Scribd Logo
Upload

Welcome to Scribd!

  • 08 Agier

    Uploaded by

    Alessandro Lopes
    7 views53 pages
    08agier

    Original Title

    08agier

    Copyright

    © © All Rights Reserved

    Available Formats

    PDF or read online from Scribd

    Did you find this document useful?

    Is this content inappropriate?

    Report this Document
    08agier

    Copyright:

    © All Rights Reserved
    Download as PDF or read online from Scribd
    Flag for inappropriate content
    7 views53 pages

    08 Agier

    Uploaded by

    Alessandro Lopes
    08agier

    Copyright:

    © All Rights Reserved
    Download as PDF or read online from Scribd
    Flag for inappropriate content
    of 53
    ANTROPOLOGIA DA CIDADE lugares, situagies, movimentos Traducio Graca fnias Coieo Pretiio&edigio brasileira Gras nas Conkiro Her Pig ie INTRODUGAO Do urbano global a antropologia da cidade Fi a ee ip cone rr bls ego ee 19972008 edo pars Fees olfat potas horde nc ag Lo ‘Mahe lg pr pba confer poten ne bie da Chak Lalor da Ulu de Antes Solog da Unveniade Cals de Lunn em 2004 Apacs cool aloes mates ence ‘ spefundaado no mea sinks de Cdcnge e cnio Be EHS Chotepsops At dedocmsana ¢ ae gas than) cae 200 «308, dete pesca de ue Pein erlincchia qa disiiamea alamo Ines cmp de lade Vos xo de ame agen Bees eae Fi opal permite esi, ant um pcs mals = gi wo ectoie de urn analog de Sade Ge ie cen eerie {pbs de Linn dea Bele, muni, ere rte “Invasions et favear! Ao apresentar uma siteseempirica © re- fexdes metodoligicas (algumas das quais sio aqui includes, revista eatualzada’), invention de a vlle questionava a ne ‘cesidade ea posibilidade de um conhecimento ancrpobgico 1 da cidade. No inci, tratou-se de descreveros resultados das minhasinvestgageseanilises em diferentes contexts ut- bbanos da Africae da América Latina, procurando apresentar 0 onto de vista do antropslogo sobre cidade: um conjunto de conecimento, sempre em descavolvimentoe transforma ‘que entio chamei de cidade bs, ou sea, cidade produrida pelo ntropélogo a pati do ponto de vst dis prtias, eases © represenapes dos ciadinos que de prio observa dirtamente ccem stuagio.” F esse projeto que ressurge aqui sob a forma de vtios eogos pists. A partir de tes “entradas”dstnts e convergentes 0s re ‘er Gil 2: Ee proj ene fan pt ed ‘a npli pr n Rard ape, Lil d ‘Soke vl in Fae 197 el Pee, Ue Progen aces rome domaoce EES po ed Lap, eres Ucn wine eaapcomd es inet do eno ao at nor ci pe ‘om rs ula,“ te ner ae Seton at Gm Rt he 1 aon 1 ees quem To scape dow Pe co Chin {imeem 19) Noone pepe we nn de Pee tid acne pre open ‘ps dn ane 198 (Clee: ep 19 Pat ML Bye eee a tn aL Ds <2 saberes (a cidade dos antropdlogo), os espagas (a cidade em proceso) ¢ as stuagdes (2 cidade em movimentos) ~defendo 4 posibildade e utilidade pars todos (habitantes, designers ‘observadores€ reformadores das cidades) de uma forma de Galion "sg eee ution del atin pds Thar Jon og), re de 99 p50 A ta sno ce Sains pnd Mn pes de ics nar etn ne pas cr ete ‘Kcr moog er For Mar Man lt (pe be end de Rigs Pats a eee 200), at aio fe cspagos de conta: unidade da forma arquiteténia (em ger das casas de um pavimento), passagens estas que sé permitem um nico sceso pedesue, possibildade de uma port ou pértico com indicagio do nome do lugar ou dos habianes, acesibilidade 20 pillico, mantendo simultancamente am estatuto peivado. Esse tipo de vila, antiga ou emergent, reencontase em numeross cidade: at palafts das cidades do litorl pacifico ealombiano (Tamaco ou Buenaventura) ~€ as puenes (ponte), microbaieros, de css ede passagens amoncoadas- at cindades da Cidade do Mésico, of contigs de Sio Palo, a zaljons de Lima, a rj, vies dvlha cidade xa de Taquio. Nexes dkms, nota Clai- re Gallia, “o limite entre 0 plea ¢ o privado nio € claro ¢ 0 ‘xpago da aparece simplesmenteprolongar o expago doméstico «que se enconta 20 és do chig”*Traa-se de uma das pincpais caracterisicas das avenidas de Salvador. CConsesta-c assim que nem todas. formas wibanasapresentam 25 smesmaspotencialdadesrlacinis factando lgumas masque ‘utes, ima apropriago do espaco pblco pelos habitances: No entanto, appr privacidad &o principio de ua for material sind que is ves meméria dessa génese se tena perdido. Com ‘én ear até ea forma inci fazendo, de cada ver, sua ise, descrevendo sew proceso para aprender, hoje, a possbilidades dle sua eativagio a partis de qualquer “mac” urbana ~ cidade popular desubisbio,conjunt de moran, airs renovados dos ‘enor da cidade... ou neh recicaas As avenidas dos baieros arta ini comps Gai Cand Vl np ‘a fp ap moa Lb is Hoe 208, + Catan 999,p 52 19 populares da Bahia sso marcadas por spropriages do spas, no sentido da personalizacso¢ ds familarizasio do expago comum réximoe de sua transformagio num epaco préprio. Ao mesmo ‘tempo, las permitem, por sua morfolgia, uma observaio em rede. por iso interesante tomar, resumidamente, & hstria 4s forma urbana no limite ene public eprvado. Em Sahador,avenida €0 nome ques di em principio, ao al nhamentos de pequenas cass geminadas. No centro histico da cidade, no sélo XIX, a8 avenidas erm os cotredores ds habit oes dependences sinnadas na parte erasers da cass asda que «davam detamente paraa rin. temo permancce em so pa designar as pequenas ras (para pedestes) de habitagio. Bevos, teavessas, itis on vil so Iongos corredores a cu aberto, de trina a cem metros de comprimento e doi tés metros de ar ‘gua, com chio de ters batida ou cimento,Algumasromaran-se Tongs escadas que descem as colnas encontrando-se com outras rus idénteas,seguindo-se tra ands, acabando por compo auravés dos anos, a paisagem labia das “invases", As habi- ‘agbes forma flea aperadas, de ambos o ados da condor: ‘casas com paredes de tera, de huas ou de tos Asavenidas, tl como so conhecidas hoje no bro Liberdade, de Salvador foram aberas ns quintals das casas que tm los para a ‘emt as anos 1940 1960, ou sj, durant os inensos Nuos de migragbes que chegavam da regio cicundante (0 Revco) pra Salvador capital do exado da Bahia, Em gra proper de uma casa com lo para a tua edo terreno stud parte de ‘ais da casa (ou 0 ocupante que se decarava propricéio) cei, ‘em toca de um aluguel aio dedarado, a partes deste quital teaser, mas quas os ocupantes construam asta habitagio, Fo- ram tiados, sim, espagos propos, designados como “invases", send unas de dimensio edusid (com ders quarentabaracas ‘no cso de uma avenida), outs muito mais amplas, como sio 2 “invass”ciadas mas recentemente na priferia de Sabador [Na Liberdade (que e pode qualificar como uma antiga “inva” ‘ornada hoje um baitro popular inamuses), es duplapritica de abandono/invasfoinscuiu-se, em certor casos, como uma ptica mramenteimobiliviss pesous do bro guardam ind a recordaio de algumas familias conhecidas por trem “aberto” ‘numero avenidas sobre antigosterenosvagos do baer entre ‘8 anos 1940 1960, Din-sea“avenida Unee” (nome do primeiroquea aria) “beco do Sabo” ou “do Vinage”(izendoalusto a antiga rica ate- sanais siundasnofundo das rua). Hi uma continuidad entre 1s expacas prvados (as casas ites), semipablicos (corredores, fandos entradas das avenidas)epiblicos (ras asftadase praca ‘enual dos sub-airos) ata rua principal do bairo da Libera. Do pontode vist “do urbanimo como modo de vids", deacordo «coma femula de Louis Wire, convém sublinhar a auséncia de fechamento socal desas vias, Nio é a configuragSo “de uma alia na cidade’, mas, antes, a de wma lentapasagem que leva, ppouco a pouco as laces fads locaizadas no universo do- méstico a relages que se alargam sobre outros espagos urbanos. Assim, os percursos dos habianes a cidade urgem mais como ‘momentos de relagdes soca. ne es, io lugares © Lagos (0 tipo de espago urbane representa mas avenidas da Baia, nas twcindades ds Cidade do México, nas pent rn Tamaco ou 908 -ij.ry Taio encarna bem aici “de um lugar antropolégcs", como Mare Augéo defini’ aio a tustraioda tansparéncia ener as dimenstes do individ, do socal edo local, imagem da aldsis mii ou do gueta mas um expaga de lage, de mena © de ‘denifcaso relatvamentecxabiizadas, Que das css Formas Possuam im nome expect na linguagensurbanas locas con- firma sua free peronaidade. Esa representa contrat com, aquest do anonimato da impexsolidad dos lugares. O ndolugar perceptive a pari da expeiéncia da passagem, do eifego ou da deambuliglo shana, e&earacteriado pels exensos da “sobre. ‘modernidade”: a conragio doespaco em esa planeta graas 20 desenvolvimento dot meios de transporte ede conmunieag, a retraio do tempo eds histria pla onipresenga das informagdes midiiticas a predomindncia do individuo como modelo deagio «de comuniagio, Pode-seaproximi-los dascarctersicas da “era ‘pés-utbana” evocada por Fangoise Choay, que sublinh, além do mais, que dade do urbanismo dominado plo principio da cltealagiocontesponde om da escala intermedia entre o in viduo eas megaestrururas* Nos no lugares urbanos, as priticas cdtadinas so esencialmene individuals tanto em sua acto como ‘em se alcance medio. O fim da cidade, que, de scorda com 7 Ra rts Seri de ep sd at i. Francoise Choay ria odesaparceimento da eal ntermesia, cow local seria, por conseguine, também o fim do sujcito, na ccpcio de um ator que tenha perdido qualquer posibiidade de gitsobre o futur social do mundo que o ceca masque Ihe fogs The exapae pelo qual, cada ver mals, ele apenas pasa. Cada um pase, corre, sents-e no cho ou fala sozinho ma indifrenga de todos 0s que com ele se cruzam. occ ee Tome paamos de near ourrecomo, deacrd com Be cee ceo ee oe Tam conto deinen mora qua fore densidad ae cultural de cers lugares, asim como afxagéo que sentimasascu respeto, vm de dimensdes que no dependem, dtetamente, das ‘truuras materials urbana. © sentido do lugar condiconado ‘suetamene pea exténcia deuma toca simbolca social da qual <0 seu suport.” Nese quadto,a questo sobre espaca fico ests hem presente, mas secunda ov, para str uma expres désica «mals precisa asimbalica do espago“€sobredetrminads” peta simbslic das rages sciis que af se localiza. Assim, 0 foco plas dvindades do cult afto-braleo, pode “ser Fxado sobre um now terreno, se neces, median divers procediments tus. Les faco ‘spor rs dele, as necessidades es esraégias do “‘powo de sano” ‘qu fro existiralguma porio de er, dvores,cimentoevelhas ‘como lugar sano, Poe seu lado os sstemasresdencisi familiares de hoje, nas grandes cidades africans, so 0 produto dirto das ‘cuatégia adapativs de reorganizagio dos laos failaes num ‘pag do fxn. De acordo com cats pesquiss, os lugares 530 ddensos no que se refre a0 sentido, socal ou simbelico, que os Jimpregna, mas no sto crisalizados em sua fxg espacial. A dslcalizaggo nio suprime as componentes de uma densidad social ou simbalicarelocaiivel, Ea needa de exabelecet em ‘aa relcalizagio, uma rego com o espace, retoma as avis de simboizaio, sobreudo ria os terres, ou Lene vial trans Por outro lado, sem nos afisatos muito dos mundas domestics, ‘observamos i mobildades espacas abertus de cass par tras “Tales dbava em eam nem um op fan damio ‘mam ope grap a omnia gon Joc Mer —14— casas «circuses de ctadinos em diego a outros cadinos. A vida reacional dens ikimos extends assim para outros lugares cidade, aosqusiso acess individuals faz aravessandoespagos, principalmente pico, endo © permanecendo alguns destes esconhecidos pura aque que circula.O gra de sociabilidade & muito vativel nos no lugares assim perccbidos nas stages de passage, tanto maisimpesous, com efit, quanto mas so tos para. passigem, como as estes, 0s aroportos ou as rodovis, simbolos materia das multdoessliteas.Aravessamos, ent, ‘os lugares ds ouros ou o lugares de ninguém? As reds de casas 0s sistemas residencias mestram a ariculado teal que existe entre certs ancoragensespag tempos de senidose de elas, cera mobilidade dos citadinese, no conjunc, wma fail de da cidade vivid, que vai alm do quadro doméstico apenas (Cada um ecada uma uaga os seus percusos familiares na cidade, ‘mais ou menos vases ¢ densa de acordo com as alomerasics¢ 0 ‘conhecimento que ele ou cla tem, mas sempre indspensivel para se poder simplesment, a vive. A possibildade de conceher a cidade fie spe uma clara conscitncia da dstingSo entre a cidade que se vé ou se acredita vera dos outros edo desconhecido~ ea cidade ques ive, que ‘se apropria de miltpls mane. Independentemente das formas materia que ca ¢chamada ater, dimes fie da cidade uma parte esencial da vida na cidade —e, por conseguint, da vide das cidades. Fel que permite a aneoragem social minima mayo Snip ea ttn de oe NED lon oe NEN Ar nin oc ‘Tease de ma fegd de exraterstoriidade. Se os reugiados ‘so, segundo a expressio uaa por Michel Foucault no inicio dos anos 1980, os primeios seres“Techados do lado de fort les sfo, mbm, para cada estado que representa a pute de fora daquele que €excluido, sees “postos parte no lad de demo" A problemécca mundial contudo, a responsabilidad potica dos estas principal ne que podemos constataro pedi de aslo dos refugiados suscica uma refers sobre aautoridade apse ‘de dar a tesposta~0 socoro, a hosptalidade:o refigio. Oa, pe- ante uma chegada mais ou menos maciga de pessoas deslocadas ‘ou elas forgadevido a guerra ¢ outs violencia, o campo 4 espontapolcial dos estados-nago (cada um separadamente ‘0 todos juntos dlegando a gestio no ACNUR), Nio hi “lado cl fora, no i espagofsico entre 0 mundial ea soma de todos ‘or etados- nario. Noentano,atentatvade manter as popula ‘cfugiadas 3 parte da ordem politica, jriicae social da nagio constant. Ess duas presses em sentido coniriio resulta ‘numa criago artical e nunca toralmente bem-sucedida de cs gos vazios,desertosinesiclal, sitwagbesutuants sndnimas deliminaidades,indcinigSes, excess. Sio “boras’, fonts 9 limiars da vida comum que se povoam assim de milhdes de individuos que nunca se encontram exatamenteem Seu ga, «vivem, como se diz na Coldmbia, como ‘pessous normais em sieuagoes anormal”. Ese colocar a dstacia € uma respoxa seiterad,amplicad, desde hi um sco até os auais egreson plevamente sentido em stages de pluicnicidade, de tocas sociise de lharescrados,sendo grande cidade ose teatro perfec, © que explica aimportinciaem meio urbano dos neo- teaticioalsmos paras quasocpeticlo da deren cultural se totna no somente um objeto idemidae, mas também um recurso politico oecondmico. Ox grapes neoéencos io assim levads defender, a putic de uma problemas deinsero sa moderniade urbana, ua dfnsioquase muscogrifia da clear materi, Noutrostermos, em respons aces condigGes dlocontexo, grupo ideniros ransfrmam culkratodo em culkurssmais. Mas cs operaci idcoligc, que toma a apartncia deuna simples transeréncia no podeeconde = mesgagens bricolagens claras que so fonte da imaginaio {Com efit, todas esas concep daclura tm come pono em omen dear na seb moment da ppl cig clr On, ose momento €0 que nos mosraa cultura fice inpro- 70). Eee proceso cra qu ont, aa minha opinio, © jet ds aropslogos. ndcpendenement dex campos em qe se encom, ua ver que ado ext peovad qu 3 anopolgia recs de uma ding de calr em si fors dena pti, Para capasaromemeno dace calls tengo deve digs ‘suas ede imeraio ne ovinivdonesobe on sigan que os soe iam nas lage coidanas (tages norma) nos acotvinentos Gites extol. cco. em sick Sinaisecm epagatempo inemedvo sane de passage). we Nese context, a crag de significado posi pode-seapreender sob duns formas a da inerpretydo ea da representa. Ae inter- pretages podem estar impliccas nas pritias © mas inteagies€ 0 sbservador deve reves 0 que dizem aise tas prea do ponto de vista do significado scil das situagies em qu elas ocorrem? por exemplo,o sentido de honra que se enconta base dos duels vais das pichagies dos jvens dis cidades populares da Franga; éatensio entre a expresso dasindivdualidades eo sentido de comunidade na peitica do futebol de birt no Brasil, Mas as inerpretages podem tambem sr fas expliciamene sob forma e decaragies escrtas ors (rms, depoimentes,encevisas tc), Por exemplo, a partir dos lugares de expresso religiosa © camavalesca aio basis, formam-seagéncias neoémnicas que desenvolvem pensamentsotalzantesdomesticando a dversidade ds pritias de uma “ul quaifcads, segundo os autores, como “nega, “nag, aficana” ou "sfo-ameriana’.? As representages esas, devem ser enter licralmente, 6, ‘como sentido social simboiado em peoduéesexbidas, tomando asim ocadter de performances No ito como nis ates, No momen- toda sua primeira expresso, os acres pilegam a dimensio ica, quer diet, 0 valores mora, plc, decor, transmits 8 ‘um pil cuturamene primo, apasdeos entender. A primazia dadimensio etic (os valores, eventual univers arbi ‘forma ou aparnca da obs) apace grag a stabeecimento ddeuma relagso mas dsanciads com o contest socal deorgem, ‘quando o piblico se ampli a poato de poder dar outros seneidos eB Hes ec Ll fr 8 18 fs obras. Para representa es disingo, David Coplan opis, de ‘mancira plémica, a world msc produrida nos eds do Norte pela nogocago entre prodiores do Note artistas do Sule" word ‘mc asica das plavas, mit prima da experiencia. a ‘8 'misict que nor referimos aqui® “Teatro de bare de rua na Aca negss,improvsaées de canes rap ou samba nos subsnbios da Fran e nos barr marginals da ‘América Latins, poesia improisadas pelos decimerosafo-clom- bianos, fanaa, cats alegérios e dangas de camavas, tas so alguns dessesdexempenhos. Fess aspecto da cultura dos citadinos ‘que varios examinar partndo de dos dominios: do carnaval ¢ dda rag uals de idenidades urbana: odo imaginiro dos ‘spagos urbanos como aparece nas lend vises, Polite de miscaras ¢ defile: és earnayais Lg mascara, carnaval asia fortmente arias identi rise ciao cura. Ao fizer a mseara, eu defino os tacos de idea que me convém mostrar por um momento ma situagso liminar permisva dort, Nese quako, rods os elementos que server de matra-prima & compos, or obs, dese € 0 texts expestos ns arava, podem se asocados, mais perto ou. smaislonge, ao sentido soil é a vida devo os das ques inspira, ‘conti das obras 0 que no significa que ss contexto conse quentemente ee sentido sjam esrtamente loci Similarmente, TVD opin ft Tne of Conia, hin Mf Ss ia Re Minn Chae Une of Chap 1994 ML Age san fenton Asp ar ru ee cn Sad a To ‘Fags RD cE 1s 4 Sa forma serine ead das mers stots ene esas orgs dierent, mas também dons deimagense de nformaestansmitida pelos meos de comsniagi de mas ue parece, hoje noe rns Seas cad ho ad er a 2 decors des atgos camaais, novos ov reanimados,€ pore soo lugar nde se enenca wos es nfomagtcs € agbs surgidas de diferentes lugares dente tempore No earaval de Noting Hil em Londres, Abner Coben mon 4 gandeiterpenetraco ente ox dominios poco ¢ clk. Ax formals fe "eons alas oii. dhs, mitlogizads acaando poraparccersob secon automo, ined sigicanessem finconalade Spud dos dein plicos, io deiam perccber os process que a psc Contd, so muita s ene icin que, deacon com o ato, cara o cma ner da Tiida nos 0% 1970 nm bso puede Londres Cohen defend pono via segundo ua «sacra surge de wa problems pols eal bina © ‘ode uma ics propriament caren, ou de wm regres 3 erigens Comte, na sequin das iki contra joves ngs orgies do Suriname c nu movineata comemporineo so ds ners amercaos~contemporine também do nacien- todo camara afo-baieiro da Bahia 0 do carnaval popular da peuena cidade de Tuco, no Paco olmbino, us ada, ‘eriaprsenado~o caval deNoting Hil poplar mural «em sua fundaio em 1966, de anos mai tne fo envio € "Caen Md in pine Sr fr Cae Me ‘mn Ont Roy 1993p 1 Ss ‘exomado por jvens da Tenidad que excluram os brancs que, no ean, estavam presetes desde no. (Ceres animadoresfzetam entSo uma viagem a Trinidad, onde aprenderam e depois transferram alga formas atsiea, acu ‘mulandoconscentementeuagosdistintvos de origem caribenha: anger, dang. miscas, comida, sbrenado as percusses sobre Jas (relband) que se trmaram earacteristias do arava negro de Nowting Hill, Houve, a9 mesmo tempo, uma tansormacio «da memia da oxigem deste cama no final dos anos 1980 0s Airigentes negro do carnaval xqueceri papel des brancos na origem da festa, cujo nasciment fo, desde enio, excusivamene ibuido a wim mulher negra antiga militant politica da caus, ds auctones da Trinidad, no bairo de Noting Hil [No earaval de Tamaco, paqens cade com cera de cm ail hhabiantsstuada no literal do Pacifico colombiano, 2 alguns qui- metros da fontcraoqutorans, o carnaval é uma manifesto popular geralmente despreada por su apocto sj, desordenado cepobre pelos comercantese pos funclondres, que se colacam 3 parte (ses kaos so sobretud brances, ao contro da grande ‘maioria da populso, nega e meta, da dade). De das mile uinentas 2s mil pesoas desflam no ttl (endo cada grupo compost de der a cem pessoas), enquanto, nos paso, cetea do bro se apeta par ver pasar o coro. As Fontes de inspira os carmavalescns so divers. E posed, cm inhas peas, separ suas performances em es categoria. A primeira, mais numerosi, representa comentirios, pada ou eogios dos acontecimens, ersonagens da atualidade loc nacional ou internacional, ¢ema- tm de indivds nolals ou de poquenos grupos de amigos ow de one ae virnos. Nesta, maisainda do que nas ours, asimagensteevsas ‘tm um ugar prepondeamte na escola ena encenago dos temas. Aspersonagens das sre pois nome-americanas das noel not, cantadores deals moda caibenka ou vere da pop musi, hers da Disneyworld, eels midis d polite internacional ‘ou nacional passim ada ano,em massa, da elevisio ras. Alguns reallam vérasfntaas na esperana de ganar um das prémios ‘erecidos os vencedores, utrsprocuram fiers concer peso almmene apreentandocvenualmente propos morass simples, {contra adroga eo narcourfic, 2 iolénca ou mgs canes: «nas paras Estados Unidos). sas performances, requentemente Individuais ou de pequenos grupos, exprimem apreensées, meds «des, almentads pels imagens e pels informagéeseecebidas no cotidiano (leviso,uabao, boatos et). ‘Uma segunda categoria de sca expe mensagens politics ou pedagdgicas que emanam de grupos insttuidas um hospital, uma ‘cooperativa de sade pblics, uma asociasio de mulheres, uma (ONG internacional, um programa europen de reforma urbana cc, Ess epresentagiessio mais enquadiadsse preparadas que as precedents, materilmente mais completa, mas pouco ni meross, Ne cat, as mensagens so dats, ironia nfo ext no texto embora a alegorias a fntsas posam ser humors ‘nace social ou na propaganda: em 1999, as mulheres gvidas ‘eclamavam outa condigio femiina para an0 2000 no dese «da Cooperativa “Ser Mujer"€0s"pacentsdsflavam esas sobre uma mesa de opeasioe revindiesvam a permanéncia de ‘uma cooperativa desde na ego ete ‘ima terecira parte dos eamaalesos (um te50), por timo, & formada por inventors que, em sua ida coidana, participa ou 1 pticiparam nas atividades dos grupos cleuras da cidade (ane, ‘eatto, msc, adic or). Ameo caminho ene os dts estos jf mencioados, so presenta diversas amostas indvidusis da altura afo-colombiana edo litoral do Patio, que os autores ‘conhecem tant por sus meméra familar como pels formagées Aas organizagies de defesaepromorio da cultura sfio-colombiana Em especial defilam algumas das sons espiios, apariges) da ores e dos ros. Outos personagens ¢ temas so menos locis ‘ou atuais, como a ekiceiro “Rel do vada negro’ a dvindadearo- cabana “Xangd 90 tempo do carnaval” ainda “A Aca no car- aval” (tepreseeando schagens vestidosdepalha,incuindojovens ares que, meso tendo a pele negra, tem seu corp ese o5t0 pints de prto) sss desis so, por vers, 0 resultado de uma ago social etuada por profesores ou miltantes que procuram, poragesculturais dese tipo, dsvar da delinguénciaosjovens dos, tairos mais pobrsvalorizando cultura identi regional Finalmente, recciro exemplo, no carnaval aflcanizado” da Bahiae emapcil na conjunt camavalsco Ile Ai pionero cinspirador do movimento cultural negro ma cidade, osauoreseinventores de ‘anges, poemas,fantasas, maquiagens,penteados dangasrtos

    You might also like