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90 m ReGULAMENTACAO DA NOB-SUS 01/96 Atengao Basica. Tal fato, acrescido do estimulo, do acesso da populacdo as acées de atenco basica & saiide, Em 1999 estabeleceu-se um proceso para avaliagao desse mo- vimento de desceniralizacao, buscando identificar os estrangula- ‘mentos ¢ as possibilidades de avanco do SUS. Nesse processo ficou clara a adeséo dos muni me apresentado anteriormentel, entretanto foram identificadlos al- guns problemas de natureza tanto conjuntural como estrutural. ‘Um deles seria a dificuldade para organizacio de sistemas de satide municipais/microrregionais, gerada pela pouca funcio- nalidade dos pactos estabel © que nao contempla a heterogeneidade das realidades de ofer- tas de servicos nas distintas regides do pais, e mesmo entre os ji0s de uma mesma regiao. Essa bipolarizacao levou va- ios muniefpios a buscar a habilitacao em Gestao Plena do Siste- ‘ma, entretanto com pouca ou nenhuma condicao de resolutivi- dade além da atengo basica. Em marco de 2000, a Secretaria de Assisténcia & Satide (SAS/ MS) iniciou um debate a partir desse diagnéstico, com a formu- lac&o de um conjunto de proposicdes, preliminarmente apresen- tadas na reunido da Comisséo Intergestores Bipartite de 13 de abril de 2000. Dessa discussio, buscou-se compatibilizartrés prin- = A descentralizagao, com ampliagao da responsabilidade e au- tonomia dos municipios sob a gestdo de seus sistemas de said — A regionalizacao, com énfase no planejamento territorial; ~ A hierarquizacdo, através da estruturagao de redes assisten- ciais funcionais e resolutivas. Fruto desse processo, em I de janeiro de 2001 foi publicada a Noas-SUS/2001, pela Portaria 95/GM-MS, que estabelece dire- trizes para: 1.0 processo de regionalizacdo da assisténci 2. fortalecimento da capacidade de gestao do SUS REGULAMENTAGAO DA NOB-SUS 01/96 = 91 nalizagao Noas-SUS estabelece como competéncia das secretarias es- wis de Satide e do Distrito Federal a elaboragao do Plano tor de Regionalizacéo — PDR. Esse Plano, em consonancia Plano Estadual de Saude, deve ser elaborado na perspec- le garantir 0 acesso de todos os cidadaos aos servigos neces- jos. a resolucdo de problemas de satide, em qualquer nivel de ‘ncio, diretamente ou mediante o estabelecimento de com- ss0s entre gestores para o atendimento de referencias in- unicipais. Dentro do PDR, sio utilizados alguns conceitos-chave: = ReGiAo E/OU MICRORRE bE SaUbE ~ Territorio we de planejamento da atencao a satide, ndo necessariamente jincidente com a divisio administrativa do estado, a ser defini- considerando as caracteristicas demograficas, socioeconomi igicas, oferta de servigos, cderacao, em regulamentacao especifica. = Municiio-SeDE Do Moputo Asstsrenciat — Mu- jo existente em um médulo assistencial que apresente a ca- jacidade de ofertar a totalidade dos servicos, com suficiéncia, jara a sua populacao e para a populacao a ele adscrita ou mut ma Municipal, com capacidade .de dos servicos para sua pr6- aco, quando nao necessitar desempenhar 0 papel de = Municir1o-POLo — Municipio que, de acordo com a de- finigio da estratégia de regionalizagao de cada estado, apresente papel de referencia para outros municipios, em qualquer nivel de atengio, = UNIDADE TERRITORIAL DE QUALIFICAGAO NA ASsis- 14 \ SavDE = Representa a base territorial minima a ser Ministério da Savide e CIT para qua deve ser a menor base 92m ReGULAMENTAGAO DA NOB-SUS 01/96 territorial de planejamento regionalizado de cada Unidade da Federaco acima do médulo assistencial, seja uma microrregiao de satide ou uma regio de saiide (nas UFs em que o modelo de regionalizacao nao admitir microrregioes de satide). ‘Além disso, cria alguns requisitos minimos para a elaboracio desse Plano Diretor de Regionalizacao, conforme é apresentado no Quadro 29. Quadeo 29, Requistos para elaboragto do PDR neu MELOS DE VERIFICAGKO 1. Abrangincia universal da muniipios 1. Dedaragéo da CIB e do CES atertando ‘qe todos os municipios do estado esto {chuidor no PDR feunlundo contend todosce muniepios, ts regions de sie nis en Feyinaliagao prope 3. Abzangtneiapopulciona por module, 9. Quadro remo da popula abrangida Inleroregio, rao cea por epago terra 4, Atualzeedo cadastral (ou informagio do. 4, Declaragio da SES sndamento} de todos os servigos presiadores a0 SUS, 5. PI aproveda 5, Apresentago da PPI segundo extéios Aefnidose aprovada ns CR 6. Inseumentos de Referéncia 6. Toros de Garantia de Referéncia Tntermunicipais, snesados conforme indieado no PDR 2 Plano Dizeor de Investimentos 7.PDI anexado ¢ aprovado na CIB e no CES £8. Cronograma de lmplementasio 8, Cronograma anexado ‘9. PDR aprovado na CIB 9. Doclaragho da CIB 10, PDR aprovado no CES 10, Decaragio do CES Niveis de gestao estabelecidos na Noas-SUS 01/2001 ‘A Noas estabelece duas farmas de habilitago dos municipios duas formas para os estados: — Munici 4) Gestao Plena da Atencao Basica Ampliada; }) Gestao Plena do Sistema Municipal. = Estados RecuramentagAo pa NOB-SUS 01/96 m 93 Para todos os muniefpios brasileiros define algumas areas de iituagdo estratégicas minimas, de acordo com o perfil epidemio- Jogico. Essas éreas so: o controle da tuberculose, a ago. dda hansenfase, o controle da hipertensio arterial, 0 controle do diabetes melito, a satide da crianga, a saide da mulher e a satide bucal. Acrescenta, ao elenco financiado pelo PAB para muni siria, cetomiria, além de cole- u patologico. Inclui ainda algumas jrurgias ambulatorias: debridamento, sutura de ferida de ca- dlade bucal e face, exérese de calo, curativo com debridamen- p em pé diabético, reducdo manual de procidéncia de reto, de 1 scaloma, primeiro atendimento e curativo de pequena queima- lura. [Nas acdes odontolégicas, inclui a restauracio com iondmero de vidro de uma, duas ou m: , necropulpectomia em deci- duo ou permanente, glossorrafia, ulectomia. Acrescenta ainda omo procedimentos financiados pelo PAB o teste imunolégico para gravidez, o eletrocardiograma, tratamento curativo de tilee- de estase e necrose de extremidades e 0 desbastamento de losidade ou mal perfurante. Dentre os requisitos bésicos para HABILITAGAO nessa nova a de gestao (constantes da Noas-SUS 01/2001) alguns des- gues sao apresentados no Quadro 31, e no Quadro 32, sao sentados os requisitos para ATUALIZAGAO dessa forma de iltacio dos municipios em Gestfio Plena do Sis- ‘Municipal, estabelece como requisitos, além dos necessé- para a Gestio Plena da Atencio Basica Ampliada, os seguin- Y Plano ‘Municipal de Saiide aprovado pelo CMS contem- de Compromissos Municipal, harmonizada com nal e ach integracao e articulagéo do p Fesponsabilidades na Recutamentacdo DA NOB-SUS 01/96 m 95 94m REGULAMENTAGAO DA NOB-SUS 01/96 Quaciro 30, Alguns requisitos para abilitagto de municipios &condiglo de gst plena 4) oferta com qualidade e quantidade suficiente, em seu terri- eee are de todo elenco de procedi - REQUISITOS PARA. INSTRUMENTOS DE CONPROVAGAO «)Exccuo com qualidade iene — Paco de Inder da Atego Baca eniasemsou eos cote da ane ocx, Aprsetsss a PPE tleteh de rocedimeniceedebeleckioe vigene. Tic de Coane Ambulat] 4) Termo de Compromisso para Garantia de Acesso com a SES. aon @ Eatratura do componente municipal do Sistema Nacional 1) Capackiade sob 0 vis asco ___— Arnal da SES ou Dla da condigho de Auditoria/ SNA. imo exereiio de rue responmbidades de proce oSIA/SUS.~ Delrasto da SMS qo cumprit demas exigent dere ¢) Participar da elaboragio e da implantagio da PPI do esta- ‘equi — Rubee expecta to onan poudrlieteiee 1 Alimentagéo do Siops. = Relatorio Especiico, do Siope. eka Sctectrcd aay yalny Denia SY GNIS Re N para 0 exercicio de suas responsabilidades e prerrogativas quan- ‘munlefpio cumpciu este re to ao cadastro, a contratagao, ao controle, @ avaliagao, a audi- Teveniueaee Soravinea a toria e ao pagamento dos servigos sob sua gestéo, bem como © impacto das agdes do Sistema sobre a saiide dos seus, ¢Submeterse a avaliagho pela SES em ~Pacto da Atenso Bisicaasinado pelo felaglo& capacidade de oferecer doo gesormitncpal.~ Declaragio da SES ipes. Hreio de Procedimentas Bésios Eomprovande que ose gy) Siops, dotagao orcamentaria do ano e o dispéndio realiza- Amplado - EPBAe 10 esabelecimentoakngou o miaimo dos d 5 do Bacto de AB para o ano 2001 € Pacio da AB no ano ano ao pit do no ano anterior, correspondente a contrapartida de recur- poaee asia sos financeiros préprios do Tesouro Municipal, de acordo com ‘Quad 31. Antizagio dos municipios om gest plena da sengt bisia amplada AGA INSTRUMENTOS DE. COMPROVAGAO i imentos e servicos realizados, em niimero dlequado para assumir essas responsabilidades. abs aa SE VATS SPSS MARS Eas So i) Servico estruturado de vigilancia sanitéria e capacidade para & programacto fsco-fnanceia programacto fico inane. desenvolvimento de agdes de vigilancia sanitéria, de acordo ‘Att do CMS que aprovou o PMS. om a legislagao em vigor e a pactuacao. 2) Aimemtagao regula dos hancor de de-— Declaracho da SES atetund ee ogi : eee eee {j Servicos e atividades de vigilancia epidemiologica e de con- nacional defnformagio em sa de zoonoses, de acordo com a pactuagao. <)Desempenho desindicadors de Plana de Monitoramento do K) Relatorio de Gestao do ano anterior a solicitagao do pl fvalagio da Aengto Biskano ato derempents do indcaores pact da aprovac Senge hdsicado ano anerion | Bree ge Bele CMS. (Basins oP de Mera —trno de Gaspocinn SRR ana coescnents municipal do Sksema Nari ddos Indcedores de Atengao BasicanoIndieadores de Atengto Bésica, aatnado de Auditoria e mecanismos de controle e avaliagao. ano sbreqiente clr asterer uncial cal de ‘m) Disponibilidade orcamentiiria suficiente e mecanismos para jento de prestadores publicos e privados de saiide. re isrielncto junto ao gestor estadual, com vistas & CIB, 96 m RecuLAMENTacho pa NOB-SUS 01/96 Qualificacao de regibes/microrregides dos estados Cumprindo um dos seus principais papéis, que seria estabele- cer 0 processo de regionalizagao como estratégia de hierarquiza- ‘Gao dos servicos de satide e de busca de maior eqitidade, a Noas estabelece requisitos minimos a serem cumpridos para a qualifi- cago de mictorregides na assisténcia a satide. As Unidades da Federagao cujo modelo de regionalizacao néo compreenda mi- crorregides de satide, a base territorial adotada sera a menor uti- dem ser vistos no Anexo 5 deste . Destaca-se nesse contexto a necessidade do cumprimento de ‘um conjunto minimo de procedimentos de média complexidade, com acesso garantido a toda a populagdo microrregional. Desses procedimentos, o financiamento dos atendimentos ambulatoriais sera feito com base em um valor per capita nacional, Jé o financia- ‘mento das internacdes hospitalares, sera definido através do pro- cesso de Programacao Pactuada e Integrada, conduzida pelo ges- tor estadual, respeitado o ‘Teto Financeiro de Asistencia de cada unidade da Federacao. Em microrregides que nio atendam aos requisitos estabelecidos, o financiamento desses procedimentos continuaré sendo feito de acordo com a logica de pagamento por producao. Essa qualificacao fica ainda condicionada & apresentacZo pelo gestor estadual do Plano Diretor de Regionalizagao, além da habilitagao do(s) municipio(s)-sede em Gestao Plena do Sistema Municipal de todos os demais municipios da microrregiao a ser qualificada na condicao de Gestio Plena da Atengéo Basica Ampliada. ‘Um outro destaque € 0 fato de que 0 montante de recursos destinados a toda a populacdo da microrregiéo qualificada para a oferta de procedimentos de média complexidade ambulato= tial passam a ser transferidos fundo a fundo ao municipio-sede de cada médulo assistencial. EMENDA CONSTITUCIONAL Ny, REGULAMENTAGAO DA NOB-SUS 01/96 m 97 Wenientes de receitas prOprias dos diversos niveis de governo ws para a educagao. Em 13 de setembro de 2000, foi editada jenda Constitucional n.® 29, fruto da aprovacao da Propos- dle Emenda Constitucional - PEC 169, 67 ¢ 198 da Constit inimos a serem aj pelos estados e pela Unio. ies Constitucionais Transit6rias de Cons- igdo, inclui 0 artigo 77, que estabelece de forma gradual os 508 minimos aplicados nas ages e servicos piiblicos de sade io financeiro de 2004. Para a Unido, estabelece que ‘ano 2000, o montante empenhado deveria ser acrescido de minimo 5% em relagdo ao exercicio anterior. Para 0 perfodo 2001 2.2004, o valor apurado deve ser corrigido pela variagio minal do Produto Interno Bruto ~ PIB em relago ao ano an- Para os estados e 0 Distrito Federal, até no ano 2004 deve ser spendido no minimo 12% do produto da arrecadaczo calcula- jobre a base composia pelas receitas 7%, e com reduc&o anual da diferenca en- {© porcentual inicialmente encontrado e do ano subseqliente dle 7% das receitas proprias, acrescido das transferéncias, ile ainda ressaltar que a Emenda define que nao sao consi- 08 gastos em “acdes ¢ servicos puiblicos de satide” as des- ‘com inativos e pensionistas, dividas, assistencia médica e A com servidores, servicos de limpeza piiblica e tra- duos s6lidos, agdes de saneamento e agdes finan- feréneias voluntirias da Unido ou do estado. 100 mi ANALise COMPARATIVA DAS NORMAS OFERACIONAIS Saide, Ja a Lei 8.142 regulamenta a participagdo da comunidade bem como as transferéncias intergovernamentais de recursos fi- nanceiros. Estas leis tentaram também garantir critérios na distribuigao dos recursos financeiros federais para as outras instancias do Siste- ma. Nesse sentido o artigo 35 da Lei 8.080/90 estabelece que 50% dos recursos a serem transferidos para estados e municipios se- disiribuidos por critério populacional, e que os outros 50% seriam distribuidos pelos critérios: a) perfil demogratico; 5) perfil ivas da municipios, mento das acdes de saiide e os mecani Esses instrumentos so as Normas Operacionais Basicas (NO. A primeira, editada em janeiro de 1991, foi a NOB-SUS 01/ 91, Em fevereiro de 1992 foi editada a NOB-SUS 01/92, seguida da NOB-SUS 01/98, editada em maio de 1993. A mais recente, NOB-SUS 01/96, foi editada em agosto de 1996, ‘Uma sintese da anélise comparativa entre os critérios de fi- nanciamento contidos nas NOBs é apresentada no Quadro 32, no qual se procura mostrar as modificagdes entre essas normas € a evolugao recente do financiamento no setor saiide. O financiamento das atividades he lares pele ma Uni- co de Saiide, adotado pela NOB 01/91, continuou como no perio- do pré-SUS, utilizando as Autorizagdes para Intemagio Hospita- lar (ATHs). Entretanto estabeleceu-se nessa norma, como critério de repasse, a proporgao de um mimero de intemnagées correspon dente a 10% da populagéo/ano. A partir deste porcentual, multi- plicando-o por um valor médio, chegou-se ao teto orcamentai para a Assisténcia Hospitalar de cada Estado. Em relagao aos repasses das AlHs constata-se no decorrer da edigio das Normas Operacionais ANALISE COMPARATIVA DAS NORMAS OPERACIONAIS ml 101 ORES de servicos de satide e a Unido ~ Ministério da Satide 1/93 permaneceu, para ae m sma relagdo. Entretanto, foi criada uma nova situacio em que 8 recursos passaram a ser repassados fundo a fundo. Através lum teto pactuado nos estados nas Comissées Intergestores (CIB) 0 valor global referente a previsio de interna- Bb ceptalars ta repensadin diretemente nas municipio, eon yrando dessa forma nao mais uma condicao de prestad« m de gestor. Jéna NOB 96, os recursos destinados a assisténcia italar fazem parte do Teto Financeiro da Assisténcia (TFA), posto de recursos de custeio da esfera federal que serio des- dos & ASSISTENCIA HOSPITALAR E AMBULATORIAL, cujos lores podem ser executados segundo duas modalidades: Trans- incia Regular e Automatica (Fundo a Fundo) e Remuneragao Servicos Produzidos. dro 32. Andlie comparativa entre at NOBs (1/91, 0/93 ¢ O96 no contexto do 1agbes hospite 103 da populagso 10% dos esas dos estado cestados eas pa i Sot sa cape ace ree oe dose NA DAS NORMAS OPERACIOWAIS espeito a0 atendimento ambulatorial, pode-se Sonslatar que a NOB 01/91 implementou o Sistema de Inform £29 Ambulatorial (S1A/SUS). Criou também a Unidade de Ca: berlura Ambulatorial (UCA), instrumento utilizado para esta- belecer os recursos da Unidade de Cobertura Ambulatorial tinh 2 como valor minimo, chegando até 3,2 para o estado de Se Paulo, Esta Unidade de Cobertura Ambulatorial, multiplicada Pela populaco do estado, definia o valor total a sor repassado cia. Observado na Tabela 7). Ressalte-e ainda que na NOB Geog fam cada dss modaldade om facto eto oe a0 .m a de Prestador e a de Gestor. Na NOB 01/96 os recursos de custeio da esfera federal desti- aaa anal ad ambulatoral passaram a configurar parte do eto Financeiro da Assisténcia e v dos valores da assstoncia hospitalar, odors ee ee rea gundo duas modalidades: Transfer Automatica (Fundo a Fundo), ipio como gestor. A NOB 96 criou novos mecanismos de 16 para 0s recursos ambulator bem mais abrangente cal Sl ANALISE COMEARATIVA DAS NORMAS OPERACIONAS ml 103 | Basico (PAB), incentivo aos Programas de Saiide da (PSE) e de Agentes Comunitarios de Satide (Pacs), a Fra- Assistencial Especializada (FAE) e a Remuneragao de Proce- ientos Ambulatoriais de Alto Custo (Repaac). 0 Piso Assistencial Bésico (PAB) propée-se a ser um avanco, is busca resgatar as distorgées criadas pelas NOBs anteriores, idade de um piso nacional tinico, garante, se no a distribuigao eqtiitativa, no minimo uma distribuicao iguali- Conforme se pode observar na Tabela 6 0 per cupita/ano hoje ia de R$ 6,00 (seis reais) no Acre a R$ 14,50 (quatorze reais e Jnqilenta centavos) no Parana. A proposta atual, conforme ap nntado na mesma tabela, é de um PAB de R$ 12,00 (doze reais) pra todo 0 territorio nacional, Bspera-se que esses avangos encontrados na NOB 96, seja na Alefinigdo do PAB, seja dos incentivos ao Pacs e PSF, ou como na arantia do recebimento dos recursos Fundo a Fundo, sirvam de Ingredientes necessérios para 0 aprimoramento do processo de Inversiio do modelo assistencial brasileiro. Ressalta-se entretan- jportancia de uma analise de outras experiéncias, como Naicleos de Informagio, Educacdo e Comunicagio, no que diz espeito aos incentivos contemplados nesta NOB. m relagao aos mecanismos utilizados para os repasses de re- ‘cursos pode-se observar a seguinte evolugio: do mecanismo con- venial utilizado pela NOB 01/91 ao de repasse Fundo a Fundo ida Gestio Semiplena da NOB 93 aos repasses Fundo a Fundo tanto para a Gestao Plena da Atenc&o Basica como para a Ges- {do Plena do Sistema Municipal da NOB 96. Pode-se observar que os recursos destinados a Vigilancia Epi- demiologia ficaram nas esferas das secretarias estaduais de Sai de ou em pequena monta nas secretarias municipais (notada- mente nos municipios de médio e grande porte), jé as ages de Controle de doengas ficaram sempre regidas pela Fundagio Na- elonal de Saiide, que por sua vez se vincula ao Sistema pela per- verticais, ¢ pelo repasse de recursos me- | SSS anarchy ce ppm dae Se : 20 sig “ieee bbe “Stes” Gaertn scotese “ach” acto Boe 8 tee tee ee Eee Bo 2 ee foes eee Lee S22 oe oe eee “eee oe es 2 ee Giee Seat ha =e 2 See Sees ee Se eee gee cee eee 2 ee be eee Se oe Sime 2 Sane SES See eae @ Be: o eee bese fee sietaee e% aae eee eee Sie 2 ieee ieee ees BB abies manazim aussie teen i nese 2 Eee Ess Sa ae 5 mame) uate sena “atin moss 3 Bane 2 sass 2 sae eee ea ge, tsi SE 2225 ce SIVNOIDWIEGO SVHON s¥a VALIVIVENOD ASTYNY mH HOT mb ‘08810 op oudoad of ) puns id van 29A BUM ‘9G FON B WOD OpEp 10} sopE}s—.K puoD PO1Uh dap odt09 aI obi ‘sepenpe seaisyg st ‘aansediyy, 501080 mus S08 2 SOPEIs9 SOW ‘eu sogdepofau wo sopeouare soquounpaooad wa 9 jepred ‘91001 iad (] 9p SO}I9}H19 40 "ezyn vu 9s0q wD w396 ‘sordroqUT 9 » sopriojsuen tos9s v sax0pea so anb a9afaq so51ar08 9 s005e sup $910 sojo euojdiuras oxiso8 wu ‘onmanug “CUIaNSI oto uenunLoD soydsorunu so 2 SopTys9 50. ana}sa JOE ISI yraqoo 98 v os TeHOyeNqurE s05fA395 2 $99 um 19) ap apeprumuodo v as-a1qe “(Oa rapidiy ap omjsouruyy O19], OP 0 SIVNODDWUO SYNION SVG YALLVIVENOD 35 SW op oayadso -40} 9 SNO_ofed sopeaoide jpsRourap gz E a = 3 é G oy g 5 ye ap ojapow op ovsraaur v ered ‘si SsopeynoyTp ojwaUa]e OOD WIOquIE) 98-2}9]Ja4 "0 jouaqU Opoutod Ou OND surasap [A] {9929 vu apnvs ap apak UP seonstiooure9 ([1} wed (1 MU SOE 3 SopeIso sow vpEP ‘ett opruyop opis pum -enposg sodtazag 10d opSesounuayy ‘opung v Op! 9 xeinoy voupreysueyy, aquerpour sordion “uopuen 498 ovropod (Qa, 0 We “Yop BH198 O7QI, 21s “seSUaOP ap aJonUOD 2 wiBlOl se sepor tia ayuasoid SINS 2 s0050 8 9 5 -u0g 2 viSoI0 sor = ‘opduay ‘ap osszo0id op wypey Buin wanSigu0d vf os 1s 10d ‘edurepnur ap o19sur uM OpHUds assou womEWIOD fj -ofaqw> vp opseuruypa e ovSejor uo apmeuoduil z 7 i & 4 g i 5 = 2 : = : & i g o8nre oad soproajaqeise soHa}HD Sov 2 80} saxoysafi ‘ores ap “wiassoy sordrorunur 9 50) ap saodenis san si (as 106 mm ANALISE coviraRaTiVa Das NORMAS OPERACIONATS da rede: VI) ressarcimento do atendimento a servigos dos para outras esferas de governo, Em seu pardgrafo p este artigo garante que a metade dos recursos destinados dos e municipios sera distribuida segundo 0 quociente divistio pelo numero de habitantes, independente de qu procedimento prévio. Com base nestes critérios e na analise de como eram dos os recursos das NOBs, foi criado o Quadro 33. Por ele é possivel perceber que o critério populacion: presente na distribuicdo dos recursos em todas as NOB Nessa perspectiva, a Unidade de Cobertura Ambit ilizada pela primeira vez na NOB 01/91, Esta unidadh icada pela populacao do estado, definia o valor total d 508 a ser repassado a esse estado. Nesta NOB, o erit cional também aparece na utilizagio para distribuigao sendo de 10% da populagao/ano. 4 Na NOB 01/93, para obter o valor a ser repassado an te a estados e Distrito Federal para cobertura ambulator Liplicou-se o valor da UCA pela populacao de cada unié Federacdo, Este valor passou a constituir os Recurso Cobertura Ambulatorial (RCA). O valor da RCA defi NOB 01/93 preservou a mesma caracteristica da NO quando, em nome de respeitar as caracteristicas da po capacidade instalada, complexidade da rede, desempeni ceiro e desempenho da auditoria estadual, embutit consideraveis dos valores a serem repassadas aos est péde ser visto na Tabela 7 Para os repasses da assisténcia hospitalar, foi mantid ante de 10% de internagdes habitante/ano da popula célculo o que caracterizou também uma distorgao fol embutir o valor médio das ATH definido anterior como exemplo, o valor médio da ATH do estado fez com que o montante dos recursos dese estado) a0 dos outros. Algumas mudangas importantes foram propo 01/96 em relagao ao montante de recursos da hospitalar. Uma delas seria a proposta do torial, que constitui uma tentativa de 6 io a0$ valores d COMPARATIVA DAS NORMAS OPERACIONAIS M107 nos 93 ‘OvalordaUCA que sista rmantdo 0 da a1 jase na anilise de cada uma das NOBs, per- Ive preocupacdo de garantir 0 repasse de jeragdio os outros critérios do artigo 0, perfil epidemiol6gico, desempe- fio do setor no orgamento, pre- SE enenc do atendimento ‘esfera de governo. A Lei 8080/90 (orem repassadios sejam com m, como pode 108 M ANALISE COMPARATIVA DAS NORMAS OPERACIONAIS cas quantitativas e qualitativas da rede, além do desempenhi dos, propici epidemiol6gico, dada sua extrem: A Constituigao de 1988 ¢ a Lei cativa dos recursos para o setor. Os atuais bancos de dados existentes e disponiveis para todo 0. territ6rio nacional, alimentados por informagées do Sistema de Informagio de Mortalidade, do Sistema de Informacao de podem oferecer sem aco deste perfil na politica de finan- Utilizando-o, o Ministerio da Satide estaria, além de cumprit uma lei, construindo um sistema mais justo de repasses de recur- ios, € criando um sist satide is equanime, o que constitui um preceito consti Sistema Unico de Saide. BIBLIOGRAFIA md SUS: cad prom ta tenarma nt Mace 188 Fa redasicais PAL Re setae ‘Nb eect rslameriarismoomide,Sadeon Dats Londo (Pra) 36547, ra. 198. VC.S. Pn, S. Std Pr Si des elie id Sa Paso: Hac 295 p 98, Wl Consttigto de 1988, Conta: RepibliaFederaia do Bratt Brasilia: Senado wo fe mse erie tc Li de deo do 75: gro io coal Pubs u pncpen compan oan intr eas prem -nbeo de 1990; dispde sobre as condigdes para & Anexo 1 NOB - SUS 01/91 Portarias n.%15 a 20, de 8 de janeiro de 1991 TERIO DA SAUDE Nacional de Assistencia Saiide 1.” 15, de 8 de janeiro de 1991 Nacional de Assisténcia a Satide, no uso de suas fies e tendo em vista 0 disposto nos artigos 141 e 143 do 99.244 de 10 de maio de 1990, resol a ascensao automatica mensal do Indice de Valori- jalar dos Hospitais integrantes do STH-SUS, do os Indices de Valorizagao Hospitalar a partir do tembro de 1991, ocasidéo em que os valores equivalen- am a constituir a nova base da Tabela Unica e Uni- |H-SUS. sndler, ja a partir de janeiro de 1991, 0 IVH dos hospi- 4 do Inamps e MS para 2.0, a fim de facilitar seu BAAS otto plas ees Esaduals¢ Mu- ‘em 2.0, a partir de janeiro de 1991, o IVH dos Hospi- ‘assim entendidos aqueles que so de proprie- tracio de Instituigdes de Ensino superio ‘Adicionais de Valorizacio dos Hospi 116 m NOB-SUS 01/91 tais Universitarios pela Portaria Interministerial MEC/MPAS 15/87, de 22/5/87, 6. Criar, exclusivamente para os Hospitais Universitarios, 0 Fator de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e Pesquis Universitario em Satide a ser aplicado da seguinte forma: mal sobre receita ios qu wa e pelo menos mais um Curso di rea de satide da propria instituicao universitéria e Residénc Médica reconhecida pelo MEC, funcionando ha mais de 2 anos, de forma regular ¢ ininterrupta; 8) Adicional sobre receita das internagdes ao nivel de 504 (cingiienta por cento) para um Curso de Pés-Graduacdo “Stri Sensu” (Mestrado ou Doutorado) da propria instituicéo universi taria, reconhecido pelo MEC, funcionando ha mais de 2 ano: de forma regular e ininterrupta e estejam integracos a algui Sipac (Sistema Integrado de Procedimentos de Alta Comple dade} do MS, como centro de referéncia nacional. ¢) Caberd & comissao paritaria MS-MEC a definicao e apli cao dos mais do Fideps aos Hospitais Universitarios ja partir de janeiro de 1991. 7. Esta Portaria entraré em vigor na data de sua publicacao, com efeitos financeiros a partir de 1. de janeiro de 1991, reva gando-se as disposicées em contre Ricardo Akel Portaria n.° 16, de 8 de janeiro de 1991 O Secretirio Nacional de Assisténcia & Satide, no uso de sua atribuigdes e tendo em vista o disposto nos artigos 141 e 143 d Decreto n.° 99.244 de 10 de maio de 1990, resolve: 1, Extinguir as Tabelas e modalidades de remuneracdo criada em decorréncia de normas que regulamentem qualquer tipo d pagamento hospitalar, vigente até 31/12/90. 2. Implantar, como parte do Sistema de Informagio Hospit lar — SIH/SUS, a partir da competéncia janeiro de 1991, tabi inica de remuneracao pela assisténcia & satide em nivel Hospits Jar com estrutura ¢ valores idénticos para ndependente da nature NOB-SUS 01/91 m 117 jovar cédigos, nomenclaturas e valores de Procedimen- lulares do SIH/SUS, constantes dos anexos da presen- ayo do SAMHPS passa a compor a base do SIH/SUS. portaria entrara em vigor na data de sua publicacao, os financeiros a partir de 1.” de janeiro de 1991. lo Akel ‘ne 17, de 8 de janeiro de 1991 ério Nacional de Assisténcia a Satide, no uso de suas € tendo em vista o disposto nos artigos 141 ¢ 143 do 244 de 10 de maio de 1990, resolve: yuir as Tabelas e modalidades de remuneracio criadas, yrréncia de normas que regulamentem qualquer tipo de 0 ambulatorial, vigente até 31/12/90, tar, como parte do Sistema de Informagéo Ambula- SUS, a partir da competéncia janeiro de 1991, tabe- ‘de remuneracao pela assisténcia & satide em nivel Am- ‘com estrutura e valores identicos para todos os pres- \lependente da natureza juridica e do tipo de vinculo ilenham com o SUS. {al tabela nao incidira indice de valorizagdo a qual- 0 ou pretexto, com recursos federais. far COdigos, nomenclaturas e valores de Procedimen- s do SIA/SUS, constantes dos anexos da presen- ‘portaria entraré em vigor na data de sua publicagao, financeiros a partir de 1.° de janeiro de 1991. ) Akel 1B, de 8 de janeiro de 1991 Nacional de Asistencia a Satide, no uso de suas em vista o disposto nos artigos 141 e 143 do le 10 de maio de 1990, resolve: arte do Sistema de Ortese, Protese e |S: Siop/SUS, a partir da competéncia clutos e pregos para utiliza- 118 m NOB-SUS 01/91 nivel hospitalar, de forma universal, independente da natureza’ a e do tipo de vinculo que mantenham com o SUS. izacao dos produtos constantes dessa tabela somente podera ser praticada obedecidas as normas estabelecidas por esta Secretaria e pelo Instituto Nacional de Assisténcia Média da Pre- vidéncia Social — Inamps. 8. O uso de determinados produtos, conforme consia da tabe- la poder ser realizado obedecendo-se os critérios de: @) uso restrito aos Servigos autorizados; 3) uso sob condicdes especial: <) uso sujeito a prévia autorizaca 4, Esta portaria entrar em vigor na data de sua publicagao, com efeitos financeiros a partir de 1° de janeiro de 1991. Ricardo Akel Portaria n.° 19, de 8 de janeiro de 1991 O Secretario Nacional de Assisténcia a Satie e Pre de maio de 1990, resolve: 1, Definir, conforme relacZo abaixo, a quantidade de (Autor zagao de Internacao Hospital para cada estado da Federacio. 2, Esta Portaria entraré em vigor na data de sua publi com efeitos a partir da competéncia janeiro/9, 1 Se cr “ NOB-SUS 01/91 mw 119. jan 20, de 8 de janeiro de 1991 Estabelece critérios para aplicagio de Unidade de Cobertura bulatorial — UCA nas transferéncias de recursos/SUS aos atide e Presidente do to Nacional de Assistencia Médica da Previdencia Social {respondendo}, no uso de suas atribuicdes e tendo em (0 disposto nos artigos 141 e 143 do Decreto n.° 99.244 de 10 de 1990. lerando 0 que determina o item 1 da Portaria MS/GM |181 de 31 de dezembro de 1990; onsiderando a necessidade de cobertura das a de satide, a serem implementadas pelos estados, Di e muni eo a re politica de financiamento do Sistema 0 de Satide ~ SUS e a criagdo da Unidade de Cobertura iro de Geografia e Estatistica ~ IBGE; ypacidade instalada; lesempenho assistencial em termos de qualidade e resolu- istorica de custeio das Unidades da Federaga: tabelecer, com base nos cri valores da UCA para aplicagao nos meses de jan © e marco de K 120 m= NOB-SUS 01/91 Instituto Nacional de Assisténcia Médica da Previdencia So. cial Resolucao n.° 258, de 7 de janeiro de 1991 Presidente do Instituto Nacional de Assisténcia Médica da Previdéncia Social, no uso das atribuigdes que Ihes sao regimen: talmente conferidas 1. Considerando que o ‘Texto Constitucional, Titulo VILL, di Ordem Social, Seco II, da Satide, que define as diretrizes do Sistema Unico de Saiide ~ SUS e as disposigbes da Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990; do, nos termos do art. 195 da Constituigao Federal, com recurso do orcamento da Seguridade Social, da Unido, dos estados, di Distrito Federal e dos municfpios, além de outras fontes; 3. Considerando a necessidade de assegurar 0 acesso uni sal, igualitario e progressivo da populacio as agées de satide, através da adocao de uma nova politica de financiamento do Sistema Unico de Sade; 4. Considerando a baixa cobertura assistencial da populacao, ‘com segmentos populacionais excluidos do atendimento, esp cialmente os mais pobres e nas regides mais carentes, com sobre-oferta de servicos em alguns lugares e auséncia em outros; 5. Considerando a necessidade de redistribuieao das resp sabilidades quanto as agdes e servicos de satide entre os va niveis de governo, com um reforgo do poder municipal resolve: Aprovar a Norma Operacional Basica/SUS n.° 01/91), cons tante do Anexo I da presente Resolucao, que trata da nova poli tica de financiamento do Sistema Unico de Saude ~ SUS par 1991. Of. s/n Ricardo Akel NOVA POLITICA DE FINANCIAMENTO DO SUS para 1991 NORMA OPERACIONAL BASICA N-? 01/91 INTRODUGAO NOB-SUS 01/91 wm 121 izagao do Sistema Unico de Satide — SUS, elaborada de con- dade com as Leis n.* 8.074/90 e 8.080/90. Siio estabelecidos nesta Norma tanto os aspectos de natureza peracional como também aqueles intrinsecamente necesséios 0 gerenciamento dos servigos e como também do controle, ompanhamento e fiscalizacao da aplicagao dos recursos. Pretende-se que através do conhecimento e dominio total das istema de financiamento implantado possa ser {8 proposta, baseada na concessio de um crédito de confiange 8 estados e municipios, sem prejuizo do acompanhamento a jenclo desenvolvidos. Visando a adogao da nova politica de financiamento do SUS, B orcamento do Inamps,definido para o exer ido em 5 @) financiamento da atividade ambulatorial proporcional & jpopulaca 4) recursos transferidos na folha de ATHs a cada unidade exe- eutora, proporcional & populacdo: ¢)custeio da maquina administ 4¢)investimentos (despesas de capital, alocados no Plano Quin- lenal de satide MS/Inamps, em lei orcamentaria de iniciativa BB Prk Excontivo apcevatics pelo Cangreaso Nacional en ox riter excepcional a critério do Ministro de Estado da Satide. E importante paro 0 éxito do programa o pressuposto da con- Irapartida dos estados ¢ municipios de valores estabelecidos nos seus orgamentos, em conformidade com os Planos Estaduais ¢ Municipais aprovados pelos respectivos Conselhos e referenda- dos pelo Poder Executivo. PARTE I PINANCIAMENTO DA ATIVIDADE AMBULATORIAL 11 Procedimentos Operacionais 1.11 Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconveniéneia e desde que observadas as disposigies contidas o art 1? da Lei 8.074, de 31/7/90, sera uilzado 0 instrumento ncia de recursos do Inamps 122 mw NOB-SUS 01/91 1.2 O Convénio firmado com os estados, eder municipios estabeleceré em suas cléusulas as politicas e dis zes do SUS telativas a programagao, execugao, acompanham € controle das agdes de satide, aprovadas no Plano Nacio1 Satide e fundamentada na Lei 8.080/90, |.3 Enquanto nao for regulamentada a aplicagao dos cf previstos no art. 35 da Lei 8.080/90, o montante a ser. ferido a estaclos, Distrito Federal e municipios seré definido, Convento, de acordo com: 4@) 0 critétio populacional com base nos dados estatisticos Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica — IBG] 4) empenho global (valor semestral e/ou anual 4) indice de reajuste com base na Unidade de Cobertura. bulatorial — UCA. 4 As ages e servicos pablicos de satide, a nivel ambulat tial, os servicos privados contratados ou conveniados que gram o Sistema Unico de Saiide serao pagos através do sist de cobertura ambulatori 11.5 Fica instituida a Unidade de Cobertura Ambulator (UCA), destinada a reajustar os valores a serem repassados estados, Distrito Federal e municipios. A Unidade de Cobertura Ambulatorial (UCA) se xada através de Resolugdo do, Presidente do Inamps/MS, co derando a classificacdo dos estados dentro dos seguintes c rios: populagéo, capacidade instalada, qualidade e desempet técnico da rede de servicos de satide do estado e considerados casos atipicos. ‘ 1115.2 O valor nominal da UCA, a partir de abril de 19 sera atualizado de acordo com a politica de diretr tarias ¢ financeiras do Inamps. 6 O Inamps transferira até o ailtimo dia diretamente aos estados, Distrito Federal e muni e S08 previsto no orgamento anual, em duodécimos mensais, duzida a Guia de Autorizacao do Pagamento ~ GAP/Pre: como estabelecido em clausula convenial, 1.170 atual partir de fevereiro NOB-SUS 01/91 m@ 123 cobertura Ambulatorial em janciro/91 e criagio dos Fun- tstabelecimento de requisitos basicos para transferéncias 0s municipios; pte municipios através da constituicao de de 1991. Primeira Etapa .1 Funcionamento da cobertura ambulat¢ obertura ambulatorial anual sera obtida através da mul- ‘40 do valor da UCA pela populacao de cada unidade da luto dessa operacio sera dividido em duodécimos; Baler raesct vce tranfeido alto limo dia iil de cada ‘cestados, Distrito Federal e municipios, seré obtido do duodécimo subtrai-se a GAP/Prestador do estado, deste resultado 10% serao transferidos as Secretarias Esta- atide; 0 ie resultante sera ido novamente pela populacao da unidade da Federagao; i quociente encontrado, correspond « uma vaviével qu, ada pela populagio de cada municipio da unidade fe- fa, representa 0 repasse a ser efetuado as Secretaries Mu- is de Sau aide jpara os municipios que nao atenderem aos critérios estabe- Jos na Lei 8.080/90 e normas complementares do Inamps/ lor que lhe é destinado, seré repassado a Secretaria Es- Saud cisténcia de saldos derivados das situagdes supramen- “os mesmos serio alocados as respectivas Secretarias Saiide. ‘estados e municipios deverao constituir o seu Fun- prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da ;olugio, em conformicade com a legislacao » de recursos ao setor satide, 124 m@ NOB-SUS 01/91 te & conta especial da Secretaria de Estado da Satide, no Bi do Brasil S.A. 1.1.8.2 Segunda Etapa representantes do governo municipal, prestadores de Profissionais de salide e usuarios, com composicao parita 4) criagao de Fundo Municipal de Saide; ¢) apresentacao do Plano Municipal de Satide aprovado p respectivos Conselhos e referendado pela autoridade do B Executivo; 1 Programagaio e Orcamentagao da Saiide (Pr 4) apresentagio de Relat6rio de Gestio Local ho assistencial, gerencial ¢ financei A) contrapartida de recursos para a saiide de no minima de seu orcamento; ¢ # constituigo de Comissio de Elaboragio de Plano de teira, Cargos e Salérios (PCCS), com o prazo de 2 (dois) para a sua implantagéo, 1.18.22 Os municipios que nao preencherem os req explicitados no item anterior teréo os recursos, a eles destin tepassados as Secretarias Estaduais de Satide correspondent adotardo critérios proprios de distribuigdo dos recursos, 1.8.2.3 Nesta hipétese, as Secretarias Estaduais de Saud "40 responsebilizadas transitoriamente pela cobertura torial correspondente, assim como pela cooperacao técnica ios respectivos, com vistas ao pronto cumprim dos requisitos. 1183 Terceira Etapa 1.18.3.1 Em conformidade com o art. 18, inciso VIL, d 1/9190, 08 municipios poderio formar cons administrativos intermunicipais, visando a articulagao in do da assistencia a Satide. 4 dor esion cond NOB-SUS 01/91 m 125 jengo e o posterior repasse direto de recursos a0 caberé ao Inamps desde que seja estabelecido ilo cumprir os req) desta norma. MM Quarta Etapa .1 O atual sistema de pagamento aos prestadores de ser- intidades filantropicas, hospitais universitérios, entidades € conveniadas e outros), ser modificado a partir de ode 1991 com a implementacao do Sistema de Informa- mbulatoriais (SLA-SUS), sendo este centralizado no DG. 14,2 O Inamps repassara aos estados, Distrito Federal e/ jpios os recursos correspondentes, de acordo com os |de Satide, concretizando, desta forma, o programa de falizaco previsto no Texto Constitucional e na Lei 8.080/ \do a municipalizacao. |4.3 Os estados, Distrito Federal e municipios administra: recursos destinados a saiide, cabendo-lhes a responsabili- a promocao das agdes de saiide diretamente voltadas aos dadios. PARTE IT INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO, GONTROLE E AVALIACAO DA EXECUGAO ‘Dos Conselhos de Satide 1 Os Conselhos de Satide, em caréter permanente e deli 0, com representacio paritéria e compostos por repre- tes dos governos, prestadores de servicos, profissionais de (60%) atuarao na formulagao de estratégicas e no controle gecucio da politica de satide na instancia correspondente, os aspectos econdmicos ¢ financeiros. beri aos Conselhos de Saide a aprovagio dos Planos ‘em cada esfera de sua atuacéio, bem como a fiscaliza- Ik movimentacdo dos recursos repassados as Secretarias ‘Municipais e/ou Fundos de Satide. de Satide | de Satide de natureza contibil e financeira ¢ i U de Saude devem ser 126 m NOB-SUS 01/91 previamente autotizados pelo Legislativo e a aplicagao de st receitas far-se-4 através de dotacdo consignada na Lei de Org mento ou em crédito adicional. 2.2.2 Os Fundos de Satide serao geridos pelo érgio de sai da esfera correspondente e fiscalizados pelo Conselho de Sati respectivo. Os Planos de Aplicagao dos Fundos Especiais, demon trando a origem e aplicacio de recursos, acompanharao a I orcamentiria conforme disp6e o inciso I, do paragrafo 2.° do 22 da Lei 4.320, de 17 de marco de 1964. 2.2.4 Na forma do art. 73 do Decreto 93.372, de 23/12/86 vedado levar a crédito de qualquer fundo recursos orgament rios que nao Ihe forem especificamente destinados em orcame to ou em crédito adicional 2.2.5 A aplicaciio dos recursos destinados aos Fundos de Sat deve constar de programagao e especificado em orcamento propi aprovado antes do inicio do exercicio financeiro a que se referi. 2.2.6 E vedada a utilizacao dos recursos em despesas qué se identifiquem diretamente com a realizado do objetivo Convénio ou servigos determinados. 2.2.7 Se a Lei que o instituiu nao dispuser em contréi execugio orcamentaria dos Fundos de Satide, aplicam-se ‘mesmos normas gerais de execucdo orgamentétia da Unido, 2.2.8 Extinguir-se-4, por forca da Lei, o Fundo de Saide ini ‘vo por mais de 2 (dois) exercicios financeiros. 2.2.9 Os recursos financeiros destinados aos Fundos de Sat serao depositados e mantidos em conta especial, no Banco, Brasil S.A., segundo cronograma aprovado, destinados a al der aos saques previstos em programacio especifica. 2.2.10 O saldo financeiro do exercicio, apurado em bal poderd ser utilizado em exercicio subseqiiente, se ‘0 orgamento do Fundo. 2.2.11 A Lei que instituir o Fundo determinaré normas pee res de controle, prestagao e tomada de contas, de acordo 66 normas baixadas pela Administragao Federal, sem elidit a eo téncia do Tribunal de Contas da Unido ou Orgiio equivalents 2.2.12 As prestagoes de contas relativas aos Fundos tegrario a prestagiio dle contas da resp d dace gestorn ( NOB-SUS 01/91 m 127 Consércios Administrativos Intermunicipais ‘Os Consorcios Administrativos serao acordos firmados, do subitem 1.1.8.3.1, entre entidades da mesma espé- realizagao de objetivos de interesse comum dos parti- ‘Aplicam-se aos Consorcios Administrativos todos os prin- receitos regedores do convénio. Bs Consércios dependem de autorzacolegisativa para lidamente celebrados e serdo dirigidos por um profis- firea de satide, por um Prefeito ou por qualquer mem- lagio indicado pelos representantes junto ao con- le cada municipio. Compors, ainda, os consércios, um Conselho Fiscal e ivetoria Administradora. ios Relatorios de Gesto O Relatorio de Gestao, requisito basico para a transfe- omética de recursos aos municipios, dever abordar, vos, os seguintes aspectos: idades essenciais (caracterizar a entidade e men- lamente, suas atribuicdes regimentais ou estatutérias); 2 Plano de trabalho elaborado (descrever, de forma re- jprogramas ou projetos de trabalho, destacando as metas By previstos) Plano de trabalho executado (mencionar as atividades glvidas no exercicio, destacando as extraprogramadas e woutadas em relagao ao plano de trabalho elaborado, Ustificativas pertinentes), e Resultados alcancados (evidenciar as metas, os objeti- relativamente a cada programa ou projeto, a pro- fecugiio orcamentéria desses programas ou proje- phados de demonstragées financeiras, sem prejuizo wel sobre a execugao local] aco da Sailde ~ Pros 128 m NOB-SUS 01/91 jetivos e metas a serem atingidos, o diagnéstico das necessid da populacio, bem como as estratégias que levem a obte dos objetivos propostos. 2.5.3 Para a consecucao dos objetivos propostos, sera de de importéncia a participacao ativa no proceso de planeja to de todos quantos executem as agdes de saiide, bem coma que as recebam. 2.6 Dos Planos de Aplicacéo 2.6.1 Os Planos de Aplicacaio dos Fundos de Saiide deve obrigatoriamente acompanhar a Lei do Orcamento com depreende do art. 2°, paragrafo 2.° da Lei 4.320, de 17/3 compreenderao: 2.6.1. A descricao do que se pretende realizar e dos objet aalcancar; 2.6.1.2 A demonstracao da origem e a aplicagao dos rect 2.6.2 Os saldos resultantes das aplicagdes financeiras do cursos destinados aos Fundos de Satide serio reinvestidos suas atividades, devendo ser objeto de Plano de Aplicacao cional. 2.6.3 Salvo determinacao em contrario da lei que o institu saldo positivo (financeiro) do fundo especial apurado em b co seré transferido para o exercicio seguinte, a credito do fundo e mediante reprogramagio no Plano de Aplicacao Ani 2.7 Da Prestagio de Contas dos Fundos de Saiide 2.71 As prestagGes de contas relativas aos Fundos de Si integrario a prestagio de contas correspondente aos r rais da respectiva entidade ou unidade gestora, em dei distinto e sera constituido dos seguintes elementos basic .71.1 Relacdo dos agentes responsavei 0 01 funcao, ntimero do CPF e periodo de gestio cor igente maximo; + membros do 6rgao colegiado responsvels por Atos & idos em Lei; NOBSUSO1/91 mw 129 das alteragoes das normas que regulam a ge idas no exercicio, se for 0 cz mnstrativo dos créditos autorizados e/ou da despe- gnstracio das variagdes patrimoniais; € ‘er dos Grgios internos se houver, que devam dar yento sobre as contas. tages de contas do fundos de satide serdo apre- jeitralmente a0 6rgéo de Auditoria Regional das de Cooperagio Técnica e Controle do Inamps, jure sobre elas emitira parecer, de acordo com as mites sobre a matér PARTE III GONTROLE E ACOMPANHAMENTO Vallngilo técnica e financeira do SUS em todo o Territé- sera efetuada e coordenada pelo Ministério da Sat 4 om cooperacao técnica com os estados, Distrito ério da Satide acompanhar4, através de seu siste- oria, a conformidade & programagéo aprovada da recursos repassados a estados, Distrito Federal e bendo-Ihe aplicar as medidas previstas em lei quan- ‘a malversacao, desvio ou emprego inadequado le ¢ fiscalizagao da execuciio orgamentiria e fi- ipreendera a verificacao: dade dos atos de que resultem na realizacao da ponsabilidade de todos quanto, de qualquer modo, ‘administrem ou guardem bens e valores pti- io do programa de trabalho expresso em 130 m NOB-SUS 01/91 controle e fiscalizagio da execugdo orcamentéria ¢ finane na forma de subitem anterior e em conformidade com os pi dimentos em vigor, 3.5 A Diretoria de Administracdo e Finangas do Inamps é 4 Relatorios Gerenciais informatizados de acompanhame controle, que permitam a identificago de informagies ao nistério da Satide, Conselhos e Fundos de Satide e demais gos envolvidos no Programa. 3.6 Este sistema visara a articulagdo e interligagao do Inam com 0s 6rgaos correlativos do SUS, objetivando uniformiza procedimentos adotados. PARTE IV DISPOSICOES GERAIS 4.1 Até que se editem normas especificas sobre o Sistema U co de Saiide — SUS, dadas as caracteristicas proprias de que Teveste © programa, deverdo ser observadas as disposiches gais aplicaveis aos Convenios, Acordos e Ajustes. 4.2 Até que o Conselho Nacional de Satide aprove as no de aplicagéo dos critérios de alocagao de recursos referidos art. 35 da Lei Federal 8.080, de 19/9/90, sera utilizado exclush mente 0 critério populacional 4.3 Os recursos financeiros do Sistema Unico de Satide ~ SU destinados aos estados, Distrito Federal e municipios serao 44 8 vedada a transferéncia de recursos para o financiamen de agdes nao previstas nos Planos de Satide, exceto em situagd emergenciais ou de calamidade piblica, na area de satide. 4.5 As transferéncias de recursos para investimentos (des) sas de capital) serao alocadas, observados os seguintes aspect ait Desde que previstas no Plano Qiinglienal de Metas 4.5.2 Se previstas em lei orgamentéria, de iniciativa do Executivo e aprovadas pelo Congresso Nacional; . 4.5.3 Em caréter excepcional a critério do Mit la Satide; 4.5.4 Se formalizadas m NOB-SUS 01/91 mw 131 os Conselhos de Satide a aprovacao dos Planos de is areas de abrangéncias, bem como na formulagio no controle da execugao da politica de satide, in- faspectos econémicos e financeiros e na fiscalizagéo itacio, dos recursos repassados as Secretarias Esta- cipais e/ou Fundos de Saiide. ; pigamentos proprios dos Fundos de Satide devero ser ‘antes do inicio do exercicio financeiro a que se referir Governos Estaduais e Municipais, deverao alocar um 0% (dez por cento) do seu orgamento em 1991 na mnvénios até que seja publicada legislago especi Iria, dsGnguindo-se 0s Cons6rcios dos Convénios (w 6 celebrado entre pessoas juridicas de espécies dife- quele s6 o € entre entidades da mesma espécie. tual Sistema de GAP/Prestador sera implementado a Tevereiro de 1991, através do Sistema de Informagdes (SIA-SUS), com o pagamento centralizado no © quantitativo de Autorizagio de Internagdo Hospitalar ada unidade executora, sera proporcional a popula- .cidas as normas especificas j4 expedidas sobre a ma- do as Secretarias Estaduais de Satde a distribuicéo Unleipios e prestadores. \W ATHs com valores de tabela especificas, sero credita- lente aos hospitais das redes prOprias, estaduais Jem conta corrente especial no Banco do Brasil S.A. Thamps/MS criaré uma reserva de AIHs a ser definida ‘complementares, a fim de compensar os centros de mplexidade. : ii assim assegurado o acesso a servigos de satide a con- yados e de alta complexidade que serao remunera- sntarmente através de uma Camara de Compen- MS, a partir de julho de 1991, ap6s acordo duais de Saiide, estabelecera um percen- das unidades proprias do estado e/ou jo om vista a cessio de 132m NOB-SUS 01/91 4.16 O Diretor de Administragao e Finangas d io Inamj x4 elaborar Rotinas Técnicas e Orientagdes de Sevicall disposto nesta Norma. 5. Esta Norma Operacional Basica podera i : lerd ser edit dante a publicagio de Normas Operacionais Co plemen que se destinarao a definir procedimentos padronizados vos a questbes especificas (Programacio e Orcamentacao di de, Plano de Aplicacdo e Prestagao de Contas). Anexo 2 RMA OPERACIONAL BASICA-SUS 01/92 ia Nacional de Assisténcia 4 Satide/MS fevereiro de 1992. sretirio Nacional de Assisténcia a Satide e Presidente do ‘Nacional de Assistencia Médica da Previdéncia Social |, n0 uso das atribuigdes que Ihe sao re- ite conferidas e, wrando a necessidade de continuar avangando no pro- jonstrucio e maturagéo do SUS; Iderando a necessidade de normatizar a organizagdo ¢ Jo da assisténcia a saide no SUS para 1992, a ‘a descontinuidade de ages e servicos prestados & lo 0 consenso obtido entre a Secretaria Nacional cia & Satide/MS, o Conass, o Conasems e o Inamps ‘respeito aos termos desta norma; € ido o consenso entre o Conass e 0 Conasems so- tunidade da publicagao desta norma; Operacional Basica do Sistema Unico de Satt- $U$/92), conforme texto constante no Ane- 134 mt Nowa Oreractonat Bisica-SUS 01/92 Anexo I Norma Operactonat BAstca-SUS/199) INTRODUGAO normatizar a assisténcia a saide no SUS; estimular a co, o desenvolvimento e o funcionamento do forma concreta ¢ instrumentos operacionais a efetivacéo dos ceitos constitucionais da saide. Sade, entendida como din de todo cidadao e dever do Estado, a ser garantido pelo act gratuito, universal e equanime a um conjunto de agdes e G08 de satide organizados e distribuidos de forma regionali e articulados de forma hierarquizada, constituindo um ‘inico, gestor tinico em cada esfera de governo, de execth municipalisia em termos operacionais e gerenciais, com oby (6ria participagao da sociedade organizada no seu planejam\ to, execucio, controle e avaliagao. Além do texto constitucional, ‘92, as leis que regulamentam o SUS: a Lei 8. 080, de 19/9/90) Lei 8.142 de 28/12/90, A Lei 8.080/90 € a Lei Organica da Satide. Entre outros pectos relevantes, ela define as responsabilidades de cada eg de governo (federal, estadual e municipal); tanto as comuns nejamento, financiamento e controle), como as especificag cada um. Traz, de forma muito clara, como incumbé n tia do municipio, a execugao das agiies e a gestio dos servigos satide. Atribui aos estados, neste municipal for ineapaz de assu nas o que estiver acima do nivel estadual de competénci define o repasse de recursos federais aos municipios ¢ estadog! forma regular, mediante critérios demogrificos, epidemiold os, de capaciciade instalada e do desempenho historico p A Lei 8.142/90 aborda, dentre outras, as que réncias de Satide, e define os pré-requisitos par ~eestados: n recebe ‘Norma Operacionat. Bésica-SUS 01/92 mi 135: tle Saiide (participagio da sociedade na adminis- lentificagao ¢ gestio especifica dos re~ Sinide (atuacéo planejada para produzir transfor- de Gestao (sistema de controle e avaliagio): i de PCS para profissionais de satide (pol (0s). (Dispensavel, no caso da existén Gurreira, Cargos e Salérios ja estabelecido.); o dle recursos orcamentarios proprios em saiide (co- onsével no financiamento do SUS). e 8.142/90, além do texto constitucional so- ia administragao do SUS. rcrccnte a 0 SUS nfo & sucessor do Suds nem é um novo rotulo para um produto velho. \ iteiramente novo e diferente de tudo que se ole no Brasil. Ele nao é um programa que foi lancado uma edificagao que ser inaugurada em tal data. sho do SUS é um proceso continuado, que deman- imentos complexos aos quais os diferentes Bae dio respostas diferentes. Por isso mesmo, 0 SI diferentes estagios de implantagao nas diversas i movimentos destacam-se: bi zag do acco tages e sorvigs de snide, gra qualidade, para todos os cidadiaos, ’ dos quests da let 8.42/90 por todos os esta- i ‘ederal; 4 i de fato, da execucio das agdes e da gestio icipio: 1 de fato, do comando em cada esfera de governos snto do financiamento, pelas trés esferas de go- ‘© critérios de repasse financei : 'da rede de servigos com estruturagao de dis-

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