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Se pe Maria do Lourdes Bairdo Sanchez - CONSULTORIA EM PSICOLOGIA ESCOLAR/EDUCACIONAL: REFLEXOES SOBRE A TEORIA, A PRATICA PROFISSIONAL E O ESTAGIO SUPERVISIONADO ‘Mariita Bertassoni da Silva is poderia contr gia Escolar € percebido a forga desta tar pesar das frustragbes © a ranga de que em todas as deixar de lado nosso aprendi Diante da oportunidade ‘objetos © colocé-los novamente que no percurso da vida de cada ws ue dentro do 0, acopladas & experiéncia do pro! vidas no podemos chave de nosso sucesso! me foi dada de lustrar ‘A Consultoria em Psicologia Escolar/Educacional & uma mo- dalidade de prestagao de servigo do psicélogo escolarieducacional, que tem por finalidade auxil iplementagio de propostas que favore- ino-aprendizagem, em um dos primeiros tra istematizados so- suas principais = consultor) que consultado), que ira pessoa (clien- b) ocorre er oferece aj pede ajuda te) sobre a qual -m responsabilidade; trodugio ia, sendo solicitada espontaneamente rico los Stef T. A. Queiroz, oe i 1981. Ou EIoe- Os 200) pela ns interessada no seviga, 4d) & uma relagdo de cooperagdo entre o consultor € 0 con- Conmerefore, ou. alopre they banenee? Que €) © consuado se benefcin deste relacionsmento, tomando- acon L i ado pare lidar com qusies semelhantes no v Mee ‘Priv pue LA yo tC Pode-se ampliar esse rol de caracteristicas considerando-se Corte bverced “oe. a tntes aC nec Ue- umbémge {eta (se (Ceatope CAR © ae whe Mogae Oi peerern Cada! seguindo a tendénc 2 Marita Bertessoni da Siiva com que dura a sua intervengio; 2) seu grau de bordinagao Como é uma lar/educacional, a Cons téenico que o técnica fixa de uma (onomia é significat logo que atua como parte integrante da equipe igdo educativa ou escolar. Seu foco € 0 pro- cesso ensino seu objeto de estudo sto as cativas © sua tuigZo como um todo, personificada pelos agentes educativos, direta ou indiretamente envolvidos na construcio do conhecimento formal. lervengio tem como paradigma a saide, intermeanco agdes preventivas, remediativas e de acompanhamento’. A base de seu trabalho apoia-se no contrato, na avaliagao diagnéstica e na imervengio propriamente dita, que tamibém deve ser avaliada, acompa- nhada e reformulada, se necessirio. Pressupde ainda um posiciona- ‘mento eritico e contextualizado do profissional, favorecendo a escuta psicologica e sedimentando o compromisso soci Esse tipo de mor fo-se-um cipculo vicioso que ia adesio A especialidade, mesmo para aqueles © legal ¢ amplia os horizontes para a pritica psicoldgica e, consequentemente, para © aumento do contingente de espe & importante de psicologia, seja: é um conhecimentos 108 da area educacional, E, nessa area, muito se tem produzido desde 0 surgimento da especialidade: varios modelos e paradigmas foram experimentados ¢ superados. As discussdes realizades ei narios e outros eventos cientificos a tela, das fungoes, icos e éticos especi 7, Raque Z0" P. Witter’, Maria Regina Maluf" ainda de Maria tlelees entre outros (apenas para citar alguns dos grandes nomes ram na eriagao da ~ Associagao Brasileira de. Psicologia 1992. Essa entidade tem contribuido de forma ‘efetiva como férum de discussdes e consenso para as varias questdes que permeiamn a pritiea do psicdlogo escolar, embora pouco se tenha sistemati camente sobre a Consultoria em Psicologia Esco MALUF. MR Fons angio do scope na Edens ‘CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA Pa {aoe orm is 6 esol. CONCEICAO, J. A, (Coord), Sade io Pasir Survie, 1994 aM Marita Bortassoni da Siva teses para esse fato. Alguns © trabalho do. psicélogo esco- vido com a fixagao do profissional instituigdo, ja que 0 seu tra- balho depende de condigdes que s6 se realizam a médio ou longo prazo. utra hipétese & que a identidade recém-reformulada do espe- da dca, a partir das discussdes da década de 80, ainda & bastante recente, considerando-se 0 tempo histérico, carecendo de sedime nna modalidade como téenico fixo, a ingar-se como const Essas hipéteses requerem averiguago e aprofundamento no da pesquisa cientifica a ser realizada pela categoria proxima- ‘mente, porém ainda no contamos com esses dados, Independentemente do real de referéncias que norteie escolar/educacional em publicagdes bi n-se, nO entanto, artigos em peri no estabelecimento de um estado da Dessa forma, téenico import sobre as caracteristicas da Consultoria Escolar, feita por Wechsler, em 1989, o futuro consultor escolar/educacional pode, por analogia, e desde que realizando a adequagao de objetivos, utilizar-se de obras da area da Psicologia Organizacional, como, por exemp! importante que o profissional saiba diferenciar da demanda, respondendo adequi ‘Também as obras da frea da tos de Bleger'® ¢ Severo", siio um. CConsuitora em psicologia escolarieducacional 35 excelente apoio para a elaboragio de procedimentos vilidos de inter- vengdo © acom Vale aqui ressaltar que 0 conhecimento aprofundado da area da psicologia educacional/escolar € ci lagdo te6rico-téenica aci ante esclarecer que /-se as premissas acima clarificadas, passamos har a experiéncia por nés vivenciada como docente e ‘ional, em um curso de Psi- igo particular de ensino superior. igdes da regi poli jinar das necessidades do local. Cads partem do levantamento al concedente recebe um las, em sua maioria so . em equipe, ou subdivididas conforme a demanda e necessidade técnica, ficando entdo sua condugao sob a responsabilidade idividualmente. Essas atividades sao supervi zantes sto coordenados pelo micleo de pritica em Psicologia, érgio pertencente ao Curso de Psicologia, sendo o primeiro também respon- sivel pela oferta de servigos psicoldgicos de i dade em geral 36 de professores que supervisiona a i al comunga da posigio de que as pro vvengio do psicdlogo no Ambito educativo devem ser que , abrangentes com a ‘vo com base na saiide mental de gram a pritica educativa scando fortalecer 0 A DEMANDA. No periodo correspondente aos anos de 1992 ¢ 19% para a realizagao de at tras. sobre orientaglo. sexual, droges, disp Niicleo considerou oport colar como uma das areas de estgio curricular, respondendo a dois objetivos: iar o campo de oferta de estigio; ¢ ler 4 necessidade da comunidade educacional externa. ‘A partir de 1995, foi entao ofertada a Consul lar/Educacional como estigio curricular, entendendo-se Consultoria como proposta de servigo especializado em Psicologia Esco- lar/Educacional, de duragio variada, com vistas a auxiliar no diagn coe implementagio de ages vas que favoregam 0 processo igo educativa como ‘complemen- durante a formacio © toria CConsuitoria em psicologia escotar/educacional ar or real stra aleat regular, incluindo e € ensino médio da grande Ci lizados foram o questionario semiaberto e a entrevista com os res- ponsiveis das in: ed ido, apresentada por Bardi gorias a partir das quais levantou-se o rol de seguir: tras, te: em_grupofindi problemas de aprendizagem, condu para eriangas com desenvolvimento; ago grupal de prontidio p: 4) ident ferem no an- fessores, coordenagdo pedagégica ¢ dir ional); interagao professor-aluno, treinamento de habilidades de comunicagio ¢ outros; 8) programas de motivagio ¢ estimulasao; 1) programas de habitos de estudo; {) programas de atividades expressivas, jogos direcionados ¢ desenvolvimento da psicomotricidade; © BARDIN,L. Andie de Conte son, Portugal: Edit 38 Marita Bertassoni da Siva trabalhos envolvendo funcionarios e a estrutura da insti- tuigao. A partir desses resultados © das modalidades ja ofertadas no niicleo de pritica psicolégica (para evitar duplicagao da oferta de servi- $0), optou-se por manter a oferta das seguintes modalidades de atuagao nna Cons, Palestras sobre temas variados, voltadas para pais, professores e alunos. Programas de socializacao; + Programas de psicom + Atividades com intervengdo grupal; + Prontidfo para a + Informagdo pr + Diagnéstico in ADIVULGAGAO Uma vez delimitados os aspectos conceituais € os tipos de in- do servigo e da disponibi ta dos estagidrios para complementagao de informagdes. sobre 0 servigo Simultaneamente, foram veiculadas mat em jomnais de circulagdo na capital € trevista sobre o tema em programa de ridio. 0 retomo da icativo © 0s estagié- [Consultoria em psicologia escolar/educacional 39 AEFETIVACAO A partir da divulgagio, diversas instituigdes inscreveram-sé ara receber atendimento da Consultoria. Desde entio, muitos alunos de Psicologia vém experimentando o desenvolvimento dessa modalidade de trabalho psicoldgico. tos adotados para a efetivagdo das intervengSes obedecem aos seguintes passos il com o consultado para a inves famento de expectativas e possibilidades \¢40 do trabalho; icipante e no participante) em varias ati- des; aplicagaio de questionarios, res * organizagao das informagdes ¢ levantamento de hipsteses, endo questdes como: 8) quais os elementos a serem dos no projeto?; le métodos usar’; lados deverdo ser coletados' fanto tempo deverd ser disponi cfetiva do trabalho? idades?; ado para a re + elaboragio de projeto amplo, contendo a concluséo diagn ser apresentada ao consultado; + discussao e aprovagao (ou nao) do projeto apresentado; + caso mplo seja aprovado, elaboragdo do plane- Jamento especifico ¢ pormenorizado da intervengto pro- posta; aplicagao. lervengiio; iagdo dos resultados; devol iva com sugestées de continuidade ao consu ido; acompanhamento periddico das agées propostas, até o des- lige 40 Marita Bertassoni da Silva & necessirio o preparo dos estagiarios, jidades para 0 estabe- lecimento de v tos com 0 cons ccaz para esse preparo € 0 role-playing, simulando a primeira 1 de levantamento da demanda. Apés a dramatizayio, segue-se dio das percepgdes de desempenho na situayao, jos se dio conta de suas potenci © preenchimento de lacunas que po situagio real, disc a, a partir de ‘ato e negociar valores e forma de paga~ \s habilidades so desenvolvidas nessa pr estabelecer claborar projeto amplo, fornecendo ao consultado dados su! es para esclarecer a proposta, porém, sem expor procedimentos que ppossam ser ulilizados de forma inadequada por pessoas nao preparadas pata tal; elaborar e encaminhar material de’ divulgagao eticamente cir- ccunstanciado, por meio de diversos veiculos de comunicagao; organizar cadasiro dos clientes, mantendo-os atualizados; realizar pesquisa bi- bliogrifica e em bases de dados de informagies virtuais id@neas, com 0 formagbes sobre formas de i gies « Em 2006, foi efetivada pelos estagiérios nova pesquisa sobre a demanda das instituigdes, com 0 objetivo de atualizagao da oferta das atividades da Consultoria, uma vez que algumas mudangas legais ‘metodolégicas vém sendo realizadas no Ambito da educagio nacional ¢ io de 08 para 09 anos no ensino funda- :médio e a maior oferta de educagao para de pro- ‘cedimentos inclusivas em escolas de regular, entre outros, icia com a Consultoria nesses 12 anos, desde sua implantagao em 1995, como estigio curricular, tem sido bastante posi- tiva, sendo avaliada tanto pelos alunos como pelos professores como ‘um campo riquissimo de aprendizagens para o futuro profissional de psicologia. M jgdes da comunidade foram atendidas; varias produgdes académicas foram elaboradas © veiculadas em eventos da 4irea da Psicologia, na forma de pésteres € comunicagdes orais, com ‘om psicologia escolar/educacional temas diretamente rel plo: Assessoria Educas uma ferramenta de Aluno problema ou aluno com probles res: 0 auxilio da Assessori ‘Trabalho com professo- Educacional na modificacao da visio do professor sobre o aluno™, Consultoria Escolar/Educa so, modalidades e a pesquisa como instrumento de trabal rte de ser consultor”, Também se produziram artigos ccos, alguns dos quais foram publicados em periddicos idéneos, cont buindo com a ampliagao da literatura na érea no cotidiano dessa mod: c fe de uma realidade que o leva a redi- todos 08 conhecimentos adquiridos até entio, articulando-os Diferentes exigéncias ajudam-no no desen- lades de percepedo e andlise de diferentes \65es, aprimoram a objetividade, favorecem a comunicagao e rela- nterpessoal Ts desenvol tam ain tadas) favorece a cons variedade dos problemas et assim como reafirma a existéncia de demanda proveniente da comuni- dade, no que se refere a servigos ofertados pela lar/Educacional, + a2 Alguns dos ex-alunos que ¢ sultoria como estigio curricular, continuam a exercer essa modalidade omo pritica profissional. E possivel que num futuro préximo haja mudangas nesse cend- fio, por conta do sancionamento da Lei 15.075, datada de 05.05.2006, que preve a existéncia obrigatdria de uma equipe técnica abrangendo 0 pedagogo, 0 assistente social e o psicdlogo nas escolas piblicas em Embito estadual. E provavel que esse fato provoque a reformulag3o do perfil do consultor. Porém, sabe-se também que a implantagao de uma lei no um proceso demorado, nio dispensando por um determinado lo (as vezes bastante longo) as Solugdes criativas para o beneficio Referéncias I Bdigdes 70, 1970, Porto Alegre: Artes BARDIN, L. Anilise de Contesido. Lisboa, Port BLEGER, J. Psico-higiene © psicologia instituctonal Médicas, 1984, BLOCK, P. Cor 1991 BONATO, F. R. C; SILVA, M. B. Consul vinculo empregaticio diferenciado ao psicélogo es 137, maiogjun. 2006. BRANDT, S. H, SILVA, M, B. Consultoria escolar/edueacional: processo, modalidades e a pesquisa’ como instrumento de trabalho. 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Trabalho de stficia Universidade Cat6- go escola e os impasses entre a (Ore). Psicologia escolar: LDB e lem psicologia escolarleducacional 43 GUZZO, R.S.L. Novo paradigma para a formagio e atuagto do psicélogo es- colar no cenério educacional brasileiro. In: GUZZO, R. S. L. (Org). Psicolo- gia escolar: LDB e Educagio hoje. Sio Paulo: Aline: LEITE, S. A. da S. 0 psiedlogo na Educagdo” Revista Insight, n. 4, fev. 1991. MALUF, M. RF; © atuagao do psicélogo na Educagio: dinimica de transformagao. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, Psicdlogo brasi- leiro: priticas 5 © desafios para a formago, Sto Paulo: Casa Psicdlogo, 1994, MOREIRA, C ‘organizacional logia do Parana, Curitiba, a. 25, edigao n, 3 psicossocais do escola. In: CONCEIGAO, J. A. (Coord). Saiide escolar. A crianga, a vida e a escola. Si 1994, PATTO, MH. S. Psicologia e ideologia. Sao Paulo: Queiroz, 1984. A produgo do fracasso escolar. Sao Paulo: Queiroz, 1990, SCARPIM, A.; PIMENTEL, G. M. VENTURINI, L; SILVA, M. 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Processo este, balizado na consignasio de relagdes profissionai lo pela confianga reciproca, bem como ‘em vias de comunicagao franca, aberta, com intuito de identificar, pro- por e solucionar os problemas identificados’. Mas de modo amplo, con- sultoria pode ser concebida como um érga0 ou instituigo que presta servigos em alguma area de especializagao. E a venda de um produto, fruto de um trabalho de coparticipagao com a parte que contrata a con sultoria, Ela pode ser composta por virios integrantes, ou também pode ter seus servigos de consultoria prestados por um tinico profissio independente e aut6nomo. cat expe a longo snfatiza que 0 processo de consul- toria, por definig ido por um especialista na area de atuagio. A autora ainda pauta, pelos menos, cinco caracteristicas bsicas de uma consultoria, como: 1) aj 2) 3) 4) @ pessoa que sol que oferece a aj 0 de problemas; 5) pessoa que recebeu a ajuda sera de tal modo beneficiada desse relacionamento, que, no futuro, estara hal apta a lidar e solucionar possiveis problemas, em situagbes semelhantes. ry porpectve on theoy, lo esse mesmo raciocinio, Cap! 30 de interago entre dois profissionais: 0 consultor, icita 0 auxilio do consultor idades em lidar. er respostas prontas colhar, 0 consultor é alguém que reco- poder de decisdo na implantagao de tor pode atuar de modo organizacional. Assim, os taro. com seu foco direcionado para a inv‘ 0 estudo e a solugdo de problemas atinentes a a0 funcionamento ¢ as is de administragao de uma det podem atuar em um projeto comum @ 1, de maneira exclusiva, tratar-se-é do ivistio entre servigos de consultoria intema €extema, A prestarao de servigos de uma consultoria interna se refere a | um profissional da propria instituigdo, Esse profissional costuma ter uma formagdo pritica e técnica. A Now York: Basie ie, Tradugto do M.S, Vict, Sto Paulo como um tipo de agente fa na elaboragio de diagnéstico e busca de solugoes de problemas, px do sugerir e opinar a respeito, influenciando ¢ assessorando o pessoal de corpo de comando, de modo consistente e articulado, joria possui algumas vantagens por intervir. 0 mesmo servigo pode ser realizado por meio de uma consul- toria externa, que tem a premissa de estar vinculada a profiss que idade contratante, aut que sobressai a0 tuigo, com imparcialidade e alcangando maior “respeito” que 0 Mas pode, também, correr maior risco, uma vez que no possui vinculo cempregaticio com o consultante e maior experigneia pratica, ‘Toma-se relevante citar que ambas as manciras de consultoria complementam-se. 0 consultor extemo pode propor melhorias ¢ inter- Vengio, enquanto que o interno serve como um ponto de apoio para os projetos a serem implementades. De outro modo, uma consultoria pode atuar por projetos (diagnésticos) ou por processos. A atuagao da consultoria por projet consiste em um conjunto de atividades desenvolvidas pelo con: que visa diagnosticar a situagdo-problema, queixa, e propor alter de solugdo ao cliente. J4 a atuagdo por processos incide também em um cconjunto de atividades desenvolvidas pelo consultor, mas com 0 ii de ajudar o cliente a perceber, entender ¢ agir sobre os fatos inter- relacionados que ocorrem no seu ambi Consultoria escolar 49 Esses dois modos de atuagio tém 0 propésito de inves quais sio as reais necessidades do cli goes de problemas que possa recomendar para a tomada de agao. Gamentado nos dados de diagndstico pr labora, desenvolve, implanta ¢ ajuda a nado de acordo com as especificidades do ‘Num outro tipo de consul pelo objeto de estudo e servigos prestados. No cen prego de uma consultoria abrange servigos de cunho educacional ¢ psi- coldgico®. Desse modo, é orientado para a busca de uma melhor quali- dade de ensino, bem como para a profilaxia da saide mer sendo, a atuagao do consultor € em prol de uma resoluglo problemas, para que se possa promover e ampliar 0 bem-c colares, corroborando no seu desenvolvimento global e desempenho académico™ ambiente escolar. Assim sendo, trabalhar sob um ponto de témico se faz necessario. Neste sentido, Barbosa'! assegura que 0 trabalho de consulto- ria escolar deve implicar um modelo de trabalho em que, para alcangar sucesso, todos 0s profissionais envolvides, impreterivel devem diilogo aberto "a que 0 educador deva abdicar 50 Eliana Santos / Susana Fadel / Solange Wechsler sala de aula, para ceder lugar ao psicélogo escolar. Mas si tervengdes mediadas, uma vez que esse tipo d autonomia ea competéncia dos docentes par em sala de aula, , priorizar as Propor um método sistémico de consultoria promulga, além disso, que, professores, psicélogos ¢ os demais profissionais que traba- Iham na escola consigam, de fato, identificarem os reais problemas psi- copedagégicos do escolar. Fundamentado nos problemas identificados, estabelecem prioridades de atuagdo € 0 foco teédrico-pritico a ser em- pregado. Com isso, poderao ser definidas as possiveis estratégias a se- Fem adotadas para resoluedo dos problemas. Assim sendo, 0 professor advertir que o consultor escolar, assim como ser um tipo de especialista sobre algo, e mais que nto deveras. Em tempo, também seria adequado rei o tenha nenhum vinculo anterior com o consultante, no que toca a questoes afetivas, estruturais © sociais, bem como se atentar para as relagdes de hierarquia e pode Faz-se necessario, porém, ress € educacionais sio profi ino, escolarizagao em todos os lusio de pessoas com necessidades edu- ra educaro, gestfo psicoeducacional em waliagdo psicologica, formagio continuada de educadores, Desse modo, os servigos prestados por uma consultoria esco- lar, podem contemplar orientagao a professores, pais e demais colabo- Foleslgos & Professores: um ponio de ides cscolres. Tradugo de. Murache. Brom, St: EDUSC, ta do Sto Pale, Disponivel, ‘Aces cm: 15 mn 2007, Consultoria escolar 51 radores atuantes no cenério escolar. Esses servigos referem-se no to- cante a problemas de aprendizagem ¢ comportamento social, avaliagio psicoldgic rio), bem como indicar e (ou) proferir cursos e palest professores e alunos, subsidiar 1 na compreensio sobre 0 de- 1, em diferentes situagdes e a sua inter- ido a aprendizagem escolar. A presta- de favorecer a melhoria das rela- omunidade e © fortalecimento da relagio pro- lo saudivel © promissor no processo de gbes de trabal fessor-aluno, como u ensino-aprendizagem' os trate e oriente. nal, propondo # possivel observar que, no modelo de atuagaio sistémica entre 105 escolares ¢ educadores, existe uma dicotomia, como afirma em que a educagao ¢ vista como uma responsabilidade do educa- dor, ao passo que 0 comportamento do alunado, especialmente o comporta- ‘mento-problema (aluno-problema) & colocado sob a responsabilidade do psicélogo. Desta mancira, 0 psicélogo acaba por atuar num modelo inico e nao como psicdlogo escolar, tratando de po: © (ou) comportamentos desajustados para o ambi problema para ser “tratado”, tando o foco de investigagao individual, esquecendo-se ‘ocorrem na escola, onde svengao para o rel de direcionar seus Junado, em seus varios niveis de instrugao, faixa 10, bem como com professores, demais tra- 2 Eliana Santos / Susana Fadel / Solange Wechslet bathadores presentes no contexto escolar, pais ¢ sociedade. Ainda, 0 psic6logo escolar conta com uma rica gama de instrumento: procedimentos pertinentes a Psicologia, que podem cce uma tanto distante, descor vez. por ser uma area em que 0 emprego do conhecimento 16 cientifico seja recente e ainda em desenvolvimento em solo bra ‘Assim sendo, para prestar um servigo de consultoria que possa auxiliar a escola nos problemas pertinentes ao processo de ensino- faprendizagem, seja direta ou indiretamente, de modo sistémico, faz-se {im primeiro contato com a instituigao de ensino. O contato rm 0 que denominamos de “nicleo edministrati- ria e coordenagdo), para autorizar a entrada do consultor na ituigao. ‘Além disso, 0 niicleo administrativo precisa estar comprome- tido com o trabalho proposto pelo consultor, Nessa fase da consultoria prestada, faz-se impreterivel que seja realizado com 0 micleo admi- rrativo um contrato (escrito ou verbal) que clarifique, de fato, {questies como objetivos da consultoria, os limites de anilise ¢ atua~ Gao, a definigao dos papéis de cada envolvido, o tempo de duragio do projeto, os resultados esperados, a confidencialidade € a ética profissio- nal (deontologia)". ‘A seguir, 0 consultor tera que encontrar uma mancira de tam- ‘bém envolver os outros profissionais da insttuigo no processo, Devers também estabelecs mtrato de trabalho com eles, assim como fez com 0 niicleo adi Poderi assim, obter ajuda dos mesmos para encontrar 0s reais problemas, de modo divergente € nfo s6 consi- Ucrar a demanda (queixa), trazida pelo niicleo administrativo, que, por vvezes, pode “esconder” os problemas reais, atuais ‘Assim, como afirmamos anteriormente, o objetivo principal de xr na resolugao de um problema es- pecifico, que pode estar relacionado a dificuldades de aprendizagem, & Indiscipiina, falta e (ou) qualidade do material pedagégico, relaciona- SAWAYA, C3 DURANTE, AS; CAMPOS, L de Psi gros Nacional de Psicologia 'ABRAPEE, 1996, . 189. Ezcolar¢ Education prevengo e sade P. Constr Consultoria escolar 53 mento entre pais e filhos, drogas, entre outros temas pi ° : rincipais ou se- cundérios que interferem no processo de ensino-aprendizagem, um dos papéis centrais da escola, Para tanto, apresentamos um modelo de con- sultoria escolar, que a luz do referencial de Wechsler", propi nar um problema por vez, de modo cri O primeiro passo é identficar, no cenétio escolar, os varios problemas que possam estar afetando os rendimentos académicos, re- fletindo na qualidade de ensino, Essa fase tem o objetivo de sensibilizar 0 individuos aos diversos tipos de problemas que estejam ocorrendo. Para ajudar nesse processo de sensibilizagio do pessoal envolvido, po- demos levantar questBes. qu exemplo; Qual a minha preacupago no momento? O que poderia estar fazendo melhor? O que cu gostaria de aproveitar melhor? Como eu gostaria de lidar com as pessoas? Qi 10s tenho ultimamente? De quais maneiras eu posso alcangar meus ideais? Essas perguntas poderio clarificar os envolvidos sobre os reais problemas existentes. As respostas que emergirem dessa atividade deverdo ser listadas, independentemente de somarem muitas ou nao. Apés esse primeiro passo, é necessério limitar ou escolher o problema a pois s6 se resolve um problema de cada ver. Para essa tape, ulic-s 0 rciosinio corvergnte com os ert de nfl ieresse, de prioridade. O critério de influéncia esta baseado ni poder de deisto qu re tem em relapto o probleme, o de intresse mer eresse ei resolver 0 problema e 0 de prio- Fidede, 0 quo 6 mais ungonte fezer 99 momenta, i go hoje que Depois de responder ¢ verificar as questées citadas anterior- mente, 0 segundo passo é encontrar fatos. Nesse momento, é importante telembrar as agdes que foram fis par sluionar o problema escolhi- igumas pergunias podem ajudar como, por exemplo: O que se procura aleangr’Quas pessoas esto envolvides? Quando a situacao vai ocorrer? Onde esta o envolvimento? Como me sinto diante do problema? O que foi feito para resolver essa situagio? Nessa fae,» convergtcia¢ feta através do agropamento de fats ou femas mencionados com mais frequéncia, Em um terceiro paso, busca-se defi i , busca-se definir o problema sob dife- pontos de vista. O problema sera reescrito de diferentes maneiras, conrbuiges ties ‘rita pra ae ae dverea tea. 3. Sto Paul: Livro Peno, 2002 54 Elana Santos / Susana Fade ‘Solange Wechsler utilizando a técnica de complementagao de frases: Como poderia set De que maneira cu poderia... Completando, de diversas maneiras as frases citadas, o mimero de ideias em relacao a redefinigo do problema vai aumentando ¢ assim é possivel perceber que a form: da colo- cagao do problema estava mal estruturada. A forma de se trabalhar 0 problema sera a que methor o defina para as pessoas. A partir dai, ja-se 0 quarto paso, marcado como “encon- e850. Depois que 0 pro- para resolvé-lo. A procura arranjar ideias), pensam metaforas e paradoxos, cin lugdo do problema, que podem 380 & encontrar as solugées. E contribuir efetivamente. Um quinto momento de avaliar e julgar as ideia meio de critérios. Podemos partir do paradigma ‘de vantagens” de aplicar determinada ide respostas das seguintes perguntas: Ess cara? Produz resultados a curto, médio ou pelas autoridades? Tem pessoal para desenvolver? E aplicavel a dife- wages idade? seguimos para 0 sexto passo: encon- las no processo. O momento & de Primeiramente, € preciso saber 0 que devo dizer, para quem devo dizer e convencer, ‘onde devo fazer isso, como e quais formas devo usar e qual razio devo apresentar. A partir das respostas a essas questdes, elabora-se um plano de agao que direcione qual caminho seguir e 0 que fazer primeiro, ou seja, quais providéncias serio tomadas em ordem de importincia, Depois de elaborado um as resolugdes dos iva, faz-se necessi- 0. O contato tem o pro- Pésito de apresentar as resolugdes ¢ (ou) propostas de trabalho (inter- Vengo) a serem implementadas com a isdo de todos 03 envol- vidos no processo. Reitera-se que, a cada nova demanda, fluxo do Consultoria escolar 55 processo de resolugdo criativa de problemas se reinicia, uma vez que a resolugdo de um problema pode gerar um novo, que pode ser soluciona- do seguindo os passos deste modelo de resolugio criativa de problemas. AS CONTRIBUIGOES DO EDUCADOR COMO CONSULTOR EDUCACIONAL Percebemo: a necessidade de pensarmos ¢ falvez no seja a primeira vez specificamente em consultoria que a escola precisa prim clareza do que esséncia é uma & termos ria, cuja batho de ajuda € 0 exercicio dos diferentes papéis e fungdes que estio ligados a natureza do problema, a percepgio do estilo de ges- {20 usado na inst preparagio das equipes e do cliente e a com- prof desenvolver algunas hablidades para Mica as nova’ op ‘exigéncias do cotidiano do educagdo que se fundament vidas no que esid acontecendo na educacao ‘em todo 0 pais vimente de pesoas.Disponivel em 56 Eliana Santos / Susana Fadel / Solange Wechsier Outro aspecto relevante, no trabalho do con: -ar qual é a intervengao necesséria para a situacao verifica-se o grau de complexidade ¢ difi- foblema apresentado. A com idade do saber qual 0 momento certo para cada proposta ai do papel prof sempenha e da maturidade de escolher 0 foco da interesses pessoai que pode ser possibilidade de apontar com clareza as nece: necessidades pedagdgicas, as dificuldades \de aprendizagem, 0 baixo rendimento ¢ a diregdo de um bor ‘com toda a comuni- dade educativa, com uma facilidade maior pelo fato de solu blemas adequados & realidade do Ihor que haja uma integragio entre os diversos profissionais e as diver- sas areas, entre 0s setores ¢ os grupos organizacionais ¢ que seja im- plementado um proceso de comunicagao interpessoal ¢ ins bjetivando uma qualidade maior ¢ um gerenciamento eficaz, dindmico marcado por Para Guimardes", hoje no basta|teinar. E preciso garantir jenda as necessidades da jar a escola em seu processo d (0, proporcionando a instituigao um melhor aprove mento de suas fungdes e assim favorecer uma melhora no atendimento comunidade. ire as ages que podem ser realizadas por uma con: Roncat que treinamento de equipes ajuda 05 profissionais a tra- balharem melhor em grupo, estimula a lideranga entre os componentes da instituigao, traga metas de curto, médio € longo prazo para a solugao de conflites, acompanha o desenvolvimento das metas tragadas, ajuda os lideres na tomada de decisbes e ajuda a organizar a vida administrativa daescola, E necessirio ho do consultor esteja de acordo com © foco que os dirigentes dai longo do percurso de consultoria, pode-se verificar que o foco escolhido nio é 0 CConsuitoria escolar 57 0 dos professores, aos problemas de aprendi- namento entre pais, professores ¢ alunos, ao desenvol- fa imizagio dos recursos da escola, avaliagao. E ideal que a equipe consultora seja mul especialistas de diversas areas, assim, o trabalho se toma mi € mais produtivo com a complementagio e c pode dar na sua especificidade. completo ibuigdo que cada um ém da experiéncia em relagao & positivo, € importante que 0 const importéncia do comportamento or adequago das exigéncias com as atividades, equipe, € comunidade, O comportamento necessirio & 0 da a cago das competé proceso de const de formar outros lideres. O consultor tem que possuir caractet papel de inspiracdo para as pessoas, se envolver no proces soe na dinamica do trabalho. E papel do consultor fortalecer e descobrir potencialidades na “io para solidificar o trabalho em equipe. Por isso, ndo basta que r entenda s6 de organizagdes © i . mas também en- pessoas para desenvol ler 0 maximo desem- penho, Nessa diregio, Mussak” acredita que, se hoje, o grande papel do é desenvolver pessoas, ele assume a fungao de educar seus subor- linados. Dai surge 0 c de lider educador, mais um motivo pelo qual 0 educador pode c sultoria. O desenvolvi ue ele deseja & exatam ider que encara a educagao de sua ider educador. Quem tor educador com fa ‘mar. pessoas, lucagdo, que € um aspecto leve em consideragio a al que no consegue separar 0 que quer obter. O resultado wento das pessoas. Por isso, 0 juipe como objetivo & chamai 8 Eliana Santos / Susana Fadel / Solange Wechster tem consciéncia de futuro que querem iar que qualquer a que a direcao da escola possa manter in- formados todos os participantes do processo, para enfrentar os desafios feressante adotar uma ado de tarefas a ditesdo, podendo as alguns problemas serem resolvidos em instancias mais préximas, zando os processos ¢ decisdes. Ha muitas maneiras de se real nal, algumas com estratégi tuagdes mais ampla: nadas ao todo (macro) e outras com estratégias que problemas. ‘0 académico ~ para verificar o perfil atual da cotidiana, relacionada & qualidade dos servigos wente a0 diagndstico académico, realiza-se 0 mnadiretamente a0 process de ensino- aprendizagem, Na érea académica, € importante realizar um diagnéstico sobre a produgio da escola, com a participagdo dos professores, coorde- USC. S80 Consuitoria escolar 59 nadores e diretor. E importante que a equipe consultora trabelhe junto com a equipe escolar, participando ativamente da implementagao dos anos para que haja mais preciso no diagndstico, propostas mais per- © 2 producao de novos conhecimentos e socializagio que per. wel 0 processo realizado. Quanto ao los objetivos renovar as metodologias 10 processo de -aprendizagem para aprimorar as qualidades académicas dos alunos, que pode ser feita por meio de cursos, orienta ‘G40 pessoal e semindrios de capacitagao docente. Sgico, pode sé 10 estratégico — para se trabalhar a gestio da ido ¢ construido com a participagao 'S NO proceso educacional. Preferer constar no planejam médio € longo pi com 0 planejam pessoa para fa {40 escolar, podemos d ios wnte, devem objetivo © metas a serem alcangados a curto, cercados na filosofia da instituiga0. Juntamente ir as fumedes de cada mada de decisoes. Por se tratar de uma institui- fnir planejamento estratégico como ‘enfrentar os desafios te aos desafios previsve ‘a, produtividade e qh Para se pensar um planejamento estratégico, é vidvel identifi- necessidades © demandas que instituigdo quer e pode atender, i dos recursos que ela possui e identificar suas is e também as ameagas e oportunida- inserida. Podemos citar como as fases de fraquezas e fortal des do contexto qp bem € importante redo com as pertingn- Com a pritiea n buir para a corregio das di as fortalezas também © educador poder co er as fraquezas e potenciar Pedagégico. Apés a construgio do TAPIA, VA Re iso da USC. 60 Ellana Santos | Susana Fadel / Solange Wechsler Consultoria escolar 61 planejamento est Para tanto, é necesséri direcione seus esforgos em fu 1e cada pessoa envolvida na prop 1-08 objetivos do planejamento, como uma espécie de planeja- jo, que ajudara a cumprir as metas do planejamento agbes S20 pertin imprescit brar que a formagio vai além do ensino, pois envolve reflex dade de lidar com desafios e mudangas, de criar espagos de participagio cede reflexdo c avaliagdo da prépria A criagio de programas de capacitagdo docente é uma a 10s para a instituigdo, O primero passo é i uais pontos devem ser trabalhados ¢ estimulados na capa- referivel que o programa de capacitagao seja elaborado com jos os participantes do proceséo e que sejam levadas em lamentais como a coeréncia entre @ fessor em relagao sua rea de \dizagem © 4 atuagao, postural 4, Gerenciamento de recursos ~ Q consultor-educador pode se preocupar também com a gestio dos recursos disponiveis ¢ pensar em maneiras de ot izi-los, Cada vex mais o gestor educacional esti seu leque de competéncias, inclusive a de gerenciar rmateriais e estruturas. Além da gestao dos recursos disper ago dos mesmos para a comunidade, programas de desenvolvimento de atividades que favoregam a partici- pagio ¢ formagio dos pais, professores, alunos e a comunidade em eral 5, Criagdo de uma cultura de avaliagto ~ Embora ainda no compreendamos 0 real signi agdo, € evidente a sua importincia em um trabalho. cacional, Segundo as observagdes de alguns autores ‘a avaliaggo serve 4 Sto Palo: Contr, 19. a classificar, castigar, punir, d 0 destino dos alunos/professores io tem uma fungdo cexclusio daqueles que cost lados -ompetentes. De acordo com Luckesi”, a ava- € a avaliagio da culpa. Usada para a i, a passagem de uma avaliagio normativa para a a necessariamente uma modificagao das priticas. A aluno poder 0 professor desa do na construgao dos conhecimentos, ¢ “ que deve ser realizado pela consi ie a avaliagao é pur que ocupam cargos de coordenagao € orientagao, com o objetivo de pereeber as pontos fracos ¢ frigeis para fortificd Para esse trabalho, pode-se criar um programa de aval Aticas educativas, definindo as varidveis a serem avaliadas, desde a dirego da escola, Esse programa pode ser estruturs LUCKESI,C.€ 62 Ellana Santos / Susena Fadel! Solange Wechsler descrigdo dos processos a serem avaliados, os critérios de av: elaboragao de instrumento de coleta de dados, medigao ¢ andi 1 de cada grupo envolvido, anilise comparativa dos resultados ¢ izagao dos resultados e a criagao de um plano de otimizago para © aprimoramento e a qualidade desejados. Em relago a0 desenvolvimento da consultoria, 0 olhar do educador deve levar em consideragio as influéncias pessoais de cada um, até pelo fato de ser alguém que tem formagao para educar, orientar Esse perfil de orientagdo e atenga0 do consultor é impres- cindivel em seu trabalho, pois assim, tera a possibilidade de perceber quais competéncias ¢ habilidades devem ser desenvolvidas no contexto ena fungo de cada um. Depois do trabalho realizado, além de rever ¢ « ra de avaliagao na institui¢io, uma etapa de fundamental import a avaliagto dos resultados obtidos na consultoria. Destacamos quatro tipos de aprendizagem, comentadas por Moreno”: 10 mais facil de fazer, docu- ‘© valor percebido pela pessoa apés a realizagio do trabalho; ») avaliago de aprendizagem ~ mede 0 conhecimento e a ha- bilidade adquirida no decorrer do processo em relago 20 que foi proposto; ©) avaliagao comportamental ~ avalia-se 0 comportamento das pessoas em relaga0 a maior ou menor resisténcia & mudanga; 4) avaliagao dos resultados ~ mede a redugdo dos custos, a produtividade, 0 desempenho ¢ qualidade dos servigos prestados. A avaliagao dos resultados também pode ser uma ferramenta de gestio da comunicagio ~ alinhar todas as ages de acordo com 0 planejamento estratégico de comunicagdo, tragar metas quantitativas Para as ages de comunicagao, medir resultados de maneira objetiva ¢ abrangente, levando em consideragao lades de comunica- ‘lo — interna e externa ~ desenvolvida Resolver problemas e melhorar tados & a meta de toda instituiglo, Aa \de dos servigos pres- i¢80 de intervengdes, num MORENO, CL. gerenteeducador, Cont ora escolar “ag idade e escola. E esse anga no ambiente escolar. i, 0 consultor pode ajudar proceso cont Dele depende o futuro a construir. Referencias Associag20 Brasileira de P Escolar e Educacional - ABRAPEE, (2007). O psicédtogo escolar. Sio Paulo, Disponivel em: . Acesso em: 15 maio 2007. BARBOSA, A. J. G ria colaborativa: psicélogos como parceiros na educagio inclusiva. Federal de Psicologia (Orgs,). I Congresso Brasileiro de Psicalogi ¢ Profissio. 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Journal of learning disabi A CONSULTORIA EM PSICOLOGIA EDUCACIONAL COMO UMA NOVA MODALIDADE DE EMPREGO AO PSICOLOGO ESCOLAR Fernanda Rafaela Cabral Bonaio As transformagdes socioecondmicas ocorridas com o fortale- cimento da era tecnolégica ocasionaram redugdes no quadro de ios das organizagdes. O sur psicologia educacional ocorre como consequéncia destas transf des ¢ cria a idade de pr cologia escolar trabalhar de forma diferenciada, rabalho entre os dois ser di ‘ologia educacional relagdes de trabalho existentes, artesanal e passou a ser mecanizada, as con trabalho alteraram-se, propiciando um avango te: izaram-se, modificando as suas visdes © € & evolugio socioecondmica do mereaclo mundial Dentre as consequéncias desta era industrial cita-se 0 fortale- € 0 avango na érea tecnolégica, ja q ‘ociais corroboram para o continuo aprimoramento iduos, afirma que estamos convivendo, portanto, com w periodo de transigao de mercado de trabalho, em que o modelo a " MOCSANY!, D.C. Cont que fcc, come vender. Sto Paulo: Gets, 1997

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