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BSVVEIVITIIIIIG A a a 2 2 = ey = a - "5d cados no tema, em diferentes regiées do pats. O Vocabulrio de Ter- ros Populares e Giria da Paratba, de Leon Rodrigues Francisco Cle~ rot na inttodugfo apresenta uma série de exemplas do falar parcl- fang, que também ocorrem em Sio Paulo: rear (Falat), tne Ta), sofa (6x), inté (até), viege (vingem), cumné (comet), tauba (ti bua), estauta (estétua), cosca (cScega), musca (misiea), oda décia), amaves (eméveis), (quarenta), vod (2v03 carve (Atvore), agalpao (cigapeo). Entre as caracters ue também sic paUlistas, rferese a0 agjtivo, que apreseniafexto de niimero, anteposto ao substantivo, —petmanecendo invarieve: doas-noite, boas-fala,lindas-menina; acs superlatives mairmaid, mait- mnend, maismid, mals-pid; a expresso com réis (conosco): ele es- teve com néis pela manb&, ela estando com néis, ndo tem peigo; 0 emprego dea gene em vez de conosco: ele vai com a gen com a gente; 0 genindio perdendo o d: ino (indo), andavo (enéendo), fugine (fogindo). Quanto 20 vocabi do felar da repido matriz do cieleto caipira ou da linguager folelrica brasileira, corsiderada no seu todo, incluindo a gfria. Outtos exemplos que também documentara 4 ubidade de {gem na revelagio do dialeto eaipira-procedem do Cearé, Babla, Rio Grande do Sul, Alagoas ¢ Rio Grande do Norte, No de Termos Populares (registrados no Cearé), Florival Seraine.coatidera como fatos da prondncia normal cearense as vogais ¢ ¢ o fintis soa- em como i ¢ uj 0 grupo mm, formando ditongo nasal com a vogal pre- tedente, em carawia, pronunciada cardia; queda do r nas termiegSes Verbais; apard (aparer), redugéo do ditongo ou a ot papola (papou- Ja), fovasto (louvagdo); voealizagio do 1 final de silaba ou palavra, Giante da vogal: carcavéu (cascavel), coucho (colehfe), eauma (cal ma), Faison Cameico, em 4 Linguagem Popular da Bahia, relecions a palavia corno Ws toro ou de zanga 3 cranga, que também ccorre, co diminutivo, no sul de Sdo Paulo; ¢ defunto 09 fina- em Notas de Lingucgem presenta como caracterstica da sua regio as prot (inalmente), lemdo’(alemso), aora (agora). El fem Aspectes da Fonciica do Sul-Riograndense, releciona como part- ccularidades a8 proninciss chaguid (chocathar), cléra (cerouls) 2 (entreter). Em Dinimice de wna lingwagem — falar de Paulino Sealiego dé os exemplos de Colodoaldo, Culodimis frogelado, corage, demonho, Osénio, quedé ou cad8, todos pro ouuns do dialeto caipira; também o vocabulério ¢ a frastologia re- feridos no trebalho, no mudam muito a perspectiva do fatofolelérico. {porque poueo Is 19 Potiguar — Girla Rio-Grandense, Raymundo mova documentecto de Vécebuldsio, que mals wa do, como visagem: ‘erieino, waquines rometide; coresma, ese social Nonato oftrece ¥ veo comprova @ aperriado, stormentado; arreneger, =m: Penguelo, desdentado; cacete, magante; quaresme, Esse falar nfo pertence especl ¢ também ofo se acha confinadé a uma & tatedo na linguagem de estudantes universitérios, conforme pers! ica Rector, A Linguagem da Juventude, reelizada co Rio d= Saneito ¢ em Séo Paulo, Vejamse os exemplos:T6 pportusa, peituda, noraco, bichons, pes portanto, a unidade di morfolosi Na orientegdo de consagrados linglistas, ela procede do di ‘eteutarado em um portuguls arcaico ¢ trensformaco sietes africanos, procipalmente do beatv, e algo dz ago dc tim especial no dominio do vocabulacio. Entretanto, ainda pouco se’ sabe dessa linguagem, ia ou calfo, por falta de peaquisas de campo, para as queis se che udiosce de folclore. © preciso, porém, que e152 3s observando-se a prosédia, morfologia ¢ sintext sianta, para o seu conhecimento, a simples dicioner Tayoo de palavras ou voedbulos corretamente escrito, ao jelto do &¢ Te Cobo menifestacto de folclore, a linguagem deve ser rea tfads na vivéneia do grupo social ou da coletividade que so ests: para que se poste aplcarthe a metodologia de folclore nclvindo

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