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REGULAMENTO INTERNO
Maio de 2009
Índice
Planta da escola
Preâmbulo
Introdução
Estrutura e Organização Pedagógica e Administrativa 11
A - Órgãos de administração e gestão da escola
I Conselho Geral
Definição 12
Composição 12
Competências 12
Designação de representantes 13
Eleições 13
Mandato 13
Reunião do conselho geral 13
II Director
Definição 14
Competências 14
Recrutamento 15
Procedimento concursal 15
Eleição 15
Posse 16
Mandato 16
III Conselho pedagógico
Definição 17
Composição 17
Competências 17
Designação de representantes 18
Funcionamento e mandatos 18
IV Conselho administrativo
Definição 19
Composição 19
Competências 19
Funcionamento 19
V Garantia do serviço público
Dissolução dos órgãos 20
B - Estruturas de orientação educativa
I Departamentos curriculares
Competências e funcionamento 21
Perfil e mandato do coordenador e subcoordenadores 21
II Conselhos de turma
Composição 23
Competências e funcionamento; directores de turma 23
III Coordenação de ano e curso
Definição 24
1. Conselho dos directores de turma 24
2. Coordenadores de ano 24
3. Director de cursos profissionais 24
4. Ensino secundário recorrente por módulos
capitalizáveis 25
Coordenador de curso 25
Coordenador de turma 25
5. Coordenador de equipas de Plano Tecnológico de
Educação (PTE) 26
6. Educação e formação de adultos 26
Equipa pedagógica 26
Mediador pessoal e social 26
ii
IV Centro Novas Oportunidades 27
V Centro de recursos
Mediateca 28
Centro de informação e comunicação 28
VI Apoio educativo
Apoio às disciplinas 29
Tutorias 29
Gabinete de apoio ao aluno (GAPA) 29
Serviços especializados de apoio educativo 29
Serviços de psicologia e orientação 29
Núcleo de Apoio Pedagógico 30
VII Actividades de complemento curricular 30
C - Serviços de administração escolar e S.A.S.E.
Serviços de administração escolar 31
S.A.S.E. 31
D - Outras estruturas e serviços 32
E - Monitorização da qualidade e avaliação interna 32
Direitos e Deveres dos Membros da Comunidade Educativa
I Identificação individual 34
II Alunos 34
Direitos 34
Deveres 35
Regime de faltas 36
1. Dever de assiduidade 36
2. Faltas justificadas 37
3. Justificação de faltas 37
4. Excesso grave de faltas 38
5. Efeitos das faltas 38
6. Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas 39
Medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias 40
1. Medidas correctivas 40
2. Medidas disciplinares sancionatórias 41
3. Participação 42
4. Suspensão preventiva do aluno 42
5. Execução das medidas correctivas ou disciplinares 42
sancionatórias
Reconhecimento e valorização do mérito 43
III Pessoal docente
Direitos e deveres 44
Avaliação do desempenho 46
IV Pessoal não docente
Direitos e deveres 47
Avaliação do desempenho 48
V Pais e encarregados de educação
Direitos e deveres 49
VI Autarquia 50
Disposições Finais 51
Legislação 52
vii
Plantas da escola
viii
vii
viii
vii
viii
Preâmbulo
A Escola Secundária de Santa Maria está localizada na Rua Pedro Cintra, na
freguesia de Santa Maria e São Miguel, Portela de Sintra; tem esta designação desde 1979,
em cumprimento da portaria n.º 608/79 de 22 de Novembro.
Na sua origem, no ano lectivo de 1964/65, começou por ser uma secção do Liceu
Nacional de Passos Manuel de Lisboa e funcionou no edifício do antigo Casino de Sintra
(actual Museu de Arte Moderna), tendo passado para as actuais instalações em 1969/70.
Teve a designação de Liceu Nacional de Sintra a partir de 1972, e funcionou desde Janeiro
de 1976, até ao início da década de 90, com uma secção na Quinta dos Plátanos.
O peso do 3º ciclo do ensino básico foi sendo progressivamente reduzido, tendo a escola
passado a leccionar exclusivamente o ensino secundário diurno e o curso complementar
nocturno a partir do ano lectivo de 1990/91. Esta alteração foi possível a partir do momento
em que noutras escolas de Sintra se concentrou o 3º ciclo do ensino básico.
Neste momento a escola serve fundamentalmente os alunos que vivem em Sintra e nas
freguesias rurais, uma vez que outras freguesias do concelho dispõem também de escolas
secundárias.
No regime diurno funcionam os cursos Científico-Humanísticos de Ciências e
Tecnologias, Ciências Sócio-Económicas, Línguas e Humanidades e Artes Visuais.
Funcionam também os seguintes Cursos Profissionais: Técnico de Contabilidade, Técnico de
Turismo e Animador Sociocultural. Os alunos podem escolher, como línguas estrangeiras,
Inglês, Francês, Espanhol e Alemão.
No regime nocturno, funciona o ensino recorrente por módulos capitalizáveis de nível
secundário, com a seguinte oferta formativa: Cursos Cienífico-Humanisticos – Ciências e
Tecnologias e Ciências Sociais e Humanas; Cursos Profissionais – Técnico de Serviços
Jurídicos; Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) – Certificação Escolar e
Dupla Certificação. Nos Cursos de Dupla Certificação funcionam as seguintes ofertas:
Animador Sociocultural, Técnico de Acção Educativa, Técnico de Contabilidade, Técnico de
Informação e Animação Turística, Técnico de Desenho e Construção Civil e Técnico
Instalador de Sistemas Solares Fotovoltaicos. O Centro Novas Oportunidades faz o
reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC).
Para assegurar esta oferta, o funcionamento da escola desdobra-se em três turnos:
1º turno: das 8h 15min às 13h 10min;
2º turno: das 13h 20min às 18h 15min;
3º turno: das 19h 15min às 24h.
O Centro de Novas Oportunidades tem um horário diferenciado de modo a assegurar
sessões de 120 minutos. Os cursos EFA têm, ao último tempo, sessões de 60 min.
Os alunos têm a possibilidade de praticar desporto nos núcleos de desporto escolar que
venham a ser criados em cada ano lectivo. Podem ainda participar no Clube Europeu, criado
para dinamizar as actividades no domínio da educação europeia, no Clube de Actividades
Socioculturais e no Clube de Xadrez.
Actualmente, Santa Maria é um universo de perto de 1750 pessoas: serve uma
população de cerca de 1500 alunos, com aulas ministradas por perto de 200 professores
(aproximadamente 70% pertencem ao quadro de escola); somam-se ainda cerca de 50
funcionários, entre administrativos, técnicos, auxiliares de acção educativa e auxiliar de
manutenção.
ix
Introdução
O regulamento interno é o documento que define o
regime de funcionamento da escola, de cada um dos
seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de
orientação e dos serviços administrativos, técnicos e
técnico-pedagógicos, bem como os direitos e os
deveres dos membros da comunidade educativa.
Do conjunto de documentos que exprimem e
enquadram a actividade da escola nessa comunidade,
assumem particular importância, para além do
regulamento interno, o projecto educativo e o plano
anual de actividades.
Estrutura e Organização Pedagógica e
Administrativa
Competências e funcionamento
1. Compete ao departamento curricular:
a) planificar e adequar à realidade de escola a aplicação dos planos de estudo
estabelecidos ao nível nacional;
b) elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas
das disciplinas;
c) assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa
da escola, a adopção de metodologias específicas destinadas ao
desenvolvimento quer dos planos de estudo quer das componentes de
âmbito local do currículo;
d) analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos
currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a
prevenir a exclusão;
e) elaborar propostas curriculares diversificadas, em função de especificidades
de grupos de alunos;
f) assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos
domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da
avaliação das aprendizagens;
g) identificar necessidades de formação de docentes;
h) analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto;
i) elaborar e avaliar o plano anual das actividades do departamento, tendo em
vista a concretização do projecto educativo da escola;
j) promover parcerias e intercâmbios de âmbito nacional e internacional.
2. O departamento curricular reúne em plenário ou por grupos disciplinares.
3. O plenário reúne, ordinariamente, sempre que seja convocado pelo
respectivo coordenador, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos
seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de
parecer do conselho geral, do conselho pedagógico ou da direcção o
justifique.
4. Os grupos disciplinares do departamento curricular reúnem, sempre que
sejam convocadas pelo subcoordenador, por sua iniciativa, a requerimento
de um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por
solicitação do coordenador.
5. Cada departamento/grupo disciplinar elabora o seu regimento interno, do
qual dará conhecimento ao conselho pedagógico.
Perfil e mandato do coordenador e subcoordenadores
1. Os departamentos curriculares são coordenados por professores titulares,
designados pelo director.
II - Conselhos de turma
Composição
1. O conselho de turma é constituído pelos professores da turma, por um
delegado dos alunos e por um representante dos pais e encarregados de
educação.
2. Para coordenar o trabalho do conselho de turma, a direcção designa, de entre
os professores da mesma, um director de turma sempre que possível
pertencente ao quadro da escola.
Competências e funcionamento
1. Ao conselho de turma compete:
a) analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos
a ter em conta no processo de ensino e aprendizagem;
b) planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em
contexto de aula;
c) identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas
especiais dos alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços
especializados de apoio educativo, em ordem à sua superação;
d) assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos,
estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências
adequadas;
e) adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as
aprendizagens dos alunos;
f) conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto;
g) preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de
educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;
h) exercer outras competências que lhe sejam atribuídas na lei.
2. O conselho de turma reúne, ordinariamente, no início do ano lectivo, para
definir as linhas orientadoras da articulação curricular interdisciplinar; no
final de cada período, para avaliação dos alunos; com carácter intercalar, uma
vez no 1.º período e outra no 2.º; extraordinariamente, sempre que seja
julgado necessário, quer pelo director de turma, quer pela direcção.
3. No período das reuniões em que seja discutida a avaliação individual dos
alunos apenas participam os membros docentes.
4. Ao director de turma compete:
a) assegurar a articulação entre os professores da turma, bem como entre
professores, alunos, pais e encarregados de educação;
b) promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores
e alunos;
c) coordenar, com os docentes da turma, a adequação de actividades,
conteúdos, estratégias e métodos de trabalho, à situação concreta do grupo e
à especificidade de cada aluno;
d) articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação,
promovendo a sua participação e estabelecendo um período de atendimento
semanal, em horário fixado para o efeito no início do ano lectivo;
e) coordenar o processo de avaliação dos alunos, garantindo o seu carácter
globalizante e integrador;
f) apresentar à direcção um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido;
g) promover, no início do ano lectivo, a eleição dos representantes dos pais e
encarregados de educação (efectivo e suplente) nos conselhos de turma;
h) exercer outras competências que lhe sejam atribuídas na lei.
I – Identificação individual
Os membros da comunidade educativa devem identificar-se sempre que tal lhes
seja solicitado. Qualquer pessoa estranha à escola deve identificar-se, prévia e
obrigatoriamente, na portaria, através de documento com fotografia, indicando
o órgão, serviço ou pessoa que pretende contactar.
II – Alunos
Direitos
1. O direito à educação e a uma justa e efectiva igualdade de oportunidades no
acesso e sucesso escolares compreende os seguintes direitos gerais do aluno:
a) usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o
previsto na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no
acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;
b) usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as
condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral,
cultural e cívico, para a formação da sua personalidade e da sua capacidade
de auto-aprendizagem e de crítica consciente sobre os valores, o
conhecimento e a estética;
c) ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho
e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;
d) ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da
comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na
escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;
e) usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de
uma planificação equilibrada das actividades curriculares e extra-curriculares,
nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da
comunidade;
f) beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios
concretos que lhe permitam superar ou compensar as carências de tipo
sociofamiliar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o
processo de aprendizagem;
g) beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades
escolares ou às suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e
orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo;
h) ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade
educativa;
i) ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade
física e moral;
j) ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença
súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares;
k) ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do
seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;
l) participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de
administração e gestão da escola, na criação e execução do respectivo
projecto educativo, bem como na elaboração do regulamento interno;
m) eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de
representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e
do regulamento interno da escola;
VI – Autarquia
1) À autarquia é reconhecido o direito de participação na vida da escola,
colaborando no seu projecto educativo e promovendo a melhoria da
qualidade e humanização da mesma.
2) Três representantes da autarquia são membros do conselho geral.