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CURSO DO INSTITUTO UNIVERSAL BRASILEIRO S, ELETRICIDADE 08 dispositivos de comando, de pprotegio e de controle de uma instalagao ‘Sto geralmente spstos sobre um quacro ‘Os quadros de comando mais simples ‘S80 08 usados nas instalacoes residencias: 's0 0s que contém o medidor de energia ‘eonsumida, as chaves-de-faca e os fusivets, Nesta licao estudaremos outros tipos de painéis de controle, destinados a instalages mais complexas, Vejamos, inicialmente, quais 0s tipos ‘mais comuns de painéis de controle. (Os mais comuns so 0s paineis ver- ticais (figura 16-1). Destes, alguns (ge- ralmente os menores) tém todos os dis- Posivos montados na parte da frente, sen- do que nesses casos a parte posterior (de tras) pode ou nao ser acessivel. Um exem- Plo tipico de tais painéis so os quadros de Chaves e medidores das instalagoes residenciais, a que ja nos referimos. Esse tipo de painel pode ficar exposto ou encerrado no interior de uma caixa (de ‘madeira ou de ago, por exempio). Figura 16-01 - Example do panel verical simples. Outro tipo de painel vertical 6 aquele ‘em que as paries vivas ficam situadas airs (figura 16-2), enquanto que, na parte da frente, se situam apenas os mostradores dos aparelhos de medida, a alavanca de ‘comando das chaves, etc. Ha painéis dese tipo, em que as partes vivas ficam totalmente ‘encerradas numa caixa ou cabina metalica, Figura 1602 Paine vera bindado, da qual o proprio painel 6 a face anterior. (Chamam-se comumente painéis blindados. Além dos painéis verticais, sao ‘comuns, também, as mesas de controle, {ue sao paingis em disposigto aproximada ‘mente horizontal Os materiais empregados na fabri ‘cago do quadro dos painéis sao: madeira (painéis pequenos e para baixa tensao) marmore, ardésia, ago, ebonit, et. Houve tempo em que o material ‘mais empregado na fabricagao de painéis era a ardosia, mas presentemente & gene ralizada a preferéncia pelo ebonite (nos casos em que ha partes vivas na face anterior) e pelo aco (nos demais). ‘O marmore é usado também em Ccertos painéis, nao s6 devido a suas étimas ualidades de isolagao, mas principalmente a sua bela aparéncia. AA estrutura que suporta os painéis pode ser constituida por eantoneiras (perfis laminados) ou por canos, b) Localiza¢gao dos Os painéis blindados podem ser colocados em qualquer local que néo soja erigoso, ou sujeito as intempéries. Os demais painéis, entretanto, devem ser instalados em locais secos e acessiveis somente a pessoas competentes ualificadas para o servigo, (Os painéis de controle devem ser dispostos de maneira que, em caso de acidente, as centelhas ou arcos que Sut girem nao atinjam materiais inflamaveis. Armagées de madeira, forros de material combustivel, etc, devem ser evitados, especialmente no caso de instalagao com tensbes @ correntes elevadas. Em caso Ccontrario, deve-se deixar uma distancia livre de, pelo menos, 1 m entre a parte superior do painel 0 tet. (Os paingis em que ha partes vivas fa frente nao devem conter circuitos com ‘mais de 600 V. Se 0 equipamento da face posterior do painel for acessivel somente pela parte de Irs, a distancia entre esse equipamento @ a parede deve ser de 60 cm, no minimo. Entretanto, se 0 painel nao tiver mais do que 4m ou 1,20 m de largura, a distancia & 330 ee ei 8 ir 2a, Gage owe tars) e's paraaraa cegmces mle atm eon mere Aes pan? Montagem dos Os paingis séo normalmente monta dos em armagies de ferro tubular (cano) os de perfislaminados em forma de Lou U Na figura 16-3, apresentamos a estruturatipics de um painel, com 0 quadro central ja ‘montado, Figura 1603 - Estutwa pica de um pain. AA base da estrutura dos painéis grandes @ constituida por uma viga de ma eira resistente (por exemplo, peroba) ou de ‘aco, com perfil em forma de U e cujo ‘comprimento é igual ao do proprio painel Essa viga deve ser fixada ao solo (ancorada) ‘com toda a firmeza. O chao, sobre o qual se fixa a viga que vai servir de alicerce a estrutura do painel, deve ser resistente, plano e perfeitamente horizontal A parte superior da atmacao fica cimentada & parede, e uma série de vigas, verticais liga a armagao superior & viga da base. Os varios quadros do paine! sao, entao, ligados, por meio de parafusos ¢ bragadeiras, as barras vertcais. ‘A boa aparéncia do painel e o perteto ‘enquadramento de suas varias partes, de ‘pende do cuidado com que é armada a est: {ura, cujas barras dever ser cuidadosamente riveladas. Ainda assim, por vezes, 0 alu final dos quadros requer emprego de c: ‘que dever ser habiidosamente utiizados. © dimensionamento dos paineis pode ser feito tendo em vista os sequin criterios 1) Aumentar de 2 cm (ta! largura como em altura) as dimensdes re2 dos instrumentos ou outro, quai uipamento a ser instalado no paine Sopa) A distancia das extrema &© painel até 0 instrumento mais proximo deve ser inferior a5 om, a 3) Guardar as distancias minim indicadas entre as partes vivas dos ¥° dispositvos. ue ‘Os aparelhos mais comume’ instalados nos paineis de comand $29.° instrumentos de medida, as chaves ( ° trole, as chaves-de-faca ou magnetics haves a dleo, reostatos, relés mag" Exemplo de di- Os espagos requeridos sobre 0 pai- snows ammonia Sars, mensfonanccRts 3S Ss aga Sars eae ‘outro fabricante. As dimensdes de alguns vie ee a eee des no variam muito de marca para mar- ‘6a, 0 que nos permite elaborartabelas.com ‘dimensbes aproximadas. Assim, na Tabela 16-1, damos as dimensoes do espaco requerido sobre os quadros pelas chaves- ‘de“faca, para varias tensbes e correntes, sendo que nas figuras 16-04 © 16-05 apresentamos dois exemplos de chaves que server como reteréncia para esta tabola. Para exempiicar, faremos, a seguir, © calcula do dimensionamento de um painel [e| 0 [oe et ey ves | 200 o=0 | 210] ee za | 260] 206 | 201] x6] 19 asa | aia | oxo | a7] a4 | 589 75 [|p m2] | sf oo] gle] g el oor | of ese] 5 [esp rm i i wr] 3 [6] 3 i [mel we] Sf 7a] 6 7a | oe soo | [7 sao] | 8 331 eee | devem situar-se em grupos, de maneir = ooemmn Tendo em vista esses critérios de dstribuic&o dos varios elementos, foi feito 0 seguinte ato para © painel do exemplo (us estaroe stucand igure 164) Figura 16-06 - Projeto de painel do exemplo estudaco © painel sera vertical, de mar- more, dividido em 4 partes (secgdes) de 1050 m x 7,00 m cada uma. A disposicao dos elementos se vé na figura 16-6. A primeira ‘seogdo, & esquerda, & destinada & chave geral Infasioa © & chave de circuits de huminacdo. 'Na secoao seguinte, ficam instalados os aparelhos de medida. Na 3 parte, instalam-se ‘85 chaves dos oircutos de calefagdo, na parte ‘Superior, e a chave dos circuitos trfésicos estinados aos motores, na parte inferior. Na ima seocdo, direta, instalam-se as chaves ‘dos Greutos de iluminacao. ‘Os quadros de chaves © de medidas dos circuitos residenciais ou industriais podem ser projetados nessa base. Esses painéis contém, geralmente, uma chave de partida (que 6 ao mesmo ‘tempo um disjuntor capaz de interromper 0 ireuito em caso de sobrecarga), um reos- ‘ato de partida ¢ um relé disjuntor, para prote¢do contra baixa tensdo (figura 16-7), ‘Um dos condutores de alimentacéo carga p motor através da chave de parlida. No outro condutor de alimentacao ‘23 inlercalado orelé disjuntor. ‘A resisténcia do reostato ¢ geralmen- te de fero fundido¢ situa'se na parte de tras | ang, ligar 0 motor deve-se, primeira: ‘mente, fechar a chave do parida’ Em sa. Shida, move-se-a alavanca'do teostal, fe. Chando-se, endo, automatcamonte. res Magneto, igando © motor em s6re Som 2 resistencia do reostao. al son Ta Ub 8 alread esto vai son Ja, as varias seccbes da reset do park vo sro erin, ve na posigao final o motor Giretamerte a0 creat ©" 18 Mado ‘Se houver fla de tensao na linha, © relé abre o circuto. Havendo excesso do Corrente (sobrecarga), tanto a chave de partida como 0 relé operam, abrindo © Great em 2 ports 380 tipo de painel serve para 98 tos de motores de CO, a séber, Sone, ‘Shunt’ e “compound Os painéis de controle dos motores de velocidade variavel apresentam ainda mais um reostato, que 60 de campo, Lembramos também a0 aluno que, ‘com o advenio de novos materials else: eletrnicos, faz-se necessario aqueles qu desejom progredir nesta area de projelo confecgdes de paineis que se informem @ se alvalizem constantemente, 0 que cera. mente 6 seré possivel com a praca ¢ 0 estudo constante, obtido através de literatura einformativos tecnicos. ‘Gom esta parte da igo encerramos 2 explanagao sobre o projetoe conteccao de paingis de controle © comando, Lembramos, orém, que o tema nao se resume a apenas © que fol visio, sendo bem mais abrangente e vasto. Porém, temos a certeza de que atn- ‘Gimos 0 objetivo de fornecer ao aluno uma idéia precisa sobre o tema, formando uma base adequada para seu progresso e for ‘magao protissiona. Chama-se de galvanotécnica 0 pro- ‘cesso de recobrimento de objetos com uma ‘camada metdlica, obida por eletrélse. ‘A galvanotécnica compreende a Pomax = (Ve max ~Ve) ls PREV e waste w'nalor ato Teguiads, 0% tensao de earns 2 corrente de thida. P array concencn® 3 poling qo ea aR peeen 2 Soo. E acl vores aes te fora forenga ene encase ae de salen, mais slovase sare orn Assbpade no tansor E even pee cue sora convents a een oe, 2 onvata tlaivamons ans Se lado quano maio's Ulnar as eee env em oarao 8 de san neo Aestablizacde Na praia care ae condic¢des antagénicas sao conciliadas escolhendo-se 8 tenoto de angles Tegulada com valor de aprontmaders 30% superior & de saida Consentnt: tomente 0 tarsisiorssne (comeeceees baso-comum) dove aor exsolian aes due posoa despar @ potsraa darnecs Hele formula aniston son rereenss Ganiicerce.(Na esvoina de tameise oo Coastal) devemos cuserer ts sos taraderoicas a) Poténcia maxima de dissipacao de ‘coletor maior do que a calculada. Na pratica, podemos escolher o transistor que tenha poténcia de cissipacao com 0 dobro do valor caloulado. b) Tenséo maxima entre coletor femissor (Voc) bem maior do que a diferenca entre Vax @ Vs ©) Acorrente maxima de coletor tera de ser superior a maior corrente de saida (ls) Além de tudo isso, necessario 0 ‘emprego de dissipadores de calor sempre ‘que 0 transistor trabalhar em condigdes de temperatura superior a admitida como ambiente, pelo seu fabricante, e desde que a issipagao maxima, nesse caso, ultrapasse a permissivel ‘Vamos mostrar ao aluno, a seguir, ‘como se podem determinar os componentes de uma fonte de alimentagdo regulada, para que ela atenda aos requisitos desejados. Nos ocuparemos somente das fontes Figura 16-6¢- Crcuto para ostudo, 347 estabitzadas por diodo “Zener, pla excalertos ceratrshcase erases a thos dos odes someararene nae © circuito mais simples de uma fonte yl most "Woulada 6 aquele que mostrames na figura Como se observa, ha somente um fesistor um diodo “Zener ae ot Considerando, evdentement a forte nas Tegulada ea carga Esse cicuito simples aprosenta Soluce dts, caso a Gren na cas 6.4 teneao.na entiada sojam ou fie varie tcaso ‘Tensao na entrada constante © ccorrente de carga varidvel Solucao: Como se conhecem a tensao da {onte os mites de variagao da corrente na carga, deve-se calcular a poténcia do diodo "Zener’ a ser utiizado, bem como o resistor- série limitador da corrente no "Zener" Inicialmente, estima-se o valor do resistor pela formula: 9Ve- V2) Tendo esse valor, calcula-se a ‘menor corrente no "Zener" peta formula: pana! eee ee sels oc es ace ee ee ae ee aia Ve-Vz R= |S min. *!S max Em seguida, verifica-se a poténcia pela expressao: Ve-V2 rane ( “smn ) ¥z Vamos a um exemplo numérico que esclarecerd o uso das formulas: ‘uma carga cuj ‘aria de 0 a 100 mA, sob tensao jcorrente 7.5V. 15-75 "min. = -0,1=0,011A 0u 11mA ©) Poténcia de "Zener" Ve-Vz PZmax. “Is min. Vz Come ls min = 0, vem: 18-75 = (22 ) -0x75 -o83w sees 2 Vamos a um manual de "Zener" @ verificaamos que a poténcia mais préxima (para mais, evidentemente) 6 de 1.3 We Corresponde ao diodo BZV85C7V5, da Constanta Ibrape (tecnologia Philips). A corrente maxima é: 13W a= = 0,78 a TEN donde a corrente minima para um bom funcionamento deve ser de cerca de 0,1 de Seman: Ou Seja: Ipmin = 01 x 0,17 =0,017 A ou 17 mA Como esse valor é bastante diferente ‘daquele que adotamos, ou seja, de 11 mA, fornamos a calcular o resistor de queda: Ve-Y, s Ez "Zein + 's max 15-75 ee 0017 +0. 78 R=—— -6419 0117, Figua 16.65 -Clculo element de regulador de tens Escolhemos 0 valor comercial de 6802. Este 6 0 valor do resistor limitador de corrente que deverd ser utilizado. Sua Poténcia de dissipacao ser Pa =(VE-V2) (lz min + 's max) 5-7,5) (0,017 + 0,1) 5x 0,117 =0.9W. _., Como a poténcia dissipada no resistor € de aproximadamente 1 W, adota- se resistor de 2 ou 3W. © circuito final @ aquele que mostramos na figura 16-65. caso Tensao de entrada @ corrente de carga variaveis dentro de certs limites ‘Trata-se da situagdo mais frequente na praca, pois a tensao de entrada varia, ‘seja como flutuagao da tensao da rede, no ‘caso de fonte de CA, ou com a perda de carga das pilhas ou baterias, caso a fonte ‘nao estabiizada seja de CC. Aqui devernos também escolher 0 "Zener" e 0 resistor limitador que mantenha a tensao de saida estavel, sem sobre- carregar 0 "Zener Escalhendo-se inicialmente o "Zener" ‘empregando-se o mesmo eritério do exemplo anterior, isto 6, admite-se que a tensdo de entrada seja constante, determina-se Re, a partir dele, a poténcia do "Zener. Isto posto, recaloula-se R, de modo que: Ve min- Vz max \ Rs ly min * ls mex. que corresponde ao limite superior do fesistor, ou seja, ao maior valor que ainda assegura estabilidade. Por outro lado, 0 valor de R tera de ser limitado inferiormente, pois, se for mullo pequeno, podera danificar © "Zener’. O limite inferior @ escolhido entre (08 dois valores: Ve max. - YZ max. R + lsmin, Vem Ve min, - YZ min, ne eo Pe 7 + lsmin, Vein 348 98 quais levam em consideracdo a ossves vatiagoos de ensaa doa “Exemplo: Vamos supor que dispomos de umn fonte nao estabilizada de 50 V e oe almentar, com tenséo constants de 27 uma carga cuja corrente varia ene 1006 500 mA Solugao: Escalha do "Zener - Para escolher 0 "Zener" adequado determina-se o valor preliminar de R, como no exemplo anterior, pela expresso: Vo Ve) 10 lema, ‘Admitamos que Ve seja a tensao ‘nominal, ou seja, 50 V. Como Vz = 27 Ve |g max: = 0.54, ver: 9(60-27) 9x23 pee rai Ac 10x05 5 Com este valor, a maior dissipacéo do "Zener" sera: Ve-Vz Pz= i R 50-27 poet ee aN ata P= (0,555-0,1) x27 PE = 0,455 x27 = 12,30 W Logo, a poténcia do giodo devers ser superior a esse valor. Suponhar que dispomos do “Zener” BZY91C27, cy poténcia 6 de 75 W, tensao nominal V com limites de: Vamin = 25 Vemax, = 28,9 V. Vamos utliza ‘Suas oorrentes limites sere ve 5 pe eogT7 A ee a vac = 011 X27 lemax. erie Oe rr temin= 027 A =50(1-0,1)=50x09-45v = 239 =01A0e =05A 45-289 161 a $26,830 O1+05 06 ‘em conta as variaces de “Zener’, 0 limite inferior do de: 55-289 75 Ve max.” Vz max. + '5min, +01 Vemax 28.9 26,1 2968.0 2595+01 2,695 imax = (1 +0,1) .50 = 55V, ou: BME rin. - V2 mi pe Emin. Ye min Py —— + lyin, Vermin. 45-251 199 e—— > _ 75 2,988+ 0,1 —_ 26,440 3,088 10 R deve ser maior do que Nor do que 26,83 (2 adotaremos Vem MZ" Vz min, =25:1¥, ron k™=85V express Pr (8-25.12 = Pax a 2 PR Consequentemente, -adota-se 100 W. Como se pode notar por cove sequida, ee é no “Zener, razdo pola ql sooty fontesestaiizadan emttra soar rey oe simples, ndo tem muita aplieseto pate Ressalte-se que, se a Corrente na carga for Ne Pequena eo consumo nd lo iar importante, ent estes creulos serae da Caso isso nao ocara, 0 poferinla os Gircultos onde o resister limitador ¢ Substuldo por um transistor (qe ats come, um resistor vanaval) e.0°"2aner 6 eads como fonte de tensao constante, do feleréncia, como veremos ainda nesta io, 3° caso Finalmente, temos 0 caso em que ‘do conhecidas a tensdo regulada e as correntes-limites na carga e devamos determinar as tens6es da fonte nao ‘egulada, bem como o resistorimitador © diodo "Zener Solucao: AA primeira coisa a fazer consiste na escolha do “Zener”. Para isso, devemos impor a condigao: max. + (0-1) ls min, 9- (a+ 10b) onde Ie min, € & menor corente na carga, b 8a porcertigem da tensao mais baixa, & & poroontagem da tonsao mais ata lagu @ orrente. mais elevada. na ‘eatga Fae cea pupenioencoa2 oon ia calculamos a poténcia do diodo pela Figura 16-66 - Simplasrequador tipo Shunt 349 P= Vale max. 5 Gonsultando um manual ou ta Zener escahemos equele que selice ort aver escalhdo 0 “Zener calculamos outra vez os v; 6 ‘amin. @z may, pene Ein" S6quida, deter resistor tray ude, doterminamos. 0 Ree 2 ete (tama. fin) =) Bin, pad endo R,calclamos as tensses Necessérias na entrada (for regula elas formulas: oe : Ve max, VE mix. Be max! min) Ye Rlemin:* Isa) + Vi Quando necessério e conveniente, ‘adotamos para Ro valor preferencial mais Broximo @ tomamos a calcular as tensdes- imites, Observagées: 18) Nos exemplos apresentados, esta "Mas considerando a poténeia do Zener” para a temperatura ambiente. Caso a temperatua $9.corete da anbiieacmiten somo de °C), a poténcia se modifica e, consequente- ‘mente, as corentes-lmites do "Zener" 2) Como se pode observar pelos ‘exemplos resolvidos, 0 cicuito estabilzador elementar, apresentado na figura 16-64 requer diado "Zener" com poténcia superior aquela consumida pela carga; conse- QUentemente, se a corrente de carga for elevada, 0 diodo devera ser de grande poténcia, 0 que acarretaré aumento ‘exagerado no custo. Por essa razao, & con- veniente 0 emprego de fonte estabilzada, onde o resistor @ substituido por um transistor que atua, aqui, como resistor variavel. Exemplos simples desse tipo de fonte passaremos a analsar em seguida. © tm ets i poe ome decieeil sete bee a Como se notar, 0 transistor $584 om arallo com a carge, Seu ‘Quando {a tensdo de saida sobe, om conseqiéncia do aumento da tensao de __ entrada, a tens’o base-emissor do transistor ‘aumenta proporcionaimente. Isto faz com ‘que a corrente de emissor aumente, o que Brodus maior queda no rosistor fy. ‘estaurando assim o valor original da. de saida. Quando a tensao de saida diminu, ‘tudo acontece de modo inverso. © diodo "Zener" ¢ utilizado para polarizar a base com tendo constante. ‘0 cireuito "shunt" ndo é muito usado na pratica, devido ao fato de requerer ‘corrente de emissor aproximadamente igual ‘da corrente de carga sob tensdo coletor- ‘emissor igual a tensdo V. © exigir 0 resistor- limitador de corrente Ry com as mesmas limitagbes de escolha da Tonte da figura. Em sendo assim, passaremos a analisar 0 Circuito mais comum, que 6 0 tipo série. 6 - Fonte estabilizadora do tipo © mais simples circuito de fonte estabilizada do tipo série aquele que ‘mostramos na figura 16-67. Figura 16-67 - Fone rguladora do po série Como se percebe, o transistor esta ‘em série com a carga e substitu resistor limitador. Como nos exempios anteriores, para escolher os componentes do circuito, devemos partir dos elementos conhecidos, que sdo a maxima corrente de carga, a tensao de saida e a tensdo nao establizada, “Admitamos, entao, que no circuito da ra 16-67 sejam dadas a tensao de saida jg a de entrada Ve @ sua porcentagem de vatiagdo, © a corente de carga, Devernos escother o transistor adequado, 0 diodo "Zener" 0 resistor R. a) Escolha do transistor Como a tensio coletor-emissor 6 a ‘iferenca entre a tensdo de entrada Ve © & de saida Vs, © a corrente maxima no transistor 6i,, devemos escolhé-lo de Mmaneira que a poténcia maxima de dissipagao do coletor seja maior do que: Pomax. = (VE-Vs)ls ‘Além disso, deveros nos cerificar de que VoE max, do transistor seja bem maior do que a tonsdo Vo de que Tudo isto se faz consultando 0 ‘manual conveniente, 'b) Escotha do "Zener ‘A escolha do diodo "Zener" 6 feita dove wr pra ocrenaGatgus ier Vz=Vpe + Vg © que a corrente de "Zener" maxima deve ser: Promax. a . ‘0u seja, por consideracao da poténcia do Zener”. Aqui também se deve utilizar 0 manual para a escolha conveniente. ©) Determinacao do resistor Oresistor R sera escalhido entre os valores-limite Vemin.-Vz zmin, * lo min, Exemplo: Suponhamos que se queira projetar uma fonte establizada do tipo série, sendo ‘conhecidas as seguintes condigoes: Tensao de entrada. 9VE20% Tensio de saida, BV Corrente maxima na carga....0,2A Solucdo: 4) Escolha do transistor Os limites de variacao da tensdo de entrada sao: (10.2 Vp = 940,2x9 = 10.8V f-0,2 Ve = 90,209 =7,.2V ‘A poténcia maxima de dissipacao do coletor sera Pomax. = (VE max.- Vs) !s PE max, = (108 "02 $0.98 W Logo, 0 transistor a ser escolhido dove tor poténcia de coletor superior a esse ‘alo. Por outa lado, atensdo Vee deve ser Superior a Voe> (108-6) Vee>aav Consultando um manual de transis- tores, verificamos que o transistor BC337 ou 80328 pode servir. Naturaimente, sendo 0 primeira do tipo NPN e 0 segundo PNP, é necessario observar a polaridade. Esoolha- mos 0 BC337, (NPN), para conservar a polaridade indicada na figura 16-67. Para 350 2%) Escolha do "Zener Para escolher 0 diode “Zener deovoros concord "Zonee Wg @.corrente maxima ou a poténcia maxima * ‘A tonsdo do “Zener 6 acimente doerminada pela epresao, Vz =V5+Vpe Em nosso exemplo, Vs = 6V € pe = 0:7 V por se tratar de watsistor de silicio, ‘Substtuindo, teremos: Vz =6+0,7 =6,7V ‘Como no conhecemas os limites de corrente no *Zener", vamos impor 2 ccondigtio de |, in, bem maior do que 2 ‘corrente de base, para que a requlacto soja boa. Esse "bem maior” significa 3 ou m: vezes a maior corrente de base. Caso ess corrente seja muito pequena, admite-se ‘camo um dado pritico I mn, Em nosso caso, ymax. = Bomin Bo min, 02 - 002 Acu No max. “36 ty max = 2A Vamos admit, portato, a Ip min.=3x2= 6A Escalhido 0 lp min, $2078 Iz max, deve ser 10 vezes esse valor; logo: Ip max, = 10x6 = 60.4 Conseqtientemente, a potencis © "Zener deverd ser de: 68 0,06 =0,408 Pz =Velz max. jal "zene" 1446, Po siades Consultando um manu: podemos verificar que 0 1N4i fexemplo, preenche nossas rece pois tom V = 6,8V e P = 1,5W- , minima, 6 in =8,8Ve = 66672 0,006 © valor preferencial de 0: Se quisermos ser mais, s, nas formulas que permitem 0 limites de, deveremos as variaobes de V,, também. devemos stistituir V, , para Ray.» Por Vz que 0 diodo escolhido de 5%, ven; =——_ -12330 0,06 Se percebe, o valor adotado :plenamente. comum é atraves da entre a corrente de }de base que a produ © da Ganho Beta ou, de um transistor: ee B=Icne, year 08 transistors. comuns, situa-se entre A idéia de se aco sistores Eansistores dretamome oom tase oe alot ganho surg em ieee £254, quando 0 pesquisadbe am 272 de mesma cracorishar eAemaRtre do "cascata" como inchcade na fig ra 1688.0" 16-68. Figura 16-65 - Coniguragdo Daringion Conforme podemos ver pela figura, a corrente de base que contfola o eitime transistor (Q3) é, na realidade, a corrente controlada por Q2. A corrente de base de Q2 ¢, por sua vez, a corrente controlada 1. Chamando de Bf 0 ganho do conjunto, e de fia, fb e ic os ganhos dos transistores usados, podemos escrever a SSeguinte expressao que nos dé o ganho final do circuito: Bf = (Ba + 1) (Bb + 1) (Bo-+1) Se usarmos transistores de ganho 100, por exemplo, é facil calcular que o ga- iho final obtido se aproximara de 1 000 000. Da mesma maneira, a impedancia de entrada de um transistor como ‘ampiticador, caracteristica muito importante ‘em muitos projetos também 6 melhorada._ Para uma melhor compreensao, imagine o aluno a configurag4o mostrada ns figura 16-69, denominada “coletor comum’ ‘U *seguidor de emissor"; a impedancia de entrada é dada pelo produto da impedancia de carga pelo ganho do transistor: Figura 16-69 - Conigurago coleor comum. eer Zin =Zoutx ‘Com um ganho 100 100 ohms abtemos, por exempio area edéncia do entrada de 10.000 ohms. oma igacao de transitores onfiguragao Darlington a imecpenca Figura 16-70 - infudncia do ganho impedancia de entrada. Serna Deste modo, se cada transistor sade Wer Um anode 108, para na ga de 100 ohms, a impedancl entrada sera: oa Zin = 100 x 100 x 100 x 100 Zin = 100 MO Porém, tais tipos de associacdes também apresentam seus inconvenientes, limitando nao s6 suas aplicagoes, como também a quantidade de transistores que Pode-se associar para obter um Darlington. (0 fator pratico mais importante 8, sem divida, a corrente de fuga entre 0 Coletor @ emissor Ice) Se ao primero transistor de uma associagao Darlington de tres deles tver uma corrente minima de fuga, ela correspondera a corrente de base do ‘segundo, sendo ampificada por este © polo sseguinte. Se o ganho dos dois transistores seguintes for elevado, na saida a intensidade obtida poderd ser téo grande {que saturaré 0 circuit: o ultimo transistor ja Conduzira a corrente totalmente e nao sera possivel uso 'Na prtica, para transistores como os 8C548 ou equivalentes 6 dificil obter um Darlington com mais de trés transistores, sem que 0s efeitos desta corrente nao se fagam sent ‘Outra limitagao @ a propria corente maxima que © ultimo transistor pode Conduzir, pois um pequeno sinal aplcado 20 primeira transistor ja pode levar o ultimo {ransistor a atingir sua Capacidade maxima, daniicando-o ‘Como em solugao a estes tipos de problemas, 0s fabricantes de componentes Bletronicos. desenvolveram circuitos Barlingions que sao encapsulados em um Unico involucto. Destafeita, alguns autores optaram por chamar tal componente de “Gui integrado", enguanto que a maioria 0 denomina de "ransistr. iE facil conciuir que ambas as denominagées possuem fundamentos, pois fefere-se_simultaneamente, a uma Contiguragdo circultal e a um transistor ‘especial -3, por exemplo) ou do 86, TO-126, etc.) como dcorre nos rela No Darington co tpo NPN, T S40 NPN eo tnodo de Oy ta condesad Bo emissor de Tp, como mostrado na figura 16-71. Fura 16:71 - Transistor Dartington NPN. __. JA.no Darlington do tipo PNP, T; e Tz sa0 PNP e 0 anodo de D, esta ligado no Coletor de T., como mostra a figura 16-72. Figur 16-72 Transistor Dartington NPN, O valor de Ra é praticamente insen- sivel as variagdes das tens6es aplcadas no ‘componente e da temperatura Dependendo do fabricante, o seu valor esta compreencido entre 500 © 2000. Por outro lado, o valor de Ri varia tanto com a temperatura como com as tensdes aplicadas no transistor. Os valores specificados pelos fabricantes, vao desde alguns quiiohms até dezenas de quiiohms. Para representar graficamente os transistores Darlington, pode-se empregar 95 simbolos que eso na iu 16-71 © 16 Além destes simbolos, também 6 ‘comum 0 emprego dos mostrados na figura 16-73, para o transistor do tipo NPN, ou os ‘mosirados na figura 16-74, para o tipo PNP. Na figura 16-75 ilustramos um ‘Simbolos adotados para o transistor Figura 16-73 ‘Darington NPN, Figura 16-74 - Simbolos ad Datington PNP. Fura 16-75 -Translstor Daington transistor Darlington tipico em sua aparéncia mais comum, ou seja, encapsulamento do tipo TO-66, juntamente com o circuito equivalente interno. Na mesma figura. tam= bem € mostrada uma tabela de caracteriti- ‘cas referentes a trés tipos similares de tran- sistores Darlington. D - Transistor Uni- Um importante componente, de uso ‘muito frequente em circuito de disparo, € 0 transistor especial denominado "uni jungao", cuja simbologia pode ser vista na figura 16-76. Realmente, pela simbologia utiizada para o transistor unijungao, nota-se que é um componente dotado. de duas bases, denominadas B1 ¢ B2, além de um emissor, indicado pela letra E. (© componente em questo, con- forme o aluno deve ter observado, nao possui o elétrodo que chamamos de coletor, Sendo isto devido ao fato do mesmo nao ser lum transistor bipolar, tal como 0s que nor- malmente sao empregados, mas sim um transistor unijungao, ou seja, possuidor de uma nica juncao. ‘ Para que fique mais perceptivel ao ‘aluno a diferenga entre os dois tipos de tran- 362 Figura 16.76 - Simbologia do um wansisor une sistores @ 0 correto funcionamento do too de Unijunedo, vamos recordar que o transis comum, também chamado de tran bipolar, 6 composto por trés partes semicon ddutoras, ou seja, ports substancias, sor duas destas substancias iguais ent uma substancia diferente, contorme de monstramos na representacao gratica ilustada na figura 16-77. Nesta figura em A representamos um transistor PNP. enguario ‘que, em B nesta mesma figura, represen tamos um transistor NPN. (Observe o aluno que cada substincia possui um elétrodo, 0 qual permite a0 usu polarizar corretamente o componente Qutro fato importante consis existéncia, em cada transistor de dua (es, oy seja, duas “regides" ou “pont Uniao" Entre as substancias que (0s transistores. J no Caso do transistor unin mesmo possui, como 0 prdp! sugere, apenas Uma tinica jungio, tal qua (0 ciodos, conforme o aluno pode obser pela figura 16-78, onde ilus Cconstituigao deste tipo de transstor Por esta figura 0 aluno pode 0 var que o elemento N deste transistor © 9 suidor de dois elétrodos, um em ‘mo da barra, sendo estes eltrodos de fnados de "base 1" @ "base 2". Conc faciImente que, entre B1 e 82. e%' mente a resisténcia oferecida pela ba? silcio tipo N, a qual recebe o nome 3 {éncia inter-base, sendo que o valor Sin desta encontra-se compreendida > damente entre 4K7 @ 9K1 Sobre este elemento dos, pelo processo de deposi irivalentes. Estas impurezas $3 ddas em uma localizagao bem 0 dando origam ao material do #2 Fy ddo-50, desta maneira uma Unica tal qual um diodo, cujo “catooo suidor' de dois e1810d08.nsa0.d0 Para a perfeita compres; funcionamento deste compere") observar seu circuito equiva sieve 0 deposi I retanascon sa cance PRERICTB- Consiuizio do vansistor unjuncao. Mstado na figura 16-79. Por esta figura £Se que 0 emissor deverd ficar em Eaapolencial mais positivo que o de B1 Que B2 também deverd ficar mais que Bi "Nesta figura ternos que 4) Vp € 2 tensao de golariza 8s bases 1 ¢ 2, cujos limites sao, lente, compreendidos entre 25 © 45 egLotforme manuais fomecidos p 2) Ve é @ tensto aplcada a entrada fe Bee cage Ve mene que Vag p equivale'a queda de (ersao Peta es trminats oa hac oN tar 6, aproximadamente, 0,6 V, visto le fransstré feito de sii A bateria B1 representa, na verdade Bea Se potencial interna ao diodo, OU CCE. (camada de carga especial) a sual permite quo a juncao PN passe de conducao apenas quando ce itencies apreseniada base 1 € 0 emissor e base 2 060 Ue, enquarto a tensao de grasa for mere gue Serta dee eae Sp 8 Vj, 0 taneitot permanceses ee corte, oi a jncho ecard rears Bolaizada. Ness condgtas, £osarere oriscore sraigusis PStém, cuando a tensio de emissor fo joul cu Spor soma gue see 2.Vs ocorerd que 0 “dock eres oo iuncao PN, ficard diretamente polarizabs 10, BO su “nodo" estar em pokes a: Bostvo que seu “aiocer'g Patna Mal a" em condugdo, haverdo Caanioceens, Breseniada entre o emissor's Seu Valor exremamente roduace sare a om que Rap (esténcia inter beet aa Pouca supe a zero ohm, aumontardosgs fificatvamente 0 valor da tamerte creme © feduzindo o valor do Ve eS Devido a tais cSfac! er Popularizou-se 0 emprego do trancisne Unijungao em sua aplicagao basiea ma @ aplicamos um potencial negativo : ‘Porém, quanto ao disparo do SCR 365 e4 Esta interna o Figura 1685 -Creulto ouivalente do SCR. ‘onde conste apenas diodos. ‘Na figura 16-86, llustramos nova- ‘mente, em a, a estrutura do SCR. Vemos nesta figura partes charitadas, as quais equi- valem a um transistor PNP; por outro lado, ‘bserva-se que as partes isentas de chanttos, Tepresentam claramente um transistor NPN. ‘Caso separarmos esta estrutura com © intuito de desmembrar tai transistores, ob- teremos 0 que é representado na figura 16- £86b, ou seja, dois transistores complemen: tares, iterigados, tal qual pode ser visto na figura 16-86c, sendo este circuito 0 equi- valente & configuracéo basica de um SCR. Observando 0 circuito exemplticado em ¢ desta ilustracdo, faciimente identificamos entre os terminais dos dois transistores, 0s que equivalem aos terminalis do SCR, correspondendo 0 emissor do transistor T; 20 anodo do SCR, enquanto Que 0 emissor do transistor Tp corresponde a0 catodo do componente. Gbviamente, © gate do SCR vem corresponder ao ponto de Unido existente entre 0 coletor do transistor T, @ base do transistor T>. Juigamos conveniente chamar mais tuma vez a atengao do aluno para o fato de que T; e Tp serem transistores Complementares; T; é um transistor do tipo PNP: por sua vez, Tp é um transistor do tipo NPN, Sendo este fato de grande importancia para que haja a compreenséo do funcionamento deste componente. Vamos supor, para fins de explica- ‘920, que a configuracao transistorizada em ‘questo (doravante sera chamada de SCR biasico) esteja polarizada na condicao mais ara 0 disparo, ou seja, quando te: ‘mos aplicado ao anodo do conjunto um potencial positivo, em relagao ao potencial aplicado 20 catodo do conjunto, potencial es tea ser considerado como sendo 0 negativo. estas condigbes teremos, conforme ‘mencionado anteriormente, 0 componente @m seu estado de corte; porém ao 36 un potencial postive no gate do Conjunto, de valor de tensdo inferior a poléncia entre anodo ¢ catodo, insistor Tp Se encontrara com seu ‘emissor em séu potencial negativo, em felacao a sua base, enquanto que seu oletor estara em um potencial positivo, também em relacao ao potencial de sua bbase, pois devido ao fato da jungdo base- ‘emissor de T; encontrar-se polarizada Figura 16:86 - Anse e comparagso ce estrus de SCR, diretamente e, portanto, oferecer uma queda de tensao desprezivel (da ordem de poucas centenas de milvolts), pode-se considerar que o coletor de Tp encontra-se em Vex. (Ora, isto @quivale a dizer que T2 encontra-se corretamente polarazido, ppassando, portanto, do estado de corte ao estado de conducao, Nestas condigdes, a resistencia ofe- recida pelas barreiras de potencial do tran- sistor Tp cai a valores relativamente despre- Ziveis; 6 semicondutor em questéo passa a provocar uma queda de tensao relativa- mente pequena entre coletor e emissor, en- ‘quanto que entre emissor e base o valor da ‘queda da tensao chega a ser menor ainda Com isso 0 coletor de T, fica praticamente “aterrado”; 0 valor da DDP- entre o coletor e 0 emissor deste transistor ‘aumenta, pois este forma, em conjunto com T., um divisor de tensao; por outro lado, a jungao base-coletor de T, oferece, como dito anteriormente, uma maior queda de tensao (da ordem de 0,6 Volt), permitindo assim que © transistor T, entre em conduggo, fazendo com que a corrente circulante pelo circuito cresca a medida em que o conjunto inicia ‘sua condugao, Ora, estando T, em condugao, a resisténcia oferecida pelas suas jungdes diminui de valor; Ty, portanto, passa a provocar uma menor queda de tensao, ‘levando-se assim os potenciais de base & de coletor de T © transistor Ts, entao, val gradativamente entrando na regiao de Saluragao, 0 que altera a polarizagao do transistor T,, que também 6 gradativamente ‘conduzida a regiao de saturagao. ‘Temos portanto, um circulo vicioso, ‘onde um transistor “alimenta” 0 outro e, paralelamente, quanto mais "alimentacao" lum transistor recebe, mais alimentagae a0 outro este transistor olerecera. esta maneira, uma vez disparado, 0 ‘componente se auto-ealimentard e, mesmo ‘que retiremos 0 potencial positivo do gate do. Conjunto, permanecerdo ambos. transistores: ‘em saluragao, sendo que esta situagao sera destelta somente se interrompermos fexternament a circulacdo de corrente, Chamamos a atencao do aluno para um fato interessante: se invertermos a polarizagio do SCR, conectando 0 nado do, Conjunto a um potencial positive, 0 conjunto aes a {ho aphqermos tn poe, Sales ing ‘Seu catodo a um potencal ote 20, 2 Conclui-se que, em corrente so mesmo 66 ber dieperstada determinada fase 6, findando's ng disparo, somente conduaira a cyl ‘semiciclo, e este assim o permigg 01 ‘Cabe aqui fisar 3 1 0 cn por este fato, tem um fun 420 de um diodo retificador m9 Sy ‘excegao de que seu gate possi, "ica tum controle ao conjurto, SSI ere, F-DIAC Para que possamos compen funcionamento do Diac, veremos, ant 0 ‘comportamento do chamace *bs quatro camadas", realinancy Gonceltes Visios na explicacae oo. funcionamento do SCR conceiox.s serdo melhor reestudados corse compleudade a4 O diode p-n-p-n quando oor com nado postive apreseni 3 staves. Um dos estado apres resistencia, tipicamente da ordem de 100 ©-0 outro estado apresenta v resistencia, tpicamente da Quando reversamente polarzace siivo se comporia como um dee apresentando uma corente de equena, Este dispostivo consist ea Camadas de slico dopado atemalancrs om impurezas tipo pen, come figura 167. Devo a exia ornome de dodo ou chave > terminal P 6 0 anode ou emiesorp terminal N 6 0 alodo ou emis as jungdes J, ¢ J3 polarizadas ea juncao 0 reversamente polarizada. A externamente aparece pr jungao reversamente pola a us flui no dispositivo € pequena. A m que a tenso extema aplicada au Corrente aumenta levemente denominada descarga ("fring ou breakover’) Vi entao a corrente aumenta tensao no dispasitivo diminui de bem aguda. Neste ponto de '° ultrapassagem, 0 diodo p-r-p-n chav? estado cortado (tambe Figura 1687 -Em a, esta do um 30% ‘camadas; em b,simboogia mais evo" a figura 16-88a, a chave p-n-p-n foi em duas partes que foram ‘mecanicamente uma da outra, is eletricamente conectadas. 0 foi feita de modo a ilustrar que o 9 pode ser visto como dois ‘opostos. Um transistor 6 do tipo © outro € do tipo n-p-n. A gue @ 2 base de um dos © coletor do outro; temos para Porraciocinio semelhante, A junco 40 coletor comum dos dois ‘Na figura 16-88b, a configura- 16-86a foi redesenhada com transistor e uma fonte de tensdio |& chave por meio de um resistor, @ corrente |. As correntes de 2 Ico, dos transistores Q € Qn, Kadas. Na regigo ativa, a corrente dada por: male + Io Teversa e a 0 ganho ‘em base comum e em 4 Visto que Ie; = +16 Inn = -| + Ice = Ico. Sze Obra Ga eros Floura 16.6 omparacse um diode se ‘amadis Qbservamos que, quando a soma oy + Se aproxima da unidade, We @corrente | aumenta'sem lime to 66 ispositivo toma-se um curto-citeuto, Tal desenvolvimento ndo é inesperado, em vi, da maneira regenerativa na qual os Gols transistores estao interconsotados. A Corrente de coletor de Q1 é fomecida como Sendo a corrente de base de Q2 e vioe ver $2, Quando a chave p-n-p-n esté operand, de tal maneira que a Soma y+ go'6 menor ue-a undade'a crave esl Sane me fao-conducao e assim.a corrente | 6 equena. Quando a condigao ay tuo = 18 atingida, a chave passa para esfado de ‘conducéo. A tensao na chave cai para um baixo valor ea corrente tomase grande, se

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