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Belém
2010
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Belém
2010
2
Banca Examinadora:
_______________________________________ - Orientador
Membro: Pedro Franco de Sá
Titulação: Doutor em Educação
Instituição: Universidade do Estado do Pará
_______________________________________
Membro: Antonio José de Barros Neto
Titulação: Mestre em Ciências da Computação
Instituição: Universidade do Estado do Pará
_______________________________________
Membro: Márcia Hellen Soutello Mendes Santos
Titulação: Especialista em Redes de Computadores
Instituição: Universidade do Estado do Pará
3
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a Deus, que com sua sabedoria e com o seu
poder infinito, sempre esteve ao meu lado, dando-me força para continuar lutando
por meus ideais. A Ele toda honra, toda glória e todo louvor.
A Universidade do Estado do Pará meu reconhecimento e agradecimento
pelo apoio acadêmico, pelo incentivo nas pesquisas, e pelo direcionamento na vida
acadêmica.
A PROPESP, pela bolsa de iniciação científica, que possibilitou o avanço
das minhas pesquisas.
Ao Prof. Dr. Pedro Franco de Sá pela dedicação na tarefa de orientar,
pela competência, pelas sugestões, pelo incentivo, amizade e confiança sempre
presentes.
Aos professores do curso de Licenciatura em Matemática que
contribuíram para minha formação acadêmica.
A minha amiga e colaboradora de pesquisa Nágila Pessoa, pelo auxílio
nas pesquisas.
A todos os meus amigos e familiares, especialmente à minha mãe pela
compreensão e apoio durante esta jornada.
5
RESUMO
ABSTRACT
This work of completion presents an approach to teaching functions at the basic level
of education, through a subject that is discussed today, the issue of learning objects.
Therefore, we focus on a few points that led to the chapters of this CBT at first did an
analysis of activities developed by some researchers in order to leave them as a
resource for educators. As our main goal was to build learning objects for the
teaching of polynomial functions and make them available to the Project RIVED, to
the students as a whole, and the academic community as a teaching resource for use
by teachers in a computerized environment, we are dedicated to research consists of
the following points. Consultation with students that we allowed the determination of
the main difficulties in office, presented by the students. The study of software
MicroMundos EX, built environment in which the objects gives us a language-
oriented and educational environment based on constructivist philosophy, in addition
to give emphasis on constructivist theorists as Jean Piaget and Seymour Papert.
And, of course, emphasize the objects designed to contribute to teaching and
learning of polynomial functions of 1st and 2nd grade. It is worth noting that these
objects are not intended to replace the classes, nor the teacher who, incidentally, has
a very important role in the construction of knowledge. On the other hand aims to
help the teacher and give you a teaching tool.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 14
2 ANÁLISE DE ESTUDOS REALIZADOS SOBRE ENSINO DE FUNÇÕES.......... 18
2.1 FUNÇÃO QUADRÁTICA: UM ESTUDO SOBRE AS REPRESENTAÇÕES
GRÁFICAS................................................................................................................. 18
2.2 MODELANDO MATEMATICAMENTE QUESTÕES AMBIENTAIS
RELACIONADAS COM ÁGUA A PROPÓSITO DO ENSINO–APRENDIZAGEM DE
FUNÇÕES NA 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO......................................................... 22
2.3 CONCEITO DE FUNÇÃO: UMA ABORDAGEM DO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM ..................................................................................................... 24
2.4 CONCEITO DE FUNÇÃO: UMA ABORDAGEM INTUITIVA............................... 27
2.5 O ESTUDO DAS FUNÇÕES A PARTIR DE EXPERIMENTOS FÍSICOS........... 28
2.6 TRAJETÓRIAS DE APRENDIZAGEM SOBRE O TEMA FUNÇÕES DE 2º
GRAU......................................................................................................................... 30
2.7 CONCEITO DE FUNÇÃO: ATIVIDADES INTRODUTÓRIAS PROPOSTAS NO
MATERIAL DE MATEMÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA
ESTADUAL DE SÃO PAULO.................................................................................... 32
2.8 REPRESENTAÇÃO E VISUALIZAÇÃO NO ESTUDO DE FUNÇÕES............... 33
2.9 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SOFTWARES EDUCACIONAIS PARA O
ENSINO DE ÁLGEBRA............................................................................................. 36
2.10 TECNOLOGIAS INFORMÁTICAS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E
REORGANIZAÇÃO DO PENSAMENTO................................................................... 36
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................. 42
3.1 O LOGO............................................................................................................... 42
3.1.1 Introdução ao LOGO……………..…..……….…………….……………………. 42
3.1.2 Linguagem LOGO……………….....………….………………………………….. 44
3.1.3 Filosofia LOGO………………….……………………………………………..…... 46
3.2 JEAN PIAGET X SEYMOUR PAPERT................................................................ 50
3.2.1 Sobre Jean Piaget (1896 – 1980) .................................................................. 50
3.2.2 Teoria de Piaget.............................................................................................. 51
3.2.3 Sobre Seymour Papert (n. 1928).................................................................... 52
3.2.4 Construcionismo............................................................................................ 54
3.2.5 Psicólogo construtivista X Pedagogo construcionista............................... 55
13
1 INTRODUÇÃO
FIGURA 1 - Atividade 1
“Nunca tinha feito esse tipo de atividade, percebi que o trabalho com
observação traz muita aprendizagem para os alunos e para o professor. A
curiosidade é aguçada e a vontade de responder as questões é
incontestável, além da participação e a interação que aconteceu com o
grupo”.
Revela ainda que pesquisar a prática cotidiana não é tarefa fácil para nenhum
professor, considerando-se ainda que esta atividade de pesquisa depende, em sua
análise, horas preciosas, nas quais o professor está engajado com tarefas rotineiras.
Mas com todos os ocorridos não posso dizer que não ouve aprendizagem e muita
vontade de continuar e aprimorar o trabalho.
22
A proposta de Oliveira (1997) era elaborar uma seqüência didática para fazer
avançar as concepções dos alunos sobre os conceitos de função, ou seja, para que
houvesse uma evolução qualitativa na forma como os alunos concebem tal noção.
A autora fundamentou sua pesquisa a partir do conceito de função na linha
francesa da Didática Matemática, que estuda os fenômenos de ensino e
aprendizagem da Matemática. Para tanto, buscou explicar os obstáculos
epistemológicos e didáticos através de alguns teóricos, Oliveira (apud BROUSSEAU,
1983), afirmou que os obstáculos epistemológicos são inerentes ao saber e
identificáveis pelas dificuldades encontradas pelos matemáticos para superá-los no
decorrer da historia; e que caracterizou a transposição didática como sendo o
conjunto das adaptações e transformações que o „saber‟ sofre para ser ensinado
(apud CHEVALLARD, 1991). Nanci ressaltou ainda a proposta curricular de alguns
livros didáticos, mostrando a proposta do “jogo de quadros” de Régine Douady.
Buscou também na Psicologia Cognitiva de Piaget, o processo de assimilação de
objetos já existentes. Além de fazer um estudo sobre a teoria dos campos
25
vezes pela interpretação errônea dos fatos. E, identificaram ainda que alguns alunos
não conseguiram expressar de forma clara o significado de uma função f(x) ser
crescente ou decrescente num intervalo [x1,x2]. Observou-se também que as
principais deficiências estavam relacionadas à representação gráfica divergente da
linguagem matemática e linguagem textual confusa, sem a presença da
representação gráfica e simbólica.
Esboce o gráfico de uma função definida no intervalo ]-∞,∞[ com as seguintes condições:
crescente no intervalo ]- ∞,1[
decrescente no intervalo ]1, ∞[
f(1)= 5
à medida que x se aproxima de 1 por valores menores que 1, os valores da função se aproximam de 4
à medida que x se aproxima de 1 por valores maiores que 1, os valores da função se aproximam de 3
à medida que x cresce infinitamente, os valores da função se aproximam de zero.
O objetivo das atividades propostas por Bonoto; Romio; Soares e Abi (2009)
eram introduzir a forma canônica da função quadrática, bem como levar o aluno a
perceber que modificações na escrita algébrica da função acarretam mudanças na
representação gráfica e vice-versa.
34
O objetivo desse trabalho era desenvolver uma atividade que pudesse ser
aplicada por professores de matemática na 1ª Série do Ensino Médio, da Rede
Pública Estadual de Ensino em sua prática diária.
Jesus (2005) buscara um enfoque interdisciplinar propondo a relação entre os
estudos de Função Afim e o de Movimento Retilíneo Uniforme em Física. Sendo que
as turmas nas quais foram aplicadas as atividades já haviam passado pelos estudos
iniciais sobre funções afins, bem como pela função horária do movimento retilíneo
uniforme utilizando essa proposta interdisciplinar buscando um resultado reforçador
e integrador.
As atividades foram aplicadas em duas turmas da primeira série do ensino
médio, que foram divididas em grupos com quatro alunos. As atividades foram
programadas para uma carga horária de 5 tempos, durante uma semana, dentro da
grade curricular em vigência, com atividades para cada duas aulas duplas,
totalizando as oito atividades e, a quinta aula seria para discussão de problemas de
física trazidos pelos próprios alunos.
Segundo o organizador a resolução das atividades, incluindo as
representações, foram realizadas sem muitos problemas, o que lhes permitiu maior
tempo para as discussões sobre as representações físicas. E com relação à quinta
aula, as discussões e problemas trazidos pelos alunos foram mais com relação à
função quadrática, mas isso não invalidou o estudo uma vez que o entendimento
das funções continuou atuante.
Vale ressaltar que o resultado da atividade foi compensador, uma vez que, os
próprios alunos chegaram a conclusão de que o resultado do gráfico está contido
numa reta interceptando a origem do plano cartesiano, a representação algébrica de
uma função afim, além de conceberem com o auxilio do professor o significado de
cada variável e ainda estabelecer a construção gráfica correspondente sem
dificuldades, concluindo que se tratava, realmente, de uma relação que é
representada por uma reta no plano cartesiano.
40
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 – O LOGO
pronto para responder aos comandos do usuário. Uma vez que a linguagem é
interpretada e interativa, o resultado é mostrado imediatamente após digitar-se o
comando – incentivando o aprendizado. Logo designa simultaneamente uma teoria
de aprendizagem, uma linguagem de comunicação e um conjunto de unidades
materiais que permite demonstrar os processos mentais empregados por um
individuo para resolver os problemas que se lhe apresentam e aos quais ele
propõem uma solução, num contexto de ação sobre o mundo exterior.
Segundo Bossuet (1985, p.43), LOGO é ao mesmo tempo:
“muitas das coisas que uma criança aprende são, sem dúvida, decorrentes
de um processo de ensino deliberado e formal. Mas muitas outras ela
aprende através da exploração, da busca, da investigação. Essa
aprendizagem não é decorrente do ensino, pelo menos não do ensino
formal e deliberado, e pode ser caracterizada como uma verdadeira auto-
aprendizagem. Várias filosofias da educação têm enfatizado a importância,
para a formação intelectual da criança, desse tipo de aprendizagem, e
diversos estudos tem mostrado que aquilo que ela aprende é porque fez,
porque investigou, porque descobriu por si mesma, não só tem um
significado todo especial para o desenvolvimento de suas estruturas
cognitivas, por se constituir numa aprendizagem altamente significativa para
a criança, como é retido por muito mais tempo.
No início dos anos 60, Papert afiliou-se ao MIT onde, em conjunto com
Marvin Minsky, fundou o Laboratório de Inteligência Artificial e co-autorou seu
trabalho fundamental "Perceptrons" (1970).
Papert é autor de Mindstorms: Children
Computers and Powerful Ideas" (1980) e "The
Children's Machine: Rethinking School in the Age
of the Computer" (1992). Ele também tem
publicado inúmeros artigos sobre matemática,
Inteligência. E, é o teórico mais conhecido sobre
FIGURA 10 - Papert, 2000 .
o uso de computadores na educação, tendo
criado, na década de 60, a linguagem de programação Logo, para crianças, quando
os computadores eram muitos limitados, não existia a interface gráfica nem a
Internet, além de ser um dos pioneiros da inteligência artificial.
Papert viu na Informática a possibilidade de realizar seu desejo de criar
condições para mudanças significativas no desenvolvimento intelectual dos sujeitos.
Segundo Paper (1994):
3.2.4 – Construcionismo
exploração as a alegria de, ao dar um passo atrás, ser capaz de construir mapas e
outras ferramentas úteis para melhor controlar e dominar o território sob exploração.
A criança de Papert é um dominador suave. Como a de Piaget gosta de
descobrir novidades, mas por sua vez prefere manter-se em contacto com as
situações (pessoas e coisas) na procura do sentimento de se sentir una com elas.
Gosta de estar vinculada às situações sem ter que recuar delas. Prefere
compreender, ainda no contexto, a fazer uma retrospectiva da experiência. É uma
praticante reflexiva.
Ao estudarmos essas duas abordagens, acreditamos no meio termo entre os
pensamentos, construtivista e construcionista desses pensadores, e a partir dessa
perspectiva buscamos relacionar essas abordagens com as atividades que
propomos. Com relação à construção dos objetos, assim como nestas teorias
buscamos desenvolver a aprendizagem preocupados com a visão de mundo dos
educandos, no que concerne ao saber matemático, mais especificamente ao estudo
de funções polinomiais. Para tanto, prosseguimos nosso estudo abordando o
conceito e a finalidade dos objetos de aprendizagem, ressaltando também, um dos
vários projetos que foram criados como repositórios, o Projeto RIVED, alvo de nossa
pesquisa e fonte que propomos para socializar o projeto entre os alunos e
professores via web.
Geral: agrupa informações gerais que Identificador, Título do objeto, Descrição, Palavras-
descrevem o objeto chave, Linguagem, Descrição, Escopo
3º Objeto: Ábaco
Este Objeto de Aprendizagem foi produzido para o concurso Rived 2006, cujo
objetivo é trabalhar os conceitos de sistema de numeração posicional, mudança de
base e operações de soma e subtração na base dez e em outras.
Padrões e Medidas:
Botões de navegação:
DIREITA e/ou ESQUERDA, ANTERIOR e/ou PRÓXIMO, Botões de GIRAR /
DIAGONAL / OK / ESPELHO
Disciplina Sigla
Matemática MAT
Química QUI
Biologia BIO
Física FIS
4.1 ORIGEM
4.2 CARACTERÍSTICAS
Requisitos do sistema:
Windows 2000 ou superior.
128 MB de RAM.
Unidade de CD-ROM.
Cores: 16 bits
Placa de som.
Resolução da tela: 800 X 600 ou superior.
76
Requisitos adicionais:
Um navegador de Internet, acesso à Internet, Email
Recomenda-se utilizar o Microsoft Internet Explorer 6.0 ou o Netscape
7.0 (ou superior) para usar o sistema de Ajuda on-line, o painel de Técnicas e a Guia
de Atividades.
É preciso ter acesso à Internet e um endereço de email para poder
mandar as tartarugas por email.
O Internet Explorer é necessário para que se possa utilizar os
hyperlinks criados dentro dos projetos MicroMundos EX.
4.3 VANTAGENS
projetos por meio da opção Importar Som; A pasta Vídeo: contém uma série de
vídeos que podem ser incluídos nos projetos.
É possível interagir com um projeto mesmo que não se disponha do
programa:
O plugin Web Player, permite que você disponibilize projetos criados no
MicroMundos Ex com interatividade na web podendo ser visualizados em browsers
de Internet: Microsoft Internet Explorer 3.0 ou Netscape 3.0, ou superior.
O Web Player é internacional: você pode ver os projetos criados com o
MicroMundos Ex (Português ou Espanhol) ou o MicroWorlds 2.0 usando o Web
Player.
4.4 DESVANTAGENS
A sistematização dos dados obtidos foi realizada por meio do tratamento das
informações fornecidas pelos estudantes consultados, o que nos possibilitou uma
análise sucinta a partir dos quadros e gráficos gerados, uma vez que queríamos
encontrar as principais dificuldades dos alunos no aprendizado de Funções
Polinomiais de 1º e 2º Grau, para então construirmos objetos de aprendizagem que
venham a viabilizar o processo de ensino-aprendizagem. Assim trataremos a seguir
dos resultados da investigação e suas respectivas análises.
80
Crescimento e
decrescimento de 6,25% 23,75% 20,00% 15,00% 6,25% 28,75%
funções
Zero ou raiz da
7,50% 28,75% 15,00% 26,25% 5,00% 17,50%
função
Coeficientes da
8,75% 20,00% 16,25% 8,75% 11,25% 25,00%
função afim
Situações-problema
envolvendo função 3,75% 10,00% 12,50% 15,00% 16,25% 42,50%
afim
Construção de
5,00% 18,75% 38,75% 11,25% 5,00% 21,25%
gráfico
Zero ou raiz da
3,75% 17,50% 31,25% 13,75% 11,25% 22,50%
função
Vértice
7,50% 15,00% 23,75% 21,25% 6,25% 26,25%
(coordenadas)
Situações-problema
envolvendo função 0,00% 10,00% 21,25% 15,00% 12,50% 41,25%
quadrática
O que nos levou a acreditar que estes alunos dificilmente tinham outro
ambiente de estudo que não fosse à sala de aula. Aqui cabe uma análise para os
professores, será que estamos oferecendo situações que propiciem a busca do
conhecimento pelo próprio aluno.
Haja vista que a educação básica tem assim a função de garantir condições
para que o aluno construa instrumentos que o capacitem para um processo de
educação permanente (BRASIL, 1997).
Teceremos a seguir os comentários pertinentes às questões propostas aos
alunos e seus respectivos gráficos quanto ao nível de dificuldade dos assuntos
abordados nesta pesquisa, fazendo a relação com a resposta dos alunos referentes
aos questionamentos supracitados. Destacamos algumas questões a fim de verificar
a veracidade da situação destes alunos para então chegarmos uma conclusão das
dificuldades dos mesmos. Procederemos da seguinte forma: apresentação da
questão proposta, sistematização dos dados (representação gráfica), análise dos
dados.
1. Das funções abaixo identifique as que são afim (A), quadrática (Q) ou nenhuma
das duas (N), justificando em seguida.
8 x 2 4 x
a) f ( x) x 4 ( b) y c) y x 8
2
) ( ) ( )
12
x 1
d) f ( x) 0,01 x 2,5 ( ) e) g ( x) 2 ( )
Percebemos nas justificativas das figuras acima que estes alunos conseguem
ter uma melhor noção da definição de funções polinomiais, dando um conceito mais
plausível para a função quadrática. Outra situação que encontramos com relação ao
erro conceitual é que alguns alunos até conseguem identificar quando uma função é
polinomial, contudo em se tratando de outro tipo de função, estes muitas vezes
desconhecem, e quando identificam não sabem justificar o porquê da função não ser
polinomial.
3. Relacione cada lei de função com seu respectivo gráfico de variação de sinal:
I) y 2 x 3 II) y 2 x 3 III) f ( x) x / 3 1/ 5
IV) y 15 x V) f ( x) 1 5 x
+ + + + +
– 0 – 3/2 -3/5 – – -1/5 3/2 –
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
95
x1 x2
x1 x2
x1 x2 x1 x2
96
37,50%
Ques tão VI 33,75%
28,75%
35,00%
Ques tão V 45,00%
20,00%
40,00%
Ques tão IV 42,50%
17,50%
40,00%
Ques tão III 52,50%
7,50%
38,75%
Ques tão II 52,50%
18,75%
37,50%
Ques tão I 58,75%
3,75%
6. O preço de uma corrida de táxi inclui uma parte fixa (bandeirada) mais um valor
variável que depende do número de quilômetros rodados. Numa cidade, a
bandeirada custa R$ 5,20 e o quilômetro rodado custa R$ 0,68.
Indicando por x o número de quilômetros rodados e por y o preço a pagar,
determine a função y f ( x) .
x km/h seja dado por C ( x) 0,006 x 2 0,6 x 25 . Para qual velocidade este
consumo é mínimo?
Dos 2,5% alunos que tentaram resolver a 7ª questão, todos erram os outros
97,5% nem tentaram arriscar a resolução.
A análise dos resultados permitiu concluir que pouco menos da metade
(22,5%) dos consultados só estudaram os assuntos em questão no período das
provas e que um número significativo dos consultados só estudou em sala de aula;
verificamos que a maioria dos alunos consultados, afirmaram ter estudado as
funções polinomiais, embora muitos destes terem dificuldades conceituais; a maioria
dos entrevistados estudou as funções polinomiais de 1° e 2° grau apenas no nível
médio e apesar da maioria lembrar ter estudado os assuntos citados a minoria
acredita dominar tais conteúdos, exceto com relação a estudo do sinal da função
polinomial de 2° grau, em que 68,75% acreditam possuir domínio. Dentre os
conteúdos menos lembrados e também os que os alunos menos dominam estão à
resolução de problemas o que pode estar diretamente relacionado à metodologia
empregada para ensinar tais conteúdos, já que 60% para função polinomial do 1°
grau e 51,25% para função polinomial do 2° grau afirmam ter estudado as funções
polinomiais por uma abordagem que partiu da definição seguida de exemplos e
exercícios. Diante destes resultados verificamos que o desempenho da maioria dos
101
Essas duas últimas interfaces estão presentes em cada atividade que vai
diferenciando apenas pela lei da função e conseqüentemente a representação
gráfica, o que possibilita a análise gráfica de cada função proposta, que com o
auxilio do professor, podem levar o aluno a adquirir conceitos de função linear,
função identidade, função constante, coeficiente linear e coeficiente angular dentre
outros.
Conceito: função polinomial do 1° grau: análise e construção de gráficos.
Além de conceitos de função linear, função identidade, função constante, coeficiente
linear e coeficiente angular dentre outros a partir da análise gráfica.
Objetivo: o objetivo deste objeto é habilitar o aluno à construção de gráfico
da função polinomial de 1° grau. Desenvolvemos algumas atividades, com tipos
diferentes de função afim (p.ex.: a.x b; -a.x b; ax), propondo ao usuário uma
reflexão a respeito das relações existentes ao construir os gráficos bem como a
criação de estratégias para identificar cada tipo de função polinomial do 1º grau.
Pré-requisitos: ter estudado polinômios de 1° e 2° grau e suas
representações gráficas.
Tempo previsto: 1h30 min.
Requerimentos técnicos: para o objeto funcionar sem problemas é preciso
ter Microsoft Internet Explorer 3.0 ou Netscape 3.0, ou superior. E, instalar o plugin
Web Player disponível em <http://www.microworlds.com/por/solutions/mmex.html>.
109
Nas figuras (50 e 51) acima visualizamos a interface inicial deste objeto, em
que os alunos farão sua identificação e receberão as instruções para executar as
atividades.
Na próxima interface encontramos um ambiente gráfico onde o aluno terá que
encontrar as coordenadas de acordo com a lei da função estabelecida e de acordo
com seus dados fará a construção dos gráficos, o que se torna interessante, pois se
colocarem valores errados as coordenadas ficarão desproporcional ao gráfico, o que
permite a aprendizagem com o erro.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta pesquisa objetivou-se construir objetos de aprendizagem que viessem a
auxiliar o professor no processo de ensino de funções polinomiais.
A partir da pesquisa feita a respeito de estudos realizados sobre o ensino e
aprendizagem de funções, apresentamos atividades que julgamos importantes a
qualquer educador, particularmente, o que lida com o ensino da matemática.
Nestas atividades vários autores lidam com o ensino de funções de forma
diferenciada, porém com um objetivo comum, promover a aprendizagem. Nossa
proposta também visa a mesma intenção, mas nos voltamos à outra abordagem, a
informática educativa.
Entende-se que o Capítulo 3 desta monografia apresenta suficientes
embasamentos teóricos destacando as perspectivas pedagógicas desta pesquisa, a fim
de levar o educador à reflexão sobre suas concepções de ensino e aprendizagem e
sobre sua prática profissional. Junto com as alternativas oferecidas pelos objetos de
aprendizagem propostos neste trabalho, esses embasamentos teóricos podem
provocar o professor que com eles se envolve a observação mais cuidadosa da
realidade a sua volta, ao aprofundamento de seus estudos e à busca de caminhos
alternativos ao seu trabalho nas escolas.
Os estudos anteriores sobre o software utilizado e a filosofia educacional por trás
do mesmo, mostraram o potencial desta ferramenta para o ensino-aprendizagem não
só da matemática como de qualquer disciplina que o profissional da educação se
proponha a desenvolver, uma vez que é um software de autoria e de fácil utilização.
As observações das consultas aos alunos, realizadas nas escolas de Ensino
Médio nos levaram à conclusão de que o método tradicional (definição, exemplos,
exercícios) que vem sendo utilizado em nossas escolas, não tem sido muito eficaz. Na
maioria dos casos observados, pode-se constatar que os alunos envolvidos estavam,
com muitas dificuldades, principalmente conceituais.
As descrições dos objetos de aprendizagem propostos, apresentadas no
Capítulo 6, mostraram algumas possibilidades de como se pode trabalhar nas escolas
de modo a levar os alunos a se envolverem mais intensamente com o processo de
aprendizagem e a construírem, eles próprios, seu conhecimento matemático. Esses
121
REFERÊNCIAS
IEEE. Draft Standard for Learning Object Metadata. Learning Technology Standards
Committee of the IEEE. 2002. Disponível em: <http://ltsc.ieee.org/wg12/20020612-Final-
LOM-Draft.html>. Acesso em: 04 mar. 2010.
KOPER, R. Educational Modelling Language: adding instructional design to
existing specifications, 2002. Disponível em: <http://www.rz.uni-
frabkufurt.de/neue_medien/standardisierung/koper_text.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2009
APÊNDICES
Caro aluno (a), estamos desenvolvendo uma pesquisa que visa verificar os conhecimentos adquiridos
pelos alunos no decorrer de sua trajetória escolar acerca dos conteúdos matemáticos de funções
polinomiais de 1° e 2° grau, e para o bom êxito da mesma precisamos contar com sua colaboração
respondendo ao questionário a seguir, com o máximo de clareza possível. Sua identidade será
preservada.
Agradecemos sua colaboração, ela será de grande valor para esta pesquisa.
7. Como você avalia o nível de dificuldade quando estudou cada conteúdo sobre
função polinomial do 1° grau ?
Conteúdos Muito Fácil Moderado Difícil Muito
fácil difícil
Definição
Domínio e imagem
Construção de gráfico
Crescimento e decrescimento de
funções
Zero ou raiz da função
Estudo do sinal
Função constante
Função linear
Função identidade
130
Coeficientes da função
Situações-problema envolvendo
os conhecimentos sobre o
assunto
8. Como você avalia o nível de dificuldade quando estudou cada conteúdo sobre
função polinomial do 2° grau?
Conteúdos Muito Fácil Moderado Difícil Muito
fácil difícil
Definição
Domínio e imagem
Construção de gráfico
Zero ou raiz da função
Estudo do sinal
Máximos e mínimos
Vértice (coordenadas)
Concavidade
Situações-problema envolvendo
os conhecimentos sobre o
assunto
12. Das funções abaixo identifique quais são função polinomial do 1° grau (A),
função polinomial do 2° grau (B) ou nenhuma das duas (C), justificando em
seguida.
b) y 8 x 4 x ( )
2
a) f ( x) x 4 ( ) c) y x2 8 ( )
12
d) f ( x) 0,01 x 2,5 ( ) e) g ( x) 2 x1 ( )
13. Dada as funções abaixo, classifique-as como função crescente (C) ou é função
decrescente (D):
a) y 2 x 1 b) y 4 x 3 c) f ( x) x 1 d) y 4 x
4
14. Relacione cada lei de função com seu respectivo gráfico de variação de sinal:
I) y 2 x 3 II) y 2 x 3 III) f ( x) x / 3 1/ 5
IV) y 15x V) f ( x) 1 5 x
+ + + + +
– 0 – 3/2 –3/5 – – -1/5 3/2 –
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
x1 x2 x1 x2
x1 x2 x1 x2
132
17. O preço de uma corrida de táxi inclui uma parte fixa (bandeirada) mais um
valor variável que depende do número de quilômetros rodados. Numa cidade, a
bandeirada custa R$ 5,20 e o quilômetro rodado custa R$ 0,68.
Indicando por x o número de quilômetros rodados e por y o preço a pagar,
determine a função y f ( x) .
18. Suponha que o consumo de um carro para percorrer 100 km com velocidade
de x km/h seja dado por C ( x) 0,006 x 2 0,6 x 25 . Para qual velocidade este
consumo é mínimo?
133
Título: Construindo gráficos da função afim Série: 8ª série (Ensino Fundamental) e 1ª série
Autor: Cristiane do Socorro Ferreira dos Santos; (Ensino Médio)
Nágila Regina Reis Pessôa; Pedro Franco de Categoria: Matemática
Sá. Subcategoria: Funções
ANEXOS
Situação 1 :
Gráfico
Questões:
Situação 2 :
Gráfico
Questões:
Situação 3:
Gráfico
Questões:
Situação 4:
Gráfico
139
Questões:
Situação 5:
Gráfico
Questões:
1- Descreva o que acontece com o gráfico inicial, quando subtraímos uma constante
positiva da variável independente x.
2- Cada uma das funções possui alguma raiz?
3- Quantas e quais?
140
A água no Brasil
“O Brasil possui 13% de toda água doce do mundo dos quais 80% estão na região
Amazônica, o que da aos habitantes da região uma grande responsabilidade na
manutenção e preservação dos recursos hídricos”. (Jornal O Liberal, 10/10/2002)
4ª) Qual a utilidade da matemática nos textos que você acabou de estudar? (Dica:
Imagine o texto sem nenhum número).
Quantificar
5ª) Ao longo do esquema montado na questão dois, alguns tipos de água que, por
serem impróprias ao consumo ou de difícil captação, foram sendo descartadas. Onde
estão localizadas essas águas?
Oceanos, congeladas e subsolo.
2) Agora responda:
a) A conta é referente ao consumo de que mês? Agosto de 2004
b) Qual o valor pago pela água e pelo esgoto, respectivamente? R$17,07 e R$10,21
c) O “Valor a pagar” corresponde a R$ 17,07 + R$ 10,21, ou seja, o valor da água mais
o valor do esgoto nos dá o total a pagar.
d) Qual a relação existente entre o valor do esgoto e o valor da água? O valor do
esgoto corresponde a 60% do valor da água
e) Calcule o consumo em m3, dessa residência, sabendo que consumo = leitura atual –
leitura anterior. 799 –785 = 14
f) Qual a média de consumo dos últimos seis meses dessa residência? (14 + 10 + 17 +
15 + 22 + 20) : 6 ≈16 m3
144
10.(1,15 +0,69) +
10.(1,38 + 0,83) +
10.(1,65 + 0,99) +
7.(2,08 + 1,25) = R$ 90,21
4) Teste as funções obtidas na Tabela 2 nas contas de água dos elementos do seu
grupo preenchendo a tabela abaixo;
145
6) Com as funções obtidas na Tabela 2 e o valor do consumo médio dos últimos seis
meses de cada residência é possível prever o valor aproximado, da próxima conta.
Dessa forma, complete a tabela abaixo:
Trabalho 1
A COSANPA calcula a conta do consumo de
água das residências, por faixa de consumo
conforme a Tabela 1, ao lado.
Utilizando contas de água de duas residências que não paguem pelo uso do esgoto e
as funções obtidas na Tabela 2 preencha a tabela abaixo:
Com as funções obtidas na Tabela 2 e o valor do consumo médio dos últimos seis
meses de cada residência é possível prever o valor aproximado, da próxima conta.
Dessa forma, complete a tabela abaixo, para as contas utilizadas na tabela anterior:
146
Para se ter uma idéia do quanto podemos economizar, vamos analisar a situação
de uma família composta de quatro pessoas, moradora do bairro do Souza na cidade
de Belém, cuja média de consumo dos últimos seis meses foi de 38 m 3.
147
1 8 1
V1' (t) = 8. .t t V2' (t) = 12. .t 4t
3 3 3
8 16
VDE (t) = 8t t t VDB (t) = 12t-4t=8t
3 3
6) Se cada pessoa da família citada acima tomar banho e escovar dentes três vezes ao
dia com duração média de 6 minutos e 3 minutos, respectivamente, determine o total de
água, em m3, desperdiçada por mês.
148
7) Se eles decidirem mudar seus hábitos usando água de forma mais racional durante o
banho e a escovação de dentes, em quanto poderá ficar a conta de água dessa
residência?
plástico e metal, para implantar a coleta seletiva na escola, colaborando dessa forma,
com milhares de pessoas que tiram do lixo o seu sustento.
Sabendo que o preço de compra do quilo do alumínio é de R$ 0,70 e, que os
alunos querem reservar R$ 50,00 para despesas diversas (como transporte, sacos para
embalar, etc), determine:
1) O total em reais que poderá ser arrecadado em função do total de alumínio (em kg).
y = 0,7x - 50
2) Trace o gráfico da função encontrada.
3) Observando o gráfico determine onde a função é positiva, ou seja, para que valores
de x, y é positivo. para x > 71,4
4) O que significa, no contexto do problema, o resultado obtido no item anterior?
Se conseguirem vender mais do que 71,4 kg de alumínio, os alunos terão lucro.
5) Onde a função é negativa? Para x < 71,4
6) O que significa, no contexto do problema, o resultado obtido no item anterior?
Se conseguirem vender menos que 71,4 kg de alumínio, os alunos terão prejuízo.
com água do Rio Guamá, pois somente as fontes naturais de água não deram conta de
tamanha demanda. (Coordenador Metropolitano da COSANPA – Eng° José Joaquim
Rodrigues em entrevista no dia 16/03/2004)
1) Suponha que o gráfico abaixo representa o consumo de água do Lago Água Preta
sem a alimentação do Rio Guamá. Observe-o e determine a lei que o representa(V(t)) :
2) Utilizando v(t) encontrada, no item anterior, determine em quantos dias o Lago Água
Preta poderia secar se não fosse devidamente alimentado.
3) o tempo necessário para que o consumo duplique, triplique, quadruplique (Dado: log
2 = 0,30 e log 3 = 0,48)
1) Supondo que N(t) = -0,5t2 + 5t - 4,5 representa o nível da água em função dos meses
do ano em uma floresta de Várzea na região da cidade de Óbidos, preencha a tabela
abaixo e construa o gráfico da função.
x ' x ''
2) Na atividade da aula anterior vimos que xv .
2
E sabemos que podemos calcular as raízes pelas fórmulas
Agora, com base nessas informações determine uma fórmula para o cálculo do
xV e do yV.
4) Com a função obtida no item anterior o ano em que a lagoa voltará a ter 5 mg/litro de
OD. 2004
5) Marque no gráfico o ponto que corresponde a resposta encontrada no item anterior.
161
Grupo 1 – Atividade 1
Supondo que você fosse o responsável pela publicação desta notícia, faça uma
tabela e um gráfico no plano cartesiano, utilizando o quadriculado abaixo, para
representação dos dados, com o intuito de chamar a atenção do leitor.
163
Grupo 1 – Atividade 2
Grupo 1 – Atividade 3
b) Podemos unir todos os pontos dos gráficos do item anterior, através de uma curva?
Porque?
Grupo 1 – Atividade 4
Grupo 1 – Atividade 5
Grupo 2 – Atividade 1
1) Se a firma onde esse funcionário trabalha lhe oferecesse um automóvel potente para
fazer a viagem, e se a lei permitisse, ele poderia fazer um percurso com uma
velocidade de 200 Km/h. Sendo assim quanto tempo ele levaria para fazer a viagem?
2) Caso a firma onde esse profissional trabalha lhe oferecesse um automóvel menos
potente, ele seria obrigado a fazer o percurso com uma velocidade de 100 Km/h. Nesse
caso quanto tempo ele levaria para fazer a viagem?
3) De acordo com os cálculos anteriores (questões 1 e 2), o tempo depende de qual
informação (variável)?
4) Qual a relação (lei) existente entre as variáveis utilizadas para fazer os cálculos das
questões 1 e 2?
5) Se o mesmo profissional quiser fazer o mesmo percurso em quatro horas, qual deve
ser a velocidade do seu automóvel?
6) E, no caso em que este profissional queira fazer a mesma viagem em 5 horas, qual
deve ser a velocidade do seu automóvel?
7) De acordo com os cálculos anteriores (questões 5 e 6), a velocidade esta
dependendo de alguma informação? Qual?
8) Qual a relação (lei) existente entre as variáveis utilizadas para fazer os cálculos das
questões 5 e 6?
9) Compare as leis obtidas nas questões 4 e 8. Que conclusão você pode tirar a
respeito delas?
168
Grupo 2 – Atividade 2
Grupo 3 – Atividade
Associe as leis aos gráficos e tabelas, de modo que representem a mesma situação.
Para isso, coloque nos parênteses correspondentes dos gráficos e tabelas o mesmo
número que aparece na lei.
169
Grupo 4 – Atividade 1
b)
c)
d)
170
e)
f)
Grupo 4 – Atividade 2
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
Grupo 4 – Atividade 3
a)
x, para x 0
f ( x) 0, para x 0
x, para x 0
( ) A cada elemento existe um único correspondente.
( ) A cada elemento existe mais de um correspondente.
EXPLIQUE:__________________________________________________.
b)
x, para x 0
y
x, para x 0
( ) A cada elemento existe um único correspondente.
( ) A cada elemento existe mais de um correspondente.
EXPLIQUE:__________________________________________________.
c)
f ( x) x
( ) A cada elemento existe um único correspondente.
( ) A cada elemento existe mais de um correspondente.
EXPLIQUE:__________________________________________________.
d)
y x3
( ) A cada elemento existe um único correspondente.
( ) A cada elemento existe mais de um correspondente.
EXPLIQUE:__________________________________________________.
Grupo 5 – Atividades
a)
( ) Representa função.
( ) Não representa função.
JUSTIFIQUE: ______________________________________________________.
b)
( ) Representa função.
( ) Não representa função.
JUSTIFIQUE: ______________________________________________________.
c)
( ) Representa função.
( ) Não representa função.
JUSTIFIQUE: ______________________________________________________.
d)
( ) Representa função.
( ) Não representa função.
JUSTIFIQUE: ______________________________________________________.
e)
( ) Representa função.
( ) Não representa função.
JUSTIFIQUE: ______________________________________________________.
176
a) b)
c) d)
e) f)
g) h)
e) y x f) y 3x 2
( ) Representa função. ( ) Representa função.
( ) Não representa função. ( ) Não representa função.
JUSTIFIQUE: _____________ JUSTIFIQUE: ____________
178
1ª Parte:
OBJETIVO: Reconhecer a expressão algébrica da função do 2ºgrau
Atividade 1.1
1. A área y do retângulo ABCD da figura é dada em função da medida x:
Atividade 1.2
Considerando como forma geral da função polinomial do 2º grau a expressão
f(x)=ax2+bx+c, escreva as funções do 2º grau com a incógnita x, em que:
a) a = 1, b = 2 e c = 3
b) a = 2, b = 0 e c = 32
c) a = 1/2, b = -1 e c = 2
d) a = 1/2, b = 1/4 e c = 2/3
2ª Parte:
OBJETIVO: Identificar e construir gráficos de funções polinomiais do 2º grau;
resolver situações-problema envolvendo situações do cotidiano e de outras áreas do
conhecimento como Física e Economia; analisar graficamente crescimento e
decrescimento; identificar graficamente o valor máximo ou mínimo.
179
Atividade 2.1
Desenhe em seu caderno e descreva como seria a trajetória de uma bola
arremessada para uma cesta de basquete.
Atividade 2.2
Supondo que a expressão algébrica que representa a altura h de uma bola
arremessada para a cesta de basquete em função do tempo t em segundos, é dada
por h t 2 6t :
a) Dê alguns valores para t e determine a altura h da bola, e em seguida construa o
gráfico.
b) Você consegue perceber alguma semelhança entre o seu desenho realizado no
exercício anterior e esse gráfico?
c) O gráfico de funções do tipo y ax 2 bx c , com a 0 , é uma curva denominada
parábola. Observe o gráfico e responda:
i) a parábola tem concavidade para cima ou para baixo?
ii) Em que instante a bola atinge a altura máxima?
iii) Qual é a altura máxima atingida pela bola?
Atividade 2.3
Um corpo é abandonado de certa altura. Sua trajetória de queda é vertical, e
para calcular a distancia d em metros percorrida em t segundos utiliza-se a lei:
d=4,9t2.
a) usando a calculadora, calcule a distância percorrida nos instantes indicados:
Atividade 2.4
Deseja-se cercar um canteiro retangular dispondo de 8 metros de tela. O
terreno já possui uma parede construída, então será necessário cercar apenas três
lados do retângulo como mostra a figura abaixo:
180
Atividade 2.5
Rogério é empresário de um grupo de danças folclóricas; ele está “quebrando
a cabeça” para determinar o preço x, em reais do ingresso para o próximo show do
grupo (se for alto, ele não conseguirá vender ingressos e, se for baixo, pode ser que
ele tenha prejuízo). Com base nos últimos espetáculos dados pelo grupo, ele
concluiu que o lucro L (ou prejuízo, se L < 0) de cada espetáculo, em reais, é dado
por l x2 80 x 700 .
Atividade 2.6
( ) f(x) = 2x2
( ) f(x) = x2 - 4x + 4
( ) f(x) = 1/2x2 + 2
( ) f(x) = x2 - 4
3º Parte:
OBJETIVO: Determinar a ordenada do vértice sem a utilização da fórmula, a
partir da abscissa do vértice encontrada por meio do eixo de simetria no gráfico.
182
Atividade 3.1
O ponto em que a parábola encontra seu eixo de simetria tem o nome de
Vértice da parábola. Observe as parábolas, desenhe o eixo de simetria e em
seguida determine a abscissa e a ordenada do vértice e complete o que se pede:
a) y x 2 2 x 3
Vértice da parábola V(..... , .....).
b) y x 2 4 x 6
Vértice da parábola V(..... , .....).
c) y x 2 4 x 3
Vértice da parábola V(..... , .....).
183
d) y x 2 4 x 1
Vértice da parábola V(..... , .....).
y ax 2 bx c , como já foi feito acima em cada um dos itens anteriores, mas existe
uma fórmula que calcula a ordenada do vértice. Ela é dada por: yv e
4a
b2 4ac . Confira em cada um dos itens anteriores a validade desta expressão.
4º Parte:
OBJETIVO: Relacionar a forma desenvolvida de uma função quadrática com
a forma canônica pelo método de completar quadrados. Reconhecer a forma
canônica da função quadrática e relacionar a forma canônica com as raízes e o
vértice da parábola.
184
Atividade 4.1
Observe e complete o que se pede no processo realizado geometricamente,
pelo método babilônio e determine a solução da equação x2 8x 9 . Fazendo a
representação geométrica, temos: x2 8x 9 x2 4 x 4 x 9 .
Atividade 4.2
A área do quadrado ABCD abaixo é igual a 121cm 2. Determine a área das
quatro partes do quadrado ABCD e calcule o valor de x.
Atividade 4.3
x2 2.4 x 9
x2 (é o quadrado do 1º termo x)
2. 4x (é duas vezes o 1º pelo 2º termo então o 1º termo é x e o 2º termo é 4)
O que está faltando é o quadrado do 2º termo. O quadrado do 2º termo é:
Então, completando o quadrado teremos: x2 2.4 x .... 9 ....
Atividade 4.4
Determine os zeros da função, completando quadrados pelo método
algébrico:
a) x 2 4 x 5
b) x 2 5 x 14
c) x 2 10 x 39
d ) 4x2 4x 3
e) x 2 2 x 1
Atividade 4.5
Observe e complete o que se pede no processo do método de completar
quadrados:
x2 – 4x - 6 = (x - 4x) – 6
complete o quadrado da expressão (x2 – 4x); temos que
x2 (é o quadrado do 1º termo, que é ...);
2.2x2 (é duas vezes o 1º pelo 2º termo, então o primeiro termo é ...).
O que está faltando é o quadrado do 2º termo. O quadrado do 2º termo é: ...
Então completando o quadrado teremos: (x2 – 2.2x + .....) - ..... – 6.
Portanto, fatorando o trinômio teremos: (x - .......)2 - ....., logo m = ..... e n = .....
Atividade 4.6
Escreva na forma canônica as seguintes funções quadráticas:
a) f(x) = x2 + 2x – 3
b) f(x) = x2 - 6x + 5
c) f(x) = 2x2 - 4x + 2
Atividade 4.7
Dada a função polinomial do 2º grau f(x) = x2 + 4x + 3, determine:
a) As coordenadas do vértice da parábola;
b) A forma canônica f(x) = a ( x – m)2 + n, e obtenha os valoras m e n;
c) Relacione m e n com as coordenadas do vértice;
d) Determine os pontos onde a parábola corta os eixos coordenados;
187
Atividade 4.8
Determine as coordenadas do vértice em cada caso:
a) f(x) = 2. (x - 2)2 + 1
b) f(x) = x2 - 2x - 2
c) f(x) = - 2. (x - 3)2 – 1/2
5º Parte :
OBJETIVO: Compreender as translações que ocorrem no gráfico quando se
variam os coeficientes na representação algébrica.
Para se realizar essa atividade será necessário usar o software Winplot
(software gratuito e de fácil manuseio).
O aluno precisará traçar gráficos, clicando na seguinte seqüência:
Atividade 5.1
Trace o gráfico da função f ( x) x 2 e responda:
a) Qual é a raiz da função?
b) Quais são as coordenadas do vértice da parábola?
c) O gráfico apresenta simetria em relação algum eixo? Qual?
Atividade 5.2
Trace, numa mesma tela, os gráficos das funções
1 1
f1 ( x) x 2 , f 2 ( x) x 2 , f3 ( x) 2 x 2 , f 4 ( x) 2 x 2 , f 5 ( x) x 2 , e f 6 ( x) x 2 :
3 3
188
a) Quais são as funções cujos gráficos são parábolas com concavidade voltada para
baixo?
b) Quais são as funções cujos gráficos são parábolas com concavidade voltada para
cima?
c) De que forma o coeficiente a da função f ( x) ax 2 determina a concavidade da
parábola?
d) Os gráficos das funções f ( x) ax2 e f ( x) ax 2 , com a ≠ 0 , mostram uma
reflexão em relação a que eixo?
Atividade 5.3
Trace, numa mesma tela os gráficos das funções
1 2 1
f1 ( x) x 2 , f 2 ( x) 2 x 2 , f3 ( x) 4 x 2 , f 4 ( x) x e f5 ( x) x 2 , complete:
2 4
a) Aumentando-se o módulo de a, a abertura da parábola ___________ (aumenta
ou diminui).
b) Diminuindo-se o módulo de a, a abertura da parábola _____________ (aumenta
ou diminui).
Atividade 5.4
Trace, numa mesma tela os gráficos das funções
f1 ( x) 2 x 2 , f 2 ( x) 2 x 2 1, f3 ( x) 2 x 2 2 :
Atividade 5.5
Trace, numa mesma tela, os gráficos das funções
f1 ( x) x 2 , f 2 ( x) x 3 , f3 ( x) x 2 .
2 2
Atividade 5.6
Trace, numa mesma tela, os gráficos das funções
1
f1 ( x) x 2 , f 2 ( x) x 3 , f3 ( x) 2 x 3 e f 4 ( x) 2( x 2) 2 1.
2 2
2
a) Determine o vértice de f1 , f 2 , f3 e f 4 . .
Atividade 1:
Atividade 2:
Atividade 3:
Atividade 4:
a) Siga a mesma regra e construa no seu caderno mais três figuras desse painel.
b) Analise os elementos do painel e complete o quadro no seu caderno.
Atividade 5:
a) Siga a mesma regra e construa em seu caderno mais três figuras desse painel.
b) Analise os elementos do painel e complete o quadro em seu caderno.
Atividade 6:
Atividade 1
Atividade 2
Guilherme e sua namorada foram ao cinema. Sem qualquer desconto,
pagaram por seus bilhetes R$ 24,00.
Atividade 3
Um automóvel trafega em um trecho retilíneo, com velocidade constante de
60 km/h, durante 5 horas. Preencha o quadro abaixo e responda as questões a
seguir:
Atividade 4
Um automóvel vai percorrer a distância de 480 km, em uma trajetória retilínea,
utilizando uma velocidade constante. Preencha a tabela abaixo e responda as
questões a seguir:
Atividade 5
Em uma determinada cidade, os táxis comuns cobram R$ 3,20 pela
bandeirada e R$ 1,20 pelo quilômetro rodado. Representando por y o valor a ser
pago e por x os quilômetros percorridos:
a) Escreva o cálculo de quanto será pago quando o passageiro percorrer 1 km;
b) Escreva o cálculo de quanto será pago quando o passageiro percorrer 3 km;
c) Escreva o cálculo de quanto será pago quando o passageiro percorrer 5 km;
d) Sendo A o conjunto dos elementos x e B o conjunto dos elementos y, complete o
diagrama de flechas abaixo:
e) Estabeleça a relação matemática que modele a relação entre y (valor a ser pago)
e x (quilômetros percorridos).
196
Atividade 6
O salário fixo mensal de um segurança é de R$ 560,00. Para aumentar sua
receita, ele faz plantões noturnos em uma boate, onde recebe R$ 60,00 por noite de
trabalho.
Atividade 7
Um corpo é considerado em movimento em física, neste caso ele é chamado
um móvel, quando sua posição S varia no tempo. Imagine uma trajetória retilínea
com 200 metros de comprimento, cujo um dos trechos está esquematizado abaixo:
Atividade 8
Nesta atividade vamos utilizar a mesma velocidade e trajetória da atividade
anterior, sendo que desta vez, o móvel partirá da posição 20 metros, ou seja,
S0=20m.