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eS, ce zi FP NW “0 cc or ciKCIKRU murso de Caldeiraria Seeeioel Benedito Serra da Costa ATENEW ia e Estruturas pmplementacao Pedagégica pata Formacao de Instrutor onvénio entre o Manoel SENAIRJe aU de Caldeirariae Estruturas Mel pmércio Brasil e Alemanha. Entrou para o G ar a NEO WILSEN EDUCAGAO PRI , ex-Técnicos de Seguranga da REDUC e Caldeireiros/Encanadores Industriais das prestadgras de servicos na REDUC e RIOPO Vilsen - ATENEW e juntamente coma icagao dos jovens e adultos trabalhador 10 Wilsen, es Leitura e Interpretagao de Desenhos de Caldeiraria Planificagado e Desenvolvimento em Chapas de Caldeiraria Tecnologia de Caldeiraria CALDEIREIRO MANUAL DO ALUNO Este curso tem como finalidade principal profissionalizar o aluno com o intuito de prepara-lo para trabalhos em caldeiraria, utilizando equipamentos de protegao coletiva e individual seguindo procedimentos e normas de sequrap a. Lere Interpretar as plantas e os montagem e desmon icas, executar servigos de conformacgao metalicos, cortes diversos, opera i i iff€ando os principais sdlidos geom i imentar cargas identificando aldeiraria, com conhecimentos de Para se Ya . ced ra cunjprir todos os médulos dé rt os modulos separadamente, recebendo assim um certifics specifico. Oaluno, em suaprimei ecer ido de: 01 Tesoura 01 Paquimetro 01 Compasso 01 Lapiseira 0,7mm 01 Borrachae 500 folhas de papel tamanhoA4 Faltas O aluno podera ter até 10% das aulas em faltas, caso haja necessidade de faltas, o aluno devera informar com antecedéncia, a fim de evitar ser substituido. UTILIZAGAO DAS OFICINAS E LABORATORIOS Quando utilizar os laboratérios e oficinas, devera fazer uso dos equipamentos de protecdo individual fornecidos pela ATENEW, visando sua propria seguranga. A ATENEW naose responsabilizara por acidentes provocados pelo nao uso dos equipamentos de protecac i individual ou pelo nao cumprimento ou venha_a praticar it jt da eae: alquer alteracado e auase quer problemas deveradser levados ao conheGimento do,Diretor Ay iivo ene a sia esolvidos. Nenhum duttro fungi 0 sta autorizado a representar a in ‘ol TEE Heston 5. ATENEW ATENEW DIRETORIADA Leitura e interpreta¢ao de Desenho Escola Técnica ATENEW LEITURA E INTERPRETACAO DE DESENHO DE CALDEIRARIA Para a confecgao de uma determinada pega na industria, as informacées podem ser apresentadas, por ‘exemplo, na forma de palavras. Mas, apenas palayra ‘ransmitema idéia de formade uma peca. Entéo, . Pode-se pensar também numa detalhes internos dapeca. Bom, Ele possibilita que gas tecicamente ‘Técnicas — ABNT) que estabelece, fundamenta e,recomenda as normas do desenho técnico seréo mostradas\g 1 desenvolvimento, Irso. Sad? Também muito uf alemaes DIN (Deutsches Insti SEO é cnicad > TIPos DI pesenT ENE (Os desenhos com @aquais lidamos em caldeiraria podem ser do tipo d tho de detalhes (Figura 28), onde vemos algur cAnico, as quais zadas as normas @ de conjunto (Figura 27), conde vemos apeca toda, ou res da peca séo desenhadas, detalhadamente. ‘igana 17~ Mepsnine Mecano 01 Figura 28 - Desenho de detalhes > FORMATO DE PAPEL © papel utilizado para o desenho técnico segue a norma alema DIN 476. Ela determina que 0 formato bisico do papel é designado A0 (A zero) e representa um retangulo de lados medindo 84Imme | 189mm, tendo a érea de Im. Desse formato basico derivam os demais formatos, como pode ser visto na tabela 2. A relagao entre o AD eos demais formatos de papel esta esquematizado na Figura 29. Tabela 2 - Formatos de papel segundo a norma DIN - 476 FORMATO. DIMENSAO (mm) MARGEM (mm) AO 41 x 1189 10 Al 594 x 841 10 AZ 420 x 594 10 AR 297 x 420 10 Ades 210 x 297 5 A 148 x 210 5 > °y ap jaded ap soyeurzog - 62 exmb} WETS Va o nN >» LEGENDA A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A, A, Ae A ou ao longo da largura da folha de desenho no formato A . Veja o modelo na figura 30. A legenda consiste em: | ~titulo do desenho; 2-ndmero; 3 —escala; 4— firma; 5 — data e nome; e 6 — descricao dos componentes Quantidade; Denominasao; Peca;e Material, normas e dimensées. Quant. [Denominacoes Apbservacoes [Pega] Material e dimensiey Data [Nome [oetered fespensavel Des. (FIRMA) Cap. Visto mek (ru) Substituide por: |_ (NUMERO) ® ® @ Figura 30 - Modelo de legenda de desenho técnico 03 >» LINHAS CONVENCIONAIS A Tabela 3 a seguir apresenta os diversos tipos de linhas utilizadas nos desenhos técnicos e seu emprego. NUMERO ESPESSURA E EMPREGO EXEMPLO EXEMPLO 1 Continua - grossa ‘Arestas e contornos visiveis 2 ‘Tracejada — média ‘Arestas e contornes io ~ visivels 3 Tiago ponte ~fina “ Linhas de centro @ eixos de simetra Perfis © contornos auxiiares Ke Posi des extremas de pegas movéis : Continua — fina 4 Linhas de cota, extensi, chamada, hachuras, secgée § sobrepostas, diametros Internos de roscas externas e diametro | Extemos de roscas internas " J 5 Taco ponto = grosso Fa] fg TO ears sees oS 6 Ziguezague fina — Rupturas longas 7 Sinuosas Ruptu ras curtas Tabela 3 — Linhas utilizadas em desenho técnico (Obs.: A espessura da linha obedece a seguinte determinacéo: GROSSA - determinada pelo tamanho do desenho MEDIA — metade da grossa FINA ~metade da média 04 >» ESCALA DIN 823 Escala é a proporcéo definida existente entre as dimensdes de uma peca e as do seu respectivo desenho. O desenho de um elemento de maquina, por exemplo, pode estar em: + Escala natural 1:1 + Escala de redugao 1:5 + Escala de ampliagéo 2:1 Medida do desenho Escola Técnica ATENEW 05 Na representacao através de desenhos executados em escala natural, as dimensdes da peca correspondem ‘em igual valor as apresentadas no desenho (escala I:!) Na representacao através de desenhos executados em escala de reducio, as dimensdes do desenho se reduzem numa proporcao definida em relacao as dimensdes reais das pecas das pecas, podendo ser, por exemplo: 12:10 1:50 ES 1:20 1:100 Acescala 1:5 significa que | mm no desenho corresponde a 5 mm na pega real (Figura 32). Para as demais escalas, o raciocinio é semelhante. Figura 32 ~ Escala 1:5 Na representacio através ue desenhos executados em escala de ampliacao, as dimensdes do desenho aumentam numa proporcao definida em relacao is dimensdes reais das pecas como, por exemplo: 2:1 10:1 5:1 Aeescala 2:1 significa que 2 mm no desenho correspondem a | mm na peca real (Figura 33). As demais escalas seguem omesmo raciocinio, 06 » DISPOSIGAO DOS DESENHOS NAS FOLHAS ‘Vamos utilizar a pecada Figura 34 paraexemplificar a disposicao mais conveniente do desenho na olha. Paraarepresentaco dessa peca, escolhemos aescala |: 0 formato DIN A4 (210x297 mm) Em folha de desenho com margem, retirando a legenda, ainda resta uma drea livre para desenho de 287 mm. dealtura por 180mm de largura. Nalarguracolocam-se: Largura da elevacéo = 60mm Largura dalateral = 40 mm; Uma distancia entre as vistas de 30mm. Figura 34 —Pegade maquina nto, deve-se deixar na esquerda 25mm e na direita 25mm r “TAT Leh Figura 35 - Frente e lateral da peca 07 Sobram, portanto, 30 mm na parte superior e 30 mm na inferior. Veja Figura 36. Figura 36 - Pega vista por cima SoAo seguir esse procedimento, teros 0 desenho bem distribuido e centralizado na folha A4. Veja a representacdo na Figura 37. bram, portanto, 30mm na parte superior e 30 mm na inferior. Veja Figura 36. Figura 37 ~ Desenho técnico da pea em folha A, 08 EXERCICIO ) ATIVIDADE PRATICA DE TIPOS DE LINHAS E ESCALA 1 — Coloque dentro dos circulos dos desenhos da Figura 38 os nimeros correspondentes-aos tipos de linhas indicadas. Consulte a tabela 3. A B: fe D: E Figura 39 ~ Beercico de tpoe de inhas (11) 3 Complete o quadro: DIMENSAODO DESENHO ESCALA DIMENSAO DA PEGA 300 tl 170 340 1S 65 250) 12 45 30, Zr 32, 210 12 25. 125, 12 80, 220 1:10 09 > PROJECAO DE PECAS CILINDRICAS USANDO © PLANO REFLEXAO DE 45° O cilindro & corpo basico de muitas pecas de caldeiraria que so modificadas através de rasgos ¢ rebaixos. Nas figuras 40 e4 |, vemios um exemplo de projecao para uma pecacilindrica. Na representagio de pecas cilindricas & utilizado, em cada vista, um eixo longitudinal ou dois eixos transversais. Cada rebaixo pode ser representado por meio de um plano de reflexéo e de linhas de projecao verticais e horizontals. eixos RQ transversais face lateral eixo longitudinal x ) * PREFIS Arepresentacao dos perfilados aparece normalmente em duas vistas ou em umasé vista, fazendo-se uso do simbolo na cotada peca (Figura 42). i Figura 42 ~ Represeatacde de perflados com simbole na cota da pece Nos desenhos de caldeiras e estruturas metélicas, os perfilados aparecem geralmente a partir do simbolo que especifica o perfilado ou vergalhao, representado em segdes (5 1.6.1.1). verFiua 3 a Os simbolos sao utilizados nos detalhes e também na lista de material para especificar os perfilados (Fig. 44). 160-abat r. dels Sy CORTE = AB [aso abet pb 27 Figura 44 ~ Simbolos em detalhes e na especificacio 11 EXERCICIO ) ATIVIDADE PRATICA DE PROJECAO E PERFIS Desenhe as trés vistas das perspectivas nas Figuras 45 a 48. 6 soe r a Figura 46 ~ Exercicio de projeedo I r u aoe r 7 Figura 47 ~ Exexcicia de projecio 111 12 13 Ls x » * CORTES Os cortes sao utiizados em pecas ou conjuntos com a finalidade de representar com clareza os detalhes internos, os quais, de outro modo, seriam de difcilinterpretacao, ou mesmo ilegiveis. Uma projecao apresentada em corte, além de representar_o material empregado na confeccio da peca, {aciitaa leitura de detalhes internos e simplificaa colocagao de cotas. ‘Ocorte, quando representado em toda a extensio da peca, 6 considerado corte total ou pleno. As superticies atingidas pelo corte normalmente so sombreadas com a finalidade de proporcionar melhor visualizagao, conforme pode ser visto na Figura 49. HACHURAS Nos desenhos técnicos mecinicos, o sombreado das superficies atingidas pelo corte é representado por hachuras, que sao tracos com inclinacao de 45° em relacao a base ou ao eixo da peca, conforme mostrado na Figura 50, 14 De acordo com as normas DIN 200 |, existem varios tipos de hachuras que sio utilizadas para representar os diversos materiais empregados nas induistrias mecdnicas. A Figura 51 apresenta alguns desses tipos de hachuras, inclusive coma especificagao de cores. Lilas fundido TA 3 iy Az Ferro fundido maledvel ZA lam Ligas de cobre e zinco OL: Yh | Verde Metais leves 772) [ verde 2 G4 |_elaro Video ‘Quando o corte atinge duas ou mais pecas, suas superficies so hachuradas em posiges inversas uma da ‘outra, respeitando ~ se as normas do hachurado convencional, conforme mostra a Figura 52. CLAN SQV WHIIN Figura 52 - Hachurado em corte de mais de uma peca 15 LINHAS DE CORTE Oscortes séo representados em trés planos, como mostra o exemplo das Figuras 53.58. Adirecio do corte foi mostrada nos desenhos por linhas de corte cujas setas indicam o sentido em queas pecas foram observadas. ES Goes Figura 56 ~ Corte cD N Figura 54 ~ Corte Tongitudinal OBSERVAGAC: [A expressdo CORTE AB é colocada tracejadas poderdo ser omitidas, desd vistas no atingidas pele corte permant 16 MEIO CORTE Emprega — se no desenho de pecas simétricas em que somente meia — vista aparece em corte. Apresenta, ainda, avantagem deindicar, em umasé vista, as partes internas e externas da peca. Em pecas com eixos de simetria vertical, o meio corte é representado a direita da linha simetria (normas ISO e DIN), conforme mostraaFigura59. Tigura 59 ~ Representagia de meio corte Na projecdo da peca com aplicagio de meio corte, as linhas tracejadas dever ser omitidas na parte nao cortada, conforme mostram as Figuras 60 a 62. Figura 60 - Projecao da pega da Figura 59 T Projesio da pega da Figura 591 Em pegas com eixos de simetria horizontal, o meio corte deve ser representado abaixo da linha de simetria (normas ISO e DIN). As linhas de cota para dimensionar elementos internos devem ultrapassar em alguns milimetros 0 eixo de simetria e levar seta somente na extremidade que toca contorno ou linha de extensio. Ver Figuras 63 € 64. Figura 63 ~ Pega com eixo de simetria horizontal Figura 64 ~ Projegéo da pega da Fiquia 63 A.contagem de pecas cilindricas com furos internos em meio corte deve ser executada conforme mostra a Figura 65. Figura 65 ~ Furos intermos da pega da Figura 63 18 CORTES EM DESVIO A direcéo do corte normalmente acompanha 0 eixo principal da peca, mas pode também, quando necessério, mudar de direcdo para atingir detalhes situados fora do eixo que devam ser mostrados em corte. Este corte é chamado corte em desvio. Cada vértice da linha de corte recebe umaletra. Ver Figura 66. EXCECOES NAS REPRESENTACGOES COM CORTE No sentido longitudinal, as pecas representadas sem corte sdo pecas cilindricas e pecas planas, quando as. outras partes estiverem representadas em corte e 0 eixo longitudinal estiver no plano do corte. Exemplos de pecas cilindricas: Parafusos, porcas earruelas; Pinos; Rebites;e Manipulos. Exemplos de pecas planas: Elos decorrentes. | a LCA BS Bc 0 oF Be 1s representacoes com corte 19 Figura 67 ~ Excegdes CORTE PARCIAL E representado sobre parte de uma vista para mostrar algum detalhe da pega e, com isso, evitar 0 corte total. Observe que apenas uma pare da peca foi considerada cortada. Esse corte é limitado por uma linha de ruptura, ~~ 55 Figura 68 - Corte parcial RUPTURAS Peca simples, porém longas como chapas, eixos, tubos, etc., nao precisam ser desenhadas em escala muito reduzida para caber em papel de formato habitual. Economiza ~ se espaco e tempo empregando ~ se rupturas: seciona — se mentalmente a peca nos dois extremos ¢ remove - se a parte secionada, aproximando as duas extremidades. O comprimento da peca seré dado Figura 69 — Desenho tecnico utilizando rptura 20 SECOES (© modo mais pratico e simples para indicacio de perfis ou parte de pecas é através de secoes. Evitam—se, assim, vistas desnecessérias que nem sempre identificam com clarezaa forma da peca. ‘A seco tracada sobre a vista é executada diretamente sobre a vista, com linha continua. Dessa forma, permite o recurso pritico e satisfatério de se representar o perfil de algumas partes de uma mesma pega, como nervuras, bracos de volante, perfilados, etc. O eixo da seco é sempre perpendicular ao eixo principal da pega ou da parte secionada. A Figura 70 apresenta alguns exemplos. Flys 70 eS ATIVIDADE PRATICA DE CORTES apa ile egnes om desenbe Weenieg ERCICIO ) 1 Complete as vistas que faltam aplicando o meio corte e faga a cotagem nos desenhos da Figura 71. 21 Figura Tl ~ Bxercieio de meio corte € cotagem 2.—Na Figura 72, faca o hachurado utilizando esquadro de 45°, Complete as vistas A—B que faltam e fagaa ‘cotagem. Os desenhos estéonaescala 1:2. bo [Ar nos desenhos da Figura 73. eee 23 >» ROSCAS aus by a) Hn. S Rosca é uma saliéncia de perfil constante, em forma helicoidal, que se desenvolve, externa ou internamente, ao redor de uma superficie cilindrica paralela ou cénica. Essas saliéncias sao denominadasfiletes. Paraarepresentacio no desenho, deve se distinguir: roscas externas e roscas internas. ROSCAS EXTERNAS ‘Segundo as normas ISSO ( International Organization for Standardization), para a representagao das roscas externas, sao necessérias as seguintes medidas: Diametro nominal d; Diametro do niicleo dl; e Comprimento stil da rosca. Na representacio simplificada de uma rosca externa, utiliza ~ se: idmetro nominal - linha grossa; € Diémetro do nticleo — linha fina, aproximadamente 3/4 da circunferéncia.Nas figuras 75 e 76, estéo Figura 75 - Representacao de rosca externa I 24 igura 76 ~ Representa¢ao de rosca externa II ROSCAS INTERNAS Ainda segundo a ISO, para a representacao das roscas internas, so necessérias as seguintes medidas: Diametro nominal D; Diametro do nticleo DI; e Comprimento itil da rosca. A representagao simplificada de uma rosca interna considera: Didmetro do nicleo Diémetro nominal: linha fina, aproximadamente 3/4 da circunferéncia. AAs Figuras 77 e 78 apresentam as roscas internas. b <¢————$ Dy t—| ~ Figura 77 ~ Representacao de rosca interna I 25 [ continua grossa continua fina_/7 = Nas pecas que devem receber furos com roscas, as profundidades do furo e da rosca podem ser estabelecidas conforme mostram a Figura 79 e a Tabela 4. Figura 79 ~ Profundidades de furos e roscas MATERIAL Profundidade do —_—Profund idade da ‘Comprimento de furo broqueado (A) __ parte roscada (B) penetragao 2d 1,5d Id 25d 2d 15d 25d 2d 15d 3d 25d 2d @— diimetro do furo broqueado d— diametro da rosca 26 Roscas nao vis'veis so representadas por linhas tracejadas em todo o didmetro, conforme mostraa Figura 80. Figura 83 ~ Carvas de projegie om xoeea: Na representagio de tubos com roscas em corte, somente as roscas internas recebem uma linha completa para limitar a profundidade da rosca. Nas roscas externas, esse limite é representado apenas por umalinha, que val do diametro do nticleo ao diémetro externo. Ver Figura 82. Figura 82 - Tubos com roscas em corte 27 DIMENSIONAMENTO DE ROSCAS Atabela 5 mostra os tipos mais comuns de roscas e seus simbolos indicativos, perfis e exemplos de indicagio para cotagem dos desenhos, Tabela5—Tiposderoscas Roscas Simbolo Perfil Indicagao Observacao —)- Rosca normal de Whitworth 4 4 1. Nesta caso Normal - dispensa o simbolo (w) = Rosca aberta, Whitworth R = Externo de um preneeenyy he 5] tubo cujo furo é de I”. Rosca métrica Métrica M wa Foo normal com 16m m de diimetro. Rosca métrica fina cujo parafuso Métrica fina M tem 104 mm de didmetro externo woe] e paso de4 mm SAE para SAE nada LL a rere ‘de I"de Automéveis diametro externo. ‘American NC ernie parafuso de 2" de National Corarse " diametro externo. Rosca num, parafuso de I" de diametro externo. ‘American National Fine NF Rosca trapezoidal com &mm de passo num parafuso de 48mm de diimetro. Trapezoidal t Rosca quadrada com 6mm de asso num, parafuso de 30mm de diimetro. Quadrada Quad Ee EXERCICIO ) ATIVIDADE PRATICA SOBRE ROSCAS Assinale com um X as representagées corretas de roscas nos desenhos da Figura 83. Zz f— ZAZA 0) Figura 83 - Exercicios sobre roscas 29 x = ) * JUNCOES Nas construgdes metilicas, em que 0 emprego do desenho & muito freqiente, a representagao dos ‘elementos de ligagao de vital importancia. Sejam eles permanentes ou desmontavels, apresentam — se de forma ‘convencional nos desenhos de estruturas metilicas. ‘Alguns exemplos de elementos de ligagdes nas construcées metalicas sio: parafusos, porcas, arruelas, soldas, conexées, chapas de ligacées (nds), presilhas e juntas. Quando os elementos estéo montados com auxilio de parafusos, denominam — se ligagdes desmontaveis (Figura 84); quando unidos por solda ou rebites, denominam — se ligacdes permanentes (Figura 85). Esses tipos de ligagdes sao também empregados de forma combinada z rl A“ Os critérios para emprego dos tipos de ligacdes sao determinados com o objetivo de facilitar a fabricacao, transporte emontagem. ‘Ao determinarmos o comprimento dos parafusos, deve — se evitar que a rosca fique no mesmo plano de cisalhamento do parafuso, ou o esmagamento da chapa, durante o aperto, faz se uso da boca com catraca, plano de cisalhamento Figura 86 - Simples cisalhamento plano de cisalhamento IUNCOES ROSQUEADAS Uma jungao rosqueada com parafuso normalmente formada por duas pecas, uma com rosca e outra com furo passante, um parafuso com cabeca de qualquer formato e umaarruelallsa (Figura 88). Figura 88 — Juncgdo rosqueada I 31 Pode consistir também em duas pecas com furos passantes, parafuso, arruela de pressao e porca (Figura 89). Figura 89 - Jango rosqueada IT Os elementos séo normalizados e representados nas tabelas de elementos de maquinas. Por exemplo, vejao parafuso M 0x70 —ABNT. P— PB 42, representado na Figura 90. M significa roscamétrica; 10 é 0 diametro (4) em mme70.&0comprimento (L) do corpo do parafuso. sigma 90 ~ Pacatuvo 40x70 — ABNF ‘A Figura 91 mostra a representacio simplificada de uma juncéo desmontével (parafuso, porca e arruela). Nas ‘estruturas metdlicas, sempre devem ser usadas arruelas de oito milimetros de espessura e porcasextavada. Figure 94 - Junge desmontavel 32 As arruelas para perfis sao elementos padronizados pelas normas DIN 434 e 435, sendo a primeira aplicada paraperfil U, enquantoa segunda. para perfil A Figura92mostraarruela para perfis |4 DIN 434, em que |4é 0 didmetro d= 4mm. A Tabela 6 apresenta os simbolos correspondentes aos parafusos, usados em desenhos técnicos. A linha “Parafusar na oficina” significa que unido deve ser efetuada na oficina ea linha “Parafusar na montagem” significa que unio deverd ser efetuadana obra, ou seja, no momento damontagem. Tabela 6 — Simbolos para parafusos PARAFUSOS DIN 407 @ da roses (mmm) MI6 M36 B do furo {mm} 7 37 - 5 ; an JUNGOES SOLDADAS Nos desenhos de detalhes, quando as ligacdes dos elementos estruturais sao feitos através de soldas, a representacao é indicada com simbolo. Sao utilizados os simbolos das normas AWS (American Welding Society — AWS A2- 0-58), Sociedade Americana de Soldagem, e da Associacéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para transmitiras recomendacées do projetista ao fabricante. Veja exemplos nas Figuras 93 © 94. 33 Figura 94 ~ Dimensies de uma soldagem em Angulo de um s6 cordao > TESOURAS ‘So as vigas principais da estrutura, As estruturas sio construidas em partes. As partes sao ligadas por pontos chamados nés. Ver Figura 95. Figura 95 - Tesouras ¢ nés I (Osnés sio calculados em fungio dos esforcos a que serio submetidos e preparados em fungio damontagem ou instalagao. Ha partes que devem ser fixadas na prépria oficina e outras que precisam ser fixadas no momento da montagem. i +. Lea0ses 270) xia i251 35. Figura 96 - Tesouras @ nés IE 34 CHAPA DE NOS Denominam — se chapas de nés todas as pecas que server de unido entre os componentes de um conjunto de pecas, como banzos (membranas), montantes, diagonais, etc., aplicadas em tesouras, vigas trelicas, contraventamentos, ete Figura 98 - Chapas de nés mais comuns em jungées aparafusadas (Osnés so numerados de acordo coma forga neles exercida, em ordem crescente, isto 6, 0 né Ill sofre maior esforco que oné Il, por exemplo. Vejanésna Figura 99. Fiaura 99 - Tesoura e nds III Existem varios tipos de tesouras. Para determinar as chapas de nés em uma tesoura, tracamos as linhas de sistemas. 35 LINHAS DE SISTEMAS Sao as linhas de centro dos furos, utilizadas para determinar a inclinagao, conforme mostra a Figura 100. A Figura |O1 representa chapa dené I! da tesoura. 2136 2000 36 PRESILHAS As presilhas sao formadas por pequenas chapas e empregadas para garantir esforcos quando os elementos de estruturas so compostos por duas cantoneiras. A Figura |02 apresenta dois tipos de presilhas soldadas e uma aparafusada. Figura 102 Presithas As espessuras das presilhas sao iguais & espessura da chapa de ligagao e a largura deverd ter uma vez € meia a largura da aba adjacente. (s intervalos entre as presilhas (a) sio distanciados conforme os dados fornecidos na Tabela 7. Tabela 7 — Distancia entre presilhas Cantoneiras de abas | Distancia (a)para_| Cantoneiras de abas | Distancia (a) para iguais (polegadas) _| ambos os casos (mm) | desiguais (polegadas) | ambos os casos (mm) 1112 x78 380 31/2 x2 112_x 1/4 685 1 12x 3/16 370 3 12 x2 12 x 5/16 685 1 3/4 x 3/16 430 4x3 12 x14 830 2x 316 495 4x 3 12 x 56 925 2x 14 495 5x3 12 x 5/16 965 2 12 x 316 620 5x3 12 x 38 965 2172_xi/4 620 6x4 x 38 1115 212 x 5/16 620 6x4 x 12 7115 37 > ESTADO E ACABAMENTO SUPERFICIAL A simbologia de acabamento superficial adotada nos desenhos técnicos segue o estipulado nas normas ABNT e1SSO eestéapresentada na Tabela 8. Tabela 8 — Simbologia de acabamento superficial SIGNIFICADO ~~ simBOLO ABNT SIMBOLO 180” SIGNIFICADO Superficie em bruto, 0 processo de usinagem porém com eliminagao J nio 6 especificado. de rebarbas e saliéncias. Pode ser com cavacos ou sem cavacos. Superficie desbastada: Processo de usinagem Vv os riscos de ferramentas com cavacos. so bastantes visiveis. Superficie alisada: os Processo de usinagem VW. riscos de ferramentas oy sem cavacos. 50 pouco visiveis. Superficie polida: os A indicagio da VVZ riscos de ferramentas a tugosidade da superficie nao sao visiveis. Ra, sempre expressa em microns, deve ser colocada no interior do simbolo. petit, SUPetficie retificada: os A indicacéo da Jar riscos de ferramentas \ [Rs rugosidade da superficie também nao aparecem. Rz deve ser colocada & direita e abaixo do simbolo. Superficie sujeita a retif. Especificacdes especiais tratamento especial, gg devem ser colocadas indicado sobre a linha r acima da linha do horizontat. simbolo por escrito. Os simbolos, grupos e classes de rugosidades, conforme as normas ABNT e ISO 1302, esto apresentados na Tabela 9, que contém também informacées sobre resultados de usinagem. 38 Tabela 9 — Rugosidade de superficies Rugosidade maxima valores em Ra (nm) Rugosidade maxima, 50) 25 valores em Ra (mm) Plainar Tornear Furar Rebaixar Alargar Fresar Brochar Raspar Retificar (frortal} ‘car (lateral) Quando houver, na mesma peca, superficies com o mesmo grau de acabamento, os simbolos so colocados ao lado em destaque. Veja Figura 103. 43=+ Figura 103 ~ Superficies com o mesmo grau de acabamento No entanto, se na mesma pega houver superficies com graus de acabamento diferentes dos da maioria, os simbolos correspondentes sdo colocados nas respectivas superficies e indicados também entre parénteses, a0 lado do simbolo que representa a maior parte das superficies. Veja nas Figuras 104 e 105. VV (VV) ro ___} ky iS (¢ 04, ) Figura 105 ~ Superficies com graus diferentes de acabamentto (ISO 40 Planifica¢ao e desenvoivimento em chapas Escola Técnica ATENEW 41 NOGOES BASICAS DE GEOMETRIA Levantar uma perpendicular no meio de uma reta ——————————— AB, reta dada, Com ponta seca em A tragar dois arcos acima e abaixo da reta. Em seguida, com ponta seca em B, tragar outros dois arcos que cortem os primeitos nos pontos C e D. Por estes pontos, passa a perpendicular pedida Levantar uma perpendicular por um ponto qualquer de uma reta ————EEEEE—————————— AB, reta dada. Ponto X. Com ponta seca em X marear os pontos C e D. Depois , com ponta seca em Ce D, respectivamente, tragar dois arcos que se cruzem no ponto E. Areta que une E com Xéa perpendicular pedida. 42 Por um ponto Y dado, fora da reta, fazer passar uma perpendicular ——————— AB, reta dada. Y ponto fora da reta. Com ponta seca em Y, tragar dois arcos que cortem a reta nos pontos C e D. Em seguida com ponta seca em Ce depois em D, tragar dois arcos abaixo da reta AB, que se cruzem no ponto E. Areta que une 0 ponto E com o ponto Yéa perpendicular procurada. Levantar uma perpendicular na extremidade de uma reta ———EEEE————— AB, reta dada. Com ponta seca em A, e qualquer abertura do compasso tragar o arco CD Continuando com a mesma abertura do compasso ponta seca em D, tragar 0 arco E. Com ponta seca em E (e mesma abertura de compasso) tragar 0 arco F. Ainda com mesma abertura do compasso e ponta seca em E e depois em F, tragar dois arcos acima que se cruzem no ponto G. A linha que une o ponto C ao pontoAé a perpendicular procurada 43 Tracar a bissetriz de uma angulo qualquer ABC, Angulo dado. Com abertura qualquer do compasso e ponta seca no vértice do angulo dado, tragar um arco que corte seus dois lados nos pontos E e F. Depois, com ponta seca em Ee depois em F, tragar outros dois arcos que se cruzem no ponto G. Alinha que liga 0 vértice B do angulo com 0 ponto G é a bissetriz. Tracar duas parelelas a uma distancia dada AB, primeira paralela. Z, dstancia dada. Em dois locais quaisquer, préximos das extremidades da semi-reta AB, levantar duas perpendiculares C e D. Depois, com abertura de compasso igual a Z e ponta seca em C, marcar E. Com ponta seca D marcar F.Alinha que liga E com F é paralela a AB. 44 Dividir o Angulo em trés partes iguais ———————— A pis H x E ABC, angulo dado. X, vértice do angulo. Centrar ‘em X e com uma abertura qualquer do compasso tragar o arco DE. Em seguida, com a mesma abertura, centrar em E e tragar um arco marcando 0 ponto G. Centrar em D com mesma abertura e marcar 0 ponto H. Ligando X com G e X com 11 0 Angulo reto fica dividido em trés partes iguais. 45 DIVISAO DA CIRCUNFERENCIA E PARTES IGUAIS Divisdo da circunferéncia em trés partes iguais Linha inicial 41) trace a linha inicial e desenho o diémetro desejado marcando os pontosAe B 2) com abertura de compasso igual a A.B (ou qualquer abertura) com ponta seca em A, marcar metade dos X acima e abaixo da circunferéncia 3) com mesma abertura de compasso e ponta seca em B, completar os X acima e abaixo a circunferéncia marcando os pontos Y € Z. 4) com uma régua trace a perpendicular YZ marcando o ponto C (que sera também o ponto 1) marque tambpem D e 0 ponto 0 da circunferéncia (centro da circunferéncia). 5) com abertura de compasso igual a D.0e ponta seca em D, girar o compasso para direita e depois para esquerda marcando os pontos 2 e 3 (os pontos 1, 2e 3 6 o que procuramos) - OBS: ospontos 1, 2, 3 esto.a 120° um do outro pois 360 = 3 x 120. 46 Divisao da circunferéncia em quatro_partes iguais Linha inicial 1) trace a linha inicial e desenhe o didmetro desejado marcando os pontos A e B (que seréo também os pontos 2 e 4) 2) com abertura de compasso igual a AB (ou qualquer abertura) com ponta seca em A, marcar metade dos X acima e abaixo da circunferéncia. 3) com mesma abertura de compasso e ponta seca em B, completar os X acima e abaixo da circunferéncia marcando os pontos Y e Z. 4) com uma régua, trace a perpendicular YZ, marcando também os pontos C e D (que serao também os pontos 1 e 3) (os pontos 1, 2, 3 e 4 sdo 0 que procuramos) - OBS: os pontos 1, 2, 3, 4 esto a 90° um do outro pois 360 = 4 X 90° 47 Divisdo de circunferéncia em cinco partes iguais Linha inicial 1) trace a linha inicial e desehe o diametro desejado marcando os pontosAe B 2) com abertura de compasso iaugl 4 AB (ou qualquer abertura) com ponta seca em A, marcar metade dos X acima e abaixo da circunferéncia 3) com a mesma abertura de compasso e ponta seca em B, completar os X acima e abaixo da circunferéncia marcando os pontos Y eZ. 4) com uma régua ligando os pontos Y e Z, trace a perpendicular YD marcando o ponto C (que sera também oponto1) 5) com qualquer abertura de compasso e ponta seca em D, e depois em B, trace outros dois X acima e abaixo da linha inicial, ligando esses dois X, marque na linha inicial o ponto E. 6) com abertura de compasso igual AEC e ponta seca em E, trace o arco DF, com uma régua, trace alinha tracejada CF. 7) com abertura de compasso igual a linha tracejada e ponta seca em C (1) gire 0 compasso para direita e para esquerda marcando os pontos 2 e 5 com mesma abertura de compasse e ponta seca m2, marcar o ponto 3 com ponta seca em 5, marcaro ponto 4. - OBS: os pontos 1, 2, 3, 4, 5 so 0 que procuramos, 48 Divisdo de circunferéncia em seis partes iguais —————————————— 1)trace allinha inicial e desenhe o diémetro desejado marcando os pontosAe B (que serao também os pontos 14) 2) com mesma abertura de compasso que tragou o diémetro e ponta seca no ponto 1, girar para cima e para baixo e marque os pontos 2 e 6, com a mesma abertura e ponta seca em 4, girar para cima para baixo marcando os pontos 3 e 5. -OBS: 0s pontos 1,2, 3, 4, 5, 6, estéo.a 60° um do outro, pois 360= 6 X 60 49 Divisdo de circunferéncia em sete partes iguais 1) trace a linha inicial e desenhe o diémetro desejado, marcando os pontos Ae B (0 pontoA sera também oponto 1) 2) com abertura de compasso igual 4 AB (ou qualquer outra abertura) com ponta seca em A, marcar metade dos X acima e abaixo da circunferéncia. 3) com mesma abertura de compasso e ponta seca em B, complear os X acima e abaixo da circunferéncia marcando os pontos Y eZ. 4) com uma régua, trace a perpendicular YZ marcando os pontos Ce D, marque também o ponto0 (centro da circunferéncia) 5) com abertura de compasso igual a DO, com ponta seca em D, girar 0 compasso para a direita ¢ para esquerda, marcando os pontos E e F. 6) com uma régua, trace a linha racejada que liga os pontos E e F marcandoo ponto G 7) com abertura de compasso igual 4 GF, comece com ponta seca no ponto 1 faga a sequencia dos pontos 1, 2, 3, 4,5, 6, 7 que S40 0 equivalente ao que procuramos. 50 Divisao de circunferéncia em oito partes iguai incial 1) Trace a linha inicial e desenhe o diametro desejado marcando os pontos AeB( que serao também os pontos leS ) 2)com abertura de compasso igual AB (ou qualquer abertura) com ponta seca emA, marcar metade dos X acima e abaixo da circunferéncia 3)com mesma abertura de compasso e ponta seca em B completar os X acima e abaixo da circunferéncia marcando os pontos Y eZ 4) com uma régua trace a perpendicular YZ marcando os pontos Ce D (que serdio também 0s pontos 7e3) marque também o ponte O (centro da circunferéncia) 5) com qualquer abertura de compasso e ponta seca no ponto| em seguida no ponto 3 criar © ponto E com uma régualligar 0 ponto E ao ponto O marcando os pontos 26 6) com mesma abertura de compasso e ponta seca em 3 e depois em 5 criaro ponto F com uma régua ligar 0 ponto F ao ponto O marcando os pontos 4e8 (encontramos o que Procuravamos) Obs: 0s pontos 1,2,3,4,5,6,7,8 estdo a 45° um do outro pois 360°= 8x45° 51 Divisao de circunferéncia em doze parte: 1) Trace a linha inicial e desenhe o diémetro desejado marcando os pontos AeB(que serao também os pontos |e?) 2) com abertura de compasso igual 4 AB (ou qualquer abertura) com ponta seca em A .narcar metade dos X acima e abaixo da circunferéncia 3) com mesma abertura de compasso e ponta seca em B completar os X acima e abaixo da circunferéncia marcando os pontos Y eZ 4) com uma régua trace a perpendicular Y.Z marcando o ponto CeD (que serao também os pontos | e4)marque também o ponto o{ centro da circunferéncia) : )com abertura de compasso igual & 1.0 e ponta em | girar para cima e para baixo marcando os pontos 3e! | com ponta seca em4 girare marcar os pontos 2e6 com ponta -,eca em 7 girar e marcar os pontos 5e9 com ponta seca em 10 girar e marcar os pontos 8el2 Os pontos 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12 60 que procuramos Gbs:os pontos 1,2,3,4,5,6,7,8,9, 10,11,12 estao 430° um do outro pois 360°= 12 x 30° 52 Tra¢ados de Caldeiraria Desenvolvimento lateral de um cilindro mop fms y, 7s 7 mos ,, mos Ps 5 ee ae) Pe le oh te oh le oh ake le ade opel i Fig. 32 3 sg tape wanna : As figuras 31, 32 e 33 mostram o desenvolvimento lateral de um cilindro, que 6 um retngulo, cujo comprimento é igual ao diametro médio encontrado, multiplicado por 3,142. Em planificagao de chapas, tanto em funilaria industrial como em caldeiraria, deve-se sempre usar o didmetro médio, indicado aqui pelas letras DM. Método para se encontrar o DM. Se o diametro indicado no desenho for interno, acrescenta-se uma vez a espessura do material e multiplica-se por 3, 142. 1° exemplo: Diametro indicado no desenho 120mm interno; espessura do material, 3mm. 120 + 3 = 123.0 numero 123 6 0 DM encontrado e ¢ ele que deve ser multiplicado por 3,142. 2° exemplo: O diametro indicado no desenho é 120mm externo: subtrai-se uma vez a espessura do material Assim, 120-3 = 117. O numero 117 6 0 DM encontrado e é ele que deve ser multiplicado por 3,142 Obs.: Em chapada é costume usar-se apenas 0 nlimero 3,14 ao invés de 3,142. Entretanto, se acrescentarmos 0,0004 (quatro décimos milésimos) ao 3,1416 obteremos o numero 3,142 que da uma melhor precisao ao diametro da pega que sera confeccionada. Para confirmar seguem-se dois exemplos: 1° 120X3,14 = 376. 2° 120X3,142 = 377. Verifica-se assim que obtivemos uma melhor aproximagao. 53 Muitas vezes, a chapa em que se esta tragando a pega é pequena, sendo suficiente apenas para fazer 0 desenvolvimento nao tendo espago para se tragar a vista de elevacao do cilindro. Neste caso, utiliza-se 0 provesso 3 que consiste em se tragar a vista de elevagao (fig 38) em qualquer pedago de chapa (em separado) com todos os detalhes ja indicados nas figuras anteriores Depois traga-se a linha AB na chapa em que se esta tragando a pega. Dividi-se em partes iguais e levanta-se perpendiculares. Entdo, abre-se o compasso com a abertura igual a 1A (fig 39). Volta-se ao perfil e pega-se a medida 2B passando-a para o desenvolvimento. Pega-se a medida 3C transportando-a também. E assim por diante, sempre marcando as medidas a esquerda ea direita dalinha de centro 7G da fig 39. 54 Fig.A3 q ‘ : 3 4 #EXTERNOX 3142 15 As figuras 44 e 45 que representam o cotovelo de 90°, nao precisam também de maiores explicagées. Basta que se desenvolvam 2 tubos de 45°, como jé foi explicado anteriormente, e solde-se um no outro. 55 leatxey enBig, euin woo sojuod sesso 8S-WOUN ‘OPUBUILUA) “9)9 "2 - .9-.G~ uP uE~ 2 ~ «| SO]UOd So OpUROJEW e]UEWOLE]Ue SepeIUEAE| © SledIeA Se UCD OB!eZNO oNb siejuoZLOY seYUl| Se eS-WedeLL “D9 .v ~~ Z~.} Sood sop opulyed ‘sjodeq ‘seseinoipuadied as-weyuena| ‘seysep sued VW'N‘0'd'D'Y ‘SY ‘Dd ‘0 ‘NW Soquod so opuesiew ‘eueuoLa}ue sepeuena| o SIBOWIOA Se Woo OBIEZTUO AnD sje|UOZUOY SeYUl Se as-WESEL) “"9}9-,y-,6-,Z-,| So]UOd $0 8S-opueosalu sien! seyed We as-apinip 2 ‘gy ap oBdeuIp EUSA eu GO BIe! EWN We @s ~BoJeW epesUCOUA epIpaw e @ Zp] ‘¢ Jod @s-eoljdyintu ‘oIpalu CJaWEIp o as-e4oe JINBos VW'.L7.9-.S-.y-.£-.2-,} Sojuod So opueaew ‘souledns ogny 01290} 918 ‘saieinoipuadied as-Wueyuend| Sojuod sajsep sed ¥-2-9-G-y-€-Z- | Sojuod so es-wenbiew 2 sienb} seyed we (6p By) gy Cole 0 EpIAIp 9s 9 ‘ORSenel9 op eISIA e o]UELUIEIDIU! ee 9s enb ejseg “oe509jU109 j1084 ap 9 [eU|SNpul eue|UTY We sepesn slew seded sep EWN 9 ‘,090] 9p 00g, epewieyo Wequie} ‘ou}NO op wh .06 B OpuUles SospullIO Slop ap oBSasIa}UIY Z 2 JenB} osjaweip ap o43no 40d opt win ap ovdassaqul 56 © Horizontal Tragando-se uma semi-circunferéncia (a) da (Fig A e A) do tubo menor e dividindo em seis partes iguais Projetando os pontos sobre a (Fig B’) e estes pontos projetando no sentido horizontal, para se cruzarem com o ponto da (Fig B) assim determinamnos a entrada do tubo menor no maior. Para tragar 0 desenvolvimento da (fig B"), marcar tubo horitontal sobre uma reta os pontos tomados da (Fig A) e projetd-lo no sentido horizontal conforme mostra na an (Fig B") para determinarmos o futo da (fig B) do tu- bo maior. Para tragar o desenvolvimento da (Fig A) 3) tubo menormarcar sob uma reta 12 partes iguais. 3,14 x Diimetio Externe do Tubo Vertical Desenvolvimento da Ponts do Ho de Fonts do Tubo 3.1416 x diametro int. +1esp 12 57 O resultado desta operagao, pegar com 0 compasso e marcar sobre a reta e projetar os pontos perpendiculares e tomar as distancias com 0 compasso da (fig A) e marcar sobre as retas perpendiculares os pontos correspondentes como na (fig A”) Boca de Lobo inc! ada - Qualquer angulo 4 Zo Fen uee 2 Bk Para tragarmos uma boca de lobo, primeiro temos que determinar a interseceao dos tubos, para isto temos que tragar uma semi-circunferéncia, conforme mostra na pega -A, e um quarto (1/4) da circunferéncia da pecaA, abaixo da extremidade da pega B na (fig Z) e dividir em seis partes iguais a semi-circunferéncia que determinamos os pontos 0 a 6; projetamos estes pontos perpendicular com a linha do centro que vo se cruzar com os pontos 1’ - 2’ - 3’ , que estao projetados horizontalmente na extremidade do tubo assim determinamos a intersecgdo dos tubos ¢ os pontos 1” - 2’ - 3” - 4”. Para desenvolver o furo formado na pega B, projetamos estes pontos perpendiculares com a linha de centro de (fig W) e tomando a distancia de 0a 1'da (fig Z) como centro na linha de centro da (fig W) sobre a projetante 3", marcamos para cima e para baixo a proceder igualmente para os demais pontos 1° - 2' e 3" - 3', Depois é sé ligar os pontos correspondentes com as retas horizontais. Assim determinamos 0 furo conforme mostra a (fig W).Para tragarmos 0 desenvolvimento da pega - A, tragamos uma reta horizontal e marcamos sobre ela doze vaos igualmente espacados, ¢ levantamos retas perpendiculares a cada ponto e tomando a distancia da linha de centro da pega -Ana (fig Z) os pontos 1”-2"-3"-4” 58 3,14 x Didmetro Externe do Tubo i Deseavojvimento de um Gomo Divisio: 12 partes iguais Tubo “Calca” com as bases (bocas) superiores inclinadas a 45° O desenvolvimento da parte superior desta pega pode ser feito do mesmo modo que o anterior. A parte inferior desenvolve-se como foi explicado nas figuras 49 e 50 59 Curva de gomo com um gomo inteiro e dois semigomos Fig.103 Fig. 102 Processo para se achar com 0 compasso o semigomo Centra-se em Ae traga-se um arco. Centra-se em B e traga-se outro arco de modo que corte 0 primeiro no ponto 54°, dividendo-se a curva em duas partes iguais. Depois, dividi-se cada uma destas partes em outras duas partes iguais, marcando os pontos. 60 Quadrado para redondo concéntrico Fig. 141 Desenha-se a vista de planta (Fig. 140) e divide-se a boca redonda em partes iguais, as quais serdo ligadas aos cantos da parte quadrada. Para se achar a verdadeira grandeza da pega, desenha-se a altura norma! da peca (Fig. 142) e depois abre-se o compasso com medida AI (Fig 140), centra-se em E (Fig. 142) e marca-se um ponto que serd ligado ao ponto F. Volta-se a Fig. 140, pega-se a medida A’, a qual também ¢ transportada paraa Fig. 142. Sendo a pega concéntrica, as linhas 2 e 3 (Fig. 140) tém a mesma dimensao, como também as linhas 1 e 4 sao iguais, Deve-se transportar também o deslocamento da pega indicado na planta com a letra D ena Fig. 142 com alletra D' . Para se fazer o desenvolvimento (Fig, 143) traga-se a linha de centro G1. Abre-se entdo 0 compasso com medida AH (Fig. MO), centra-se no ponto G (Fig. 143) e marcam-se os pontos | ¢ J. Vai-se a Fig. 142, pega-se a medida 1F, passa-se para a Fig. 143, centra-se em | e depois em Je tragam-se dois arcos que se cruzem na linha de centro, marcando 0 ponto 1. Abre-se o compasso com medida 1-2 (Fig. 140), centra-se no ponto 1 da Fig 143 e tragam-se dois arcos, Pega-se a medida 2F da Fig. 142, centra-se em |e J da Fig. 143 ¢ tragam-se outros dois arcos que cruzem com os anteriores, marcando os pontos 2. E assim por diante, até o fina! da pega, quando, por titimo, se deverd usar a medida AK e D1 para concluir a pega. Quadrado para redondo Excéntrico ——EEE—— 62 Como nas figuras anteriores, as distancias D-1-2-3-4 sao extraidas da vista de planta e transportadas para as linhas inferiores das figuras 185 e 186 e dai projetadas aos pontos X e Y.A unica diferenga é que a medida da linha de deslicamento (linha D) da parte que esta a 90° com as. horas, é a prépria altura da pega. 63 Desenvolvimento de Cone EEE Y “6 as ~~ — - % Obs.: A marcacao com 0 compasso pode causar diferenga ao comprimento da pega desenvolvida, dai ser necessario sempre multiplicar o diametro médio da base por 3,14, para conferir 0 Desenvolvimento. 4 y Traca-se a vista de elevagao do cone e em sua base 0 arco 1-7, 0 qual divide-se em partes iguais. Ao lado, com o mesmo com- primento de A7, traga-se a reta B1 de modo quecruze a linha de centro (LC) logo acima de A. Centra-se em B e com abertura igual a B1 traga-se o arco 1-1c, Abre-se o ‘compasso igual a uma das divisdes feitas no arco 1-7 e marcam-se estas divisdes no arco 1-1c, Finalmente, liga-se 1c B. 64 Tracado de Tronco de Cone EEE Traga-se a vista de elevagdo ABCD. Na base maior traca-se o arco 1-9, qual divide-se em partes iguais 1-2-3-4-5-6-7-8-9. Prolongam-se as linhas AC e BD de modo que se cruzem, marcando o vértice S, Abre-se o compasso com medida igual a SAe traca-se 0 arco maior. Com mesmo centro e medida igual SC, traga-se o arco menor. Aseguir, com abertura de compasso igual a uma das divisdes do arco 1-9, marcam-se a partir da linha de centro, metade para cada lado (1-2-3-4-5-6-7-8-9) no arco maior, determinando os pontos 9 e 9e. Liga-se o ponto 9 ao vértice S, marcando o ponto F noarco menor. Liga-se o ponto 9e ao vértice S, marcandoo ponto Gnoarco menor, completando a figura. 65 Reducao Excéntrica EE _ 24 6 8B 0 ser4 Fig. 94 66 Metade do Desenvolvimento Traga-se a vista de planta (Fig. 93) e dividem-se ambas as bocas em partes iguais. Liga-se 1a 2; 2 a3;3a44a5;5.6, etc, formando as linhas de triangulagao. Para se obter a verdadeira grandeza da pega, traga-se a linha ABC (Fig. 95), sendo a altura desejada marcada de B até A. Aseguiir, abre- se 0 compasso com medida igual a 1-2 (da Fig. 93), centra-se em B da Fig. 95 e marca-se o ponto 1 ‘qual deve ser ligado ao ponto A. Volta-se a Fig. 93, abre-se o compasso com medida igual a 2-3, passa-se para a Fig. 95, centra-se em B e marca-se o ponto 2, elevando-o também ao ponto A. E assim sucessivamente, vao-se transportando todas as medidas. Para tragar o desenvolvimento traca-se uma linha vertical e abre-se o compasso com medida 1A (Fig. 95) e marca-se na Fig. 96, determinando os pontos 1 e 2. Abre-se o compasso com medida igual a uma das divisdes da boca maior, centra-se no ponto 1 da Fig. 96 e traga-se um pequeno arco. Passa-se para a Fig. 95, abre- se 0 compasso com medida igual a 2A, centra-se no ponto 2 da Fig. 96 e traca-se outro arco, marcando 0 ponto 3, o qual liga-se ao ponto 2 através da linha pontilhada. Volta-se a Fig. 95, pega- se uma das divisdes da boca menor, centra-se no ponto 2 da Fig. 96 e traga-se um pequeno arco. Volta-se a Fig. 95, pega-se a distancia 3A, centra-se no ponto 3 da Fig. 96, e traga-se outro arco, marcando 0 ponto 4. E assim vai-se tragando o desenvolvimento. De preferéncia, para esse tipo de tracado deve-se usar trés compassos do seguinte modo: um deles fica aberto com medida igual a uma das divisées da boca menor. O outro com medida igual a uma das divises da boca maior. O terceiro compasso é o que vai variar as aberturas no transporte das medidas, da Fig. 95 para aFig. 96 67 DIVISAO DA CIRCUNFERENCIA EM PARTES IGUAIS In Sen.480n |, [Sen.t80n 7, [Sen 180m |, [Sen 180m 7 [e000 Te [0.12084 St focetes |e [oor 2__11,00000 27 1 9.17809 5e@ [0.06033 77 [9.04979 3 [e8eses Be as 3 [0.08008 198 aoa 4 [avert [29 [ote [Sa [6.0888 [79 Ta.o3076 of QESTZO 30 [0.70453 55 [0.0570 80 [9.02926 8.50800. 37 | O.10017 36 [0.05607 81 [9.03878 0.43368 32 [0.09802 87 10,08809) 82 fo.03820 elsfo. 0.38263 33 [0.99806 6S (0.05474 83 [0.03784 9 {9.34202 34 [9.99227 59 10.08322 84 | 0.03739 [40 [036902 35 | 0.08954 80 [0.06234 85 | 0.03696 14 [0.23173 36 [0.08715 64 [0.05148 86 | 0.03652 12 [0.28882 37 |19.08487 $2 | 8.05065 87 | 0.03610 0.23932 38 [9.08383 $3 10,04985 [8s 9.03869 0.22252 38 | 6.08047 84 [0.04907 89 | 0.02520 [6.20794 [eo Ta.o7ets §3 1.04831 B01 0.03490 0.49509 44 [0.07685 86 [0.04765 91 [0.03452 BES) 1 TF [o1e375___|42 [oorars of [Ooaee? [92 [aoae (ie [0.7365 [43 [0.07300 28 [0.045 [93 ]0.03377 19 [0.46485 43 | 0.07424 BO [0.04554 99 [0.02344 20 10,18643 45 | 0.05976 70 1004487 498 4.0,03306 27 [074908 46 |0.05824 74 [0.04873 96 [0.03272 22 (0.14232 47 10.6679 72 [0.04362 9? | 0.03238 23 [0.13877 48 0.05540 73 [0.04302 98 | 0,03205 24 [0.13053 49 10.05407 74 {9.04244 $8 | 9.03473 22 10 12633 [eo [0.06270 78 19.04488 1409] 0.03447 Exemplo: 20furos. Diémetro de furagao =750mm_ Multiplica-se a constante que para esse caso sera0, 15643, pelo diametroda linha de furacdo. Encontramos osespegos de abertura do compasso = 117,32mm 0.15643, X750 117.3225 mm 68 Tabela de Espessura de Tubos ESPESSURA DA PAREDE (mm) Diametro nominal ad ch cl ct ct ch ct ct cl ct ch ememo 185" Sto’ [co | a0 4 "aa" |'so | *5 | G0! S00 tan | Sao [S50 OS 418 103 : 12 | - a7 | a7 24 [| 24 E - : 44 137 : - 22 | 22 30 | 30 - 3/8 47. E : 23 | 23 2] 32 : 2 E 412 213 : - 28 | 28 a7 | 37 - : 48 78 314 26,7 16 : 29 | 29 | - 3g | 33] - E : 55 78 1 334 16 - 34 | 34 45 | 45 : - 64 8. 1% 424 18 : 3s | 36 a8 | 45 = : ea) 87 1% 48,3 18 - 37 | 37 si | 5a : : 7A 102 2 60,3 te 28] - 32 | 39 ss | 5s : : a7 10 2% 73,0 21 30 | - 52) 52 70 | 70 : : as | 140 3 55,9 21) 30 | - ss | 5s 7s | 76 = - fans | 152 3% ors | 21 30] - s7 | 57 so | 80 : : : 4 maa | at 30] - so | 50 26} 36 aa |. | 43s | az 5 wma | 28 34] - ss | 56 as | 98 wr} - | 159 | 180 6 133 | 28 34] - va | za aio | 11,0 waa | - | 182 20 8 219.4 28 38] 64] 70 92] 82 | 103 127 | 127 | 15,0 | 19,2 | 206 | 230 22.2 10 wo | 34 42 | 64] 78 93 | 93 | 127 4127 | 150 | 13.2 | 214 | 254) BE - 2 38 | 40 46 | 64 | a4 95 | 103 | 143 127 | 174 | 214 | 254 | 286 | aaa 14 ass | - 64] 79] 95 95 | 11 | 150 127 | 190 | 236 276 | aie |asr - 18 406.4 | 64] 79] 98 9s | 127 | tar 127 | 214 | 252 340 | 65 | 40s - 18 as72 | - 64 | za] a1 9s | 143 | 190 | 12,7 | 238 | 29,4 | 35,0 | 307 | 452 - 20 soso | - ea | a5 | 127 95 | 150 | 208 12,7 | 252 | 225 380 | 445 | 500 - 2 ssa | - ea | - as | - raz | - - - - 24 e026 | - e4 | 95 | 14a 9s | a4 | 248 | 12,7 | 310 | 339 460 | saa | sas - 26 660.4 - a - 95 S “427 - uo - a 30 7e2,0 | - 7 | 127 | 159) 95 | - rz | - 7 - - 34 sess | - : _ es | - ro |e e : 36 siaa | - - - as | - az | - - - - 2 joe7__ | - 5 : as | - 127_| - z : 69 Tecnologia de Caldeiraria Escola Técnica ATENEW >> METROLOGIA BASICA Conforme a publicacao da CNI (2000), metrologia é uma palavra de origem grega, unido de metron (que significa medida) com logos (que significa ciéncia). Entao, metrologia é a ciéncia que estuda as medicdes, abrangendo todos os seus aspectos tedricos e praticos Quando medimos, estamos comparando uma grandeza com outra denominada unidade. Por exemplo, quando concluimos que um tubo de ferro tem trés metros, é porque medimos o tubo usando como unidade o metro e, para isso, devemos ter em maos uma régua graduada ou trena marcada em metros. Como a maioria das medicées nao pode ser realizada apenas por uma comparacao visual entre uma quantidade desconhecida e uma quantidade conhecida, precisamos dispor de algum instrumento de medicdo, dai anecessidade de réguas, trenas, etc p> SISTEMA DE UNIDADES DE MEDIDA E INSTRUMENTOS DE MEDICAO DIRETA Uma das tarefas mais freqiientes na montagem é medir, medir, medir... Para obter uma boa medicao € necessdrio conhecer os instrumentos de medida e escolher 0 mais adequado a cada situa¢do. Vamos estudar os instrumentos de medidas lineares: + Régua graduada; + Metroetrena;e + Paquimetro. E, em seguida, vamos estudar os instrumentos de medidas angulares: + Goniémetro; e + Goniémetro com nénio. Veremos a leitura das medidas pelo sistema inglés e também pelo sistema métrico, uma vez que ambos sdo utilizados nas unidades industriais. E necessario que se conheca também o que deve ser feito para que cada instrumento se mantenha em bom estado de conservacao e em perfeitas condicées de uso. «+ REGUA GRADUADA LEITURA DE REGUA GRADUADA NO SISTEMA INGLES DE POLEGADAS FRACIONARIAS. Nesse sistema, muitas vezes a polegada aparece dividida em 2, 4, 8, 16 ou 32 partes iguais.Quanto maior o numero de divis6es, mais precisa é a medida. As escalas de precisdo chegam a apresentar 32 divisdes por polegada, enquanto as demais apresentam, em geral, fracdes de 1/16. A Figura 1 mostra essa divisdo, representando a polegada em tamanho ampliado. 71 Figura | - Escala mostrando a polegada dividida em 16 fracbes Observe que na Figura | esto indicadas somente fracdes de numerador impar. Isso acontece porque sempre que houver numeradores pares, a fracao é simplificada, Exemplo 1" 16 > 16 Neste caso, simplificamos a fracdo dividindo o numerador e o denominador por 2. Veja mais um outro exempio a seguir: ror oe 16 * 16 * 16 *16* 16 * 16° 6 8 "6 3s. Ao utilizarmos uma régua graduada, mero ou trena, a leitura na escala consiste em observar qual traco coincide com a extremidade final do objeto, estando a outra extremidade no zero da escala. No caso do sistema inglés, lembre -se de ver a altura do traco, porque ele facilita a identificacao das partes em que a polegada foi dividida. Vejaa Figura 2. o” at a“ Figura 2 - Medi¢o de3 objeto usnado régua graduada no sitema inglés 0 objeto que foi medido na Figura 2 tem 1" 1"/8 (uma polegada e um oitavo de polegada) de comprimento, confere? Vamos praticar um pouco aleitura no sistema inglés. 72 EXERCICIO ) ATIVIDADE PRATICA DE LEITURA DE REGUA GRADUADA NO SISTEMA INGLES Fagaa leitura de fracdes de polegada em régua graduada dos objetos apresentados na Figura 3. s9[6u! ewarsis ou esny!9] ap o1>1D19x9 - ¢ BINBI4 CONSERVAGAO DE REGUA GRADUADA Para manter esse instrumento em bom estado e em perfeitas condicdes de uso, devemos + evitar que a régua caia ou que a escala fique em contato com as ferramentas ‘comuns de trabalho; evitar ranhuras que possam prejudicar a leitura da graduacao; evitar a flexao da régua: isso pode empend- la ou quebra-la; evitar o uso da régua para bater em outros objetos, e limpar a régua apés 0 uso, removendo a sujeira ¢ aplicando uma leve camada de 6leo fino, antes de guarda —la 73 + PAQUIMETRO © paquimetro é usado para medir dimensées lineares: internas, externas e de profundidade. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, na qual desliza uma garra mével. A Figura 4 mostra um paquimetro de uso geral: um paquimetro universal. Escala principal Impulsor ) | Bicos Faces para medicdo externa Figura 4 - Paquimetro : A th Ge Medicdo externa Medicdo interna Medicao de profundidade Medicdo de ressaltos O cursor ajusta - se a régua de modo que a permitir sua livre movimentacao com um minimo de folga. Ele ¢ dotado de uma escala auxiliar chamada nénio ou vernié. Esta escala permite que se alcance maior precisao nas medidas. ferior a 0,02 mm, 1"/128. 6 pequena e a preciso nao é in| © paquimetro universal é usado, especialmente, quando a quantidade de pecas que se quer medir Vamos examinar em detalhes 0 nénio. Veja a Figura 5. 74 A escala do cursor é chamada_nénio ou vernié em homenagem a seus inventores Pedro Nunes e Pierre Vernier. Como mostrado abaixo, o nénio possui uma divisdo a mais que a unidade usada na escala Escala de nénio métrica fixa. Barra principal Escala de noénio em polegada No sistema métrico, existem paquimetros em que o nénio possui dez divisdes equivalentes a nove milimetros, como mostra o detalhe da Figura 5 e as Figuras 6 e 7. Ha, portanto, uma diferenca de 0,1 mm entre o primeiro traco da escala movel; de 0,3 mm entre os terceiros; e assim por diante. Figura 6 - Diferenca entre as escalas do nénio e a principal do paquimetro 75 1° traco (escala fixa) Bec HTS witty 1° traco (escala fixa) 1 —— 0,1mm / 10 Figura 7 - Escalas graduadas Fixa e mével do paquimetro Havendo essa diferenca entre a escala fixa e a escala mével de um paquimetro, surge a necessidade de se calcular essa aproximacao ou diferenca, Calcula - se a aproximacao de um paquimetro utilizando a seguinte escala graduada fixa formula: ‘Aproximacdo = valor da menor diviséo da escala fixa numero de divisdes da escala mével £5.1 mm Exemplos = 0,05 mm aproximacdéo= 1mm escala graduada mével 10 divisées 76 LEITURA DO PAQUIMETRO NO SISTEMA METRICO Aleitura no sistema métrico ¢ feita da seguinte maneira + verifica - se qual a indica¢ao da escala fixa que esta mais proxima do zero da escala movel; e + Amedida dada pela escala fixa devemos adicionar a que é obtida com a escala mével. Para isso, multiplique a aproximacdo do paquimetro pelo numero do traco do nénio que coincide com um traco da escala fixa apos 0 zero da escala movel. Observe a Figura 8, faca a leiturae registre a medida, Figura 8 - Leitura do paquimetro no sistema métrico Vamos conferir? As leituras sao: 68,00 mm=>escalafixa / 0,32mm=>nénio / 68,32mm=>total TAY EXERCICIO ) ATIVIDADE PRATICA DE LEITURA DO PAQUIMETRO NO SISTEMA METRICO Facaa leitura das escalas e méveis das figuras a seguir: 0 10 20 30 Maar ° 2 4 & & 190 Figura 9 - Exercicio de Leitura do no sistema métrico (I) ()Leitura = _mm 77 dDLeitura = — (WdLeitura = 10 20 | 30 40 “bene boat tr o 2 4 6 8 10 Figura 10 - Exercicio de Leitura do no sistema métrico oa 3 = 2 a Ss 6 7 8 s 190 Figura 11 - Exercicio de Leitura do no sistema métrico (ID ° 1 2 3s 4 Ss 6 7 8B 9 10 Figura 12 - Exercicio de Leitura do no sistema métrico (VD 78 (V)Leitura = 79 LEITURA DO PAQUIMETRO NO SISTEMA INGLES Aescala fixa é graduada em polegadas com suas divisées fracionarias. 0 nénio pode aproximar - se até 1°/128.0 comprimento total € 1/16. Dividido em 8 partes iguais, cada parte do nénio medira, portanto: Bs. 7, 128 128 A partir dai, vale a explicagdo dada no item anterior: adicionar a leitura da escala fixa a aproximacao (1"/128 ) multiplicada pelo nimero do traco do nénio que coincidir com a escala fixa Veja o exemplo da Figura 17: Ié - se 3°/4 na escala fixa e 3"/128 no nénio. A medida total equivale a soma dessas duas leituras, ou seja, 99°/128. 99° | Medida interna Ta \ 3/8 = 98/528 5/328" Medida externa 96" x 99 Tae * W278 ~ 128 Figura 17 - Exemplo de Leitura do no paquimetro no sistema inglés 80 Veja também como se procede para abrir um paquimetro em uma medida que se apresenta em fragdo de polegada. Considere, por exemplo, a medida 25"/128: Dividir © numerador (25) por 8: 25 | 8 1/3 resto | quociente O quociente indica a medida na escala fixa e o resto, por sua vez, mostra o ntimero do traco do nénio que coincide com a escala fixa, Vejaa figura 18, Coincidencia (resto 1) g 44 &Wonio Escala a — fixa (auociente 3) Figura 18 - Paquimetro aberto em 25" / 128 Vejamos um outro exemplo: abertura do paquimetro em 99°/128. Procedendo como no exemplo anterior: 99] 8 19] 12 resto | quociente Veja a Figura e verifique que 0 12° traco corresponde a 3°/4. 3° trago (resto) Escala fix: 12° traco (quociente) Figura 19 - Paquimetro aberto em 99" / 128 81 EXERCICIO ) ATIVIDADE PRATICA DE LEITURA DO PAQUIMETRO NO SISTEMA INGLES Na Figura 20, leia cada uma das medidas em polegadas fraciondrias e escreva a medida ao lado de cada desenho. eaney Ny] PANT 82 Leitura = Leitura = Figura 20 - Exercicio de leitura no sistema inglés 83 + GONIOMETRO © GONIOMETRO O goniémetro é utilizado na medicao ou verificacao de medidas angulares. Vejaas Figuras 21 e 22. Figura 21 - Medindo angulo obtuso Figura 22 - Medindo angulo agudo © goniémetro simples é conhecido também como transferidor de grau. £ utilizado em medidas angulares que nao necessitam de extremo rigor. A menor divisao é de 1° (um grau). Ha diversos modelos de goniémetros simples. Ja 0 goniémetro com nénio (Figuras 23 e 24) permite fazer uma medicao de até (cinco minutos). Além disso, possui outros recursos como, por exemplo, régua e esquadro Figura 24 - Detalhe do nénio Figura 23 - Goniémetro com nénio 84 (B.10) LEITURA DO GONIOMETRO Os graus inteiros sao lidos na graduacao do disco com o traco zero do nénio. Na escala fixa, a leitura pode ser feita tanto no sentido hordrio como anti-horario, Vejaa Figura 25. Figura 25 - Leitura do goniémetro A leitura dos minutos é realizada a partir do zero no nénio, seguindo a mesma direcao da leitura dos graus. Assim, na Figura 25, as medidas respectivas sao: A=64° B=30' => leituracompleta 64° 30° A=42° B=20' => leituracompleta 42° 20° A=9° 15" => leitura completa 9°15" COMO LER O NONIO NUM TRANSFERIDOR UNIVERSAL Calculo de aproximacao: como ja mencionado, na leitura do nénio utiliza-se o valor de S' para cada traco do nénio. Dessa forma, se é 0 2° traco no nénio que coincide com um traco da escala fixa, adicionamos 10' aos graus lidos na escala fixa; se é 0 3°, adicionamos 15"; seo 4°, 20', etc. A aproximacao do nénio é dada pela formula geral, a mesma utilizada em outros instrumentos de medida com nénio; ou seja, divide-se a menor medida do disco graduado pelo numero de divisdes do nénio. Aproximacdo= menor divisdo do disco graduado Nimero de divisées do nénio Ou seja: Aproximacao= i 12 12 85 CONSERVACAO DOS GONIOMETROS Para conservar os goniémetros sempre em bom estado, recomendamos + evitar quedas e contato com ferramentas de oficina; € + guardar o aparelho em local apropriado sem expé-lo ao pé ou Aumidade. EXERCicIO ) ATIVIDADE PRATICA DE LEITURA DO GONIOMETRO Na Figura 26 , observar os goniémetros e anotar a medida, tamando cuidado com o sentido da leitura: entide de feitura Leitura = Leitura = Leitura = Leitura = )» CONVERSAO DE UNIDADES - MATEMATICA ELEMENTAR Vamos recordar um pouco como é feitaa conversao de polegadas paramilimetro e vice-versa. POLEGADA EM MILIMETROS 1" do sistemainglés corresponde a 2,54 cm. Isto permite afirmar que: 1"=2,54cm=25,4mm=> 1"=25,4mm Assim 2"=2.25,4=50,8mm 1°/2=0,5.25,4=12,7mm MILIMETRO EM POLEGADA Agora vamos usar 0 raciocinio inverso. Provavelmente, vocé ja ouviu falar que para converter milimetro em polegada basta multiplicar o valor em milimetro por 5,04 e simplificar o resultado por 128. Mas, por que essa conta? Vamos desenvolver juntos o raciocinio para entender por que essa é a forma correta de converter milimetro em polegada. Sabe-se que 1"= 25,4 mm. Isso é o mesmo que: 25,4mm=1" Entao: Imm=1" +25,4=1"+ 254. =1"x 10.= 10".= 5" 10 254 254127 87 Mas a polegada, como vimos antes nas escalas, nao se divide em 127 partes iguais. A divisio comumente encontrada é em partes iguais. Dai, procura-se uma fra¢ao igual (ou aproximadamente igual) a 5/127 cujo denominador seja 128: = _X sx = 5x128 = 5,04 128 127 Ss 127 Assim, temos imm= 5,04", 128 Vejamos alguns exemplos Smm=5 x 5,04",= 25,2" = 25" 128 128 728 7mm=7 x 5,04" = 35,2" = _35" 128 128 128 A Tabela 1, a seguir, apresenta a conversdo de polegadas em milimetros. Aproveite para exercitar um pouco essas contas de transformacgao de uma unidade em outro. Escolha aleatoriamente algumas polegadas, faga as contas e confira com o valor em milimetros. Aproveite e calcule também o inverso. Escolha aleatoriamente alguns milimetros, faga as contas e confira com o valor em polegadas e décimos de polegadas. 88 Tabela | - Equivalente entre polegadas, décimos de polegadas e milimetros Polegadas | Décimos de | Milimetros | Polegadas | Décimos de | Milimetros 164 00156250397 33/64 0.515625 13,097 132 0031250 | 0,794 17820531250 13,494 6164 0.046875. ——*1,191 35/64 0.546875 13,8917 ne 0062500 1,588 96 0562500 14.287 si64 0.078125 1,985 37/64 0.578125 14,684 382 0.093750 (2,381 19182 0,593750 15,081 7164 0109375. | 2,778 39164 _0,609375 15,478 v8 0125000 «3,175 58 0.625000 15,875 9164 0.140625 «3,572 41640640625 16.272 5732 0.156250 3,969 2182 0.656250 16,669 1640171875. «4,366 43/64 «0.671875 17,065 3né 0.187500 4,762 1iN& 0.687500 17,462 1364 0203125. | 5,159 45/64 0,703125 17,859 7132 0218750 «5,556 2332 «0,71875 18.256 15164 0234375 | 5,953 47164 | (0.734375 18,653 a 0.250000 | 6,350 34 0.750000 19,050 17164 | 0.265625. | «6,747 49/64 0.765625 19,447 962 o2ei2s0 | 7,144 2532 | 0,781250 19,843 191640296875 7,541 51/64 _0,796875 20,240 sé 0312500 | 7.937 13N6 | 0.812500 20,637 264 0328125 | 8,334 53/64 0.828125 21,034 132 -0.343750 | 8,731 2732 0,843750 21,430 23/64 0359375 «9,128 55/64 (0.859375 21,827 3/8 0375000 | 9,525 718 0,875000 22,225 25164 | 0,390625 9,922 37164 | 0,890625 22,621 1332 0.406250 | 10,319 29164 | 0,906250 23,018 2764 0421875 10,716 59/64 0.921875 23.415 76 0437500 | 11,113, 156 | 0,937500 23,812 2964 0453125 | «11,510 6164 | 0,953125 24,209 15/32 0,468750 ‘11,906 31/32 _0,968750 24,606 3164 0484375 (12,303, 63164 | 0.984375 25,003 WR 0500000 | 12,700 1 1.000000 25,400 89 © Soldagem (Welding) é 0 processo de unigo de materiais, a Solda (weld) é 0 resultado deste proceso. © Metal Base (base metal}: Material da pega que sofre a processo de soldagem * Metal de Adigao (filler meta/): Material adicionado, no estads liquide, durante a soldagem (ou brasagem). Metal de macs Poga de Fusao | Penetrasio ° + Poga de Fusdo (weld pao): Regio em fusdo, a cada instante, durante uma soldagem. * Penetragao (penetration): Distdncia da superficie original de metal de base ao ponto em que termina a fusdo, medida perpendicularmente 4 mesma, * Junta (jaint): Regio entre duas ou pegas que sero unidas Tipos de Junta: Topo (butt), angula (tee), canto (comer), sobreposta (lap) € de aresta (eage). 7 eo Topo Angulo Canto q qa Aresta Sobre-posta Soldas em juntas de topo ¢ Angulo podem ser de penetragdo total (penetracéio em toda a espessura de um des compenentes da junta, como na figura acima) ou parcial. © Chanfro (groove}: Corte efetuado na junta para possibilitar/faciltar a soldagem em toda a sua espessura J yd IZ I Vv meio V l | xX K U 90 Tipos de juntas e exemples de chantros: I I (com fresta} Juntas de 1 (ambos 0: lados) v Cx) CP Duplo V (ou X) ae ES U Juntas de A ‘Canto efilste Filete Juntas de Aresta cw ‘ Juntas Ds Sobrepostas a LT Filete Filete duple Juntas de Fists Tater i Anguio + Elementos de um Chanfro: Encosto ou nariz (s} (nose, groove face}: Parte nao chanfrada de um componente da junta. Garganta, folaa gu fresta if} (reot 9peming): Menor distancia entre as pecas a soldar. Anquio de abertura da junta (a) (groove angie) e . f &ngulo de chanfro (6) (bevel angle). —_ f Os elementos de um chanfro siio escolhidos de forma @ permitir um facil acesso até o fundo da junta, mas, | | ideaimente, com a menor necessidade possivel de metal de adigao. 91 Raiz (root): Regidio mais profunda do cordao de solda. Em uma junta chanfraca, correspond & regido de cordio junto da fresta e do encosto. Tende a ser a regiéo mais propensa a formagSo de deseontinuidades em uma solda, Face (face): Superficie opesta a raiz da solda. Passe (pass): Depésito de material obtido pela progressao sucessiva de uma sé poca de fusdo. Uma solda pade ser feita em um Unica ou em varios passes. Camada (layer): Conjunto de passes localizades em uma mesma altura no ehanfro. Reforgo (reinforcement Altura maxima aleangada pelo exeesso de material de adigéo, medida @ partir da superficie do material de base. Margem (toe): Linha de encontro entre a face da soida e a superficie do metal de base. Execugdo de uma solda de varios passes: \ fu passe 92 © Posigdes de Soldagem (welding positions) Plana (flat): 4 soldagem ¢ feita no lado superior de uma junta ¢ a face da solda € aproximedamente horizontal orizontal (horizontal): O eixo da sola & aproximacamente horizontal, mas a sua face é inclinada Sobrecabeca (overhead): 4 soldagem € feita de lado inferior de uma solda de eixo aproximadamente horizontal Verical (vertical): © eixo da solda é aproximadamente vertical. A soldagem pode ser *para cima" (vertical-up) ou “para baixo" (vertical-down). Sobre-cabega Posigdes de soldagem + Modos de Operagao: Manual (manual): Soldagem na qual toda a operagio é reslizada © controlada manuaimente pelo soldador (welder), Semi-automatico (semi-automatic): Seldagem com controle automatico da entarao de metal de adi¢o, mas com controle manual pela soldador do posicionamento da tocha e ge seu acionamento. Mecanizado (maching): Soldagem com controle automatico da alimentago de metal de adie, controle de desiocamento do cabecote de soldagem pelo equipamento, mas com o pasicionamento, acionamento do equipamento & supervisdo da operagdo. sab responsabilidade da operador de seldagem (welding operator) Autamético (automatic): Soidagem com controle automatico de praticamente todas as operacSes necessarias. Em alguns casos, a defini¢o de um pracessa como mecanizado ou automatico nao é facil, em outros, 0 nivel de controle da operacéo, uso de sensores, a possibilidade de programar 9 proceso indieam claramente um processe de soldagem automatico. Oe uma forma ampia, 08 sistemas autométions de soldagem podem ser divididos em duas classes: (a) Sistemas dedicados, projetados para executar uma operaco especifica de soldagem, basicamente com nenhuma fiexibilidade para mudangas no processes e (b) sistemas com robés, programavels & apresentado uma flexibilidede retativamente grande para alteragSes no proceso. 93 * Simbolos de Soldagem: Simbolos padronizados so usados para indicar a localizaco, detalnes do chantro © outras informagées de operacbes de soldagem em desenhos de engenharia. Existem sistemas de simbolos de soldagem desenvolvidos em normas de diferentes paises. No Brasil, o sistema mais usada é oda American Welding Society, através de sua norma AWS A2.4, Symbols for Welding and Nondestructive Testing. Contudo, simbolas baseados em normas de outros paises sdo, também, usados. Como estes simbolos so similares aos da AWS, mas ‘apresentam diferengas em detalhes, isto pode levar a interpretagéio errada de desenhos Um simbolo completo de soldagem consiste dos sequintes elementos: + Linha de referéncia isempre horizontal), + Seta, « Simbolo basico da sola, + Dimensées e outros dads, + Simbolos suplementares, * Simbolos de acabamento, * Cauda, e + Especificagao de procedimento, pracesso ou outra referéncia. Sa ‘Simbolo de acabamento “Angulo de chanfro’ Fresta ‘Simbolo Basico ~~ 7 et da solda = = A ceniro a centro Dimensio de soldaem chanfto\ bare ee Rede Re Feel en } ‘Soldagem no campo Especificagao, S(E) \opesto} L-P lagem em toda processo ou outro T ca (sm Simbolo de soldagem ¢ alguns de seus componentes ¢ simbolos suplementares. ‘© contoma Seta Linha de referéncia © simbolo basico da selda indica o tipo de sold e chanfre que sero usados. 4 figura abaixo mastra o8 simbolos basicos mais comuns: Soldas em chantro tl Mk SY _K Ae Lin emi@orss emVouxX 12VouK WeuduploU JouduploJ Vilangesdo 1/2 V fangesdo paralelss) ‘Outros JAW IX om. -O. HE -A en. Soldas de aresta Sokdade © Soldade Soldade © Soldade Sokdade —Solda de flee tamp§o. == porto. snstura rovers. © revestimenta 94 A posieo do simbale basico na li inha de referéncia indica se a solda sera depositada no mesmo lado ou no lado oposte do local indieado no desenho pela seta: yn Solids de Filta mesmo lado Solda de Filete [Solids de Filta y L ‘ambos laces Chaniro em V Soida de Fllete lade oposta Soida de Filete “ambos lados 95 Exemplo do uso de simbolos compostos: a Chanfto 1/2 v e flete {mesmo lado) Exemplo de um simbolo para uma solda em chanfro de ¥4\V com dimensdes: /10(13) AS I Neen’ | 10 96 >> AMARRAGAO E MOVIMENTAGAO DE CARGA Neste capitulo vamos ver as nogées basicas de operagao de talhas, cabos e seus semelhantes, observando também as normas de sinalizagao de elevagao e movimentagao de carga. >> TALHAS Atalha é um elemento de grande eficiéncia na movimentagao e carga, devendo ficar enganchada em suporte especial, quando nao estiver sendo utilizada. Amaioria dos acidentes no uso deste equipamento é devido ao excesso de carga, portanto, é fundamental que se conhega bem os seus limites e que sua operagao seja sempre efetuada com seguranga. As talhas manuais (de corrente) podem ser: diferencial de corrente (Figura 130); 4 de engrenagens (Figura 131); e De parafuso sem fim (Figura 132). 97 q Gancho de fixagao Inclui duas olias le impressdes, de diametros diferentes montadas no mesmo cixo qe Nos de suspensio A corrente passa numa 3° polla : iametro pouco t ; oe do ae 1 i Polia de cardenal o da menor das 2 primeiras) : que leva o gancho ' de suspensdo 7 ' Acorrente sem fim serve ao mesmo I tempo . para a manobra ' er oa suspensao oe . oe Gancho de ens ak suspensio i i 1 ' 1 1 é ‘ ‘ Sew? Figura 130 - Talha diferencial de corrente 98 Ht I Nos de suspensao b | 4 | | i! Feo wd ai F ft “het Corrente ‘ de suspensao 1 1 i _—_—— Corrente u, 7 de manobra Figura 131 - Talha de engrenagem 99 Parafuso sem fim Nés de suspensio i a —- - = Corrente de ill suspensao tt oe Volante de manobra Corrente de manobra Figura 132 - Talha de parafuso sem fim 100 Além dos tipos de talhas manuais apresentados, sao ainda usadas na construgao civil algumas outras chamadas de especiais: de corrente e roda de lingiieta (Figura 133); e de mordentes articulados - tipo Tirfor - (Figura 134) As talhas de correntes sao usadas, principalmente, para manobras de tra¢ao auxiliares como, por exemplo, a tensao de um cabo. Aparte fixa do aparelho inclui: cum gancho de fixago; zum carter protetor do mecanismo do equipamento e do sistema de seguranga; zvalavanca e cabo de manobra no espaco; e 0 dispositivo de mudanga de marcha, localizado na alavanca (Sponto morto, A-marcha, e C-inversao) Uma corrente de roletes liga esta parte fixa a um gancho méveL, diretamente ou por intermédio de outra polia Os aparelhos deste tipo, embora obedecam a principio diferente das demais, so usados sob as mesmas condigdes das talhas especiais e podem ser incluidos nesta categoria Cabo de manobra Corrente de suspensdo Pinode -——* mudanca de manobra Figura 133 — Talha de corrente e roda de lingiieta 101 Alavanca de manobra, Cabo Este aparelho é irresistivel. Quando se larga a alavanca de manobra, © cabo fica bloqueado e segura tanto mais quanto mais pesada for a carga. Figura 134 - Talha de mordentes articulados - tipo Tirfor O aparelho tipo Tirfor € composto essencialmente de dois mordentes apertando alternativamente um cabo de tipo especial, que o movimenta descontinuamente. O mecanismo é embutido num carter muito resistente, munido de um gancho montado em pino, que permite a amarragao num ponto fixo. Quando o cabo é "batido" num ponto fixo, a talha se desloca ao longo deste cabo coma carga, ligada entao ao gancho montado no aparelho. Na operagao das talhas em geral, devem ser tomadas as seguintes medidas de seguranga, conforme mostrado na Figura 135: as hastes, suportes e porticos devem ter capacidade para resistir as cargas e aos esforcos dinamicos suplementares devidos a choques, oscilagées, etc.; as pecas de madeira ou caibros devem ser imobilizados solidamente; deve ser verificada a existéncia de eventuais sobrecargas acidentais: aderéncia da carga ao chao, carga presa, etc.; a carga de manobra indicada no aparelho nao deve ser ultrapassada; na auséncia de indicagao, levar em conta a resisténcia dos componentes utilizados; e as talhas de corrente so servem para a suspensAo vertical. 102 Fixar o aparelho de suspensio numa manilha especificamente prevista, ou num cinte de corda ou cabo. Colocar panos nas arestas vivas. Auséacia de dispositivo de seguranca, amarrar a boca da gancho _| 'M Figura 135 ~ Medidas de seguranca Na operacao de uma talha de mordentes articulados, devem ser tomados os seguintes cuidados: ssusar somente cabos com diametro adequado. Cabos de 3/8 e de 1/2 polegadas nao devem ser usados; a alavanca de operagao deve ser acionada suavemente, sem trancos, por um Unico homem. Se um Unico homem encontrar dificuldade em acionar a alavanca, é sinal que a carga a movimentar é maior do que a capacidade maxima admitida no aparelho. Neste caso, devem ser usadas polias (Figura 136); nao arrastar a talha na terra ou em lugares cheios de detritos para evitar que eles penetrem no aparelho, danificando-o; 0 cabo deve estar sempre limpo, evitando-se esforgos sobre cantos V1VOS; 0 cabo deve ser enrolado ou desenrolado em linha reta para evitar deformagées (dobras, anéis, nos, etc.). Ver Figura 137; se a operagao for levantar uma carga, nao se deve deixa-la girando quando suspensa para evitar a distorg¢ao do cabo; e 6 nao tentar consertar a talha ou repara-la na obra - recolhé-la a oficina sempre que apresentar defeito. 103 Figura 136 - Uso de polias Figura 137 ~ Manuseio do cabo sq —~ afl <€) (A1) DETALHES OPERACIONAIS DA TALHA TIRFOR Para operar uma taLha tipo Tirfor, deve-se observar as instrugées a seguir, baseadas na Figura 138: scoLocar a aLavanca P no Lado do gancho; «sintroduzir 0 cabo no apareLho até a ponta, atravessa-Lo e esticaro cabo sobre a carga; «Levantara aLavanca P; vemarcha a frente, usar a aLavanca L-i; e zsmarcha a ré, usar a aLavanca L-2. 104 Figura 138 ~ Talha Tirfor A Figura 139 mostra alguns tipos de operagdes com o uso da talha tipo Tirfor. Figura 139 - Operacdes da talha Tirior Aseguir, algumas sugestées para o funcionamento de uma talha tipo Tirfor, baseadas na Figura 140. a) Fixagao Amarrar o Tirfor pelo gancho, com a ajuda de uma lingua ou corrente, a um ponto fixo e resistente. A escolha do ponto fixo é facilitada pelo fato de que o esforgo pode ser exercido em todas as diregdes: horizontal, vertical ou obliqua. 105 As principais modalidades de fixagéo do aparelho so: Zutilizando uma roldana de guia, o Tirfor pode ser amarrado a um ponto fixo afastado da carga; método mais comum e mais recomendavel devido & seguranga do operdrio (desenho A da Figura 140); para 0s trabalhos de traco, o aparelho normalmente posicionado na diregao em que se deseja puxara carga (desenho B); ‘é:Tirfor esté acima da carga para levantar (desenho C); e zcTirfor fixado diretamente a carga. Neste caso, 0 cabo permanece fixo e 0 aparelho desloca-se coma carga ao longo do cabo (desenho D) Figura 140 - Funcionamento da talha b) Introdugao do cabo e funcionamento Consultar a placa de funcionamento do aparelho e observar as seguintes recomendagées: «cettificar-se de que 0 esforgo exigido do aparelho nao ultrapasse sua capacidade nominal; 40 aparelho deve ser amarrado em diregao da tragao, de modo que ele mesmo tome o Angulo de trabalho mais conveniente; ssevitar qualquer obstaculo ao movimento das alavancas de avango e marcha a ré, assim como do punho de embreagem; nunca manobrar as alavancas de avango e marcha a ré simultaneamente; e evitar qualquer obstaculo a livre saida do cabo do aparelho para impedir recalques no interior do mecanismo. 106 x >> ROLDANAS As roldanas sAo feitas, em geral, de madeira, com partes mecanicas de metal, usadas, particularmente, como equipamento tempordario (Ver Figura 141). O estado de conservagao das roldanas depende principalmente dos seguintes cuidados com elas: esserem guardadas em local abrigado dos raios diretos do sol, limpo, frioe seco; esserem inspecionadas antes de cada uso e periodicamente quando em uso constante; e Figura 141 — Tipos de roldanas >> TALHAS ELETRICAS Atalha elétrica permite ao operador maior atengao com a manipulagao da carga, pois requer menor esforgo em sua movimentagao. Veja Figura 142. 107 Freio magnético Engrenagens Tambor operatrizes ranhurado | Limite Comando desarmador Figura 142 - Talha elétrica Todos os cabos de controle devem ser feitos de material nao condutor, mesmo que a talha esteja aterrada. Os controles devem ser projetados de forma que nao causem equivocos durante a operagao. As alavancas de comando dos movimentos (para cima e para baixo) podem ser de cores diferentes. Atalha elétrica deve ser dotada de limites de parada em todo o levantamento vertical a fim de impedir a ruptura ou esforgo indevido do cabo. O cabo devera ter pelo menos duas voltas enroladas no tambor, quando totalmente esticado. Para o arrastamento de carga, caso a talha nao disponha de um cabo de deslocamento horizontal, pode-se usar uma corda. Os cabos de controle vertical nao devem ser usados para deslocamento horizontal. 108 )» CABOS, CORRENTES E CORDAS Cabos de Aco Os cabos s&o constituidos por um conjunto de fios de ago doce, trangados em espiral e enrolados numa alma de material téxtil ou ago. Os cabos possuem alta resisténcia e sao relativamente leves. A resisténcia se da em fungao da sua composicao, da qualidade do ago e do desgaste sofrido. Os cabos nao devem ser submetidos a uma carga superior a 1/6 de sua carga de ruptura: carga de trabalho =1/6 de carga de ruptura, no maximo. Por construcao de um cabo de ago, entende-se: a) o numero de pernas e o ntimero de fios de cada perna (Figura 143); b) a composi¢ao, isto é, a disposigao dos fios em cada perna que corresponde aos diversos tipos, como: SEALE, FILLER, WARRINGTON; c) espécie de alma do cabo, que pode ser de fibra natural (sisal, rami, etc.); de fibra artificial (polipropiLeno); de ago formada por um cabo independente; e de aco formada de uma perna; d) torgao das pernas e dos cabos (Figura 144), que pode ser: torg¢ao regular, também chamada “em cruz" (REGULAR LAYj, a direita ou a esquerda; e torgdo Lang, também chamada "em paralelo" (LANG LAYj, a direita ou a esquerda. A torgao das pernas é sempre no sentido da tor¢ao do cabo (ver Figura 144); e e) passo de um cabo é a distancia na qual uma perna da volta completa em torno da alma do cabo (Figura 145). 109 Arame As pemas dos cabos podem ser feitas em uma, duas ou mais operarées, conformeé sua ennstnicso Arame central Perna A “Tcabe de aco Figura 143 - Construgdo de um cabo Regular Regular Lang Lang dizeita esquerda _—direita esquerda Figura 144 - Torco dos cabos Figura 145 - Paro de um cabo Todo cuidado especial é necessdrio na atividade de enrolamento e desenrolamento de cabos de ago, As recomendagdes para a operacéo de desenrolamento visam evitar 0 "nd" que acontece com uma certa freqiiéncia e que causa a redugao da resisténcia e da durabilidade do cabo de ago. Veja as Figuras 146 110 ee 111 Figura 148 - Né em cabo de ago A seguir, veja os principios de enrolamento de cabos, conforme apresenta- do na Figura 149. Figura 149 - Enrolamento de cahos 112 Os flanges devem exercer 2 vezes o diametro do cabo, quando completamente enrolado. A resisténcia do sistema de fixagao do cabo sera 3 vezes a carga Util do cabo. O diametro do tambor deve ser 26 vezes 0 diametro do cabo. A fixagdo dos cabos de ago e os cuidados que devem ser tomados encontram-se nas Figuras 150 a 156. Figura 150 ~ Fixayao do cabo de ago em terre metalica Figura 151 - Colocagdo dos grampos (clips) 113 Figura 152 — Fixagdo de cabo de ago em torre de madeize Errado Fixagdo dos grampos Figura 153 - Cuidadas na fixagdo dos grampos (clips) Figura 154 - Exame do cabo 114 Figura 155 ~ Arestas vivas e n6s Figura 156 ~ Cabo frouxo (solte) Aaplicagao correta de grampos (clips) em lagos (slings) é feita conforme mostra a Figura 153. Antes do uso dos cabos de ago, eles devem ser examinados cuidadosamente (Figura 154) e é fundamental afastar os cabos que apresentem: uma hérnia; estrangulamento ou deformagao de qualquer tipo; toro quebrado; ou numero excessivo de fios quebrados. Durante o uso, o manuseio deve ser realizado com a utilizagao de luvas de raspa de couro e deve-se evitar: arestas vivas (Figura 155); sobrecargas; abalos violentos; e formacao de nés. Deve-se também verificar: as amarras 115 e pontas de amarras, assim como 0 enrolamento regulador no tambor. Deve-se manter 0 cabo sempre sob uma certa tensao, Um cabo frouxo pode bater e causar ferimentos (Figura 156) ‘Apés 0 uso dos cabos, é preciso limpa-los ¢ lubrificd-los. A estocagem deve ser feita numa peca devidamente arredondada e deve-se procurar eliminar os cabos defeituosos. A seguir, a Tabela 10 apresenta os principais cabos utilizados e as suas respectivas cargas de ruptura. Tabela 10 - Principais cabos de aco e cargas de ruptura ya" 2.480 2,660 2.350 2.526 2.350 2.525 2.277 97.100 104.490 ie 128 128.000 137.600 Obs.: AF = alma de fibra e AACI = alma de aco 116 >» CORRENTES As correntes sao usadas principalmente nas eslingas (figura 157) DAA AN AS simples de 2 cordées de 3 cordoes de 4 cordées Figura 157 - Tipos de eslingas e modalidades de uso As correntes possuem boa resisténcia e sao muito eLasticas, sao, porém, pesadas e sua resisténcia diminui com o tempo frio. As correntes classificam-se em: scorrente de estai, com carga de ruptura de 18kg/mm2; -scorrente de eLos caLibrados, com 14kg/mm2; scorrente de eLos curtos, com 14kg/mm2; e scorrente retorcida, com Skg/mm2 Nas operacées de esLingas, deve-se tomar os seguintes cuidados: evitar que o AnguLo do gancho seja aberto demais; sem nenhum caso 0 anguLo deve uLtrapassar a 90°; enas esLingas de 3 ou 4 cordées, deve-se Levar em consideragado o anguLo maior; e esquanto maior 0 AnguLo formado no gancho, maiores as cargas transmitidas ao braco da estinga. Acarga de trabaLho das correntes é de 1/5 da carga de ruptura. ALgumas precaugdes devem ser tomadas com as correntes, antes, durante e apos 0 seu uso. Antes do uso é preciso verificar se ha aLgum defeito em seus elos (figura 158). Aresisténcia 117 de uma corrente é a de seu eLo mais fraco e em tempo frio, assim, em Locais de clima mais frio eLa deve ser aquecida Lentamente antes de ser usada. Durante 0 uso, é preciso verificar a posi¢ao no niveL dos eLos e se a corrente nao esta enrascada. Deve-se evitar: arestas vivas (coLocar caLgos); abaLos vioLentos; sobrecarga; corrosivos (Lubrificar); e atritos. Apos 0 uso, as correntes devem ser estocadas, suspensas em Local seco e Livre de acidos ou produtos corrosivos. Deformado Alongado Achatado Nestes casos deve ser consertada ou Gasto pelo fabricante Figura 158 — Defeitos mais comuns encontrados nos elos das correntes >» CORDAS As cordas sao compostas de fios grossos (eLasticos) retorcidos em conjunto para formar um toro (perna). Um conjunto de toros constitui a corda. As cordas tém as seguintes caracteristicas. 4840 muito eLasticas; 880 reLativamente Leves; zspossuem menor resisténcia que cabos e correntes; e sao de deterioragao rapida. As cordas usadas na construgao podem ser: de fibras vegetais (canhamo, naturaL ou tratado com aLcatrao ou 6Leo; canhamo-de-manilha, natural ou tratado com alcatrao ou 6Leo; e sisaL); e «de fibras artificiais (nailon). 118 Além dos valores apresentados para determinar a resisténcia das cordas, deve-se levar em conta: tipo de tecedura; enuimero de toros (pernas); & edesgaste sofrido. As cordas de canhamo ou canhamo-de-manilha sao ainda classificadas, pelo fabricante, em qualidade A, B e C, conforme os valores das cargas minimas de ruptura (ver Tabela 11). Tabela 11 - Valores de carga minima de ruptura para cordas Sess ine ee : at He 4170 360 aaa is 1575 1930 2340 2870 Quando trabalhando com cordas, devemos tomar algumas precaugdes antes, durante e apds o uso. Antes de usar uma corda, deve-se observar se ela nao apresenta, por exemplo, defeito semelhante ao apresentado na Figura 159. 119 Figura 159 - Defeitos mais comuns encontrados nas cordas Durante o uso de uma corda, deve-se observar a postura correta de manuseio, conforme mostra a Figura 160. As cordas nao devem ser deixadas jogadas no chao e nao devem conter nos. Os objetos que serao suspensos nao devem ser corrosivos, ponteagudos, com sobrecarga ou emplastro, salvo nas extremidades. Deve-se também evitar atritos e abalos violentos. 120 Didmetro da polia 22 vezes o didmetro da corda “s, Garganta da polia Didmetro da corda Evitar: ~ corrosives - objetos pontiagudos + sobrecarqas - emplastro, slavo nas extremidades - deixi-las joyadas no chao Para as cordas evitar: + arestas cortantes - atritos - nds ~ abalos violentos Figura 160 - Cuidados na utilizagdo de uma corda I 121 Apés 0 uso, deve-se tomar alguns cuidados especiais, conforme indicado na Figura 161. Devem ser guardadas em local seco e ao abrigo do calor, e secas. Devem ser suspensas em perfil arredondado, ficando protegidas de roedores e produtos corrosivos (como cal, cimento, etc. ). Suspendé-las, em perfil, bastante arredondado Protegé-las de roedores e produtos corrosivos (cal, a |_Simento, ete) Seca-las Guarda-las em local seco e ao abrigo do calor Figura 161 - Cuidados na utilizagdo de uma corda II As cordas de nailon possuem as seguintes caracteristicas: stesisténcia duas vezes maior do que a de canhamo-de-manilha; indo apodrecem e nem mofam; zspodem alongar-se de 30% a 40% sem romper, o que permite absorver abalos violentos; ‘longa estocagem ao sol diminui sua resisténcia; e zS&0 usadas principalmente como cordas de seguranga (cintos) E importante sempre verificar a abrasdo dos fios externos e se ha toros quebrados ou amassados. As faces internas dos toros devem ser controladas. Uma corda enegrecida pode ser sinal de mofo. Sinais de mofo ou aquecimento podem também ser constatados pelo cheiro. A queda de po esbranquigado é outro sinal de problema > SINALIZAGAO DE ELEVAGAO E MOVIMENTAGAO DE CARGA As Figuras 162 a 164 a seguir apresentam as principais convengées de sinais que devem ser utilizadas quando em atividade de elevacao e movimentagao de carga. Sao baseadas na norma BR Petrobras N-1965. 122 Movimento lento Pare Trave tudo Braco estendido, Segure as maos em Use uma das mios palma para baixo, frente ao corpo. para indicar qualquer mova a mao para a sinal de movimento e direita e para a coloque a autra mio esquerda. parada na frente. (ex. igar lentamente) Sg 4 feig ai | se id 7 Igar Arclar Usar 0 cabo de carga Com o antebraco na Com 0 brace Bata com o punho na vertical, dedo estendido para cabeca e use entio os indicador baixo, indicador sinais convencionais. apontando para apontando para cima, movimente a baixa, movimente a mao em pequenos mao em pequenes T : citculos horizontals. cireulos horizontais. Figura 162 ~ Sinalizacdo de elevacao e movimentacao de carga I 123 Use cabo de carga auxiliar Bata no cotovelo com uma das mdos; use entao os sinais convencionais. Suspender a langa polegar apontando Arviar a lanca Braco esiendido, dedos cerrados, polegar apontando para baixo. Braco estendido, dedos cerrados, para cima, Suspender a lanca e arriar a carga Com a braco estendido eo polegar apontando para cima, flexione os dedos para dentro e para fora enquanto for desejado o movimento da carga. Arriar a lanea e Giro suspender a carga Braco estendido apontande com o dedo Com 0 braco na diregio da langa, estendido, polegar apontando para baixo, flexiane os dedos para dentro e para fora enquanto for desejado o movimento da carga. Figura 163 - Sinalizacao de elevacdo e movimentacao de carga II 124 Deslocamento Estender a lanca (sobre trilhos ou carros) (ansas telescépicas) Recolher a langa {langas telescdpicas) Braco estendido, mio aberta e um pouco levantada, fazendo movimento de empurrar na direcao do deslocamento. Ambos os punhos na frente de corpo com os polegares apontando para fora, Ambos os punhos na frente do corpo com os polegares apontando para dentro. Deslocamento Deslocamento (com ambas esteiras) (com uma esteira) Ambos os punhos na frente do corpo fazendo movimento circular, um sobre o outro, indicando o sentido do deslocamento (para frente ou para tras). Trave a esteira do lado indicade pelo punho erguido. Desloque a esteira oposta no sentido indicado pelo movimento circular do outro punho, girando verticalmente na frente do corpo. Figura 164 - Sinalizacao de elevacio ¢ movimentagaa de carga IT 125 DOBRAR Deformacao Permanente a Frio — Quando um metal é submetido a uma deformacao permanente a frio, resuj[ ta um encruamento com -modificagao de E, ReA%. Deve-se notar que o encruamento é, as vezes, desejado para melhorar a resisténcia aruptura, o limite de elasticidade ou a dureza de um metal (fig. 3.3). As pegas encruadas pela deformagao, quando desejavel, podem sofrer um recozimento que podera conferir-lhes a estrutura anterior, por meio de uma recristalizagao dos cristais deformados. Zonas de Transformacao aE —_ O diagrama de tensdo-deformagao informa sobre as caracteristicas de deformagao dos metais (fig. 3.4). Cada transformagao plastica ocorre sempre na zona'entre o limite de escoamento (B) e o limite de resisténcia (A). Metais com baixo limite de escoamento e alta ductibilidade podem ser transformados facilmente. Intlu@ncia do encrvamento nos propriedades mecdaicos Ago temperado Examplo: C105 Mé Ironsformogéa 0 trio 8 Ag0 com pouce carbone 3 5 Exempt? SID : 3 Boa transtormagitio'a Frio 3 — 5 5 Mataciat mote 2 » Exomplo: aluminio 3 . Mullo boo tans ormago ‘ 3 @ trio 5 & . a Toxa és encruamenio R ~ Resisténcis (N/nmt) E - Linite eldstico (N/m?) A ~ Alcngarento % Aongamento € Aumentendo a texa ce encrusrento, aunenta s-o= Zona de transfornagio tanbém a resisténcia Re o Limite elésti- B = Limite de escoamento 0 £, nas ciminul © alongarento. A = Limite de resistencia Fig. 3.3 Fig, 3.4 126 Transformar = _ E um processo de formagdo- de uma peca por meio de deformagées na regiao de zona plastica do metal considerado. Nos processos de transformagao, tanto a massa como a coesao do material nao se modificam desde que obedecidos os limites do material. As pegas concebidas pelo processo de transformagao apresentam as seguintes vantagens: melhoria de resisténcia do material; 0S graos nao sao destruidos; a precisdo chega a ser excelente; custos baixos com material; custos baixos de fabricacao. Dobramento > Cobradores simples Sao constituidos de pungo e matriz e geralmente guiados pelo cabegote da prensa. Pungao E uma pega macica, cuja parte inferior tem um perfil que corresponde a superficie interna da pega. Pode ser fixada diretarente na espiga (fig. 3.5). Classificagao dos processos =}-Etniga Com dobramento. ew dobrar tT w curvar ; bpungio wo enrolar Com tensao. w repuxar Fig. 3.5 wz trefilar § zz Estirar Com pressao 127 Matriz Eum bloco de aco que tema parte superior da mesma forma que a parte externa da pega. Pode ser fixada di_ retamente sobre a mesa da prensa (fig. 3.6). Guias da Peca Sao elementos que se adaptam ao estampo para dar uma posi¢ao conveniente as pegas (figs. 3.7 e 3.8). i: Com um estampo simples de dobrar po Pw Sa" demos conseguir varios perfis mudandor..._[ somente a posigado da pega para obteraforma. que se deseja (fig. 3.9). Quando se projeta um x I i dobrador, devem se considerar varios aspectos que determinam a qualidade da pega: Fig. 3.7 econhecer o raio minimo para evitar o enfraquecimento da pega; sconhecer os fendmenos da deformacao elastica do material; edeterminar a linha neutra no perfilda pega; sscalcular o seu desenvolvimento; eestudar a maneira mais simples de construgao; ecalcular a forga de dobramento. Fenémenos da Dobra Quando se submetem as pegas a acdo da dobra, ocorrem dois fendmenos ff sicos qu _ devemos considerar: raciotite A racionados a pec¢a comprime-se na parte inte na da dobra e estende-se na pa ZE te externa (fig. 3.10). YU S existe uma regido onde se locali za a fibr 6 neutra. Quando, a dobra se realiza de form Linho Gras neutra comprimidos Fig. 3.10 correta, a espessura do material permanec uniforme (fig. 3.10). 128 Em outros tipos de dobras, pode produzir-se Noumol uma modificacao na seccao da peca (fig. 3.11). Pela recuperacao elastica, a peca que foi dobrada. Toe TSE tende a recuperar sua forma inicial, por isso é -fo-o-f-o-0 preciso dar um Angulo menor do que o desejado o0 p00 para que depois da recuperacao elastica a peca Trecionala capo fique com a forma prevista (fig. 3.12). \ EER. tamente uma chapa com um raio muito pequeno, ela poder vir a trincar, romper ou ficar debilitada; ‘Com portanto, neste tipo de dobra, deve ser observado Snare um raio minimo (fig.3.13) 0 qual depende do 1g. 3. material em que se trabalha. Quando se experimenta dobrar violeni hare Wy Calculo de Desenvolvimento de Linha Neutra Racupardgae aidsticn Forma dobrada Para obtermos uma peca dobrada com o perfil ~ desejado, devemos corté-la na dimensao correta. i? Foume deseious Para isso, € necessario conhecer as dimensdes da Jr peca desenvolvida apés a dobra. Quando 3 dobramos os materiais, todas as fibras sofrem Fig. 3.12 solicitacdes de compressao e tracdo, o que acarreta a alongamento ou encurtamento da peca (fig. 3.14) com: raio interno = ri raio externo = ré raio neutro = Na figura 3.14, temos uma chapa dobrada p 4 Le. mespessura =e 7a, Na superficie interna as fibras do material se Raia minima contraem enquanto que as fibras externas do Fig. 3.13 material se distendem. No material (chapa), hd um plano no qual nao 7 1 —Fibras comprimidos ocorrem deformacoes das fibras que ! denominamos linha neutra, identificada pelo raio neutro, A linha neutra, como pode parecer, nao esta sempre localizada no meio da espessura do material, esta linha desloca-se conforme o raio de dobra, ela sé deverd .ser considerada no meio da espessura do material quando o raio interno (ri) for maior que 3,8 vezes a espessura do material, conforme os dados da figura 3.15 na proxima pagina. [rise | 20,6 | >1] 21,5 | >2,4 [ 23,8, Fig. 3.14 kK | 0,6 Jo,7] 0,8| 0,9] 1 “Fibras tracionadas 129 E= 15mm “# = 20mm 135° Exemplo de cdlculo Para se calcular 0 raio neutro, deve-se ‘empregar a seguinte férmula: e msrit£.k 2 k 0 coeficiente de multiplicagao que depende da relacao entre o raio interno e a espessura do material (ri/e) Exemplo do uso dos dados da figura 3.15: Caloula-se a relagao ri/e = 20 = 1,57 12,7 Na figura 3.15, encontra-se para tile <1,5 k=0,8 Aplica-se a formula: ro=ri+e/2.k rn = 20 + 12:7 . o,8 2 rn 20 + 5,075 rn = 25,075 25,075 6 o m que devera ser usado no calculo do desenvolvimento. Calculo do desenvolvimento da linha neutra (fig. 3.16) Coef = 201m Coef = 1,4 15mm Pela figura 3.16, 0 coeficiente 1,4 indica 0,80mm. RN = r+£.0,80 RN = 20nm+7,5.0,80 L = 170mm + 61, 3mm 2 n.d =ArBt : 360° = 80m + 9G + S214 = 52. 135° 360 L_= 231,3nm 130 Calculo do Raio Min ———————— Para calcular o raio minimo, praticamente podem ser tomados os seguintes valores: =. materiais macios ou recczidos - |a 2 vezes a sua espessura; xmateriais duros -3 a4 vezes a sua espessura; ctnateriais leves- 0,4 a 0,8 vezesa sua espessura. 10 ‘Ao dobrar, 0 operador tem que se preocupar também com a diregdo na qual a chapa foi laminada. A dobra deve sempre que possivel’ ser efetua da transversalmente a diregao da laminagao (fig. 3.17) Para chapas duras (bronze, latéo duro, zinco ...) e quando se pedem raios pequenos, esta determinagao é indispensavel Formulas para Desenvolvimento de Pecas Dobradas *19- 3.17 Forca da Dobra | al Ea forca necessaria para se executar aacdo de dobrar. E calculada a fim de determinar a prensa adequada para se realizar o trabalho. Determina-se o esforco de dobra em V pela seguinte formula: FD A tabela abaixo apresenta a resisténcia de ruptura a tragao em N/mm2 de varios materiais. O conhecimento de R é indispensavel quando calculamos a for¢a de dobra. resistencia de ruptura a trayio N/nm? Chiuribo 250 + Estanho 40 - 50 - Muminio so - 120 170 = 220 Aluminio duro 260 480 Zinco 150 280 Cobre 220 - 200 | 300 - 400 Latao 280 - 350 400 - 600 Bronze laminado 400 - 500 500 - 750 Chapa de ago para embutidos 320. - 380 500 - 750 Jaco com 0,136 320 400 Jago com 0,226 400 500 Ago com 0,3%C “ 450 600 Aco com 0,4xC * 560 720 Aco com 0,6%C 720 900 Aco com 0,8%C 900 “1100 Ago com 12C 1000 1800 Ago de silicio “+ 550 650 Aco inoxidével 650 - 700 Nomenclatura [a FD = forga de dobra emN, C=coeficiente em fungao deh R = resisténcia a tragao do material em N/mm? L=larguraadobrar E =espessura do material h=abertura da matriz Observagao: 0 coeficiente C é determinado de acordo coma relagao da espessura E do material e pela distancia h (fig. 3.18). c= xm Exemplo: calcular a forga necessaria para dobrar uma chapa com as seguintes dimensées: 450N/mm? FD FD = FD = FD 133 37, 50m = 0,4. A50N/mm?. 250rm . (150m) * 37,5mn 0,4. 450N . 250 . 225 37,5 10. 125kN 37,5 270kN * EXERCICIO Uma Chapa de ago ABNT - 1020 deve ser dobrada conforme o desenho abaixo: A) Calcule o raio minimo e defina se a pega pode ser confeccionada com o raio R = 10mm. B) Calcule o comprimento L inicial da chapa. C) Calcule a média h. 134 Dobramento de Perfis ——————_ Os perfis (L, T, U), devido a sua forma s6 podem ser dobrados com certa dificuldade por causa das forcas de contragéo e dilatagéo das abas. Tal O perfil do corte esta sendo definido pelo Angulo do dobramento'e a espessura da aba. Como no lado interno da aba existe contragao do material, deve ser mantido um certo espacgo a formado pelo Angulo do recorte (fig. 3.21). Quanto maior for a espessura da aba e menor o Angulo da dobra tanto maior sera o espago a do corte (figs. 3.21 e 3.22). O vértice do angulo se encontra coma linha neutra da aba (fig.'3.22). © espago a pode ser calculado atravéz da formula: rs Fig. 3.19 Ss Fig. 3.20 Exemplo: (fig. 3.21) a = 10mm tg ass tg—— 45° a=1Omm.|a=l0mm Fig, 3.23 135 d= Exemplo: (fig. 3.22) a= l0mm . tg 15°a=l0mm.0,26a=2,6mm Para evitar uma contragao do material, a alma pode ser furada anteriormente. Calcula-se o diémetro da broca pela seguinte formula: d= ies 100 - Exemplo: (fig. 3.23) 20" 10 100 d= Sm EXERCICIO 1. Determinar o espago a no recorte para a dobra do perfilado abaixo. 136 Dobradeiras Manuais EE ~~ Sao maquinas de construgao simples que se prestam a execugao dos mais variados trabalhos, geralmente em chapas de espessura até 3mm e reduzidas dimensdes. Por serem bastante uteis a maioria das oficinas pqssuem este tipo de maquina (fig. 3.24). Por meio da dobradeira manual con-segue-se dobrar e curvar pecas, de varios formatos e dimensées utilizando- se calgos (de 0 a 2500mm) (figs. 3.25 a 3.27). ‘Trovesea exparlor mvt i Catgoingvet? pero Fig. 3.25 137 Na figura 3.28 temos varios formatos de dobras e curvas, essas operacées sao muito utilizadas nos trabalhos com chapas finas. es L ce Web _ie@ NM ee ALY -~z 9 OK “wu” wr cr hme st " \V\SRL EK ~ : ©O Fig. 3.27 Fig. 3.28 138 Prensas Aselegao da prensa esta vinculada a forga necesséria para realizar aoperacao. Aselegao correta da maquina, em fungao do processo de produgao, torna a prensa uma das maquinas mais produtivas e rendosas a empresa. As figuras 3.29 a 3.33 apresentam os principais tipos de prensas com seus diversos sistemas de aciona-nento e faixa de trabalho. Prensa excéntrica Preasa de friccio Ditcos ae tiegeo _-— Futo oo prenie cach Fig. 3.29 abo. Prensa hidrdulica Fig. 3.31 139 Através da troca de ferramentas, a prensa executa varios tipos de dobras e também curvamentos (f i g. 3.34). Quando no for possivel executar os trabalhos , com a simples troca de ferramentas, é comum 0 uso de recursos que atendam as necessidades da industria, como por exemplo um calgo de chapa grossa para dobra de uma chapa fina (fig. 3.35) ou, ajuda, o uso de uma matriz que possui a parte central de material macio, como por exemplo, borracha ou plastico (fig. 3.36). Para dobrar chapas externas com precisao faz-se uso do inclinéme-tro (fig. 3.37). Tal instrumento permite a verificagdéo do Angulo de dobra sem remover a chapa da maquina. ineindmetro [ Vw 140 Fig, 3.37 EXERCICIO SOBRE CONFORMAGAO 1, Complete: A conformagao se subdivide em dois grandes grupos: a. Conformaga b. — Conformaga 2. Mostre como se diferenciam as fibras da pega executada pelos processos distintos: Os 4 LU yy 3. Diferencie os dois processos de conformagao sem cavacos: 4. Em fungao do tipo da pega, como se divide a transformagao e cite db Tipo: Tipo: S Exemplo: J] 141 Questionario - Resumo 1. Quais as caracteristicas dos materiais que precisamos conhecer ao oplicar 0 processo de dobramento? 2. Comente o encruamento na deformagao permanente a frio. 3. O que é deformacgao permanente a quente? 4. Qual a possibilidade de deformacao a frio € a quente dos seguintes metais: ferro fundido cinzento, cobre, bronzes comuns, latées comuns, aluminio, duraluminio e magnésio? 5. Cite trés tipos de prensas existentes. 6. Qual a formula para determinar a linha neutra? 7. Qual a resisténcia de ruptura a tragao em N/mm2 do ago com 0,6%C? 8. Qual a formula para calcular a forga de dobra? 9. Qual a formula para determinar o espaco a em dobra de perfis? 142 CURVAMENTO DE CHAPAS E PERFIS Introducdo Ocurvamento de chapas e perfis é uma operagao pela qual se da forma cilindrica ou oval, total ou parcial, a uma chapa ou barra. E realizada por meio de esforgos de flexao .feitos por ferramentas manuais, dispositivos ou maquinas. Tal operagao é executada a quente ou a frio. Curvamento Manual No curvamento manual de chapas, os esforgos de flexao sao feitos por meio de martelos, macetes, grifos ou dispositivos, com intensidade tal que provoque uma deformacao ; manente no material, ajustando-o ao desejado raio de curvatura (fig. 4.1). Um metal a ser curvado sob um determinado raio deve ser previamente analisado pelo operador, pois é. muito importante optar pelo processo adequado (fig. 4.2). topo essantadora © uso do grifo fixo € aplicavel em metais, macios, isto é, os ndo-fer-rosos e suas ligas, e também nas pe-cas de pequenas dimensdes (fig. 4.3). Fig. 4.3 143 Na execugao de anéis redondos e de pequenas dimensédes é designado o uso do alicate de bicos redondos (fig. 4.4). Cilindros ou segmentos de pequenas dimens6des sao confeccionados pelo processo manual, empregando-se o macete por meio de pancadas e calgos cilindricos ou mesmo Conicos (fig. 4.5). mocete Fig. 4.7 Bora a 90% Segmerto ‘nel chato net quadrado Ane! redondo QOO Fig. 4.4 E comum conseguir o curvamento em pegas de pequenas dimensdes com o emprego do martelo de pena longitudinal, dando-se pancadas na pega apoiada sobre um dispositivo c6ncavo ou bloco com canaleta em forma de" U (fig. 4.6) S6 6 aconselhavel o curvamento manual em chapas de até 3mm de espessura, para formagaéo de cilindros de diametro até 800mm e comprimento maximo de 1000mm (fig. 4.7). 144 Seo curvamento completo de uma chapa é executado corretamente, verifica-se que sua espessura nao sofre qualquer variagado e que | _- Gabacito as duas bordas extremas virado a justapor-se perfeitamente entre si. Portanto a cilindricidade do curvamento, com particular atencgdo as bordas, € conferida por intermédio de um gabarito ou de um tragado (figs. 4.8 e 4.9). Fi DZ BZ = Curvamento Mecanico 1 traoto Fig. 4.9 Como ja vimos, o curvamento de chapas pode ser manual ou mecanico e, além disso, apresenta dois tipos de esforgos: de flexdo lateral e o de flexao central Esforgo de flexao central (F.) Exercido pelo golpe do martelo e provocando uma forga de reagdo (Fr) pelo apoio da chapa (fig. 4.10). Esforgo de flexdo lateral - exercido pelas forcas (F1 e F2) e provocando uma forga de reagdo (Fr) pelo apoio da chapa (fig. 4.11). O curvamento mecAnico que recebe também o nome de calandragem & executado por maquinas chamadas calandras, as quais podem ser manuais ou motorizadas. 145 Calandras Manuais Essas maquinas de concepcao muito simples sao empregadas quando a produgao é limitada a pequena quantidade de pecas, de pequenas ou médias dimensées. Essas calandras aceitam chapas com comprimento de até 1800mm e espessura de 0,3 a 2,5mm (fig. 4.12). Sendo maquinas de poténcia limitada e de pouca preciso, dificilmente conseguem dar o desejado curvamento 6 Fig. 4.12 chapa, na proximidade das bordas externas. Para facilitar, o inicio do curvamento, antes de se introduzir a chapa na calandra e apos as operagées preliminares de tragar e cortar, é preciso curvar manualmente essas bordas, com curvatura aproximadamente de 1/10 do comprimento total da pega (fig. 4.13). Quando se curva mecanicamente uma pega, o esforgo de flexao lateral (F1 e F2) é exercido pelos dois cilindros inferiores moveis, enquanto que a reacao (Fr) é dada pelo apoio contra o cilindro superior fixo (fig. 4.14). As calandras classificam-se pela sua capacidade.e pelo numero de cilindros. 146 Calandras de trés Cilindros EE Sao maquinas com cilindros curvado-res_ dispostos assimetricamente, proprios para curvar extremidades de chapas (fig. 4.15). De um modo geral essa maquina é propria para fabricagado em série. Calandras desse tipo de construgao sao, na maioria, empregadas na fabricacdo de tubos de diametros pequenos ou de pegas com espessuras médias de paredes. Por meio de alguns recursos, é possivel fazer um curvamento conico porém de forma limitada. © pré-curvamento ou curvatura inicial € a operagao realizada nas extremidades da chapa antes de sua calandragem. E importante salientar que é dificil conseguir uma curvatura inicial perfeita, havendo uma parte reta que varia de 1,5a2vezes a espessura da chapa a ser calandrada. Entretanto, existem maquinas que movimentando-se os cilindros inferiores podem-se pré-curvar as extremidades. O diametro interno minimo que podera ser calandrado varia de 1,3 a 1,5 vezes 0 diametro do cilindro superior. ‘Quando a calandra possui apenas 0 cilindro superior mével, é necessario curvar previamente os extremos para evitar ovalizagao (fig. 4.16) Fig. 4.15 Quando o cilindro superior 6 fixo e os dois inferiores movem-se paralelamente, é possivel executar a calandragem total, ou seja, curvar também os extremos (fig. 4.17). Se os cilindros inferiores deslocam-se inclinados entre si, é possivel uma calandragem total mesmo em pecas de pequenos didmetros (fig. 4.18). Quando um cilindro inferior e o superior sao alinhados e fixos, é possivel com o"outro cilindro inferior movel conseguir-se o raio de curvatura desejado (fig. 4.19). Calandras de Quatro Cilindros EEE As calandras de quatro cilindros horizontais so utilizadas para o curvamento de chapas de média e grande espessura. Os cilindros centrais sao moveis e regulaveis, enquanto os laterais forgam a curvatura da chapa movendo-se para baixo e para cima. Desta forma reduz-se muito a faixa nao curvada nas duas extremidades da chapa (fig. 4.20). Assim, pode-se obter uma boa curvatura da pega, sem a necessidade de curvar-se os extremos, pois segue-se a seguinte sequéncia: Fig: 4,19 Fig. 4.20 Endireitamento da chapa relativamente a geratriz do cilindro de curvamento (fig. 4.21); Curvamento da primeira borda (fig. 4.22) Translagao da chapa (fig. 4.23); 148 Curvamento da segunda borda (fig. 4.24); Fig. 4.24 Fig. 4.25 Rolamento no didmetro selecionado (fig. 4.25); Acurvatura de cilindros, de meios cilindros e principalmente dos extremos de chapas é frequentemente executada na prensa hidrdulica por meio de matrizes adequadas (fig. 4.26). Processo de Execucdo da Calandragem Cilindrica Fig. 4.26 A chapa a curvar é introduzida num sistema de cilindros (geralmente constituido por trés cilindros) de eixos paralelos e dispostos como vértices de um triéngulo isésceles (fig. 4.27). Para a calandragem de chapas grossas, 0 curvamento dos extremos 6 feito em prensas hidrdulicas e conferido com um gabarito. Deslocando-se apenas o cilindro superior verticalmente para baixo e mantendo-se fixo o par de cilindros inferiores, obteremos o curvamento (fig. 4.28). O movimento giratorio dos cilindros inferiores é feito para a esquerda e para direita combinando com o movimento vertical do cilindro superior que vai aumentando a curvatura da chapa gradativamente (fig. 4.29). Ocilindro superior é acionado até completar o curvamento da pega (fig. 4.30). os Fig. 4.30 Durante a calandragem cilindrica é importante observar o paralelismo dos cilindros e da extremidade da chapa em relago aos cilindros, para serem evitados erros na calan-dragem (fig. 4.31). Calandragem Troncénica E 0 tipo de calandragem onde os raios de curvatura da chapa aumentam proporcionalmente a medida que 3 afastam do vértice do cone (fig. 4.32) oh Fig. 4.31 150 Existem, por essa razo, tipos peculiares de calandras que tém a possibilidade de dispor de cilindros cénicos (fig. 4.33) ou convergentes entre si (fig. 4.34). No caso de pegas de pequena conicidade, elas podem ser executadas em calandras comuns. ‘Ao executar a calandragem de uma virola troncénica, € preciso instalar, em um dos montantes, geralmente ao lado oposto ao motor, um par de cilindros filetados verticalmente, que tem a fungao de frear o deslizamento longitudinal, imposto pega pela posigao obliqua dos cilindros inferiores (fig. 4.35). Para a curvatura de chapas de grandes dimensées as calandras a motor chegam a atingir capacidades cujos cilindros tem o comprimento de até 10m e a curvar chapas de até 150mm de espessura. Calculo para Curvamento de Chapas EEE ———_ &xito do curvamento depende da exatido do célculo e de tracado e corte precisos. Sendo 0 raio de curvatura muito extenso em relagéo & espessura da chapa, é necessério considerar a linha neutra localizada na correspondéncia da linha mediana da espessura. . Indicando-se por De o didmetro externo, Di o diémetro interno e por E a espessura, 0 desenvolvimento linear (C) de uma chapa (fig 4.38) € obtido pela formula: C=11.(Di+De) ou C=n.(De-E) Onde Di + E = De - E = Dm (diametro de faixa neutra). Exemplo: Calcular o desenvolvimento de um corpo cilindrico, tendo as seguintes dimensées: (fig 4.39): na proxima pagina 1000mm (comprimento do cilindro) Di = 420mm E=3mm =r. (Di+E) C= 3,1416 . (420 + 3) C= 31416 423 C= 1333mm ‘As dimensées do material sao 3 x 1000 x 1330. Observagao: para a construgao de meias pegas curvadas, 0 processo de curvamento bem como 0 Fig. 4.39 calculo seguem a mesma técnica utilizada para a fabricagao de cilindros. A férmula para o calculo do meio cilindro 6 (fig. 4.40): C = Dm-m ou C=rm.m No caso de segmentos de circunferéncias, 0 clculo segue a férmula (fig. 4.41): C=rm_. 1 ou por meio de tabelas. 180 Fig. 4.40 Célculo para determinar tempo para calandrar Na produgao de pegas calandradas, é indispensavel determinar 0 tempo necessario. para a fabricacdo de corpos cilindricos ou cénicos, para tanto temos a tabela 4.3 que nos da 0s valores em funcdo das dimensdes da pega. Exemplo: determinar o tempo necessario para calandrar 0 cilindro que aparece na figura 4.42. Dados: L = 3000 D = 1500 Espessura = 20 Segundo a tabela o tempo é 3,15h = 3h,91min para calandrar e 1h 6min para recalandrar. 152 Tabela 4.3 - Tabela de tempos para calandrar owes Ctindrogen al calordor = 0.95 2pstes 0.85 Biome 1-18 = 130 Dpmtes 086 (Os vaoras dade na tabla 0 para? au-shomens, 9 cee 51:29 = 380 ‘Sates 090 (0) Pee 10 wim amignn execs, nerezcont 9} equone 195 - 180 eomtes 9% ‘abowceniazern stain. Es) Tar ee | 2530 CURVAMENTO DE PERFIS E comum na indtistria a execugdo de curvamentos em perfis. Tal operacdo é executada manualmente a quente fazendo-se uso de um dispositive (fig. 4.43) ou por meio de maquinas. a ~Fixap$o do dlspostiivo ore encosto com 0 raie de Ko eirvotura do pera Fig. 4.43 Curvamento Manual EE O aquecimento deve ser dirigido a regido de maior deformagao do perfilado, ou seja, a aba horizontal em relacdo ao dispositivo (fig. 4.44). Quando o raio de curvatura é grande, 0 dispositive é executado em segmentos soldados (fig. 4.45) Fig. 4.45 154 Se a pega tiver apenas um raio @ae 25:8mm de curvatura, os dispositivos podem ser simples (figs. 4.43 a 4.45). No caso de pegas mais complexas, 0 dispositivo deve possuir varios detalhes (fig. 4.46). Fig. 4.45 A figura 4.46 mostra um dispositivo proprio para o curvamento de barras com raios diferentes como as utilizadas em gradis de serralharia artistica (fig. 4.47) 135.155mm 155 Calculo para Curvamento de Perfis ———EEEEE———— Para que o curvamento de um perfilado seja bem sucedido, é necessario um céilculo prévio (comprimento inicial). Para este cdlculo é usada a linha neutra como linha de referéncia. A posigao da linha neutra dos perfis precisa ser definida por tabelas. No caso de um perfil T20, por exemplo, a medida ex que define a posigao da linha neutra esta especificada em ex = 5,8mm (figs. 4.48 e 4.49). Tabela 4.4 Exemplo do calculo L=L1+L90° + 12 Tobela de purfilodos "T) L1= 120mm - 70mm - 20mm = 30mm t[s]o L2= 200mm - 70mm - 20mm = 110mm saat L90° = 1D ou 1, RN 4 2 D=2(R + ex) D = 2(70 + 5,8) D=151,6mm L90° = Tr. 151,6mi 4 = 119,0mm. §'3|8'a)a|sisisizis }Omm + 110mm + 119mm 259mm — x Z LLLTTIIIs en Fig. 4.49 0 LE 00 Fig. 4.48 156 Curvamento a Maquina Amaquina de curvar perfilados é de grande utilidade, executa o Pantie de curvamento de perfilados de aluste diferentes formatos, pois as roldanas s&o facilmente substituidas. O ajuste da curvatura pode ser realizado por meio de um parafuso ou por elementos elétricos ou hidraulicos dependendo do tipo da maquina. Uma caracteristica interessante é 0 fato de que a maquina pode trabalhar tanto na posigao vertical como na horizontal (fig. 4.50). Pere ratdora Na figura 4.50 temos o curvamento de um perfil T; na figura 4.51, 0 curvamento de um perfil L com aba externa; na figura 4.52, um perfilado retangular e na figura 4.53 o curvamento de um perfil L comaba interna. O fato de a maquina poder trabalhar na posi¢ao horizontal e vertical é importante, principalmente no caso de curvamento de diametros grandes. Visto que as roldanas inferiores sao deslocaveis, é também possivel dar as extremidades dos perfis uma boa curvatura. As roldanas podem ser deslocadas individualmente em quatro dimensées. Isso significa qué os perfis podem, também ser deformados facilmente para um formato em espiral Fig. 4.53 157 Na tabela 4.5, temos alguns. perfilados com suas respectivas frei fmm | Aseguir, a tabela 4.6 apresenta um exemplo de caracteristicas técnicas das calandras para perfis ¢ tubos. CARACTERISTICAS TECNICAS DAS bldedabahi CALANDRAS PARA PERFIS E TUBOS PT. 50/72 Pr. 100/72 fr, 125/721 Ferros “Cantoneira" com aba externa . 10x12 182K16 f t27x14 Ferros “Canloneita" com aba Interna. Bext2 12716 FP 100014 Vigas “I com alina em posi¢o Horizontal 152 406 250 Vigas “U" com alma em posigéo Horizontal . ‘ com aba externa ¢ Interna . 152 804 200 Ferros “Chalo” em posi¢fo Vertical 12005 J 12772 Fetros “Chalo em posigo Horlzontal Fettes “Quadrado ‘Tubes Marnesmann , Fertos Redondo were Motot Trifdsico p/acionamenta da Calandra . Motor Trifasico p/regutegem do role superior Redutor de Vel. p/acionemento da Calandra . Redutor da Vel. p/regulagem do role superior Peso aproximado des Calardras ....4- Ki 158 Curvamento de Perfis por Martelagem EEE Podemos também em pequenos anéis dar a curvatura por meio de pancadas ou de ferramentas prdprias instaladas na maquina universal, dando prensadas subsequentes na aba até o perfilado atingir um certo raio de curvatura (figs. 4.54 e 4.55). CURVAMENTO DE TUBOS © curvamento de tubos pode ser feite manualmente ou por intermédio de maquinas, a fric ou a quente. Antes do curvamento é precisc_ calcularo comprimento de tubo a ser curvado. a Calculo do comprimento do tubo a ser curvado ado L=L1+L2+L90° 00mm - 75mm = 325mm 50mm - 75mm = 275mm 325mm + 275mm + 118mm + (2.25mm) 768mm O desenvolvimento do comprimento de um tubo a curvar é sempre calculado na relagao de seu eixo TZ geomético (fig. 4.56) svat Fig. 4.56 © Sobremetal (25mm) 6 sempre necessario e aumenta em fungao do diametro do tubo, apés 0 curvamento, ele é cortado. 159 Para a determinagao do comprimento do tubo a ser curvado (fig. 4.57), existem proporgdes a serem seguidas que facilitam o célculo, sao elas: Compr. = perimetro = 2.R.1t = 1,5R 4 4 comprimento (L) L=3.d L=4,5.d Para obtermos uma determinada medida L1 (fig 4.58) em uma tubulago, aplicamos os valores de 1 e 2 respectivamente como estao representados 33 Na figura 4.59. No curvamento de tuvos com Angulo diferente de 90°, 0 calculo também varia. Exemplo: Para 0 angulo de 45°, podemos considerar a linha neutra na regido curvada como linha reta (fig 4.60) | Fig. 4.58 150 —~_uinha_nevtra Fig, 4.60 160 O cumprimento da pega ao lado é: L. =L1+L2+L3+L4+L90° (fig. 4.61.) Lt = 150mm L2 = 200mm L3 = 300mm - 80mm = 220mm L4 = 250mm - 80mm = 170mm L90°= 2. R. m= 280mm , 3,14 = 125,6mm 4 4 150mm + 200mm + 220mm + 170mm + 125,6mm = = 865,6 = 866mm A determinacao da medida LS (L45°) para ser considerada nas medidas L1, L2 e L3 se consegue por trigonometria, porém podemos dispensar esse calculo e considerar como esta representado na figura 4. 62, O comprimento da curva referente ao Angulo de 45° é calculado pela férmula: L4s°= 2.R. m= 2.80mm . 3,14 = 62,8mm 8 8 L45 = 63mm Amarcagao do tubo a ser curvado deve ser feita com uma certa tolerancia para o aquecimento (fig 4. 63) O curvamento em forma espiral é executado utilizando-se um dispositive de forma cilindrica com 0 didmetro desejado, no caso 80mm que é o didmetro interno da espiral (fig 4. 64.) 92. Calculo do comprimento da Espiral ———EEEE————_ Figura 4. 65 L=L1+L2 + (3.L3) + sobremetal L1 = 90mm L2= 90mm L3 = 292mm Sobremetal = 100mm L= 90mm + 90mm + (3.292mm) + 100mm = 1156mm Calculo de Desenvolvimento de um Passol ——————— Figura 4. 66 Passo A= 40mm Perimetro b = dm.m=92 . 3,14 = 288,88mm = 289mm YAO) (ZG) = YeSTe Tam Ce 297,75am = 2920m Processo de Execucao da Es| —EEEE———_ Prepara-se o dispositivo colocando-se um maneai para fixar 0 tubo a ser curvado e traga-se a medida da metade do passo da espiral no dispositivo (fig. 4.67). No trabalho de curvar tubos a quente, deve-se fazer uma curvatura de no maximo 45°, em cada vez que 0 tubo é aquecido (fig. 4.68). 2 Dispectlva TJ. LL [0 z0.z0]20|20 20, > Diposto 20mm medida és 1/2 posso Fig. 4.67 162 Ao ser iniciada a curvatura da espiral, deve-se fixar o tubo no dispositivo e este por sua vez na morsa (fig. 4.69). Para que a espiral (serpentina) seja uniforme, ela deve ser executada em partes, acompanhando-se 0 tragado (fig. 4.70). Observagao: quando nao ha possibilidade de se fazer a espiral por intermédio de um dispositivo, esta podera ser executada no proprio local da aplicagao. Deve-se tomar o cuidado de se seguir a tragagem conforme o passo daespiral Curvamento Manual com Enchimento Tubos de médio e grande diametro sao curvados manualmente a quente depois de seu enchimento com areia fina e seca, com isso o tubo passa a comportar-se como um corpo macigo (fig. 4.71). © anuecimenta node ser feita cam r “ey a Fig. 4.71 163 Fig. 4.76 Curvamento de Tubos de Chumbo Tubos de chumbo de pequena espessura curvam-se a frio. Antes do curvamento, o tubo de chumbo é€ endireitado e calibrado no exato diametro, introduzindo-se, para isso, no seu interior uma espiga cilindrica de madeira devidamente lubrificada. E importante observar que a calibragem deve ser executada ao longo de todo o tubo (fig. 4.72). O curvamento é efetuado manualmente no ponto desejado, todavia produz a ovalizagdo da segao do tubo (fig. 4.73) A retificagao do didmetro é feita introduzindo-se no tubo uma série de pequenas esferas de madeira atravessadas e unidas por um resistente cordel (fig. 4.74). O curvamento dos tubos de chumbo pode, as vezes, ser efetuado introduzindo-se, no tubo, no trecho correspondente ao curvamento, uma mola espiral de adequado didmetro e bem lubrificada. Quando 0 tubo é de menor diémetro a mola é aplicada na parte externa (fig. 4.75). Curvamento de Tubos de Cobre Para curvar tubos de cobre, apds 0 corte no adequado comprimento, é necessario recozé-lo e preenché-lo de materiais resinosos (parafina, breu, cera, etc.). O enchimento exige particular cuidado; é necessario, depois, deixar que a matéria resinosa se solidifique. Apos executada a curva, retira-se a substancia resinosa, aquecendo-se o tubo (fig. 4.76). 164 Maquinas Manuais Maquinas com estampos de garganta Sao maquinas que curvam o tubo por efeito da flexdo devido & pressdo exercida no trecho da curva. Sao acionadas por meio de um parafuso ou por pistao hidraulico (fig. 4.77). As dimensdes da garganta da maquina variam & medida que variam as dimensdes do diametro do tubo que se curva (fig. 4.78). O raio de curvatura faz com que também varie na maquina a posi¢do dos prismas (fig. 4.79). Maquinas com Roldanas de Garganta ———————_ S&o maquinas que curvam 0 tubo sob efeito da tragado e da flexao. O tubo (T) é introduzido na garganta de uma roldana fixa (F), e entre os mordentes curvos de uma pequena morsa (M), a qual esta ligado um brago (P) que pode girar ao redor da roldana, forgando a dobra: morsa e brago estéo ligados a uma roda (R) que tem o mesmo eixo de rotagao que a roldana fixa. Para evitar o perigo de se executarem curvamentos com defeito existe um calgo formado por pequenas roldanas moveis (B). No trecho do tubo, nao afetado pela curva, introduz-se uma haste cilindrica (A) para evitar a possivel ovalizagao do tubo nos trechos nao abarcados pela roldana. Com maquinas desse tipo, é possivel curvar tubos de 10"a 32mm de diametro externo e de 0,8 a 3mm de espessura (fig. 4.80). Maquinas de Comando Hidraulico ———— Usam-se maquinas automaticas de comando hidraulico quando se torna necessaria uma alta produgao, que pode alcangar 600 curvaturas por hora. Essas maquinas robustas, e particularmente planejadas para uma elevada produgao, baseiam-se no mesmo principio das maquinas curvadoras manuais, com roldanas de garganta. 165 Fig. 4.77 Fig. 4.78 Todos os movimentos téni lugar com transmissées hidrdulicas e sao realizados automaticamente por meio de uma central hidrdulica que promove e regula a distribuigao do dleo nos varios mecanismos. Regulado o ciclo das operagées e dos varios curvamentos que devem ser feitos no tubo, um dispositive impede que se repita uma mesma operagao no mesmo tubo. Essas maquinas permitem o curvamen-to de tubos com didmetro externo de 5 a 120mm e espessuras de 0,5a 6mm (figs. 4.81 24.83) EXERCICIOS 1. Calcular o material necessario para executar um cilindro que possui as seguintes dimensées: 166 2. Calcular o comprimento do perfilado abaixo. Questionario - Resumo EE 1. Quando é feito 0 uso do grifo fixo em trabalhos de curvaménto? 2, Qual a operagao que antecede a calandragem quando ela é executada na calandra de trés cilindros? 3. Cite a formula do calculo do desenvolvimento do cilindro. 167 4. Quando é necessario curvar os extremos de uma chapa e qual a regra para determinar a medida da curvatura? 5. Quais os esforgos causados pelo curvaménto? 6. Cite a classificagao das calandras. 7. Como evitamos erros na calandragem? 8. Como é feita a calandragem troncénica? 9. Quais os processos utilizados para o curvaménto de perfis? 10. Qual a caracteristica importante da maquina de curvar perfilados? 11. Quando é possivel o curvamento de tubos sem enchimento? 12. Qual o procedimento para o curvamento de tubos de cobre? 168 TESTE HIDROSTATICO Depois de montar a tubulagao ou equipamento devera ser feito um teste para verificagao de possiveis vazamentos na maioria dos casos e feito 0 teste com pressao de Agua (teste hidrostatico) no caso de uma tubulagdo muito longa devemos dividi-la em segoes por meio de raquete, figura 8, flange cego e testamos cada segao separadamente. - As placas de orificio devem ser retiradas - As valvulas normalmente nao devem ser incluidas no teste caso tenha que inclui-las no teste elas devem esta totalmente aberta - instruments e outros equipamentos que néo possam ser submetidos ao teste deverao ser retirados ou isolados através de fechamento de bloqueios ou raqueteamento - valvulas de seguranga (psv) deverao ser removidas sendo colocado no local flange cego - 0s suportes de mola e juntas de expansdo devem ser travados durante o teste em alguns casos de tubulagdes de gas com didmetro muito grande existe a necessidade de montar suportes provisérios auxiliando os existentes devido ao peso da agua que na maioria dos casos e mais pesada que o produto circulante - todas juntas soldadas ou rosqueadas devem esta expostas livres de isolamento térmico e tintas - todas emendas de tubos enterrados deverao estar expostas - as valvulas de retengao quando no poderem ser removidas serao testadas obedecendo sentido de fluxo, nado sendo possivel seu mecanismo devera ser travado no sentido aberto permitindo o enchimento. ENCHENDO E PRESSURIZANDO. Apés montar os manifolds denominados como ent e vent nos pontos mais baixo e mais alto respectivamente comecgamos a encher 0 equipamento ou tubulagao com agua Enquanto estiver enchendo o suspiro do vent devera estar aberto para permitir a saida do ar que sera expulso pela 4gua apés confirmar que no suspiro sai apenas dgua fechamos 0 bloqueio comegando a pressurizar instalamos entéo a bomba de teste Apressao de teste e conseguida geralmente por uma pequena bomba alternativa manual Asubida da pressao e feita de forma lenta e gradativa Na primeira etapa devera elevar a pressao ate 50% do valor total onde devera ser mantida por 10 minutos durante esse periodo examinamos todas as soldas e roscas verificando que nao ha vazamentos repetimos a operagao elevando a pressao ate 75% e finalmente ate 100% onde fazemos um novo exame agora com agua e sabao e observando se nao ha queda de pressdo normalmente fica pressurizado por uma hora (ou a critério do representante do setor de inspeg4o) responsavel por acompanhar e dar o aval final do teste Caso seja detectado algum vazamento a pressdo deve ser zerada apés ter sido feito 0 reparo com solda, reaperto ou troca de juntas o teste serd refeito na integra. Obs: verificar com o setor de inspe¢ao quanto ao tipo de agua sera usado, pois em alguns casos exige dgua especifica 169 QUANTO A PRESSAO No teste hidrostatico a presséo aplicada e superior a pressdo de operagao a pressdo de teste e igual a uma vez e meia (1,5) a pressdo de operagao Ex: ‘Se uma tubulagdo opera com 10kg/cm o teste sera feito com 15kg/cm ‘A menor pressao aplicada em um teste hidrostatico serd de 1kg/cm mesmo que este equipamento ou tubulagao for operar com pressao menor, sem nenhuma pressdo ou a vacuo O relégio usado para controlar a pressdo durante o teste e o PI (indicador de pressao) a escolha do PI deve respeitar o seguinte critério O ranger do PI obrigatoriamente tem que variar entre uma vez e meia (1,5) e trés vezes © valor da pressao de teste isso quer dizer que para executaramos um teste com 10kg/cm podemos usar Pl s que variam de : Devemos ter dois PIs um instalado no ponto mais baixo (ent) e outro no ponto mais alto (vent) todo PI deve estar aferido e com identificagéo ALGUNS ACESSORIOS USADOS EM TESTES RAQUETE RAQUETE FIGURA8 MANIFOLDS — MANIFOLDS. AZADA, ENT VENT Em alguns casos especiais em que ndo se pode usar Agua devera ser feito 0 teste com ar comprimido (teste pneumatico) o teste com ar comprimido e bastante perigoso devido ao risco de explosao que pode ocorrer em conseqiiéncia da forga elastica do ar se houver um ponto fraco na tubulagao Quanto maior for o volume de ar contido na tubulagao maior sera o risco Por esta razao este teste e desaconselhdvel sendo usado apenas em ultimo caso Apressdo com ar devera ser de 10% acima da pressdo de projeto Ex; Pressao de projeto 10kg/cm Pressao de teste 11kg/cm Nao devendo ultrapassar de 2kg/cm (pressao de projeto 30kg/cm pressdo de teste 32kg/em) 170 Em ambos os casos 0 controle do teste inclusive a leitura deve ser feita a distancia E importante que a area em volta da tubulagao ou equipamento a ser testado seja isolada nao permitindo a entrada de pessoas nao envolvidas no trabalho Depois de concluido o teste o equipamento retornara a sua condigdo inicial serao removidos as raquetes, figuras 8, flanges cegos ou outros acessérios. Serdo recolocados os instrumentos e acessérios definitivos todos com juntas de vedagao novas de acordo com a especificagao sempre atento a limpeza no local das juntas removendo sujeira, pedagos de juntas usadas. Avaliando também as condigdes dos flanges No caso do teste hidrostatico quando for possivel devemos instalar no vent uma mangueira com ar comprimido e com o dreno aberto deixar alinhado por algum tempo para eliminar toda agua no interior do equipamento ou tubulagao LEMLBRE-SE TODO TRABALHO PODE E DEVE SER EXECUTADO COM SEGURANGA E VOCE E O MAIOR RESPONSAVEL POR PRATICA-LA 171 Créditos: CURSO DE CALDEIRARIA: Leitura e Interpretagéo de Desenho de Caldeiraria Planificagdo e Desenvolvimento em Chapas Tecnologia de Caldeiraria FICHA TECNICA: Produzido pela Equipe da Escola Técnica ATENEW - Elaboragao: Manoel Benedito Serra da Costa Sebastiao Geraldo dos Santos Luciano Machado Alves - Projeto Grafico e Layout Darian Milesi Pimenta Pinheiro Manoel Benedito Serra da Costa, é instrutor nas areas de Caldeiraria e Estruturas Metali participou em 1992 da 1* turma, no Brasil, do Curso de Complementagéo Pedagégica para Formagao de Instrutores de Formacao Profissional num convénio entre o SENAIRJ e a UERJ. Formou-se em 1990 em Supervisor de 1° Linha nas areas de Caldeiraria e Estruturas Metalicas em outro convénio entre o SENAI/RJ a Camara de Comércio Brasil e Alemanha. Entrou para o Corpo Docente do SENAW/RJ em 1980, saindo em 1995 para criar a NEO WILSEN EDUCAGAO PROFISSIONAL. Em 2005, junto com cx-Instrutores do Si it/is[hij0+/ te) segutanea sta) st=0Uc ie Caldeirciros/encanaderes Industriais das prestadoras de servigos na REDUC e RIOPOL, Fundaram a Associacdo Técnica Educacional Neo Wilsen - ATENEW e juntamente com a Neo Wilsen, esto contribuinde para a formagao e qualificagao dos jovens e adultos trabalhadores de todo o pais. col ei ATENEW! CNPJ - 07.355.581/0001-23 www.neowilsen.com.br Alameda Rui Barbosa, 38 - Jd. Primavera - Duque de Caxias - RJ Tel: (21) 3654-4011

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