You are on page 1of 26
TRATADO de ACUPUNTURA Jean, Frangois BORSARELLO Médico Chefe da Forga Aérea Francesa Antigo vice-prosidente da Escola Francesa de Acupuntura Membro de honra do Colégio Francés de Acupuntura Diplomado pelo Instituto Odawara de Yoshio Manaka em Téquio Diplomado pela Escola de Acupuntura de Wu Wei Ping em Taiwan Com a colaboragdo de Marie-Pierre BORSARELLO Com @ participagao dos Doutores (por ordem alfabética): Gilbert BRUSSELAARS Robert HAWAWINI Robert CORVISIER Mare PIQUEMAL. Jean-Claude DARRAS Jean-Noél SIALELLI Peter ECKMAN Jean-Marc STEPHAN ORGANIZAGAO ANDREI EDITORA LTDA. wry RGA ny, Tels i) afznsttt rac (i) aztaate YaBey "cee ciostara- sho raul or ile www.editora-andrei.com.br PS emai vendas@octore andrei com br — 2008 — Esta obra apresenta a versio em portugués do original fancés "TRAITE, D'ACUPUNCTURE", publicado por Masson, Paris - Franga. Editor Edmondo Andrei Tradugto De, Cldudio Roitman Copyright Internacion ‘Masson, Pars» Franca, Copyright da Edigio Brasileira Organizapo Andrei Editora Lids ‘Todas os direitos reservados — ANDRE! CNP. 62.151.188/0001-26 Impresso nas Oficinas Griticas da Organizagao Andrei Editora Lida, PREFACIO Quando © Dr. Bossarello me pedi para pre- {aclar seu novo liv, respondi-the afimmativamente pois, na qualidade de Professor de Neurologia e de Formagio de Neuropsiquiatr, procure, hi 30 anc, estabeloser pontes entre a acupuntura e a alopaia, [Meu primeiro contato com a discipline foi ‘como pisiente, Como Médico Aspirante & Escola principa! do Servigo de Saide da Marinha Francesa fdas Topas de Ultamar em Bordeaux, onde JF. Borsarelio também estudou, praticivamos 0 ps (quedismo. As entrses nto eram raras, imobilizando- os viros dias, evidentemente com proibiglo de sallws, aé o ie em que foros assistidos por um rmédico-capitio que teve sua iniciagdo em acupun- ‘ura na Indochina, Com uma ov duas sessdes de acupuntira, ele nos restabelecia em 48 horas, per= mitindo-nosreiniiar 0 saltos sem problema. Sem inchago nem dor, para o espanto de todos! Clara- mente, nlo havia sérieplacebo e, no era «a evi- dence besed medicine», mas funcionava. Posteriormente, ome-me Chefe de Clinica de [Neuropsquiatria e depois Professor de Neurologia {© Chefe de Servigo, e slém da minha pritica em newologia tradicional, ovientei uma parte das mi- has atvidades 6 cefalias © as dores erdnicas Minhas diversas letras ciemtficas,particulamente ra revista Pain levaram-me a conhecer ot diversos teabalhor nevrofisiolégicos € neuroguimicas, mos- trando que @ estimulaeio pela acupuntura levava a ‘modifiapdeseltrfisiolégicas, neuroquimicas¢ vas- culares ‘anton animal quanto no ser humana, ‘modificapdes que nto poderiam ser assimiladas a um feito placebo, como pensava a maioria dos meus colegas, Isto me incitou a integrar na minha equipe plurdiseplinar da dor inicialmente © Dr. Henri Baile, depois 0 Dr. Peng, © a Sra. Dra, Marquat Com Henri Balle € Dominique Blum, realizamos ois estudos sobre a eficiéncia da acupuntura na emxagueca, estudo eego com placebo, mostrando uma efiiéncia muito clara da acupuntura, mesmo considerando um nimero insuficiente de’ doentes Um destes estudos publcados na literatura intema- cional foi considerdo (Cochrane Study) como um os estudos metodologicamente melhor conducidos pra provar a age da acupuntura em ceras pato- logias. Hoje, ao ler asta obra do Dr, Borsarell,sinto ‘um profundo conhecimento de cultura chinesa com mais de tés mil anos, enriquecida por novas aber- turas tazidas pela acupuntura japonesa e coreana, feqUentemente desconbecidas dos acupuntore fran- css, fomecendo una visto alargada da acupuntura contemporanea. Sente-se que o Dr. Borsarello nfo ‘esquecen sua formagio médica clistica, que en- riquece sua visio fessoal da acupuntura e inversa- ‘Ao longo de toda esta obra, sente-seigual- mente a vontade ferena do Dr. Borsarello de tr uzir em termos ecessives, simples ¢ modemos, sua compreensio d2 acupuntura. Esta compreen- so apbia-se em anpla experincia pética eteérica, ‘muito eredivel a0 alopata que sou, © que & par- ‘icularmentesensivel a esta preocupagto de clarficar © pensamento chinés, pelo menos na tradueio dos ‘Além dos datos muito claros consagrados a0s cements bisicos relativos as zoas eutineas as eis da acupuntura, o¢ elementos diagnésticos © tera ‘éutics, dversos pontos chamaram paticularmente minha atengdo. O Dr. Borsarllo explica muito bem INDICE Preficio Invrodugio Nota do trator. Preimbulo Avertenta, Os ideogramase sua complexidade, Adaplagao dos terms chineses Histéria da scupuntura contempordnea Parte 1 cutineas CAPITULO 1 0s meridianos (0s meridavasprineipase os meridianos ‘ecundéros. 0s meridiaros superfciais Jing Kan 0: meridiaros profundos ing Bie (0s meridiarasJing Luo chamados de ‘cransferéncian, (0s meridiaros Chi Mai chamados de wreguiadaresy As relagSesentre ox merianos principals. 08 reguladorese os grandes reguladores Ren Mai Du Mai 7 Os rajaasspefasepefndes ds (© meridiano do pulmo (54). O meridiano do corapto (54). O meridiano do mesire do co- ‘aglo (grandes vasos venvelope do coraglo») (68), O meridiano do intestno grosso (55). 0 meridianc do triplo reaguecedor (55). O me- Fiano do intestino delgado (56). O meridiano o rim ($6). O meridiano do figado (57). 0 merdiane do bago (58). O meridiano da ve- sicula bilar (58). O meridiano do estémago (58), © meridiano da bexia (59). m8 9 2 23 20 Dados bisicos sobre as zonas 39 a Py a4 46 33 capiruLoz ‘As doengas dos meridianos As doengas das meridanos prineipaise ‘secundarts. ——s [As doengas dos meriianos principais (63). Ax doengas do Yin e do Yang e da energia dos meriianos (64). © equilforio Yin e Yang dos pares de merdianos (64). O wsangue» (Fin) © «a energan (Yang) nos meriianos (65). As doencas dos meridianos superfiiais (ing Kat) crn As doengas dos meridanos profindes ing Bie) ve As doengas dos meridanos de vransferéncia. ‘© meridiano de transferéncia do pulmto (70). (© meridiano de transferéncia de coragia (70). (© meridiano de transferncia do mestre do coraplo (71). O merdiano de tansferéncia do Intestino delgado (71). O meridiano de trans- feréncia do intestino grosso (71). O meridiano de transferéncia do triplo aqueceder (71). 0 ‘meridiano de wansferéncia da bexiga (71), O ‘meridiano de tansferencia da vesicula biliar (71). O meridiano de transferéneia do esté- ‘mago (71). © merdiano de transferéncia do bbago (72). © meridiano de transferéncia do tim (72). 0 meridiano de wansferncia do figado (72). 0 meridiano de transferéncia do mestre do coragio (72). Os ramos separados do Ren Mai (72). Os ramos separados do Du ‘Mai (72). © ramo separado do grande meridi- ano do bago (72) As doengas dos meridianos reguladore.. ‘As doengas do Du Mai, repulador posterior (73). As doengas do Ren Mai, reguador an- terior (74). AS doengas do Chong Mai, re- agulador interno (74. As doengas do Dat Mat, © regulador central (74). As doengas do Yin ‘Keo Moi, regulador lateral Yn direto es- ‘querdo (74). As doongas do Yang Ken Moi, 63 68 6 0 3 40 - TRATADO DE ACUPUNTURA, regulador lateral dircito esquerdo (74). As do- tengas do Yin Wei Mai egulador Yin superior ® inferior (75). As doengas do Yang Wet Mai, Fegulador Yang superior «inferior (5). As doencas dos agrandes meridianas. 15 Os sintomas da passagem da doenga do meridiano aos Srgdos (Ling Shu) 16 05 ssintomas da passagem em profundidade para 0 pulmo (76) Os sintomas da passagem fem profundidade para 0 bavo (76). Os sinto- ras da passagem em profundidade para o tint (76). Os simomas da passagem em profundi- dade para 0 coragio (76). Os sintomas da pas- sagem em profundidade para o figado (77), caPiruLo3s {A fisiologla dos érgios na medicina tradicional Os Srgdos principals. ” Coragio (79), PulmBes (80). Figado (80). Baro (80). Rim (81). CorrelacBes dos érgios @). 0 brgdos secundirios 2 Intestino delgado (82). Intestino grosso (82) Estimago (82). Vesicula biliar (83). Bexiga (8) 0 triplo reaguscedorsegundo o Ling Shu ® [No do foco inferior (83). No foco médio (84) [No foco superior (84). Quaissfo 05 sintomas de um triple foco doen (4). capituLo4 0s pontos cutincos A descrigtodos meridianos¢ dos pontos 89 Meriiano do corag8o (89). Meridiano do mes- tte do_coragio (1). Meridiano do pulmo (02). Meridiano do intestno delgado (94). Me- Fidiano do intestino grosso (96). Meriiano do triplo reaquecedar (00 tr focos ou trplo foco) (89). Merdiano do figado (102). Mendi- tno do rim (103). Meriiano do baso (108). Meridiano da vesiula ilar (110), Meridiae ro do estémago (115). Merdiano da bexign (20, (0s pontos principats Pontas uu das estas chamados de conse ‘mentos (127). Pontos calares» (127). Pontos de tranferéncia (130). «Pontos-chaver dos re- iguladores (131), Pontos de dispersto (131) Pontos de tonficaro (D) (134). Alguns pon- tos de agdo milupla (136) 10 0s pontos de extremidades dos membros. 136 ‘Cinco pontes de extremidade (136), Pontos de protegdo (140), Pontos Penn (140). A. dis- {ingHo entre pontos Yuan © pontos Yu (140) Pontos de entrada e pontos de said (140), 0s pontas ailiares (escola de Xanga, 1965)... 141 0s Ben e 08 Biao as Parte 2 - Dados bisicos sobre as leis da acupuntura, capiruLos [As energias do corpo humana A energiaalimentar. a9 ‘A energia os alimentos» (149). Comentiros do Nan Jing (151). Comentirio dos Mestres (152). Os sinais de acometimento da energia alimentar nos pulsos (152). As doengas da ‘energiaalinentar (153). A energiadefinsiva oo SA Comentrios dos Mestres (154) Sinais de aco- metimento da energia defensiva nos. pulsos (155). Doengas da energia defensiva (155) ‘Outros comentirios sabre a energia defensiva (135). A energiagenstica 137 caPiTuLos ‘A polaridade Yin-Yang Generalidadet. us 159 As caracterisicasda poleridade Yn- Yang... 160 Yin-Yang em fisiologia (160). Polaridade ¢ ‘energias (161). Yin-Yang e a acto do ritmo ‘do tempo, bioritmologia (162). © Yin-Yang © (06 tts focos (163). «© Yin-Yang nos pulsos» (164). 0 Yin-Yang om ginecologia-obsttr¢.s0e 6S ‘A excolha do sexo de uma crianga (165). Graves e parto (166) As patologias Vin-Yang 0 167 (0s comentirios da escola Manaka e da escola Xanga (190-1980) (167), cariTuLo7 Acapuntara barely, bactinaega Goneralidadet sn 16D A medida do wmpo bioligico 70 A bioelinatologia ‘As predominéncias. Estudo da avaligto geral do «vazion e da plenitude» (176). Predomindncias sazonais (76). A influénca des meses pelos «pares de ‘mesesn ou «Ob» (179) As predominancia ce ‘adianas (181). Os pusos e 0s problemas ero- nobiologicos (Wan Jing, 14 difculdade) (181). caPiTULO8. “Troncos celeses e ramos terrestres reflexdes ‘sabre os ritmos biolégicos segundo as ‘concepgdeschinesas O ritmo eiradiana.. 184 O ritmo eircanual. es Os troncot celestes «Tian Gam (185). O8 ramos terresies «Di Zh» (187) A unibo dos Dian Gare dos «Di Zhi» (193) caPiTULo9 Doensas causadas pelas variagBes as agressSes particulares As doengas do calor, as és camadas. 203 ‘A doenga de Yang calor nos «grandes merii- anos” (a tds camadas de superficie) (204). A doenga de Yong calor nos Srgiosprincpais ¢ secundérios (205). Doencas de calor. (Yin alr) (207). Os «Feng quentes» teceira forma de doenga de calor (207). As tansferéncias de intenso ‘calor ou Wei (207). Pulsos das doengas de calor (209) As doencas de fro ou de umidade. so 208 © rio nos meridianos (209). O fro nas érgtos secundirios (212). 0 frio nos drgios pri pais (212). 0 fio das contacorrentes energe 25 213). Ataques do fio segundo Michizawa (213). Bioclimatologia e doengas de fro (213). Os palsos nas doengas de fro (214). ‘As doencas do Feng. 214 Generalidads (214). 0 Feng nos Grgbos (218) As doencas do Pi 216 Generalidades (216). Definigdoe apresentacto, dos Pi (217), Acomimentas dos meidianos fem dupla das trés camadas (218), Resumo de Ling Shu, PI goral e Pi circular (220). Sinto ‘atologia dos Pi (220). Pe palsos (222). 4s doengas de inchagos m2 Generalidades (222). winchagon nos 6rgios 22). inoice = 44 As doencas do Wet 23 0 Wei do pulmio eda pele (223), As contracorrentesenergétias. 224 |AS contrcorrentes cnerpéticss not érBlos (224). Os Jue 225), Parte 3 - Diagnéstico das doengas CAPITULO 10 Diseernir,eseutar¢ observar Observagdoe o interrogatériodo paciente.....229 Determinacdodo equilibria: polaridade Yin-Yang 229 Determinagiodo estado de um érgéo. 230 Preferbnciase repulsdes 231 capiTuLon Diagnéstico através dos pulsos As caracteristicas dos pulsos 23 Principais earacteristicas para a polaridade nos pulsos (234). Outras caracteristicas a serem conhecidas (238). Localizagdes dos prinepaispulsos. 234 0s pulsos a energiado corpo... sone B35 Avaliagdo da energia de superficie © de pro- fundidade (235), Avaliagto da quantidade de cenergia nos principais érglos (235). Veloci dade de circulagio da enerpia (236). Quaidade és energia (237). Os pulsos segundo © Nan ding e.0 Wang Chow Houo (237). AvaliagSes “da pulsagdesarteriais no Ocidente (240). Pul- ‘508 perifrios (247) Os pulsos dos érgs sa zonais (242). cAPiTULO12 (Outros melos de diagnéstico A lingua 24s Lingua grossa ov fina (245). Cor do corpo ds lingua (246). Forca da lingua (246). Seerego mucosa da lingua (246). 0 som da var moe As tosses ‘As palpagSesdas zonas abdominal. 248 O exame dos othos. sone) 0 exame da face 249 (O exame das zonas dependents dos aferentes ‘edos eferentes das meridianasprinelpale 251 42 = TRATADO DE ACUPUNTURA Metidiano do pulmo (251). Meriiano do Jmstino grosso (252). Meridiano do estémago (250), Meridiano do bago (253). Meridiane do coragdo (253). Meridiano do intestino delgado (Q53), Meridiano da bexiga (254). Meriiano do “im (254). Meridiano do meste do corsgto (G9). Mengiano do wiplo reaquecedor (230). Me-idiano da vesieula biliar (256). Meriiano do gndo (256), Parte 4 - As doencas dos érpfios caPiTULO13 Diagndstios répidos para os érgios principals O pulmo 261 [As agrssBes a0 pulmto (261). Pulsos do pul- rio deente (262) Grim 262 [As agressOes ao rim (262)- Os pulsos do rim doente (263), © figado 263 ‘As agressdes 0 figndo (263). Puls do figado docnte (264), CO coraséa. —— 268 [As apressbes a corario (265). O puso do eo- rag (266). G baco. se 6 ‘As apressdes a bago (266), Os pulsos do bago 67). 4s doencas dos érgiase das estactes. 268 CAPITULO 14 Doengas dos drgios secundérios 4s doengas do triplo foco 269 4s doengas da vesicula biliar 269 1s doengas do estémago. 270 ‘As doengas do intesting delgado. scr. 270 ‘As doengas do intestino gross. ve 210 4s doencas da bexiga 270 ‘As doencas do inchaso. Sonn 20 ‘As weinco resalugdet» an caPiruLo1s Atributos dos cinco érpios e das entidades siquicas, Cs aributos especiais dos Sree. As dooncas de origem psiquica Pro(Po) (275). Houn (Hun, Roun) (276). 01 (0) (278). 0 Tehe (279). 0 Chenn (Shen) entidade aioe, © «pertito» (280). Agressdes aos Srgdose repercussdespsiquicas..282 (© bago (282). O figado (282). 0 intestino s70ss0 (282). 0 pulmdo (283). 0. intestino delgado ¢ 0 triple foco (283). A bexige (283). (© coraedo (283). O rim (284). 0 estbmago (288), A vesicula bilar (288), As sels apressdesde Sun Se Mi@0 oo 204 (Quadro das constituicées do Mestre Hon Ma. en) caPiruLo 16 Apresentacto de um texto chinés antigo de fscupuncara A harmonizagdodos sentimentos 268 © primeiro procedimento (288). O segundo procedimento (294). O terceiro procadimento (297). Conclusto (299). cat ULOIT ‘A acupuntura da oretha stcupuntura A analgesia pela acupuntura 301 44 acupuncurada orelha, 308 Parte 5 - A terapéutica caPiTuLo 18 s pontor wabertos» ou ufechados»e os léxicos 0 delicado problema dos apontos abertoswe dos Apontosfechad nn. vee 34 0s léxicas dos pontossintométicose seu valor..318 Dores do térax (319). Dores das costas (319) ores dos membros inferiores (319). Dores do. membro superior (319). Dores do ombro (320). Dores do pescopo (320), Sistema ner- ‘oso (320). Afeopbes endocrinolgieas (321). [Afecgdes da pele (321). Afecgdes genitals (G22). Afecgtes uiniias (322). AfecgSes ps 4uicas (323). AfecpSes cardiovascular (323) ‘Afecpies digestvas e infecciosas (324). Afec- es do aus e do diafragma (324), Afecpbes Bistricas (B24). AfeogBes intestinais (324), ‘Afecebes hepatobiliares (825). AS afecobes ORL (525). As afeogdes pulmonares (326) Reumatismos (327). O tratamenta das dores por regides anatémieas (pontos especializados) G20. caPiruLo19 0s instrumentos da terapeutica As aguthas de acupunturae sua utlia¢8.o.-..329 “As manipulagdes das agulhas 331 (Qs outros instrumentos parafavorecera chegada ‘da energiaou restabelecero oqulbrio da polaridade, : 333 Diversas manciras de agir com as aga... 333 08 cinco procedimentos (333). As «picadas rvzadas» (334), Profundidade da picada nos ca- fs particulares (334). As wl2 seqdes» (336). Sangramento com a agulha © suas. conse: gitacias (337). Os consethos do Ling Shu e suas constatapBes 337) + Moxibusiio 338 ‘Generalidades (338), Moxa drct (338). Moka indireta (38). A moxa sob suport (338). ‘Tonifieagio © dispersio pelas monas (339), ‘Tratamiento do Pi através das moxas (339). As diversas docngas (39). CAPITULO 20 0 tratamento das doensas 0s meridianos. sas Pontos de reequiibrio auxiliares (345). Tat ‘mento das doengas dos meridianos principals (30). Regibes interas acessiveis & acupun- {ura graas aos ramos especais dos meridianos (G52). Tratamento dos «grandes meridianas» ‘que comptem as tis camadas: 0s 06s © as raizes (354). Tratamento dos merdianos se- cundérios (355). Doengas do trplo reaquece- dor (359) 0s rgdos. 360 Os perigos bioeronoldgices (360). Os grandes prineipios a respeitar (361). AS diversas es- Diécies de ataque que atingem os éreios prin Cipais (362). ‘Teraptutica dos cinco érglos Principsis (365). Terapéutica dos dngios. se- cundirios (370). «As doengas agudas ¢ a cin- ‘quenta novas picadas» (370), capiruLo2t ‘Tratamento das doeneas psiquicas A terapéuticados dsnirbispsiguicos 373 inoice - 43 0 tratamento das neuroses comando de orgs. 375 © homem psiguico segundo o Yin-Yang 00.376 Alguns grandes pontos auiliaresde Soulié de ‘Morant 376 0 tratamentodos comportamentos anormal... 37? caPiTuLo 2 (0s métodos dos grandes mestres 0 método que ula os grupos de pontos que ‘agem sobre os conuntos importantes do organism, a7 A dspersiode uma energiaperturbadaYin ou Yang. 37 A agiosobreos wis niveis do carpe... 379 A tdonica das quatro aguthas. 380 4 téenicade tonificagdo geral anes de uma provafisica dificil tc 380 4s doce estrelasde Ma Tan Yang.. vn 380 44s wanelas»do céu nse (0s «Ch Kal» ou pontos de urgérela..rncne38 s pontos do wealore da dua 381 Os pontos que combatem 2 penetagdoda energiaperturbadanas meridianas de perfite 381 5 pontos dos aguatro mares» 381 Os pontos fara dos meridianos. 382 As picadasdo mestre Yang Ki Keou 382 ‘As manipulaeées orientadassobr as terapéuticas ppartculares. 382 caPiTULo23 ‘Acupunturae dictética Generalidadessobre os sabores. senne 38S [A agBo sobre os clementos da meicina chinesa, 386 ‘Tonificar o Yong (386). Agir sobre os cinco orgs (387). Agir sobre 4 insufcitncia de cnergia (387). Acelerara circulagao de energia (G87), Na insufiigncia de liquides org (GED). Na ineufleiéneia de energia no pulmo Q87). Nas doengas do intestno grosso (387) Bago com insufleigncia de energia (387). Bago com excesso de Yin (388). Coracto com inguicifneia de energia (388) Coragio com excesso de Yong (388). Insuficincia de energia do rim: 0 regime & capital C88). Na Snguicdneia de Yang no et ¢ excesso de Yang (388), Insufeién fo figadoe estagnagdo de sua energ 0s alimentas e sua ago especies 388 {14 - TRATADO DE ACUPUNTURA AS inftsB05 es 390 ‘Lembranga da bosronologia (390). Parte 6 - A pratica da acupuntura CAPITULO 24 A prevencio das doengas... dB caPiTULO 2s Doencas simples 44s dores do tipo Yin e do tipo Yang. 395 0 plano terapéutico geral das doencas simples...396 Desequilirio Yin-Yang da dor (396). Dese ulibrio energties (397. 0s casos particulars séros, mas com acesso sinples. 307 ‘A nevealgia facia sem substrato do sistema nervoso (397). Parasia facial a frigore (397) ‘A citica aguda pelo fio, » posigdo sentada efetuosa 398). caPiTULo26 Doengas complexas ‘As doengas com sintomas claras, mas que se deve ‘tradazirs em sintoms aft 8. 398 capiTuLo27 ‘As sindromes ocidextais 4s doengas do aparelhodigestivo se OS Espasmos intestiais (405). Aerocoia (405). Alergias.digestivas (405). Gastragias (406). ‘Constipagdo (406), Diarias (406). Hepéticas (406). Nauseas e vomitos (406). As doencas do aparelhorespiratria, 406 ‘Alergias respiattias (406). Anginas (406) ‘Asma (407). Bronguite (407). Dispnéia (407). Expecioragbes (497). As doengas do nariz (407). Sinustes (408). Epistaxe (408). Tosse (408). As doencascardiovasculare. 408 Angistia cariaca (408). Bradicardia (408). Cardialgias. (408). Extre-sistoles (409). Ta uicardia (409). As doencas dos érgéos do sentido. 409 Peladar (409) Oifsto (409). Audigdo (409), As doengas dos olhor 409 Diminugdo da acuidade visual (Fadia, hemer- lpia) (409), tflaracio ocular (410). Bde ‘mas dos anexos do olho ($10). © laerimeie mento prolongado demais (nfo emocional) Gio) ‘As doencas do aparelhourogenital 410 CCistites (410). Enurese (410). Impotéacia (410), Tncontineneia (410). Litiase (411), Polacisra Gib. 4s doengas ginecoligicas. 7 au ‘Amenoreéias. (411). Dismenoréias (411). ES- terldade (412). Menoragias © meworrgias (412). Lactagio (412). Vemitos da gravidex (i, As doencas dermatolégices. AIS ‘Acne (413). Dermattes atdpieas (413). Bezo ‘ma_ (413). Uniciria exdniea (414). Prurido (414), Sudorese (414) Excesso de suor (414), Pele muito seca (414). Pirpuras (414). Pele in- cada (415). Dermatose pelo ealer 10 pulmo (ais). As doengas psiguideicas elementares. ais Estados depressivos passageros (415), Medo © cemotividade (415). Excitagses (415). Newro- Ses (415). Neurastenia ov depressio nervora (a6) As doengas do sistema nervaso. A16 Dores (416). Insinias (416). Cefalias (417). Precordalgias nfo eardiacas (417) CAPITULO 28 ‘Técnicas complexas de tratamentos, pelos imétodos japoneses, da totalidade ¢os cinco ‘gos em uma tinea sessio A insuficiéncia de energia 420 O excesso de energia 421 carituLo29 [A priticn da consulta {8 tabelas prices. 45 divereorcclos cronabiligiens a7 As prevsdes bioclimatoldgicasebiocronolégicas ‘paraos préximas anos... re AS ‘Ano 2005 (22° ano chins) (428). ‘Ano 2006 (23* ano chins) (29), ‘Ano 2007 (24 ano chinés) (429), ‘Ano 2008 (25° ano chinés) (29), ‘Ano 2009 (26° ano chins (429). ‘Ano 2010 (27 ano chinés) ($29). ‘Ano 2011 (28 ano chins) (30), ‘Ano 2312 (29" ano chinés) (430). ‘Ano 2913 (30" ano chinés) (430). ‘Ano 2914 (31" ano chinés) (430) ‘Ano 2915 (32 ano chinés) (431). ‘Ano 2916 (33 ano chins) (431). ‘Ano 2017 (34" ano chines) (431). ‘Ano 2918 (35° ano chinés) (431). ‘Ao 2319 (36" ano chinés) (431). ‘Ano 2320 (37* ano chinés) (432). ‘Ano 2921 (38" ano chinés) (432). ‘Ano 222 (39" ano chinés) (432). ‘Ano 2923 (40" ano chinés) (432) ‘Ano 2324 (41" ano chinés) (433). ‘Ano 2925 (42* ano chinés) (433). (0s wcomentiriasy de Nan Jing a7 Alguns casos de pontosproibides. 8 (0 meridian do pulmo (438), O meriiano do iwestino grosso (439). O meridiano do «s- témag> (439). O meridiano do bapo (440). meridimo do coragdo (440). O meridiano do imtestino delgado (441). O meridiano da te- ign (441). 0 meridiano do rim (481). 0 meridiano do mestre do coragio (842). 0 ne- Fidiano do tipo reaquecedor (442). O merii- tno di vesicula biliar (443), O meridiano do Figado (43). Parte 7 - Exemplos de casos clinicos caPiTuLo30 Primeirssére: as dores simples e passage A pr tts = aa7 As cefaltas r 447 4s odoncalgias- 0 rismo 408 4 dor do meno inferior 43 IP aso (448), 2° eas (448). 0 Yang no Yin 449 4 dor do membro superior. 449 A dor interna Benigna 449 A doenga de uma camadede meridiano 450 A doenca de um reguladorde ¥in-Yang 450 caPiruLosi Sogunds série: afecgdes digestvas As diarvias ¢ constipagdes, gastralglas gade 481 1 caso (451). 2" caso (451). 3° aso (451). caso inoice - 15 (452), 5 caso (452). 6 caso (452). 7" aso (452), caso 1453). 9" cas0 (453). 10" e080 (453) capi ULO32 ‘Terceira série: doengas sem diagnéstico TF caso 485). 2" caso (455). 3° caso (456). 4° «caso (856). 5° caso (456). 6 caso (457), capiruLo33 ‘Quarta série: doengas do aparciho respiratério 1* caso (459). 2" caso (459). 3° caso (459). 4° caso (460). 5° caso (460). 6 caso (460). 7° caso (461). 8° caso (461). 9 caso (461). 10° «230 (461). caPiTuLo34 Quinta sé turinrio 1 caso (463) 2 caso (463). 3° cam (463). caso (464). 5° caso (664), Joengas do aparciho caPiTuLo 3s Sexta série: doongas do aparciho gealtat 1 caso (468). 2 caso (465). 3” cas (466). 4° 350 (866). 5” caso (866). caPirULo3s ‘Sttima chre: doenens da pole 1 caso (469), 2 caso (469). 3° caso (469). 4° e280 (470), 5° cas0 (470). 6° caso (470). 7 caso (470). caPiTULO37 itava série: doeneas do sistema nervoso em eral e do psiquismo 1 caso (473). 2 caso (473). 3° caso (474). «aso (474), 5° e280 (874), 6" caso (475), caPiTULO38 Nona série: «dores» Ae eefaldiazem geral a7 0: teritériosnervosas do membro superior isperséor. an 416 - TRATADO DE ACUPUNTURA 0 teritriosnervosos do membro inferior (dispersio) a8 As dores dependentes de um regulador YuneYang 478 As doves dependentes de varosmeridianos.... 478 ‘As dores das cost. 478 ‘As dores pelas mudangasde cloma fagulhas caguecidas} 478 As udoress € 08 pontos de erusamento 478 CCabega e pescoro (478). Para a face (479). Alto das costas (479). Alto do peito (479), ‘Torax lateral (479). Omibro (479). Quadeil (479). Coxa interna (479). Coxa externa (479), Pema e pé (479) As dores 479 «Dores de cabecan (479). Dores cardaeas aan. cariruLoss Décima serie: 0 tratamento das doengas particulares| Privagdodotabacd..unmenrnne v8 Obesidadee bulimia 481 Exiadosdepressivos antgos e motisados 482 Distrisobsessnocompubsivs & UES 482 Amenorréas particulares.. 483 Graves del Ae Inchago manéiia. 488 Anorexia, 486 Grandes constipados erénics e com duragdode ‘mats de Vine M0 ese sn von 84 «Doengas dos viajantesn 485 © set lag» (485). Distros de ordem alc ‘mentar (485). Alergias is picadas de insetos (886), Estados provocadas pela seniidade, a ‘gerontologia. vo M86 Sindrome. do luto multo prolongado v.48 ‘eupuncura nas crangas. 487 caPITULO40 DDécima primeira série: pacientes eujo estado Inecessta de wsistemas» terapéuticostradiclo- nals, mas oriontados para as urgénelas 1 caso (490). 2° caso (490), 3° caso (491). 4° caso (491). 5° easo (492), 6° caso (493). e180 (49) capiruLost Décima segunda série: sintoma isolado que chama renga . ree 9S Parte 8 - As provas cientificas da acupuntura, caPiTuLoa Introdusio vs 1898 CAPITULO «3 0s primeirostrabathos cientifico.. sot CAPITULO 44 Experimentagdode Bergsmann ¢ Wooley Hart...50S Correlagdeseletroisiolégeas. peo Variagdes da resisténciaeléricada pele durante wna Iimervengao cirirgica ocular sob analgesia pela ‘upuntira . 07 caPiTULo ds Contribuigto da medicina nuclear ao estudo da ‘ransmissio da mensagem produzida pela acupunturs 509 caPiTULO 46 [Efeitos da acupuntura sobre a hemodindmica da artéria radial: dois ensaios controlados em pacientes pré-expostos ¢ nos sios que fhunca praticaram a acupuntura Método. 317 Pacientes ¢ indviduos (518). Protocolo (518), Medidas hemodinimicas (518). Andlises e5- tatisticas (518). Rerutades so sie Discussd0..0msssssvcnn v0 Conclusao.. 322 capiruLo 47 Acupuntura e neurociéncia Inroducto. a 523 Recaptulagda organizagSogeraldo sistema ‘nereso. 523 COrganizacio peritéica do sistema somestsico {S23}. Orgaizagio central segmentar (524), ‘Orpanizacio cenelsuprasegmenar (525). “Mecaniames reguladores da tensa dolorosa (626). Aplcagbes: dermalgias reflexas, dores projetadase relexoterapis (527), Inicigto perdéricada mensagem acipuntural....528 Pariculariades estrturas do ponto de acu. ‘puntura (S28). Mecenismos iniladores pei. Ficos (530, “Mecanismos da analgesiapla acupuntura....534 Caracteristias especiticas da analgesia seu. pontural (531). Viase centro de integragSo da [nalgsia pela acupuntra (S31), Sistemas neu- omesdladees (534). Sistema inbidor da enal- sesia lo acupuntural (535). Sintese © dis- uss (532. Apicages prétcas (53). Mecanismos de imunomodulagdo acupuntural...537 Lembranga da neuroimunologia (537). Exem plos “de. imunomodulagées pela acupuntura (G37), Mecinismas de ago da acupuntureso- ‘bee a respesta imunitiria (S38). Intrpretagto 9). ‘Regulagdo da ctvidade cardiovascularpela ‘supuntura. S40 Bases de narocardiologa ($40), Modelos que pmitem cbjetivar os efeitos da. acupunture Sobre os parkmetros cardiovaculaes (S40). ‘Mecanismos du regulagio cardiovascular pela acupuntara (541). Aplicapio: Teoria da res- Santnciae diagnostic peo puso (S42). ‘Regulagio da atvidade bioeltricapela ne vw $42 CCracteristat bioeléricas do. ponto de acu- pntura (S42), Modificagses da homeosase Inpice - 47, bioetérica em situagSo patoldgica (542), Re aulapfo da homeostasia bioeldtrca pela acu: puntura (543), Outros exemples de regulacéa. 548 Intervengdo da acupuntura no metabolismo os carboidratos (544). Regulagio da atvidade os horménios sexuais (548), Sintese e observagdes. 54a ‘Acupuntura © SNA (544). SNA € teoria do Yin-Yang (885) Conclusdo, 545 caPiTuLo4s As bio DDP em acupuntura Histérieo. Pesqusacienifica francesa. (0 que sd0as bio DDP?... Vantagens da medida das bio DDP ..o Garactersticaselétricasdas bio DDP (Origens das bio DDP cutdneas. CColaboragdado estudo das bio DDP a ‘cupunturacientifica see SSD ANEXO Resumo do Su Wen e Ling Shu ‘Su Wen de Bing Wang (dinasta dos Tang). sn 585 Ling Shu oo 589 Bibliografiageral 565 Indice atabético 367 NOTA DO TRADUTOR Nesta radueio do original francés, respeitamos e mantivemos as abreviagbes utlizadas no texto original Para que 0 leitorpossa adapé-las a0 portugués, eave a lista das mais habit eros ou confuso, CChamo a atengto purtiularmente para: 1G, Rte que signiicam, respectivament, intestine delgado (e rio gross) e bago jé que o autor deixou de considerar a antign nomenclaura baga-pincreas (Bp) que aptrece em muits livros. © que poderiam levar ABREVIAGAO Portugues FRANCES © Gorapto cour DM Ou Ma Du Mat E Estomago Estomac F Figedo Foie a Intestine grosso 60s intestin 16 Intestino delgado Intestin gle Mc Mestre do Coragao Mate dy Cosur Pe Pulmgo Pournon R Rim Rein FM Ren Mei Ren Mei Rte Bago Rate TR “ipl Reaquecedor “Tipe Réchautfour v Berga Vessie ve Vesteua Bia VesieueBilare PREAMBULO Hi muitos anos, foi possivel praticar a seupuntura nos paises ocidentais gragas i curi- osidade 0c alguns médicos coloniais, de sinblogos € até de padres que comeraram naquole tempo as tuaducbes dos textos médicos chineses, Os primeiros praticantes, que no inicio dos anos tint recolheram apenas alguns léxicos de pontos cutineos que tinham a reputagdo. de agit fobre um atimero importante de sintomas,seredita- vam, em 1950, que este era um método muito limitado. Podiamos entfo considericlos mais como agulhaterapeutas do que acupuntoes. Infeizmente, ida existem hoje em dia Desde 0 inicio dos anos sessenta, dois agandes acontecimentos.permitriam projetar uma nova luz sobre este método um pouco mondtono ¥oram intcaimente as primeiras experimentagdes cientfea,e depois 0 aparecimento dos novos textos ‘chineses que mostravam que @ acupuntura era mito diferente de uma simples lista de pontos para se- ‘em picados. Elementos complexos orientados para 4 biocronologia © a bioelimatlogis,cigncias ainda muito novas em nossos paises, pemniticam descobrir uma verdadeira medicina com circulagdes de ener- 1, conceitoslogicos dos quais alguns se assemelba- ‘vam com nosss concepees de doen. Infelizmente, com todos of termos mal ‘uzidos, cm 13720 da grande dificuldade em com- Dreender 0 peasamento chinés contido nos ideo- ‘gramss com il significados, acupuntura passa 8 ser considerada um procedimento da Idade Média, esotéricae frato de uma medicina de euran- dines! Como pensar mal dos universitrios pelo fato dees mo acredtarem numa modicina onde ge fala de wenergia perversan, de wsangue seco», de «sos maravithososn e de efigado midon? A faculdade de ‘medicina confrotada com muitos charlatdes pric tas ilegais seme foi uma barceira que evitow mui E também gragas a ela que. praticantes & pesquisadores sérios sagulhados» ela incompre- ensto bastante légica de nossos mestes das Unive sidades iniciaran, desde 0 final dot anos sessenta, um grande mimeo de pesqusas que levaram as pro- vas cientfieas exgidas. Alguns anos depois, 0 en- Sino ofcal ria maser, com um diploma interuniver- sitio no final de ws anos de etudo, ‘Uma nova categoria de acupuntore ria surgit uilizando termos ainda chineses demais. Etretanto, 1s protoeoles de diagndstico ¢ tratamentas nfo eram ais apenas lxicos de pontos a serem picados, aliés quase todos diferentes, em tungto das wescolas para no dizer das ecaplas . Estatisticas moderas efetuadas segundo as rormas da metodslogia clissica vieram, ent, sus- tentar as leis da medicina estes, mas faltava um \ikimo trabalho, e de explicar este conjunto de dados necessirios para se tomar um aeupuntor tradicional, De fato, « acupuntura, embora crisda pelos chineses, ha quate tés mil anos, foi taduzida de ‘manera muito aproximativa em termas que 80 refletem sempre 0 verdadero significado dos ideo- sgramas, apesar da indiscutivel desteza de nosso srandes sindlogos O caricer chinés no existe sem lum eontexto 0 ideograma deve estar de acardo com tantes casos que Toi quase sempre impossivel retirar dele um signtieado perfete. Para isto, foi necessirio que a radupio fosse feta por um méico chins letrado que falava perfetamente o francés, © inglés ou © alemdo o, mais ainda, ser um médico clissico ocidental que praticava nossa medicina! 120 - TRATADO DE ACUPUNTURA Como isto nunca ocorrey, of grandes mééicos franceses ito ligados & medicina tradicional chi- ness, atualmente muito numerosos, devem ainda ui- Tica eapreises chiuesas, numa lingagernfreqden- tomente esotrica. Ora 2 acupuntura, reforgada pelas provas ciemtficasrelativas a0 seu modo de agio ¢ fazendo parte das grandes lis da biocronoclimafologis, parou de ser, consequentemente, apenas chinesa, Ela tem ‘agora um ldo muito ocidentale internacional. [Nie se diz 0 ar liguio francés descoberto por Georges Claude, nem a limpada eltica americana, ‘nem a penciling inglesa, nem a insulina canadense, ‘pode-se, eno, dizer simplesmente a acupuntura, ‘mesmo guirdando no corapio 0 grande reconheci ‘mento aos chineses, da mesma forma que se guardou por Edison, Fleming, Banting e Best Entvetant, a coisas no sto simples ¢ diz-se com feqitncia, feed-back, monitoring, PSA. Por aque entfo nto conservar os termos inevitiveis da ‘medicina chinese como, por exemplo, o Feng (vento, rmiasmas, germes, transmits por via oral, picada de insets que transmitem a doeaga), 0 Pi, doenga provocada pela associacio do fio, a umidade © 0 stague inedindo sobre @ dupla de merdianos ou os Wei, doenea provocada por uma transmissio particu lar de intenso calor. Podera, ais, ser diferente, pois como traduzir 0 Yin e 0 Yang por duas palavzas? Podemos, entretanto, substiuir 0s Chi Mai {(vasos mcaithosos») pea palavra «cegulador, os ‘Luo por sransferidom, a energia Oe por cenergia defensivan aenergia Rong pela energia nutri, os sing Kan por meridianos superficais, os Jing Jing ‘por meriianosprincipas. oie'se também citar palavras complexas & verdade, mae que tn 0 valor dos norsor pedpeios termos ¢ dos quais ninguém ri nas nossas faculdades egaoC fe salem 816 (O meriiano protundo do mestre do coragdo em3MC > grandes vasos esaiem23 TR (0 meriiano profundo do pulmo + 61980 P eeaiem20 tes focos (05a no trax ‘0 meriiano profundo do im onetraem10R + ogo R essiem 1V (© meriiano profundo do bapo ponetraem9 Rie > orgto Rte emie (© meriiano protundo do figado peneteem8F + exgioF fesaiem1 va (© merilano rofundo da bexga penetraem S4V + gio V esaiem iV (© meriiano profundo do estémago nevaem 36E + érgdoe esalemie Omerisiano profundo davesicua lier __panetraem 34 VB__—+ érato VB esaiem1 Va Meridiano do Meridiane do ulm Intestine gross TING wwavete Figura 1.5 - Os meridianos profundos (ing Bie). 4 - TRATADO DE ACUPUNTURA, Quando a caboca tem wexcesso de. Yong (congestio do rosto, cefaléiadiuma, pulstl, recen- fel, oving Bie & 0 nico meio ripid para «fazer su bir 0 Yin para a parte superior picando o ponte inicio do Jing Bie, situado na dobra de Nexto do rmembro, Poeém, para isto € necessriodiigr-se aos reridianos mais habitualmente cartegados de pola- Fidade negatva (Yi), isto 6, os meridianos do bago «do figato (pontos 9 Rte © & F quando eles no fo- ‘em toificanes na estagdo em que o paciente faz a consul. Os meridianos Jing Luo chamados de «transferéncia» Passaremes bastante répido sobre os merid- ‘anos «uo» evja fungdo & comunicar dois merii- ‘nos _denominados. acopladosy, isto &, figado- veseula blir, bago-estOmago, rim-bexiga,pulmto- inestino gross, coragto-intstino delgado, mestre do coragho-trés foc. Cada mendiano tem seu panto de tansfe rncia (Luo) que permite wirenary 0 excesso de eneyga na diego do meridiano acoplado, caso ele tenha falta € isto funciona nos dol sentidos. Po- im, como veremos depois, esta passagem, este onto, entre dois meriianos € muito mais longo do ‘que pensamos ea comunicagdo ocorre com outras regides quando se estimula um ponto de transfe- Os meridians Chi Mai chamados de «reguladores» Muito mais importantes sto as «reguladores 4e fasen em niimero de oito que ot chineses cha ava wagos maravithosos» ou svasos extraar- 4iniios» e eujos textos a este respeto afrmam que cles existem para amanter a polridade: (quantidade 4 Yin ¢ Yang) bem equilibrada nos meridianos, nos ‘rplos e em todas as partes do corpon. Pode-se, EO centio, compari-os a espésies de reguladores + de uma corrente elétrica, como existem em todos o= aparelhs ¢ todas as comparacdes com os planetas€ 1s glindulas endéecrinas,falando-se em niimero de ito, sio pura fiegdo, pois hi atualmente mais de ito’ glindulas endéetinas. © doscobriv-se recente mente outros planets Meise 6 ¢ Maosa ve 1 orate iReITo ervapso Lo 76 DIREITO Figura 1.6. -Esquema dos meridianos e vansteréncla, ‘Apassagem rLuo» ou tansferénca do ‘enersia permite 20 maridiano em excasso enviar ‘nergia para 0 mersiano acoplado do mesmo lado @ também sobre o mesma merisiano 60 ‘uo lado do corpo. Ele também envia ‘enegla para o mesciano wmela-nolten sada simetricomente sobre odismeto, ‘Se hi doze meriianos principals de cada lado 4 corpo, hi apenas oito «vases extrsordinarioss, reguladores de fase, pois estes circuitos devem reeguilibrar a totlidade do corpo. Ora, hk apenas tte meneitas de considear o corpo ou um objeto no tspigo: 0 alto © 0 baixo, a direita e a esquerda, 0 dentro ¢ 0 fora, 0 diante eo aris! desta forma que funcionam estes oito regu: adores, ejos ponts especiatsexistem para desenca- ‘dear sua ago se estes repuladores, por razbes pa- tolgieas, noo fizeram (0s reguadores tim somente um ponto «inter upton» situado sobre algum meridian e eles per- comem 0 corpo fixando-se aqui ou lé sobre virios rmergianes. Este ponto ¢ chamado wchaven, mas ele om sempre & suficiente para restabelecer 0 equi- tbe NNo fim deste capitulo sobre os meridinos, 6 podemos ficar admirados pela notivel orgs: (0 MERIDIANOS - 45 rizaglo weléricay do compo hunano © pelos cir- ‘uitos que o percorrem para o seu bem. A faculdade de medicina sinda no admitiu esta «rede» que também compreende indmeras pequenas linhas se cundirias que chegam as menores localidades, de maneira que nenhuma parte do expo seja esque. 4a, Apresentamas no quadro 1.V., mas kervimo-nos pouco da aeupuntura. O corpo € fnalmente somente um engeno dotado do todas as esegurangas da se- suranga REPRESENTACAO "ELETRICA’0O SISTEMA ee ia a atti 4 i — “Teng Kane ik ———y-tt—=—p-a _o Loon | = Figura 1.7 -Arepresentagdo weléticay do sistema Pode-se comparar os meridlanos reguladore como shunts elévcos que contolam vrios ccutos, ‘curo-crcitando as passagens cbstuidas. Assim, hi reguladores para os meriianos do ‘allo do corpo, do bao, da parte anterior posterior, do interior e do exterior. 46 - TRATADO DE ACUPUNTURA, Tabela LIV - Quadro dos oto raguladores de fase. (OS MERIDIANOS - 47 Tabela 1.V - Quadro das cruzamentas dos meridianos principas. 1 | opumai Encarregado da parte dorsal do corpo Yang ‘cruzamentos do Chong Mai com E.R, DM a0 23 RM, 27 R, 11 R.30E,4 RM, 1 RM, 1 DM, 16 DM 2.| 0 Ren Mai Encarregado da parte ventral do corpo Yin 3] 0 Yang Keo Mai Encarregado da parte dreita e esquerda por excesso de Yang 4 | 0 Yin Keo Mai Encarregado da parte dreita e esquerda por excesso de Yin 5 | 0 Dai Mai Encarregado da parte superficie © Yang 6 | 0 chong Mai Encarregado da parte pofundeza e Yin 7 | 0 Yang Wei Mai Encaregado da parte ata e baixa por excesso de Yang 8 | 0 Yin Wei Mai Encarregado da parte ata @ baixa por excesso de Vin Ccruzamentos Dat Mai com ometidiano de VB 20 26 VB ‘cruzamentos do Yin Keo Mai com 28R.08R02R.o2AM.OE,09E.01V.010V ‘Gruzamentos Yang Keo Malcom 59,81 V,62V,20,VB, 10, 15GL 16 G1, 1V,1£. 3.4, 20VB ‘Gruzamentos Yn Wei Malcom 9, 13 Rte, 15 Rle, 16 Re, 147, 22 RM, 22 RM Ccruzamentos Yang We! Mai com 63 V, 36 VB, 29 VB, 10 1G, 15 TR, 21 VB, 16 DM, 16 DM, 19 VB, 20.VB, 17'VB, 15 VB, 14 VB, 13 Ve As relagées entre os meridianos principais, os reguladores e os grandes reguladores Ren Mai e Du Mai A simples estimulagdo do «ponto-chaven do regulador através da agulha nem sempre € suficieme para atenuar 0 excesso de Yin ou de Yang. numa regio do compo ¢, jd em 1971, 0 doutor Nguyen Van Nghi deserevia em seu livro Pathogénie er patholo le éuergétiques en médecine chinoise!, 0 trajeto dos meridians curiosos», chamados ainda wvasos ma- ravilhotos» ¢atualmente melhor designados por «re evladores». E, entio, deseivel aproveitar 0 cruza- ‘mento dos meriianos principais com os reguladores para aumentar consideravelment o efeite da acupun- TT Nguyen Van Nghi, Pathogénie et Paologieénergii- ques en Médecine Chinas. impresso na Escola Teeica Don Bosco, Marsha, (971 através da dispersio dos pontos de eruzamento aque sempre do pontos cutincos conhecidos. Encontramse, entio, eruzamentas em todas 35 regis do corpo 0s dois reguladores da parte anterior do cor- poe da parte posterior, o Ren Mai ¢ 0 Du Mai tm uma rela estreita com os grupos de meridi- ‘anos, chamades ainda amoridianos das trés cama das». E, por exemplo, a partir do 14 DM que par- tem t85 ramos que vdo se conectar com 05 Shoo Yang VB-TR, Dat Yang IG-V © 0 Yang Ming E.G, Trés outros ramos também vio. deixar 0 ‘Du Mai ng 20 DM para se conectar nos mesmos rmeridianos agrupados. O 1 DM, que raramente é picado por causa da sua loalizagdo delicada, tem apenas uma conexto com 0 Yang Ming e © Shao Yang. Do lado do Ren Mal, as conexses sto mui- to mais numerosas. De fato, 8 ramos partem de 2, 3 e 4 RM para ir se conectar a0 Jue Yin, Dai Yin € Shao Yin: F-MC, Rte-P ¢ R-C. Um outro samo parte do 17 RM ¢ vai se conectar 30 snico Shao Yang. Figure 10m As relagbes ene os dois reguadores Ren “Mae Du Mai tém uma importincia muito grande. 4 - TRATADO DE ACUPUNTURA ‘Tabola 1.VI - Reunido dos reguladores com o Ren Mai e 0 Du Mei en Mal (RM) 1 RM reine 0 RM eo Du Mait 2 RM reine o RM efgado ‘3 RM reine o RM e bago,fgado, rim “4 RM reine © RM a bago,figado, rim ‘5 RM reine © RM e tipo Toco 7 RM reine ORM e v jul bar, corago € Chong Mal 10 RM redne o RM e bago 12.RM reine o RM e pulmo, estémago, tipo foco 13 RM retne o RM e estémago, intestine debado 17 RM retne o RM e trio foco,bago lade, Intestino delgado 22 RM roune RM e Yin Wer Mai 23 RM roe 0 RM @ Yin Wo! Mai 24 RM reine 0 RM @ o Du Mal, estomago testi Grosso Du Mar (OM) {DM reine © DM e o Ren Mal fgado, vesioua bar 12 DM redne 0 OMe bexge 13 DM redne o DM e todos o¢ meridianos soxundiioe 14 DM retre 0 DM e Yang We Mal 15 DM retne OM e Yang Wei Male bexiga 16 DM reune 0 DM e Yang Wei Male bexiga 3M reine 0 DM @ estomago, Intestino gresso 27 DM rene 0 DM @ Ren Ma 1. Sepunde Acupuncture Chine ses Bases Neunphystogiqves Qvagla Sena A, Maisomeuve Ste Rune 196%, (08 MERIDINOS - 49 WA Figura 4.10 Chong Ma: onto-chave 4 Rie + 11 R+ 90, (0s diversostraietos do Chong Mal suas igagdes com oaparsino ge nial o EM eo OM, sua passage _0bre 0 rericiano dom, 90 lon (90 da coluna vertebra! sobre sua face anterior 6, enim os 60s principale AK ge he ante) | Flawa 1.9 chong Mai rama e))), descondentesaise dos ramos anterior no 11 R. Figura 1.12 - Da! Mal ponto- chave 41 VB, (© Dai ma eguiaorcintura, com ‘60 dois ramos ascendentes {os sem alas seus dois ‘amos descendertes. Figura 1.11 - 0 ramo anterior do ‘Chong Mal: sua passagem sobre o merigiana dorm, © abdbmen, oF fins, os pulmoes 2 face, No piregio de Rie (0S MERIDIANOS - 51 450 - TRATADO DE ACUPUNTURA (WN werwal Na direga0 de 238M [Yn WET] -6A -6A Figura 1.14 Yin Wei Male Yin Keo Mai sobre a pare inferior do copa pera Figura 1:13 - Yin Wel em bronco @ Yin Keo con} fem preto, sobre pane superer do orzo Figura 1.16 -0 Yang Wei Harem preto @ 0 Yang Keo Maem branco, nt Figura 1.19- 0 Yang Wei Mai no 800 conto, Figura 1.17-0 Yinkeo Meino Figura 1. 2eve seu conjito seu conjnto Wi EL Fin KEO Wa 18a Fie 36. vng vite pees) pe | Keo em branco, d Sonor aeenne str oven (aré eteina do memoro interior, Figura 4.21 -0 Yin Wel Mai e i iN Wer Figura 1.20-0 Yin Wei Male suas ‘20 ponto de patda na coxa, 1 feagbes com 0 bape e 0 fgado, 418) ~62v 6 (52 - TRATADO DE ACUPUNTURA Figura 1.22 - Lembreteanatémico de samatopie metamsrica importante conhecé-1a quando se pratica a acupuniura eque se quer Watar as paresas as paestesias ou as alas verebai. Os trajetos superficiais e profundos dos meridianos As pranchas antigas ou recentes representan- {400s smeridianos» de acupuntura, com as quais ns fntigamente tabalhames, levaram a supor que estas fedes tuperfciais eram a8 Gnicas que deviam ser fpreendidas para exercer a terapéutica das agulhi- thas. At 08 anos sessenta,dispunhe-se apenas das pranchas de Soulié de Morant, provecadoras de grande escindalo, com veciferagoes dignas da pri= nea epresentagSo de Mernani obr-prima modema fe Vielor Hugo, quando o doutor Nguyen Van Nghi texpds ve fema no curso de um congresso que per- rmaneces e6lebre. le declarou, de fato, que ele voltva ds Asia com prnchas chinesase textos traduzido, que mos- travam uma rede complexa de meriianos interos, ‘que 0 coutor Chamfraultestava, aid, preparando no ‘seu Tritéde la Vértoble Médecine Chinoise. Van Nehi continuou sob vaias © expos suas pranchas cobertas com caracteres chineses, autnt as indiseutiveis, como se nad tvesse eorrido, Os imedutives deixaram a sala, estas partes esconddas do iceberg gelavam-nos de pavor, © of aque permaneceram olham-se reflatindo, pois eles iam recomesar a estudar para poder exereer uma acupontura muito distnte da sua aguthsterspia ha- vital ‘Uma grande parte de nés admirwva-se, en- tretant, de ter somente doze merdianos, fitos para servir daze drefos, entre 0s quais dois que nos pareciam misteriosos, «o mestre do coraglon, 0 (iplo reaquecedors com seus woito vasos maravi- Thosos» que nada tinham de wextreorinéron, Perguntava-se 208 nosios mestres do mo- mento, nos anos cinqUenta, como tatar a farnge, a lingua, 2 fungéo supra-renal,o sistema nervso, pois ‘enum emeridianoy servis estas regides. Enviavam- 10s 08 Iéxios, género de receitas de culindria que Alguns diziam ter reebido de misteriosos asiticos, filecidos ou distantes. ‘A publicagio do Su Wen de Husson, da obra de Nguyen Van Nghi, do Traité de Chamfraul, ‘ue deveria revoluconar a pritice da scupuntur, apenas seduiu alguns prsticantes curioses. & evi- entemente dill admitir que durante mais de vinte (0S MERIDIANOS - 53 anos praticou-se apenas uma parte, 8 menos imgor- tame, de uma técnica médica arigianos péstero-extemos Masilanos énteroiniemos Figura 1.23 -Desenho rpresentando muito cesquematicamente os tajeos dos mersianos Principase secundios (V.VBE. no esto representades, eles se encontram na pate posterior do corpo) ‘A. rede profunda estudida metodicamente pelot médicos chineses hd mais de dois mil anos © cujos detahes somente chegaram a nés a partir de 1967, explica, pela precisdo dos seus tjetos com- plexos, a ago das agulhas sobre certos pontos, cuja cfickcia era un mistéri, B esta organizaclo de ceatenas de vias que se assemelha a um sistema nervoso suplemen- tar que merecia sor desenvolvda. Ela & descrita no Su Wen de Duron’, © Tiaité de Médecine T Daron A Su Won, Tani, Paris, 1991, 1997, 1998 S54 - TRATADO DE ACUPUNTURA ‘Chinoise de Chamnfraul® ea obra de Liangsheng Wu © Qi Wa, Yellow Emporor’s Canon of Internal Me- dicind, traducio inglesa do Su Wen e do Ling Shu 0 MERIDIANO DO PULMAO (P) (0 meriiano do pulmo comega no reaguece- dor central 12. RM, passa em seguida pelo cérdia, passa pelo diaffagma e entra no érgio pulmo. Ele fai na axila © corre a0 longo da face intema do rmembro superior até 0 polegar, onde se juntaré 20 ‘meridia do intetina grosso. Son Jing Bie ou caneriiano profundo» penetra na dobra do cotovelo, aravessa o pulmo € depois 0 intestino grosso, passe pela garganta © termina na «zona Liv pero do olho. Seu meriiano de tansferéncia (Luo) pare do ponto 7P, passa no meridiano do intestino gros so, um dos ramos vai se distibuir na eminéncia Seu meridiano superficial (Jing Kan), comega no ponto Ting 11 P, sobe 20 longo do meridiano, atravessa 0 ombro,« clavcula€ vai se ramificar no téeax aonde ele ir se misturar aos outros Jing Kan terminais, os do pulmo, coragdo © mestre do co- ago. Do ponto 9 P, um ramo parte na direglo do 6 Gu Do ponto 7 P (tansferéncia e chave do regulador Ren Mai) partem ramos na direz80 do 9 RM, 4 Gi, 12 RM, 17 RM. Do ponto 1 P, os ramos unem-se aos 12 RM, 13 RM, do foeo médio. © meridiano do pulmo faz parte da primeira camada Dat Yin com o meridiano do bap. T ChamfaalA, Traté de médcine chinive, Coqvemar, Angelle, 5 tomes. 19841963, 3. Yalow Emperors Canon of Intrnainsl Medicine, Nos cviginal (Fang Dynasty) Bing. Wang. (English by) Lansheng Wu N.. QF Wa 'A, China. Solence & Technology Pres, 197, © MERIDIANO DO CORAGAO (C) Este meridiano parte do coragdo dry, envie um ramo ao inestino delgtdo,& garganta © 20 olh, Depois ele sabe para 0 pulmo, sai na axila, passa pela face intema do brag, antebrago, o lado cubital Ga palma da mo e termina na extremidade do dedo rminimo para se articular com © meridiano do ints tino delgado, Seu meridiano profundo (ing Bie), penetra na dobra do cotovelo no 3 C, atravessa o coraedo, passa pel regito facil, tinge rgido ccularna zona Lie Itroduz-se no meriiano do intestino delgado, ( meridiano de transferéncia deixa 0 meridi- tno no ponto $C para juntar-se ao meridiano do imtestine delgado. Porém um ramo do merigiano de transfetncia passaré pela Wingua ¢ olho, e é uma via para tratar estas duas regibes. Este ramo tam: ‘bém passe pelo coruedo Grgfo. meridiano superficial (Zing Kan) comega no 9, passa pelo oco axila. enquadra © mamilo, vai Se ramificarno trax com a outras terminagaes dos Jing Kan de Pe MIC, mas também no umbigo. © meridiano do coragio fez parte da tereira ‘camada dos grandes meridianos, ligado a0 rim para formar 0 Shao Yin. (0 MERIDIANO DO MESTRE DO CORAGAO (GRANDES VASOS «ENVELOPE DO CORACAO») (MC) Este meridiano comers no trax sobre a regido 17 RM, vai se amificar no pericirdio © nos grandes vasos, ¢ depois nos ts niveis ou «focos» Um ramo do meridiano sai sob > mamilo, sobe pela cconcavidade da axila, desce pela parte interna do brago e do antebrago até 0 dedo meio, de onde um ‘amo parte em depo ao tiploreaquecedor. ‘© merdiano profundo (ing Bie) penetra no 3 MC na dirego da profundidede do térax, vai Tigar aos t8s fooos, depois passa pela garganta € ‘abega e vai se reuie 20 ponto 17 TR. meridiano de transfeéncia parte do 6 MC (chave do regulader Yin Wei Mai) e vai juntar-se 20 meridiano do triplo reaqueceder, mas no ponto de transfeéncia § TR eno 4 TR Yuan Figura 1.24 -Os merilanos do mento superior ‘descem na drecdo da extremidade dos dedos, das aces anterior palmar. (© merdiano superficial (Jing Kan) pare do 9 MC na extremidade do dedo médio, passa pela axila eval se ramificar sobre 0 térax com os outros meridianos superficiais do P e C, mas também sobre os dos da frente e de tris. Um camo deixa 0 merdiano do MC para ir a0 dedo anular © 20 rinimo, um outro passa nos 8 RM, 12 RM, 13 RM, 17 RM, Um iitimo ramo, enfim, parte do alto do membro superior para passar pelo térex, garganta ¢ cabega, Notase um ramo que deixa 0 meridiano do MC no 7 MC para chegar a0 5 TR. | 08 MERIOIANOS - 55 O MERIDIANO DO INTESTINO GROSSO (GI) Ele comers na extremidade do dedo ingica- or, passa sobre a mo, depois pelo Angulo do pri- rmeiro e segundo metacarpo, na «goteira anatémi= ca», antebrag, cotovele, depois sobre 0 ombro, 8 claviculae ai forma um ramo que vai encontrar © 13 DM sobre a pare superior das costas © igualmente tum ramo sobre 0 13 TR. Do 11 Gl um ramo passa ‘np pulmo, é © ponto de partida do meridiano profundo Ving Bie) que se dirige para © pulmio rgd © 0 Intestino grosso. Um ramo pessari no peseoga, penetra nos dentes com um pequeno rama sobre © lado oposto, acima de libio superior. Um amo dirigese& garganta (© meridian de transeréncia parte do 6 Gl e dirige-se a0 7 ¢ 0 9 P e depois vai para o ombro, 0 pescogo, of maxilares, a oretha, a testa e termina no 25 DM. (© meridiano superficial (Jing Kan) vai as costas € & omoplata depois de ter partido, co ‘mo sempre, no ponto Ting do merdiano, aqui Gl. Um ou ramo dirige-se as salizncias frontais sobre 0 queixo, porém do lado oposto. O meridiano também possuiligagdes com o meridiano do festémago € hi pequenos ramos 7 P, 1G. Notese sobre este meridiano zonas que somente se pode ‘ngir com pequenos ramos efereces que server 3s ~zonas onde nenhum merdiano principal passa, como © pavilhdo da orelha, os dentes, a garganta e os maxilares. O MERIDIANO DO TRIPLO REAQUECEDOR (TR) meridiano comera na extremidade do dedo sobe no meio da largura do punho e depois do antebeago, sofre um pequeno wesviow do $ 80 7 ‘TR, passa na fosse supraclavicular, distibui-se no 17 RM, no percirdi, depois passa & nuea, envia um ramo a0 13 DM, depois passa sobre o osso malar, @ oelha, 0 ponto 1 VB,depois 19 IG ¢ termina no 18 1G.

You might also like