhum termo na forma ay;x/, comj > m, aparece na soma final, ou seja, GR) = a9 + ye b+ age, par EXEMPLO 2 EXEMPLO3 EXEMPLO 4 EXEMPLO 5 714 FungSes Gonorlizades 485 ‘Qual é a fungio generalizada para a seqiiéncia 1, 1,1, 1, 1,12 ‘Solupdo: A angdo generalizada de 1,1,1,1,1,16 leetete tte A partir do Teorema | da Segfo 24, temos O-D/@-N=ltxt etre ed ‘quando x # 1. Consegtientemente, G(x) = (x° — 1)/(x — 1) a fungi generalizada da seqiéncia 1, 1, 1,1, 1, 1. (Como as poténcias de x so apenas detentoras de lugares para os termos da seqignia em uma fungio generalizada, nlo precisemos nos preocupar com o fila de G1) niio ser definida,) < Considere m como ura nimero inteiro positivo, Considere ay = C(m, B) parak=0,1, 2... m. Qual é funio generalizada da seqiéncia ay, ay,..., ay? ‘Soluedo: A fangio generalizada para essa seqiéncia € GE) = Clem, 0) + Clas, x + Clem, 2x2 +--+ Cena" © Teorema Binomial mostra que G(x) = (14 3)". < Fatos Uteis sobre Séries de Poténcias Quando as fungdes generalizadas sio utilizadas para resolver problemas de contagem, elas so normalmente consideradas como séries de potncia formals. Algumas questBes sobre conver- ‘oncia dessas sGries sfo ainda ignoradas. Entretanto, para aplicar alguns resultados do céleulo, ‘muitas vezes ¢ importante considrar, para cada x, a converaéncia da série de poténcia. O fato de ceada fungo ter uma tnica série de poténcia em torno de x= 0 seré também importante, Em geral, entretanto, nfo nos preocuparemos com questOes de convergéncia ou unicidade de séries de po- ‘éncia em nossas discuss6es. Os leitores familiarizados com céleulo podem consultar a literatura sobre esse assunto para obter detalhes sobre séries de poténcias,ineluindo a convergéncia das séries que considerarmos aqui. Agora estabeleceremos alguns fatos importantes sobre séries infnitas usadas quando traba- lIhamos com fungdes generalizadus. Uma discussto sobre resultados como estes ou a eles relacio- ‘nados pode ser encontrada em livros tebricos de céleulo ‘A fungio /(X) = 1/(1 —x) 6 fungdo generalizada da sogiéneia 1, 1,1 1, ..., pois VQ -a)=14x4t4 para |x| <1. < A fungdo f(x) /(1 — a2) 60 fangdo generaizada da seqiéncia I, a, a, .., pois 1a) =1 4 arta + quando |ax{ < 1 ou, equivalentemente, para x} < 1/(a), com a + 0. < ‘Necessitamos também de alguns resultados sobre como adicionar e multiplicar duas fun- es generalizadss. As demonstragdes desses resultados podem ser encontradas em livros teé- ricos de calculo, 486 7) Téonicas Avangadas de Contagem 738 TEOREMA1 se me Considere £6) = S°~ jae! © (2) = So~ bust. Bato SO +2) =a +b @ feose= >) om] a = a Lembre-se: 0 Teorems 1 & vildo apenas para séres de poténeias que eonvergem em um inter ‘alo, como ocore com todas as série apresentadas nesta sepo,Entrelanto, a tori das funges gencralizadas nao é limitada a tais séries. Nese caso, de séries que nao convergem, as afirmagdes: do Teorema | podem ser consideradas como definigées de adi¢&o ¢ multiplicagio de fungdes generalizadas Tlustraremos como o Teorema | pode ser usado com o Exemplo 6. EXEMPLO 6 1/1 — x. Use o Exemplo 4 para encontrar os coeficientes ay, ay, a... na Dost ‘Solugéo: A partir do Exemplo 4, vemos que Yl -ale rt Peet: Asin, spate do Teorema 1, temos =a Lembre-se: Este resultado pode ser também derivado a partir do Exemplo 4 por diferenciagio. Derivar uma técnica itil para produzir novas identidades a partir das fungOes generalizadas cexistentes. Para utilizar as fungies generalizadas na resolusio de muitos problemas importantes de con- tagem, precisaremos também aplicar o Teorema Binomial para expoentes que no so niimeres inteiros positives. Antes de apresentarmos uma versio estendida do Teorema Binomial, precisa ‘mos definir coeficientes binomiais estendidos. DEFINICAO 2 Considereu some um némero real ek como um nim iniro no negative. Eno, o coe ciente binomial estendido (7) € definido por a) _ fia F/R we > 0, ie) se k= 0. EXEMPLO7 Enconte os valores dos coeficentes binomiais estendidos (32) ¢ (42) Solugdo: Considemndo 2) _ acar4) 3 3 —2e k=3 como na Definigo 2, temos 739 714 FungSes Gonorlizadss 487 ‘Da mesma forma, considere v= 1/2.¢ k= 3. Temos (2) _ avy —1as2 -2) se) 3 = (/2M-1/2\(-3/2)/6 16. < © Exemplo 8 fornece uma férmula til para coeficientes binomiais estendidos quando 0 ‘parimetro méximo é um nimero inteiro negativo, Fla seri util em nossas discusses subse- iientes. EXEMPLO 8 Quando o pardmetro méximo € um mimero inteiro negativo, o coeficiente binomial estendido ‘pode ser expresso em termos de um coeficiente binomial ordinério, Para ver se este € 0 caso, ‘note que |= Cem neem denen eer) jolie a tnd n enaeeom rib errr) Cayce 19. pela definigtio de coeficiente binomial estendido pondo em evidéncia —1 decada termo do nume- rador pela lei comutativa para multiplicagio multiplicando o numerader ¢ o denominador por (1)! pela definigdio de coeficientes binomiais usando a notagdo altemativa para coeficientes binomiais < Estabelecemos agore o Teorema Binomial estendido. ‘TEOREMA BINOMIAL ESTENDIDO Considere x como um nimero real com |x| <1 ‘considere w como um nimero real. Entio, a+) (0 Teorema 2 pode ser obtido usando a teoria das séris de Maclaurin, Deixemos essa demonstra- ‘io para oleitorfamiliarizado com essa parte de eéleulo. Lembre-se: Quando u for um mimeo inteio positive, o Teorema Binomial estendido se reduz a0 ‘Teorema Binomial apresentado na Sepio 5.4, pois, nesse caso, ({) = 0 se k > u (© Exemplo 9 ilustra o uso do Teorema 2 quando o expoente é um nimero inteiro negative. 7 Téenicas Avangadis de Contgem 740 EXEMPLO 9 EXEMPLO 10 Encontre as fungdes generalizadas para (I + 2)~* e (I —2)"*, em que n & um niimero inteiro positvo, usando o Teorema Binomial estendido. Solucdo: A partir do Teorema Binomial estendido, temos que (497 = Die) x co ‘Usando 0 Exemplo 8, que fornece uma formula simples pera (-2), obtemos (4a = Cote, st ‘Substituindo x por —x, encontramos que (2 = Poteet, = < ‘A Tabela 1 apresenta um sumésio iit para fungSes generalizadas que aparecem com fregiigncia, Lembre-se: Note que a segunda ¢ a tercera formula dessa tabela podem ser deduzidas a partir da primeira formula, substituindo ax ex" por x, respectivamente. Da mesma forma, a sexta ca sétima {érmulas podem ser deduridas a pertir da quinta, usando as mesmas substinagées. A décima e a décima primeira podem ser deduzidas a partir da nona férmula, substituindo —x e ax por x, respec tivamente. Algumas das formulas dessa tabela também podem ser derivadas a partir de outras for- las usando métodos de célculo (ais como diferenciagfo e integrasio). Os estudantes deve sentir-se encorajados a saber as férmulas principais dessa tabela (ou seja, as formulas a partir das ‘quais outras podem ser derivadas,talvez e primeira, quarta, quints,oitava, none, décima segunda e décima terccira)¢ entender como derivar outras formulas 2 partir dessas formulas-base. Problemas de Contagem e Fungdes Generalizadas As fungdes generalizadas podem ser usadas para resolver uma grande variedade de problemas de ccontagem. Em particular, las podem ser utilizadas para contar o nimero de combinagdes de di- ferentes tipos. No Capitulo 5, desenvolvemos técnicas para contar r-combinages a parti de um cconjunto com n elementos com possibilidade de repeti¢ao e restrigSes adicionais. Tais problemas so equivalentes a contar as solupdes para as equagées na forma etettaa mn que Cuma constante¢ cada eé umn nie inteiro no negstivo que pode ser sito a de- termina estrigio. As fungbes generlizaas também podem ser wsadas para resolver problems de comtagem dest ipo, como mostram os excmplos 10 12. Encontre o nlamero de solugdes de etete=I fem que ¢;, e; €e; slo nimeros inteiros no negativos, com 2 < e; <5,3 2,0 esate} 42, Utilize fungbes genealizadas para demonstraraidemtidade de Paseal: C(n.7) = C(n ~ 1.7) + Ct ~ 1. ~ 1) quando mer forem nimers inteirs positives com r < n. [Dien Use aidemtdade (1-9 = (bay! + x(a] 43, Uolize fungdes generalzadas aru demonstar a identdade de Vandermonde: Com +1, 7) = S21 O(n, — BCC 1, Sempre que m,n €rforem niimetosintios no nezativos com rato excedentea moun. [Dica:Olbe paso coetcen- tee x’ nos dois lados de (1-4 x)*"* = (1-4 27°C +29) 44, Este exereicio mostra como utiliza as fungbes genecaliza- das para derivar uma fémula para a soma dos primeiros n aquadrados 130 8) Moste que (+ )/(1 — 2} a fangdo generalizada panna segincia (a,},em que a, = 1? +22 bo 1, 1b) Use o item (@) para encontrar uma formula expliita para soma I= 2! bt Afango exponenil generalize pu a enc (a) 64 Ean Por exemplo, a fingio exponencial generaliznda para a stqigocia 1 ly yo. €a8ingdo D* yx" nl = e*. (Voo8 verk que esta ste Serd iti nos exereicidsdhaixa) Note que e* 6a funglo genrali- zai (rd) para asequéncia I, 1, 1/2! 1/34, 1/4%, 45. Encontre uma forma fechada para a fino exponencial ge- ‘neralizada para aseqiénca {a,},em que D) a, aa, 446. Encontre uma forma fechada para a flnglo exponencial ge- ‘noralizada para a seqiénca (a,},em que by 4, Ha, ”. 3c partir das fungbes exponencias ge notalizadas abeino. 9 fae" ») f@)=3e" 7

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