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13 DESENHOS DE TUBULACOES 13.1 Tipos DE DESENHOS DE TUBULACOES Em um projeto de tubulagdes industriais, fazem-se -geralmente os seguintes tipos principais de desenhos de tu- Bulagdes: 1, Fluxogramas (flow-sheets). (*) 2, Plantas de tubulacao (piping plans). 3. Desenhos isométricos. 4, Desenhos de detalhes ¢ de fabricagao, desenhos de suportes, folhas de dados etc. Além desses desenhos, um projeto de tubulagdes con- tém sempre varios outros documentos e outros tipos de desenhos, como sera referido nos Itens 13.8 e 14.2, deste e do préximo capitulo, Antes de vermos com mais detalhes cada um dos ti- pos de desenhos, vamos nos referir 4 questo da identifi- cago das tubulagdes, vasos, equipamentos e instrumentos. 13.2 IDENTIFICACAO DE TUBULAGOES, Vasos, EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS Em todos os projetos industriais é necessério adotar- se uma sistemética de identificagdo para todas as tubula- Ges, vasos, equipamentos e instrumentos. Essa identifica- do, que individualiza todos e cada um dos elementos do sistema, € necesséria, nfo s6 para a prépria execugao dos esenhos e dos célculos, na fase de projeto, como também principalmente para facilitar a construgao e a futura ope- Tago e manutengio da instalagao. As tubulag6es costumam ser designadas por uma \dentificagao constituida por uma sigla composta, que ge- ralmente contém de forma abreviada convencional as se- guintes infor maces: Didmetro nominal do tubo, indicagao do tipo ou da classe de fluido contido, niimero de ordem "7A rigor, os uxogramas nao so propriamente desenhos de tubulago—como ‘ord explicado, a sepuir, no Tem 13.3 —,esim desenhos que representam o Fun. ionamento de um sistema, onde se inclu além da rede de tubulagbes, todos os 880s, tanques. méquinas e outros equipamentos e instrumentos ligados ou per- centes a rede de tubulagdes da Tinha e indicagao da Especificagdo de Material. Por exemplo, a identificagdo completa de uma linha poderia ser: 8"V 453 Ac, que significaria: 8" —Didmetro nominal do tubo. V_— Classe de fluido (vapor). 453—Namero de ordem da linha (dentro de cada drea). igla indicativa da “Especificagdo de Mate- rial” da tubulagdo, que so as normas especi- ficas detalhando todos os materiais, como ja explicado no Item 8.13. As classes de fluidos sao designadas por uma ou duas letras, cuja escolha depende da pritica de cada projetista e da natureza da instalaga0, Muitos usuarios e organizagdes que se dedicam a projetos de tubulacao tém eédigos de si- glas para fluidos jé estabelecidos e validos para todos os projetos. Nao ha em geral vantagem em especificar indi- vidualmente cada fluido, principalmente quando se tratar de instalagdes em que a variedade de fluidos seja muito grande. A numeracao das tubulacdes em uma mesma insta- lagdo costuma ser feita adotando-se séries numéricas dife- rentes para cada classe de fluido e cada rea. Por exemplo, todas as tubulagdes de hidrocarbonetos terdo a letra H, as de égua a letra A, as de vapor a letra V ete. Da mesma for- ma, todas as tubulagdes da area | (de qualquer classe de fluido) terdo a numeragao comegando em 100, as da rea 2 a numeragio comecando em 200, ¢ assim por diante. Quando uma tubulagao muda de didmetro, de classe de fluido, de drea, ou de especificagao de material, deve receber outra sigla de identificagio, A identificagdo dos vasos e equipamentos costuma ser feita adotando-se para cada tipo uma seve numérica diferen- te precedida de uma ou duas letras indicativas. Por exem- plo, todas as bombas serdo precedidas da letra B, os com- pressores de C, as torres de T, os trocadores de calor de P, 6s tangue de TQ etc. Da mesma forma que para as classes de fluidos, mui- tos usuarios e organizacdes de projeto de tubulagées tém siglas alfabéticas indicativas jé estabelecidas para os tipos usuais de vasos e equipamentos, validas para todos os pro- jetos. 170 / TUBULAGOES INDUSTRIAIS Geralmente adota-se também, para cada area, uma série numérica diferente. Por exemplo, na rea | as bom- bbas serZo: B-101, B-102, B-103 etc., os trocadores serdo: P-101, P-102, P-103 ete.; na 4rea 2.as bombas serio: B-201, B-202, B-203 etc., os trocadores serdo: P-201, P-202, P- 203 etc., e assim por diante, para as demais dreas e classes de vases ¢ equipamentos. Quando se tem dois ou mais equi- pamentos iguais entre si e executando o mesmo servigo, € ‘eszal dar-se a todos o mesmo ntimero, distinguindo-se um do outro pelo acréscimo de uma letra. Por exemplo, B- 105A, B-105B e B-105C seriam trés bombas iguais e para mesmo servigo. Esse caso muito freqiiente nos equipa- mento que trabalham em paralelo, ou quando uns sio re~ serva dos outros. A identificacao dos instrumentos e das vélvulas de controle ¢ feita da mesma forma, adotando-se siglas dife- rentes para cada tipo de instrumento ou valvula de contro- le, € séries numéricas diferentes para cada érea. As siglas dos instrumentos e das valvulas de controle sao geralmen- te as estabelecidas pelas normas do ISA (Instrumentation Society of America). A tabela a seguir mostra as siglas convencionais dos tipos mais comuns de instrumentos e valvulas de controle: FC (Flow controller) — Controlador de fluxo. FCV (Flow control valve) — Valvula controladora de fluxo. FM (Flow meter) — Medidor de fluxo. FRC (Flow record controller) — Controlador registra- dor de fluxo. FRCV (Flow record control valve) — Iadora registradora de fluxo, HCV (Hand control valve) — Valvula de controle ma- nual. LC (Level controller) — Controlador de nivel. LCY (Level control valve) — Valvula controladora de nivel. LI (Level indicator) — Indicador de nivel. LRC (Level record controller) — Controlador registra- dor de nivel. LRCY (Level record control valve) — Vélvula contro- ladora registradora de nivel. ‘OF (Orifice flange) — Flanges com placa de orificio. PC (Pressure controller) — Controlador de pressio. PCV (Pressure control valve) — Valvula controladora de pressao. PACV (Pressure-differencial control valve) — Vél- vula controladora de pressio diferencial, PI (Pressure indicator) — Indicador de pre: németro). PRC (Pressure record controller) — Controlador regis- trador de pressao. PRCY (Pressure record control valve) — Valvula con- troladora registradora de pressao. TC (Temperature controller) — Controlador de tempe- ratura, TCV (Temperature control valve) — Valvula contro- ladora de temperatura, Valvula contro- io (ma- ThI (Temperature indicator) — Indicador de temp= ratura (termOmetro). TRC (Temperature record controller) — Controladee registrador de temperatura. TRCV (Temperature record control valve) — Vélvule controladora registradora de temperatura. Todas as vezes que em qualquer desenho, folha d= célculo, lista de material, especificagio, ou qualquer outz= documento do projeto figurar alguma tubulagdo, vaso, equ pamento ou instrumento, os mesmos devem ser sempc= designados por sua identificago completa. Depois da ins talagao construfda, € usual também pintar as siglas de ide>- tificagdo em cada vaso ou equipamento, e de espago = espaco em cada tubulacio. Costuma-se fazer também a numerago das colu de sustentagdo dos suportes principais de tubulagdes el=- vadas em reas de processamento, Para essa numera¢: adota-se em geral uma série numérica comecando em | p: cada érea de processamento. A numeragdo das colunas deve também aparecer em todos os desenhos, como most exemplo da Fig. 9.2. 13.3 FLUXOGRAMAS Os fluxogramas so desenhos esquemdticos, sern es- cala, que mostram todo um sistema constitufdo por dive: Sos Vasos, equipamentos e instrumentos, e a respectiva rede de tubulagées a eles ligada. Os fluxogramas tém apena: finalidade de mostrar o funcionamento do sistema, nao destinando a nenhum efeito de fabricagio, construgio o= montagem, Costumam ser feitos dois tipos gerais de fu- xogramas: 1. Fluxogramas de processo (process flow-sheet) — Os fluxogramas de processo sao desenhos preparados pel= equipe de processo, na fase inicial de um projeto. Nesses desenhos deve estar figurado o seguinte: — Equipamentos de caldeiraria principais (tanques. torres, vasos, reatores, fornos, trocadores de calor etc.), com indicacdo das caracteristicas basic: tais como tipo, dimensdes gerais, press e ter peratura de operagao, nfimero de bandejas, cat térmica etc. —Miaquinas principais (bombas, compressores ejetores ete.), com indicagio das caracteristicss basicas, tais como vazao, pressao e temperatura de ‘operagao etc. —Tubulacdes principais, com indicagdo do fluids contido e do sentido do fluxo. — Principais vélvulas de bloqueio, regulagem, con- trole, seguranca e alivio (indicadas por suas con- ‘vengoes). — Instrumentos principais indicados por suas con- vengdes. DESENHOS DE TUBULAGOES / 171 172 / TUBULAGOES INDUSTRIAIS Em principio, o que deve ser mostrado nesses fluxo- grams sfo os elementos (equipamentos, méquinas, tubu- Tages. instrumentos etc.), que fagam parte, ou que sejam essenciais, aos circuitos principais do processo. A quanti- dade e a extensiio das informagdes contidas nesses dese- nhos variam muito de acordo com a pratica dos projetistas € a finalidade espeetfica do fluxograma. E comum esses desenhos mostrarem, para cada tubulagao e cada equipa- mento, os respectivos valores da pressdo e da temperatura de operagio, bem como o sentido de fluxo e a vazao das tubulagdes € os balangos de massa e de energia do siste~ ma, Os fluxogramas de proceso devem ainda conter as exigéncias que possam existir quanto a localizago dos equipamentos (em planta ou em elevagao) para atender a necessidades de servigo, tais como equipamentos com flu- xo por gravidade, tubulacdes com minimo de perda de ea gate. 2. Fluxogramas mecénicos ou de detalhamento (engineering flow-sheets) — Esses desenhos sio também preparados pela equipe de proceso, em fase mais adianta- da do projeto, com a colaboragdo da equipe de projeto mecfnico. Sio um desenvolvimento dos fluxogramas de processo, ¢ os desenhos basicos a partir dos quais seré fei to todo o projeto de tubulagdes. Esses desenhos devem conter as seguintes informa- ges, como mostra a Fig. 13.1: a) Todos os equipamentos de caldeiraria principais, com sua identificacio e caracteristicas basicas. ») Todas as miquinas prineipais, com sua identifica lo e caracterfsticas basicas. ¢) Todos os equipamentos e méquinas secundérios (filtros, purgadores, figuras “8” etc.), desde que tenham alguma fungdo no processo ou na operagao, manutengao ‘ou montagem, Todos esses elementos devem ser mostrados indivi dualmente, um por um, por meio de sua identificagZo e de convengées de desenho, mesmo quando forem equipamen- tos de reserva, ou vérios iguais entre si. E necessario que seja indicada também qualquer exigéncia de servigo que haja com relagao a localizagiio dos equipamentos, como por exemplo: equipamentos que devam ficar proximos entre si (com indicagao da distancia maxima), equipamentos que devam ficar com uma diferenca de elevagoes obrigatsria (para fluxo por gravidade, por exemplo), com a indicagao da diferenca de elevacdes requerida et 4) Todas as tubulacdes, tanto as tubulagdes principais de proceso, como as de utilidades e ainda as secundaria © auxiliares, com indicagao do didmetro, sentido de fluxo, identificagdo completa, bem como condigdes ou exigén- cias especiais de servigo ou de tragado, se houver; entre es- sas condigGes ¢ exigéncias mais freqiientes podemos citar: — Tubulagdes com declividade constante. — Tubulaedes com fluxo por gravidade ou por ter- mossiffio. — Tubulagdes sem pontos altos ou sem pontos baixos — Tubulagdes com tragado retilineo obrigat6rio. — Tubulagdes com minimo de perdas de carg: — TubulagSes com arranjos simétricos ou com ares jos no usuais obrigatérios. — Tubulagdes para fluidos com duas fases presentes — Tubulacées sujeitas a vibrages ou a rufdos. Para as tubulagdes que tiverem fluxo por gravidade ou por termossiffao deve ser indicada a diferenga de clev2- Ges necessaria entre os pontos extremos. €) Todas as vavulas colocadas nas respectivas linh € com indicacao do tipo geral (bloqueio, regulagem, co) trole, seguranga ete.) por meio de convengdes. 1) Todos os instrumentos (geralmente de acordo com as convengoes do ISA) com indicagao de tipo, identifics gio, tamanho, arranjos respectivos de vilvulas, tubo contorno etc., inclusive flanges de orificio, Devem tambér figurar as linhas de ar comprimido de comando das valvu- las de controle com as respectivas ligagdes. ‘Muitos projetistas fazem um outro tipo de fluxogrs ma, denominado de “sluxograma de tubulagdo e instrumen tagio” (piping & instcumentation flow-sheet — P&I flov sheet), que € intermedisirio entre os dois tipos que acabs mos de ver. Nestes fluxogramas devem aparecer todos cs elementos existentes na instalaedo (vasos, equipamento tubulagoes, instrumentos ete,), como descrito para os flu xogramas mecanicos. no contendo entretanto nem o di metro dos tubos nem as sigias de identificagaio de todos os elementos. Com relagdo aos vasos e equipamentos, as caracie- risticas que devem aparecer nos fluxogramas so apenss as que interessam ao processo. Na maioria dos casos, pi exemplo, para um tanque. figurard apenas 0 volume, par= uma torre deverao constar o didmetro, a altura, 0 nimer de bandejas e a posiga0 dos bocais, para uma bomba tere- ‘mos a vaio ¢ a altura manométrica e, assim por diante Para todos os tipos usuais de vasos, equipamentos vélvulas, instrumentos etc., existem convengdes de dese ho que devem ser obedecidas: a Fig. 13.2 mostra algum: dessas convengdes. Para outras convengies de fluxogr:- mas, veja o livro “Tabelas e Gréficos para Projetos de T: bulacées”, jf mencionado. Essas convengées nao si regidas por nenhuma norma, e assim, embora a maioria sej2 de uso geral, algumas podem variar conforme a pritica de projetistase usuarios. A Fig. 13.1 €um exemplo de um fluxograma de talhamento: note-se que € fluxograma da “Unidade 3 cuja planta de arranjo geral é a Fig. 9.2, jé citada No desenho de todos os fluxogramas — tanto os flv xogramas de detalhamento como os fluxogramas de pro- cesso —, € usual que sejam observadas as seguintes nor mas de desenho: a) Deve ser seguida uma certa ordem racional na dis- posicdo de vasos, equipamentos e tubulacdes, independer temente da verdadeira disposigao fisica desses elementos DESENHOS DE TUBULAGOES / 173 So eg VALWMADEAVETA reg soves GENTRFUGA Whiwdetios0 Flanoe cou PLMCADEORCO a VawiLanacro Taio” ranaeoeoe Vana et caren eubene noun VALVULA DE AGULHA a ee oo ea — x0 Nos TuBOS Lies com aavecinento ‘RecAoon be can — eae ain —_—— Lisi OE NOE NSTFUNENTOS \VALWULADERETENGAO ‘SENTIDO DE FLUXO_ y pone urRo oe une PURGADORDE VAPOR \VA.VULA De SEURANA Sb BE Sis ‘DIAFRAGMA DE AR arCeeroeN VASO VERTICAL VASO HORIZONTAL Tie nee alee Ee \iGIIA ReGNAbA POR OTOR ae exer08 7 Co haan 3 Pa ens Visuacecenmonnmun —- _@) [ oablSo | tonite omnes oune neces i wnziooe “‘honewraebanie sobuno pane Ne86 vazko 0€ 648 haa (CRUZAMENTOS NAO-CONECTASOS PRESSAO ‘TANOUE ATHOSFERICO Fig, 13.2 Convengdes de fluxograma, ‘0 terreno, O desenho € geralmente feito de forma que 0 sentido geral do fluxo nas tubulagdes principais seja da esquerda para a direita no papel. b) E usual também que o desenho seja dividido ima- sinariamente em trés faixas horizontais: na faixa superior desenham-se os vasos, tanques, torres, reatores, fornos & ‘outros equipamentos principais; na faixa intermediria os trocadores de calor, e na faixa inferior os equipamentos ‘meciinicos: bombas, compressores etc. Como regra geral, en cada folha de fluxograma costumam figurar, no maxi- mo, 10 a 15 equipamentos principais. ©) Todas as tubulagdes siio representadas por finhas horizontais ou verticais. E usual fazer-se o desenho das tubulagdes em trago mais forte do que os vasos, equipamen- tos ¢ linhas de ar de instruments; pode-se também dese har as tubulagdes principais em trago mais forte do que as secundérias ou auxiliares. Em qualquer caso, as linhas horizontais devem ser continuas, € as linhas verticais so interrompidas ao se cruzaremcom as linhas horizontais. As setas indicativas do sentido de fluxo sio colocadas nas mudangas de diregaio. O espagamento entre as tubulagdes, no desenho, deve ser, no minimo, de 6 mm, 174 / TUBULAGOES INDUSTRIAIS Em redes complexas de tubulagdes, cujo fluxograma niio possa ser desenhado com clareza em uma tinica folha, subdivide-se o fluxograma em varias folhas, e as tubula- es que passam de uma folha para outra devem estar na mesma posigdo relativa em ambas as folhas, para facilitar a leitura. 8 comum também, nesses sistemas complexos, fazerem-se varios fluxogramas de tubulagdes na mesma rea, mostrando, por exemplo, um as tubulagGes principais, outro as tubulagSes auxiliares, outro as tubulagdes de ser- vigo ete. Nos pontos em que houver interligacao das tubu- lagGes desenhadas em fluxogramas diferentes, devem ser adotadas convengées especiais para indicar essas interliga- ‘ges. No exemplo da Fig. 13.1, as linhas que saem do flu- xograma estio assinaladas com um retangulo com a indi- cago “limite da unidade E usual acrescentar-se em cada folha de fluxograma ‘uma tabela com os dados principais de todos os equipamen- tos que aparecem na folha, como mostrado na margem in- ferior da Fig. 13.1 13.4 PLANTAS DE TUBULACAO ‘As plantas de tubulagdo so desenhos feitos em es- cala, contendo todas as tubulagdes de uma determinada rea, representadas em projecao horizontal, olhando-se de cima para baixo, As Figs. 13.3 (a), (b), (c), (d) sao exem- plos de plantas de tubulagao; observe-se que correspondem 2°Unidade 3°, cujo fluxograma & a Fig. 13.1 e cuja planta de arranjo geral é a Fig. 9.2. Os tubos de difimetros até 12” sio representados por um trago tnico, na posigaio da linha de centro, Os tubos de didmetros maiores costumam ser representados por dois tragos paralelos, mostrando o tubo em escala, com a fina- lidade de dar uma melhor idéia das distncias entre os tu- cubulagGes devem ser indicados a sua completa e 0 seu sentido de fluxo. As vélvu- ss6rios de tubulaedo so representados por con- venges especiais (Fig. 13.4) e devem ser, tanto quanto possivel, desenhados em escala,(*) Devem ser mostradas também as posigdes das hastes das vélvulas (para cima ou para os lados). Alguns projetistas desenham para as valvulas de 3”, ou maiores, 0 volante ¢ a haste da vélvula (em posigao aberta), para determinar a melhor posi¢do para operagio, e assinalar a obstrucao causada pelas hastes, principalmente quando horizontais. Da mesma forma que para os fluxogramas, as con- venedes de plantas também nao sfo regidas por normas, podendo assim variar de uma fonte para outra. Nas plantas de tubulagao devem figurar as elevagdes de todas as tubulagdes (geralmente elevagdes de fundo, & menos que seja indicado em contrério), elevagdes de linhas de centro de equipamentos, bem como de pisos, platafor- Pas cas convensdes de plantas de tabula, vejo liveo “Tabelas¢ Gré Sco pare Projeins de Tubalagées".jécitado, mas ete., ¢ também as distncias entre tubos paralelo: todas as cotas importantes da tubulacdo: localizacao mudangas de diregao de tubulagdes, derivagdes, curvas c= expansdo, suportes de qualquer tipo etc. As elevacdes cos lumam ser indicadas em metros, e as cotas e distancias milimetros. Além de todas as tubulagGes com suas valvula: avess6rios, esses desenhos devem também mostrar 0 se guinte: — Linhas principais de referéncia, com suas coord= nadas (veja Item 9.4), tais como: limites de dre limites dos desenhos, linhas de centro de ruas — Todas as construgdes existentes na drea represe tada, qualquer que seja a natureza ou finalidad: prédios, ruas, acessos, diques, taludes, valas drenagem, bases de equipamentos, estruturas et: Essas construgdes so indicadas simplesment= pelo seu contorno (em linhas finas) e coordené ou posicdo cotada. A finalidade dessa indicag’ em que nada pode ser omitido, é assinalar tudo que constitui obstaculo ao tragado de tubulagde inclusive para futuras ampliagdes —Todos os suportes de tubulagdo, com numeragéi indicagao convencional do tipo, posigao ¢ clevs 40 cotadas, inclusive as colunas das estruturas apoio de tubos elevados, indicadas por sua num: ragdo. Os suportes esto indicados nas Figs por siglas dentro de pequenos retingulos (S-10, lete.), —Todos os vasos, equipamentos e maquinas ligade= rede de tubulagdes, com identificagao, desert do contorno de sua base, e com posigao e eles gao cotadas da linha de centro ¢ dos bocais de ond siio conectadas as tubulagdes. —Plataformas, passarelas e escadas de acesso, com posicao, dimensdes e elevagao cotadas. E conv niente indicar 0 sentido sobe/desce de escadas rampas, por meio de setas. — Todos os instrumentos, com identificacdo, indic= G0 convencional e posi¢do aproximada. Os con juntos constitufdos pelas vélvulas de controle respectivas tubulagdes de contorno e valvulas dé bloqueio ¢ de regulagem (como 0 exemplo da F 10.27) so representados nas plantas simplesmens= por um pequeno reténgulo com a identificagdo da valvula de controle, de acordo com as sigla ISA. Vejam-se, por exemplo, as valvulas de co wole FRCV 301, FRCV 302, TRCV 301 etc., a Fig. 13.36). A Fig. 13.5 € um trecho de uma planta de tubulae: mostrando o emprego da maioria das convengdes da Fi 13.4 também as diversas informagdes, acima relacion das, que devem constar nas plantas. ‘As diversas folhas de plantas de tubulago devem mitar-se entre si formando um mosaico continuo cobrin toda area abrangida pela rede de tubulacées. Os limites a 4 i Fig. 13.3(a) — “Unidac CE MANY SOO NOT SUPER OPED. — UE ccevagta 380 Fig. 13.3(¢) — “Unidade 3” — Planta das tubulagdes — Area 33, 178 / TUBULAGOES INDUSTRIAIS fore 39 fren Aron 34 folhas devem ser os mesmos das plantas de arranjo geral, entretanto, como as plantas de tubulagfio costumam ser feitas em escala maior, a cada planta de arranjo geral cor- respondem varias folhas de plantas de tubulagao. No exem- plodas Figs. 13.3 cada folha de planta de tubulagao é a quar- ta parte da rea abrangida pela planta de arranjo geral da ig. 9.2. Os limites dos desenhos sao em geral os limites do terreno, linhas de centro de ruas e diques, limites das reas de processo, armazenagem e manuseio etc. Dentro das areas de proceso, 0s limites entre as folhas costumam, ser as linhas das fileiras de colunas de suporte das tubula- GGes, como o limite mostrado entre as Figs. 13.3(a) € 13.30). Em todas as folhas de desenho deve haver sempre indicagio da orientagdo (Norte de projeto); nos limites de cada folha deve haver, também, a indicagdo das coordena- noagoStaloueres Ss oe i Se senvolo } ee os 4 ss surogres — smn pe muito a © DESENHOS DE TUBULACOES / 179 das e dos mimeros das outras folhas de desenho que sejam continuagao para qualquer lado. Em Greas congestionadas em que existam muitos equipamentos e tubulagdes em mais de uma elevaca0, po- dem-se fazer, para maior clareza, mais de um desenho da mesma érea, mostrando cada um as tubulagdes que corre, entre dois planos horizontais. Suponhamos que para uma certa drea sejam feitos trés desenhos: um designado como sendo “nivel do solo”, outro designado como na “elevacao 4m" e outro na “elevacdo 8 m”. O desenho no nivel do solo mostraré todas as tubulagdes desde a elevaciio 4 m até 0 nivel do solo, olhando-se de cima para baixo; 0 desenho na elevagio 4 m mostraré as tubulagdes entre as elevagdes 8 me 4m, olhando-se também de cima para baixo, e 0 desenho na elevagao 8 m mostrard as tubulagdes existen- tes acima da elevacao 8 m e assim por diante para qual- : EB Fiow ccewes a xf —_+f x< ps = 535" SS Fig. 13.4 Convengoes de plantas. 180 / TUBULAGOES INDUSTRIAIS ‘omen 2] ananiooce 35] mooie senewes enn Te] cwcenecnannce — [20] amacrine, coneuensees 5] cman worwovonconn [EF] aromeeveon, eaemisrromemroceerat [35] woomtencvs 2] reormccronnevemen coneceamomcsemmesn [17 | one rape mmnuncormoevemen, [i] Regeesmessese= [50] recom aeascona ower meruclomvunnane reaver cau [19 | racscerecuno DieeTAO Si] pacers nme onsen comstionenven aa] ron Se] srmnerct Sowcormeocacics [ET] nemseweestume [ET] wanmonnecionm Sevaswnmeteernens [227] emouorcemenan [34 sees Br] aoe es See Seer cum [ar] nernnnenne EI Fig. 13.5 Emprego das convengdes de plantas. quer outro caso, Nos exemplos das Figs. 13.3(a) e 13.3(c) a Grea entre as colunas de suporte das tubulagdes elevadas (na parte inferior dos desenhos) esté repetida em duas ele- vagGes, uma designada como “nivel do solo” e outra como “elevagao 3,50 m”. Os tubos verticais que passam, do de- senho em uma elevagao para o desenho em outra elevacao, fio representados como saindo do desenho, para baixo ou para cima, com as conven¢des mostradas na Fig. 13.4. Em sistemas complexos, quando necessério para maior clareza, podem ser feitos também cortes, que si0 desenhos em projecao vertical. Pode haver também neces- sidade de se desenhar, em escala maior, detalhes em plan- ta ou em corte de determinados trechos mais congestiona- dos. Tanto os cortes como os detalhes, so também dese- nhados em escala e com as mesmas indicagdes e conven- ges das plantas. Em todos os desenhos de plantas as tubulagdes so Tepresentadas em trago mais forte do que vasos, equipamen- t0s, construgdes etc., como se pode ver nas Figs. 13.3; as linhas limites dos desenhos é usual representar em trago forte interrompido, Para facilitar a montagem, na margem de cada folha ‘& planta de tubulaglo, costuma-se colocar uma lista-re- Sse de todos os suportes que aparecem na referida folha. Essa lista indica, para cada tipo de suporte a respective quantidade e o desenho de detalhe de referéncia, Em cada folha de planta de tubulagdo devem figure: ainda, em local conveniente, os niimeros de todos os dese- nhos de referéncia relativos a planta em questo, tais come a planta de arranjo geral, 0 fluxograma, as demais plantas da mesma drea em outras elevacdes (se houver), detalhes Uipicos, detalhes de suportes ete. 13.5 PLANTAS DE TUBULACAO FORA DE AREAS DE PROCESSO Para as tubulagGes fora de 4reas de processo (tubuls- Ges externas), o desenho das plantas segue em linhas rais as mesmas rotinas e convengGes das plantas de tubuls- Ges em Areas de processo. Entretanto, devido ao fato de serem em geral tubulagoes longas, ocupando uma gran: rea de terreno, ¢ com relativamente poucos acidentes, 2: guns aspectos particulares costumam ser diferentes. Para economia de desenho, as plantas sao feitas em escala pequena (1:250, 1:500), destacando-se as éreas onde haja acidentes (grupos de derivagdes, curvas de expansdo. grupos de valvulas etc.) que so mostradas em detalhe em PLANTA DE TUBULAGOES DE INTERLIGAGAO DESENHOS DE TUBULAGOES / 181 mi | Fig, 13.6 Planta de tubulagSes externas. escala maior (1:25, 1:50). Se possivel esses desenhos de detalhe devem ser feitos na mesma folha do desenho ge- ral, como mostra a Fig. 13.6. E importante que sejam sempre indicadas as coorde- nadas limites das éreas mostradas em detalhe, estejam ou no os detalhes representados na mesma folha do desenho principal. Os suportes, plataformas de acesso e de manobra de vélvulas, purgadores de vapor etc., devem receber uma numeragao de identificagdo ligada & numeragdo de cada folha de planta, E pratica usual ndo se fazer desenhos isométricos de tubulagdes externas, servindo assim as plantas como dese- mhos de montagem. ‘Quanto as cotas e elevagdes, segue-se nessas plantas ‘05 mesmos critérios jé referidos no Item 13.4. 13.6 ROTINA PARA O DESENHO DAS PLANTAS DE TUBULAGAO Relacionamos a seguir uma série de etapas que devem ser observadas na rotina para o desenho das plantas de tu- bulagao: 1. Verificar a possibilidade ou nao de desenhar, em ‘uma tinica folha, todas as tubulagdes correspondentes a cada planta de arranjo geral. Como ja foi assinalado, € em geral necessério subdividir a planta de arranjo geral em varias plantas de tubulagdo, para possibilitar o uso de uma escala adequada de desenho. As linhas de subdivisdo deve ser as linhas de centro das ruas, diques, limites de unida- des, fileiras de colunas etc. 2. Desenhar os contornos dos vasos, equipamentos. prédios, bases de concreto, estruturas, colunas de suporte de tubulacdes elevadas etc., que devam figurar em cada planta, Desenhar tamibém as ruas, acessos, diques. valas, ¢ ‘outras construgées que existam na area, inclusive os espa gos reservados para a montagem e desmontagem d= vasos. equipamentos e suas pegas internas, e para futures amplia- goes. 3. Verificar se so suficientes as larguras das faixas reservadas para a passagem de tubulagdes que constam na planta de arranjo geral; caso necessario. aumentaressas lar- ‘guras, ainda que implique em redesenhar essa planta Essa ve~ rificagdo € importante principalmente para as passazens ptincipais (tubovias e pontes de tubulapao) de grapes nume- rosos de tubos paralelos. Como jé viraos no Item 10.5, es- sas larguras so avaliadas considerando-se o total maximo de tubulagées paralelas com as distancias minimas; nao esquecer de deixar espaco para a passagem de dutos de ins- trumentagao (nas éreas de processo), € para as colunas de sustentagio dos pontilhdes de cruzamento (nas tubulagdes dentro de trincheiras), Em ambos os casos, deixar também 182 / TUBULACOES INDUSTRIAIS ‘== folga para ampliagdes futuras ¢ espago para as curvas 45" das derivag&es, quando necessério (veja Item 10.9.3), 4,Fixar as cotas de elevagio dos equipamentos ¢ mubulagdes obedecendo as recomendagdes que ja vimos no Item 10.8. 5. Escolher as elevagdes em que devam ser desenha- as cada planta; onde hé grupos numerosos de tubulagdes correndo em vérias elevagGes diferentes, & necessério as vezes 0 desdobramento do desenho da mesma érea em mais de uma elevacao. 6. Desenhar primeiro as tubulagdes de maior didme- tro (que ocupam mais espago) ¢ também as que tenham exigencies especiais de servigo para o tracado. 7.Temminado o desenho verificar,em primeiro lu- =r, se estd exatamente de acordo com 0 respectivo fluxo- grama 8. Verificar em seguida, cuidadosamente e para cada tubulacdo, se os tragados tém flexibilidade suficiente, Em ‘oma primeira etapa, antes de se fazerem os cAlculos, essa verificagdo € feita a sentimento e por comparag&o com ‘outras tubulagdes existentes. Colocar curvas de expansio ou modificar os tragados onde necessario. 9. Percorrer cuidadosamente cada tubulagio, de um extremo ao outro, para verificar se todos os vos entre os suportes estdo dentro dos limites admissfveis. Colocar su- portes adicionais ou modificar os tragados, onde necess4- rio, para facilitar os suportes. 10. Verificar se ndo hd interferéncias das tubulacdes entre si ou com os vasos, equipamentos, estruturas, supor- tes etc. Verificar também as posigdes das vilvulas e de outros acessérios ¢ equipamentos, quanto a facilidade de acesso, aperagao ¢ manutengao. Modificar os tragados, quando necessério, para atender a esses pontos. 11. Colocar os dispositivos de restrigao de movimen- tos (ancoragens, guias, batentes etc.), como vimos no Cap. 11 12. Completar as plantas com os seguintes dados: — Identificagdo das linhas. — Coordenadas dos limites e das linhas principais. — Cotas e elevacdes. — Identificago dos vasos, equipamentos e instru- mentos, — Identificago e simbologia dos suportes — Numeragio das colunas. — Lista de suportes. — Lista de desenhos de referéncia e notas gerais. 13.7 DESENHOS ISOMETRICOS Os isométricos so desenhos feitos em perspectiva isométrica, sem escala; faz-se geralmente um desenho para cada tubulagdo individual ou para duas ou trés tubulagdes préximas que sejam interligadas. No caso de uma tubula- =o muito longa pode ser necessério subdividir a tubula- ‘$20 por varios desenhos isométricos sucessivos. Nunca se ve figurar em um mesmo desenho isométrico duas tu- Sulapies de 4reas diferentes. As Figs. 13.7(a), (5), (c) so exemplos de desenhos isométricos. Como pode ser observado, a Fig. 13.7 (a) re- presenta uma das tubulacdes que aparece na planta da Fi 13.3 (a); as Figs. 13.7(b) e (c), representam tubulacdes que aparecem na planta da Fig. 13.3(b). Note-se também que 2 tubulagdo mostrada no isométrico da Fig. 13.7(a) é a con- tinuacao de uma das tubulagdes do isométrico da Fig 13.7(b). Para melhor entendimento da representago em iso- métricos, a Fig. 13.8 mostra o mesmo sistema de tubuls- des desenhado em planta, em projecdo vertical ¢ em isométrico. Nos desenhos isométricos os trechos verticais de tu- bulagdo sio representados por tragos verticais, ¢ os trechos horizontais, nas diregdes ortogonais de projeto, so repre- sentados por tragos inclinados com &ingulo de 30° sobre horizontal, para a direita ou para a esquerda. Os trechos de tubulagio fora de qualquer uma das trés diregdes ortogonais sto representados por tracos inclinados com ngulos dife- rentes de 30° devendo ser indicado no desenho 0 angulo -verdadeiro de inclinagao do tubo com uma qualquer das trés diregdes ortogonais de projeto. Para facilitar o entendimen- to, costuma-se desenhar em tragos finos (como linhas de chamada) o paralelogramo ou o prisma do qual a dirego inclinada do tubo seja uma diagonal. Os tubos curvados ¢ as curvas nos tubos sdo representados por curvas em pers- pectiva, devendo sempre ser indicado 0 raio verdadeiro de curvatura da linha de centro de tubo. Todas as tubulagées, qualquer que seja o didmetro, sio representados por um trago tinico, na posigo da sua linha de centro. Para todas deve ser sempre indicada a sua identificagao complete: alguns projetistas costumam também indicar o sentido de fluxo de cada tubulacio. No detalhamento dos isométricos nao é usual que existam trechos de tubo reto com comprimento inferior = 150 mm, ou inferior ao préprio diametro do tudo (0 que for maior), exceto para os niples em tubulagdes rosquea- das ou para solda de encaixe, com diametro inferior a 2” Nos desenhos isométricos devem figurar obrigatoria- mente todas as pecas componentes das tubulagSes, mos- tradas todas individualmente uma por uma, isto é, todos os trechos de tubos € todas as vélvulas ¢ todos os acessérios de tubulagdio (flanges, tés, joelhos, redugdes, colares, lu- vas, unides, niples etc.), bem como filtros, purgadores ¢ outros equipamentos que fazem parte da tubulagao. Deve também ser mostrada a localizagao de todas as emendas (soldadas, rosqueadas etc.) dos tubos e dos acess6rios de tubulacio. As vélvulas sao usualmente designadas por siglas convencionais como as exemplificadas 3"VGA, 3"VRE etc., nos isométricos da Fig. 13.7. Os vasos, tanques, bom- bas, e demais equipamentos e méquinas conectados &s tu- bulacdes, aparecem indicados apenas pela sua identifica- ¢4o, posigio de linha de centro e pelos bocais de ligagao com as tubulacdes. E por meio dos desenhos isométricos que se faz 0 Ievantamento dos materiais necessérios para a construcao das tubulagées e, por essa razio, nesses desenhos devern DESENHOS DE TUBULACOES / 183 Fig. 13.7(a) LINHAS: 2°v 302 BY STER0ZA ISOMETRICO: 3126 Fig. 13.70) 7 v8 sivRiisnani S305vINaNL oes / 185 DESENHOS DE TUBULAGOES OWE Ba 8 vee 0,€ 8 see 0,€ 8 ie Oc 2 908 0,€ 8, POF 0,€ SAN 186 / TUBULACOES INDUSTRIAIS ELEVACAO OLHANDO PARA NORTE PLANTA Fi figurar obrigatoriamente e em detalhe todos os componen- tes das tubulacdes, individualmente, pega por peca, ainda que sejam pegas pequenas ou pouco importantes, tais como valvulas de dreno e de respiro (com respectivas luvas, niples © bujdes), luvas para instrumentos, tomadas para retirada de amostras etc. Os conjuntos formados pelas valvulas de controle e respectivas tubulagdes de contorno e valvulas de Blogueio de regulagem também so mostrados pega por pesz. como o exemplo da TRCV 301 na Fig. 13.7(c). Ob- ISOMETRICO 13.8 O mesmo sistema de tubulagdes mostrado em trés representagdes. serve-se também a representagdo detalhada da instalagao dos purgadores de vapor PV-1 ¢ PV-2 na Fig. 13.7(b). Os desenhos isométricos devem conter todas as co- tase dimensdes necessérias para a fabricagao e montager= das tubulagdes tais como: dimensdes dos trechos retos d= tubo, Angulos, raios de curvatura, elevagdes de todos os tubos, localizacdo e orientagao de todos os bocais de ve" sos ¢ equipamentos, posicdo das hastes e volantes das vél- vulas ete. As elevagdes dos tubos, a menos que esteja ex NY Vote Govete Wioine DESENHOS DE TUBULAGOES / 187 2 BK ROO Centaie m 0 3 SS Tatlogeer com ro4ea cu com aol ot anc Fig. 13.9 Convengdes de isométricos. pressamente indicado em contrério, costumam ser referi- das & linha de centro dos mesmos. Para esses desenhos tam- bém é usual colocar-se as cotas e dimensGes em milimetros e as elevacGes em metros; nZo se devem empregar fragdes de milimetro, porque € uma preciso desnecesséria e impossi- vel de ser obedecida em uma montagem de tubulagdes. A espessura das juntas para flanges s6 é geralmente considera- da quando for superior a 1.5 mm: para espessuras menores ndo € necessério prever nenhuma folga entre os flanges. Qualquer tubo que passe de uma folha de isométrico para outra, € representado como interrompido, devendo haver sempre indicagao do nimero da outra folha de isométrico na qual o mesmo continue, como se pode ob- servar em diversos lugares nas Figs. 13.7. 188 / TUBULAGOES INDUSTRIAIS Os diversos tipos usuais de vilvulas e de acessérios, tém convengdes especiais de desenho, que devem ser obe- decidas, como mostra a Fig. 13.9.) Deve-se fazer em cada folha de isométrico, a lista do material necessdrio para a construcdo das tubulagdes repre- sentaclas na mesma, Cada folha de desenho deve ter tam- bém a relagdo das tubulacdes que figuram na referida fo- Iha, com indicagdo da temperatura e presso de projeto, pressao de teste hidrostatico, e do tipo de isolamento tér- mico e de sistema de aqnecimento, se houver. Nos exem- plos das Figs. 13.7 no est’io mostradas essas listas E também pritica corrente no desenho de isométricos mostrar, para cada tubulaco, a necessidade ou nio de tra- tamentos térmicos na montagem. Em todos os desenhos deve haver sempre a indica- 40 da orientagio (Norte de projeto); de preferéncia a seta norte deve estar apontada para o canto direito superior do desenho. ‘A numeragio dos desenhos isométricos deve ser fei- ta em combinagio com a numeragdo das plantas, de ma- neira que seja Facil identificar-se em que planta esta repre- sentada uma linha que aparece em determinado isométrico e vice-versa, Por exemplo, a planta n.° 31 corresponderd a série de isométricos comecada pelo n.° 3.101; & planta n.° 32 corresponderd a série comecada pelo n.°3.201, eassim por diante, como mostram os exemplos das Figs. 13.3 ¢ 13.7 Geralmente todas as tubulagdes desenhadas em um isométrico estao contidas em uma mesma planta. Todos os pontos em que as tubulacdes passam de uma folha de planta para outra, devem ser assinalados nos isométricos, com indicagdo dos nimeros correspondentes das plantas, como também mostram os desenhos da Fig. 13.7. E usual fazer-se. para cada planta de tubulagio, uma lista-resumo contendo 0s ntimeros de todos os isométricos referentes a essa planta e os niimeros das tubulagdes repre- sentadas em cada isométrico. ‘Nao se fazem desenhos isométricos para tubulagdes, subterrineas, e geralmente também no se fazem para tubu- laces longas, fora de areas de processamento, onde a maior parte dos trechos seja reta, como ja vimos no Item 13.5. Alguns projetistas costumam acrescentar nos desenhos isométricos os suportes de tubulagao, indicados pelas suas posigdes cotadas e suas convencdes. Embora essa pritica nao seja generalizada, a marcagio dos suportes nos desenhos isométricos traz evidentes vantagens para a montagem, 13.8 OuTROS DESENHOS DE TUBULACAO. Além dos desenhos acima deseritos, um projet de tubulacio industrial inciui outros desenhos, como os dese~ hos de detalhes tipicos, desenhos de fabricagiio, desenhos de instalagdes subterraneas, desenhos de suportes, desenhos de locagdo dos suportes e de cargas sobre os suportes etc. SS ConVanpes de isomdtricos, vejao lvro “Tabelas © Gr Passes de Tubulabew ja iad, além de outros documentos, como veremos com mais de- talhes no Item 14.2 no préximo capitulo, Os desenhos de detalhes tipicos, como 0 proprio no: indica, sao desenhos padrdes mostrando alguns detalhes que se repetem vérias vezes em um mesmo projeto. Esses desenhos tém a finalidade de padronizar esses detalhes simplificando o projeto, e facilitando 0 desenho das plan- tas de tubulacdo, nas quais bastard a citagao do ndimero do desenho, cada vez que aparecer o respectivo detalhe, Co: tumam ser objeto de desenhos tipicos, entre outros, os se- guintes detalhes: — Instalagio de valvulas de controle. — Instalagio de purgadores de vapor. — Drenos e respiros. — Curvas em gomos. — Derivagdes de tubos soldados e respectivos reforgos. — Sistemas de aguecimento de tubulages. — Instalagao de isolamento térmico. Os desenhos de detalhes tfpicos devem conter todas as dimensOes e demais informagdes necessérias para af bricagdo ou montagem do referido detalhe. Muitas firmas de projeto, bem como alguns grandes usudrios de tubulaces. tm colecdes de desenhos dle det2- hes tipicos feitos de uma vez por todas, e aplicaveis, sem- pre que possivel, pars qualquer projeto de tubulagdes. Esso pratica, que € generalizada, traz uma considerével econo ia de trabalho e de tempo nos projetos e também na mon- tagem de tubulagdes. ‘A Fig. 13.10 mostra um desenho de detalhe tipico a uma curva em gomos. 2]e°]oyelrye ve | a fa | ao | wm | oe sie | tee | azo | 22 | om | ase zr | aco | sas | 250 | sae ose rea | aaa | aio are we | ov | oe siz | 790 | 21 | 0 | me w_| oe | a | oo | rie ‘CURVA EMGOMOS — 90" COM DUAS SOLDAS Fig. 13.10 Exemplo de desenho de detalhe tipico. DESENHOS DE TUBULAGOES / 189 T wstaLagies sustensiness Area 3 Fig. 13.11 Desenho de instalagdes subterraneas (= ic i Fig, 13.12 Desenho de detalhes de suportes. 190 / TUBULACGES INDUSTRIAIS Os desenhos de fubricaga0 sto desenhos feitos em escala com todas as dimensGes e detalhes, tais como in cacdo de todos os materiais (especificagiio completa), pro- cessos de fabricacao ede conformagao, detalhamento com- plleto das soldias (procedimentos de soldagem, de inspe¢ao ¢ de reparo das soldas. geometria dos chantros, tipos de cletrodos. seqiiéncia de soldagem, tratamentos témicos te. esimagens, tolerancias, acabamentos etc. Esses desenhos sio feitos s6 quando necessério para 2 fabricago de pegas especiais de tubulagao. Em instalagdes industriais faz-se, geralmente, para cada rea, um nico desenho mostrando todas as constru- Ses subterraneas, incluindo as tubulagdes subterraneas, as instalagdes elétricas e demais construgoes subterraneas que possam existir na drea (desenhos de “underground”), de- vendo-se mostrar também obrigatoriamente, o contorno de todas as fundagdes existentes. Esses desenhos sao feitos em projecio horizontal, como as plantas de tubulagio, Devem, ser cuidadosamente indicadas as cotas de nivel (elevagdes) de todas as tubulagdes e demais construcdes, para evitar interferéncias em altura. As tubulagées situadas em trin- cheiras ou em canaletas, mesmo quando em cota de nivel abaixo do piso, é usual que sejam representadas nas plan- tas de tubulacao, € ndo nos desenhos de instalagdes sub- terraneas. A Fig. 13.11 € um exemplo de um desenho de instalagdes subterraneas e corresponde & rea representa da em planta na Fig. 13.3(c) Os desenhos dos suportes so desenhos de fabrica- ¢40, feitos em escala com todos os detalhes e dados neces- sérios & fabricagio dessas pecas. Como ja vimos, esses desenhos sao geralmente padronizados pelas firmas de pro- jeto € usudrios de tubulacdes, sendo assim validos para todos os projetos. A Fig. 13.12 mostra exemplos de dese- hos dos suportes, correspondentes as plantas da Fig. 13.3. Fazem-se também, especificamente para cada projeto, de- senhos dos suportes no padronizados ou especiais, com as mesmas caracteristicas e informagdes dos desenhos dos suportes padronizados. As plantas de locacao de suportes so desenhos fei- tos, as vezes, no caso de instalagGes muito grandes, quan- do for julgado conveniente mostrar a locacao dos suportes em desenhos separados. ¢ ndo somente nas plantas de tu- bulagao. Essa prética é vantajosa para suportes de concre- 1o, principalmente com fundagdes em estacas e localiza- dos fora das areas de processo. As coordenadas limites desses desenhos devem coincidir com as das plantas de tubulagao ou abranger varias plantas adjacentes. So de- senhos em escala, mostrando a localizagdo cotada de cada suporte, designado por sua sigla de identificagao, Os desenhos de cargas sobre suportes so desenhos — ou tabelas — indicando para cada ponto de suporte (su- Portes propriamente ditos e qualquer outa estrutura apro- Yeitada para suportar tubulagdes) todas as forgas e momen- tos exercidos pelas tubulagdes (pesos, forgas de atrito, for- ges de dilatagao etc.), com seus valores, diregao e sentido, Esses documentos so obrigat6rios em qualquer projeto de ‘SSbulacies . para permitir o projeto, célculo e execugao das estruturas e fundagdes dos suportes. Em muitos casos, 0: desenhos de locacio dos suportes e de cargas sobre os su portes sdo fundidos em desenhos inicos. 13.9 FOLHAS DE DADOS DE TUBULAGAO E Outros DocumENTos ‘Além dos desenhos, fazem parte de um projeto de tubulacdo industrial varios outros documentos preparados em forma de listas ou tabelas, cujo numero ¢ informagi contidas variam muito, conforme o vulto do projeto e 2 pritica das organizacGes de projeto. S4o usuais, entretan- to, as seguintes listas: Folhas de dados de tubulagdes, lis- tas de suportes, listas de suportes de molas, listas de pur- gadores ¢ listas de material, como veremos com mais de- talhes no Item 14.2. As folhas de dados de tubulagao so documentos, em forma de tabela, onde estao relacionadas todas as tubuls g0es de uma instalacdo industrial. Geralmente faz-se ums folha —ou uma série de folhas — para cada fluxograr abrangendo portanto as tubulagdes mostradas em varias plantas e em numerosos isométrico As folhas de dados de tubulagdo contém usualmente para cada tubulagao, as informagdes abaixo relacionadas no exemplo da Fig. 13.13, por motivo de simplificagao foram omitidas algumas dessas informagoes: 4) Naimero de ordem da tubtla- [ado gue cons- gio. que ) Classe ou tipo do fluide cireu- 4 tem a propris lante. idemtificagao da ©) Diametro nominal fuplasso) 4) Sigla indicativa da Especificacao de Materiais (veja Item 8.13). e) Extremidades da linha, isto é, de onde a linha ver: € para onde a linha vai, no sentido normal do flu- xo. (Indicagao da sigla de identificagao do equi- pamento ou da tubulagao que sejam os extremos da tubulagao considerada, ou indicacao da passa- gem da tubulagdo para outra folha de desenho.) A) Velocidade e/ou vazao do fluido. g) Perda de carga unitéria ‘h) Temperatura e pressio de operacio. i) Temperatura e pressio de projeto. 4) Pressio de teste hidrostitico. 1) Necessidade ou nao de isolamento térmico; tipo de isolamento. m)Necessidade ou no de aquecimento da linha, As folhas de dados de tubulagao so preparadas ini- cialmente pela equipe de processo. que preenche geralmen- teas informagdes 5), c), €), f), 8), h), 1), m), do quadro aci- ma; as demais informagoes sio completadas pela equipe de projeto mecdnico. Como se pode observar, a folha de dados de tubula- ao da Fig. 13.13 corresponde ao fluxograma de detalha- mento da Fig, 13.1 e as plantas das Figs. 13.3(a),(b), (c), (a VOR ge UNIDADE FoUsA D& DADOS DE TUBULAGAO slr] elolalalalelele/rlels Fig. 13.13 Folha de dados de tubulagio. elelalsle alelal ele alalels|slelsls ala 192 / TuBULAgdES INDUSTRIAIS As listas de suportes, listas de suportes de molas, li tas de purgadores e listas de material sdo usualmente fei tas uma para cada folha de planta de tubulagao. Nessas lis- tas devem figurar o mimero da planta de referéncia e mais as seguintes informag6es: — Listas de suportes: Para cada tipo de suporte: ‘Quantidade. tipo (sigla convencional indicativa), eniimero do desenho de detalhe tipico correspon- dente. — Listas de suportes de molas: Para cada suporte de mola: Tipo, referéncia e nome do fabricante emo- delo (se for 0 caso), identificacZo da tubulagzo e niimero do isométrico em que esti localizado, dados para a encomenda e calibragem (veja Item 11.8), endéimero do desenho de detalhe de instalagao. — Listas de purgadores: Para cada purgador: Tipo, modelo, vazio, pressdo diferencial, identificagao da tubulago ¢ niimero do isométrico onde esta localizado, niimero do desenho de detalhe tipico de instalagaio. E comum acrescentar-se também. nome do fabricante recomendado ¢ referéncia do modelo. — Listas de material: Para cada tipo especitfico de material: Quantidade, didmetro nominal, outras di- menses (Se for 0 caso), descrigdo completa, Espe- cificagao de Material, referéncia 4s normas. 13.10 OBSERVACOES SOBRE PRATICA DE DESENHOS 1. Norma de desenho téenico — Os desenhos de tu- bulagdo assim como quaisquer outros desenhos de enge- nharia devem obedecer is normas de desenho técnico, em particular 4 norma NB-8, da ABNT, que rege esse assunto aqui no Brasil. Essa norma estabelece dimensGes normali- zadas de papel, dimensGes ¢ tipos de letras ¢ algarismos, localizagao e dizeres da legenda, disposi¢ao geral dos de- senhos etc. 2. Numeracdo dos desenhos —Em cada projeto deve ser adotado um critério de numeragdo dos desenhos que ser- vird para organizar 0 arquivamento, facilitar a consulta ¢ estabelecer a interdependéncia entre cada desenho e os demais desenhos e documentos do projeto. A pritica de varias organizages de projeto mostrou que um sistema satisfatério de numerago consiste em dar acada desenho um nimero composto de cinco parcelas cujo significado estd mostrado no seguinte exemplo: 9608 —23 — 12.6 < Indica da uta revieto Nemoto goral a Numero de order do desenho, proeto (eno da area e centre ‘a caso seen 2a area Chasse do wea erte esenho O ntimero geral do projeto é um niimero que desi globalmente 0 projeto todo, e que deve figurar em todos os documentos de que se compoe o projeto, A numeracac das dreas € a identificagio de cada area, de acordo com s subdivisdo estabelecida na planta de arranjo geral, com J vimos no Ttem 9.4, As classes de desenhos sdo estabelecidas de acorde com a natureza do desenho. Geralmente as organizagdes de projeto — bem como alguns usudrios importantes de tubulagdes e de equipamentos de proceso — tém uma sis- temética de numeracao de classes de desenhos feitas de uma vez por todas, ¢ validas para qualquer projeto. Teremos, por exemplo, como classes distintas de desenhos, os desenhos de tubulagdo, de suportes de tubulagao, as plantas de ar- ranjo, os desenhos de estruturas metdlicas, estruturas di: concreto, fundagées, vasos, tanques ¢ outros equipamentos de caldeiraria, mquinas. eletricidade, instrumentacio etc Algumas organizac6es de projeto incluem também. no niimero do desenho, um nimero ou sigla indicativo dc tamanho do papel em que 0 desenho esté feito: essa indi- tem por finalidade facilitar o arquivamento. O sistema adotado de numeraco de desenhos deve ser estendido nao s6 a todos os desenhos do projeto, como também aos demais documentos que fazem parte do pro- jeto, tais como listas de materiais, especificacdes, folhas de dados de tubulagdes, listas diversas etc., como relacio. nado no Item 14.2. 3. Verificagdo dos desenhos (check) — Todos os de- senhos, listas de materiais, especificagdes e demais docu- mentos que constituem o projeto completo, antes de serem emitidos devem ser cuidadosamente verificados um por um. muito importante que a verificagao seja feita por outra pessoa sem ser a que fez 0 desenho ou documento, para evitar a repetigfio de erros condicionados. O verificado: deve obrigatoriamente conferir tudo 0 que existe no dese- rho; entre outros pontos, devem entio ser verificados: — Conformidade com o fluxograma. — Conformidade com as especificagoes, — Tragado: flexibilidade e conformidade com as nor- mas e detalhes de projeto. — Todas as coordenadas, dimensdes, cotase clevagoes. — Interferéncias, folgas e distancias. — Localizagao de valvulas, equipamentos e acess6- rios especiais. — Vaos entre suportes. — Especificagdes e listas de materiais, — Todas as legendas dos desenhos. — Todos os cdlculos que tenham sido feitos. Tudo enfim que aparece em cada desenho ou em qual quer outro documento, inclusive titulo, numeragao etc., deve ser verificado, assim como devem ser cuidadosamente confrontados os desenhos, uns com os outros, para verifi- cago reciproca. Para facilitar a verificagdo e evitar a possibilidade de esquecimentos, muitos projetistas adotam cddigos de co- res para a verificagao: Tira-se uma c6pia de cada desenho ou documento, e assinala-se na cépia com lapis de uma cor 0 que estiver certo, e com lépis de outra cor o que estiver errado, anotando-se a correcio a fazer. Terminada a veri ficagio, todas as indicag&es contidas no desenho devem estar assinaladas com uma das duas cores: 0 que ver assinalado foi esquecido de verificar. Os desenhos devem ser emitidos de maneira que se possa construir exatamente como mostrado € sem erros. Esse ponto € importante por causa dos prejuizos e atrasos que muitas vezes resultam para a construgio e para a ope- ragdo, em conseqiléncia de um nico erro em qualquer desenho ou outro documento do projeto. 4. Revisdes dos desenhos — Todos os desenhos e ‘outros documentos do projeto de tubulagées — como alias todo e qualquer documento de engenharia — sao sempre documentos dindmicos, sujeitos, durante a sua vida, a va- rias revises para acréscimos, modificagbes, corregdes etc. Essas revisGes acontecem nio s6 depois do projeto pronto ou da construgaio concluida, como também desde as fases iniciais do projeto e da construgdo, sempre que houver necessidade de modificar algum documento, inclusive como conseqiiéncia de alguma modificagao introduzida em outro documento a ele relacionado, Por esse motivo, para evitar erros e prejuizos, é muito importante que sejam sem- pre utilizados documentos atualizados, isto é, em sua tlti- ma revisio. 5, Maquetas ¢ modelos reduzidos — No projeto de instalagGes muito complexas, é de grande auxilio a confec- DESENHOS DE TUBULAGOES / 193 do de maquetas ou de modelos reduzidos, principalmente quando se tenham tubulag6es inclinadas ou em varias ele- vagdes, cuja visualizacdo uidimensional é as vezes bem dificil apenas com os desenhos. As maquetas e modelos reduzidos além de serem, como ja vimos, um importante auxiliar no estudo das plan- tas de arranjo geral, servem também para evitar interferén- cia no tragado das tuoulagdes, facilitar o projeto e locali- zacao dos suportes, bem como das escadas e plataformas de acesso. Esses elementos facilitam ainda o estudo da seqiiéncia de montagem e ajudam a resolver os problemas de movimentagao de pesos. ‘As maquetas e modelos so, entretanto, dispendiosos, ocupam muito espago, e evidentemente s6 tém utilidade quando sao feitos rigorosamente em escala. 6. Dimensdes usuais de papel e escalas usuais de desenho: Papel Escala Fluxogramas A0, Al = Plantas de arranjo geral A0,AI 1:1,000 1:5.000 Plantas de arranjo de unidades Al, A2 1:250a 1:500 Plantas de tubulagfio em reas. Al,A2 1:50 1:25 de proceso Idem, fora de éreas de processo AQ, Al 1:100 a 1:500 Desenhos de detalhes de A3,A4 1:10 € 1:25 ‘tubulagdes e de suportes Desenhos isométricos A3, A4 —

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