You are on page 1of 100
106 im A BASE CROMOSSOMICA DO MENDELISMO a mutagio ¢ © alelo tipo selvager, c os filhos devem ter sido ‘hemizigotos para o alelo tipo sefvagem. Quando as moseas de Ty foram entrecruzadas, elas produziram filhas que herdaram 0 allo dpo seluagem de seus pais — portanto, essas moseas devem ter io olhos vermelhos ~ ¢ elas produziram filhos que herda- fam on o alelo anutante ow o alelo tipo selvagem de suas mes, endo cada tama destas possbilidades igualmente provivel. As- ‘im, de acoedo com a hip6tese, entre a Fy, todasas filhas ¢ me= tad dos filhos dexiam ter olhos vermelhos metade dos fillos dleviam ter olhos cor-de-ameixa, que € 0 que foi observado. © heredogeama a seguir mostra a heranga de hemofilia em uma familia humana. () Qual a probabilidade de que T-2 seja uma portadora do alelo para hemofilia? (6) Qual a probabilidade de {gue TTL-1 sejxafetado por hemofil ‘Resposta (i) T-2 tem um irmio aferado, ircunstancia indica- dora de que sua mae € portadora, Sua chance de também ser por- tadora € portanto simplesmente a probabilidade de que sua mie iansmita 0 alelo mutante para cla, que é¥. (6) A chance de que ME Tasty Ses COmMeciMeNtOS mers 1. Asindrome de Leseh-Nyhan é um grave distirbio metabslic {que afeta cerca de um em cada 50.000 omens na popolagso jos EUS. Uma elasse de moléeulas chamadss purinas, que So precursores biaquimicos do DNA, acumula-se nos tec ddos nervosos e em articulages de pessoas com a sindrome de Lesch-Nyhan. Esta anomalia bioquimica é cmusada por oma deficiéncia. da encima hipoxantina-fosforribosiltransferase (HPRT), que € codificada por um gene sirmado no cromos somo X. Pessoas deficientes desta enzima sto incapazes de SSnirolar seus movimentos e apresentam um comportamento utodestrutive tal como morder-se e arranhat-se. Os homens indicados como IV-5 ¢ IV-6 no heredograma seguinte tém a “Gndrome de Lesch-Nyhan, Quais so os risens de que V-1 © V-2 herdem este distirbi TIE sejaafeeado depende de tts eventos: (1) que 2 seja porta dora, Q) que [-? trnsmita alelo mutante, se ela for portadora eG) que 3 transmita um eromossomo ¥. Gada um desses even~ fovene asociado a probabilidade dei, Assim, a probabilidade de qe TIL seja aferado € (1/2) x (1/2) (172) = U8 ‘Como os mecanismos cromossbinicos de determinagio do sexo diferem entre humanos e drosflas? ‘Resposta: Fe humans o sexo € detcrminado por um efeio do- Tningate do cromossomo ¥. Na ausencia de um eromossotno Y, 0 Jnalividuo desenvolve-se como mulher, em sua presenga, a peso idesenvolve-se como homem. Em Drosophila, 0 sexo & determi- fnado pela proporgio de cromossomos X em relaglo a conjuntos ddeautomomes. Quando a proporgio X:A é maior que ou igual individuo desenvolve-se como femea; quando a propor SEA é menor ou igual a 0,5, desenvolve-se como macho; entre ‘estes Himites,oindividuo desenvolve-se como intersex. Como os mecanismos que compensam doses diferentes do tromossomo X nos dois sexos diferem entre hurnanos ¢ Dre. phil FResposta: Em humanos, um dos dois cromessomos X em una mulher XX é inativado nas células somstieas no inicio do de- Temolsimento, Em Draophila, 0 inico cromossoro X ett um macho é hiperativado de modo que seus genes sio tio ativos {quanto a dose dupla de genes ligados a0 X presentes em uma femea XX, conceitos e téenicas diferentes. Resposta: Sabemas que II-3 deve ser uma portadora heterozi- four do alclo mutante (i), pois dois de seus filhos sto afetados. Bnuretanto, como cla nag apresenta o fenétipo mutante, sabe nos que acu outro cromossomo X deve ter o alelo selvagem , Sabendo-se que III-3 € genotipicamente HB, exist uma Sihance de 50% de que ela transmica o alelo smutante para sua filha (V-2), Se ela transmits, uma chance de $0% de que IV- 2 transinita este alelo para sua prote (V1), hé uma chanee de ‘30% de que estacrianga seja um menino. Assim, o risco de que Val tenha a sindrome de Lesch-Nyhan € (1/2) x (1/2) x (172 1/8, Para V-2, 0 tiseo de herdar a sindrome de Lesch-Nyban & easencialmente zero. O pai desta crianga (IV-3) nio tem 0 Slelo musante, e, mesipo que tvesse, ele nao cransiniiria para on flho. A mefe da erianga vern de fora da familia, ¢ € muito Jmprovivel queseja ima portadora porque a earicerstcaérara na populagdo geral. Asim, V-2 praticamente no tem risco de Soffer a sindrome de Lesch-Nyhan. Um geneticista cruzou fémeas de droséfila com olhos brancos fc corpo ébano com machos tipo seliagem, que tinham olhos cemethos e corpo cinza, Entre a F;, todas sfilhas inham olhos ermelhos e eorpos cinza, e todos os filhos tinham olhos brancos Toorpos einza, Tis moseas foram entreerazadas para produit « prale de E,cujos integrantes foram clasificados pela cor dos thos ¢ do corpo © entio contados. Entre a prole total de 384, 0 sgeneticsta obteve os seguintes resultados Fenstipos Cordos oles Cordo corpo Machos__Fémeas Ott branco anno 20 a branco ina 0 7 vyermelho ano 2 vermelho cinza 76 7 ‘Como voce explicara a heranca de cor de olhos ¢ cor do corpo? Resposta: Os resultados na F dizem-nos que ambos o fendtipos imutanges sio causados por alclos recessivos. Além disso, como Truachos ffmeastém fendtipos diferentes de cor deolho, sabemos {qe o gene de corde aha €ligado a0 X e que gene de cor do Sorpe € autossbmico. Na F os dois genes segregam independ femente, como seria esperid para genes situados em cromnos- Somos diferentes. Adiante, mostramos os genstipos das classes tlferentes de moseas neste experimento, usando ® para a rmutacio ‘ehite eparaa matagio bury, Osalelos do tipo selvager so indi- “Eos plo sinal de mss. Segundo a convengio de geneticists de ‘Druoplila, screvemos os cromossomos sexuais (X€ Y)& esquerda eon antoaornos& dreita. Uma interrogacio em um gendtipo in- tics que pode estar presence o alo tipo selvagem ox o mutant fe fomeas (olhos brancos, ‘orpos ébano) + (olbos vermelhos, ‘corpos cinza) +/+ machos i+ f+ femeas (thos vermelhos, corpos cna) a/Y ef machos (olhos brancos, ‘eorpos cinza) Fenétipos Genétipos Cor dos olhos Cor do corpo Machos — Fémeas Dranco bbranco. ano WN ck whe ce aN +f ale WN chk He eke WY af ato oP bane vermelho vvermetho ssantes de machos ¢ femeas em animais com machos heteroga- QUESTOES EPROBLEMAS mi 107 . Fm 1906, os bidlogos britinicos L. Doncaster eG. H. Raynor relataram os resultados de experimentos de eruzamento com th mariposa dbvaxas. Esta mariposa existe em duas formas de forno Reino Unido, Uma, chamada grossulariata, tem grandes Shanchas pretas em suas asas; 2 outra, chamada laticolor, tem thanchas peetas muito menores. Doncaster ¢ Raynor crozaram res lcticolor com machas grossulariata e encontraram que tls prole F; era grossularata. les entio entreeruzaram as tmariposas de F para produzir uma Fp, que consiste em dois tipos de fEmeas(grossulariata e lacticolor) e um tipo de macho (Grosculariata). Doncaster e Raynor também fizeram eruzamento teste com as mariposts de Ej, As fémeas de F grossulariata “ruzaas crm machos lacticolor produziram fmcaslseticolor € tmachos grossulariata, 08 primeiros machos grossularata ji vis tow e mmachox Fy grossalariata cruzados com fEmeas laeticolor predhuziram quatro tipos de prole: machos grossulariata, meas Rrossulariata, machos lactcolor e fémeas lacicolor. Proponba tina explicaglo para os resultados desses experimentos. Resposta: A heranca de fendtipos grossulariaea obviamen Jacticolor € Tigada a0 sexo. Em mariposa, entretanco, as femess S30 heterogaincticas (ZW) e 08 machos so homogaméticos (ZZ). Assim, podemos fazer uma hipotese de que as fémens lac- tioolor sto hemizigotas para um alelo recessivo () no eromos- Somo Z e que os machos grossulariaa so homozigowos para um alelo dominante (L) neste cromossomo, Quando os dois tipos de mariposa sio cruzados, eles produzem femess grossulariats que So hemizigotas para 0 alelo dontinante(L) e machos grossa ata que si0 heterorigotos paras dois alelos (L). Um entre Crovamento destas mariposas de Fy produz fémess grossulariata Gye femeas letcotor (), cada uma homozigota para um alelo Uiferente, e machos grossulariata que sio ou homozigotos LI. fou heteroeigatos LI. A hipétese de que o padro de manchas em “firaxas & controlado por un gene no cromossomo Z também txplica os resultados dos eruzamentos testes com os animals Fy Grossularata, As fmeas Fy grossularata, que sio hemizizotas puro alelo dominante L, quando cruzadas com machos lati- Ealor homoxigotos ! produzem femeas lacticolor / hemizigotas t imachos grossuariata heterozigotos Li. Os machos grossula Fiata de Fy, que sio heterozigotos LJ, quando cruzados com fé- hens lactigolor hemizigotas / produzem machos grossoariata hererorigotos Lf, f2meas grossulariata Hemizigoras L, machos hhomarigoros i! lacticolor e femesslaeticolor hemizigotss J In~ felizmente, na época em que Doncaster e Raynor relataram s tiabalho, a constituigio de eromossomos sexiais de Abraxas no fea conhecida, Conseqientemente, eles nfo fizeram a ligacio Conceitual entre a heranga das manchas na asa e 2 transmisso dos cromossomos sexais, Se 0 tivessem feito, a demonstragio tie TH. Morgan da ligagio ao sexo em Drisphila hoje seria PRB (105 € PIODLEIAS seman compre deren hited wai 5.1. Quais as diferencas genéticas entre espermaroeéides determi- 5.2, Um macho com cerdas chamuscadas (singed) surgin em uma cultura de dros6filas. Como voeé determinaria se este fenétipo {ncormum foi devido a uma rutagio ligada 20 X? 108 mi A BASE CROMOSSOMICA DO MENDELISMO 54. 56. 57. 5.8. 59. 5.10. safanhotos, 4 corde corpo rosa ¢ causada por uma rou so recessva; a cor de corpo tipo selvagem € verde. Se © gene pra cr do compo esiver no cromossemo X, que tipo de role podria ser obida ce um eruzamento entre uma fémea rosala homozigora © um macho hemizigow tipo sehagem? (Em gafanboros, a meas so. XX cox machos so X0.) ‘No mosquito Anopheles culiificies, 0 corpo danrado (go). mutagio recessiva ligada a0 X e cor de olhos marrom (rex) (zw) € uma mutagio aurossomica recessiva, Uma fémea ho- ‘morigota XX com corpo dourado é cruzada com umn macho hhomozigoto XY com olhos marrons. Preveja os fendtipos desua prole E}, Se. prole F for entrecrazada, que tipos de prole ito aparecer na F> e em que proporgoes? ‘Quais sio os fendtipos sexunis dos seguintes genotipos em Drasopbila: XX, XY, XXY, XXX, X0? [Em seres humanos, uma mucagio recessiva ligada a0 X, g, cause visio defeituosa de cor verde; 0 alelo tipo selvagem, , causa visio normal de cores. Um homem (a) e una mu Jher (b}, ambos com visio normal, tiveram erésfilhos, todos casados com pessoas de visio normal: um flho com visio de ‘cores deficiente(e), que teve uma filha com visa0 normal (9; uma fila com visto normal (@), que reve ur filho com visio de cores deficiente () e dois filhos normais (h; € uma filha ‘com visio normal (e), que teve seis filhos norma i). Cite os _gendtipos mais provaveis das pessoas (a até i) nesta familia, Se um pai e um filho tém visio de cores defeituosa,é vel que filho tenha herdado a caracteristica do pai provi ‘Uma muller normal, cujo pai tinha hemo, casou-se com ‘um homem normal. Qual a cham tena hemofilia? dde que seu primeiro filho ‘Um homem com daltonismo ligado ao X easou-se com uma mulher sem histéria de daleonismo em sua familia. A filha esse eas easou-se com um homem normal, ¢ a filha dela também se casou com wm homem normal. Qual achanee de ‘que ese tltimo casaltenha um filho com daltonismo? Se este isa jf teve um filho com daltonismo, qual a chance de que seu préximo filho seja daleonico? Um homem portador de dalionismo ¢ com tipo sangitineo © teve filhos com uma mulher de visio de cores normal © tipo sangiifneo AB. © pai da mulher tem daltonismo. O dal- tonismo & dleterminado por um gene ligado a0 X € o tipo sanglineo € decerminado por umm gene autossbrnico. G@) Quais so os genétipos da homem e da mulher? (b) Que proporgia de seus filhos ters daltonismo e sangue tipo B? (©) Que proporsio de seus flhos tera daltonismo e sangue tipo AP (@) Que proporeio de seus fils sers dalednia eters sangue tipo AB? Umma fémea de Drasphila homoxigota para uma mutagio re- cessiva ligada ao X que causa olhos ermilio € cruzada com ‘um macho tipo selvagem de olhos vermelhos. Em sua prole, toxlos os flkos tem alls vermlion equase todas as filhastém. tlhos vermelhos;entretanto,algumasfilhastém olhos erm lion. Explique a origem dessasfilhas com olhos vermalion 5.12, 5.13. sad. 5.16. s.7. 5.18. 5.19. . Suponha que uma mutagdo ocorreu no ‘Uma fémea de Dromphila heterozigota para a mutagio reves sive ligada ao X w (para olhoswbite) e seu allo tipo selvagem cuzada com wim macho tipo seliagem de olhos verme- Thos. Entre os flhos, metade tem olhos brancos e metade colhos vermelhos, Entre as filhas, quase todos tinham olhos vermelhos; entretanto, algumas tinham olhos brancos. Ex- plique a origem dessasfilhas com olhos brancos. Em Drop, «cor de olho vermilion& devida a um alelore- cssiva (2) situado no cromossomo X. Asas curves se devem a tun alelo recessivo (2) siruado em um autossomo e corpo ébano E devido a um allo recessva(¢ situado em outro autossomo. ‘Um macho zermilan& eruzado com uma fémea ébano curva, ‘eos machos de F, si fenotipicamente tipo selvazem. Se esses machos forem retroeruwatios com fémeas ébano curvas, que proporgao da prole F seri de machos tipo selvagem? Em Drowpbila, uma motagio recessiva chamada chocolate (0) faz corn que 0s olhos sejam de pigmento escuro, O fenstipo mutante é indistinguivel do de uma mutaglo autossOmica secessiva chamada fro (br). Um eruzamento de fémeas de ‘olhos chocolate com machos homozigotos marrons produziu fémeas F) tipo selvagem e machos Fy de pigmnentacio escura, Se as moscas F; forem entreertzadas, que tipos de prole sia, ‘esperadas eem que proporges? (Suponha que a combinacio {de mutante duplo tenha o mesmo fendtipo que qualquer dos ‘mutantestnieos soladamente.) ene SRY no ero- mossomo Y humano, inativando sua eapacidade de produzir o fitor determinante de testculo, Preveja 0 fendtipo de uma pessoa que tenha esta mutagio © um eromossome X nor- smal ‘Uma mulher tem a mutagdo feminizacio testicular (ifn) em. tum de seus eramossomos X; 0 outro X leva o alelo tipo se: vagem (Jin), Se 2 mulher se casar com um homem normal, que frag de seus filhos se fenotipicamente mulher? Des- as, que fragio ser frail? ‘Um ser humano com dois cromossomos Xe um eromos- somo Y é homem ou mulher? Preveja o sexo de Drawphile com as seguintes composicdes cromossmicas (A = conjunto hapldide de autossomos) (a) 4X45 Em drosofilas, o gene para cerdas lubed (alelo recesivo 8, cerdas bubhed; allo tipo sektagem +, cerdas notmais) esti tuado no eromossomo X e em um segmento homélogo do ‘romossoimo Y, Cite 08 genétipos e fendipos da prole dos seguintes cruzamentos: xia r: OX XH, (XX vy @X xt y, 5.20, Em golinhas, a auséncia de penaslistadas se deve a um alelo recessivo. Um macho listado & erwzado com una femen seig lstas,e toda a prole €listada, This galinhas de Fy foram oa treenuzadas para produzir uma prole Fs, entre a qual toon ‘0s michos eram listados; metade das femeas eram Listadas ¢ ‘metade nio listada, Estes resultados sio consistentes com « hipdtese de que o gene para listada estésituado em um dos Um macho de drosifila com uma mutagZo recesiva ligada 30 X para corpo amarelo & eruzado com uma fémea heano. zigota tipo selvagem com corpo cinea, Todis as filhas dese eruzamento tém corpos uniformes cnza. Por que seus eon os no sio urm mossico de manchas amarelase cinza? - Qual 0 nimero méximo de corpisculos de Barr nos nicleos 4d células humanas com as soguintes composigbes eromosee, @ XY; () XX, (©) XX¥, @ © XXX @ xy (Os machos em algumas espécies de cervo tém dois cromose soos X nao homélogos, indicados como X; ¢ X ‘romossomo Y. Cada eromossomo X tem cerca de metade do tamanho do ¥ e seu centromero esti situado pert das Pontas; o centrémero do eromossoio Y esti situado no melo, As femeas nests espécies tm duas e6pias de vata um «dos eromessomos X e auséncia ce um cromossomo Y¥. Como, Yee’ pode prever que os eromossomos Xe Y formetn par © Se separem durante a espermatogénese para produit nvene ros iguais de espermatoztides determinantes de machos & fimeas? QUESTOES E PROBLEMAS mt 109 $24. Um criador de uma espécie de péssaro (ano comures) obteve (6) Todos 08 tes hemdlagos fazem sinapse, formando um vvaente, ‘ue pode moverse como uma uiade para um pole durante a Snaface, Enlretanto, so possivisoutras dsiunodes anatasicas, 7. Meiose em um tiploide (2) Fotmacao univalente {6} Formacio trivalente ‘16 wm VARIACOES NO NUMERO E NA ESTRUTURA DOS CROMOSSOMOS € completamente estéril. Na agricultara e na horticultara, essa esterilidade € evitada mediante propagagio assexuada tlas espécies. Os muitos métodos de propagagio assexuada incluem eultivo de brotos (bananas) enxertos (macas Wine- ‘sap, Gravenstein e Baldwin) e bulbos (tulipas). Na natureza, as plantas polipldides também podem reproduir-se assexua- damente. Um mecanismo é 2 apomixia, que envolve uma meiose modificada que produz ov6citos no reduzidos; tas ‘ovécitos formnam entio sementes que germinam em novas plantas. Uma planta que se reproduz deste modo € 0 dente de-leto, Tirunactan officinale, um poliplside altamente bem- sucedido, Poliploides Ferteis | [As incertezas meisticas que ocorrem em triplsides também ‘ocorrem em tetraploides com quatro conjuntos idénticos ide cromossomos, Tais cetrapléides sio portanto também estéreis. Entretanto, alguns tetraploides sto capazes de produzir prole vigvel. O exame atento mostra que essas tspécies contém dois conjuntos distintos de cromossomos fe que cada conjunto foi duplicado. Assim, tetraploides férteis parecem tet surgido por duplicagdo cromoss6mica em um hibtide que foi produzido por um cruzamento de dluas espécies diplsides diferentes mas correlatas. Mais fre- qilentemente essas espécies tfm mimeros de cromossomos iguais ou muito similares. A Fig. 6.8 mostra um mecanisto plausivel de origem de tal tetraplside. Dois diploides, in- 1 Planta Planta apie dpeide ) 38) mie ®) Gametes (8) “WB Gartas de ds lartas dices Ds 3D mentor van, 2B) onivieo exten porawa meose€ Wiede > stamente ep ae Daagso (AA BB) “@ 0 cromossomos s0 dunlicados, ua tetrplide Terapeie a ‘ar “@ Meiose no tetroplide ¢ reguiex (remassomos Afazem par com A crompssomos 8 com 8, BG osrnccnin rents cameta Fig. 6.8 Ml Origer de um tetraplcide ert por hibridizacéo entre dois diploides e subsequente duplicagao dos cremossomos, dicados por & e B, sio cruzados para produzir um hibrido que recebe um conjunto de cromossomos de eada wina das Sapécies parentais. Tal hibrido provavelmente sera esteril porque os cromossomos de A ¢ B nao podem parear entre fi. Entretanto, se os cromossomos deste hibrido se duplica- Fem, a meiose ocorrer em uma rizodvel ordem. Cada um dos eromossomos de A e B seri capaz de parear com um parceiro perfeitamente homélogo. A segrega¢io meiétiea pode portanto produzir gametas com um conjanto com pleto de cromossomos Ae B. Na fertilizagio, esses gametas "diploides? irdo unir-se para formar zigotos tetraploides, aque irio sobreviver porque cada um dos conjuntos paren- tais de cromossomos sera balanceado. Este cenario de hibridizacio entre espécies diferentes nas relacionadas seguido de duplicasio eromoss6mica evi- tiemtemente ocorret muitas vezes durante a evolugio das plantas. Em alguns casos, o processo ocorreu repetidamente, zgerando poliploidias complexas com conjuntos eromossémi- os distintos. Um dos melhores exemplos é 0 trigo moderno, ‘Titicum aestioum (Fig. 6.9). Esta importante espécie de cul: tivo € um hexapléide contendo t#és conjuntos cromossd~ tnicos diferentes, cada um dos quais foi duplicado. Bxistem sete cromossomos em cada conjunto, em um toral de 21 nos gametas ¢ 42 nas células sométicas, Assim, como notamos no ‘comeco deste capitulo, o trigo moderno parece ter sido for- mado por dois eventos de hibridizagio, © primeiro envol- ‘yeu duas espécies dipléides que se combinaram para formar Jim tetraploide ¢ o segundo envolveu uma combinagio entre ‘ese tetraploide e outro dipléide, para produzir um hexa~ pldide. Os citogencticistas identficatam cereais primitives uas espécies dips io cruzaes para produ um hbrido ‘om dats conto tiferentes de cromossomos fem seu geroma, Y 0s crmassomos no hnbedo dupicamse para formar um tetraploid © 0 neve tert € curate em otra opie die para procuay na planta exam tes confntos dierent de cromossomos ABD eee then enone 05 rassomos no bdo tpl dplearse para formar un hexane aa igo moderno um wo ferapde bro de tr especies erestes. Fig. 69 Bl Origem de trige hexaploide por hibriizacéo sequencal de espécies diferentes. Coda evento de hibridizacao_ { sequido de duplicacao dos cromossomos. zo Oriente Médio que podem ter participado deste processo evolutivo. Como 0s cromossomos de especies diferentes menos pro- vavelmente interferem na segregagio uns dos outros durante a meiose, 0s polipldides que surgem de hibridizagio entre espécies diferentes tém maior chance de ser ferteis do que ‘0 poliploides que surgem da duplicacio de eromossomos em uma tinica espécie. Polipl6ides criados por hibridizacio entre espécies diferentes sio chamados alopolipléides (do prefixo grego para “outro”), Nesses poliplsides, os genomas contribuintes sio qualitativamente diferentes. Polipldides criados por duplicagio eromosséimica dentro de uma espécie slo chamados autopolipléides (do prefixo grego para “si ‘mesmo”). Nesses polipl6ides, um yinico genoma foi multi- plicado para criar conjuntos cromossOmicos extras A duplicagio cromossémica é um evento fundamental na formagio de poliplsides, Um mecanismo possivel para este ‘evento € a cétula entrar em mitose sem passar por citocinese. ‘Tal célula teré o dobro do mtimero usual de cromossomos. Por meio de divisbes subseqiientes, daria entio origem a um clone poliplaide de celuls, que pode ou contribuir para a propaga~ 40 asseuada do organismo ou para a formagio de gametas. Ontra possibilidade é que a meiose sejaalterada de tal modo ue sejam proctuzidos gametas nio reduzidos (com © dobro do mimero normal de cromossomos). Se tais gametas partici- pam da fertilizacio, zigotos poliplsides serio formados. Esses igotos podem entio desenvolver-se em organismos maduros «que, dependendo da natureza da poliploidia, podem ser capa- zes de produit eles mesmos os gametas. Poliploidia e Politenia Histoespecifica Em alguns org: durante o desenvoh mente é uma resposta 3 necessidade de virias e6pias de cada cromossomo e dos genes que eles levam. O processo que pro- duz tais células polipléides, chamado endomitose, envolve smos, alguns tecidos tornam-se polipldides mnento. Essa poliploidizagio provavel- duplicagio eromossémica, seguida de separacio das cromiti- des irmis resultantes. Entretanto, como no hi divisio celular aacompanhante, conjuntos extras de cromossomos acamulam- se dentro de um tinico niicleo. No figado e no rim humano, por exemplo, um ciclo de endomitose produ clulas tetraploides. AAs vezes, ocorre poliploidizacio sein a separagio de ero- tides irmas. Nestes casos, a duplicacio de cromossomos se acumula, formando um feixe de filamentos que sio alinhados em paralelo. Os eromossomos resultantes sio ditos polite cos, das palavras gregas que significam “muitos filamentos”” ‘Os exemplos mais mareantes de eromossomos politénicos si0 encontrados nas glindulas salivares de larvas de Drosophila Cada eromossomo sofre cerca de nove ciclos de replicagio, produzindo um total de cerca de 500 c6pias em cada célula, “Tad as cépias pareiam firmemente, formando um feixe es- pesso de fibras de cromatina. Esse fee é tio grande que pode ser visto com baixo aumento em um microsedpio de dissee- Glo. A helicoidizacio diferencial a0 longo do comprimento POLIPLOIDIA mx TT Fig. 610 a Cromossomos politénicos de Drosophila, do feixe causa variagio na densidade da cromatina. Quando iio aplicados corantes a esses cromossomos, a cromatina mais densa cora-s intensamente, criando um padeo de bandas es- ccurase claras (Fig. 610). al padrdo éaltamente reproduzivel, permitindo andlise detalhada da estrutura eromosséunic, Os eromossomos politénicos de Drosophila apresentam dduas caraeteristiensadicionais: 1. Cromessomos politénicos bomloga formam pares. Em geral, pensamos em pareamento como uma propriedade de cromossomos meisticos. Entretanto, em muitas espécies de insetos os cromossomos somaticos também formam pares, provavelmente um modo de organizar os cromos somos dentro do micleo, Quando os cromossomos poli- ténicos de Drosophila formam pares, os grandes feixes de ‘cromatina ficam ainda maiores. Como esse pareamento € preciso, ponto a ponto ao longo do cromossomo, os dois homélogos ficam em perfeito alinhamento. Assim, os pa- drdes de bandeamento de cada sio exatamente idénticos, de modo que é quase impossivel distinguir os membros individuais de um par. Tats 0 cenarémeras das eromossomns politnien de Drosophila reinm-se em ton corpo channado cromocentro. O. material flanqueador dos centrémeros também é reunido nesta massa, O resultado € que os bragos dos eromossomos parecem emanar do eromocentro. Tais bragos, que estio bandeados, consistem em eucromatina, a parte do eromos- somo que contém maioria dos genes; © cromocentro con- siste em heterocromatina, um material pobre em genes que circunda o centromero. A distingio entre esses materiais diferentes € que a heterocromatina sempre se cora forte~ mente com corantestais como Feulgen ¢ acetocarmim. Nos anos 1930, C. B. Bridges publican desenhos deta- Ihados de cromossomos politénicos (Fig. 6.11). Bridges di- 118 mt VARIACGES NO NUMERO £ NA ESTRUTURA DOS CROMOSSOMOS vidiu arbitrariamente cada um dos eromossomos em segBes, que ele numerou; cada se¢io foi entio dividida em subse- Bes, que foram designadas pelas letras de A a F. Dentro de ada subsegio, Bridges enumerou todas as bandas escura, criando uma eserutura alfsnumérica de sitios ao longo de cada cromossomo. O sistema alfanumérico de Bridges ainda E usado hoje em dia para descrever as caracteristicas destes Os cromossomos politénicos de Dravopbil sio captalos na intérfase do ciclo celular Assim, embora a maioria das anilises citolégicassejam feitas em cromossomos mitéticos, as andlises mais detalhadas slo fetas em cromossomos politicos inter- fisicos. This eromossomos so encontrados em muitas ex cies dentro da ordem Diptera de insetos, incluindo moseas & mosquitos. Infelizmente, os seres humanos nlo tém eromos- somos poiténiecos; assim, a analise estrutural de alta resolucao que é possivel em Drape mio & possvel na nossa espécie mms PONTOS IMPORTANTES 1 Poliplsides contém conjuntos extras de eromassomos, 1B Muitos polipléides sio estéreis porque seus miltiplos conjun- tos de cromossomos segregam irregularmente na meiose, im Poliplsides produzidos por duplicagao cromossomica em hi- bridos interespecificos podem ser ferteis se seus genomas constituintes segregarem independentemente. 1H Em alguns tecidos sométicas, como as glandulas salivares de larvas de Drosophila, ocarrem sucessivas ciclos de replicacao cromossémica sem divisdes celulares intercaladas e produzem grandes cromossomos politénicos que so ideais para analise citogenstica ANEUPLOIDIA ‘A sub- ou hiper-representacio de um cromossome ou segmento cromossémico pode afetar o fenstipo. Ancuploidia descreve uma mudanga numérica em) parte do genoma, geralmente uma mudanca na dosagem de Fig. 611 m Mapas de cromossamos politénicos de Bridges. (Acima)Padrao de bandeamento do ‘romossomo politenico X Ccromossome ¢ dividide ‘em 20 secses numeradss. (Aboixe) Vista detathads do terminal esquerdo do toner S (ax) Fspermatoz6ide owete Zigoto (2) Origer da monossomia na fertiizacéo, 16,34 e~ & | Mosaico fy é ‘somatico rea ¥ y => a (45,X/46,X) Tigo ames ee Oudeto Espermatozside Pers co cromoscomo k (®)_Origem da manossomia na dhiséo de civagem apés fertizacéo, Fig. 6.15 Bf Origem do carotipo da sindrame Turner uum zigoto 46,XX. ‘Todas as descendentes da eétula na qual ‘ocorreu a perda so 45,X, Se a perda ocorreu no inicio do desenvolvimento, uma fracio apreciavel das céhulas do corpo seri ancupléide, € a pessoa apresentard as earacteristicas da sindrome Turner. Sea perda ocorrer depois, a populagio ce- Jular aneupléide sera menor ea gravidade da sindrome pro- vavelmente seré reduzida. (Veja uma discussia dos procedi- ‘mentos usados para detectar aneuploidia em fetos humanos em Enfoque Técnico: Amniocentese e Biopsia Coriénica.) Mosaicos eromossomicos XX/X0 também ocorrem em. Drosophila, em que produzem um fenétipo curioso. Como © sexo nesta espécie € determinado pela proporgio entre cromossomos X ¢ autossomos, tais moscas sio parte femi- ninas ¢ parte masculinas. As eélulas XX desenvolvem-se no sentido feminino e as células XO desenvolvem-se no sentido ‘maseulino, As moscas com estruturas masculinas ¢ femininas so chamads ginandromorfos (das palavras gregas que sig~ nificam “mulher”, “homem” e forma”) Pessoas com 0 cari6tipo 45,X nao tém corpaiseulos de Barr cem suas células, indicando que 0 Ginico eromossomo X que esti presente no esti inativado. Por que, ento, 2s pacien- tes ‘Turner, que s6 tm o mesmo mimero de eromossomos X ativos que as mulheres normais XX, apresentam algumas ‘nomalias Fenotipicas? A resposta provavelmente envolve um pequeno mimero de genes que permanece ativo em ambos os cromossomos X em mulheres normais 46.XX. Esses genes rio inativados so aparentemente necessérios em dose dupla para creseimento e desenvolvimento apropriados. © achado de que pelo menos alguns desses genes especiais ligados a0 X esti também presentes no cromossomo Y explicaria por ‘que homens XY erescem e se desenvolvem apropriadamente. ‘Alem disso, 0 eromossomo X que foi inativado em mulhe- res 46,XX ¢ reativado durante a ovocitogénese, supostamente porque dus espias de alguns genes ligadios a0 X ras para funcionamento ovariano normal. As pessoas 45,X, «que tém apenas tuma e6pia desses genes, nao atendem as ne- cessidadles quanttativas sio portanto estéres, Cariosamente, 0 correspondente 20 cariétipo X0 da ‘Tar~ ner em camundongo nao apresenta anomalias anatdmieas, 12 Wm VARIACOES NO NGMERO E NA ESTRUTURA DOS CROMOSSOMOS Este achado significa que os homélogos de camundongo dos genes humanos que estio envolvidos na sindrome Turner $6 precisam estar presentes em uma cépia para erestimento desenvolvimento normais. Delecées e Duplicacdes de Segmentos Gromossomicos A falta de um segmento cromossomico é referida como dele- ‘¢a0 ou deficiencia. Grandes delegdes podem ser detectadas irologicamente, mas as pequenas nio, Em um organismo di- ploide, a delegio de um segmento cromossmico faz parte do zenoma hipopléide. Essa hipoploidia pode estar associada a lum efeito fenosipico, especialmente se a delegio for grande. im exemplo classic éa sindrome do cri-du-chat (das pa ‘ras francesas para "miado de gato”) em seres humanos ( 6.16). Esta condigio causada por uma delegio no brago curto do cromossomo 5, Cerca de metade do brago curto parece estar faltando, Pessoas heterozigotas para esta delegio e um ‘eromossomo normal tém 0 cariétipo 46(Sp-), onde o termo entre parénteses indiea que parte do braco curto (p) de um dos cromossomos 5 «sti filtando, Fssas pessoas sio gravemente prejudicadas, mentale fisicamente. Seu choro agudo similar a ‘um miado de gato da o nome a sindrome. ‘Um segmento eromossimico extra é referido como du- plicagao. O sezmento extra pode estar ligado a um dos ero- mossomos ou pode cxistir como um cromossomo novo € separado, ist 6, uma “duplicagio live”. Em ambos os casos, © efeito € 0 mesmo. O organismo ¢ hiperplside para parte de seu genoma, Como nas delegdes, essa hiperploidia pode estar associada a um efeito fenotipico, Deleges ¢ duplicagdes sf0 dois tipos de anomalias na estrutura eromossémica. Grandes anomalias podem ser de- tectadas examinando-se a0 microsc6pio cromossomos mi- téticos que foram corados com agentes de bandeamento, eit tais como quinacrina ou Giemsa. Entretanto, pequenas ano- alias sto dificeis de detectar deste modo e geralmente so identficadas por outras téenicas genéticas e moleculares. O melhor organismo para se estadar delegdes € duplicacoes € a mosca do género Drosephila, em que 0s cromossomos politénicos dio uma oportunidade sem paralelo para uma anilise citol6gica detalhada. A Fig. 6.17# mostra uma dele- cao em um dos dois cromossomos homdlogos em uma glan dala salivar de Drowpbile. Como os dois cromossomos es ligeiramente separados, podemos ver uma pequena regiio ausente no inferior Segmentos duplicados também podem ser detectados em cromossomos politénicos. A Fig. 6.17e mostra uma duplica- éo em tandem de um segmento no meio do cromossomo X de droséfila. Como as cépias em tandem deste segmento fazem par uma com a outra, 0 eromossomo parece tet um 16 no meio. A mutagio olho Bar em Drosophila esté asso~ ciada a uma duplicagio em tandem (Fig. 6.18). Essa muta- io dominante ligada a0 X altera o tamanho e a forma dos ‘olhos compostos, transformando-os de estruturas grandes ¢ esféricas em barras estreitas. Nos anos 1930, C. B. Bridges analisou cromossomos X portadores da mutagio Bar € ob- servou que a regio 164, que aparentemente continha um gene para forma do olho, tinha sido duplicada em tandem, “Também foram observadas triplicatas em tandem de 16A, ¢ nesses casos 0 olho composto era extremamente pequeno, tum fendtipo chamado duplo-bar. Muitas outras duplicagoes em tandem foram encontradas em Drasopila, em «que an lise de eromossomos politénicos tomou relativamente féeil sua deteegio. Hoje em dia, éenicas moleculares possbilitam detectar duplieagdes em tandem muito pequenas em uma grande variedade de organismos, Por exemplo, os genes que codificam as hemoglobinas foram duplicados em tandem em mamiferos (Cap. 21). Duplicagées genieas parecem ser re- lativamente comuns e fornecem uma fonte significativa de variagio para a evolugdo. é tH i Re sé 36 Fig. 616 mt Sindrome do er-du-chat. (2) Paciente com a sindrome do er-durchat. (6) Caristipe da erianga com sindrome do eri-du-chat, 46, XY (Sp). Ha uma. delecio no brago curto do cromossoma 5 (seto} ANEUPLOIOIA mt 123 EB FNFOQUE Tieuco: Amniocentese e Biopsia Coridnica (© casal Anderson, que vivia em Minneapolis, estava esperando seu primelto filho. Nem Donald nem Laura Anderson sabiam de qualquer anomalia genética em suas familias, mas devide a idade de Laura, 38 anos, eles decidiram exeminar 0 feto quanto a aneu ploidia ‘© médico de Laura fez um procedimento denorinado am= ‘niocentese. Foi removida pequena quantidade de liquide arn: tico da cavidade que circunds 0 feto em desenvolvimento me- diante insergao de uma agulha no abdome de Laura (Fig. 1). Essa ‘eavidade, chamada saco amniotico, ¢ circundada por uma mem brana, Para evitar desconforto durante o pracedimento, Laura recebeu um anestésico local A agulha foi orientads para a posi= {G20 por melo de um ultra-som, eum pouco de liquide amnictico fol retirado. Como este liquido contém células nucleadas que se soltaram do feto, é possivel determinar 0 cariétipo do feto (Fig, 2). Geralmente as células fetsis sio purificadas do liquide amnistico por centrifugacao e entao sao cultivadas por varios, dias a algumas semanas. A andlise citolégica dessas células re- velara se 0 feto ¢ aneuploid. Poder ser feitos testes adicionals 1no liquide colhido do saco amnictico para detectar outros tipos de anomalias,incluindo efeitos do tubo neural e alguns tips de mutacdes. Os resultados de todos estes testes podem levar Fig.1 BB Um medico coletando uma amostra de liquido amniético de uma mulher gravida para diagnéstica pré-natal de ‘uma anomalia cromossémica ou bioguimica até trés semanas. No caso de Laura, néo foi detectada nenhuma dessas anomalis, © 20 semanas apés a amniocentese ela teve ‘uma menia saudavel Biopsia coriénica é outro modo de detectar anomalias cro- ‘mossémicas no eto. O cérion é uma membrana fetal que se inter- dlgita na parede uterina, formand entdo a placenta. As pequensas projecoes coriénicas no tecido uterino sao chamadas vilosidades ‘Com 10 al semanas de gestacio, antes da placenta ter-se desen- volvido, pode ser obtida uma amostra das vilosidades corionicas passando-se um tubo oco de plastica pelo utero através da cér- vice. Ese tubo ¢ orientado por um ultrassom, ¢, quando o tubo est no lugar, uma quantidade minima de material € aspirada para © tubo. O material recolhido em geral consiste em uma mistura de tecido fetal e matemo, Apés 2 separagao destes tecidos, a2 células fetais podem ser analisadas quanto a anomalias cromos- ‘A biopsia coriénica pode ser felta mais cedo que 2 amniocen- ‘ese [10-1 semanas de gestacao versus 14-16 semanas), mas nao ‘ao confiavel. lém disso, parece estar associada# isco um pouco maior de aborto que a amniocentese, talver de 2 2 3% Por estes motivos, ela tende a ser usada apenas em gestacoes em que ha um forte motivo para esperar uma anomalia genética, Em gestacdes rotineiras, tais como a de Laura Anderson, a amniocentese € o procedimento preferido, aided armitea cess es Poca ae i f—arede \ eT \ a convince We tose eae er || ca eromsidnice gia ra O®@ 21% OO 1 RAM 4 = » _- v ()Inverséo paracéntice~ excl centemere Fig. 6.20 Mm lnversbes pericéntrica © paracéntrica. Uma inversion pericentrica muda o tamanho des bracos cromossémicos porque © centrémero ests incluido dentro da inversio, AREARRANJOS DA ESTRUTURA CROMOSSOMICA mm 125 Cromossomo normal aE Cromossom invrtido CEE KD Fig. 6.21 ll Poreamento entre cromessomos normal e invertio. ambas as quebras sejam no brago longo do eramossomo (isto uma inversio paracéntrica), a morfologia do cromossomo nio seri alterada. Logo, com 0 uso de métodos citol6gicos padres, inversoes pericéntricas sio muito mais féceis de de- tectar do que inversdes paracéntrica ‘Um individuo no qual um cromossomo € inverticlo mas seu homologo nao € considerado uma inversio heterozigota, Durante a meiose, os cromossomos invertido e nfo invertido fazem par ponto a ponto a0 longo de seu tamanho. Entre~ tanto, devido a inversio, os cromossomos devem formar uma alga para permitir pareamento na regiio onde seus genes es- tio em ordem invertida. A Fig. 6,21 mostra esta configuracéo de pareamento; apenas um dos cromossomos faz uma alga, € 6 outro fica ao redor dela. Na pritica, tanto o ezomossomo invertido quanto o nio invertido podem formar a alga para maximizar 0 pareamento entre cles. Entretanto, perto das ppontas da inversio, os cromossomos estio esticalos,¢ hé uma tendéncia a se separarem. Consideraremos as conseqiiéncias sgenéticas da inversio heterozigota no Cap. 7. Translocacées ‘Translocagées ocorrem quando um segmento de um cro- mossomo é destacado ¢ religado 2 um eromossomo diferente (isto é, nao homélogo}*. O significado genético € que os genes de um cromossomo sio transferidos para outro, Quando trechos de dois eromossomos nto homélogos sio trocados sem nenhuma perda de material genético, 0 exento € chamado translocacio reciproea. A Fig. 6.224 ‘mostra uma translocacio reciproca entre os dois cromosso~ mos grandes de Drospbila, Esses cromossomos trocaram pe- dagos de seus bracos direitos. Durante a meiose (c também nas células politénicas de glandulas salivares da larva), tais cromossomos translocados deveriam parear com seus ho- ‘mélogos no translocados em um padro em forma de cruz 'N-T: Embora mais aa, emém ocore transloca tre homélogos 126m VARIAGOES NO NUMERO E NA ESTRUTURA DOs CROMOSSOMOS See / 2 7 Cronos; / EEE... aos roms. oc 3 5 vanacadoe — (a) Estatara do eromossomos em uma ransocacéo heteroigota, i i (b)_Pareamento de cromossomes na trenslocacoheterocgota, Fig. 6.22 WM Estrutura e comportamenta de pareamento de uma ‘translocacio reciproca entre cromassomos. (Fig. 6.220). Os dois cromossomos translocados ficam frente 8 frente em oposigio ao centro da cruz, ¢ os eromossomos rio translocados fazem 0 mesmo. Para maximizar o paren. mento, 0s cromossomos translocados ni translocados se alternam, formando os bracos da eruz, Esta configuragio de areamento é diagndstica de uma translocagio heterozigota, As células nas quais 0s cromossomos translocados sio homo igotos nio formam um padrio em cruz. Em ver disso, cada uum dos cromossomos translocados faz par levemente com seu par estruturalmente idéntico, Como 0 pareamento cruciforme envolve quatro centré- eros, que podem ou nio ser coordenadamente distribu dos para os palos opostos na primeira divisio da meiose, a disjungio cromossémica em heterozigotos para a translo~ cagio € um processo um pouco ineerto, propenso a proce 2ir gametas aneupléides. Em conjunto existem trés eventos de disjungio possveis,ilustrados na Fig. 623. Esta figura simplificada mostra apenas uma das cromatides irmas de cada cromassomo, Além disso, cada um dos centrémerus € marcado para podermos acompanhar os movimentos dos «cromossomos. Os dois centrémeros brancos sio homdlogos (sto ¢, derivados do mesmo par eromossémica), como 0 si0 0 dois centrimeros pretos. Centromoros te 3 ‘io para um polo e contromeros 22 4 ara o auto poo, roduzindo gametes aneuplies, Centrsmeros 1 © 2 0 para um oo € centromeres 3 4 v0 para ova plo, produzindo gametes aneuplodes. Centrémeros 2.0 3 vo pare um pola & centromeras 1 e4 ara o outa plo, broszindo gamaias eupldes, (©) Disiunedo sterads, Fig. 6.23 M Tipos de cisjuncio em uma trnslocacio heterorigota, (2) Uma forma de dsjuncio adjacente na qual centrémeros bhomologos vio para pslos opostos durante a andfase. (b] Outra forma de disjungio adjacente na qual centromeros homélogos v0 Para o mesmo polo durante a anafase.(c)Disjuncdo alternada na {ual centromeros homélogos vio para pélos opastos durante a anifase, Se os centrémeros 2 e 4 se mover para o mesmo palo, forcando I &3 para o outro polo, todos os gametas resulan. tes sero aneupléides, pois alguns segmentos cromossdmi 08 serio deficientes de genes e outros serio duplicados (Fig, 6.23a). Similarmente, se 05 centrémeros 1 ¢ 2 se movem Para um pélo ¢ 3 e 4 para o outro, serio produzidos apenas gametas ancuploides (Fig. 6.236). Cada um destes casox referido como disjungio adjacente porque os centrdmeros que esto préximos uns dos outros no padrio cruciforme se moveram para o mesmo pelo. Quando 05 centromeros que se moveram para o mesmo pélo sio de cromossomos dlferemtes (isto €, sio beteralogas) a disjunio & chamada de adjacente I (Fig. 6.234). Quando os centromeros que se mo- vem para 0 mesmo pélo so do mesmo cromossomo (isto & cles so homsloges), a disjungio é chamada de adjacente II (Fig. 6.230). Outra possibilidade € que os centrmeros 1 e 4 se movam para 0 mesmo polo, forgando 2 e 3 para 0 polo oposto. Este caso, denominado disjungio alternada, produz apenas gametas cupléides, embora metade deles leve apenas cromossomos translocados (Fig. 6.230). A producio de gametas aneuploides por disjungio adja cente explica por que heterozigotos para translocacio tém fertilidade reduzida, Quando tais gametas fertilizam um gameta euploide, o zigoto resultante sera geneticamente desproporcional e portanto improvavelmente sobrevivera Nas plantas, gametas aneupléides so em geral invidveis, especialmente do lado masculino, e sio produzidos poucos zigotos. As translocagdes heterozigotas sio portanto carac- terizadas por baixa fertile. Cromossomos Compostos e Translocagdes Robertsonianas AAs vezes um cromossomo se funde com seu homélogo, ou ) um homem com trissomia do 13, (¢) uma mulher com sin~ drome Tamer, (d) um homem com sindrome Klinefelter, (=) um hhomem com uma delecio no brago curto do cromossomo 1 Resposta: (a) 47,XX,#21, (b) 47,XY#13, 6) 45,X, (@ 47 XXY, ()46xXVU Ips. 3. 4 cio de pareamento a visto ma pr xe Tem (a) uma inversio heterozigora, (b) uma translo- cago hererovigora? Respasta: (a) Configuracio em alga, (b) configuragao em cruz pe ——! FG) 130 mt VARIAGOES NO NUMERO E NA ESTRUTURA DOS CROMOSSOMOS. 41. Uma geneticista de Dracphila obteve fémeas que levam cro- ‘mossomos X ligados homozigotos para uma matacdo recessiva (0) que fiz. com que 0 corpo seja amarelo em vez de cinza. Emm lum experimento, cla cruzow algumas destasfémeas com machos, tipo sclragem comuns e, em outro, ela eruzou estas Femeas com smachos tipo selvagem que tinham seus cromossomos Xe ¥ liga dos um a0 outro; isto é, eles tinham wim cromossomo compost. XY, Preveja os fentipos da prole destes dois erueamentos e indique qual, se algun, ser estéri ‘Resposta: Para prever os fenstipos da pro, precisames conhecer S52us genotipos. O modo mais fell de determinar estes gendtipos, € diagramar 05 tipos de zigotos produsidos em cada erveamento, Primero, consideramos o cruzamento entre as femeas com X ligados de corpo amarelo com os machos tipo seleagem eomuns. As fémeas produzem dois tipos de gametas, XX e nulo. Os machos ‘também produzem dois tipos de gametas, Xe Y. Quando cles sto ‘combinados de todos os mados possveis, so produzidos quatro tipos de zigots. Entretanto, apenas dois tipos ao vives Os igo. ‘os XY ino desenvolver-se em fEmeas de compo amarelo coro suas mies 4 excegio de que clas tém um cromossomo Y—¢ os igotos X0 indo desenvolverse em machos de corpo cinza ~ como, seus pais exceto pels falta de um cromassomo ¥, O eromossomo Y ‘extra nas femeas no ter efeitonaferilidade, mas o eromossomo ‘Y ausente nos machos fari com que eles seam estes. x. Ovbcitos xr 0 Fspermatozedes Consideremos agora o cruzamento entre as fémeas com X ligados e de corpo amarelo e os machos com um eromossorso {composto XY. Ambos os sexos produzem dois tipos de gametas = para as fémeas, o mesmo que o anterior e, para os machos, ot XY ou nulo. Quando eles sao unidos de todos os modes pos ‘eis, vemos que dois tipos de zigotos serdo vidveis: femeas de corpo amarelo com eromossomos X ligados ¢ machos de corpo cinza com um eromossomo composto XY. Ambos 0s tipos desta prole vidvel seria fértis 2. Um homem fenotipicamente normal tem um eromossomo translocado que contém todo 0 brago longo do cromossomo. 14, parte do brago curto do cromossomo 14 e a maior parte do bbrago longo do cromossomo 21 Af SeUs ConheCiMENtOS weeps comanes «ence drommes © homem também tem um eromossomo I++ normal e um ero- ‘mossomo 21 normal. Se ele se casar com uma mulher citologi famente (¢ fenotipicamente) normal, hi algun risco de que 0. casal tena filhos fenotipicamente anormais? Resposta: Sim, o casal pode ter filhos com sindrome Down, ‘como resultado de segregacdo meistica no homem citologica ‘mente anormal. Durante a meiose neste homem, 0 romossomo. translocado, (14,21), fari uma sinapse com os cromossomos : AR 2 rewii i oe ori IL= Pe ' = us fe ee iaaer ' q oa Me2l — Eupktide a ~ ee Genes 14 € 21, formando um trivalente. A disjungio desse Sees iré prosizir sis tipos diferentes ie espermatozsides, (Gest dos quais sio aneuplcides. TA feralzacio de um ovécito contendo um eromossomo 14 {eum cromossomo 21 por qualquer espermatozéide aneupldide Disjungio _ Fspermatozdides 1 2 14,1014, 21), 0 4 ril4,20), 21 14,21 x42) (QUESTOES E PROBLEMAS mt 13T ing produzir um zigoto aneupléide como mostrado no quadro a gir. Embora trssomia ou monossomia do cromossomo 14.€ ‘monossomia da eromossomo 21 sejam todas condigdes less, 2 trissomia do eromossomo 21 no é, Assim, possivel para © casa ter am filho com sindrome Down. Condigio Resultado 14,2) 14, 14, (14, 20,21 ‘monossomia do 1 trissomia do 14 rmonossomia do 21 trissomia do 21 enpléide euplide Down normal normal (Questdes e Problems a.easam compres esemelvm st abides antes No cxtiétipo hmmano, o eromossomo X € aproximadamente do mesmo tamanho que sete dos antossomos (chamado grupo ‘C de cromexssomos). Que procedimento seria usado para dis- tinguir 0 eromossome X das outros membros deste grup [Em seres humanos, um cromossomo 22 citologicamente anormal chamado eromessomo “Philadelphia”, em razo da ‘dade na qual ele foi descoberto, esté associa a lenceria terdnica, Fate eromossomo nao tem parte de seu braco longo. ‘Como voce representaria 0 cari6tipo de uma pessoa que vesse 46 cromossonios em suas células somatieas,ineluindo ‘um 22 normal e win cromossomo Philadelphia Durante a meiose, por que alguns tetraploides se comportam mais regularmence que wipI6ides? 1. quadro seguinte apresenta dados cromossmicos de qua ‘20 eapécies de plantas e seus hibridos de Fr Nede MeioseT Espécie ox Cromossomos Hibrido da Ponta Niimero de deF da Raiz jvalentes Univalentes Janie ee A 20 10 B 20 10 q 10 5 D 10 AXB 20 AKC 18 AxD 15 xD 10 (a) Deduza a origem eromossmica da speci (b) Quantos bivalentes € univalentes voo® esperaria observar na etéfase I meiotica em um hibrido entre as espécies C e B? (©) Ouantos bivalentes e univalentes vocé esperaria observar na tmetifase I meiética em um hibrido entre as espécies D e B? 6.5. Une planta da espécie A, que tem sete cromossomos em sens gametas, foi eruzada com uma correlata B, que tem nove. (Gs hibridos exam estéreis, ¢ a observacio microscépica das ceélulas mies dos gros de pélen no mostrou pareamento de feromossoinos, Uma parte de um dos hibridos que eresceu Vigorosimente foi propagada vegetativamente, produzindo ‘uma planta com 32 eromossomos em suas células somateas Esta planta era fri. Explique ‘Umma planta da espéeie X com 1 = 5 foi eruzada com a espe (O hibrido de Fy produziu apenas ins gros de pélen, que foram usados para ferilizar ox Svulos da espécie ¥. Algumas plantas foram produsidas deste ce comrelata Y com » = ‘cruzamento, © todas tinham 19 cromossomos. Apés auto- fecundagio, os hibrides de Fy produziram algumas plantas de Fs, eala uma com 24 eromossomos. Tais plantas exam fenotipicamente diferentes de ambas as espécies originals ¢ cram altamente Frtes. Explique a seqiéncia de eventos que produiram esses hibridos férteis de F . Wentifique os Fendtipos sexuais dos sequintes gentxipos em seres humanos: XX, XY, XO, XXX, XXY, NYY. 6.8, Seana ‘om ovéeito secundario em sma mother, qual a chance de um -disjungio do cromossome 21 ocorrer na divisto de lovéeito maduro derivado desta divisio receber dois cromos- somos 21? ‘Uma fmea de Drosphila homozigota para uma mutagio re- cessva ligada a0 X que causa corpo amarelo foi erazada com ‘um macho tipo selvagern. Entre prole, uma mosea tina seto- ‘es de pignento amarelo em um corpo cinza. Tis setores ama Telos exam cstintamente masculins, enquanto as reas cine tram ferininas. Explique o fendtipo peculiar desta mosea O quarto eromassono de Draaphil € tio pequeno que mos- cas monossbimicis ou trssdimicas para ele sobrevivem € sto frie. Varios genes, inclundo o eyees (ey), foram localiaa- dos neste cromossomo, Se uma mosca citologicamente nor smal homozigota para uma mutaglo recessiva eye € eruzada ‘com outra mose: monosséimica para o quarto cromossomo 132m VARIACOES NO NUMERO E NA ESTRUTURA DOS CROMOSSOMOS lo tipo selvagem, que tipos de prole serio produridas e em ‘que proporgdes? [Em humanos, se-se que a sindrome Hunter é uma carme- teristica ligada a0 X com penetrincia completa, Na farsi A, dois genitoresfenoripicamente normais tiveram um filho normal, uma fila com sindromes Hunter e Tarner € um filho ‘com sindrame Hunter. Na familia B, dois gentores fenotipi- ceamente normais tiveram diss filhas fenotipicamente nor- ‘mais © um filo com as sindromes Hunter e Klinefelter. Na familia C, dois genitores fenotipicamente normais tiveram uma filha fenotipicamente normal, uma fill com sindrome Honter eum flho com sindrome Klinefelter. Para cada fai lia, explique a origem da exiangs indicada em itilico. 2. Uma mulher com daltonismo ligado ao X e sindrome Turner tina um pai dalténico e uma mie normal. Em qual de seus genitores ocorsen nio-disjungio de cromossomos sexu - Embora homens XVY sejam fenotipieamente normais, seria esperado que eles produzam mais filhos com anomalias de cromossomos sexvais que homens XY? Explique: Em um eromossomo de glindula salivar de Drosophila, as bandas rém uma seqiigneia 123-45 67 8, O homélago com, 1 qual este cromossomo fz sinapse tem uma seqléneia 1 2 3.65478 Que tipo de mudanga eromosséimiea ocorreu? esenhe os eromossomos em sinapse 5. Outros eromossomos tm as seyuintes seqdneias (a) 1 2 67 8:(b) 123445678 (12345876. Que tipo de smudanca eromossomiea esté presente em cada? Hustre como testes eromassomos fariam par com uum cramossomo caja se- ghncia 12345678, :m plantas, as translocagdes heterorigotas apresentam cerca de 50% de aborto de pen. Par qu Umm eromossomo em uma planta tem a seqiéncia ABC DE Fe outro tema seqiiéncia MIN © PQ R. Uma translocacio reciproca entre estes eromossomos produziu seguinte ar- ranjo: AB CP QR em um cromossomo e MN O DEF no ‘outro, lustre como estes cromossomos transloeadlosiriam Parear com suas contrapartes normais em um individuo hi terozigoro durante a meiose Em Drowpbila, os genes bo e resto situados nos eromos- somos 2 ¢ 3, espectivamente. As moscas homozigotas para as mutag6es fe tém olhos marrons, as moscas homozigotas pera mutagSes st cém olhos escarlates e as moscas homozi- otas para as mutagies ke est tém olhos brancas. Machos duplo-heterorigotos foram individualmente eruzados com meas homozigotas bw: st. Todos exceto um dos cruzamen- tes produziram quatro classes de prole: olhos tipo selvagem, rmarrons, escalates ¢ branes. nica excegio produziu ape- nas prole tipo selvagem e olhos brancos. Explique a narureza desta excegio, ‘Um menino fenotipicamente normal tem 45 eromossomos, mas sua irmd, que tem sindrome Down, tem 46. Sugira uma explieacio para este paradoxo, Diferencie um cromossome compasta de wma translocagion robersoniana. Una femea de Drusphile de corpo amarelo com eromosso- ‘mos X Tigndos foi cruzada eam uum macho de olhos brancos. Amos os fendtipos parentais so causados por mucagbes re- cessivas ligadas a0 X. Preveja os fendtipos da prole ‘m homem tem cromossomos 21 ligados, Se sua mulher for citologicamente normal, qual a chance de que seu primeiro filho tenba sindrome Down? = A anilise de cromossomos polittnicos de trés populacées de Drvspbila rovelon trés seqiigneias diferentes de bande. ‘mento em uma regiio do segundo cromossomo. Populagao __Seqitencia de Bandeamento PI 12345678910 Pr 12398765410 PS 12398567410 Explique a correlagio evolutiva entre ests populagies (Cada uma das seis populagies de Drosphile em regibes geo agrificas diferentes tem uma disposigio espeeifica de bankas fem um dos grandes sutossomos: @12345678 12263478 (15432678 14322678 (16223478 (154322678 Suponha que o arranjo () seja 0 original. Ei que orden os outros arranjos mais provavelmente sargiram e que tipo de anomalia cromossomica é responsivel por cada mudanga? (© dingrama seguinte mostra dois pares de cromossomos nos caristipos de um homem, uma mulher e seu filho. OQ ho- mem ¢ 2 mulher sto fenotipicamente normais, mas a crianga (usm menino) sofre de uma sindrome de anomalias, inelsindo pouco controle motor e grave comprometimento mental ‘Qual a base genéties do fendtipo anormal da eriangs? A cvianca & hiperploide ou hipopl6ide para um segmento em sum de seus cromossomos? Mie tinea Um cemundongo macho que é heterorigoto para uma trans= Tocagio reeiproca entre o eromossomo X e um antassomo & cecuzado com una femea com cariétipo normal. O autossomo envolvido na translocagio leva um gene responsivel pela co- Joracio da pelagem. O alelo no autossomo transiacado do macho € tipo selvagern eo alelo er seu autossoano no trans locado é mutante. Entretanto, como o alelo tipo selvagem ¢ ddominante em relacio so alelo motante,a pelagem do macho E ipo selvag Slelo mutante do gene determinante da cor. Quando a prole m (cor escura) fémea de camundong m sua peligem porque ela € homozig do cruzamento é examinada, todos os machos tém pelagem ‘lara todas as fémeas tin manchas de pelagem clara € es- cara. Explique estes resultados peculiares Em Drosophile, os genes autossbinicos cinaalur (on) ¢ bree (fu) controlam a producio de pigmentos marrom € verme- iho, respectivamente, Asmoscashomorigotss paraa mutacio cinnabar téen olhos vermelho-claros, as moseas homozigoras para a mutagio brown tém olhos marrons eas moscas homo tas para as mutagdes em ambos estes genes tém olhos bprancos. Um macho homozigoto para mutagGesnos genes bu tém olhos vermelho-claros porque uma pequena dup ‘cago que leva o alelo tipo selvagem de f(b") éligada a0 feromossomo ¥. Se este macho for eruzado com wma fémea ‘ariosipicamente normal que éhomozigota para as muragies ‘on eb, que tipos de prole serio produvidas? QUESTOES EPROBLEMAS mH 133 6.28. Em Drovpbile, 280 vestigial (eg), corpo com cerdas (be sem. ‘olhos (e) sio mutagies recessvas nos eromossomos 2, 3 $, respectivamente- Machos tipo selvager que tinham sido itradiados com raios X foram cruzados com fémeas triplo= homotigotas recessivas, Os machos de F; (todos fenotipica mente selvagens) foram entio submetidos este com fEme triplamente homozigorasrecessivas. A maio~ fia dos machos de F) produ ofto classes de prole em pro- porgBes aprosimadamente igus, como seria esperado se os ones og, be ey segregarem independentemente, Entretan, fim macho de F, produziu apenas quatro classes de prot, cada ‘uma com aproximadamente um quarto do total (1) tipo s ‘vagem, 2) eyes, G) vestigial, com cerdas, © (4) vest tenas, eles. Que tipo de anomalia cromossimica 0 macho texcepcional de Fy tem e quais os cromossomos envolvidos 0 cxame citolégico dos eromossomos sexuais em um he ‘mem revelou que ele tem uma cranslocacao insercional. Um poqueno segment fi deletado do cromossomo Y ¢ inserido ho brago eurto do cromossomo X; este segmento contém 0 lina (SRV). Se este fhomem se easar com uma mulher eariotipicamente normal, aque tipos de prole este exsal produvira gene responsével pela diferenciags CAPITULO Ligacdo, Crossing-over e Mapeamento Cromossomico em Eucariontes Mapeamento Cromossémico Mapeamento Citogenético Analise de Ligagdo em Humanos Recombinacao e Evolugio Fig. 71 I Um mapa dos genes no cromossome X de Drasophila ‘melanogaster. 134 ‘Quiasmas no final da profase da primeira divisio de meiose. Estas figuras em cruz séo 0 resultado de tro- cas entre cromossomos pareads O Primeiro Mapa Cromossémico Mundial ‘A imagem atual da organizagéo dos cromossomos emergiu de uma combinacao de estudos genéticos e citol6gicos. T. H. Morgan estabeleceu a base de tais estudos quando demonstrou que o gene para olhos brancos em Drosophila estava situado Mo cromossomo X. Logo depois, estudantes de Morgan mostraram que outros genes ceram ligados ao X e foram capazes, por fim, de localizar cada um desses genes em um mapa do cromossomo, Esse mapa era uma linha reta, e cada gene estava situado em determinado ponto, ou focus, nele (Fig. 71), A estrutura do mapa indicou, por- tanto, que um cromossomo era simplesmente uma disposicdo linear de genes. Todas as pesquisas subsequlentes apoiaram esta idéia. Os genes estao dispostos em ordem linear 20 longo do comprimento de um cromossomo. Nao existem ramificacoes ou descontinuidades. A figura geométrica basica na genética é uma linha, refletindo, a0 que sabemos, a estrutura linear do DNA. LIGACKO, RECONBINACAO E CROSSING-OVER m 135 © procedimento para mapeamento de cromossomos foi inventado por Alfred H. Sturtevant, um estudante que trabalhava no laboratorio de Morgan. Uma noite em 19, Sturtevant deixou de lado sua tarefa de algebra para avaliar alguns dados expe- rimentais, Antes do sol nascer no dia seguinte, ele tinha construido 0 primeiro mapa cromossémico mundial (© aspecto citologico dos cromossomos inspirou Sturtevant a fazer seu maps em uma linha reta, Como Sturtevant foi capaz de determinar as localizacées dos genes individuais no mapa? Nenhum microscépio € poderoso o suficiente para revelar genes nem nenhum instrumento de medida era suficientemente apurado para obter as distancias entre eles. De fato, Sturtevant nao usou nenhum instrumento sofisticado fem seu trabalho. Em vez disso, ele se baseou completamente na analise dos dados de cruzamentos experimentais com Drosophila. LIGAGAO, RECOMBINACAO E CROSSING-OVER (Os genes que este no mesmo cromossomo viajam juntos durante a meiose; entretanto, alelos de genes cromossomicamente ligados podem ser recombinados por crossing-over. Sturtevant baseou seu procedimento de imapenento no principio de que 0 2 herdados juntos. Como tais genes estio fisicamente ligados & mesma estrutura, cles dever viajar como uma unidade durante a meiose. Este fendmeno é chamado ligacdo. Os primeiros geneticistas ndo cestavam seguros quanto natoreza da ligaeio, mas alguns deles,incluindo Morgan e seus estudantes, pensavam que os snes estavam ligados uns aos outros como as contas de um Jar, Assim, tais pesquisadores claramente tinham em mente tum modelo linear de organizacio do cromossorno. ‘Os primeiros geneticistas também sabiam que a ligagio iio era absoluta, Scus dados experimentais demonstraram {que os genes no mesmo cromossomo podiam ser separados 3 medida que passavam pela meiose © que podiam ser for- madas novas combinagoes de genes, Entretanto, este fend ‘meno, chamado recombinagao, era dificil de explicar pela simples teoria genética. ‘Cima hipétese foi que durante 2 meiose, quando os ero- mossomos homélogos formam pares, uma troca fsiea de ma~ terial separava e recombinava os genes, Esta iia foi inspirada pela observacio citolégiea de que os cromossomes podiam Ser vistos em configuragées de pares sugestivas de que eles frocavam pedagos uns com os outros. Nos pontos de troci, 0s dois homélogos eram cruzados, como se cada um tivesse Sido quebrado € entio reunido a seu parceiro (veja foto na ‘abertura). Um ponto de crosing foi chamado quiasma, da pa- Tavra grega que significa “cruz”. Os geneticistas comegaram a ‘usar o terme crasing-over para descrever 0 processo que criav cs quiasmas, isto é, o processo de troca entre eromossomos pareados. Bles consideraram a reeombinagio ~ a separacio de genes ligados ea formagao de novas combinagées de genes ‘como o resultado do evento fisico do erassing-over Excecées ao Principio Mendeliano da Distribuicéo Independente (Os fendmenos de ligagio € recombinago foram primeiro deccritos por W. Bateson ¢ R. C, Punnett logo aps. redes- coberta do trabalho de Mendel no comego do século vinte Tnicialmente, essa ligagio foi vista como uma excecio 20 Princfpio Mendeliano da Distribuigio Independente. ‘Algumas das primeiras evidéncias de igagio, e contra adis- tribuigao independente, vieram de experimentos com ervilhas (ig, 72). Bateson ¢ Punnett eruzaram variedades que dife- iam em dus caracteristieas, cor da flor ¢ tamanho do pélen “les eruzaram plantas com flores vermelhas e longos gros de pélen com plantas de flores brancas e gros de poten peque- hos. Todas as plantas de F; tinham flores vermelhas e longos grios de pélen, indicando assim que os alelos para estes dois fenétipos eram dominantes. Quando as plantas de F; foram autofecundadas, Bateson e Punnett observaram uma distei- buigio peculiar de fenotipos na prole. Em vez da proporsio 9:3:3:1 esperada para dois genes que se distribuem indepen- dentemente cles obtiveram uma proporcao de 24:3:1:1:17:1. Poclemos ver a extensio da discordncia entre os resultados ~observados e os resultados esperados na parte inferior da Fig. 7.2. Entre as 803 plantas de F2 que foram examinadas, as duas classes parents sio significativamente hiper-representadas € fs cus classes ndo parentais fo significativamente sub-repre- sentadas. Para discrepaincias to Gbyias, no parece necessirio calcalar uma estatstica de qui-quadrado para testar a hipétese ide que as duas caracteristicas, cor da flor e tamanho do gro dde pélen, se distribuiram independentemente. De fato, nio. Entretanto, incluimos 0 teste do qui-quadrado na Fig. 7. apenas para mostrar © quanto os resultados observadios dife- rem dos esperados, O valor do qui-quadrado € enorme, muito maior que 7,8, que € o valor eritico para uma distibuiglo de qui-quadrado com trés graus de liberdade (geja Quadro 3.2). Conseqiientemente, devemos rejeitar a hipdtese de que ‘os genes para cot das flores e tamanho dos gros de pélen se tenham distribuido independentemente. 136m LIGAGKO, CROSSING-OVER E MAPEAMENTO CROMOSSOMICO EM EUCARIONTES Flores de ervihas — @ Linhazens que citerem om duas carateristces, x Gros cs pen Lat Fores brancas 6130s do plen pequenes Grd0s de polen ongos : &,” x i‘ ry iL Pr ity vermalhas Flores brancas Gra0s de polen Gra0s de poten equenos_longos (No parent) 24 1506 lores vermahas Flo dos de pélen| rongos (Parents (No parent 583 6 1506 Observadas Esperades 4816 “GW tenutncies des auto asses de pale expectatnas mendelianas de 9/16, 3/16, 3/16 e 1/16, indicando. Bo ligados. ae 332 3338 ones que contol a caractristi 1031 + 1064+ Embora Bateson ¢ Punnett tivessem uma explicagio ‘complicada para seus resultados, ela se demonstrou errada, A explicagio correta € que os genes para cor da flor e ta. manko do grao de polen estio situados no mesmo cromos- somo. Consegiientemente, eles tendem a viajar juntos na meiose. Esta explicagio esti diagramada na Fig. 73. Os alelos do gene para cor das flores sio R (vermelho) e r (branco) ees alelos do gene de tamanho do pélen sio L ongo) e(pequeno); os alelos Re Lsio dominantes. (Note ue, por motivos histéricos, os simbolos dos alelos sio de- rivados dos fendtipos dominantes, e nao dos recessivos.) Como os genes de cor das flores ¢ tamanho dos Pélen estdo ligados, as combinagdes parentais de alelos (R eLere/) sio mais prevalentes que as combinagdes nio Parentais (Ree re L) nos gametas das plantas Fy. A au- tofecundacio da F; produz portanto uma preponderincia de fenstipos parentais na Fy. Entretanto, 0s genes para cor das flores ¢ tamanho dos polens nio estio inevitavelmente ligadlos. Surge parte da prole nio parental, embora com baisa frequéncia. Como essa prole indica que os alelos dos dois genes eram recombinados na Fy, eles sio chamados recombinantes. 0s io a inhagens paras, indicando que for vermea dominate em relacso Abrancae que grao Ge pen longo &darinante emvrelacdo 20 pequea, cor da fore tara ogo de pen, so coma Fores brancas Gras de poten pecuenos (Parental 170 502 jase signicatvamente Fig. 72. m@ Experimenta de Bateson e Punnett com ervilhas. Os resultados na Fzindicam que os genes para cor da flor f tamanho do polen nao se distribuem Independentemente. 2859 Freqiiéncia de Recombinacao Como uma Medida de Intensidade de Ligacéo Poclemos usar a freqiiéncia de recombinagio para medir a intensidade de ligagio entre genes. Genes que estio forte- mente ligados raramente se recombinam, enquanto genes que estio fracamente ligados recombinam-se com freqiién- cia. O modo mais direto de estimar a freqiiéncia de reeom= binagio € usar um cruzamento teste, no qual o individuo a ser analisado geneticamente € eruzado com um homélogo que conduz.os alelos recessivos. Por exemplo, as ervilhas he~ terozigotas de F} discutidas podiam ser eruzadlas com homo- zigotos eondutores de alelos recessivos dos genes para cor das flores ¢ tamanho dos polens. A prole deste cruzamento teste revelaria portanto que tipos de gametas as plantas da Fy produziram e em que proporedes. A Fig. 7.4 apresenta a analise dos dads de cruzamento teste, Entre uma prole de 1.000 estudada, 920 assemelha- vam-se umas as outras com as linhagens parentais, ¢ as 80 Festantes eram recombinantes, A freqiiéncia de gametas re- combinantes produzidos pelas plantas heterozigotas de Fy & Portanto de 80/1,000 = 0,08, Podemos usat esta freqiiéncia Fe on =P acetal im => Recombnante coer exp Raconibnante Fy Ro a=p ROL aap Yermela, longo saa a= xngyarait + sienen Branca, equeno aly <=> al Vermelha, longo lautotecundeco) Ro aap Parental rie a=>p c=» Recombinante _ Recombnat LUGACKO, RECOMBINACKO E CROSSING-OVER mt 137 Fig. 73. Base genética dos resultados do experimento Ue Bateson e Punnett. Cada fendtipo é destacado por uma ‘cor diferente no quadrado de Punnett. Estes fenotipos thao aparecem em umna proporGéo 93:3: porque os genes para cor da flor e tamanho do pélen estio stuados no Fresmo cromossomo, Nos gametas da Festa ligasio (#2 tom que ae combinacoes parentais de alelos para cor da flor etamanho do pislen sejam mais frequentes que as combinagoes nao parentas(recombinantes) ‘Um heterozigoto para dois genes ligados submetido 2 ‘luzamenta teste com un Romoagoto recess0 Ro a=D rae =p Yermeta, longo, ae Gia pre, 0s recombinanes so meres de 50% do total => Verret, “go ‘aD ecombrantes 920 parents | Frequencia de recombinants = £0 — = +900 =] Fig. 74 Ml Um cruzamento teste para ligacio entre A teahecia bata de recombnodo inca cue 0s genes estao fortemente igados. oS ‘genes em ervilhas, Como a prole recombinante na Fy £ 8% do total, os genes para cor da flor e tamanho do pélen sio fortemente ligados. 138m LGAGKO, CRO59ING-OVER EMAPEAMENTO CROMOSSOMICO EM EUCARONTES como medida da freqii@ncia com que a cor da flor € 0 tama- nnho dos grios de pélen se recombinam durante a meiose. Observe que ela representa a soma de duas freqiiéncias apro- simadamente iguais, uma para cada um dos dois tipos de gametas recombinantes. Para quaisquer dois genes, a freqiiéncia de gametas re- combinantes nunca ultrapassa 50%. Este limite superior € aleancado quando os genes estio muito distantes, talvez nas extremidades opostas de um eromossomo. Ele també € aleangado quando os genes esto em cromossomos dife- rentes, Cingiienta por cento de recombinagdo é, de fato, 0 que queremos dizer quando os genes se distribuem inde pendentemente. Por exemplo, suponhamos que 0s genes A € B estio em cromossomos diferentes e que um individuo 44 BB é cruzado com um as bb. A partir desse eruzamento, a prole Aa Bb é entao submetida a um cruzamento teste com 0 genitor duplo recessivo. Como os genes 4 e B se diseribuem independentemente, a Fy ira consistir em duas classes (da Bb € aa bb) que sao fenotipicamente similares 05 genitores no cruzamento original © duas classes (da 4b € aa Bb) que sio fenotipicamente recombinantes. Além disso, cada classe F iri ocorrer com uma freqiiéncia de 25%. Assim, a freqiiéncia total de prole recombinante de 'um cruzamento teste envolvendo dois genes em cromosso- ‘mos diferentes sera de 50%. Uma freqiiéncia de recombi- nagio menor que 50% significa que os genes estio ligados ‘no mesmo cromossomo, Cruzamentos envolvendo genes ligados sao geralmente diagramados para mostrar a fase de ligagio ~ 0 modo pelo qual os alelos estio dispostos nos individuos hetero- zigotos (Fig. 7.5). No experimento de Bateson e Punnett com ervilhas, as plantas Fy heterozigotas receberam dois alelos dominantes, R ¢ 1, de um genitor e dois alelos re- eessivos, re f do outro. Assim, eserevemos 0 genstipo dessas plantas R L/r {, em que a barra (/) separa os alelos herdados de genitores diferentes. Um outro modo de in- terpretar este simbolismo ¢ dizer que os alelos & esquerda € | dircita da barra entraram no genétipo em cromos- somos homélogos diferentes, um de cada genitor, Sem- pre que os alelos dominantes esto todos em um lado da barra, como neste exemplo, o genétipo esti em fase de ligagio por acoplamento, Quando os alelos dominantes e Fecessivos estio divididos em ambos os lados da barra, como em R/rL,0 genétipo esté em fase de repulsao. Estes termos nos dio um modo de distinguir entre os dois tipos de heterorigotos duplos. Heterozigoto em scoplamento ae a= ae =. Fig. 75 Fases de ligacéo de acoplamento erepuisio em duplo-heterozigotos. Heterozigato em repusao Crossing-over Como Base Fisica da Recombinacio Como resultado do crsing-ever, si0 produzidos gametas recombinantes entre cromossomos homélogos. Este pro- ceesso envolve uma troca fisica entre cromossomos, como diagramado na Fig. 7.6, O evento de troca ocorte durante a profase da primeira divisio meistica, quando os cromosso- ‘mos duplicados formaram pares. Embora quatro cromatides homologas estcjam presentes, formando 0 que € chamado de uma tétrade, apenas duas cromitides fazem crassng em ‘um ponto determinado. Cada uma dessas eromitides € que- brada no ponto do crassng,e os pecagos resultantes retinem- se para producir recombinantes, As outras duas crométides se recombinam neste mesmo local. Cada evento de ora sing produz, portanto, dias cromstides recombinantes de um total de quatro. A evidncin dle crossing-over entre duas cromitides dentro de uma tétrade vem do estudo de alguns fungos da classe dos ascomicetos, da qual 0 mais importante € a levedura do po, Saccharompees cerevisiae. Este organismo hapléide unicelular reproduz-se assexualmente, mas ele também tem uma fase sexual que ¢ iniciada pela fusio de células de tipos reproduti- vas opostos, indicads por “a” eo. alfa). Essa fusiio cria uma célula dipléide, que sofre meiose para produzit quatro cé- lulas hapléides, ow ascosporos, dentro de um pequeno saco ‘chamado asco, Cada asco contém, portant, todos os quatro produtos de uma tinica meiose. Dissecando este saco, um pesquisador pode isolar cada produto e colocé-lo em uma placa de cultura para comegar uma nova colénia. Muitas mutagoes foram idlentificadas em S, cerevisiae, inelaindo al- ‘gumas que alteram a forma e a cor da colénia. Tais mutacdes foram titeis no estado de recombinagio genética Um achado importante nos estudos com S. eereviiae & que 0 crusig ocorre apés a duplicacao dos eromossomos homélogos. Um asco pode conter dois ascosporos recombi- nantes ¢ dois no recombinantes, cada um dos quais tem um gendtipo diferente (Fig. 7.6). Esta observagio s6 pode ser explicada seo casing-over ocorrer apés a duplicacio do ero- mossomo. Se ocorresse antes da duplicagio, um asco nunca poderia conter mais que dois tipos de ascospores. ‘Um segundo achado ¢ que apenas duas cromitides estao envolvidas em uma troca em qualquer ponto especifico. Fin= ‘wetanto, as outras duas cromitides podem fazer erasing em Pontos diferentes, Assim, hi uma possibilidade de miltiplas toeas cm uma tétrade de crométides (Fig. 7.7). Pode, por exemplo, haver duas, trés ou mesmo quatto trocas separadas, «geralmente chamadas crossings duplos,triplos ou quidruplos. (Consideraremos o significado genético deles em uma se- sio mais adiante neste capitulo.) Note, entretanto, que uma "toca entre cromitides irmas nio produ recombinantes ge~ néticos porque as cromatides irmis sio idénticus. O que é responsvel pela quebra de crométides durante 0 crusing-rcer? Uma hipstese € que as fibras da cromitide fi ‘cam emaranhadas umnas com as outras, co estresse le torgdo, faz.com que clas se rompam. Embora tais emaranhados as UGAGAO, RECOMBINAGAO E CROSSING-OVER m 139 Quato prdutos da melose Fig. 76 ml Crossing-over como base de recombinacSo entre genes. Uma troce entre cromessomos pareadot as Cromossan acrecombts Cronessane ~~ reese rhs Cronossamo veres possam ocorrer, parece mais provivel que as quebras sio induzidas por enzimas que acuam no DNA dentro das cromitides. Enzimas também sio responsiveis por reparo dessas quebras, isto é, por religacio dos fragmentos cromati= dicos uns com os outros, Consideraremos os detalhes mole culares deste processo no Cap. 13. Evidéncia de que 0 Crossing-over Causa Recombinacéo Em 1931, Harriet Creighton e Barbara McClintockobtiveram cvidéncias de que a recombinagio genética estava associada a _umatrocade material entreeromossomos.CreightoneMeClin- Prafase | Produtos meidticos . , ——t St (Um crossing duplo (0) Um crossing tro 4 z = ——— (0m erssng iter 4 2 hs — =< : 3 (4) Um crossing ene eromaties is Fig. 27 Corsequéncias de miltiplastrocas entre cromossomos, « trocas entre cromatides irms durante a profase | da meiose, durante a meiose produz cromossomos recombinantes 2 final da meiate. tock estudaram cromossomos homélogos em milho que eram morfologicamente distinguveis. A meta era determinar se a ‘roca fsica entre esses homlogos estava correlacionada a re- combinagio entre alguns dos genes que eles levavam. Duas formas de cromossomo 9 estavam disponiveis para anilise; uma era normal ea outra tinha anomalias etolégicas ‘em cada ponta — uma protuberincia em uma ponta e um pedago de cromossomo diferente na outra (Fig. 7.8). Estas dlaas formas do cromossomo 9 também eram geneticamente imarcadas para detectar recombinagSo. Um gene mareador controla a coloracao dos grios (C, colorido; ¢, incolar) e 0 ‘outro a textura do grio (Wx, amiloso; ar, gorduroso). Crei- ghton e McClintock fizeram o seguinte cruzamento teste: e e « x vo Wow we Eles entio examinaram a prole recombinante quanto a evidéncia de troca entre as duas formas diferentes do ero- mossomo 9. Seus resultados mostraram que os recombi: nantes C Ix ¢ ¢ wx levavam um cromossomo com apenas €struturamente ‘normal Estruuralnerte nocmal — Batio Feterceramatico ‘| ee ft Pedaco ce outro cromossemo Fig. 78 Ml Duas formas do cromossomo 9 em milho usadas nos experimentos de Creighton e McClintock. MO mw LIGACAO, CROSSING-OVER E MAPEAMENTO CROMOSSOMICO EN EUCARIONTES uum dos mareadores citol6gicos anormais; 0 outro marcador normal havia evidentemente sido perdido por uma troca ‘com 0 eromossomo 9 normal na geragio anterior: a « c ¢ => we wx Wad we Estes achados demonstram fortemente que a recombi- nagio era eausada por uma troca fisica entre ctomossomos pareados. ‘Quiasmas e a Epoca de Crossing-over A evidencia citol6gica de crasing-over pode ser vista durante 6 final da préfase da primeira divisio meidtica quando os {quiasmas se tornam claramente visiveis, Nessa época, os {romossomos pareados repelem-se ligeiramente, mantendo contato préximo apenas no centrémero ¢ em cada quiasma (Fig. 7.9). Essa separagio parcial possibilia contar com pre- isio os quiasmas. Como podemos esperar, cromossomos grandes tipicamente tém mais quiasmas que cromossomos pequenos. Assim, o nimero de quiasinas € mais ow menos proporcional a0 tamanho do cromossomo. ( sargimento dos quiasmas no final da préfase I da meiose significa que € quando ocorre crasing-dver. Entretanto, evi- éncias de virios experimentos diferentes sugerem que ele corre mais cedo. Alguns desses experimentos waram cho- ‘ques de calor para alterar a freqiéncia de recombinacio. Loptéteno Zigoteno Paquitono + Cromossamos 6 upicados. + Complexe sinaptonémico comera a aparece, += Pareamenta ¢iniciad. + Comolexo sinaptonémico sdesenvahese mas + Pareamento € competado. Cromossomos espessam oO ne Fig. 79) m@ Diploteno de meiose masculinano gafenhoto Chorthippus paralllus. Exlstem oito bvalentes autossomicos © tum eromossomo X univalente. Os quatro bivalentes menares tém ceada um um quiasmna, Ox bivalentes restantestém dois a cinco quiasmas. Quando os chaques térmicos eram ministrados no final da | préfase, havia um pequeno efeito, mas, quando eram dados | tmais cedo, a frequéncia de recombinagio mudava. Assim, 0 evento responsivel pela recombinagio, isto é, 0 rusing-aver, focorre no inicio da prélase meidtiea. Evidencias adicionais vieram de estudos moleculares na época da sintese de DNA. | Embora quase todo o DNA seja sintetizado durante a inter fase que precede o inicio da meiose, uma pequena quantidade feta durante a profase I da meiose. Essa sinteselimitada de DNA foi interpretada como parte de um processo de reparo de cromitides partias, o qual, como jf discutimos, parece estar asocind a crusing-ver. Experimentos euidadosos mos Dipléteno Diacinese + Ocorre espessamento romossémico maxino + Quiasmas desaparacem + Cramossomos mover se para placa equatorial + Comeca repulsso ent homeogos. + Quiasmas séo claramente vse. + Gromossomos s30 ‘mantdos juntos nos ‘auiasmas eno cenirémer. ie 4ja=|= Fig. 710 mf Cinco estigos da profase | da meise. O complex sinaptonémico ¢ uma estrutua envolvda no pareamente de cromossomos {peje Cap. 2.0 crossing-over ocorre no paquitenc. O3 uiasmas tornam-se visives no diplétenc e desaparecem durante a diacinese ‘waram gue essa sintese de DNA ocorre do inicio & metade da préfase, mas nio depois. 4 evidéncia acurmulada sugere, ortanto, que 0 casing-sver acorre entre 0 inicio e a metade da profase, muito antes de 0s quiasmas serem vistos. O que entio sio os quiasmas, e o que eles significam? A maioria dos geneticistas acredita que os quiasmas sio mera- ‘mente vestigios do processo real de troca. As crométides que sofreram uma troca provavelmente ficaram emaranhadas ‘umas nas outras durante a maioria da profase. No fina, estes emaranhados sao resolvidos, e as cromitides sio separadas pelo aparelho do fuso meistico para os pilos opastos da o&- Tula, Portanto, cada quiasma provavelmente representa um emaranhado que foi eriado por um evento de arusing tnais cedo na préfase, provavelmente no paquiteno (Fig. 7.10). mms PONTOS IMPORTANTES A ligagao entre genes ¢ detectada como um desvio das expec- tativas com base no Principio da Distribuigio independente de Mendel IH A frequéncia de recombinacio mede a intensidade da ligacdo, Na auséncia de ligacio, essa frequéncia € de 50%: para uma ligacdo muito proxima, ela tende a zer0, A recombinacio ¢ causads por uma troea fisica entre cromos- somos homaiogos pareados no inicio da prafase da primeira divisio da meiose. 1 Em qualquer ponto ao longo de um cramossomo, 0 processo de troca (crossing-over) envolve apenas duas das quatro croma- tides em uma tétrade meistica* © No final da préfase |, os crossings tornam-se visiveis como. uiasmas, MAPEAMENTO CROMOSSOMICO Genes ligados podem ser mapeadios em um cromossomo estudando com que freqiténcia seus alelos se recombinam, © erasing-over durante a prfase da primeira dvisto de imeiose tem dois resultados observaveis 1, Formagio de quiasmas na préfase tarda 2. Recombinagio entre genes em lados opostos do ponto de crosing Entretanto, o segundo resultado s6 pode ser visto na geragio seguinte, quando os genes nos cromossomos recombinantes so expressos, ‘Os geneticistas constroem mapas cromoss6micos contando © mémero de orssngs que ocorrem durante a meiose. Entre- tanto, como o nimero de eventos de crassing no pode ser Xisto, eles no podem conti-los diretamente. Eles devern, em TsO que mio impede que em outros pontos deste eromossorn ose sings eavoleam mas de dus eronsiides. APEAMENTO CROMOSSOMICO mt 141 ver disso, estimar quantos crusings acorreram contando ou os quiasmas on 0s cromossomos recombinantes, Os quiasmas so contados por anilise citolégica, enquanto os cromosso- ‘mos recombinantes sio contados por andlise genética. Antes de considerar tais procedimentos, devemos definir 0 que que- remos dizer com distincia em um mapa cromossmico, Grossing-over Como Medida de Distancia Genética O insight de Sturtevant foi estimar a distincia entre pontos ‘em um cromossomo contando © niimero de erasings entre cles. Os pontos que esto distantes devem ter mais crasings entre eles do que 08 pontos que estio préximos. Entretanto, © niimero ce erasngs deve ser compreendido com um sentido estatisticn. Fim qualquer eéiula especifica, a chance de que um «assing ocorta entre dois pontos pode ser baixa, mas, erm uma grande populagao de céhulas, csses crsings provavelmente ‘ocorrerio virias vezes simplesmente porque existem muitas ‘oportunidades independentes para eles. Assim, a quantidade que realmente precisamos medir € o ntimero mide de rasings cm determinada regito cromosséimica, As distincias de mapa genético sto, de fato, baseadas em tais médias. Esta idéia é suficientemente importante para justificar uma definigfo for- mal re dois pontas no mapa genético de tom cromos- sonta 0 ninnera mein de cxossings entre ee Um modo para compreendermos esta definigio é con- siderar 100 ovogénias entrando em meiose (Fig. 7.11). Em A distoncia e 100 ogerias| eece .2.. 2000 Tears ete “7 98 9% 100 Cromossomos abs da rmetose en gama A 5B a El Meets os GES GEE op 2 ba ba BA = GED GEE CHER Semcosstg Unsbowssrg Casshe dso Coste 70 2 3 2 Nimo node cssiusente Ae B= 2 Ox (Bp) + 1 (7p) + 2 G85) + 3(35) = 02 1M Calculo do numero médio de crossings entre genes em cromossomos recuperadas da meiose. M2 mt LIGACAO, CROSSING-OVER E MAPEAMENTO CROMOSSOMICO EM EUCARIONTES alguinas eélulas, nZo ocorrers nenhum crassng entre 03 sitios 4 ¢ B; em outras, um, dois ou mais erasings ocorrerio entre estes fac. No final da meiose, existirio 100 yametas, cada um contendo um cromossomo com zero, um, dois ou mais aus- sings entre A e B, Estimamos a distancia de mapa g% entre esses oe caleulando o niimero médio de crossings nessa amostra de cromossomos. O resultado é 0,42. Na pritiea, no podemos “ver” cada um dos pontos de {roca nos eromossomos que surgem da meiose. Nés deda- zimos sua existéncia observando a recombinacio dos alelos ue 0s flanqueiam, Um cromossomo no qual 0s alelos se recombinaram deve ter surgido por crossing. Assim, a con= m dle cromossomos recombinantes fornece um meio de ar os pontos de troca por crossing. Mapeamento de Recombinacio com um Cruzamento Teste de Dois Pontos ara ilustrar 0 procedimento de mapeamento, consideremos ‘o cruzamento teste de dois pontos na Fig. 7.12. Fémeas tipo selvagem de Drasphila foram cruzadas com machos homo- zigotos para duas mutagoes autossimicas ~nestigial (0), que produs. asas pequenas, e black (®), que produ2. corpo preto. “Todas as moscas de F; tinham asas longes e corpos cinza; logo, os alelos tipo selvagem (og* e F*) Sto dominantes, As Femeas de Fy foram entio submetidas a um cruzamento teste ‘com machos vestigial, pretos, ea prole F: foi distibuida pelo fendtipo e contada. Como os dados mostram, havia quatro classes fenotipicas, duas abundantes e das raras. As classes abundantes tinham os mesmos fendtipos que os genitores originais e as classes raras tinham fenétipos recombinantes. Nés sabemos que os genes vestigial e black sio ligados porque os recombinantes s20 bem menos que 50% do total da prole contada, Fstes genes devem, portanto, estar no mesmo cro- mossomo, Para determinar a distancia entre eles, devemos estimar o niimero médio de cressings nos gametas das fEmneas F; duplo-heterozigotas. Podemos fazer isto calculando a fre~ «iiéneia de moscas recombinantes Fe observando que cada mosca herdou um eromossomo que tinha um crosing entre ‘2g € b. O mimero médio de crassngs em toda a amostra da prole €, portanto, nfo recombinantes («0,82 + recombinantes (x 0,18 = 018 Nesta expressdo, 0 mimero de evussings para cada classe de moseas € colocado entre parénteses; 0 outro miimero é a fre- ‘quéncia dessa classe. A prole nfio recombinante obviamente info soma nenhum cromossomo com crossing aos dados, mas nés a incluimos no eélculo para enfatizar que devemnos cal- cular 0 niéimero médio de crosings usando todos os dados, © nao apenas os dos recombinantes, Esta anilise simples indica que, em média, 18 dos 100 cromossomos recuperados da meiose tinham crossings c tre ug € b, Assim, ug « b sio separados por 18 unidades Pp WW @ o sas longas, Asas vestigis| Corpo cnza Corpo preto i ve be wb — =a “D ¥ Ta vy Wy e gv sas longas sas vostigis Corpo cinea Corpo preto ww ‘sas longss Asasvestigiis sas longas sas vesigiis Corpo cea “Corpo cia” Corpo preto Corpo prato ae eo wb wb = a1 Fendtpo ——Gendtpo do cromossaria X herdado maternamente Mimero nservado Seute, forked aa 6985 | Parentes 1623 Tipo selagern se 1 s ‘ cmp c- | ecombinanies s 1613 a0 +f Total = 3.248 Porentagem de econbinagbo = L618 x 100% » 50% —_] pest ests de nepa =65, ceo Fig. 716 Ml Uma discrepincia entre a distincia de mapa e porcentagem de recombinacio. A distancia de mapa entre os genes se ‘¢Fé maior que porcentagem de recombinacio observada entre ees. 1W6 m LIGKCNO, CROSING-OVER E MAPEANENTO CROMOSSOMICO EM EUCARIONTES correram em una amostra de cromossomos. Locilizando € contando esses cassis, podemos estimar as dist genes ¢ entio colocar os genes em um mapa cromos Este método fanciona hem desde que os genes estejam razoavelmente préximos, Entretanto, quando eles estio dis- tantes, a freqiiéncia de recombinacao pode nao refletir a ver- dadeira distincia de mapa (Fig. 7.16). Como exemplo, con- sideremos os genes nas extremidades do mapa de Bridges € Olbrycht para o cromossomo X; na ponta esquerda, distava 66,8 eM de f; na ponta dircita. Entretanto, a freqiiencia de recombinagio entre « e fera de 50%, o valor maximo poss vel. Usando esta freqiiéncia para estimar a distancia de ma 1n6s conchuirfamos que s e f distavam 50 unidades de mapa. Logicamente, a distineia obtida somandlo-se os tamanhos das gies invercalares no mapa, 66,8 cM, € muito maior. Este exemplo mostra que a verdadeira distancia genética, que depende do niimero médio de crossings em um eromos- Préfase | Produtos meiticoe — —E => Sak ‘ : : (a) Crossings duplos entre dos flamentos produzem cromassomes todos parents i ———— 2S a n => = r = (@) Crossings duos entre trés flaments produzem cromossomos, recombinantes metade parentas, metade recombinants, ‘ A 2 —— () Crossings dupls ene quatro fiements produzem cromossomos tadosracombinantes Fig. 217 M Consequéncios do crossing duplo entre dois loci Crossings duples entre dois filaments produzer apenas. cromossomos ndo recombinantese crossings duplos entre quatro filamentos produzem apenas cromossomos recombirantes Crossings duplos entre tees filamentos produzem cromossomos imetade recombinantes e metade nao recombinantes. 50 % de Recombinapto 2 4080 «80 «100 :«120~ Distancia de mapa (cl) Fig. 718 M Relacio entrea frequéncia de recombinacio ea distancia de mapa genético, Para valores menores que 20 ¢M, hi uma elacio aproximadamente linear entre a porcentager de recombinacio e a distincia de mapa. Pare valores maiores que 20 eM, {2 porcentagem de recombinaco subestima a distancia de mapa. de recombi- nagio observada. Vitios crossings podem ocorrer entre genes muito separados, ¢ alguns cesses crasings podem néo produ- zir eromossomos yeneticamente recombinantes (Fig. 7.17) Para observar isto, suponhamos q centre duas eromatides em uma tétrade, causando nagio dos marcadores genéticos flanqueadores. Se ocorrer ‘outro crossing entre estas mesmas duas cromatides, os marca- dores flanqueadores serio restaurados para sua configuracio original; o segundo casing essencialmente cancela 0 efeito do primeiro, convertendo as erométides recombinantes de volta a no recombinantes. Assim, muito embora dois ow- sings tenham.ocorrido nesta tétrade, nenhuma das eromti- des resultantes deles sera recombinante para os marcadores flangueadores Este segundo exemplo mostra que um crossing duplo pode nfo contribuir para a freqiiéncia de recombinagio, muito embora contsibua para o ntimero médio de trocas em um cromossomo. Um crosing quaidruplo teria 0 mesmo efeito. Esta e outras trocas mltiplas sio responsiveis pela disere- e a freqiiéncia de recombinacio e a distincia genética de mapa. Na pritica, essa diserepancia é pequena para distancias menores que 20 eM. Além dessa distancia, a feréncia é forte o suficiente para suprimir quase todas as trocas miiltiplas, e a freqiiéncia de recombinacao & uma boa estimativa da verdadeira distancia genética. Para valores maiores que 20 cM, estas duas quantiddes divergem, prin- ipalmente porque vérias mudancas se tornam muito mais proviveis. A Fig. 7.18 mostra a correlacio matematica entre freqiiéncia de recombinacio e distancia genética de mapa. somo, pode ser muito maior que a frequénc ‘corre um tinieo crossing combi- Fregiiéncia de Quiasmas Distancia Genética de Mapa A recombinagao entre marcadores genéticos é um resul- tado do crossing-over. O outro & a formagao de quiasmas MAPEAMENTO CITOGENETICO mi 147 Camessaros| Niner de Name deol — Proaio ects quasmasiAl —cbsevacas(B) TAKE} 5 5 ‘ 15 © 3 15 45 2 30 @ L a 2% 0 10 0 Toa: 100 a Nimaro mai de «gies por cla Nero mécio de quesmas por erandtde Terra genético (07 Megas = 107 centMorgens Rego eniretaranho sence enamero = mado de uasmas om TO pas =50dWaueoma Fig. 739 Ml Tamanho de mapa feito das frequencias de quiasmas na meiose.O nimero médio de quiasmas por crométide estima ‘otamanho genético do eromossomo, durante a préfase da primeira divisio meiética. Cada quiasma € tido como representante da resolugio de um crossing que ocorreu no inicio da préfase. Assim, contando, (0s quiasmas, somos capazes de estimar a ocorréncia do mimero médio de crossings em um cromossomo, 0 que podemos entao usar como uma estimativa do tamanko do mapa genético. Suponhamos por exemplo que, em um grupo de 100 cé- lulas que passam pela meiose, 5 células apresentam cinco ‘quiasmas em um determinado par de cromossomos, 15 mos- tram quatro quiasmas nesse par, 15 mostram trés, 30 mos- tram dois, 25 mostram um ¢ 10 no mostram nenhum (Fig, 7.19). Por eélula, 0 nimero médio de quiasmas neste par de eromossomos € 2,15, Isto significa uma média de 1,07 quiasma por crométide, porque cada quiasma afeta apenas duas das quatro cromatides no par de cromossomos. Assim, no término da meiose, o niimero médio de erassings por cro- mitide sera de 1,07. Isto signifiea que © tamanho genético desse cromossomo é de 1,07 M, ou 107 eM, Se uma média de 2,15 quiasmas é equivalente a 107 eM, entio uma média cde um quiasma é equivalente a 10 50 cM. Em geral, podemos coneluir que em média cada quiasma corresponde 4 50 eM no mapa genético. mms PONTOS INPORTANTES Os mapas genéticos dos cromossomos séo baseados no ni mero médio de crossings que ocorrem durante a meiose As distancias geneticas de mapa sao estimadas calculando-se a frequéncia de recombinagio entre genes em cruzamentos experimentais. 1m Freqiéncias de recombinacio menores que 20 por cento es- timam diretamente a distancia de mapa; entretanto, frequén- clas de recombinacao maiores que 20 por cento subestimam distancia de mapa porque eventos de crossings miltiplos nem sempre produzem cromossomos recombinants, |B Uma media de um quiasma durante a meiose ¢ equivalente a 50 ‘centiMorgans de distancia genética de mapa. MAPEAMENTO CITOGENETICO (Os geneticistas desenvolveram técnicas para localizar {genes nos mapas citolégicos dos cromossomos, © mapeamento de recombinagio permite-nos deter- minar as posigdes relativas dos genes usando a freqiiéncia le erasing como medida de distancia. Entretanto, isto no nos permite localizar genes com relacio a marcos citolégico: ‘ais como bandas, em cromossomos. Este tipo de localizacio requer um procedimento diferente que envolve estadar os efeitos fenotipicos de rearranjos cromossomicos,tais como delegies © duplicagées. Como tais tipos de rearranjos po- dem ser reconhecidos citologicamente, seus efeitos fenoti- picos podem ser correlacionados com regides particulares ao longo do tamanho de um cromossomo. Se tais efeitos fenotipicos podem estar associados a genes que jf foram po- sicionados em um mapa de recombinagio, entio as posigbes cde mapa desses genes podem ser associadas a locais no mapa citolégico de um cromossomo. Este processo, chamado de ‘mapeamento citogenético, foi bem desenvolvido em gené- tica de Drosophila, onde os grandes cromossomos politénicos bandeados fornecem aos pesquisadores mapas citols extraordinariamente detalhados. Localizacao de Genes Usando-se Delecoes e Duplicacdes Como exemplo de mapeamento eitogenético, consideremos meios para localizar 0 gene white ligado ao X de Drosophila, couja cépia tipo selvagem é neces so dos olhos. Este gene esti situado na posigao de mapa 1,5 perto da ponta do cromossomo X. Mas de qual das duas pontas cle esta perto e a que distancia em termos citoligicns des pponta? Para responder a estas perguntas, precisamos encon- trara posigio do gene white no mapa citolégico do cromos- somo X politénieo, Um procedimento € produzir moseas que sio heterozi- gotas para uma mutagao recessiva mula do gene 148 mE LIGACAO, CROSSING-OVER E MAPEAMENTO CROMOSSOMICO EM EUCARIONTES. Genétivo w/Df Fenstipo Fig. 720 lm Principios de mapeamento de delecao para localizar ‘um gene dentro de um cromossemo de Drosophila. © gene white no ‘cromossomo X,definido pela mutacao recessiva w que causa olhos brancos,¢ usado come exemple, © uma delegIo citologicamente definida (ou deficiéncia, em geral representada por Df} para parte do cromossomo X ig. 7.20). Esses heterorigovos 2/Df fornecem um teste fancional para a localizagio de white relativa a deficiéncia. Se 0 gene white foi deletado do cromossomo Df, ent3o os hete- rorigotos 2/Df nio sexo eapazes de determinar 0 pigmento dlo olho porque no terio uma e6pia funcional do gene wite em nenhum de seus eromossomos X. Os olhos dos hetcrori- gotos 2/Dy serio portanto braneos (0 fen6tipo mutante). Se, entretanto, 0 gene white nio foi deletado do cromossomo Df, entio os heterozigotos 2/Df tero um gene white fun- Pontos de Heterozigotos w/Dt eee Deficiéncia Ditlers 612, 7012 kL me=54 1001-2; 10612 SC aiEeeeemmen ead Ca Dm 14813; 1549 ——_—— +e Seemann wt Di(Lima> 1912; 20 iO ‘Acor de oho mutane observada com Dif} indica que o gene vite est entre (0s pontos de quebva da defciéncia ras bandas 3A e 3C2 no eromassomo X cional em algum lugar deste cromossomo, e seus olhos sero portanto vermelhos (0 fenotipo selvagem). Vendo 0s olhios dos heterozigotos #/Df, podemos portanto determinar se uma deficiéncia especifica tem ou nio o gene white deletado. Se tiver, white deve estar situado dentro dos limites desta deficiénei Deficiéncias diferentes do cromossomo X permitiram que pesquisadores conseguissem localizar 0 gene white perto da extremidade esquerda do cromossomo X (Fig. 7.21). Cada Ueficiéncia foi combinada com uma muracio white reces- siva, mas apenas uma das deficiéncias, D/H)”, produziu olhos braneos. Como essa deficigneia “revela” a mutagio thite, sabemos que o gene white deve estar situado dentro do segmento do cromossomo que ele deleta, isto é, em algum ponto entre bandas do cromossomo politénico 3A ¢ 3C2, Com deficiéncias menores, o gene white foi localizado no cromossomo politénico banda 3C2, perto do limite direito de Df"? “Também podemos usar duplicagées para determinar a lo~ calizacio citol6gica dos genes. © procedimento ¢ similar a0 que usa delegdes,d excegio de que procuramos uma duplica- fo que mascara o fendtipo de uma matagio recessiva. A Fig. 7.22 mostra um exemplo usando duplicagbes para pequenos segmentos do cromossomo X que foram translocadas para ‘outro eromossomo. Apenas uma dessas duplicacées, Dp2, ‘mascara ou, como os geneticistas gostam de dizer, “enco- bre” ~ a mutagio wBite; assim, uma copia tipo selvagem de bite deve estar presente nela Isto localiza 0 gene white em algum ponto entre as segies 2D e 3D no cromossomo X Fenétine cfnas vermelhos ‘alnos vermelnos ‘olnos vermelnos Fig. 721 W Localizagzo do gene white no cromassomo X de Drosophila por mapesmento de delecto. Os pontos de quebra da deficiencia slo representados usando-re 3s coordenadas do ‘mapa citalogico de Bridges do cromossomo X palitenica cihos vermehos Combinagées w/Dp MAPEAMENTO CITOGENETICO wt 149 os brancos ps (62; 7046 kK — Dpd 93; 1063.4 w Big stanemniancane 1. ‘corde ano too selvagem abservada com Dp2 indica que o gene nite esta entre 19s panos de quebra da dupicacao nas regies 20 e 3D no cramossamo ¥. politénico, o que & consistente com 0s resultados dos testes de delecio ja discutidos. Delegoes e duplicacdes tém sido extraordinariamente titeis na localizacio de genes em mapas citol6gicos de ero- mossomos de Drosophila. O principio basico no mapea- mento de delecio é que em uma delego que revefa uma mutacio recessiva deve faltar uma c6pia tipo selvagem do gene mutante. Tal fato localiza esse gone dentro dos li- mites da delecio. O principio bisieo no mapeamento de duplieagdo ¢ que uma duplicagio que encobre uma muta- ‘do recessiva deve conter uma cépia tipo selvagem do gene rutante. Tal fato localiza esse gene dentro dos limites da duplicagao. Os genes we oc estéo bam ditantes ro tape genéioo, mas pxbanos no mapa sco do cromossomo. oo Noo & feetco 9) 10 Cromes: somo X 1 paltérico |s|eldalekpt lel fi c ber 0s genes ye westio distantes 19 mapa fsco do eromossomo, tas proms ne mape genetic, hos brarcos thos brancos aleideed ‘las brancos Fig. 722M Localizacio do gene white no cromossomo X de Drosophila por mapesmento de duplicacio. Cada duplicagzo € um Segment do cromossomo X que foi translocado para outro ‘romossomo. Por simplificacSo, entretanto, 0 outro cromossomo nao é mestrado, Os pontos de {quebra da duplicacéo sao apresentados usando-se as coordenadas do mapa citologico de Bridges do cromossome X politenic Distancia Genética e Distancia Fisica s procedimentos para medir a distincia genética e para construir mapas de recombinagio sio baseados na incidén- cia de orassing- or entre cromossomos pareados. Intuitiva- mente, esperamos que cromossomos grandes tenham mais cerusings que 0s pequenos € que essa correlacio se reflita nos tamanhos de seus mapas genéticas. Na maior parte, nossa su- posigio é verdadeira; entretanto, dentro de um cromossomo algumas regides sio mais propensas a crssing do que outras. Assim, as distincias no mapa genético nfo correspondem, cexatamente as distincias fisieas a0 longo do mapa citol6gico cromossomico (Fig, 7.23). Crasing-over ocorre menos pro- Fig. 723m Extremidade tesquerda do cromossomo X politénico de Drasophila 2 parte correspondente do mapa genético mostrando 0% genes para corpo yellow y), ethos white (w}-clhos echinus (ec), asas cut (ct) ecerdas singed [on) 150 mi LIGACAO, CROSSING-OVER E MAPEAMENTO CROMOSSOMICO EM EUCARIONTES vavelmente perto das pontas de um cromossomo e também ao redor do centrmero. Consegiientemente, tas regides es to condensadas no mapa genético. Outras regides, nas quais cametas +o mae) Shdrome inkaroh ‘Sem sindkome Sengue po B_Sangue tipo 0 © genes é de cerca de 31 cM. Renwick e Lawleranalisaram ou- ‘ros heredogramas para ligagio entre os genes NPSI e ABO. Combinando todos os dados, eles estimaram a freqiiéncia de recombinagio como sendo de cerca de 10%, Assim, a distancia entre os genes NPSI e ABO é de aproximadamente 10M. O estudo de Renwick e Lawler dos loci NPSI ¢ ABO es- tabeleceu que estes dois genes estio ligados, mas nfo pode identificar o autossomo especifico que os levava. A primeira localizagio de um gene em um autossomo humano especi- fico veio em 1968, quando R. P. Donahue e colaboradores demonstraram que 0 focus do grupo sangiiineo Duty, ch: mado FY, esti no cromossomo I. Esta demonstracio levou a descoberta de uma variante do eromossomo 1 que que o normal. A anilise de heredogramas mostrou que em determinada familia esse longo eromossomo segregou com Sinome vata Sangue tipo 0 Fig. 7.24 (0) Parte de um hheredograma mostrando ligecio ‘entre 05 loci ABO e unhe-r6tula Pessoas afetadas pea sindrome Unhe-rétula sto representadas por simbolos vermelhos. Quando conhecido, 0 genétipo do locus ABO 6 dado sab cada simbolo, Asteriscos indicam recombinantes. (6) Quadrade cde Punnett mostrando os genstipos produzidos pelo casal na geracao i Sem sindrome Sangue po B alclos FY especifieos. Assim, o lacus FY foi situado no cro- mossomo 1. Pesquisas subseqiientes eolocaram este locus na regiio 1p31 deste cromossomo, Usando-se tSenicas diferen- tes, os loci NPS7 e ABO foram situados perto da ponta do brago longo do cromossomo 9, ‘Até o inicio dos anos 1980, 0 progresso no mapeamento génico humano foi extremamente lento porque era dificil encontrar heredogramas que segregavam marcadores liga- dos ~ digamos, por exemplo, duas doeneas genéticas dife- rentes. Nos anos 1980, entretanto, tornou-se possivel iden- tificar variantes genéticas no proprio DNA. Essas variantes resultam de diferengas na seqiiéneia de DNA em partes dos cromossomos. Por exemplo, em uma pessoa, uma determi nada seqiiéncia pode ser GAAT TC em um dos filamentos do DNA c em outra a seqiiéncia correspondiente de DNA pode ser GATTTC ~ uma diferena de apenas um nucleotideo. 152. m LIGAGAO, CROSSING-OVER E MAPEAMENTO CROMOSSOMICO EM EUCARIONTES Embora deixemos para um capitulo posterior uma discussio sobre as técnieas que sio usadas para revelar tis dferencas ‘moleculares, aqui podemos explorar a maneira como elas ajudaram a mapear genes humanos, incluindo muitos que esto envolvidos em graves doengas herdadas. Se, além da anilise fenotipica usual, os membros de um heredograma so analisados quanto A presenea ou a auséncia de marcado- resno DNA, um pesquisador pode procurar uma ligagio en- tre cada mareador eo gene em estudo. Entdo, com téenicas estatistcas apropriadas, ele ou ela pode avaliar as distincias entre o gene e os marcadores que estio ligados a ele. Este enfoque permitiu aos geneticistas mapear um grande rmimero de genes envolvides em doengas hutnanas. Um dos exemplos mais marcantes é a pesquisa que localizou o gene paraa doenca de Huntington (HD), um distirbio neuroldgico dbilitantee finalmente fatal, no cromossoma 4. Este esforco, discurido em Um Marco na Genética: Mapeamento do Gene para a Doenga de Huntington, no final deste capitulo, ana- lisou grandes heredogramas quanto a ligagdo entre o gene HD e um geupo de mareadores moleculares. Por meio de um trabalho drduo, o gene HD foi mapeado a 4 eM de um desses ‘mareadores. Tal localizagio precisa criou a base para 0 isola- mento ¢ a earacterizagio molecular do proprio gene HD, (Os mareadores moleculares também possibilitaram cons- truir mapas de cromossomos humanos a partir de analises completamente independentes. Se o gene A tiver sido ligado a0 mareador ¥ em um grupo de heredogramas ¢ um gene B tiver sido demonstrado ligado a um marcador a em outro grupo de heredogramas, entio os genes e B obviamente esto ligados um ao outro, Assim, a andlise desses marca- ores permite que geneticistas humanos determinem as re- lagdes de ligagio entre genes que nao estio segregando no mesmo heredograma, Técnicas de Células Somaticas para Situar Genes em Cromossomos A anélise de dados recombinantes de heredogramas per- mite que gencticistas construam mapas de ligicio de ero- mossomos. Entretanto, exceto no caso da ligacao ao X, esta andlise ndo nos diz. qual cromossomo esti senda mapeado. Até 08 anos 1970, a asociagiio de mapas de ligucao — e ge nes individuais ~ a eromossomos humanos era uina tarefi extremamente dificil. Dois avangos técnicos tomaram esta tarefa mais ficil. Primeiro, novos eorantes permitiram que cromossomos individuais fossem distinguidos dentro das c&- lulas. O Cap. 6 discute os modos pelos quais esses reagentes melhoraram a anlise citolbgica de cromossomos humanos. Segundo, os pesquisadores descobriram modos de cultivar células somiticas que foram formadas pela fusio de eélulas ddeespécies diferentes, Embora tai hfbridos de eshulas soma tieas possam parecer irrelevantes para o problema de situar genes em cromossomos, eles dezam aos pesquisadores um modo de testar eromossomos humanos individuais quanto & presenga de determinados genes Os procedimentos para produzir hibridos de células so- iiticas foram desenvolvidos por G. Barski ¢ B. Ephrussi 1n9s anos 1960. Hoje, células hibridas sio formadas mistu- ‘ando-se células humanas com eélulas de outro animal, ge- ralmente um roedor tal como camundongo ou bamter. AS células séo misturadas em cultura na presenga de polietile- noglicol, uma substincia quimica que induz a Fasio de mem- branas celulares. Se uma célula humana se funde com uma eélula de roedor, a célula resultante teri eromossomos de ambas as espécies. Entretanto, quando tal célula se divide, os cromossomos humanos sio aleatoriamente perdidos. Apés ‘muitos ciclos de divisio, o conteido cromossémico de e&- Iulas cultivadas se estabiliza. Nesse ponto, eada célula tem uum complemento total de eromossomos de roedor ¢ uma amostra aleatéria de cromossomos humanos, Outra divisto de uma eélula particular ira produzit uma linhagem que leva ‘um conjunto caracteristico de cromossomos humanos ~ di- gamos, por exemplo, os cromossomos 8, 13 ¢ 17. Outra li- snhagem celular pode conter os eromossomos humanos 2,6, 19 € 22, Como veremos adiante, céhtlas hibridas com apenas alguns cromossomos humanos podem ser usadas para locali- zar um gene humano. ‘Um problema com este procedimento € que ocorte fusio entre células da mesma espécie bem como entre células de espécies diferentes. Para selecionar eélulas hibridas interes- Pecifieas, os pesquisadores cultivaram misturas de células em um meio no qual apenas as eélulas hibridas sobrevivem, Além de materiais nutitivos, o meio preferido continha trés substincias quiticas—hipoxantina, aminopterina e rimidina, Conseqiientemente, ele é chamado de meio HAT. Este meio impede o crescimento de células com alguns tipos de defeitos bioquimicos. Em particular, eélulas deficientes em uma das inase (TK) ou hipoxantina-fosforribosil- transferase (HPRT) ndo podem ereseer em meio HAT. As- sim, se células humanas que sio TK™ (isto é, deficientes em timidina-cinase) e eélulas de camundongo que sao HPRT (isto é deficientes de hiposantina-fosforribosiltransferasc) Yo colocadas em meio HAT, nenhum dos dois tipos eres. cera, Entretanto, se os dois tipos de células se fundem, as hibridas resultantes erescerao em meio HAT porque asc las fusionadas compensam os defeitos uma da outta. Embora deficientes da enzima TK, as células humanas podem pro- duzir HPRT (isto é, els sio HPRT“), e, embora deficientes em HPRT, as eélulas de camundongo podem produzir TK (isto é, elas sio TK"). Assim, os hibridos formados por fusto de eélulas humanas e de camundongo produzem ambas as enzimas e sio capazes de sobreviver em meio HAT: Outros tipos de eélulas, incluindo céhulas nfo fusionadas humanas € de camundongo, fusdes camundongo-camundongo e fuses hhumana-humana, mortem. Ap6s as células hibridas terem sido selecionadas por cul- tivo em meio HAT, podem ser estabelecidas linhagens celu- lares individuais, Os eromossomos humanos nessa linhagens podem ser identificados por andlise citoldgica. Entio, cada linhagem pode ser testada quanto a presenca de um deter- minado gene humano, geralmente por triagem do produto polipeptidico do gene. Deste modo, a presenga de um gene pode ser correlacionada com a presenga de um determinado cromossomo, situando assim o gene nesse cromossomo. Como exemplo desta técnica, consideremos experimen- tos feitos por Oscar Miller e seus colaboradores para loca- lizar os genes humanos para as enzimas TK ¢ HPRT (Fig. ). Em um experimento, células de camundongo que eram TK~ e HPRT* foram fundidas com células humanas que eram TK* e HPRT™. As células hibridas que foram for- madas por estas fusdes foram selecionadas em meio HAT ¢ usadas para estabelecer linhagens celulares distintas, que foram entao submetidas a andlise citolégica para determi- har que cromossomos humanos estavam presentes. Em uma dessas linhagens, apenas um sinieo cromossomo hu- ‘mano, ntimero 17, fol encontrado. Como esta linhagem so- breviveu ao meio HAT, ela deve ter sido capaz. de produzir a enzima TK. Assim, o gene para esta enzima deve estar si- tuado no cromossomo humano 17. Em outro experimento, Miller ¢ seus colegas fundiram células de camundongo TK? HPRT™ com células humanas TK~ HPRT*. Todas a5 linhagens celulares hibridas que sobreviveram levavam A Hibriizapao de cdl somsticas para ecazar gene humana TH Células de eamundongo Céblas humanas es Rae ‘Cromossomos humanos em cultura oN cuts hibridas Let ie tar (Cougs hiviaas selecionadas, see, crmossoma "No panel, as edias seeconadas i leva o gene TK* de camundongo @ o gene meno HPRT™ Como o Cromosseme X hanano 6 comum a V7 hrnano reli fab» 9B cotses runes ede Tamuning fo eae “@ As ceuiasntidas séo cutnades lem meio HAT para selecionar 0: genes TK" © HPRT*. Durante esse tempo, cromossomos humanos 30 aleateramente perddos das céas hbrides. a, “Bro panei 2 tas ssinados lem gee RET" de caranoongo fo sre fumana Te Como Sromossome 17 & corn odes 05 Iningensselecondas, ere himara Tk" dee esta Stato ANALISE DE LIGAGAO EM HUMANOS a 153, © cromossomo X humano, Assim, 0 gene para a enrima HPRT deve estar ligado a0 X. esses experimentos, os genes TK* e HPRT~ sto mar- cadores genéticos selecioniveis. Sem eles, a5 células cultivadas em meio HAT morrerio, Qualquer célula que sobreviva deve levar ambos os genes. Entretanto, as eélulas que sobrevivem levam outros genes que nio sio essenciais para o crescimento em meio HAT. Os pesquisadores po- dem triar linhagens de células hibridas quanto & presenca esses genes no selecionados e corrclacionar sua presenga com cromossomos humanos em particular. Deste modo, pratieamente qualquer gene podle ser mapeado em um ero. ‘mossomo humano especifico. Por excmplo, um pesquisador pode trar linhagens celulares hibridas quanto presenca da encima fosfatase Scida (AP), Em tais experimentos, todas as linhagens que produzem esta enzima levam 0 cromossomo humano 2. Portanto, o gene para AP esti situado nesse cromossomo humano, Hiridos de oélulas somaticas também podem ser usados para localizar genes em cromossomos, Caneeitualmente, o procedimento ¢ similar a0 mapeamento de deleggo e dupli- 8. Horiizacdo de células somstcas para locaizar 0 gene humano HPRT Cellas de camrundongo Células hunenas Cromossimes | Cromossomos de carundongo | céiuas [ humaros ae Meio HAT Céllas hires ‘Cromossoro X human veto todas 2s inhagens celuares seleconadas, © gene humo HPRT" deve estar sitvado neste cromassome, Fig. 725 Ml Experimentos de hibridizacdo de célutas somaticas para localiza os genes TK” e HPRT” humanos em cromossomos especifcos (Céluias humanas e de camundongos cultivadas foram fusionadas para produrr eéluas hibidas, ue foram selecionadas quanto a retencdo & de recombinantes? (b) Qual a cvidéneia de que os genes de cor da flor e textura da folha estio Tigados? (@) Diagrame os eruzamentos deste experimento, (d) ‘Qual a freqiiéncia de recombinagio entre os genes de cor da flor etextura da folha? (e) Qual a distancia de mapa entre estes Resposta: (a) As sltimas duas classes ~ violeta, brihante ¢ Ibrancs, opaea ~ na Fz sio recombinantes. Nenhuma destas ccombinagées de fenéripos estava presente nas linhagens usadas hho eruzamento inicial, (b) Os recombinantes sio 20,4% das plantas F3, muito menos que os 50% que seriam esperados Se os genes de cor da flor ¢ texrura da folha ndo estivessem. Tigados. Portanto, tais genes devem estar Ligados no mesmo cromossomo no gentoma de boca-de-Leio. (e) Para diagramar fs eruzamentes, levemos primeito atribuir simbolos aos alelos dde cor da flor e textura da folha: = violet, w = branca; S = Copaca, = brilhante; as letras maitisculas indicam que o alelo jovens em isco também tenham sido analisadas como parte deste estudo, e para o bern desses membros familiares, 05 da dos ndo foram mastrados devido a sua natureza preditiva” A propria Nancy Wexler decidiunao fazer o teste de DNA quanto 4 presenca da mutacio HD. Quais os pros e contras de testar Uma pessoa quanto a marcadores de DNA que podem revelar a presence de uma mutagio causadora da doenga? Se voce estivesse em risco de desenvolver 2 doenca de Huntington, gostaria de ser testado? 1. © isolamento a caracterizacao do gene HD comecaram com cesforgos para localizar 0 gene em um mapa cromossémico: AS jpesquisas atuais enfocam a compreensio sobre como 0 produto proteico deste gene funciona nas celulas. Algum dla, ssa pes- Quisa poder sugerir modos de tratamento, ou mesmo cura, Pars ‘pessoas com doenga de Huntington. Este enfoque ~ mape=- mento do gene, solamento do DNA do gene © entao estudo do produto protéico — hoje € padréo na pesquisa genética, Voce pode encontrar exemplos em que esse enfoque resultou em tra ‘tamentos ou curas de deencas hereditarias humanas? é dominante. O primeira cruzamento é W S/W S x w s Fos, produzindo plantas Fy com o genotipo WV S/e s. O retrocruz mento é 17 Sho sx 2/5, produzindo quatro classes de prole (1) I’ Sfe s, @) w sho 4,3) W sho © (4) w Shas. As classes 1 fe Jado tipos parentaise as classes 3 e 4 sHo recombinantes,(f) A freqiéncia de recombinagso é de 20,4%. (e) A distancia de mapa genético € estimada pela fieqiéacia de recombinagio como 20,4 centiMorgans, . Qual a evidéncia citolégica de que acorren crasing? Quando ‘onde devemos procurs-lo? Resposta: Croiing-ever provavelmente ocorre durante 0 zx géteno ou paquiteno na profase da meiose T. Entretanto, 0s ‘romossomos nio sio facilmente analisados nestes estigios, © as trocas sio difceis, ou mesmo impossives, de se identificar por métodos citol6gicos, A melhor evidéneia citolégica de que Scorreu crasing € obtida durante o dipléteno perto do final ‘da préfase da meiose I, Neste estigio, os homélogos pareados repelem-se levemente, € as trocas entre eles sfo vistas como aquiasmas, ‘Lim geneticist avalion 0 nimero de trocas que ocorreram du ‘ante a meiose em cada uma das 10D cromstides que foram re- euperadas nos gametas. Os dados sio os seguintes: 160 m LIGHCAO, CROSING-OYER E MAPEAMENTO CROMOSSONICO EM EUCARIONTES Naimero de Trocas Freqiiéneia 0 18 1 20 2 # 3 16 4 6 Qual © tamanho genético em centiMorgans do cromossomo analisado neste estndo’ Resposta: O tamanho genético de um cromossomo €0 niimero :médio de trocas em uma cromitide no final da meiose, Para os dados disponiveis, a média & 0 x (18/100) + 1 @O/104) + 2x (0/100) + 3 x (16/100) + 4 x (6/100) = 1,72 Morgans ou 172 centiMorgans 4. Fémeas de Drosphily hererozigotas para tes marcadores reces- sivos ligados 20 X, 7 (corpo amarelo ~ yell boy), et asus cut) & mr (asas iniarare,e seus aleles tipo selvagem (ild-type) foram ceruzadas com machos y ct m, Foi obtida a seguinte proe: Glasse Fenotipica Namero 1 yells, em, inane 30 2 mil npe B 3. pela 10 eat, miniature 2 5. miniarure 8 6. yell ct 5 7. yell, miniature L 8. cut t Total: 100 (2) Que classes so tipos parentais? (b) Que classes representam ‘rasngs duplos? (e) Que gene esti no meio dos outros dois? (il) Qual foi o gendtipo das fémeas heterozigotas usadas neste er zamento? (Mostre a fase correta de ligagso bern como a ordem correta dos marcadores ao longo do eromossomo,) Resposta: (2) As classes parentais io as mais numerosas; por tanto, nestes dados, as elasses 1 2 sio os tipos parents, (b) asses de duplo crasing io as menos numerosas; portant, estes dados, as classe © 8 so as classes de awsing duplo, (©) As clases parentais nos dizem que todos os tésalelos mutantes centraram nas femeas heterozigotas no mesmo eromossomo X;, (© outro eromassomo X nessas fEmeas deve ter levado todos os, ‘Gs alelos tipo selvagen. A clase de erasing duplo nos diz, qual dlos tr genes esté no meio, pois 0 marca parado de cada umn dos marcadores flanqueadores pelo pracesso dle dupla troca, Nesses dado, o alelo c € separado de y © mr nas, classes de erasing duplo; portanto, © gene ot deve estar entre os genes €m. (@) O gendtipo das femeas heterozigotss usadas no cruzamento deve ter sido y ct m/s +, - O heredograma seguinte mostra quatro geragées de uma familia deserita em 1928 por M. Madlener. O bisavd, I+, tinka tanto daltonismo quanto hemofilia. Facamos com que c represente © alelo pars daltonisma e # represente o alelo para hemofila Quais sio os genstipos des ence bisnetos de homen guna thas pessoas no heretogeama fornece evdéncia de recombinacio entre os genes para daltonismo e hemofilia? ' Fendtinas i LB O normat Daliico © " remofico Teepe Osler ger terse eee ie Epes a0 X, Como T-1 tem tanto daltonisma quanto hemoflia, sea tgendtipo deve ser c b, Sua filha, IT-1, € fenotipicamente nor mal e deve portanto levar os alelos nig mutantes, C'e H, destes dlois genes ligados ao X. Além disso, como TT-1 herdou tanto ¢ ‘quanto 4 de seu pai, os dois alelos nfo mutantes que ela leva de vem estar presentes no crnmossomo X que el herdow da mnie © genotipo de II-1 € portant C H/c b, isto €, ela & hetere gota em acoplamento para os dois dc. II-2, a primeira isneta de 1-1, também é uma heterozigota em acoplamento. Dedu- Zimos que ela tem este genétipo porque seu filho tem tanto daltonismo quanto hemofilia (5), € cu pai é fenotipicamente normal (C [). Evidentemente, Il-2 herdou 0 comossomo ¢ & de sua mie. Entre os netos de I-1, dois deles (II-3 e TIT-5) tinkam tanto hemofilia quanto daltonismo. Assim, esses netos io genotipicamente ¢ b, O outro neto (IIL) ndo & nem dl- tOnico nem hemofilic: seu gen6tipo € portanto C H. O gené- tipo da neta restante (II-4) ¢ incerto, Essa mulher herdow um cromosiomo C H de seu pai. Entretanto, 0 eromossomo que cla herdou de sua mie pode ser CH, chy Cb ow ¢ H. O here- ddograma no nos permite determinar qual destes cramossomes cla recchen, O mximo que podemos dizer sobre 0 genstipo de TII-4 6 que ela possui um eromossomo com os alelos Ce H. Nenhum dos quatro netos aos quais podemos atribuir g nétipos fornece evidéncia de recombinacio entre os genes para daltonismo e hemofilia, Nem os dois bisnetos mostrados ni raglo IV. Um desses bisnetos ¢ genotipicamente C H. O outro é _genotipicamence ch, Assim, no heredograma como um todo nia hi evidéncia de recombinagio entre os genes C eH. 6. Um geneticsta de Draspbita conduziu experimentos para local ara cerdas singed (rn) no mapa citologico do cromos- (Os machos hemizigotos para uma mutasio recessiva sn foram eruzados con fmeas que tinham viris deficiéneias (representadas por Df no eromessomo X balanceado com mi riplas inversdes de X mareado com a mutagio semidoninante para olhos Bar (B)- Assim, o esquema de crasing era sa/V machos, x DfPB Fémeas, Os resultados dos eruzamentos com quatro defi cidncia diferentes so os seguintes: Deficiéncia Pontos de Quebra 1 28; 3C 3 singed 4 singed (© mapa citoldgico do eromossomo X é dividido em 20 seg ‘numeradas, cada uma sublvidida em subsegSes A-F. Onde esti fo gene singed neste mapa citol6gico? Resposta: As filhas nio-Bar que foram examinadas quanto 20 fendtipo singed cram Fenotipicamente Dy/mi. A mutagio singed foi “revelada” por duas das deficiéncias, 3c assim, cla deve es- tar na regito deletada do cromossomo X que é comuma ambos, isto én regio 7-7E (Células de camundongo caltivadas foram fsionadas com célolas, humans cultivades para procuzireélulas hibridas. Foram esta- belecidas vivis linhagens de célulashibridas enltivando-as em meio HAT: As linhas foram enti estadas quanto 2 presenca da ‘nzima humana fosfatase écida-1, que 60 produto do gene ACPI. As linhagens que possuiam esta enzima também foram analisadas Gtologicamente, ¢ 0s resultados da anilise foram os seguintes TESTAR SEUS CONHECIMENTOS mt 161 (Cromossomos Humanos Presentes X2.4,16 X.2p.1 Be asia X1,2)13,14 X,2, 12, 18 (© meio HAT seleciona quanto a retengio do cromossomo hu- amano X, Em que cromossomo esti o gene ACPI? Resposta: Além do eromassomo X, 0 tinieo eromossomo hu- mano que & consistentemente retido em rods as linhagens| Tulares hfbridas que tém a gene ACPI &0 eromossomo 2. Assim, fo gene ACPI deve estar loealizado neste eromossomo. De fato, 4 Tinhagem celular 2 indica que ele estésituado no brago curte Testar Seus Conbeciment0s iecaraconceitos etki diteenes. R.K. Sakai, K. Alhtar e C.J. Dubash (1985, £ Hered. 7:140- 141) relataram dados de um conjunto de eruzamentos testes com ‘9 mosquito dngphelercuficies, um vetor de mala no sudeste dda Asia, Os dads envolveram trés mutagies: fu (olhos brown), (olhos soorles) © Blk (compo blac). Em cada eruzamento, 0s heterazigotos em repulsio forum ertzados com mosquitos ho- mozigotos para os alelos recessivas dos genes, ea prole foi re tistrada como possuidora de um gen6tipo parental ou recombi- rate, Algum deste ts genes estudados nesses crazamentos & ligado? Caso sim, construa um mapa das rlagies de ligacao. Prole Side Recom- Recom- inane binaea0 Cruza- Heterozigoto mento em Repulsio Parental 1 loa/ee $50 sos S72 2 he s/+ Bie 750 7240 cafe Bik 629 22) Resposta: Em cada eruzamento, frequéncia de recombin menor que 50%, de modo que todos 0s ws io sto ligados. Para ‘coloci-los em um mapa de ligago, estimamos as distnciag entre ‘cada par de genes eas Freqiéncias de recombinagio observadas: Observe que a freqigncia de recombinagi entre bw € G7 por cento, do Cruzamenco 1) & substancialmente menor que a ‘istincia real entre tas genes (46,5). Isto mostra que, para genes Targamente separados, a freqigncia de recombinacio subestima averdadeiradistincia ce maps. Crddas singed (n), ass crvsreinkss () € olhos termine (2) tdevidos a alelos motantes recessivos de trés genes ligados ao X em Drosophila melanogaster. Quando uma femea heterozigota para cada tum dos trés genes foi submetida a cruzamento teste ‘com um macho sige, crasceinles, sermon, foram obtidas as seguinces pros: Chasse Fenétipo Naimero singed, ersoinkess, vermilon 3 crusceinless, vermin wm sermon M erasceinkst 6 singed, rasveinkes 32 singed, cermion 6 singed 410 swild-type z ‘Tonal: 1.000 Qual a ordem correta destes ts genes no eromossomo XI ‘Quais as diseincias de mapa genético entre nv ec, nev eco e=? Qual o coofiiente de coincidéncia? Resposta: Antes dle tentar analisar estes dados, deveros es- tabelecer o genotipo da fémea heterozigota que produziu 2s ‘ito classes de prole. Fazemos isto identficando as duas classes, parentsis @ € 7), que sio as mais numerosas nos dados. Es tas classes nos dizem que a fémea heterozigota tinha as mu- tages 9 em um de seus eromossomos Xe a mutacio sm ‘no outro. Seu genétipo eta portanto (co + (+ sw 4), com 10 parénteses indicando incerteza quanto a ordem do gene. Para determina a ordem do gene, devemos identificar as clases de erosing duplo entre os seis tipos de prole recombi- ante. Essassio as classes 1 e 8, as menos numerosas. Elas nos dizem que tos verificar isto investigando o efeito de um erasing duplo em ‘uma fémea com 0 genstipo. ane singed est entre crasseinlesevermalion. Pode- ate 161 mLIGAGAO, CROSSING-OVER E MAPEAMENTO CROMOSSOMICO EM EUCARIONTES Duas troeas neste gen6tipo irdo produit gametas que sio ou c? snpou++,oque correspondeas classes |e 8, os cringe duplos ‘observados. Assim, 2 ordem génica proposta sm, 0 esti correta “Tendo estabelecido a ordem gnica, podemos agora determi nnar que classes recombinantes representam crsings entre €sm quais representam osinge entre me 9 Crusings entre co es Classe: 3 5 1 8 Numero: 34 + 32+ 3 + 3-7 rasings entre se 0 Classe: 4 6 8 Nimero: 61+ 65 + Determinaros as distancias entre estes pares de genes ealeulando, ‘omimero medio dle using. Enere ce 9, a distincia€ 72/1.000 3,2 eM. Podemos estimar a distincia entre cv e v como a soma destes valores: 7 + 13,2 ~ 20,4 eM. O mapa de ligagia destestrés genes é portantr w—72—m—132—v Para calcular 0 coeficiente de coincidéncia, devemos wsar as Freqléencias observadas e esperadas de casings duplos freqiéncta observada de crasings doplo 0,006 © 0072.3 0,132 freqiéncia esperada de crasings duplos = 063 ‘que indicam apenas interferéncia moderada 3. Uma muther tem duas earcterfsteas dominantes, cada una cau- sada por uma mutagio em um gene diferente: extarata (uma ano. ‘malia ocular), que ela herdow de seu pai, e poldaccilia (um dedo extra), que ela herdou de sua mae, Seu maride no tem nenhuma das caracteristicas, Se os genes para estas das caracteristicas dis tam 15 eM no mesmo erumossomo, qual a chance de que o pri iniro filho deste eas cenba tanto catarata quanto polidactlia Resposta: Para ealcular a chance de que a erianga tenha ambas ascaracteristicas, primeiro precisamos determinar a fase de liga- Go dos alelos mutantes no genétipo da mulher, Como ela her- ‘dou a mutagio de eatarata de seu pai ea mutacio de polidstilia dle sua mae, os alelos mutantes devem estar em cromossomos ‘opostos, ito &, em repalsio na fase de lig ce +P Para uma crianga herdar ambos os alelos mutantes, a mulher teria de produzir um ovéecita que tivesse um eromossomo re- ‘combinante, CP. Podemos estimar a probabilidade deste evento pela distincia entre os dois genes, 15 eM, a qual, devido a in terferéncia, deve ser equivalente a 15% de recombinacio, En- ‘retanto, apenas metade dos recombinantes serio CP. Assim, 4 chance de que um filho herde ambos os alelos mutantes é de (1522) por cento = 7,5 por cento, 4. Um geneticists de Drasphileesté estudando uma mutagio le tal recessva, (9713, situada no cromossomo X. Essa mutacio mantida em um estoque com win eromossomo X balanceador mareado com una mutagio semidominante para olhos Bar (B). Na condicio homozigoea e hemizigota, a mutagio B reduz os, colhos a barra estreitas. Na condicio hererozigota, fz eom que ‘os olhos sjam em forma de rim. Moseas que so homazigotas hhemizigotas para o alelo tipo selvager de B tém olhos grandes, esfériccs. Para manter a mutagio /()r13 em estoque, em cada eragio a geneticist cruzou machos # com fémeas (1)r13/B © selecionoa as filhas com olfos em forma de rin para erza com seus inmaos com olhos Bar. A geneticist quer determinar a lo- calizagio citologica de /()r13. Para atingir esta meta, ela era zou femeas /()r13/B com vitios machos que levam duplicagies, Para segmentos curtos do eromossomo X em seus genomas. Cuca dluplicagio € ligada a0 cromossomo Y. Assim, © gendtipo dos machos usados nestes eruzamentos pode ser representado como XADp. A geneticistaexaminaa prole de exda erteamento quanto 4 presenga de filhos nf0-Bar. Pelos resultados mostzados abaixo, a localizaeao citologiea de I)r13, Nome Dp _Segmento* Dp* _Fithos Presentes Nao-Bar P 1 2D3D Sim 2 SAGE Sim 3 3D-4a Nio 4 484D Nio 5 BE, Nio 0 brago longo do cromossomo X é dviido em 20 segbes numeradas, comegando cm a s;20 Ima pote terminando ma seo 20 per ds centrimero. Cada spo ¢dvdida cscs subsecis,em onlemalsbtica. de até FA subsogso A est nolo da pana de uma seg30 numer, Resposta: O cruzamento para manter a mutagio lel em esto- (que é machos B/Y femeas /()r13/B -» machos B/Y (olhos Bat), machos/()r13/1"(motrem),femeas (13/8 olhos em forma de rim) ¢ fess B/2 (olhos Bae). Em cada geracio, os machos B/Y «2s fémeas (}r13/B sio selecionadas para eruramentos de modo 4 perpetuar a mutasdo letal. Um eruzamento para determinae a localizagio citoldgica da mutacio letal pode ser representad ‘como fémeasI()r13/B x machos X/=Dp > machos IQ)r13/¥-Dp (caso viives,olhos nio-Bar), machos B/12Dp(olhos Bar), meas, 1()r13/X (lbos nz0-Bat) e fémeas B/X (olhos em forma de rim). A primeira classe de moscas ~ machos com ellos nio-Bar —for~ rece os dados sobre se uma duplicagio especifiea “encobre” ox ‘nfo a1 mutagio letal. Caso sim, esses machos aparecerio entre a prole ne cultura. Caso nio, eles nio aparecerio. A partir destes, ados, vemos que duos duplicagdes, Dp I e Dp 2, escondem a ‘mutagio letal. Portanto, a mutacio deve estar dentro dos limites, estas duplicagdes, ito €, algo entre 2D e FE. Podemos refinar 0 local das macagies observando que as duas duplicagies super poem-se da subsecio 3A até a 3D. A mutacio deve, portant, estar dentro da regio 3A-3D no cromossomo X. 5. Oheredograma seguinte mostra a heranga dos tipos sangtiineos ABO e da sindrome unhs-rérula em ums das familias estudadas por J.H. RenwickeS. D, Lawler em sua andlise cassia de liga- ‘To entre estas dass caracteristias. Avaie a evidéncia de ligagio entre os oui ABO e NPSI neste heredograms, Fenétpos Hh @ Siccme utrctia Bh @ tora TA Distr someon 2 CanieBa descoshecida Resposta: Para pesquisa a evidéncia de ligogio, devemos p rmeiro determina os genotipos das pessoas no heredograma, Os sgenstipas ABO, que foram deduzidos dos tipos sanguincos, 0 ‘mostrados no heredograma redesenhado a seguir. Entretanto, o facts ABO € apenas a metade da histéria deste heredograma. A outra metade envolve o fcus da sindrome ‘unha-rétula, Pessoas que manifestam esta sindrome sio hete- rozigotas para uma mutagio dominante, NPST; todas as outras, pessoas sio homozigotas para um alelo recessivo tipo selva- gem. Na geracio I, 0 homem com a sindrome wnha-rétala tem o tipo sangiiinen AB; sua esposs tem o tipo Q. Esse casal produziw cinco filhos com a sindeome unba-rétula, Um filho no foi cassifiendo quanto 20 tipo sa seo logo, nio poe- mos usé-lo em nossa anilise. Os outros filhos com a sindrome unha-récula eém tipo sangiineo B. Assim, a mutagio NPSI parece estar ligada ao alelo B do lcus ABO, Supondo que esta hiporese esteja correta, podemos escrever o genétipo de Tel como NPSI B/+A. O genétipo de sua mulher & + O/+ 0. Esse casal constitu, portanto, um eruzamento teste. Entre seus 11 filhos que foram tipados quanto ao sangue, no enconeramos evidencia de recombinagio entre os loci NPS] e ABO. Em 4 ddessaseriangas, 0 eromossomo paternamente herdado & J 95 TESTAR SEUS CONHECIMENTOS fm 163, 55 2m 4 5 bo 3 By o das 7 restantes & + 4. Bvideneemente, T-1 nao produziw rnenhum gameta recombinante. Nem sua filha I-9. Essa mu Ther tem 0 genétipo NPSI B/~ 0. Ela produzin um Filho com a sindrome unha-rétula (gendtipo NPST B/+ A) © uma filha nfo afetada (genétipo + O/+ 4), neakum dos quais € recombi- A tinica indicagio possivel de recombinagio entre os loci NPST © ABO veio dos ilhos de H-11: uma filha nfo afetada (ge~ nétipo + B/+ B ox + B/+ 0), wma filha afetada (gendtipo NPST By A) e um filho nio aferado (gendtipo + O/+ 4). Os éltimos dois filhos sio claramente no recombinantes. Entretanto, 0 primeira filho (II-3) € um recombinante se seu gendtipo for 4+ B/s B, em cujo caso o alelo B que ele herdou de seu pai tver sido separado da mutagio NPST & qual esta ligado no genstipo do pai. Como no podemos sem nenhuma chivida determinar 0 _genstipo de IL-3, ndo temos evidéncia definitiva de recombina- ‘glo entre 0s ai NPST e ABO. Assim, neste heredograma, estes dois fei parecem estar totalmente ligados. 7.1. Mendel do sabia da existéneia de eromossomos. Caso sou- hess, que alteracio ele tera feito em seu Principio da Dis- tribuigio Tndependente 7.2, Deum enuzamento entre individuos cam os gendtipas Ce Dd Be » edi e foi produzida uma prole de 1.000. A classe que era C- D- eeincluiu 351 individuos. Os genes cd, e«es30 no mesmo ramossomo ou em cromossomos diferentes? Explique. 73. Sesestiligadoa b, ba.ce cad, um experimento de recombi- smagio detectaria a ligagio entre a ed? Explique 7-4. Dus linhagens de levedura diferindo em crés genes ligados foram cruzadas: A BC xa bc. Entre as tétrades que foram analisadas, uma continha os seguintes esporos: dB C, AC, 4 Beea be, Como se originow esta tétrade? 7.8, Camundongos tém 19 autossomos em seu genoma, cada um ‘com aproximedamente 0 mesmo tamanho. Se dois genes au ‘escolhidos aleatoriamente, qual a chance de que eles estejam no mesmo eromossomo? 7.6, Se dois lc distam 10 eM, que proporgio das células na pr= fase da primeira divisio meidtiea conterd um Ginico orsing na regiio entre eles? 7.7. Os genes a ¢ b distam 20 eM. Um individuo a Za" B fot ceruzado com um individuo a ia (@) Diagrame o crizamento © mostre as gametas produzidos Por cada genitor eo gendtipo da Fy, (b) Que gametas a F; pode praduzir e em que proporgsest (6) Sea Fy foi cruzada com individuos a b/a b, que prole seria ‘espera e em que proporgbes? (@) Este & um exemplo de ligagao em fase de acoplamento ou repulst (©)Se a P) for entrecruzada, que prole seria esperada © em {que proporgaes? 7.8. Responda 2s perguntas de (# (e) do problema anterior sob 2 suposigio de que © eruzamento original foi a” ba" b x Bia 7.9. Se a freqiiéncia de recombinagio dos dois problemas ante- riores fosse de 40% em vez de 20%, que mudanga ocorreria nas proporgdes de gametas e prole do eruzamento teste? 7.10, Uma variedade homorigota de millio com folhas vermelhas & ‘sementes normaisfoj eruzada com outra variedace homozi- ,gota com folhas verdes ¢ sementes em bandeira. Os hibridos foram entio recrocruzadas com a variedade verde, sementes ‘em bandcira, ¢ foi obtida a seguinte prole: vermelha, nor. ‘mal 124, vermelha, bandeira 126; verde, normal 125; verde, bandeira 123, Os genes para cor da planta e tipo de semente cestio ligados? Explique 7.11. Uma fémea fenotipicamente tipo selvagem de mosca-das frutas que era heterozigora para os genes que controlam a | LIGACKO, CR055ING-OVER E MAPEAMENTO CROMOSSOMICO EM EUCARIONTES (Questes @ Problemas seman compres deemlvm ss habiidade satis 72, 73. m4. vas. = Ouera mosea-ds-rutasfenotipicamente tipo selagem hete- cor do corpo ¢ tamanko da asa foi eruzada com um macho rmutante homozigoto com corpo preto (alelo B) © asas ves- tigias Glelo vg), O eruzamento produzin a seguinte prole ‘corpo cinza, 3x85 normals 126; corpo cinza, ass vestigiais 24; compo preto,asas normais 26; corpo pret, asas vestigias 124, Estes dados indicam ligagio entre os genes para cor do corpo ¢ tamanho da asi? Qual a freqiigncia de recambi- nnagio? Diagrame 0 cruzimento, mostrando o arranjo dos ‘mareadores genéticos nos eromassomos. rozigota para os dois genes mencionados no problema ante- rior foi cruzada com umn macho homozigora preto, vestigial, O cruzamento produzi a seguinte prole: corpo cinza, ass normals 23; corpo cinzs, asas vestigiais 127; corpo preto, asas normais 124; corpo preto, asa vestigisis 26. Estes datos indicam ligagio? Qual freqiiéncia de recombinseio? Dia grame o eruzamento, mostrando 9 arranjo dos mareadores genétieos nos eromossomos Em coelhos, o alelo dominante C 6 necessirio para cor da pelagem; o alelo recessive « torna 9 pelagem incolor (al- bino). Na presenea de pelo menos um alelo C, outro gene determina se a pelagem & preta(B, dominante) ou marrom (6, recessiva), Ua linhagem homorigota de evelhos mar- rom foi erazada com uma linhagem homozigota de alhinos. AF; foi entdo cruzada com coelhos homorigatos duplo- recessivos, produzindo os se ados: preto 4 rmarrom 66; albino 100. Os genes bec esti ligados? Qual a freqiéneia de recombinacio? Diagrame os eruzamentos, mostrando o arranjo de marcadores ger Em tomaces, planta alta (D) & dominante em velagio a baixa (@) e forma esférica do fruto (P) é dominante em relagio a Forma de péra(p). Os genes para altura da planta e forma do fruto estio ligadas com 20% de recombinagio entre eles, Uina planta alta ) com fruto esférco foi eruzada com wna baixa e fruto em forma de péra. O cruzamento produziu os seguintes resulsados: ala, esérica 81; baixa, péra 79; alta, pera 22; axa esfériea 17. Uma outra planta com frato esfé eo (I foi cruzada com uma baixae fruto em forma de péra, sendo obtides os seguintes resultados: alta, péra 21; baixa, csfrica 18; ata, eférica§; baa, péra 4. Diagrame estes dois ruzaments, mostrando os mareadores genéticos nos cro ‘mossomos. Se forem cruzadas duas plantas alts com fruto ‘sférico, isto 6,1 IT, que clases fenotipicas voce esperaria do erzamento e em que proporgoes? Em Drosophila, 08 genes ae esto situados nas posigbes 22,0 © 42,0 no eromocsomo 2 ¢ os genes ce d estio siruados nas posigies 10,0¢ 25,0:no cromossomo 3, Uma mosea homo ota para os alelos ipa selvagem destes quatro genes foi cru ‘ada com ma mosea homozigota para os alos recessivos, eas filhas Fy foram retrocruzadas com seus pais quidruplos recessivos. Que prole vocé espera deste retrocruzamento © em que proporgies? 7.16. Em Drawphils, os genes o(xiraxstrpe) ee (corpo clon) estio sicuados em 62 € 70 cM, respectivamente, da ponta esquerda do cromossomo 3. Uma mosea lstada homozigota pars «foi cruzada com um macho ébano homozigoto para ir”. Toda prole era fenotipicamente tipo selvagem (corpo cinza e sem lista), (@) Que tipos de gametas serio produzidos pelas fémeas Fe ‘em que proporgbes? (©) Que tipos de gametas serio prosluzidos pelos machos Fy © em que proporeies? (6) Seas fémeas F; sho cruzadlas com machos lstados ébano, ue prole é esperada e emn que proporgdes (Se machos e fémeas F; forem entrecruzados, que prole ‘vocé esperaria deste entrecruzsmento e em que propor soe Em Drowphil, 0s genes 2 (asas vetigins) © en (olhos cine ratar) estio situados em 67,0 © 57,0, respectivamente, no ‘romossomo 2, Uma fémea de uma linhagem homozigota de ‘moscas vestigias fol eruzada eom wm macho de uma linhae sgem de moseascinabar. Os hibridos F,eram fenotipicamente tipo selvagem (asas longas e olhos vermelho-escuros) () Qoantos tipos diferentes de gametas as femeas Fy pode ‘lam produ e em que proporgies? (0) Se essas fémeas forem cruzadas com machos cinabar, ves- tigial, que tipos de prole vood esperaria e em que propor- Em Drosepbila, os genes st (olhos sare, sx (cerdas spineless) €¢ (corpo ebury) esto situados no cromossomo 3, eom pos «8c de mapa conforme indicado; i aac OR 4 3870 Cada uma destas mutagdes € recessiva para seu alelo tipo selvagem (s, olhos vermelho-escuros; s', cerdas lisss; ¢”, corpo cinza). Fenotipicamente, fémeas tipo selvagem com _genttipo s/s" sre foram eruzadas com machos triplo- Fecessivos. Preveja os fendtipos da prole ea freqigncas com {88 quas ees into ocorrer suponcio (a) aio aver interferéncia (b)interferéncia completa Em milho, os genes P? para folhas piipura (dominante em relagio a pl para folhas verdes), sm para salmao seda (reces- sivo em relaglo a Sor para amarelo seda) © py para planta pigoneu (recessivo em relacio a Py para planta de tamanho normal) estio no eromossoma 6, com as pasigées de mapa rmostradas a seq (s hibridos do cruzameno Pl. py/lsm yx pl Sm Py/p Sea Py foram submetidos 3 um cruzamento teste com plantas p! sm pydpl sm py. Preveia os fen6tipos da prole e suas feqién- cas supondo (@) auséncia de interference (b) interferéncia complesa, 720. 723, QUESTOES PROBLEMAS mm 165 Em milho, os genes Ti, j2 ¢ g3 estio situados no eromos- somo 4 mas posigdes de mapa 101, 106 e 112, respectiva- mente. Se plantas homozigotas para os alelos recessivos destes genes forem eruzadas com plantas homozigoeas para 6s alelos dominantes e as plantas Fforem submetidas a er zamento teste com plantas triplo-reeessvas, que gendtipos ‘océ esperaria em que proporgdes? Supona qua interfe- réncia é completa neste intervalo de mapa. Um geneticista de Drocepbile fez um cruzamento entre f@- meas homozigotas para trés mutagdes recessivas ligadas 30 X (y, corpo amarelo;e,ollos forma ecbinur,z, cor de olho bite) e machos tipo selvagem. Ele entio eruzou femeas F, com machos mutantes triplas e obteve os seguintes resultados Fémeas Machos Nimero Lilbed Lae y1 Le ylibew Lezhew ya ay. yi Lea 11 whyew tie yethen a wilyen Decermine a ordem dos tr iy, ecw avalie as dstincias| centre eles no mapa de ligasio do cromossomo X. - Um geneticista de Drosophila ceuzou fémeas homorigotas para trés mutagdes ligadas a0 X (y, corpo amarelo; By forma de olho bur; v, cor de olho vermilion) com ma cchos tipo selvagem. As fEmeas Fj, que t2m corpes cinza ¢ olhos bar com pigmento vermelho-eseuro, foram entio ceruzadas com machos y B* x, produzindo os seguintes resultados: Fendtipo Niimero al ild-ype eee 546 ermilen ai in so ae ner | Determine a ordem destestrés Jaci no eromossomo X ¢ es time as distincias enere eles FFemeas heterozigotas de Drowphile para trés matagbes r= cessivas (corpo ébano), ot olhos scarlet) es (cerdas spinces) foram submetidas a cruzamento teste, ¢ a seguinte prote foi obvi: 728. 726. I Considere una f Fenétipo Niimero ild- pe ry elony 8 ebony soafer 68 ebony, spines 347 chony, save, spineless 18 searlet 368 searket, spineless 10 spineless 54 {@) O que indica que os genes esto ligados? (b) Qual foi o gendtipo das femeas heterozigotas origins? (6) Qual a ordem dos genes? (4) Qual a distincia de mapa entre ees? © () Qual 60 coeficiente de coincidéncia? (g) Diagrame os cruramentos neste experiment, nea de Drop coro seg do cromossomo X: dor ar (s alelos recessivos w ¢ dor causam cores de olhos mutantes (branco-¢ laranja-escuro, respectivamente). Entretanto, w & epistatico cm relacio a dor; isto ¢, 08 genétipos ws dor/¥ © rks dor tém olhos brancos. Se howver 40% de recombina- ‘cio emtre w e der, que proporsio dos filhos desta fémea he- lerorigota apresentars 0 fenétipo mutante? Que proporeio tera hos vermelho- ou laranja-escuro? Suponha que em Drawpbila existem txés genes x ye s, com cada alelo murante sendo recessivo em relagio a0 ale tipo selvagem. Um cruzamento entre fémeas heterozigotas para estes tr2s fo © machos tipa selvagem produziu a seguinte prole Femeas see Loto Machos tee ~ 430 2 ryt a1 rye u Toul: F010 Usando estes dados, construa um mapa de ligagio de erés genes ecalcule o coeficiente de coincideéncia, Em Drosophila, as mutagbes recessivasligadas a0 X prime (pi) «© garner (g) recombinarn-se com uma frequéneia de 0,3. Am= bs as mutagdes fazem com que os olhos sejam marrons em vez de vermelho-escuros. Fémeas homozigotas da mutacio 1 foram cxwaadas com machos hemizigotos para a mutagio gas filhas Fy, todas com olhos vermelho-escuros, foram ‘cruzadas com seus irmios de olhos marrens. Preveja a fre- 166 me LIGAGHO, CROSSING-OVER E MAPEAMENTO CROMOSSONICO EM EUCARIONTES 729. 730. 732. 73. No nen Ow ania de hs deste dino erwamento que ero aon névleo Caenorhabditis elegans, os genes ligucos dpy (corpo dumpy) e unc (comporamento destordenada) recor binam-se com uma freqiiéncia P. Se um heterorigota em repulsao levando as mutagies recessivas nesses genes for a+ tofecundado, que fragio da prole sera tanto diumpy quanto inordinate No cruzamento teste seguinte, os genes a e b distam 20 eM eos genes be distam 10M: a +d+ b+ x ab cabo Se o coeficiente de coincidéncia & 5 acima deste inter valo no mapa de ligacZo, quantos individuos triplamente homozigotos recessivos sio esperados entre uma prote de 1.0002 Femeas de Drawphily heterozigotas para trés matagies re- cessivas, 4, be ¢, foram eruzadas com machos homozigotos pra todas as trés mutagdes. O eruzamento produziw os se suintes resultados Fendtipo, Néimero +44 the 96 att U0 abe 306 abe 6 CConstrua um mapa de ligagio mostrando a ordem eorreta esses genes eavalie as distincias entre eles, ‘Um eromossomo tem 120 eM de tamanho. Na médlia, quan tos quiasmas ocorrerzo quando ele passar pela meiose? nho total do mapa do genoma de Drasopila tem cerca '0 eM. Na média, quantos quiasmas acorrerio em um ‘ow6cito que esteja pasando pela meios {Um dos cromossomos metaeéntricas em uma especie de fei jo tipicamente tem um quiasma em cada umm de seus bragos durante a meiose, Qual o tamanho do mapa genético deste ‘Um segundo cromossomo de Drasophila portador de w mutagio letal recessiva, 42)g/4, foi mantido em que com um eromossomo balanceador marcado com uma mutagdo dominance para asas eurvas, Esta ilkima mute ‘20, chamada Cy, também ests associada a um efeito etal Fecessivo, mas este efeito é diferente do de /(2)¢14. Assim, as moseas I@)gi#/Cy sobrevivem e tém asas curves, Um Pesquisador eruzou fémeas /2)g/4/Gy com machos que possufam segundos cromossomos com delegies diferentes (todas homozigotas letais) balanceadas quanto 20 eroios- somo Cy (genstipo Df/C3). Cada crozamento foi regis- trado quanto & presenga ou auséncia de prole com asus Cruzamerta Local de delecio Pre nao-cury 12 Las ramsnci7mis Pod 41 Em qual banda a muragio letal /2)g14 esi situada? }. O heredograma seguinte, desrito em 1937 por C. L. Birch, ‘mostra a heranga de daltonismo e hemofli ligados a0 X em ‘uma familia. Qual o gen6tipo de TI? Algum de seus filhos fornece evidéncia de recombinagio entre os genes pata dal- tonismo e hemo Fendtios 1 O norma BE otssco BB teroico Oheredogramaa seguir, deserito em 1938 por B, Rath, mos- traaheranea de daltonismo e hemotilialigados ao X em uma familia. Quais sto os possiveis genétipos de II-1? Para cada possvel genétipo, avale a erianga IT-1 quanto a evidéncia de recombinagdo entre os genes de daltonismo e hemnofilia Fenstios O_O norma BE ostoxco TB terotico Bl stro e tenottco cml era 7.36. Uma mulher normal com um pai dalténico easou-se com homens normal, e seu primeiro flho, um menino, tinha Linhagem Celular Hibrida Cromossomos Humanos 14 ¢ 15 Presentes QUESTOES E PROBLEMAS mt 167 bhemofilia. Tanto o daltonismo quanto a hemofilia sio devi- dos a mutagies recessivas ligadas a0 X, e os genes relevantes, slo separados por 10 eML Este easal planeja ter um segundo filho. Qual a probabilidade de que ele tenha hemofiia? dal- tonismo? tanto hemofilia quanto daltonismo? nem hemofilia nem daltons - Células humanas eulkivadas produzem uma encima chamada ‘Célolas de camunddongo no prochizem esta en ima. Quando as eélulas hus isomerase-6. nas So fusionadas com as de ‘cumundongo e sio estbelecidaslinkagens de eéilas bibridas hhumano-camundongo, a isomerase-6¢ detectada em algumas tas linhagens hibridas, mas nao em outras. Os resultados de triagens de 6linhagens calulares hfridas quanto a isomerase 6 sio mostradas em seguida. A partir deste resoltados, deter- rmine que cramossomo leva o gene para isomersse-6, Cromossomos Humanos Presentes Linhagem Celular Hibrida Tsomerase-6 Presente 1,4,7, 19,22, Nao 3,6,7,21, 2 3,12,21,X 6,14, 15, 18, 7,14, 15, 19,X 5,12,15,17,21,X Nao - A linbagem celular humana 14/15 leva uma tanslocagio reciproca entre os eromossomos 14 ¢ 15, As estucuras dos cromossomos translocados sio mostradas a seguir. Mp 15p 154 144 Aléim dos cromossomos translocate, linhagem celular leva tum eromossomo 1+estraturalmente normale um eromossomo 15 eserururaimence normal, Assim, ela “heterozigots” para 2 translocacio recjproca entre os cromossomos [4 e 15. A linha mncelular T14/15 foi fasionaa com one linkage ceflar de ‘camundongo, ¢ eéluks hibridas humano-camundongo foram sclecionadas em um meio apropriado, As eélulas selecionadas foram usadas para estabelecer linhagens celulaces hibrdas, que foram enti criadas quanto & producto da Substineia V, uma protein humana. Dos resultados de triagem mostridos « e- ‘gs, determine o local ctol6gico do gene para esta protein, Substineia V Presente Nio Nao Sim Sim Normal 14, TU4ps 15q) T(14p; 154) Normal 15 T(Sp: 14q) 168 m LIGACKO, CROSSING-OVER E MAPEAMENTO CROMOSSOMICO EM FUCARIONTES 7.39. Duas linhagens de milho, MI e M2, sio homorigotas para ‘quatro mutagdes recessivas, a,b, ce d, em um dos eromos- somos grandes no genoma. A Tinkagem W1 & homozigota para 0$ alelos don nantes dessas mutagaes. Os hibridos Produzidos pelo crazamento de MI © WI produzem muitas classes diferentes de recombinantes, enquanto os hibridos produzidos pelo eruzamento de M2 e WI produzem nenhum recombinante, Qual a diferenga entre Mie M2? 7.40, Um genctcista de Droaphiteidencifieos uma linhagem de ‘mosees com ina grande inversio no brago esquero do ero ‘mossomo 3. Essainversio inelui duas muagbes, (compo en) cal (olhos aadinal), «6 fhnqueada por daas ovtras mutagies, se (trax srpe) direta eo (olhos rgb) 3 esquerda. O gene ‘cista quer substiuir as muragbes eed dentro da inversio por seus alclos tipo selvagem. Fle plana fizer ito recombinando ‘omutarte mtlplo,cromossomo invert, com um cromos somo tipo selvagem, sem inversio, Com que evento o genet cistaesté contando para conseguir seu objetivo? Explique & Microrganismos em Gent A Genética dos Virus A Genética de Bactérias, ™ Mecanismos de Troca Genética em Bactérias O Significado Evolutive de & A Genética dos Fungos Bactérias Resistentes a Multiplas Drogas: Uma Bomba-telégio? Oscar Peterson era uma crianga feliz, o filho de imi- grantes noruegueses que se mudaram para a fronteira de Minnesota no final do século dezenove. Entre- tanto, essa crianga feliz teve uma vide curta. Sua mie logo ficou muito doente, com tosse incessante dores no peito e febres altas. Ela tinha tuberculose (TB), uma doenca grave causada pela bacteria Myco- bacterium tuberculosis. A TB é altamente contagiosa Porque M. tuberculosis € transmitida por goticulas em aerosol produzidas quando uma pessoa infec- tada tosse ou espirra. A doenca era geralmente fatal Porque nao havia tratamento eficaz naquele tempo. Era presctito ar fresco, € assim a familia Peterson dormia com as janelas abertas, mesmo durante os meses frios do inverno. Como a TB é contagiosa, familias com a doenca viviam quase em total iso- lamento. Seus amigos tinham medo de visité-la contrair a doenca. Quando Oscar tinha 14 anos de CAPITULO A Genética de Microrganismos ‘Mycobacterium tuberculosis, a bactéria que causa tuberculose em humans 169

You might also like