APOLO E DIONISO Segundo a mitologia rege, Apolo era filo de Zeus ¢ Leto, © rio gémeo de Artemis (deusa da caga e da Lua), Re- presenta a beleza, a perfeigio, a har- ‘moniz, 0 equilsio e a razio, Protege ‘0s marinheres, os pastores eos aque: res,sendo ele préprio um excelente ar quero, além de tocador de lia Dioniso ea fh de Zeus ed prince Sémele, Representa 0s ciclos vias, © Vinho a estas, aloucura. © cuit pres tado 3 Diorizo em Atenas foi 2 origem do teatrogrego. Peal eee B eee) Ji em seu primeito livro, O nascimento da tragéalia, publicado em 1872, o fildsofo Friedrich Nietesche atribuiu & arte um papel central na cultura humana, Estudando a Antiguidade grega, Nietzsche afirmou que. criatividade e a beleza daquela civlizacio se deveram a sua capa- cidade de articular duas forgas que em principio sio opostas, Denomi: nou essas forgas inspirado na mitologia grega. Chamou de apotineo relative 26 deus Apolo) o principio que representa razio como beleza harmoniosa € comedida, organizada. € denominou dionisiaco (relativo a0 deus Dioniso) o principio que representa a embriaguez, 0 ca0s, 2 falta de mecida, a paikio. Para Nietzsche, nenhuma arte pode ser puramente apolinea (isto é, centrada na razao e na harmonia) nem pu- ramente cionisiaca (isto &, centrada na desordem criativa e na embria- guez). 4 ctiagéo humana depende da articulagio dos dois principios, uma vez que o dionisiaco nos da o principio criativo e 0 apolineo nos di a ordem ea harmonia necessérias para a producio de algo belo. Para Nietzsche, é a arte ~ com suas forgas de criacio ~ que nos faz plenamente humans, pois ela nos dé 2 oportunidade de produzir nossa propria vida, construindo o que somos na medida em que va- mos vivendo, “ ‘Apenas os artistas, especiaimente os do teatro, dotaram os homens de olhas e ouvidos para ver e ouvir, com aigum prazer, 0 que cada um é, 0 que cada um experimenta e 0 que quer; apenas eles nos ensinaram a estimar o herdi escondido em todos as seres cotidianos,¢ também a arte de olhar a si mesma coma heréi a distancia ¢ como que simplificado e transfigurado ~ a arte de se ‘pér em cena” para si mesmo. NIETZSCHE, FA gaa céncie, So Paulo: Compania das Letras, 2001. p. 106. ARTE, PRODUCAO E INDUSTRIA CULTURAL Analisando a arte e a cultura no século XX, os filosofos Adomo e Horkheimer criaram o concei to de “indistria cultural”, que apareceu pela pri meira vez no fro Dialética do esclarecimento, pu- blicado em 1947. Antes deles, cutto fiésofo ale- mio, Walter Benjamin, havia publicado um ensaio sobre a questio da arte na sociedade industria (ire Bote-er-vale (em feds, cca nurna malt’) fia pelo artista cence fences Morel Duchamp, etre 1935 ¢ 1941, ‘A cain tras elas en minanure deo? cbr préoro arta, ave mas tarde ereduzi egies de vo Hesse reste ora,