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Decreto-Lei ns 150/87 de 30 de Marco A legislagao que se refere a0 uso da Bandeira Nacional encontra-se dispersa e € incompleta, sendo datada, em alguns casos, do principio do século. {gar SERURH Ne TPs i orss967 ~Constitui excepefo a’esta situagao a 5 regulamentagio, completa e ‘actualizada, que, contempla~o ‘uso da Bandeira Nacional no’ ambito ‘militar maritimo. Considerando a necessidade de dignificar a Bandeira Nacional como simbolo da Patria e de avivar 0 seu culto entre todos os portugueses, importa estabelecer as regras gerais pelas quais se deve reger 0 seu uso: Assim: © Governo decreta, nos termos da alinea a) don 1 do artigo 201." da Constituiga0, 0 seguinte: Artigo 1° A Bandeira Nacional, como simbolo da Patria, representa a soberania da Naco e a indepen- déncia, a unidade ¢ a integridade de Portugal, de- vendo’ ser respeitada por todos os cidadaos,” sob pena de sujeicio & cominagao. prevista na Jei. penal. Art. 2°—1—A Bandeira: Nacional seré usada, em todo 6 territério nacional; de harmdnia coni 0 previsto neste diploma, sem prejuizo do estabelecido na lei quanto ao seu uso no ambito militar ¢ maritimo. 2—A Bandeira Nacional, no seit‘uso, deveré ser apresentada de acordo com o padrao oficial e em bom estado, de modo a ser preservada a dignidade que Ihe € dev Art. 5.°—1—A Bandeira Nacional ser hasteada 0s domiingos ¢ feriados, bem como nos dias em que se realizem ceriménias oficiais ou outros actos ou sessdes solenes de caricter ptiblico. 2—A Bandeira Nacional poderé também ser has- teada noutros dias em que tal seja julgado justifi- ficado pelo Governo ou,. nos respectivos. territ6rios, pelos drgios de governo préprio das regides aut6nomas, bem como pelos governadores civis ou pelos érgios, executivos das autarquias locais e dirigentes de insti tuigdes privadas, 3—Nos edificios sede dos érgios de soberania a Bandeira Nacional poderé ser arvorada diariamente, por direito préprio. Art, 4.°—1—A Bandeira Nacional seré hasteada em edificios de carécter civil ou militar, qualificados como monumentos nacionais, ¢ nos demais edificios piiblicos ou instalagGes onde funcionem servigos da administragdo central, regional e local e da adminis- tragdo das’ regiGes auténomas, bem como nas sedes dos institutos ptiblicos ¢ das empresas piblicas. 2—A Bandeira Nacional poderé também ser has- teada pelos institutos piblicos ¢ empresas’ pablicas, fora dos locais da respectiva sede, bem como por instituigdes privadas ou pessoas singulares, desde que sejam respeitados os procedimentos legais € proto- colares em vigor. Art. 5° — 1 — Aos domingos e feriados ¢ nos dias em que tal seja determinado pelo Primeiro-Ministro a Bandeira Nacional seré hasteada em todo o ter rit6rio nacional, ios termos do artigo anterior. 2.—Fora dos, dias, referidos no némero anterior a Bandeira Nacional seré hasteada nos locais de cele- bragio dos respectivos actos. Art. 6°—1—A Bandeira Nacional deveré per- manecer hasteada entre as 9 horas ¢ 0 por do Sol. 2— Quando a Bandeira Nacional permanecer has- teada durante a noite, deveré, sempre que possivel, ser iluminada por meio de projectores. Art. 7°—1—Quando for determinada a obser- vaneia de luto nacional, a Bandeira Nacional serd colocada a meia haste durante o ndmero de dias que tiver sido fixado. SERIE N° 74— 305-1987 2.— Sempre que a Bandeira Nacional seja colocada a meia haste, qualquer outra bandeira que com ela seja desfraldada serd hastesda da mesma forma. 3—Para ser igada a meia haste a Bandeira vai a tope antes de ser colocada a meia adriga, seguindo-se igual procedimento quando for arreada. ‘Art. 8°—1—A Bandeira Nacional, quando des- fraldada com outras bandeiras, portuguesas ou estran- geiras, ocupard sempre o lugar de honra, de acordo com as normas protocolares em vigor, devendo obser- varse, designadamente: @) Havendo dois mastros, 0 do lado direito de quem est4 voltado para o exterior seré reservado & Bandeira Nacions b) Havendo trés mastros, a Bandeira Nacional ‘ocuparé 0 do centro; ©) Havendo mais de trés mastros: Se colocados em edificio, a Bandeira Nacio- nal ocuparé o do centro, se forem em néimero impar, ou 0 primeiro & direita do ponto central em relaco aos mastros, se forem em nimero par; Em todos os outros casos, a Bandeira Na- cional ocuparé o primeiro da direita, ficando todas as restantes A sua es- querda; @) Quando 0s mastros forem de alturas diferentes, a Bandeira Nacional ocuparé sempre o mastro a respeitar as regras definidas nas. alineas anteriores; @) Nos mastros com verga, a Bandeira Nacional seré hasteada no topo do mastro ou no lado ito quando © topo no estiver preparado para ser utilizado, 2—Em instalagdes de organismos internacionais sediadas em tertit6rio nacional ou em caso de rea go de reunides de cardcter internacional, a Bandeira Nacional seré colocada segundo a regra protocolar ‘em Uso para’ esses casos. 3—A Bandeira Nacional, quando desfraldada com outras bandeiras, no poderd ter dimensdes inferiores as destas. Art. 9.° Os mastros deverdo ser colocados em lugar hhonroso no solo, nas fachadas ou no topo dos edificios, competindo aos’responsdveis dos servigos a aprovacio da forma ¢ do local da sua fixagao. Art, 10° Em actos -piblicos' a Bandeira Nacional, quando nao se-apresente hasteada, podera ser suspensa ‘em lugar honroso bem destacado, mas nunca usada como decoragao, revestimento ou com qualquer finali- dade que possa afectar o respeito que Ihe & devido. Para ser publicado no Boletim Oficial de Macau. Visto e aprovado em Consetho de Ministros de 29 de Janeiro de 1987.— Anibal Anténio, Cavaco Silva —Eurico Silva Teixeira de Melo— Vasco Joa- quim Rocha Vieira— Lino Dias Miguel — Joaquim Fernando Nogueira — Leonardo Eugénio Ramos. Ri- beiro de Almeida — Miguel José Ribeiro Cadithe — Eurico Silva Teixeira de Melo — José Albino de Silva Peneda— Mario Ferreira Bastos Raposo — Pedro Jost Rodrigues Pires de Miranda — Alvaro Roque de Pinko 4267 Bissaia Barreto— Fernando “Augusto ‘tos Santos Mar- tins — Joao de Deus Rogado Salvador Pinheiro — Joao Maria Leitéo de Oliveira Martins — Maria Leonor Couceiro Pizarro Beleza de Mendonca Tavares — Joaquim Maria Fernandes Marques. Promulgado em 11 de Margo de 1987. Publique-se. O Presidente da Repiblica, M&nto Soares. Referendado em 19 de Margo de 1987. O Primeiro-Ministro, Anibal Anténio Cavaco Silva,

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