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CONSELHO MUNICIPAL DA CIDADE DE MOGI DAS CRUZES ATA DA 7’ REUNIAO ORDINARIA ~ DIA 11 DE AGOSTO DE 2008 ‘Aos onze dias do més de agosto do ano de dois mil e oito, as dezenove horas, na sede da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes, localizada & ‘Avenida Vereador Narciso Yague Guimardes, 277, Centro Civico, nas instalagdes do Pronto Atendimento a0 Cidadio, pavimento térreo, teve inicio a reunido do Conselho Municipal da Cidade de Mogi das Cruzes. Primeiramente 0 Presidente do Conselio observou 0 quorum para o inicio da reuniio. A partir de entio os trabalhos desta reunido tiveram seu inicio com a leitura, feita pelo Presidente do Conselho, da ata de reunido do dia 15 de julho de 2008, a qual os presentes dquela reunitio, acharam conforme e posteriormente a mesma foi assinada. Em seguida, o Conselheiro Arraes pediu a palavra para solicitar que a carta de protesto apresentada na 6* Reunido Ordindria do Concidade, ¢ a carta resposta do Excelentissimo Senhor Prefeito Municipal Junji Abe fiquem fazendo parte da presente ata, tendo sido aceito. O representante da Secretaria Municipal de Transito — SMT, conselheiro Xiol agradeceu ao Chavedar pela colaboragio na elaborago dos dois Planos em desenvolvimento. Informou que a elaborago desses Planos esté prevista no Plano Diretor, e que a ‘Administragio Municipal fez a contratagao das duas empresas, com base na Lei Complementar n° 46, de 17 de novembro de 2006. Dia 14 préximo ja foi agendada uma reuniéo com a Camara Tematica de Desenvolvimento Urbano Sustentavel — CT-DUS referente a0 Plano Municipal de Transito € Transporte Urbano e Rural Integrado de Mogi das Cruzes. O Plano Vidrio Urbano e Rural do Municipio de Mogi das Cruzes esti em fase de coleta de a dados ¢ em breve ser marcada uma reunido também com a CT-DUS. Em seguida © consultor Décio Amadio da empresa PLAN ~ Arquitetura b Planejamento s/c Ltda., fez a apresentagao do escopo de contrato para a elaboragao do Plano Vidrio Urbano e Rural do Municipio de Mogi das Cruzes. Posteriormente, o consultor Arlindo Fernandes da empresa Oficina Engenharia Consultores Associados L1da., fez a apresentagao do escopo do contrato pata a elaboragio do Plano de Transito e Transporte Urbano e _ |. | Rural Integrado do Municipio de Mogi das Cruzes ~ PMTT. 0 Secretério Xiol falou da tarefa de hoje que € trazer como seré a forma de trabalho, | pprimeiro para 0 Concidade, depois para a comunidade, ¢ que hoje nao é dia [ce debate, mas de divida. O Vice-Presidente Arraes questionou se vai esperar que acontega. O consultor Decio Amadio esclareceu que no mapa‘ de drenagem percebe-se a possibilidade de no futuro existirem vias de fundo de vale. Apesar de que na Regizio Metropolitana de Si Paulo temos exemplos desastrosos, mas existe essa altemnativa, Estradas rurais co potencial turistico, o Plano tem que apontar as diretrizes para essas v Assim como 0 suporte fisico com relagiio a0 Uso e Ocupagio do Solo, ou! d, seja, um quadro que vai apontar o diagnéstico ¢ as solugdes. O consultor Arlindo Fernandes falou da questio da fluidez ser um problema da () OG, \) c a \ou CONSELHO MUNICIPAL DA CIDADE DE MOGI DAS CRUZES ATA DA T* REUNIAO ORDINARIA - DIA 11 DE AGOSTO DE 2008 ocupagiio do territério, Disse ser dificil exercitar isso devido ao conflito. A arquiteta Erineuda Ventura perguntou qual serd a estrutura formal desses documentos, se eles serdo transformados em lei. O consultor respondeu que 0 trabalho trata-se de um processo para traduzir os cenérios, que nao sera em principio colocado em lei, mas que ainda sera discutido com a SMT. Outra questo é a capacidade de investimento do Municipio em curto ¢ médio prazo. As idéias so diretrizes para onde 0 Municipio quer chegar, ¢ depende do orgamento, nfo cabendo a consultoria definir. O conselheiro Arraes afirmou acreditar tratar-se de projetos executivos, nao havendo necessidade de tomarem-se lei. O Secretirio Xiol falou que estamos seguindo 0 Plano Diretor € havendo a exigéncia serd proposta a lei. No Plano Diretor j4 constam agdes, no Plano Vidrio nio podemos fugir das ages. O Secretario Chavedar comentou na visio da SMPU que acredita nio seja necessério transforma os Planos em lei, apesar de que assim consta no Plano Diretor. Caso o Conselho Municipal da Cidade entender ser necessario, deverd manifestar-se. Trata-se de uma prerrogativa da SMT, e acha muito dificil transformar esses Planos em lei. O consultor Arlindo Femandes comentou que poucos municipios transformam seus Planos em lei, normalmente apenas um documento, que ¢ itil na busca de financiamento. Os Planos suprem a necessidade especifica de estudo para cada projeto. Uma lei poderia dar diretrizes normativas gerais. Existem leis que definem a hierarquia das estradas rurais. As questdes estruturais podem ser objeto de lei, com jé esta no Plano Diretor. Agdes como reformar a sinalizag3o nfo cabem em uma lei, A arquiteta Erincuda perguntou se existe um pré-dimensionamento para a escala. © consultor Decio Amadio falou da estrutura com diretrizes do Uso do Solo. Quanto a escala qual a importancia do projeto para o local. O Plano Viario parte de um elenco de ‘obras importantes, cabendo analisar a integrago com outras ligagdes. O trabalho parte das indicagdes do Plano Diretor e da andlise da organizagao da cidade, devendo 0 Plano Vidrio minimamente propor um modelo adequado para © Municipio, nesse momento com a visio de médio prazo. O secretirio Chavedar informou que a Revisdo da Lei de Ordenamento do Uso e Ocupago do Solo — LOUOS, com base no Plano Diretor de 2006, esti sobrestada aguardando as definigdes do Plano Vidrio. Um segundo ponto é 0 direito de preempgio previsto no Plano Diretor. O Municipio necessita gravar junto ao Cartério de Registro de Iméveis as propriedades que serio atingidas pelas obras do Sistema Viario. Precisamos dessa Lei no maximo em 60 dias, dizendo a que ha interesse do executivo em manter os eixos vidrios, ¢ perguntou quanto a hierarquia vidria. Apés colocou a equipe da SMPU a disposigdo. A arquiteta Cliudia Aparecida Camara, &\y SMT, disse que a Secretaria tem um diagnéstico da situagao funcional, mi que a herr. vidria tera que estar em algum ponto. O conselheiro ee falow que nao poder wer choque entre o Plano Vidrio ¢ "Ox - & CONSELHO MUNICIPAL DA CIDADE DE MOGI DAS CRUZES ATA DA 7 REUNIAO ORDINARIA - DIA 11 DE AGOSTO DE 2008 Cortedores de Uso Muiltiplo da LOUOS. O conselheiro Arraes perguntou a0 consultor Arlindo se sera levada essa discussdo até a comunidade. O consultor respondeu que a idéia € fazer uma iinica apresentagao pablica, € no uma em audiéncia em cada bairro. O conselheiro Chavedar comenta que nada impede de a SMT faca as apresentagGes piblicas. O conselheiro Arraes sugere dividir em t6picos, em varias reunides, O secretirio Xiol falou que inicialmente sera levada a Camara Tematica de Desenvolvimento Urbano Sustentvel - CT-DUS. O conselheiro Nilmar de Cassia Ferreira, relator da CT-DUS, disse que se for fazer um evento para cada t6pico, levara uns cinco anos, sugeriu deixar aberto para que as entidades representativas acompanhem. O consultor Marcos Bicalho, da empresa Oficina Consultores, opinou que comegando com uma leitura geral, talvez no haja necessidade de discutir nos bairros. A arquiteta Erineuda falou que a SMT jé dever ter uma pauta extensa devido as reunides do Conselho. O consultor Arlindo comentou que o problema ¢ conciliar com © prazo contratual, Caso necessario fazer uma oficina sugeriu desdobrar em dois dias 0 seminério, O conselheiro Chavedar concluiu que construir a proposta coletiva € trabalho da SMPU no Concidade. A pauta da CT-DUS, se vai ser construida coletivamente € responsabilidade da SMT. O Presidente do Conselho, nfo havendo mais assuntos para serem debatidos, encerra a reuniio as 21h: 00min, Eu, Valter José Franco de Carvalho, engenheiro, funcionério da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo, redigi a presente ata de reunii, que depois de lida e achada conforme foi assinada pelos membros do Conselho Municipal da Cidade, presentes a esta reuniao. Mogi das Cruzes, 11 de agosto 2008. anismo ie Sond KK Kiol ~membro titular ae Secretaria Municipal de Transito ay ce Fe CONSELHO MUNICIPAL DA CIDADE DE MOGI DAS CRUZES ATA DA T' REUNIAO ORDINARIA — DIA 11 DE AGOSTO DE 2008 \ | vam ELE (Ul sesso cipal de\Desenvolvimento Econémico e Social ee cape retaria Municipal de Assuntos Turidicos Al membro titular ‘Secretaria Municipal de Finangas, CR, beens ate Ati bad ‘Saraiva — membro titular Secretaria Municipal de Controle ¢ Estratégias aria Licia de Freitas membr¢ titular Gal ‘CONSELHO MUNICIPAL DA CIDADE DE MOGI DAS CRUZES ATA DA 7* REUNIAO ORDINARIA - DIA 11 DE AGOSTO DE 2008 Kazushi Tasato ~ membro titular Associagao de Chacareiros de Mogi das oe Mirio Cordeiro Filho ~ membro titular Associagio dos Moradores Bairro Manoel Ferreira, Acampameni Santana, Km 25, Rio a da Esplanada e Adjacéncias Ay Mario seid es = membro titular Caritas Diocesana de Mogi das Cruzes | Celso Genonddio da Silva ~ membro titular Niicleo Comunitério Nova Chécara Guanabara Amancio Aires ~ fnembro titular Sindicatt do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes ¢ das Cruzes A Camara Municipal de Mogi das Cruzes. Senhores Vereadores e Senhoras Vereadoras Senhor Presidente: Reza a Lei Orgnica do Municfpio de Mogi das Cruzes, em seu Artigo 164, que Zoneamento Urbano s6 pode ser alterado em duas oportunidades no exercicio legislativo. A primeira, no primeiro semestre, com propositura do Legislativo, subscrita por pelo menos um tergo dos vereadores; a segunda por iniciativa do senhor Prefeito. Ambas devem ser aprovadas pelo Plend- rio da Camara. J4 a Lei Complementar 46/06 ~ Plano Diretor do Municipio de Mogi das Cruzes — no inciso XII do Artigo 275 diz. que & competéncias do Conselho ‘Municipal da Cidade “analisar e emitir parecer sobre propostas de altera- ‘¢do da Lei Municipal do Ordenamento do Parcelamento, Uso e Ocupagao do Solo;” 0 que é reafirmado no Artigo 4° (inciso XII) do Decreto 8354/08 do Senhor Prefeito que dispde sobre 0 Regimento Intemo do Conselho Municipal da Cidade. No entanto, no dia 25 de junho, a Camara Municipal aprovou com voto contririo da vereadora Inés Paz ~ PSOL, o Projeto de Lei 57/08 que dis- pées sobre o ordenamento do uso e ocupagdo do solo no municipio de Mo- i das Cruzes sem o parecer do Conselho da Cidade porque tal Projeto de lei nio foi enviado ao Concidade. Diante de tal situag0 nés, membros do Conselho Municipal da Cidade ex- pressamos, veementemente, 0 nosso protesto por mais esse ato de desres- peito & democracia. Reivindicamos um Conselho atuante e participativo 0 que, implica, no minimo, 0 respeito as leis. Sem mais, agradecemos a atengao. IS DE, WO ve 2oog Ne Membros do Conselho da Cidade de Mogi das Cruzes: 1) Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanist 2) Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econdmico e Social: 3) Secretaria Municipal de Finangas. dhe 4) Secretaria Municipal de Conroe e Estratégias. Ct = 5) Servigo Municipal de Aguas e Esgotos — SEMAE. 6) Secretaria Municipal de Transportes. 3y

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