You are on page 1of 12
V.1 Intropucio ‘A teoria hist6rico-cultural parte do pressuposto de que, na presen- sa de conaigéesadequadas de vida dé educa, qu sero escarecias 20 longo do texto, as criancas desenvolvem intensamente, to para a educagio e, mais especialmente, que procuraremos discutir nas paginas segui jco-cultural tinham razdes para isso: partiam hhomem € um ser de natureza social. O sua inteligéncia, sua personalidade... em uma palavra, a consciéncia humana que faz de cada pessoa um ser tinico e irrepettvel. sonss]u290y 1 “@"RENNINS PCY “sh 2k do sora woudoyarag S31 Jo yundooe reanesty pur jeony>AsapvoyzoK ‘SsI-to1 61002 yatvarsntoncng mu & crvourwo180] -019 opeuuscyap 2s603 cwuouuayoiuosap o anb ascHostied > iwosvu On supep aqusuuermee owes soutuiny saues sou seutuany seonsj12120200 Sep OluauIIAfOAUDSap 0 @s-nowo ‘vIs}A 9p oIuod assaq_“2t09ds0 ens 9p sorjnpe Sequuosaxdes wa1eus0y 2$ 9 uoseAjoauasop as ered “epep Squoumonoued ‘opSeuMOJUr e upo) Jeaseu o8 UIOZEN) onb ‘SORIA sat 9s sjourap Sop éunyjatios @ oUeUny OWLOWIAJOAUESOP 0 Jeqoou0D v o-nosa| ~ offojpig wre 1e8eig ~ steamy serouat9 sep voug wu 18g 2p SuSuuioy y WSSTIOSE WBE? PUSTON W an Vind OP PICT FIM is “ezipuaide & apsooque, owisiilta[OAUsSap OSA ISBT v soURspUaTde aHULT TAG “osuauajonuasop 9 opezipuaide anua opses vp opsusoud -wiod PAow wn "wquer “zea uppjnUanoe winajN v WoD oYeWUDD Ou > stossod senno sv woo 20ajaqeiso onb ovSejai tu seucuiny sapmpsfenb su js ured zmposdar a[9 owioo ap 0 oupuny 328 2p ogsuaaiduioa y OLNEVINIOANGS3Q 3 VROVZIGNIUEY f°), mo. Se ensinarmos para a crianga aquilo que ela jé sabe, ndo haverd nem aprendizagem nem desenvolvimento. O m ensinarmos algo que esté mut zagem, ou seja, para além daguilo que ela possa fazer com a ajuda de alguém, : Por isso, para Vygotsky, 0 bom ensino é aquele.que.garante apren-_ diza impulsiona o desenvolvimento, Nesse. sentido, 0 bom ensi- _no agontece nui prOéésfo colaborativo entre o educador e a crianga: o educhdor des pela ne pata a crane, mas. aluando -experisnte, nfo no lugar da ajuda de um educador, tare- fas que superam seu nivel de desenvolvimento, ela se prepara para realizé is © aprendizado cria processos de desenvolvi- mento que, 80s poweos, vio se tornando parte de suas reais. Como lembra,. , © desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da meméria voluntéria, do controle da conduta ~ que s6 ‘o ser humano tem capacidade de desenvolver -, ocorre a partir do i iro a crianga experimenta a fala, a orientago de sua depois essas fungdes Dessa forma, fica claro que o papel da escola € ditigir o trabalho imento ainda nio alcangados pela /o deve impulsionar novos conhe- sabe, Por isso é que Vygotsky conclui que © bom ensino nfo € aquele que incide sobre o que a crianga ja sabe ou ja € capaz de fazer, mas € aquele que faz. avangar o que a érianga jé sabe, ou seja, que a desafia para 0 que ela ainda nao sabe ou s6 & capaz de fazer com a ajuda de outros. Essa discussio destaca a importincia da interferéncia intencio- nal do adulto do planejamento competente do educador —¢ também ‘aimportincia de atividades com grupos de criangas de diferentes ida~ des € niveis de desenvolvimento, onde quem sabe ensina quem nio sabe. O educador deve, portanto, intervir, provocando avangos que de forma espontinea nio ocorreriam. No entanto, a compreensio de que 0 educador tem um papel ‘essencial no processo de desenvolvimento humano no nos deve le- opis V + Atsse d Vygetsy [145 var a pensar que 0 ensino deva ser centrado exclusivamente na inten- gf0 do professor de ensinar e independente da crianga. Ainda que © educador deva interfer itencional, por meio do process imento jé alcanga- 1e Se possa ensifat te sem considerar fagem. Para garantir jone ao maximo 0 desenvolvimento smbém as especificidades do desen- da crianga precisam volvimento das criangas. V.5.2. EM QUE CIRCUNSTANCIAS AS CRIANCAS APRENDEM? relago entre 0 desen' nivel de seu desenvolvimento proxi educador provoca aprendizado. Retomando consideragdes que fize~ ‘mos anteriormente, a crianga s6 tem condigdes de aprender a fazer i turo préximo aquilo que ela consegue fazer hoje com alguém mais experiente. Assim sendo, o que nao ‘a em colaboragio com um parceiro mais expe- ‘ser compartilhado pelo educador. possivel que. riente no adia Com essa reflexiio, percebemos que 0 processo de aprendizagem 6 sempre colaborativo, ou seja, resulta da agio conjunta entre o edu- cador ou parceiro mais experiente e aquele que aprende: [Além disso, 0 processo de aprendizagem é sempre ativo do pon- to de vista do sujeito que aprende: para se apropriar de um objeto, vyimos que é necessério que.o aprendiz reproduza, com 0 obj social para o qual ele foi criado. No caso da colher, & preci sujeito a utilize para comer, da forma como socialmente a uilizamos. Essa concepgiio de processo de aprendizagem traz, para a refle- xiio pedagégica, a compreensio de que a aprendizagem niio resulta de lum processo de criago, mas de um processo de reprodugo do uso iedude faz. dos objetos, d as € mesino dis relagées dos costumes, dos hébitos, da lingua. Em outras palavras, 0 processo de aprendizagem exige a atuagio do adulto junto com a erianga, mas, para se apropriar de um objeto ou vp oanafqo asse “eure steur ‘9 vSuewo jad onnafqo op owuowitoayuos fo anjoatia apeplane v ‘ougnuos oy “eSueno vlad wan) vwin ap oUS =no@xa ap OUNIUQUIS 9 opU apeprANL anb souraqanied ‘Oss! WO ‘yyasmy wssou Suplajoauia sopeptoedes 2 sapepyqey ‘soopnde sep opuvysdoade as yisa “apepianne ‘ess0 rozi[uas of ‘2 opuplanye wun w7s[var Efe anb sousozIp ‘ose assoN, “opeiinsas nes ov seoyo opuaranb 2 wjare & waijear onb 10d opuoqus isozv} Nas Wo vplafoaus sjusuIEsLaIUt yiso ossed v onb soursqaovad “yzuqeon v anb vossod ep assoiai| No Oatoul ‘epupssaoou wusn v op -uodsax vsore; vp opmynsal 0 as ‘sesavyed sesino wg “e[p ved opniues 1 ou puv5uv9q0-onb opeyjnsat ui wai Spepratie © ofmwa “ejases ep fad wpeanou no wpeiisse0u ‘epessar ‘ofos no * zured osfnaid ~ optyjasox no ~ oana{qo 0 0 oanout o aaiue opSejas wjad opep 9 opnuos ¢ u18v v vossed v vaay onb epepissocau & 9 Onyour (© “onde up oroiur op sae ‘erppt euin outo9 orsiaaud 9 yf anb ~ oper “Jasaa nos ~ wjorei vp feuyy ou oprdunaye 198 anap nb ojinbe 9 onto “go 0 “ontou wns onrrafgo win aidwos wisi Zey vossod w onb wyaxe epoy,“sourefen jez}fea v onb vossod v wsed opnuas auinbpe yore wun ‘opuenb a “ee exed opnuas zy onb oynby suuade seus “eSej vossod » anb esio9 Jenbjenb v opu apepialre culey ‘seigpt sens s04{onuasap @ opie o A4s1034{ wos noyeqen anb sopesinbsed win ‘waju0—7] gejore euint squaur 9 odio9 ap wylnsou oxrefas o se9Sipuca anb ‘gapepiane wun wzuazeme9 ab © “apupiante ruin owod wn1juoo ‘28 vys0 opuenb wafezipuaide g enol vjaies wun op opseziyeas v 10a) v tate “OO|UYOOU! 1970} wun OUIOD OBL 9 aPEP 1 26 UBUD Up 29705 0 an soUKazIP ‘GaIHOoE ‘opuend ‘wivzijear onb 0724 ot sepenuaatioa ‘o1sajatut 0 2 odioo 0 ‘Woo wenye seur ‘gqusureoluesaUN wrenye opt :opuazty oFIs9 anb olsnb -wu seSueuo sv aquouresusiul twaajoxua anb sejanbe ops opezipuaide stem wouere8 and sogSemis se ab sowiryeisuoo ‘opusnjonuasap 98 9 opuapuaide ‘opuente svéuet1o sv souimarosqo anb wo sagdems se optitepisuog ‘seueuiny sapeprfenb sens op ouSuyiduie v ‘oywou -{ajoauosap assap sopepuenonued sep onuop ‘stutzed aonb apeprane ‘9p.odn win mope eSuniio w ‘oquowtaloauasep op vette epeo Wg, sqojoos sagseyat sv 2p -w2axduoo soyjour 9 vsuod anb 0 sezuei0as 9 susuied & epeAo] 9 sieuL ‘opunus 0 aiqos oweursoquoo nas eyjdure syour eSuvtza ¥ onb opraso 2p opeplane vied 9 anb zozap voytusis ossy ‘Tedioud opepiatte & 108 vv ussed opmiso 6 ‘equowrepuny vjooso wu upestue ep anied y “"eINpUOD snip nora « A eruse> rare tuidoud w aejonuoa v ‘odeu3 wo xoalauioo w sopuarde we UI SORUAUIUAS SO Seed ev ‘oqwauesuod "meOUIIg WeuTeYO He USSOp OFLU 10d © ‘apepr ap 00S Ul spe so 1 seolgo Sop ope $20 s0v oxpxpig Up) vp otvatfonuosop 6 tad maces ~s210 a wud v (Sopuopal so ‘szouas Son to seca oP ~webauo ha snb soo so seaubtans ow wading ney 4 2 onus wp "wpm op eiaunjoansop 0 asohee eet rao WED pepIANE ON BOD enya evans fo Ip opisinby v woo ‘pin surges tapuiou one ge “ots anbsuofeu se oo wsuat yp ‘odaq ‘wuatio ow gs aso uuelo-v eb ojjnbep suofeun Bos opunies aoajuoae owuoues: ©p cwuouitajoauasop asso oivouipetomy ee asap o wivd su NPE $0 woo oxSeotunWHOD e > B anb opunus 0 wioo oyeoo we enuD Xp rediound apeprane ‘epra ap sasout 50 “opSeutioy ap osss00ud wa opisa anb sop ted wrousnyur ousua 0 anb 2p ore) ofad -24 s2ssop erouaasixa Y souqnpe sop elougnys sawonepp v away earlaos apr pro anb sowtaqzorod ‘seuonbot ip 28 apepl 19 St SourEAsesqo open THAIONDE TEVA ¥ a BaVELALLY 2a OxtHONOD @ ‘ESA sons Soponod ap ext mao ipa sp oxsooid 9 sapuandany 00128 999 tps oeue xin 2p 22 now 08 topo “BPI se endond wp sear egoard whines en WY BoM & nb 0 9 wo 8p souieyen opuunb opezopisu 0 cpu 9 ‘sop qey cum ap ividade deve responder a um motivo, a uma necessidade ou a um teresse da crianga. Quando refletimos sobre isso, percebemnos que -wun “Wisse “9 sopwanp> “seS oqo sou seropeztuewsny sof ‘sonpa up jaded ‘anb vied wrengen )PU|SSO9SU SACU Ie119 “ORS "9 19]0989 O85 © “ouwuiny omueustsfoauasep op owPypul 0 uroduRDqe Wuoo onb — cong owaueuoroisod win op apepissaoot v's P81 ome ‘euvspnoo upra vjad seSucuo se sepeulsua s8200U SIE, ‘sjoosa v wind wrezen seSuetio ge onb sassaraqut no & soe ‘sapepis $3000 st zapuodsar 9p 0 9 opu zz]oosa opSinasui wp jaded o oma “urea ~l4 sb sogsemis sauarayip seu sopipuaide ops vjooso v vied urozen, Sounye no seéuetio se anb soanout so as nag “oraiduioa stows ouewny 208 wn vu juewny sopepio atdeo 9 soopnde 9p ciuoutjonuasap o ured urenguntioa anb soanout soaou [0089 wu “wfas nq “soprUo no sopeuisus 108 {POU 405 wlopod soanioUs soujar omnia ‘sopip 8 SoPUPISS200H SU 9 SasSaLaTUL 80 ‘SOAKOUW $0 88 “BI9p! ATOLL Se SOU seigpI senp “wsIA ap oluod assap soAnOU! Sop OF jour 2 sassozan ‘wepod soaou 2 sopeoy! -uaide “a wSuvyio up P OL ‘SOpELIO OBS ag opay nas oF ‘nb wa apeparsos vjad sesuvi9 seu 908 0 SoaHIpIsIY ops soubuiny sessafalut 2 soa UOASD ‘omsanb wsso argos styayjar wate ‘s0a}uo08 anb 0 opry sod @ waAtA Sopeiso ons “wfas no * “HOU So anb esquia courwiny oquowafoauasep ofad sopriuued sopepijqissod suwixput 58 owowyjontos9p nas seSuvae sa7ej op ‘opinuas assou “9 Zopuide 9P Soanow no sessauaiu ‘sopepissaoou weyuasaide Ogu anb seSUei9 Y siuayp Jez anb Q “tmnt ¥ 088000 op ‘onSeanpa ap osseaoud op “8 oUwoo “tusar scopnde sussop opSeutioy y -ulania onB lo, cem-sua-realizagdo e que o objetivo da atividade se torne o motivo que ove o fazer da crianca. Criangas que nfo gostam de parar para ouvir histérias certamente passario a fazé-lo se as hist6rias contadas em sala = por sua temética e apresentagdo — atrairem sua atengio e criarem nelas tum novo desejo, uma nova nécessidade, um novo prazer oposto as etiangas 6 essencial 4 vida ~ em que as eriancas se Imente sua ateneao, os interesses exsidades jf criados fas criangas muito ajudaré o trabalho do edueador. Por isso, na escola, além de oportanidades diversificadas de contato com a cultura acumnulada historica e socialmente, as crian- ‘a8 precisam dar a conhecer sua identidade, isto é, o que acontece quando a escola esta aberta a vida que acontece antes, durante ¢ de- pois do horirio escolar. ‘Ao mesmo tempo, € preciso que o educador descubra as formas sais. adequadas de trabalho com o seu grupo. Isso se faz possi quiando’o'educador conhece os nfveis de desenvolvimento real ¢ pid- das eriangas, quando conhece as regularidades do desenvol delas, ou seja, conhece quais as fungGes psiquicas que se en- Contram em desenvolvimento em determinada etapa e que constituem 08 perfodos mais adequados ais influéncias da educagdo, e do petcebe qual atividade € principal para a erian etapa de seu desenvolvimento e propicia a experiéncia da crianga sob tal forma de atividade. V.6 A Ceianica Competente Por tudo 0 que vimos, ao longo da discussio das teses centrais a teoria histérico-cultural, a crianga que emerge dos estudos des teoria é uma crianga capaz: capaz de interagir com 0 adulto desde os ptimeiros dias de vida e desenvolver, a partir do contato emocional sse adlto, a necessidade de comunicagiio; capaz de interagir com os objetos que o ndulto the apresenta e, nessa atividade com objetos, criar as premissas para o desenvolvimento das funcdes psi- quicas que caracterizam o homem adulto, como o pensamento, a aten- 0, a meméri \guagem oral; capaz de internalizar, a partir da relagio com os adultos, fungdes essen 10 0 pensamento ver- bal, © controle da prépria conduta, idéias e sentimentos morais e éti- 05... enfim, capacidades, habilidades e aptidées que definirdo sua Copa V + Ae de yg | 153 inteligéncia e sua personalidade; capaz de colocar-se no lugar do adul- to e, nesse processo, compreender os papéis ¢ as relacbes sociais que testermunha; capaz de fazer teorias, interpretando fendmenos ¢ rela- 6es ~ teorias essis que, embora nfo sejam estéveis ecientificas, sfo exerefcios de pensamento e de interpretagdo das experiéneias vivides. ‘Tal concepedo de crianga como um ser capaz muda radicalmente a compreensio, ainda hoje vigente, acerea da infancia em nossa socie- dade. Apesar dos perceptiveis avangos gue podemos contar quando fensaiamos pensar a erianga como cidadd, nossa relagio adulto-crian- a &, todavia, marcada pelo preconceito que concebe a crianga como lum ser incapaz, alguém que nilo sabe e no é capaz de aprender. Por isso, em geral, ndo a ensinamos a usar a méquina fotogritica ~ mas a escondemos ~ quando ela tem interesse,tiramos a caneta de suas mos ea colocamos em lugar inacessfvel, para ela niio a estragar, ¢ assim por diante. Em geral, sempre subestimamos sua capacidade de apren- der ~ ou quem sabe a nossa capacidade de ensinar? ~ alegando que a € pequena. De uma forma ou de outra, sem estabelecer uma Jagiio consciente com o processo de educagio dos pequenos, reser vamos para eles um lugar menos importante nus relagdes sociais de participam - na familia, na creche, na pré-escola. De acordo lugar ocupado pela crianga nas rela Ges sociais de que part forga motivadora de seu desenvolvi- mento e esse lugar é justamente determinado pela concep¢do que os adultos tém acerca da erianga e de seu desenvolvimento, pois 0 adul- to € quem se aproxima da crianga, apresenta o mundo da cultura para a e cria nela necessidades, interesses e motivos, de acordo com at xperiéncia que vai proporcionando para a crianga. Com isso, perce ficado dessa nova concepgiio de crianga que emerge da V.7 A Guisa pe Conctusio x 6rico-cultural, quando respeitamos Conforme aponta a teoria hist6rico-cultural, qu: a atividade principal das eriangas, na presenga de condigbes adequa- das de vida e de educagio, elas, até os seis anos, desenvolyem inten- samente diferentes intelectuais e artfsticas e ini- m a formagio de e tragos de personalidade. Isso, no entanto, nio deve nos levar a cometer 0 equi- 861 “ésnpeyeu09 1m yonuasap ‘woBonBur] 8 °S “T'KASLODKA iL wourajoAUSsaP 9 weBeZpUAIGY 'S“T'RNSLODAA 1661 ‘Sopero0ssy ssI0InY 29109 .4 og “sogbeuronde sunouusd -vomyo-o2tigiy 2808924 °C INVIAVS cojneg ons sopdeurxouto su 0 . (dump, vp opSeonpat 9p apzpinoea " wot e-seotod.arg THEE oBSEONDS Ione emnon) 6 u ac)» seo Toston ob et pen op epee NY VSO 1 ésnpayavony one 'S"T'KXSLOOKA ong aBexpuaide 2 opi sejooee apap wu eri ‘ SOKON SOUAFT 2009877 346) ‘Srdozn0 SOKON sou4FT cousymbyed op onuouneyonuasap (cu "wtaIR9 ¥ © WOWON| © NY 'ASLLNOST S51 | etn ape « A epudoD, "66 ‘08 ap moos v 2 oupy0d op yon‘ PeIDOSsy sei0rny “seuldure) 0989 opsoonps 'N ‘aEAY AG svavanawooge svanuizy Usopranpe op oujegun o wsed opsus (fp {rt|o0s9 oApwonpo ossaooud 0 ered wy oxteou0o asso soosva “tdi onb @ speprane emafsouoe feinyjno-oonpisty e100) © outa te gomautsyoaussap ap ossaoord assau iopeonpo 4 onb 2 ouvwiny orueutrajoxuasap ou oSeanpe © wer eded nb Teamno-conpisy woe Up mista ap oiuod oc (g dureajonuesap as 2 wep ‘as 98 ‘sounye snas exvd Youd Jopeonpe 0 anb © (y suaide seSuoni sv onb smuere 9 oanafgo peprate wun reuresBord ov seraprsuos es soppanry {cpepiouosied 9 wlougSiju1» sso wp osoiea sou wag ony Revo onb otrabup oeuniajonuasep oF epeiioxo ovSeunoy v ezioar SAS 2s anb 2sea vsso a1gos sonape so anua a sauna sebueta sep opSvotuntuoo ep uipqurea 9 wonsyyd 9 uonp3d ‘eotpoy apo {UY suuouiwoyoadsa seunoy sep oumgus owtouma font 08 ‘faxpsuadstpur gy "eoo89 wa 3]0980-guc 0 2 p00 ARES & ‘odtoyép soure‘rousAuoo “wiougjur ¥ amunmp v opidetp ‘Goedioaue ‘opeivoy oven ofod ureyo 28 ogu cowuguumy owusttaton Uasep nos © eSuvLD up sapepriaissod seuunepur sep ovSectver tered Seung sogémpuco se ‘AySI084A 9p vjooey vp sosorpmasa £0 LIE Id opepiane op sod sowtoroytp ap ‘sap opSearosqo op 10} & qos seu ‘re]O059 o85y| ap euLIO} B qos anfoalasop a8 BU Soue Sfos ¥ azoz ap wSuBLIO Up oUISa C ~“oolEofouoal ossaifead OFF Ur InUEsEE Ten vroupyuy ep opSerAaiqe v an repazo" 9p OD0A

You might also like