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RevisAo DO CapiTULo 14 ‘+ Trabatho de uma Forga. Uma forga realiza trabalho sempre que 0 deslocamento do seu ponto de aplicagao tem um componente ndo-nulo na diregdo desta. Se a forga varia com o deslocamento, entio U = fF ds. Graficamente, isso representa a area sob o diagrama F-s. Se a forga é constante, para um deslocamento As na diregdo da forga, U = F As. ‘Um exemplo tipico desse caso € 0 trabatho do peso, U =W ay. Aqui dy € 0 deslocamento vertical. A forga de uma moa elisa, f= 4s, depende da deformagto sca mols trabalho pode ser calculado por integracto, resultando em U + Principio do Trabatho ¢ Energia. Se combinarmos a equacdo de movimento na direcao tangencial, ZF, = ma,, com a equagdo cinemitica, a, ds = v dv, obteremos o principio do trabalho e energia. T+ Wo-T Nessa equagdo a energia cinética inicial do ponto material (T, = }mvy?) mais o trabalho (£U;2) realizado por todas as foreas agentes no ponto material que se move da sua posigdd inical alé sua posigio inal é igual A energia cinética final (7; = 3 mvs"). O principio do trabalho e energia € Gl para resolver problemas que envolvem forga, velocidade ¢ deslocamento, Em aplicagdes, deve-se tragar 0 diagrama de corpo livre para identificar as forgas que realizam trabalho. * Poténcia e Rendimento, Poténcia € a taxa temporal de realizagao de trabalho e € dada por P = dU/dt ou P = F-v, Em aplicagdes, a fora F que desenvolve a poténcia e a velocidade v devem ser especificadas O rendimento representa a razdo entre a poténcia de saida e a de entrada, Devido as perdas por atrito, o rendi- mento é sempre menor do que um. * Conservacito da Energia. Forca conservativa é toda forga cujo trabalho realizado independe do caminho a0 longo do qual o seu ponto de aplicaco se desloea. Dois exemplos sfo a forca peso ¢ forga de uma mola elastica, A forga de atrito € nao conservativa, pois seu trabalho depende do caminho percorrido. Quanto maior for o caminho percorrido entre uma posigo inicial ¢ uma final, maior sera 0 trabalho realizado. O trabalho realizado por uma forga conservativa depende da sua posigdo relativamente a uma referencia. Quando esse trabalho € computado a partir da referéncia, ele é denominado energia potencial. Para o peso a energia potencial é V, = Wy e para a forga de uma mola é V, = 3kx”, A energia mecanica € a soma das energias cinética Te potencial (por exemplo, energia potencial eléstica e/ou gravitacional) V. Essa soma é constante, tendo, portanto, 0 mesmo valor em quaisquer duas posicées na trajetéria. Assim: TtVrhthy ‘Se 0 movimento do ponto material se deve apenas a forgas gravitacionais e de molas elasticas, entao a equagao acima pode ser usada para resolver problemas que envolvem deslocamento e velocidade. REvisAo DO CapiTULo 16 + Movimento Plano de um Corpo Rigido. Um corpo sigido realiza trés tipos de movimento plano: trans- Jacl, rotagEo eri torno de um eixo fixo e m vimento plano geral. + Translagdo. Quando um corpo tem mov nento de translagao retilinea, todos os seus pontos se movem ao longo de trajetérias retilineas. Se as trajeté: as tém o mesmo raio de curvatura, ento ocorre translag¢lo cur- vilinea. Se conhecermos a trajetdria de um ¢ 1s pontos, o movimento de qualquer outro ponto do corpo também serd conhecido. + Rotacao em torno de um Eixo Fixe. Nesse tipo de movimento, todos os pontos se movem em trajet6- rias circulares. Nesse caso, todos os segmentos de reta do corpo sofrem um mesmo deslocamento angular € apresentam a mesma velocidade angular e a mesma aceleragdo angular. As relagoes diferenciais entre essas quantidades cinemAticas sio w=dojdt a=dw/dt add =adw ‘Se a aceleragdo € constante, a = a,, entdo essas equacoes podem ser integradas, resultando em oF ap tat a? = of + 2a,(0 ~ 0) Conhecendo o movimento angular do corpo, podemos ter a velocidade de qualquer ponto a uma distancia r do eixo de rotagao: veer ou v=wXr A aceleragdo de qualquer ponto do corpo tem, em principio, dois componentes. © componente tangencial mede a variagio do médulo da velocidade (velocidade escalar) a, ar ou axe componente normal mede a variago da dirego da velocidade a, = 0% ou a, = 0 + Movimento Plano Geral. Quando um corpo reatiza movimento plano geral, ele apresenta simultanea- mente um movimento de translagao ¢ um de rotagao. Um exemplo tipico ¢ 0 de uma roda que rola se escorregar. HA varios métodos de se analisar esse tipo de movimento. Andlise do Movimento Absoluto. Se 0 movimento de um ponto de um corpo ou o movimento angular de uma reta do corpo € conhecido, é passivel relacionar esse movimento com o de um outro ponto ou reta, por meio de uma anilise do movimento absoluto. Para isso, deve-se estabelecer coordenadas de posigio s ou coor- denadas de posigao angular @ (medidas a partir de um ponto fixo ou de uma reta fixa). Essas coordenadas de posicao s4o, entao, relacionadas usando-se a geometria do corpo. A derivada temporal da equacto fornece a relagdo entre as velocidades e/ou as velocidades angulares. Uma segunda derivagao temporal relaciona as ace- leragdes e/ou as aceleragdes angulares. Andlise da Velocidade Relativa, © movimento plano geral também pode ser estudado por meio de uma andlise relativa entre dois pontos A e B. Esse método considera o movimento em duas partes translagao do ponto de base A escolhido e, em seguida, uma ‘rotacdo’ relativa do corpo, em torno do ponto A, medida num sistema de eixos em translagao. As velocidades dos pontos A € B sao, entio, relacionadas usando-se Ya vat YBa Essa equagio pode ser aplicada na forma vetorial cartesiana, escrita como Va = vat OX Fay De modo anélogo, temos, para a aceleracao, ag = a4 + (axa) + (Aaa) ou Mp = ag + aX Raya ~ wD Como o movimento relativo é visto como um movimento circular em torno do ponto de base A, o ponto B ter uma velocidade Vj/4, que € tangente A trajet6ria circular. © ponto B também teré uma aceleragio com dois componentes, (an). € (aay), E importante também observar que as ¢ ay podem ter dois componentes se esses pontos se movem em trajet6rias curvilineas. Centro Instantaneo de Velocidade Nula. Se 0 ponto de base A escolhido tiver velocidade mula, a equa- go da velocidade relativa se torna Va =o X twa Nesse caso, o movimento aparenta ser uma rotagéo em torno de um eixo instanténco, centro instantdneo de rotagio (CJ) pode ser estabelecido caso se conhecam as velocidades de dois pontos do corpo, Como a linha radial seré sempre perpendicular a cada velocidade, entao 0 CI locatiza-se no ponto de intersecgao dessas duas linhas radiais. Sua localizagao pode ser calculada pela geometria do corpo. Uma vez estabelecido 0 CI, a velocidade de qualquer ponto P do corpo pode ser determinada considerando-se 0 = ar, onde r se estende do Cl ao ponto P. Movimento Relative Usando-se um Sistema de Eixos em Rotacao. Problemas que envolvem cor- pos ligados que apresentam escorregamento telativo entre si, ou pontos nao localizados no mesmo corpo podem ser resolvidos usando-se uma andlise de movimento relativo que leva em conta um referencial em rota- G40. As equagdes do movimento relativo nesses casos sao Ya = Vat 1X tay + (vaya)aye ap = ay + DX egg + DX (DX epya) + 2M X (Voyadarz + (Aayadaye Em particular, 0 termo 20 X (¥y/,)syz € denominado aceleragao de Coriolis.

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