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rmentos mais amplos e investigativos. Mesmo que esses nfo tivessem uma aplicagao direta e imeciata, eles poderiam depois ser aplicados a diferentes situacBes. 0 principal exemplo talvez seia 0 famoso teore- rma de Pitagoras. Tendo aprendido com os egiacios a relacao entre os lados de um triangulo (conhecimento que utlizavam nas constru- 6es), Pitigoras transformou tal conhecimento em um teoremna, isto 6, numa formulagao geral. Sea ciéncia egipcia era pritica, a ciéncia grega era teérica, No en- tanto, em vez de fazer experimentos e elaborar as teorias com base rneles, como acontece na ciéncia moderna, 0s gregos observavam os fendmenos ¢criavam teorias para explici-os. Se, por um lado, os eg(p- cios estavam mais interessados er resolver problemas priticos, 0s gre- 05, por outro lado, estavam mais preocupados em formular explca- Ges gerais. De acardo com seus interesses, cada um desses povos anti- gos enfatizou um dos aspectos que, na cléncia moderna, serian toma- dos em conjunto: uma explicacao geral que pudesse ser aplicada para resolver problemas priticos. A ciéncia da natureza, sequndo os gregos (Os chamados filésojos pré-socréticos dedicaram-se 2 explicar aquilo que0s gregos chamavam de physis (a natureza). Comisso, criaram 0 que hoje chamamos de fsica isto é, 0 estudo das leis que regem a natureza. Um de seus principals problemas era a busca pela arkhé, ov 0 principio Universal detodas as coisas o elemento do qual todas as coisas provém. ‘Aiguns, como Tales de Mileto,afirmavam que esse elemento era a Sgua; outros, como Herackto de Efeso, acreditavam que era o fogo. E havia os que chegavam a outras no¢ées, como o dpeiran,“o indeterminado’, se gundo Anaximandro de Mileto, ou 0 dtomo, 'o indivisivel, conforme Leucipo de Mileto.Jé para Pitigoras de Samos, o ntimero era o principio de todas as coisas. FILOSOFOS PRE-SOCRATICOS Fbsofos que viveram entre os culos Vila. € V a.c. Nem todos ees s4o-anterio- res a Sécrates; alguns foram seus contempordneos e outros viveram depois dele Masconsiderz-se queSheratesfolum divisor de quae na filosofa antiga, 20 preo- ceypar-se mais com os problemas hurmanos de que com os fundamentes da nature 12a, Sip chamados de pré-soctticns os flbsofos que se ditinguiam de Sécrates erm suas motivagdies era maneiea de fazer filpsofa. Em geal sio agrupados em “esc: las, send 2s pincipais Escola jonca(desenvolveu-se na Jena, coldnia grega ra Asia Meror): Tales de Mi leto, Ananimenes de Mito, Anaximandro de Mileto e Herscito ée€ eo, Excols tiles (desenvolveu-se a regio dla, também colbvia grege) Pitagorae de Samos Filo de Crotena Escola eleitica (teve por centre acidade de Elea): Xenbfanes, Parmérides de Elia @ Zeniode Elea, Escola atomista afrmava que 0 toma era o principio das coisas): Leucipo de Mile- toe Demécrito de Abdera Anaximandro de Mileto (€.610a.C-545a.C) Anoxtmano de Meo, en meseo feloentros steaks Mia. «Via. Flésofo da escola nica, fol ciscipulo ceamigo deTsles,Deciou 2o amber Apoltica ea fisica, tendo estabel co datas de eclipses. Um fragmento ce texto seu sobre a natureza é 6 mais antigo texto flloséfico que se conhece, Sua nogio flosfica mais importante éa de éperon. Leucipo de Mileto (©.490aC.-460 0.0) Leuipo de ete, representads orator desendecito, HS poucasinformagbes sobre vida a obra deste fldsofo pré-socrati- 0, considerado 0 fundador da sco: la atomista. Seu pensamento & mais conhecico por meio de seudiscfpulo, Doméerice de Abdera (c. 460 3.C. -380 aC), 0 atomismo antigo foi ura escola que defendia que o prin cpio de tedas as coisas eram part culasincivisiveis que no podemos ver daionome de ‘stoma’. Todssas coisas que existem podem se divi idas em partes menores, até se chegar a essas pareuls muico ‘pequenas, Da reunifo de um certo ‘iimero deStomos, formava-se cada ura des coisas que conhecemos.

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