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Algebra Linear e Aplicacoes - Callioli 4
Algebra Linear e Aplicacoes - Callioli 4
dimIm (F 0G), isto, pF 0G)
1 um
rnimezo inteiro, Mesmo exercicio com G © LOR?) dada por G(x, y) = (%, 0).
Seja F € LOR?) 0 operador, dado por F(1, 0) G, 4). Verificar
se slo automorfismos do R?: G=I+F e H
131"9,
10,
12.
1B.
14,
132
Mostre que os operacores F, G, H & LOR?) dados por F(x, y) = (x, 2y), Gls, 9) =
(x+y) € HG, 9) =O, x) formam um conjunto Li. em L(R?).
. Sejam F e G dois operadores lineares de um expago vetorial V. Mostre que Ker(G) ©
CC Ker(F 0G), Dé um exemplo onde vale a igualdade,
Sciam F © L(U, ¥) eG & L(V, W) tais que Ker(F) = {0} e Ken(G) = {0}. Provar que
Ken(G OF)
Sejam U e V sub-espayos do espaco W tais que W = U®V. Todo vetor we W seescreve,
de maneira Gnica, daseguinte forma: w = u + uGUeyveV). Sendo P; Py as pro.
Jegdes dadas por Py(w) = ue Pa(w) = v, mostrar que:
@ PP =P, 0 P= Py:
© +P
© Pyery
PROP
(operador nulo de W),
Mostrar que um operador F € L(V) 6 idempotente se, ¢ somente se, 1~ F éidempotente,
Seja F LOR') dado por
Fy. 29 = 0, my + 2x, 2+ 2y + 30),
Mostrar que:
a Fao;
b) 1 ~ F 6 um avtomorfimo do R* e+ F 4+ P24 P= 0B)
Seja € 0 espago vetorial dos niéimeros complexos sobre IR, Consigeremos F, G € L(C)
earn
- (2,2 .
a) FS qd) FoG;
OF; ®) = (FoG)o(FoG).
oo 6;
Determinar se os seguintes operadores lincares do IR? sio idempotentes ou nilpotentes
fou nenhuma das duas coisas
a) Foy, ¥, 2
» Faq y=
9 Faye rer ~
Fe y,2 e Saghed
Seja F © LOR?) definido por F(x, y) = (x, x + y)
8) Determinar F;
by Mostrar que F? — 2F +1 = (F — ? = OmasqueF ~ 10,
15. Sejam F e G operadores lineares do um espago V tais que FOG = G OF. Mostrar que
Ker(F) + Ker'G) ¢ KexF 06)
16. Seja F © L(V) um operador tat que F? — F +1 = 0, Mostrar quel é inversivel e que
Fl-[-P
17, Sejam FG € L(V) tis que FOG = GOR. Mosrar que:
a) © +6)? =F? +2 0G) + G;
») €+Q0-Q=F ~G.
18, Sein (ur, ua sup} uma base de um espaco vtoralV de dimension, Considrando
© operador linear TG L¢V) tal que T(uy) = up, Tg) = Ug, .... Tit) = Us,
mostre que T" = 1 mas que T?! 4 1,
19, Mostrar que o opsrador derivgdo em Py (IR) é nilpotente
"20, Sejam F,G © L(V). Se F é um automorfismo ¢ a 6 um escalar ¥ 0, mostrar que
(a6) = p(G) ¢ pF 0G) = 9G oF) = wG),
(Veja exercfeio resolvide n9 11),
2. MATRIZ DE UMA TRANSFORMACAO LINEAR
Sejam U e V espagos vetoriais de dimensio n em, respectivamente, sobre IR.
Consideremos uma transformacdo linear F: U-> V. Dadas as bases B= {U,,... , Up}
de UeC =v, ..., Ym) de V, entéo cada um dos vetores K(u,), .-., (Un)
esté em V e conseqientemente & combinagao linear da base C:
F(uy) = anv + Qava +... + Om ¥m
F(ug) = @a¥y + @naVy +... + Oma ¥in
F(ug) = Qn¥s + Gan¥s +... + Oma¥m
ou simplesmente
F@) = > ayy G=1,2,...,0)
onde os ay esto univocamente determinados.
133Definigio 4 — A matriz m X n sotre R
on on an
On On
(aij)
Om Oma nn
que se obtém das consideragdes anteriores é chamada matriz de F em relagdo as
bases B eC. Usaremos para indicar essa matriz a notagio
®rc
Notas:
1) Se F 6 um operador linear ¢ consderarmos B = C, entio diremos apenas
matriz de F em relagdo a base B para indicar a matriz acima definida e usaremos
a notagio (F)y para representéla,
2) Sempre que no haja dtividas quanto a0 par de bases que estamos consi-
derando escreveremos apenas (F) para indicar a matriz de F em relago a esse
par de bases.
Exemplos
1) Qual a matriz de F: IR? > IP dada por F(x, y, 2) = (x+y, y +2), em
relagfo 28 bates
B= (uy
c
(1, 0, 0); uy =, 1, 0); us = ©, 0, 1
G0; =, 1)?
F(u) = (1, 0) = Iv, + Ow
F(a) = (1, I) = Ov + Ivy
F(us) = 0, 1) = —v + va (verifique)
®rc= (1 °°
pes \o 11
2) Seja U um espago vetorial sobre IR e seja I 0 operador idéntico de U.
Dadas as bases B ¢ C de U, 0 que é (I)p,c?
Logo
Suponhamos B = {uy,.... Un} eC = {v
Yoh.
= iy),
intao, se (pc =
134
Ia) + On Yn
T(¥p) = Ug = @invy +... + Onn
© que. mostra que (Dp,c & a matriz de mudanga da base C para a base B.
Sejam U e V espacos vetoriais sobre IR de dimensGes n e m respectivamente
Conforme vimos, uma vez fixadas uma base de Ue uma base de V, a cada transfor-
‘magao linear F € L(U, V) estd associada uma tnica matriz (F) real m x n. Ouseja,
ficou definida uma aplicagdo
F>@)
de LW, V) em Mp xa (R).
—4>Proposigao 1 — Sejam U e V espagos vetoriais sobre IR de dimens6es ne m
respectivamente, Entdo, fixadas as bases B = {u,...,tg}eC = {Vv1s---+¥m)} de
Ue V, respectivamente, a aplicaggo F > (F) que a cada F © L(U, V) associa a ma-
triz de F em relagao as bases B e C € bijetora.
Demonstragdo — Suponhamos F, G € L(U, V). Se tivermos (F) = (G) entdo
as respectivas colunas de (F) e (G) sfo iguais e daf F(w) = G(w) (j= 1, .).
Dado u = x au, € U, Fu) s aiF(u) = 5; 66(u) = Gu), ou seja F= 6.
Que F + (F) ¢ sobrejetora 6 conseqiéncia direta da definiggo de matriz. de
uma transformagio linear e do lema que precede o teorema 2 (pag. 118).
Exemplo — Dada a matriz
123
(23
ache F € L(IR®, IR?) de maneira que, sendo
B = {(, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 1, 2} e C= {U, 0), G1, Di,
se tenha M = (F)p_c.
Da definigo de matriz de F devorre que devemos ter:
FQ, 0, 0) = 1(1, 0) +0, 1) = (1, 0)
FQ, 1, 0) = 20, 0) + 10, 1
FQ, 1, 2) = 30, 0) + 0G, 1)
135Seja (a, b, c) © IR?, Supondo
(@ b, ©) = x(1, 0, 0) + y(, 1, 0) + 2(0, 1, 2)
obtemos: x= a, y = b Le z= £, Loge
FG, d, 0) = FUL, 0, 0) + (b -F), 1,0) +50, 1, 29) =
= a(1, 0) + (> $)e. D+£6,0 =
¢
= (« + 3b, b -4):
‘Vejamos agora como se comporta a correspondéncia F ~ (F) entre os espagos
is L(U, V) € Mm xn(IR)-
Dados F,G€L(U, V), se (F) = (aj) ¢ (G) = (By), em relaggo 20 mesmo par
de bases B e C, determinemos a matriz de F + G em relagio a esse par de bases.
Supondo B= {uy,..., Ugh € C= (Vi...) Ym}, entio
Sent 5 ayn
(© + G)(u) = Fu) + Gu)
= 3 ey +n G= 12.0.0.
‘Logo (F + G) = (aig + Bij) = (a) + (Bi) = (F) + (G).
Em resumo: a matriz da soma de duas transformag6es lineares é 2 soma das
‘atrizes de cada uma, em relagdo ao mesmo par de bases. Isto significa que a corres-
pondéncia F ~ (F) comporta-se bem em relagso a adi¢go.
Sejam U e V como acima e tomemos X € IR. Supondo (F) = (aj) 0 que é
AF), em relagao a0 mesmo par de bases?
Um raciocinio andlogo a0 da parte anterior (fica como exercicio) leva ao
seguinte resultado:
QE) = Cay) = May = A)
isto 6, a matriz do. produto de uma transformacio linear por um nfimern & igual
a esse ntimero multiplicado pela matriz da transformacao linear dada.
136
Conclusio: Reunindo os resultados obtidos até aqui neste parigrafo, tira-se a con-
clusio que, dados os espagos vetoriais U e V sobre IR, ambos de dimenséo finita,e
fixando uma base de U e uma base de V, a aplicagao:
F>(F)
€ um isomorfismo do espago vetorial L(U, V)-n0 espago vetorial My (IR), desde
que dim U = nedimV = m, Fm particular conclui-se que dim L(U, V) = mn pois
esta 6 a dimensio de My xq (IR), conforme jé vimos.
3. MATRIZ DA TRANSFORMACAO COMPOSTA
Soja U, V e W espagos vetoriais sobre IR de dimensées m,n e p, que admitem
bases B = {ui,....tg}sC = {v1,...,¥m}eD = {,.. Wp} sfespectivamen-
te, Supondo F € (U, V), GE L(V, W) € que (F)p,c = (ai))¢ Ge, = (oxi),
pretendemos determinar (G © F)p,p.
Seguindo a definieZo de matriz de uma transformagio linear:
GoPKy;
GF) = 6 ( s “«) = ¥ ayooy =
& i
= Soy Sm
“£5
Logo o termo geral de (GOF)p.p € 74 = >. Bij que €0 termo geral
de (Go,p + ()p,c- Logo temos a igualdade
(GOF)B,p = @c,p + F)a,c.
Costuma-se dizer (imprecisamente) que a matriz de Go F ¢ igual a0 produto da
matriz. de G pela matriz. de F.
___ E de se esperar que isomorfismos ¢ matrizes inversiveis estejam relacionados.
E 0 que veremos a seguir.
Sejam U e V espacos vetoriais sobre R de dimensio m. Se B e C sfo bases
de U e V, respectivamente, ¢ F: U + V 6 um isomorfismo, mostremos que
)p,c 4 inversivel ¢ qe a sua inversa & dada por (F~)c,y. Isto 6 consequénela
direta da formula da matriz da composta, obtida logo acima:
137Mac FYep= (FoF Yo=h e Eset
Yeu Pac= FOP p= hh
pois a matriz do operator idéntico, tanto de U como de V, 6 In. As igualdades
‘obtidas provam nossas afirmagGes,
Exemplo — Consideremos 0 isomorfismo F: IR? > P, (IR) dado por:
FQ y) =xt(e+ yt
Considerando as bases candnicas B = {(1, 0), (0, 1)} e C = {1, t} desses espagos,
determinemos (F)g,c. Como
Mt = O"g,c = Oa,c
Portanto
M'(T)pM = Os,c(pOc,B = Mp,cMe,8 = Oc
conforme havfamos afirmado, =
EXERCICIOS RESOLVIDOS
FU,0)=141t
FO1)= It 1, Soja Fe LOR?, RE) dofinita por FCs, y, 2) = @, x +3). Deteminara mati de F em
relago is bass B = (1,1), (1,1, Oy (0, 0)) de Re C= base candnica do He
entio: ee
®a,c ( :) FG, 1, 1) = G, 2) = 1, 0) +20, 1)
: 11 FG, 1, 0) = ©, 2) = 04, 0) + 200, 1)
Caloulemos a inversa dessa matriz FU, 0, 0) =, 1) = 011, 0) + 10,1)
1 0:1 0 1 01 10 10
‘ a ‘ € portanto 10 0
raitod o ui-1 4 <1 4 eda ®sc= (0 3 4
€ a inversa da matriz de F, ou seja, a matriz de F~' em relagdo a C e B. Dat
F'(y=(,—De 2. Seja F © L GR, IR?) definida por F(x, y, 2) = (2. x + y) (a mesma splicago do exem-
FH) =@, 1) plo 1, Determinar a matria de F em selagio is bases B = {(1, 1, 1), (Ll, Oy (4, 0, 0))
dom eC = {4,3),2,5)} do R?
do que se conclui que Ft (a + bt) = a1, —1) + b(0, 1) = (a, ~a + b). Esta é
a lei que define F-? Solugdo
FG1.D= 0,2 =a0,9 +0,
Como um resultado importante das formulas acima, vejamos como se resolve FO,1,0)=(,2)=9,01,3) + %4@,5) 0)
© seguinte problema FG, 0, 0) = (0, 1) =a3(1, 3) + b3@, 5) @)
Seja U um espaco vetorial de dimension sobre IR. Dadas as bases B = De (1) vem:
(Ur, -++4 Un} ¢ C = iv1,..., Va} de Ue dado T © L(U), pretendemos esta- fae 2a
belecer uma formtla que relacione (T)g com (T)c. Isto com a seguinte finalidade: \ ay=-le by
quando se muda da tase B para a base C,o que acontece com a matriz de 3a + Soy = 2
TEL) Deven
Proposigdo 2 — Nas condigdes acima, se M 6 a matriz de mudanga da base B { epaecne ahem an?
para a base C, entio (T)¢ = M™ - (T)p + M. { 3ay + Sb =2
Demonstragio — Jé vimos (exemplo 2, pardgrafo 2 deste capitulo) que a De @) vem
matriz de mudanga de B para C 6 (I)c,p, isto 6, [a3 + 2b9 =0 nedeme-t
M = Wop. Bay + Sy =1 ° °
138 iDPortanto 5. Seju F © L(Pz R)) definido por F(g()) = (1 ~ 09'(0), Determinar « mate de F em
“14 relagSo 3 base candnics de Ps (R).
®p,c :
‘ 1-2 Solusfo
‘A base candnica de Py (R) 6 B Usemos a ting de mates de uma tansfor
3. Determinar a representagdo matricial de cada um dos seguintes operadores do IR? em rela- ‘magdo linear:
fo is bases ndedas Fa ot oO 4
— ow,
a) F(x. y) = (2x, 3y — x) base canénica; Fo us o -2
») Fou y) = Gx—dy.x + SyebaieB = {(1,,(2, 9}.
ee 6. SejaF 0 operador linear do R? cuje matizem rslgfo i base B= (4, 1), (, ~D} é
2) FU,0)=@,~1)=244,0)- 10, ° 10
m
F(0,1)=(0, 3) =0(1,0) + 300, 1) 3 me os
») FOD=CS =a, D+60,3) 0 Determinar a matriz de F em relago base candnic, usando a mua de mudanga de base
F(2, 3) = (—6, 17) = a1, 2) + b2(2,3) @) Para um operador linear.
De () vem Solugso
ay + 2b) = 5 Indicando pot C a base candnica devemos aplicar a formula (F)q = M~'(F) gM, onde M
Be eae by at a mataiz de mudanga de B para C, Calculemos M.
EIS 0,0) =x, D +y¥,-D 1 1
De @) vem dont yen ee xegered
eee \ope2d,n+ta,—9
t= 52 6 1 :
tay + 3b = 17 2
Portanto
a7 92
p=
BY \-a1 29
4. Determinar 0 operador F do IR? cuja matriz em relagdo & base B = {(1, ),(1,2)} é: Portanto
( :)
12
Pela definigio de matrit de uma transformagdo temos:
FG, 1) = 1G, ) + 10,2) = @,3)
FG, 2) = 00, D +24, 2) = @, 4)
Escrevamos (x, y) como combinagdo linear da base B:(x,y) = at
a+b=x eat Iavedaia=2x-ye
+ 7-02, 4) = Ox 2x + 9)
1) + BO, 2, logo
~ x. Portanto F(x, y) = (2x — 9912, 3) +
7. Considere € como espao vetorial sobre IR. Determine a matriz do oferador F = L(C)
ado por F(2) = 7, 2 € C, em relagao A base {1, 1} © em relagio A hae {1 + i, 1 + 2i).
140 141» Fa+9
Fa +20
al + D+ BO +2) =40 49-3042
( :)
— w=
-2-3
8 Seja V um expago votes do dimensfo 3. SejaB = (ey, 2, ¢3} uma base de V. SendoF
ep € que deixa fos todos os vetores de W =
determinar Pg
© operador linear de V tal que F(
= (xe + yep + zeg Ie —y tz
Solugio
Inicialmente achemos um sistema de geradores de W. Um vetor tfpico de W é da forma
ws xo + (x + zZ)eq + 20g = X(e1 + €9) + Zleq + ¢3). Logo W = Ley + €2, ¢7 + €3]
Iuntando o fato de F ser linear com 0 fato de F deixar fixos os elementos de W tiramos:
F(ey +62) = Fle) + Fea)
do que segue F(e2) =o © ainda,
Fey + 3) = Flea) + F(es) = e1 + FCs)
que acarreta F(es) = ~e1 + 62 + ¢3. Em resumo temos:
Fie) = Oey + ley + eg
F (eq) = Ley + Oey + ey
Fes) =-at ate
«, portanto,
oot
®pg=(1 0 1
° 1
9. Determinar a matriz do operador derivacso em Py(IR) em relagio a base candnica desse
expago.
Solugio
A tse candnica de Py(R) 6B = {1,1 @, ..., t"} Entio
OL + Ors Ore... +0”
1=1-1+o0r+0%+... +0"
Dé’) =a 0-1 + 0+ 08 +
142
o 10
002
Ope 8
a)
000
10, Soja F & L(P3(R), IR) a transformasio linear assim definida:
Determinar a mattiz de F em relagio as bases B= (1,2, 8} eC
R, respectivamente,
{1}, de PgR) ©
Solusio
Fa) Fo
a4
Fe) =t © . Lop pe
1, Verificar matricialmente se 0 operador linear F © L(R®) dado por F(x, y, 2) = (x — y,
2y, y + 2) & inversfvel, Se for, ache F~! também por meio de matrizes.
seine
‘A matriz de F em telagio 4 base canénica do IR é
tao
u-(0 20
on
cone
1-1 0}1 00 1-1 0}1 0 0
AON wo} ol os ooo
1 i;oo8 oO ritjyood
rae
root
iy 2
-[o1 clot
ia
oo tied
1434s.
6
146
[Achemos agora G(x, y). Como
GA, 0 = 14, 0, © + (DO, 1, 0) + 30, 0, 1) = A, -1, 3)
GO, 1) = 14, 0, 0) +20, 1, 0) + 10, 0, 1) = 4, 2, 1),
entio
GO, YY = XC, 1, D 4 YA, 2, D =O HY, x + DY, 3K YD.
Seja W = U © V e suponhamos U e V invariantes pelo operador linear F © L¢W), isto é,
F(U) ¢ U e F(V) V. Supondo dim U = me dim V = n mostre que existe uma base
de W om relagdo & qual a matriz de Fé da forma
conde Ae B sio matrizes de ordem m n,tespectivamente, Om, n é a matriz nula de ordem
MX neOp, m a matriz mula de omdem n X m.
Solugio
se { + Um} © fn, ..., Yn} so bases de Ue V respectivamente, entio B=
Umm» Vt. «+5 Yq} € uma base de W. Calculemos a matriz de F em relacfo &
essa base. Como F(u)) € UG-= 1, ....m)e Fy) ©V G= ls ...5m) entio
+ mmm
Fazendo
Determinar todos os operadores lineares § do I tals que S(x, y) = (ax + by, ex) ©
S? = I (operador idéntico),
Solucio
Sx y) = Stax + by, ex) = (alan + by) + bex, efax + by) =
(2 + be)x + aby, sex + bey)
iy) >
00 aja, ¢ = B74, Endo satis.
iby. b',
Resolvendo o sistema obtido encontiamos a = 0 e be
fazem as condigBes do problema todos os operadores do IR? daéos por Six)
bro.
EXERCICIOS PROPOSTOS
1. Soja F-€ LOR?, IY) define por Poa, y,2) = © £2, y — 22). Detemina (F)p,Q
Sendo B= {1,2, B, 1, De ©, 3, -D} eC = {dy 9), @, —)} y
2, Determinar as mateizes das soguintes transfommagGes lineares em relugfo As bases cand-
nicas dos respectivos espagos:
© FE LGR, RY) definida por Fox, ¥, 2) =O + ¥, D5
GF & LER?, RP) definida por Fx, 9) = (x +9, 5 x — Ws
(UD, F & LORS, R) definida por FG, y, 2) = 2x ty = 2 +3t
(UV) FE LOR, R®) definida por F(x) = (x, 2x, 35).
“) No espago vetorial Ma (IR) seja
Determinar ¢ matriz do operador linear F © L (Ma (R)) dado por FO = MX — 20,
em relagéo & base candnica
10) fo 4 vv) foo
o of’ \o of’ \i of’ \o 1
4. Soja F 0 operador linear de Mz (R) dado por
11\.
Fa = ®
24
SEX em Mg (R), Sendo B a base candnica do espago Mz (IR) determine g trago da
matriz (BE), (Nota: ago = soma dos termos da disgonal principal.)
de Mz (RD.
5. Caloular 0 trago da matsiz do operador linear TF € LOR?) dado por F(x, y, 2)
(x, x= y,x-+ 2). Goneralizar para F(x, ¥,2) = (ax + by + c2€x + ey + f2s8x +
+ hy + ia).
14710.
nL.
2.
13,
148,
5. Soja F 0 operador linear do IR? cuja matriz em relagio a base B
(4,0, 0,4}
w= (1?
PE Ns
Determiner a matriz de F em relago & base can6nica, usando a férmula de mudanga de
base para um operader.
. Seu B = (eye, 64) uma bate de um expago vetoral V sobre IR. Sendo F, G LAV)
dados por F(@,) = &, ~ en, Flea) = 0 +e, Flea)
Gees)
tineares:
arGley) = 2ey + e,Gle,) = oy
+1 ~ 3ey,determinar em relacfo & base B as matrizes dos seguintes operadores
F,G,F+G,2F ~G,? 06,6 oF, F? + G2, F"(caso exista)e (F 0G)" (caso exists).
Determinar 0 operadr linear do IR? cuja matriz em relagio & base B = {(1, 2), (0, 5)} &
")
Ssjam F, G € L(P; (RD, P5 (RD) assim definidos: F(p(O) = tp) — pC) & GIP)
(= Dp, ¥PW = Pe. Determinar as matrzes de F e de G em relagio 20
seguinte par de bases: B= {1, t ~ 1, (t= I)?}eC = {1, t= 1, (t— 0, 19°} de
P, QR) © P5(R) respretivamente
Seja F< L(P2(IR), I) detinida por Fep(d)
relagdo as bases:
a) B= {4A} ec= fk
» l+t-1+f}ec
[ p(Qat. Doterminar a matriz de F em
2}.
Sea matriz de um operador linear F do
fem relago A base candnica &
10
o10
o 1-1
ese H=1+ F + 2P%, determine a matriz de H em relagio a base candnica do IR?,
Ache também Hx, §, 2.
Determinar todos os operadores lineares F do IR? tais que F? = Fe F(x,y) = (ax,bx +
+ a).
Determinar todos os operadores lincares F do IR? tais que F? = 0 (operador nulo) ©
que F(x, y) = (ax + by, 9)
14, Selam F e G operadores tineares do IR tais que: F(x, ¥,2) = (%,2y, ¥ — 2) e que a
matric de 2F — G em relagio & base candnica é
110
o 10
raza
Determinar a matriz de G em relagdo & base eandnica. Determinar também G(x, y, 2)
15, Soja T um operador linear de um espago vetorial V de dimensio 2 Se a matric de T
em relagdo a uma certa base B de V &
(0)
mostrar queT? — (a + AT + (ad ~ bod
0 (operador nulo)
16. Sejam V um espaco vetoral de dimensfo fnita ne F L(V). Se Ué un subespago de V
de dimenséo m e se U é invariante pelo operador F, mostrar que existeuma base de V em
relagdo & qual a matrz de F é da forma
(:°)
conde A é uma matriz m xm, B & do tipo m x (a —m),O €amatriz ula (2 —_m) xme
C6 quadrada de ordem n — m.
4. ESPACO DUAL
Seja U um espago vetorial sobre R. Conforme jé vimos 0 proprio IR é um
espago vetorial sobre IR. Logo tem sentido falar em L(U, RR) come espaco vetorial
sobre IR. Este espaco vetorial é chamado espago vetorial dual de U e.costuma ser
denotado por U*. Assim, L(U, IR) = U*, Cada elemento de U* recebe 0 nome
de forma linear ow funcional linear sobre V.
Exemplos
1) F: R? > R dada por F(x, y, 2) = 2y é um elemento do espago (R?)*
pois se trata de uma transformagdo linear de IR? em R. E portanto uma forma
linear sobre R?.
2) Em geral como se apresenta um elemento F do espago dual de IR"? Seja
F uma forma linear sobre 0 IR", Indiquemos por {e1,€2,..-4€,}@ base can6nica
149de IR®, isto é,e, = (1,0, 20), + -s€n = (0,... 0,1). Dae
do entdo u = (x1, , Xn) €IR®, u é combinagdo linear dessa base da seguinte ma-
neira: u = xe) + ..- + Xqeq- Logo Fu) = xiF(@) + ... + XqF(Cq). Se
indicarmos por ky, ... ky 0s escalares F(e), ..., F(¢q), respectivamente, tere-
mos:
FO, Xn) = Kix +... + Knxp.
Por outro lado, dada uma nupla qualquer (K,, . .., Kn) de ntimeros reais ¢ féeil
verificar que a aplicagio F: IR" > RR, dada por: FO, ..., Xq) = Kix +... +
+ Kp%q € uma forma linear sobre o R’*, Ento podemos afirmar que F (IR®)* se,
© somente se, existem nimeros reais ky, ..., Ky de forma que
FQ, 25 Xn) = kaa tee. + Kany MGs oes ka) ER
Seja U um espago vetorial sobre de dimensio n, Se B= (us, ..., Un} é
uma base de U, entdo todo vetor desse espago se apresenta como u = x,u, +
+... + Xplln, com os x; em IR, ¢ & fil verificar que pertencem a0 dual de U
as aplicagies Fy, ..., Fr assim definides:
F:U+R e F)=x G=1,...,0).
Dado F € U* suponhamos que F(u) = ki, ..., (Un)
aX bt kX KF (u) +
(iF, +... + kyF,)(u). Como wu € genérico conclui-se que
ut
Entdo F(u) = xjF(uy) +... + xpF(Uq)
+ knFa(u)
F =F; +... + kaFn. Com isso provamos que [F:,..., Fal
Por outro lado, se admitirmos que ajF; +... + any = 0 (transformagio
nnula), teremos:
GF; (U1) +... + OnF a(t) = a
uF (i) +... + AF n(tg) = Oy = 0
que vem garantir que {F,,..., Fa} € um conjunto LI. em U®.
Assim provamos o seguinte teorema:
Teorema 1 — SeB = {uj,..., Ua) é uma base do espago vetorial U,entio as
aplicagdes F), ..., Fy que associam acadau = xyuy +... + Xquq € Uosele-
entos Xz, --., Xn, fespectivamente, perrencem a U* e cosstituem uma base deste
espago. Logo, se dim U = n,entgo dim U* = n,
Nota: A base {F,, ..., Fn} construida no teorema acima leva 0 nome de hase
dual da base B = {uy,..., Un}.
150
Exemplo — Determinar a base dual da base B = {(1, 0), (1, 1)} do
Sejam u; = (1,0) € uy = (1, 1). Conforme o exemplo 2 dado neste pardgrafo:
F, (x,y) = ax + by €
F, (x,y) = x + dy
faltando-nos determinar 2, b, ce d. Mas isto € questo apenas de fazer algumas
substituig6es convenientes:
Fy(u;) = a1 + 00=1
Fy(u) = al + b1=0
F,(u,) = el + 40 =0
Fy (uy) = ol + dl =1
1,b= =I, ¢=Oed=1. Assim a base dual de B é (F,, Fy}, onde:
Fi@y)=x-yeFaG@y)=y, ¥Guy) ER?
Logo
5. MATRIZES SEMELHANTES
Dadas as matrizes P Q, ambas quadradas ¢ de ordem n, dizemos que P é
semelhante 4 Q se, ¢ somente se, existe uma matriz inversfvel M, também de
ordem n, de modo tal que:
P= MOM,
E fécil ver que a semelhanga assim definida é uma relagio de equivaléncia em
M,(R).
|A semelhanga de matrizes estd intimamente ligada & mudanga de base ¢ re-
presentagio matricial de operadores lineares.
De acordo com a proposigo 2 demonstrada neste capitulo duas matrizes do
‘mesmo operador linear sfo semelhantes, Mas também vale a recfproca desse fato:
se P= M“QM, entio P e Q representam um mesmo operador linear, Provemos
esta afirmagio,
‘Tomemos uma base B de IR™ (estamos supondo as matrizes reais e de
ordem n) e seja F € LOR") operador tal que (F)g = Q. Suponhamos B=
= (uj, ..., Un) © M = (ey). Consideremos entéo 0s vetores do IR":
151Vy = ayy +
Ya = Gant +... + Onn.
Como a matriz M ¢ inversivel pode-se condluir que o conjunto C = {vy,..., Va}
também é"uma base de IR", Como obviamente M é a matriz de mudanga da base B
para a base C, entio M = (I)c,p. Teremos entio
P=M"'QM = ()p,c)aOc,3 = ce.
Logo P & a matriz de F em relagio a base C.
A semelhanga de matrizes aparece também no problema de diagonalizagio
de uma matriz,
Definigo 5 — Uma matriz quadrada se diz. diagonalizivel se for semelhante
uma matriz diagonal.
A questdo de saber se uma matriz quadrada 6 ou ndo diagonalizavel é bastante
importante mas somence serd tratada no capitulo 2 da parte 2. A seguir daremos
apenas um exemplo.
A matriz
12
A
32
¢ diagonalizével pois se considerarmos a matriz. inversfvel
(24 fi.
entio M~! = 2
(; 4) + (4)
‘40
0-1
e calculando teremos:
sera = ( ) ape é wns maiz agonal
EXERCICIOS RESOLVIDOS
1, Sejam Fy e Fz 08 funcionsis lineares de (R?)* definides por F(x, y) = 2x +y ©
x ~ 3y. Determinar:
®) Fy, +5F, ©
b) -3F1 + 2Fy
Solugio
9) @y + SP2)G y) = Fy (x,y) + SF (x, y) = Ix ty + Sx ~ 39) = 1x ~ hy,
b) C3P, + 2Pa (8, 9) = —3F yx, ¥) + Fae, y) = —30x + y) = 26 - By) =
—4x ~ 9y.
Determinar a base dual da seguinte baso do R°:
1G, 1, 0, ©, 1, 0, ©, 0, 2}
Solugio
Soja {F1, Fa, Fy} a base dual procurada, Essa transformag6es sJo dadas por
Frwy 2 =
Fax, ys 2) = dx + day + bye
Wx + ay + 932
Fatu y,2) = cx + cay + cat
Fazendo (1, 1, 0) = ey, (0, 1,0) =e ¢ (0, 0,2)=e3 os coeficientes a, bjecy (i= 1, 2, 3)
nas ignaldades acima se determinam levando em conta que Fj(ej) = 1 se j = ic Fj(e)
sej# 1G = 1,2, 3). Assim:
Fi) = a+ ast
Fi) 4 =0 ==> May a=%
Fey = a3 =0
Analogamente
Pen = bith b= nd
Rhed= b& = 1 => b&w yosoxty
Fa(ea) = 0
Por ‘itino
Fae) = er +e
Re= @
F303) =
1. Verificar se os funcionais lineates Fy, F2, Fs do (R®)*, abaixo definidos, formam uma
base deste espaco:
FuGs, ¥, 2) = 3x —y, Fay, 2) = x + Dy + ne Fal y, 2 = Sy — 2,
Solugio
Basta verificar se eles formam um conjunto LL. pols dim (R®)* = 3. Suponhamos que
ayFy + 0pF + agF3 = 0 (funcional linear nulo). Entio (@)Fy +agF; + a3F3)(% ¥,2) =
= 0 (nimero ze10), Vixey, 2) BP. Daf:
ay 3X = y) + ag(x + 2y + 2) + ay (Sy ~ $2) =
= Gay + aa)x + (ar + Daz + Sag)y + (a ~ Sag) = 0, Yay, ZER,
153Portanto
Bay + ap ° ay — 2aq ~ Say = 0
—a1 + 20g + Say =0 que 6 equivalente a 2 ~ Sas = 0
ay ~ Say = 0 a= 0
Logo a1 = a2 = a3 = 0 que vem garantir que {F), Fa, Fa} é Li. e portanto é uma
base de (?)*,
4. Sela V = RY. Consiceremos 0 sub-espago W* de V* gerado pelos funcionsis F, F2 ©
Fa dados por Fy (x,y, 2, t) = 3x ~ t, Fale ys 2, 0 = Sz teF3Qy, 02042
Determinar © seguinte sub-espago de V:
We eV I FQ) =0, ¥F ew}
(Mostre antes que, de fato, W & um sub-espago de V)
Solugio
Mostremos que W é sub-espago de V. Como F(o) = 0, VF EW", entdo 0 EW; se uy €
Up W, entio Flay + ug) = Plu) + F(t) = 0 +'0 = 0, 4 F © We, 0 que mostea
gue uy + uz EW; se ue Wea € um scalar, entio F(au) = aF(u) = a+ 00, para
todo F © We, 0 que significa que au € W. Por outro lado, como
aiF, + nF; + agF3 =0 <=>
> Gx ~1) + (52-9) +g K+ 2) =O, ¥X,y,ZtER
> Gay + pdx + (Sag + a) + ay — ag) = 0, X,Y, LER
(3a tay
— Sag + a5
at a °
cuja Gia solugio & a
E fill notar que dado w € RY
UEW <=> Fy (0) = Fy (u) = Fy) = 0 <>
3x
segue que: {F1, Fa, Fs} 6 Li. e dim Ws
—
‘Como & Gnica solugdo deste sistema 6 a trivial x = 2
4, y,0, ly EIR}.
Uma base de W é {(, 1, 0, 0}
‘5. Sojam Fe G dois funcionas lineares no mulos sobre um espago vetorial V de dimension
Supondo Ker(F) ¥ Ker(G), determinar as dimensGes dos seguintes sub-espacos de V:
Ker(P), Ker(G), Ker(®) + Ker(G) e Ker(F) 0 Ker(G).
154
Solugio
© teorems do niicleo e da imagem nos diz que dim V lim Ker(F + dim Im
= dim Ker(G) + dim Im(G). Como im(F) ¢ IR, dim R dient
Analogamente dim im(G) = 1, Logo dim Ker(F) = dim Ker(G) = n ~ 1. Por outzo lado,
(© teorema da dimenséo da soma nos garante que:
dim (Ker(P) + Ker(G)) + dim(Ker(F) Ker(G)) = dim Ker(P) + dim Ker(G) = 2n — 2
Em geral, Ker(F) © Ker(F) + Ker(G) e devido a hipétese Ker(F) + Ker(G), teemos
Ker(F) Ker(F) + Ker(G); entGo. necesatiamente Ker(E) + KeriG) = V. Logo
dim (Kee) + Ker(G)) = e dat vem
dim (Ker(F) 9 Ker(@)) = @n ~ 2) — 2
(3)- (3)
Mostrar que as matrizes
semethantes
Solucio
Devemos mostrar que ndo existe uma matriz inversvel
‘)
tal que
fou, 0 que & equivalente,
como
‘teremos necessariamente
(que no € inversfvel para nenhum yaler de b pois tem uma linha nula,
15517, Seja F um operador linear de um espago vetorial V do dimensio n, SeF"? = 0 (operador
riulo) ¢ F®- 0, mastre que existe uma base B de V em relagdo & qual a matriz de F &
4a form seguinte, com ay, ..-, Oy € BE
4 0 0...0 0
a 012.00
tna 0 0 °
Pena Rr Onn
wm 0 0...0 0
Sotucio
Como F°-? # 0, entdo existe tg € V de mancin. que F™-?(ug) # 0, Entfo 0 exerctcio.
resolvdo 12 (G1 ~ deste captule) nos garante que € Li. 0 conjunto
{ug, Fo), F? (uo), ..- + F"?(up)}-
‘Logo este conjunto pode set completado com um vetor v de modo a formar uma base
F-2 (4g), PP (ug), + FOU), Yo)
do expago V. Achemos a matriz de F em relagdo a esta base.
FO) = ay + agF™ Fug) +... + ant Flo) + Bat
FEE" (ugh) =P (uy) = OF + OF (ug) +... + OF (Ug) + Oy
FE" (ug) = Ov + LF"? (a9) +... + OF Cup) + Og
F (ug) = Ov + OF"? (ug) +... + 1F (ug) + Og
4 0 :0...0 0
2 0 1..0 0
®p
jn 0 0 1
m 0 0...0 0
EXERCICIOS PROPOSTOS
1, Sejam Fy ¢ Fz € (R°)* definidas por Fy(%,y,2) By + 22 e Fats, y, 2)
= 2x ~ y +z Determinar Fy + Fa, 2Fy + 3F2 ¢ 0s respectivos niicleos,
2. Soja F © R3)* definida por F(L, ~1, 3)
Determinar F2,—1.—3).
, FQ, 1, -1) = Oe FO, 3, 2)
3. Determinar as bases duais de cada uma das seguintes bases
156
6.
+8,
10.
+1
22,
+13,
a) {0,1, 2.0, 2,0, G, 4, 0} do
b) {0,2 , D} do R?,
© {© 1,0, 0, 2, 1,0, 0 ©, 0, 1, 1), ©, 0, 0, 3)} do RS;
(1, 1 ~ BF do espago P, aR),
Seja V = IR. Considere 0 sub-espaco W* de V* gerado pelos funcionais F e G dados
por F(x, y,2) = x— y eG(x,y,2) = y— 22. Determinar uma base do sequinte sub espago
de V:W = (ue VIF) = 0, VE EW}.
Provar que todo sub-espaco vetorial W de V, com dim W = dim V ~ 1, éonicleo deums
forma linear nfo nul
Scja V um espaco vetorial de dimensfo finita. Sojam ue v dois votores desse espago com
4 seguinte propriedade: (VF © V")(F(u) = 0 —= Flv) = 0). Mostrar que {u, v}
éLD.
Sugestio: Se fossem LJ existria uma base B de V conteado u e v, Considerar a base
dual,
Verificar se sf0 bases de (R°)* os seguintes conjuntos:
8) 4F,G, H}, onde F(x, y,2) = 2x, Gis, =¥ + ZENG, yD
») {F,G,H), onde F(x, y, 2) = 2x +y ~2, Guy. 2) = xe MO ¥,2
2;
ny +42
Scjam F © G formas lineares nfo nulas no espago vetorial V, linearmente dependentes
Prove que Ker(F) = Ker(G) e sua dimensio én ~ 1 se dim V =n,
Mostrar que a semelhanca de matrzes & uma rlagfo de equivaléncia no eonjunto Myi(IR.
‘Verifique se so semelhantes as matezes:
(2) 63)
Provar que se A ¢ B so semelhantesentfo A" e B™ sfo semethantes, para todon > 1.
Sendo p(0 um polindmio, p(t) = ag + at +... + ant indicamos por p(A) 8 ma
ttiz p(A) = agl + 1A}... + aqAM. Provar que se Ae sfo senethantes, entdo
P(A) p(B) sf0semethantes
Para que valores de a, b © (teas) as seguintes matrizes de My (R) slo semelhantes?
‘ab c 0
boa 0 -c
Soja A, B, C, D matrizes de ordem n, sendo A e B semelhantes, C ¢ D semethantes,
E vordade que'A + Ce B + D sio semelhantes?
E quanto a AC © BD?
187capituLo 6
Espacgos com Produto Interno
PRODUTOS INTERNOS
Lembremos, de inicio, que um dos 4
conceitos fundamentals quando se estu- 3
dam os vetores da geometria 60 de “produ.
to escalar”, que nada mais é do que uma v
aplicagdo que a cada per de vetores (W, ¥)
associa um mimero real dado por x 7 = i
= [TMI cos 8 onde 9 6.0 angulo for -
madg porte ¥. Se em telaggo a base fun.
damental (7,4, K} tems = xii+ xp +
+ xe Vv = yi + yj + yak, entto
UXT = xy: + aye + ays
(© que faremos neste capitulo é generalizar a definigdo de “produto escalar”
visando a introduzir, entre outras coisas, 0 conceito de “distincia” em situagdes
bem gerais.
Definiggo 1 — Seja V um espago vetorial de dimensio finita sobre R.*
Entende-se por produto interno sobre V uma aplicagdo que transforma cada par
ordenado (u, v) € VX V em um nimero real (que indicaremos por )
obedecendo as seguintes condigbes
(@) = +