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eMAES sue. Daz DAS Beebeiige 1 EC A pee ee ‘acd a ee Mistério na selva Explorador inglés PH. Fawcett desaparece no Xingu PW Tale aa ee ee) oe LORENZO ALDE Qualquer semelhanca com Indiana Jones nao é mera coincidéncia. O Ce eee eer rate neat) Decent erent ee ec ant? eg eee ae arqueologia e desbravador de terras desconhecidas, foi inspirado nos naturalistas e expedicionatios que, no século XIX e no inicio do XX, es do planeta em busca dos mais variados Pe ae ee re Reet ter Como o leitor pode conferir a partir da pagina 16, as Fotografias do cexplotador inglés, que desapareceu no Xingu na década de 1920, completam o estereétipo, Ele usava longas botas de couro, 1oupas cl Pee ean ee en Greeceres CoD ee eee ees ne et Pete ne Tete ees eee 195 (Editora Zig-Zag). Como se sabe, ee eet ae ieee eC) enn ee estan eras PU re ree ecterenke teen eae od ee eect ete see eek eee CO lista do inglés. O que os coloca Der eae ese ee a cece coy uum elemento da misteriosa “natureza” que o bravo viajante isi encontrar. renee Mt cece ea ed Talver porque a Africa seja 0 cendrio mais recorrente das aventuras ees reece een sense errata tte feitos do Dr. David Livingstone, missionrio escocés, e do capitio inglés Richard Burton em busca das nascentes do Nilo, ambos no século XIX. Sener en ec nO ER Mn CeO a ry (escrito por H. Rider Haggard em 1887), ajudaram a consoliar as col6nias Se eee eer en ree ecoerceetee ree ‘opco pelos negros como coadjuvantes de Fawcett na selva br eee pore ern Sore a Se ee ee ee ee ety cia, ou preconceito, a respeito dos habitantes originals da eres ea SOO ee eee es een ee Concebido na década de 1980, Indiana Jones vive suas aventuras fiecmmr ter nee a ree cet eee greeted Cetera aoe Ue Tye Se Centr rak acne eee ted oe arate sata Ed PPTL megane fu ekenn catcc saeco ecg Deron cee Peer aortas ees eer os CHRIS BURDEN Em busca da cidade perdida Excéntrico e obstinado, 0 explorador Percy Fawcett desapareceu na selva sem deixar vestigios e serviu de inspiracao para o personagem Indiana Jones M 29 DE MAIO DE 1925, NUMA CLAREIRA PRO- xima ao Rio Xingu, o explorador inglés coronel P-H. Fawcett escreveu sua tltima carta a mulher: “Faz muito frio A noite e as manhas sao frescas; mas os insetos e o calor aparecem por volta do meio-dia e dai até seis da tarde é s6 sofrimento no acampamen- to (..) Vocé nao deve temer nosso fracasso (...)". O medo do fracasso, entretanto, nao saia da cabega do alquebrado missivista. Aos 58 anos, ele jd nao era aquele homem de vitalidade sobre-humana, cujos feitos fabulosos inspiraram o escritor Arthur Conan Doyle (1859-1930) a compor as imagens de uma ter- ra esquecida, ainda habitada por dinossauros, que aparece no livro 0 mundo perdido, e que serviu de modelo para o inquieto arquedlogo Indiana Jones, vivido nas telas pelo ator Harrison Ford. Agora Faw- cett estava esgotado e cheio de dtividas, caminhando com dificuldade, ao lado de dois companheites tio exauridos quanto ele, pelo territério dos indios Ka- lapalos, que certamente observavam, ocultos na mata, 0 rumo incerto dos exploradores. Sio as derradeiras noticias que se tem da expe digdo Fawcett. Depois disso, ele, seu filho Jack e 0 amigo Raleigh Rimmel jamais foram vistos, Desapa- receram misteriosamente, sem que o obstinado ex- plorador tivesse encontrado a maravilhosa cidade ccheia de riquezas, oculta na selva amazénica, que Procurou por toda a vida ¢ que parecia s6 existir na sua cabeca algo delirante, Na esteira do set sumico, ‘mais de uma diizia de expedigSes foram organiza das na tentativa de localizé-lo ~ e cerca de cem pes- soas morreram nessas perigosas aventuras -, sem acréscimos significativos a0 pouco que se conhece sobre as circunstancias da sua morte. Menos esfor- 0 seria gasto para se saber, pela sua biografia ¢ por suas anotacdes, o que Fawcett procurava, ¢ até mes- ‘mo quo préximo chegara de seu destino, Percy Harrison Fawcett nasceu em Torquay, no sul da Inglaterra, em 1867. Ainda garoto, tinha fas cinio por histéria antiga e — influenciado pelos ir- ‘mos, que tinham inclinagdes esotéricas — pelo es- piritualismo, Sua carreira como explorador come: ou em 1886, quando ocupava um posto no regimento da artilhatia real tno Ceilio, Enoja- do com os habitos de oficiais abastados ¢ alco6la- tras, 0 abstémio Fawcett passava suas horas livres esquadrinhando a paisagem atris de tesouros ar ‘queol6gicos ainda nao descobertos. Mais tarde, seu nome seria associado a uma profecia bizarra, feita or monges budistas no porto de Tricomalee. Ao ve- rem sua mulher no inicio da gravider, eles correta- mente predisseram que ela daria & luz um menino, 19 de maio, dia da festa de Buda, E mais ainda: “Esta crianga ird crescer € acompanhélo em uma viagem por terras longinguas, 20 sul, onde ambos desaparecerao”. A profecia, com esse seu carter fa tidico, parece ter exercido uma influéncia pscol6gi- ca determinante no curso final da vida de Fawcet Em 1906, depois de ocupar novos postos no nor te da Attica one se aperfeicoou como agrimen- sor ~ ele foi convidado para demarcar ma segio da fronteira Perwolivia. Seria a primeira de uma série de expedigdes que liderou, contratadas pelo governo boliviano. Foi assim que adquiriu expe- rience consolidou sua reputagéo como modelo do gentleman aventureiro tipico do periodo do rei da Inglaterra Eduardo Il (1901-1910). Inspirado em Jnimeras lendas que falavam de miticas minas de rata, indios de pele clara e torres de cristal ergui das na selva, Faweett parte para a regido amazéni- ca, onde acreditava encontrar “povos superiores” qque em outras eras teriam habitado a regio, con- forme se presume do conteido de seus escritos “Contaramme de uma caverna proxima a Vila Rica, no Alto Parand, onde hé curiosos esenhos ¢ inserigdes feitas numa lingua desconhecida’, anotou ele. E perguntava: “Sera que nio se poderia alegar que, ao la do dos incas, havia outras cviizagdes anti gas neste continente ~ e que os préprios incas te- iam vindo de uma raga superior e mais difundida caujos tracos, irreconheciveis no presente, ainda se lo encontrados aqui e all?” Era essa a pergunta que ele queria responder. Em 1920, Fawcett voltou & América do Sul para realizar, finalmente, o anti go somho de localizar a cidade cheia de riquezas que estaria escondida no coragio da Amazonia brasileira. Sua principal fonte era um documento conhecido como “Manuscrito 512", que est guar dado ainda hoje na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. Supostamente escrito pelos primeiros a se aventurarem pelos sertoes do Brasil, na década de 1750, conteria informagdes que poderiam condu- zilo a seu destino. Fawcett conhecia também a lenda sobre as fabu Josas minas que estariam localizadas no interior da Bahia, recheadas de fantisticos depésitos de ouro e prata. Por onde andasse na América do Sul, o explo- rador ouvia histérias de cidades perdidas. As escava- ‘gdes de Machu Picchu, por Hiram Bingham, a poucos quilémetros de onde Fawcett fez investigagdes ar ‘queol6gicas em 1911, stgeriam que outros antigos ‘povoamentos, até maiores, poderiam ter permaneci- do desconhecidos por séculos. Nao seria razodvel, en {o, supor que o vasto territério do Brasil, coberto pe Jas altas copas da floresta tropical, pudesse ocultar antigas construgbes? As cartas dos antigos bandei- rantes pareciam confirmar essas suspeitas. Além dis so, Fawcett conheceu um homem que afirmava ha- ver encontrado a cidade abandonada. O tenenteco- ronel Sullivan O'Beare, ex-cOnsul britanico no Rio de Janeiro, Ihe assegurou ter descoberto por acaso, em 1913, cobertos pela vegetacao, resquicios das antigas minas de ouro e prata a apenas doze dias de viagem de Salvador. Outras teorias iam firmando as convic- bes do excéntrico Faweett. Uma delas se relacionava ‘uma imagem que Ihe fora presenteada pelo escri- tor H. Rider Haggard, autor de As minas do re Salomdo, ‘Tratavase de uma figura de basalto, com cerca de 25 centimetres, portando uma placa onde enigmti cas runas haviam sido rabiscadas. Segundo antigo dono, o objeto teria sido adquirido de indios no inte- rior do Brasil, e Fawcett garantia que, quando mani: ppulada, a estétua emitia uma poderosa descarga el trica. Convidada a examina, uma médium, em transe, descreveu a visio de uma antiga civilizagio sendo atingida por uma enchente: “Eu vio alto sacer- dote tomar a estétua e diétla a outro sacerdote, com instrugOes para proteg@la cuidadosamente, e no tem po devido entregila a um escolhido que, por sua vez, deveria passéla adiante até que, num certo momen- to, se tornasse propriedade de uma reencarnacéo da ppersonagem por ela retratada, quando iniimeras coi- sas seriam elucidadas através de sua influéncia..” A mulher concluiu atribuindo propriedades ma- lignas a imagem e advertindo que seria “perigoso iio levé-a a s6rio”. Nem de Ionge era esta a intencio de Fawcett. Muito pelo contririo. Para ele, 0 estra- nho objeto representava a pecarchave que faltava 20 seu quebra-cabeca. Teria vindo de uma cidade arrut nada mencionada por bandeirantes em 1753 € cons- truida, Fawcett nio tinha divida, por antigos habi- tantes da Atlantida que buscaram refiigio no interior do Brasil depois que seu continente desapareceu sob ( mar, Bem aqui, no santustio da floresta tropical, reergueram entio uma cultura altamente desenvol- vida, sem contato com 0 mundo externo, €a estdtua, como tinha sido sugerido pela médium, estava agora nas miios do “eleito” (Fawcett), por intermédio de quem “varias coisas” seriam “desvendadas”. Empolgado, o coronel recrutou dois companhei- ros ~ que logo depois se revelariam totalmente des- preparados para a missio - ¢ partiu da cidade de Cuiabé, no outono de 1920, em busca da cidade per ida. Pelo caminho, tudo parecia confirmar suas fantasias. Relatos de moradores locais davam conta de “casas iluminadas com estrelas que nunca se apagam”, “indios-morcegos” especialmente barba- 70S € “homens-macacos” que viviam em buracos no chao e 56 saiam & noite. Aparentemente, Fawcett acreditava em tudo que Ihe contavam: eram indica- dores de que estava no caminho certo, No entanto, esta primeira expediicao, depois de um inicio alvis sareiro, terminaria num “fiasco patético e trist segundo suas préprias palavras. Um dos companheiros de Fawcett ~ com seu cur riculo pouco confidvel de vaqueiro e pugilista austra- liano ~ mostrava-se pouco a vontade com sua monta- ria e, 8 medida que a expedicdo avancava, lamentava a distancia que o separava cada vez mais dos prosti- bulos de Cuiabd. 0 outro integrante do grupo ~ um tacitumo omitologista ~ sucumbiu a histeria, e du- ante um surto atirou num dos cies prediletos de Fawcett. Os animals de carga morreram afogados ou fugiram., Apés seis semanas, a expedicio que o explo- rador planejara durante anos terminava, eele voltou 2 Inglaterra de mos abanando, Mas nio se deixou abater pelo fracasso, Logo estaria planejando uma nova viagem ao Brasil, desta vez patrocinado pela ‘imprensa, mais precisamente pela Alianga dos Jor nais NorteAmericanos, em troca dos direitos exclu sivos da historia. Seria a sua ultima aventura, Habitantes da Amazonia falavam em torres resplandecentes, homens-macacos Mistico, Fawcett parecia acre Os novos companheizos de empreitada eram seu fitho Jack, de 21 anos, ¢ 0 amigo Raleigh Rimmel. Es- tranhamente, 0 explorador parece ter desprezado a ‘companhia do lendétio e seguramente muito mais (ualificado TEE. Lawrence (o “Lawrence da Arabia"), talver. porque este pudesse ofuscar sua lideranca. ‘Uma nota de sabor premonitério ja constava de suas memiérias: “As vezes duvido se vou estar a altura desta viagem. Jé estou ficando velho demais para carregar pelo menos vinte quilos de equipamento nas costas por meses a fio... Sea viagem nio for bem-sucedida, meu trabalho na América do Sul ter- minara em fracasso, pois no poderei fazer outra, Serei inevitavelmente desacreditado como vi tar em tudo que ¢ indios-morcegos muvie “o-tertitério bolviane (1908-1909 e 1914) Emi seus didi, ie a misteriosa cidade °T" se localiza no Mato Grosso, entre _ 0 os King © Argan da Sera do Ronco E1920, Favret fe a prima exec para tena exon “de Sio Fa, pr de trem em drei & iad de Gia Carosarene, marco em seu mapa 2 cia d insu Bua, nde chegou a comprar soo. antoic, De Cuiab;seguiu por uma‘tiha. até as proximidades da aldia dos inis Bair, de nde volo devia is vei tempestades as picaas de its. Sem decanar,em 192 fez ma wma tetata pelo interior a Baia, Anargando mis um fracas, rete em 1924 cor seu il tk-lgorando as afverténcas do expeiete medal andes — que comiderava a viagem inconvenient « arikcada -PFawet efer 9 pase de 10, esaparecendo em una rez centro ris Clune Cues, em 1925. Pas, Wis Fraga Campo do Gara Morte oom n ea tng Pe [ ‘mente paralelas", de até'50 metros de largura. De acordo com 0 pesquisador-chefe da universidade, Michael Heckenberger, os restos dessa cidade perdi- da revelam "um conhecimento astronOmico e mate mitico muito sofisticado, algo como 0 que’associa- ‘mos A construgdo das pirdmides”. Acredita-se que as aldeias tenham sido construfdas entre 500-e mil anos atras, tendo acolhido cada uma dois mil ou cin= ccomil habitantes. Poderiam esses assentamentos es- tar por tras da lenda da cidade perdida de Fawcett? ‘Novas evidéncias de uma civillzagao amaz6nica desaparecida surgiram em junho de 2006, quando arqueélogos descobriram ruinas de um suposto ob- servat6rio astronémico de dois mil anos, constru- do ¢om pedras, no Amaps. Formada por 127 blocos de granito de trés metros de altura, alinhados com © solsticio de inverno, a misteriosa construgio foi chamada de “Stonehenge tropical”. Seu primeiro registro foi feito pélo antropologo Curt Nimuenda- {jf nos anos 1920 ~ exatamente enquanto Fawcett estava exploranido as florestas tropicais atris de an- tigas construgbes. O explorador inglés seria um ge nino visiondtio ou um D. Quixote moderno due- Jando com moinhos de vento? Sua exasperacio por ro ter sido capaz de “induzir homens da ciéncia a aceitarem a suposicdo de que existem vestigios de ‘uma antiga civilizagdo no Brasil" parece justificada, decerto, depois dos achados no Xingu e no Amapa, “Eles esto organizados de forma a sugerir um sofisticado conhecimento de matemitica, de astro- nomia ¢ de outras ciéncias", afirma Heckenberger sobre os assentamentos no Xingu. Sobre o observa tério de granito, a arquedloga Mariana Petry Ca- bral, do Instituto de Pesquisa Cientifica e Tecnol6. ggica do Amapé, afirma que “somente uma socieda- de de cultura complexa poderia ter erigido tal ‘monumento’. A convicgdo de Fawcett de que en- contraria.vestigios de uma cultura ‘superior na Amaz6nia parece coincidir com a afirmacdo de Heckenberger dle que 0s {ndios do Alto Xingu des- cendem dos arquitetos das construgdes encontra- das. Faweett parecia também correto ao especular que os habitantes da regiao tinham sofrido algum evento cataclismico no passado. Nao teria sido a ca tiistrofe mitica de Atlantida, mas sim a chegada dos ‘europeus com suas doencas. Finalmente, seu sonho de estabelecer uma co- munidade esotérica localizada na Serra do Ronca: dor, Mato Grosso, também seria realizado. Em 1968, nasceu um culto conhecido como 0 “Niicleo ‘Tetirgico”, baseado na crenca de que Fawcett e seus companheiros no morreram. Apenas encontra: ram sua cidade perdida debaixo da terra e enta0, rumaram pata lé, Esta seita ~ uma entre varias, se- ‘gundo as quais Fawcett continua vivo num paraiso subterrineo ~ foi encabecada pelo brasileiro Udo Luckner, que profetizou o fim do mundo e proibiu © consumo de carne entre seus seguidores. 0 cul- to persiste até hoje, apesar das falhas nas previ- sOes milenaristas de Luckner e da triste descober- ta de que ele tinha um fraco por galetos. ‘Como todas as personalidades extraordinsrias, Fawcett era um homem de seu tempo, em suas conviccdes espiritualistas e simpatias eugenistas, © ao mesmo tempo a frente dele, na sua percep- io intuitiva das vastas possibilidades culturais e arqueol6gicas da Amazonia. Apesar de toda a des- 25> sewne' seer no possa recuperar a reputacio de genuino ~ em- bora excéntrico ~ pioneiro? Antes de iniciar a ex- ppedicao final, ele escreveu ao filho Brian: “Se con- seguirmos (..) ou se deixarmos nossos ossos para apodrecerem li, uma coisa & certa: a resposta ao enigma da América do Sul ~ ¢ talvez do mundo réhist6rico -serd encontrada quando aquelas ve- has cidatles forem localizadas e abertas pesqui- sa cientifica’. Até 0 fim, ndo perdeu sua f€: “Que as cidades existem, disso eu tenho certeza". H ‘CHRIS BURDEN VIVE £ TRABALHA NO RIO DE JANEIRO, ‘ONDE ATUALMENTE FAZ PESQUISAS SOBRE A COLONZA- ‘CRO INFORMAL DO BRASIL PELOS BATANICOS NO DECOR ER DO SECULO xix. ‘renga que cerca sua meméria, quem sabe um dia Relotos anges. antes desprezados, ager servem de bare para novos pesquses arueoligeos, expla o professor Eduardo Gées Neves Par aém des ronteras quase ntransponives da gganescaforesta trop «al esa escondds uma histéra de 1 mil anos de ocupagio humana. Ar tes de os europeus aportarem cinco mihtes ce pestoaschegaram hab tar a AmaaSnia Vim em grupos independents, con sistemas scis © ‘econésricos proprio falavam uma grande varedade de lnguas (de quatro rmacrlamas dierent) crovam arte softcada, deserwahiam redes Gein eragio @ guerrenvam porterténa, ‘A riqueea do noso pasa pri-colorial mostra que no eram tzodelran- tesa expecttvas vison de Fawcett ¢ outros aventurios Na verd de,a maior cis uses €ustamente a co sen coma dos brass 0° bre aun mar foresu-a Amazin sera um todo homegines e quae de- s2otado, Nade mas distant da rele "Terros ura vio quase completa do pasado do ral come se os fos To tivssem produ legido alg Mas as descobertasarqvekigeas de monstran a Gversidade conti # cultural da Araxi’ Eda Ges Neves, professor do Museu de Arqueolog ¢ Enabegia (MAB) da USP Be staca que a retoraca co interes aueclégco pel elo

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