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Índice
WWW.E-BOOK-GRATUITO.BLOGSPOT.COM.......................................................I
ÍNDICE............................................................................................................................II
NOTAS DO AUTOR......................................................................................................10
01. INTRODUÇÃO.........................................................................................................12
FUNCIONAMENTO BÁSICO DO PROTOCOLO HTTP...............................................12
CLIENT-SIDE SCRIPTS................................................................................13
SERVER-SIDE SCRIPTS................................................................................13
O QUE É PHP?.........................................................................................14
O QUE PODE SER FEITO COM PHP?..............................................................15
COMO SURGIU A LINGUAGEM PHP?.............................................................15
02. ENVIANDO DADOS PARA O SERVIDOR HTTP.............................................17
O MÉTODO GET.......................................................................................17
HEADERS.................................................................................................18
O MÉTODO POST.....................................................................................19
UTILIZANDO GET E POST.......................................................................19
03. FORMULÁRIOS HTML.........................................................................................20
DEFININDO UM FORMULÁRIO........................................................................20
A TAG <INPUT>........................................................................................20
CAMPO DE TEXTO.....................................................................................21
Parâmetros:.....................................................................................21
CAMPO DE TEXTO COM MÁSCARA...............................................................21
Parâmetros:.....................................................................................21
CHECKBOX...............................................................................................22
Parâmetros:.....................................................................................22
RADIO BUTTON.........................................................................................22
Parâmetros:.....................................................................................22
SUBMIT BUTTON.......................................................................................22
Parâmetros:.....................................................................................23
RESET BUTTON.........................................................................................23
Parâmetros:.....................................................................................23
BUTTON...................................................................................................23
Parâmetros:.....................................................................................23
TEXTAREA...............................................................................................23
Parâmetros:.....................................................................................23
SELECT....................................................................................................24
Parâmetros:.....................................................................................24
UPLOAD DE ARQUIVOS................................................................................24
Parâmetros:.....................................................................................25
04. INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO EM AMBIENTE WINDOWS................26
ii
SERVIDOR APACHE....................................................................................26
PHP.......................................................................................................27
MYSQL...................................................................................................28
Arrays...............................................................................................37
Listas..............................................................................................................................38
Objetos..............................................................................................39
Booleanos.........................................................................................39
TRANSFORMAÇÃO DE TIPOS.........................................................................39
Coerções...........................................................................................39
Transformação explícita de tipos.....................................................40
Com a função settype........................................................................41
08. OPERADORES.........................................................................................................42
ARITMÉTICOS............................................................................................42
DE STRINGS...............................................................................................42
BIT A BIT..................................................................................................42
DE ATRIBUIÇÃO..........................................................................................42
LÓGICOS..................................................................................................43
COMPARAÇÃO...........................................................................................43
EXPRESSÃO CONDICIONAL...........................................................................44
DE INCREMENTO E DECREMENTO...................................................................44
DE ERRO...................................................................................................45
ORDEM DE PRECEDÊNCIA.............................................................................45
iii
do... while.........................................................................................52
for.....................................................................................................52
foreach..............................................................................................53
QUEBRA DE FLUXO....................................................................................54
Break.................................................................................................54
Continue...........................................................................................54
10. FUNÇÕES.................................................................................................................56
DEFININDO FUNÇÕES..................................................................................56
VALOR DE RETORNO...................................................................................56
ARGUMENTOS...........................................................................................57
Passagem de parâmetros por referência..........................................57
Argumentos com valores pré-definidos (default).............................58
CONTEXTO...............................................................................................59
ESCOPO....................................................................................................59
FUNÇÕES VARIÁVEIS...................................................................................60
11. VARIÁVEIS E CONSTANTES..............................................................................62
DECLARAÇÃO DE UMA VARIÁVEL.................................................................62
O MODIFICADOR STATIC..............................................................................62
VARIÁVEIS VARIÁVEIS...............................................................................63
VARIÁVEIS ENVIADAS PELO NAVEGADOR........................................................63
URLencode.......................................................................................64
Utilizando arrays..............................................................................64
VARIÁVEIS DE AMBIENTE............................................................................65
VERIFICANDO O TIPO DE UMA VARIÁVEL........................................................65
Função que retorna o tipo da variável.............................................66
Funções que testam o tipo da variável.............................................66
DESTRUINDO UMA VARIÁVEL.......................................................................66
VERIFICANDO SE UMA VARIÁVEL POSSUI UM VALOR.........................................67
A função isset....................................................................................67
A função empty.................................................................................67
CONSTANTES PRÉ-DEFINIDAS.......................................................................67
DEFININDO CONSTANTES.............................................................................68
12. CLASSES E OBJETOS...........................................................................................69
CLASSE....................................................................................................69
OBJETO....................................................................................................69
A VARIÁVEL $THIS....................................................................................69
SUBCLASSES............................................................................................70
CONSTRUTORES.........................................................................................70
13. NOÇÕES DE SQL....................................................................................................72
INTRODUÇÃO.............................................................................................72
ESTRUTURA DAS TABELAS...........................................................................73
COMANDO CREATE....................................................................................73
Comando Drop.................................................................................73
Comando Alter..................................................................................74
MANIPULANDO DADOS DAS TABELAS.............................................................74
Comando SELECT............................................................................74
Comando INSERT............................................................................75
iv
Comando UPDATE..........................................................................75
Comando DELETE...........................................................................76
14. ACESSANDO O MYSQL VIA PHP.......................................................................78
ESTABELECENDO CONEXÕES........................................................................78
SELECIONANDO A BASE DE DADOS................................................................78
REALIZANDO CONSULTAS............................................................................79
Apagando o resultado.......................................................................79
Número de linhas..............................................................................79
Utilizando os resultados...................................................................80
Alterando o ponteiro de um resultado..............................................80
15. ACESSANDO O POSTGRESQL VIA PHP..........................................................82
ESTABELECENDO CONEXÕES........................................................................82
REALIZANDO CONSULTAS............................................................................82
Verificando o erro na execução de uma query.................................83
Apagando o resultado.......................................................................83
Número de linhas..............................................................................83
Utilizando os resultados...................................................................83
16. UTILIZANDO HEADERS......................................................................................85
FUNÇÃO HEADERS_SENT..............................................................................85
v
htmlspecialchars...............................................................................98
htmlentities.......................................................................................98
nl2br.................................................................................................98
get_meta_tags...................................................................................99
strip_tags..........................................................................................99
urlencode..........................................................................................99
urldecode........................................................................................100
FUNÇÕES RELACIONADAS A ARRAYS............................................................100
Implode e join.................................................................................100
split.................................................................................................100
explode............................................................................................101
COMPARAÇÕES ENTRE STRINGS..................................................................101
similar_text.....................................................................................101
strcasecmp......................................................................................101
strcmp.............................................................................................101
strstr................................................................................................102
stristr...............................................................................................102
strpos..............................................................................................102
strrpos.............................................................................................102
FUNÇÕES PARA EDIÇÃO DE STRINGS............................................................103
chop................................................................................................103
ltrim................................................................................................103
trim.................................................................................................103
strrev...............................................................................................103
strtolower........................................................................................104
strtoupper.......................................................................................104
ucfirst..............................................................................................104
ucwords...........................................................................................104
str_replace......................................................................................105
FUNÇÕES DIVERSAS..................................................................................105
chr...................................................................................................105
ord ..................................................................................................105
echo ................................................................................................105
print ...............................................................................................105
strlen ..............................................................................................105
APÊNDICE 02 - FUNÇÕES PARA TRATAMENTO DE ARRAYS......................106
FUNÇÕES GENÉRICAS...............................................................................106
Array...............................................................................................106
range...............................................................................................106
shuffle.............................................................................................107
sizeof...............................................................................................107
FUNÇÕES DE “NAVEGAÇÃO”......................................................................107
reset................................................................................................107
end..................................................................................................107
next.................................................................................................108
prev.................................................................................................108
pos...................................................................................................108
key...................................................................................................108
each.................................................................................................108
FUNÇÕES DE ORDENAÇÃO..........................................................................109
vi
sort..................................................................................................109
rsort................................................................................................109
asort................................................................................................110
arsort..............................................................................................110
ksort................................................................................................110
usort................................................................................................110
uasort..............................................................................................110
uksort..............................................................................................111
APÊNDICE 03 – TIPOS SUPORTADOS PELO MYSQL.......................................112
NUMÉRICOS............................................................................................112
DATA E HORA........................................................................................112
STRINGS.................................................................................................112
GNU FREE DOCUMENTATION LICENSE...........................................................114
0. PREAMBLE ..................................................................................114
1. APPLICABILITY AND DEFINITIONS ......................................114
2. VERBATIM COPYING ................................................................115
3. COPYING IN QUANTITY ...........................................................115
4. MODIFICATIONS ........................................................................116
5. COMBINING DOCUMENTS .......................................................117
6. COLLECTIONS OF DOCUMENTS ............................................118
7. AGGREGATION WITH INDEPENDENT WORKS ...................118
8. TRANSLATION ............................................................................118
vii
Notas do autor
♦ http://www.tutoriais.com.br
♦ http://www.lemon.com.br/canais/tutoriais/
♦ http://www.cipsga.org.br/
10
neste documento, entrem em contato comigo por e-mail. Às vezes fico meio atarefado
no trabalho, e acabo ficando sem responder alguns e-mails. Pode insistir que não há
problema . Para obter a versão original do documento, você pode pedir por e-mail, ou
visitar o site www.vivas.com.br.
11
01. Introdução
12
Client-Side Scripts
São responsáveis pelas ações executadas no browser, sem contato com o
servidor. Os exemplos mais comuns de aplicações client-side são imagens e textos que
mudam com o passar do mouse.
Os scripts client-side são muito úteis para fazer validações de formulários
sem utilizar processamento do servidor e sem provocar tráfego na rede. Outra utilização
comum é na construção de interfaces dinâmicas e “leves”.
Server-Side Scripts
Os scripts server-side são responsáveis pela criação de páginas em tempo
real. Num mecanismo de busca, por exemplo, seria inviável manter um arquivo para
cada consulta a ser realizada. O que existe é um modelo da página de resposta, que é
mesclado com os dados no momento em que a página é requisitada.
O cliente (navegador) não é capaz de diferenciar páginas estáticas de
páginas dinâmicas, a não ser que o script gerador da página dinâmica envie alguma
informação desse tipo.
13
Figura 2. Requisição Normal
O que é PHP?
14
quando o programa está lidando com senhas ou qualquer tipo de informação
confidencial.
O que diferencia PHP de um script CGI escrito em C ou Perl é que o
código PHP fica embutido no próprio HTML, enquanto no outro caso é necessário que
o script CGI gere todo o código HTML, ou leia de um outro arquivo.
Basicamente, qualquer coisa que pode ser feita por algum programa CGI
pode ser feita também com PHP, como coletar dados de um formulário, gerar páginas
dinamicamente ou enviar e receber cookies.
PHP também tem como uma das características mais importantes o
suporte a um grande número de bancos de dados, como dBase, Interbase, MS-SQL
Server, mySQL, Oracle, Sybase, PostgreSQL e vários outros. Construir uma página
baseada em um banco de dados torna-se uma tarefa extremamente simples com PHP.
Além disso, PHP tem suporte a outros serviços através de protocolos
como IMAP, SNMP, NNTP, POP3 e, logicamente, HTTP. Ainda é possível abrir
sockets e interagir com outros protocolos.
15
formulários HTML (Form Interpreter). Ele combinou os scripts do pacote Personal
Home Page Tools com o FI e adicionou suporte a mSQL, nascendo assim o PHP/FI, que
cresceu bastante, e as pessoas passaram a contribuir com o projeto.
Estima-se que em 1996 PHP/FI estava sendo usado por cerca de 15.000
sites pelo mundo, e em meados de 1997 esse número subiu para mais de 50.000. Nessa
época houve uma mudança no desenvolvimento do PHP. Ele deixou de ser um projeto
de Rasmus com contribuições de outras pessoas para ter uma equipe de
desenvolvimento mais organizada. O interpretador foi reescrito por Zeev Suraski e
Andi Gutmans, e esse novo interpretador foi a base para a versão 3, chamada de “PHP:
Hypertext Preprocessor”.
O lançamento do PHP4, ocorrido em 22/05/2000, trouxe muitas
novidades aos programadores de PHP. Uma das principais foi o suporte a sessões,
bastante útil pra identificar o cliente que solicitou determinada informação. Além das
mudanças referentes a sintaxe e novos recursos de programação, o PHP4 trouxe como
novidade um otimizador chamado Zend, que permite a execução muito mais rápida de
scripts PHP. A empresa que produz o Zend promete para este ano o lançamento de um
compilador de PHP. Códigos compilados serão executados mais rapidamente, além de
proteger o fonte da aplicação.
16
02. Enviando Dados para o Servidor HTTP
Programar para a web pode ser considerado como um jogo que consiste
em receber os dados do usuário, processá-los e enviar a resposta dinâmica. Uma vez
enviada a resposta, é encerrado o contato entre o servidor e o cliente. Portanto a
primeira coisa a aprender é como fazer para receber os dados enviados pelo browser
para o servidor.
O protocolo HTTP provê dois principais métodos para enviar informações
para o servidor web, além da URL referente ao arquivo solicitado. Esses métodos são o
POST e o GET.
O protocolo HTTP/1.0 também especifica o método HEAD, utilizado
apenas para transmitir informações do header, além dos métodos PUT e DELETE, que
não serão abordados neste curso.
O método GET
A especificação do protocolo HTTP/0.9 (a primeira implementação do
HTTP) possuía a definição do método GET, utilizado pelo browser para solicitar um
documento específico.
Por exemplo: a seguinte requisição HTTP retornaria o documento
"index.html", localizado no diretório do servidor chamado “teste”:
Devemos notar que a requisição GET inicia com a palavra GET, inclui o
documento solicitado e encerra com a combinação dos caracteres carriage return e line
feed.
Para um melhor entendimento, você pode fazer uma requisição GET
conectando diretamente em algum servidor WEB, conectando através de um programa
de telnet (geralmente o servidor http utiliza a porta 80). A resposta será o código da
página solicitada.
telnet www.guia-aju.com.br 80
Trying 200.241.59.16...
Connected to www.guia-aju.com.br.
Escape character is '^]'.
GET /index.php3
(... página solicitada ...)
Connection closed by foreign host.
17
Obviamente a diferença do browser é que ele trata as informações
recebidas e exibe a página já formatada.
Através do método GET também é possível passar parâmetros da
requisição ao servidor, que pode tratar esses valores e até alterar a resposta a depender
deles, como no exemplo abaixo:
telnet www.guia-aju.com.br 80
Trying 200.241.59.16...
Connected to www.guia-aju.com.br.
Escape character is '^]'.
GET /index.php3?id=0024horas&tipo=Taxi
(... página solicitada ...)
Connection closed by foreign host.
Headers
A versão 1.0 do protocolo HTTP trouxe boas inovações ao mesmo. Uma
delas foi a criação de headers nas mensagens de requisição e de resposta. Os headers são
informações trocadas entre o navegador e o servidor de maneira transparente ao usuário,
e podem conter dados sobre o tipo e a versão do navegador, a página de onde partiu a
requisição (link), os tipos de arquivos aceitos como resposta, e uma série de outras
informações.
Assim foi possível definir um outro método de requisição de arquivos,
que resolveu os principais problemas do método GET.
18
O método POST
Através da utilização de headers é possível enviar os parâmetros da URL
solicitada sem expor esses dados ao usuário, e também sem haver um limite de
tamanho.
Uma conexão ao servidor HTTP utilizando o método POST seria algo
semelhante ao que segue:
telnet www.guia-aju.com.br 80
Trying 200.241.59.16...
Connected to www.guia-aju.com.br.
Escape character is '^]'.
POST /index.php3
Accept */*
Content-type: application/x-www-form-urlencoded
Content-length:22
id=0024horas&tipo=Taxi
19
03. Formulários HTML
Definindo um formulário
Por ser uma linguagem de marcação, a sintaxe do HTML na maioria dos
casos exige uma “tag” de início e uma de final daquele bloco. É Exatamente isso que
ocorre com a definição de um formulário: uma tag no início e outra no final, sendo que
todos os elementos do formulário devem estar entre as duas tags. Isto torna possível a
inclusão de mais de um formulário num mesmo html. As tags citadas são:
Onde temos:
name: o identificador do formulário. Utilizado principalmente em Scripts
client-side (JavaScript);
action: nome do script que receberá os dados do formulário ao ser
submetido. Mais à frente estão abordadas as maneiras de tratar esses dados recebidos;
method: método de envio dos dados: get ou post;
enctype: formato em que os dados serão enviados. O default é
urlencoded. Se for utilizado um elemento do tipo upload de arquivo (file) é preciso
utilizar o tipo multipart/form-data.
Exemplo:
<form action="exemplo.php" method="post">
</form>
A tag <input>
Muitos elementos de um formulário html são definidos pela tag
<input>. Cada tipo de elemento possui parâmetros próprios, mas todos possuem pelo
20
menos dois parâmetros em comum: type, que define o tipo de elemento, e name, que
como já foi dito define o nome daquele elemento.
Campo de Texto
Parâmetros:
Value – o valor pré-definido do elemento, que aparecerá quando a página
for carregada;
Size – O tamanho do elemento na tela, em caracteres;
Maxlength – O tamanho máximo do texto contido no elemento, em
caracteres;
Parâmetros:
Value – o valor pré-definido do elemento, que aparecerá quando a página
for carregada;
Size – O tamanho do elemento na tela, em caracteres;
Maxlength – O tamanho máximo do texto contido no elemento, em
caracteres;
21
Checkbox
Parâmetros:
Value – o valor que será enviado ao servidor quando o formulário for
submetido, no caso do campo estar marcado
Checked – O estado inicial do elemento. Quando presente, o elemento já
aparece marcado;
Radio Button
Parâmetros:
Value – o valor que será enviado ao servidor quando o formulário for
submetido, no caso do campo estar marcado
Checked – O estado inicial do elemento. Quando presente, o elemento já
aparece marcado;
Submit Button
22
Parâmetros:
Value – o texto que aparecerá no corpo do botão.
Reset Button
Parâmetros:
Value – o texto que aparecerá no corpo do botão.
Button
Parâmetros:
Value – o texto que aparecerá no corpo do botão.
TextArea
Parâmetros:
Cols – número de colunas do campo, em caracteres;
Rows– número de linhas do campo, em caracteres;
23
Wrap – Maneira como são tratadas as quebras de linha automáticas. O
valor soft faz com que o texto “quebre” somente na tela, sendo enviado para o servidor
o texto da maneira como foi digitado; O valor “hard” faz com que seja enviado para o
servidor da maneira como o texto aparece na tela, com todas as quebras de linhas
inseridas automaticamente; o valor “off” faz com que o texto não quebre na tela e nem
quando enviado ao servidor.
Value – O elemento do tipo textarea não possui o parâmetro “value”. O
valor pré-definido do campo é o texto que fica entre as tags <textarea> e </textarea>.
Select
Parâmetros:
Size – número de linhas exibidas. Default: 1;
Multiple – parâmetro que, se presente, permite que sejam selecionadas
duas ou mais linhas, através das teclas Control ou Shift;
option – Cada item do tipo “option” acrescenta uma linha ao select;
value – Valor a ser enviado ao servidor se aquele elemento for
selecionado. Default: o texto do item;
text – valor a ser exibido para aquele item. Não é definido por um
parâmetro, mas pelo texto que fica entre as tags <option> e </option>
Upload de arquivos
24
Exibe na tela do browser um campo de texto e um botão, que ao clicado
abre uma janela para localizar um arquivo no disco. Para utilizar este tipo de
componente, o formulário deverá utilizar o método “POST” e ter o parâmetro “enctype”
com o valor "multipart/form-data".
Parâmetros:
Size – O tamanho do campo de texto exibido.
25
04. Instalação e configuração em ambiente windows
Servidor Apache
O servidor http que será utilizado neste curso é o Apache, que está
disponível para download em “http://www.apache.org/httpd.html”. A instalação do
Apache é bastante simples, similar a qualquer aplicação windows. Para usuários do
Windows 95 o winsock2 deve estar instalado no sistema. Se não estiver, o download
pode ser feito em:
http://www.microsoft.com/windows95/downloads/contents/wuadmintools/s_wunetworkingtools/w95sockets2/
ServerName 192.168.1.1
Feito isso, crie um arquivo com um dos nomes definidos como índice e
coloque no diretório definido como root. Execute o servidor Apache e tente acessar o
endereço “http://localhost” pelo browser. Se a página for exibida, é porque o servidor
foi instalado corretamente.
26
PHP
O PHP pode ser conseguido em “www.php.net”, e sua instalação também
é simples. Atualmente existem duas opções de download: a primeira é no formato
padrão de instaladores do Windows, e neste caso não é necessário explicar, já que o
padrão citado é bastante simples. Para quem gosta de “sujar as mãos”, existe a opção
de download dos arquivos em formato zip, que necessitam de configuração manual.
Veremos a seguir os passos necessários para isso:
Descompactar os arquivos para algum diretório (no nosso exemplo,
“c:\php”)
Renomear o arquivo de configuração. O arquivo “ php.ini-dist” deve
ser renomeado (ou copiado) para php.ini. Depois disso, o arquivo pode ser editado,
bastando modificar a linha extension_dir, que deve conter o diretório onde estão os
módulos (c:\php). Veja o exemplo:
extension_dir = c:\php
27
diretório é o mesmo definido na linha acima, e na verdade é um atalho para o arquivo
c:/php/php.exe.
Depois de salvar o arquivo, podemos testar se a instalação do PHP foi
bem sucedida. A melhor maneira é criar um arquivo chamado teste.php e salvar no
diretório raiz (DocumentRoot) do servidor Apache. O arquivo deve conter a seguinte
informação:
<?
phpinfo();
?>
mySQL
O banco de dados mySQL pode ser conseguido em
“http://www.mysql.com/”. Sua instalação também é bastante simples, também no
modelo de instalação de qualquer aplicativo para Windows.
As configurações necessárias são relativas a segurança, e exigem um
conhecimento mais avançado de administração de servidores. Como essa instalação
destina-se apenas a praticar o PHP, não é necessário fazer muitas alterações na
segurança, bastando apenas saber como adicionar usuários.
Para isto, basta utilizar o comando GRANT, que tem a seguinte sintaxe:
GRANT privilegio [(lista_colunas)]
[, privilegio [(colunas)] ...]
ON {tabela | * | *.* | db.*}
TO usuario [IDENTIFIED BY ’senha']
[, usuario [IDENTIFIED BY ’senha'] ...]
[WITH GRANT OPTION]
28
Cada palavra representa um tipo de acesso à(s) coluna(s), tabela(s) ou
base(s) de dados listadas logo depois da cláusula ON.
usuario deve conter o nome do usuário (login) e o host permitido (ex.:
teste@localhost).
Abaixo temos um exemplo da utilização do comando grant:
GRANT SELECT, INSERT, UPDATE ON *
TO vivas@localhost IDENTIFIED BY “senhateste”;
29
05. Instalação e configuração em ambiente linux RedHat
30
06. Sintaxe Básica
<?php
comandos
?>
<script language=”php”>
comandos
</script>
<?
comandos
?>
<%
comandos
%>
Separador de instruções
31
Nomes de variáveis
Toda variável em PHP tem seu nome composto pelo caracter $ e uma
string, que deve iniciar por uma letra ou o caracter “_”. PHP é case sensitive, ou seja,
as variáveis $vivas e $VIVAS são diferentes. Por isso é preciso ter muito cuidado ao
definir os nomes das variáveis. É bom evitar os nomes em maiúsculas, pois como
veremos mais adiante, o PHP já possui alguma variáveis pré-definidas cujos nomes são
formados por letras maiúsculas.
Comentários
Exemplo:
<? echo “teste”; #isto é um teste ?>
<? echo “teste”; //este teste é similar ao anterior ?>
32
Exemplos:
<?
echo “teste”; /* Isto é um comentário com mais
de uma linha, mas não funciona corretamente ?>
*/
<?
echo “teste”; /* Isto é um comentário com mais
de uma linha que funciona corretamente
*/
?>
print(argumento);
echo (argumento1, argumento2, ... );
echo argumento;
<body>
<?
$teste = "Hello World";
echo $teste;
?>
</body>
</html>
33
Ao acessar o arquivo através do servidor Apache
(http://localhost/hello.php), e utilizando a opção “visualizar código fonte” do
browser, veremos o seguinte:
<html>
<head>
<title>Hello World</title>
</head>
<body>
Hello World</body>
</html>
34
07. Tipos
Tipos Suportados
35
A diferença entre inteiros simples e long está no número de bytes
utilizados para armazenar a variável. Como a escolha é feita pelo interpretador PHP de
maneira transparente para o usuário, podemos afirmar que os tipos são iguais.
$vivas = 1.234;
$vivas = 23e4; # equivale a 230.000
Strings
a) utilizando aspas simples ( ' ) – Desta maneira, o valor da variável será exatamente o
texto contido entre as aspas (com exceção de \\ e \' – ver tabela abaixo)
b) utilizando aspas duplas ( " ) – Desta maneira, qualquer variável ou caracter de
escape será expandido antes de ser atribuído.
Exemplo:
<?
$teste = "Mauricio";
$vivas = '---$teste--\n';
echo "$vivas";
?>
A saída desse script será "---$teste--\n".
<?
$teste = "Mauricio";
$vivas = "---$teste---\n";
echo "$vivas";
?>
36
A tabela seguinte lista os caracteres de escape:
Sintaxe Significado
\n Nova linha
\r Retorno de carro (semelhante a \n)
\t Tabulação horizontal
\\ A própria barra ( \ )
\$ O símbolo $
\’ Aspa simples
\” Aspa dupla
Arrays
<?
$cor = array(1 => “vermelho”, 2 => “verde”, 3 => “azul”,
“teste” => 1);
?>
37
Listas
As listas são utilizadas em PHP para realizar atribuições múltiplas.
Através de listas é possível atribuir valores que estão num array para variáveis. Vejamos
o exemplo:
Exemplo:
$arr = array(1=>”um”,3=>”tres”,”a”=>”letraA”,2=>”dois);
list($a,$b,$c,$d) = $arr;
Devemos observar que à variável $a não foi atribuído valor, pois no array
não existe elemento com índice 0 (zero). Outro detalhe importante é que o valor “tres”
foi atribuído à variável $d, e não a $b, pois seu índice é 3, o mesmo que $d na lista. Por
fim, vemos que o valor “letraA” não foi atribuído a elemento algum da lista pois seu
índice não é inteiro.
Os índices da lista servem apenas como referência ao interpretador PHP
para realizar as atribuições, não podendo ser acessados de maneira alguma pelo
programador. De maneira diferente do array, uma lista não pode ser atribuída a uma
variável, servindo apenas para fazer múltiplas atribuições através de um array.
No apêndice 02 está disponível uma lista das funções mais comuns para o
tratamento de arrays.
38
Objetos
Um objeto pode ser inicializado utilizando o comando new para instanciar
uma classe para uma variável.
Exemplo:
class teste {
function nada() {
echo “nada”;
}
}
Booleanos
Transformação de tipos
Coerções
39
convertido para float, senão, se um deles for integer, o outro será convertido para
integer.
Exemplo:
$vivas = “1”; // $vivas é a string “1”
$vivas = $vivas + 1; // $vivas é o integer 2
$vivas = $vivas + 3.7;// $vivas é o double 5.7
$vivas = 1 + 1.5 // $vivas é o double 2.5
Exemplos:
$vivas = 1 + “10.5”; // $vivas == 11.5
$vivas = 1 + “-1.3e3”; // $vivas == -1299
$vivas = 1 + “teste10.5”; // $vivas == 1
$vivas = 1 + “10testes”; // $vivas == 11
$vivas = 1 + " 10testes"; // $vivas == 11
$vivas = 1 + "+ 10testes"; // $vivas == 1
Exemplo:
$vivas = 15; // $vivas é integer (15)
40
$vivas = (double) $vivas // $vivas é double (15.0)
$vivas = 3.9 // $vivas é double (3.9)
$vivas = (int) $vivas // $vivas é integer (3)
// o valor decimal é truncado
Exemplo:
$vivas = 15; // $vivas é integer
settype($vivas,double) // $vivas é double
41
08. Operadores
Aritméticos
+ adição
- subtração
* multiplicação
/ divisão
% módulo
de strings
. concatenação
bit a bit
de atribuição
42
Existe um operador básico de atribuição e diversos derivados. Sempre
retornam o valor atribuído. No caso dos operadores derivados de atribuição, a operação
é feita entre os dois operandos, sendo atribuído o resultado para o primeiro. A atribuição
é sempre por valor, e não por referência.
= atribuição simples
+= atribuição com adição
-= atribuição com subtração
*= atribuição com multiplicação
/= atribuição com divisão
%= atribuição com módulo
.= atribuição com concatenação
&= atribuição com “e” lógico
|= atribuição com “ou” lógico
^= atribuição com ou exclusivo
<<= atribuição com shift left
>>= atribuição com shift right
Exemplo:
$a = 7;
$a += 2; // $a passa a conter o valor 9
Lógicos
Utilizados para inteiros representando valores booleanos
Existem dois operadores para “e” e para “ou” porque eles têm diferentes
posições na ordem de precedência.
Comparação
43
As comparações são feitas entre os valores contidos nas variáveis, e não
as referências. Sempre retornam um valor booleano.
== igual a
=== exatamente igual a
!= diferente de
< menor que
> maior que
<= menor ou igual a
>= maior ou igual a
A diferença entre os operadores == e === pode ser percebida no seguinte
exemplo:
$letra = “10”;
$numero = 10;
if ($letra == $numero) // Avaliado como true
...
if ($letra === $numero) // Avaliado como false
...
Expressão condicional
(expressao1)?(expressao2):( expressao3)
de incremento e decremento
++ incremento
-- decremento
44
Exemplos:
de erro
PHP suporta um operador para controlar erros:
@ Operador de controle de erros
ordem de precedência
45
Ordem Operadores
08 ||
09 &&
10 |
11 ^
12 &
13 == != === !==
14 < <= > >=
15 << >>
16 +-.
17 */%
18 ! ~ ++ -- (int) (double) (string) (array) (object) @
19 [
20 new
46
09. Estruturas de Controle
Blocos
Um bloco consiste de vários comandos agrupados com o objetivo de
relacioná-los com determinado comando ou função. Em comandos como if, for,
while, switch e em declarações de funções blocos podem ser utilizados para permitir
que um comando faça parte do contexto desejado. Blocos em PHP são delimitados
pelos caracteres “{” e “}”. A utilização dos delimitadores de bloco em uma parte
qualquer do código não relacionada com os comandos citados ou funções não produzirá
efeito algum, e será tratada normalmente pelo interpretador.
Exemplo:
if ($x == $y)
comando1;
comando2;
if ($x == $y){
comando1;
comando2;
}
Comandos de seleção
Também chamados de condicionais, os comandos de seleção permitem
executar comandos ou blocos de comandos com base em testes feitos durante a
execução.
if
O mais trivial dos comandos condicionais é o if. Ele testa a condição e
executa o comando indicado se o resultado for true (valor diferente de zero). Ele
possui duas sintaxes:
47
if (expressão)
comando;
if (expressão):
comando;
. . .
comando;
endif;
if (expressão)
comando;
else
comando;
if (expressão):
comando;
. . .
comando;
else
comando;
. . .
comando;
endif;
48
if (expressao1)
comando1;
else
if (expressao2)
comando2;
else
if (expressao3)
comando3;
else
comando4;
O comando elseif também pode ser utilizado com dois tipos de sintaxe.
Em resumo, a sintaxe geral do comando if fica das seguintes maneiras:
if (expressao1)
comando;
[ elseif (expressao2)
comando; ]
[ else
comando; ]
if (expressao1) :
comando;
. . .
comando;
[ elseif (expressao2)
comando;
. . .
comando; ]
[ else
comando;
. . .
comando; ]
endif;
49
switch
if ($i == 0)
print “i é igual a zero”;
elseif ($i == 1)
print “i é igual a um”;
elseif ($i == 2)
print “i é igual a dois”;
switch ($i) {
case 0:
print “i é igual a zero”;
break;
case 1:
print “i é igual a um”;
break;
case 2:
print “i é igual a dois”;
break;
}
switch ($i) {
case 0:
print “i é igual a zero”;
case 1:
print “i é igual a um”;
50
case 2:
print “i é igual a dois”;
}
switch ($s) {
case “casa”:
print “A casa é amarela”;
case “arvore”:
print “a árvore é bonita”;
case “lampada”:
print “joao apagou a lampada”;
}
comandos de repetição
while
O while é o comando de repetição (laço) mais simples. Ele testa uma
condição e executa um comando, ou um bloco de comandos, até que a condição testada
seja falsa. Assim como o if, o while também possui duas sintaxes alternativas:
while (<expressao>)
<comando>;
while (<expressao>):
<comando>;
. . .
<comando>;
endwhile;
51
A expressão só é testada a cada vez que o bloco de instruções termina,
além do teste inicial. Se o valor da expressão passar a ser false no meio do bloco de
instruções, a execução segue até o final do bloco. Se no teste inicial a condição for
avaliada como false, o bloco de comandos não será executado.
O exemplo a seguir mostra o uso do while para imprimir os números de
1 a 10:
$i = 1;
while ($i <=10)
print $i++;
do... while
do {
<comando>
. . .
<comando>
} while (<expressao>);
$i = 0;
do {
print ++$i;
} while ($i < 10);
for
52
for (<inicializacao>;<condicao>;<incremento>)
<comando>;
for (<inicializacao>;<condicao>;<incremento>) :
<comando>;
. . .
<comando>;
endfor;
<inicializacao>
while (<condicao>) {
comandos
...
<incremento>
}
foreach
Na versão 4 do PHP foi incluído mais um comando de repetição, utilizado
para percorrer os elementos de um array. Sua sintaxe é:
foreach(array as $valor) expressao
foreach(array as $chave => $valor) expressao
53
selecionado, atribuindo valor às variáveis $valor e $chave com o valor e a chave do
elemento selecionado, sendo que essas variáveis podem ser utilizadas dentro do laço.
Exemplo:
foreach ($arr as $key => $value) {
echo "Chave: $key; Valor: $value<br>\n";
}
Quebra de fluxo
Break
O comando break pode ser utilizado em laços de do, for e while,
além do uso já visto no comando switch. Ao encontrar um break dentro de um
desses laços, o interpretador PHP para imediatamente a execução do laço, seguindo
normalmente o fluxo do script.
while ($x > 0) {
...
if ($x == 20) {
echo “erro! x = 20”;
break;
...
}
No trecho de código acima, o laço while tem uma condição para seu
término normal ($x <= 0), mas foi utilizado o break para o caso de um término não
previsto no início do laço. Assim o interpretador seguirá para o comando seguinte ao
laço.
Continue
54
O exemplo acima é uma maneira ineficiente de imprimir os números
pares entre 0 e 99. O que o laço faz é testar se o resto da divisão entre o número e 2 é 0.
Se for diferente de zero (valor lógico true) o interpretador encontrará um continue,
que faz com que os comandos seguintes do interior do laço sejam ignorados, seguindo
para a próxima iteração.
55
10. Funções
Definindo funções
Valor de retorno
56
Argumentos
Exemplo:
function imprime($texto){
echo $texto;
}
imprime(“teste de funções”);
Exemplo:
function mais5($numero) {
$numero += 5;
}
$a = 3;
mais5($a); //$a continua valendo 3
57
Há duas maneiras de fazer com que uma função tenha parâmetros
passados por referência: indicando isso na declaração da função, o que faz com que a
pasagem de parâmetros sempre seja assim; e também na própria chamada da função.
Nos dois casos utiliza-se o modificador “&”. Vejamos um exemplo que ilustra os dois
casos:
$a = $b = 1;
mais5($a, $b); /* Neste caso, só $num1 terá seu valor
alterado, pois a passagem por referência está definida na
declaração da função. */
teste(azul);
58
/* A função não vai funcionar da maneira esperada,
ocorrendo um erro no interpretador. A declaração correta é: */
teste2(azul);
Contexto
O contexto é o conjunto de variáveis e seus respectivos valores num
determinado ponto do programa. Na chamada de uma função, ao iniciar a execução do
bloco que contém a implementação da mesma é criado um novo contexto, contendo as
variáveis declaradas dentro do bloco, ou seja, todas as variáveis utilizadas dentro
daquele bloco serão eliminadas ao término da execução da função.
Escopo
O escopo de uma variável em PHP define a porção do programa onde ela
pode ser utilizada. Na maioria dos casos todas as variáveis têm escopo global.
Entretanto, em funções definidas pelo usuário um escopo local é criado. Uma variável
de escopo global não pode ser utilizada no interior de uma função sem que haja uma
declaração.
Exemplo:
$vivas = “Testando”;
function Teste() {
echo $vivas;
}
Teste();
59
Exemplo:
$vivas = “Testando”;
function Teste() {
global $vivas;
echo $vivas;
}
Teste();
Exemplo:
$vivas = "Testando";
function Teste() {
echo $GLOBALS["vivas"]; // imprime $vivas
echo $vivas; // não imprime nada
}
Teste();
Funções variáveis
PHP suporta o conceito de funções variáveis. Isso significa que se uma
variável tiver parênteses ao final, a função cujo nome for o valor da variável será
executada, se existir. Vejamos o exemplo:
function soma($a, $b) {
return $a + $b;
}
function multiplica($a, $b) {
return $a * $b;
}
function dobro($a) {
return 2 * $a;
}
$func = 'soma';
echo $func(4,5) . "<br>\n";
$func = 'multiplica';
echo $func(4,5) . "<br>\n";
$func = 'dobro';
echo $func(4) . "<br>\n";
60
No exemplo anterior, as três funções serão executadas: A primeira
execução retorna 9, a segunda retorna 20 e a terceira retorna 8.
61
11. Variáveis e Constantes
O modificador static
Uma variável estática é visível num escopo local, mas ela é inicializada
apenas uma vez e seu valor não é perdido quando a execução do script deixa esse
escopo. Veja o seguinte exemplo:
function Teste() {
$a = 0;
echo $a;
$a++;
}
function Teste() {
static $a = 0;
echo $a;
$a++;
}
62
Exemplo:
function Teste() {
echo "$a";
static $a = 0;
$a++;
}
Variáveis Variáveis
$a = “teste”;
$teste = “Mauricio Vivas”;
Para interagir com a navegação feita pelo usuário, é necessário que o PHP
possa enviar e receber informações para o software de navegação. A maneira de enviar
informações, como já foi visto anteriormente, geralmente é através de um comando de
impressão, como o echo. Para receber informações vindas do navegador através de um
link ou um formulário html o PHP utiliza as informações enviadas através da URL. Por
exemplo: se seu script php está localizado em “http://localhost/teste.php3” e
você o chama com a url “http://localhost/teste.php3?vivas=teste”,
automaticamente o PHP criará uma variável com o nome $vivas contendo a string
63
“teste”. Note que o conteúdo da variável está no formato urlencode. Os formulários
html já enviam informações automaticamente nesse formato, e o PHP decodifica sem
necessitar de tratamento pelo programador.
URLencode
O PHP possui duas funções para tratar com texto em urlencode. Seguem
suas sintaxes:
Utilizando arrays
Cada elemento de um formulário HTML submetido a um script PHP cria
no ambiente do mesmo uma variável cujo nome é o mesmo nome do elemento. Por
exemplo: um campo definido como:
ao ser submetido a um script PHP fará com que seja criada uma variável
com o nome $endereco. Isto acontece de forma semelhante para cookies, como
veremos mais adiante.
64
Uma boa técnica de programação é utilizar a notação de arrays para
nomes de cookies ou itens de um formulário html. Para um conjunto de checkboxes, por
exemplo, podemos utilizar a seguinte notação:
Variáveis de ambiente
65
Função que retorna o tipo da variável
A palavra “mixed” indica que a variável var pode ser de diversos tipos.
A função gettype pode retornar as seguintes strings: “integer”,
“double”, “string”, “array”, “object” e “unknown type”.
66
variável, será criada uma nova variável de mesmo nome e de conteúdo vazio, a não ser
que a chamada seja pela função isset. Se a operação for bem sucedida, retorna true.
Existem dois tipos de teste que podem ser feitos para verificar se uma
variável está setada: com a função isset e com a função empty.
A função isset
E retorna true se a variável estiver setada (ainda que com uma string
vazia ou o valor zero), e false em caso contrário.
A função empty
Constantes pré-definidas
67
assim como configurações da máquina, sistema operacional, servidor http e versão do
PHP instalada.
Definindo constantes
68
12. Classes e Objetos
Classe
Uma classe é um conjunto de variáveis e funções relacionadas a essas
variáveis. Uma vantagem da utilização de programação orientada a objetos é poder
usufruir do recurso de encapsulamento de informação. Com o encapsulamento o usuário
de uma classe não precisa saber como ela é implementada, bastando para a utilização
conhecer a interface, ou seja, as funções disponíveis. Uma classe é um tipo, e portanto
não pode ser atribuída a uma variável. Para definir uma classe, deve-se utilizar a
seguinte sintaxe:
class Nome_da_classe {
var $variavel1;
var $variavel2;
function funcao1 ($parametro) {
/* === corpo da função === */
}
}
Objeto
Como foi dito anteriormente, classes são tipos, e não podem ser atribuídas
a variáveis. Variáveis do tipo de uma classe são chamadas de objetos, e devem ser
criadas utilizando o operador new, seguindo o exemplo abaixo:
A variável $this
Na definição de uma classe, pode-se utilizar a variável $this, que é o
próprio objeto. Assim, quando uma classe é instanciada em um objeto, e uma função
desse objeto na definição da classe utiliza a variável $this, essa variável significa o
objeto que estamos utilizando.
69
Como exemplo da utilização de classes e objetos, podemos utilizar a
classe conta, que define uma conta bancária bastante simples, com funções para ver
saldo e fazer um crédito.
class conta {
var $saldo;
function saldo() {
return $this->saldo;
}
function credito($valor) {
$this->saldo += $valor;
}
}
SubClasses
Uma classe pode ser uma extensão de outra. Isso significa que ela herdará
todas as variáveis e funções da outra classe, e ainda terá as que forem adicionadas pelo
programador. Em PHP não é permitido utilizar herança múltipla, ou seja, uma classe
pode ser extensão de apenas uma outra.Para criar uma classe extendida, ou derivada de
outra, deve ser utilizada a palavra reservada extends, como pode ser visto no exemplo
seguinte:
Construtores
Um construtor é uma função definida na classe que é automaticamente
chamada no momento em que a classe é instanciada (através do operador new). O
construtor deve ter o mesmo nome que a classe a que pertence. Veja o exemplo:
70
class conta {
var $saldo;
function conta () {
$this.saldo = 0;
}
function saldo() {
return $this->saldo;
}
function credito($valor) {
$this->saldo += $valor;
}
}
71
13. Noções de SQL
Introdução
Quando os Bancos de Dados Relacionais estavam sendo desenvolvidos,
foram criadas linguagens destinadas à sua manipulação. O Departamento de Pesquisas
da IBM, desenvolveu a SQL como forma de interface para o sistema de BD relacional
denominado SYSTEM R, início dos anos 70. Em 1986 o American National Standard
Institute ( ANSI ), publicou um padrão SQL.
A SQL estabeleceu-se como linguagem padrão de Banco de Dados
Relacional.
SQL apresenta uma série de comandos que permitem a definição dos
dados, chamada de DDL (Data Definition Language), composta entre outros pelos
comandos Create, que é destinado a criação do Banco de Dados, das Tabelas que o
compõe, além das relações existentes entre as tabelas. Como exemplo de comandos da
classe DDL temos os comandos Create, Alter e Drop.
Os comandos da série DML (Data Manipulation Language), destinados a
consultas, inserções, exclusões e alterações em um ou mais registros de uma ou mais
tabelas de maneira simultânea. Como exemplo de comandos da classe DML temos os
comandos Select, Insert, Update e Delete.
Uma subclasse de comandos DML, a DCL (Data Control Language),
dispõe de comandos de controle como Grant e Revoke.
A Linguagem SQL tem como grandes virtudes sua capacidade de
gerenciar índices, sem a necessidade de controle individualizado de índice corrente,
algo muito comum nas linguagens de manipulação de dados do tipo registro a registro.
Outra característica muito importante disponível em SQL é sua capacidade de
construção de visões, que são formas de visualizarmos os dados na forma de listagens
independente das tabelas e organização lógica dos dados.
Outra característica interessante na linguagem SQL é a capacidade que
dispomos de cancelar uma série de atualizações ou de as gravarmos, depois de
iniciarmos uma seqüência de atualizações. Os comandos Commit e Rollback são
responsáveis por estas facilidades.
72
Devemos notar que a linguagem SQL consegue implementar estas
soluções, somente pelo fato de estar baseada em Banco de Dados, que garantem por si
mesmo a integridade das relações existentes entre as tabelas e seus índices.
Comando Create
Este comando permite a criação de tabelas no banco de dados ou mesmo a
criação do banco.
Sintaxe:
CREATE DATABASE < nome_db >;
onde:
nome_db - indica o nome do Banco de Dados a ser criado.
Sintaxe:
CREATE TABLE < nome_tabela > (
nome_atributo1 < tipo > [ NOT NULL ],
nome_atributo2 < tipo > [ NOT NULL ],
......
nome_atributoN < tipo > [ NOT NULL ]
) ;
onde:
nome_table - indica o nome da tabela a ser criada.
nome_atributo - indica o nome do campo a ser criado na tabela.
tipo - indica a definição do tipo de atributo ( integer(n), char(n), ... ).
Comando Drop
Este comando elimina a definição da tabela, seus dados e referências.
Sintaxe:
DROP TABLE < nome_tabela > ;
73
Comando Alter
Este comando permite inserir/eliminar atributos nas tabelas já existentes.
Comando:
ALTER TABLE < nome_tabela > ADD / DROP (
nome_atributo1 < tipo > [ NOT NULL ],
nome_atributoN < tipo > [ NOT NULL ]
) ;
Comando SELECT
Permite recuperar informações existentes nas tabelas.
Sintaxe básica:
SELECT [DISTINCT] expressao [AS nom-atributo]
[FROM from-list]
[WHERE condicao]
[ORDER BY attr_name1 [ASC | DESC ]]
onde:
DISTINCT : Para eliminar linhas duplicadas na saída.
Expressao: Define os dados que queremos na saída, normalmente uma ou
mais colunas de uma tabela da lista FROM.
AS nom-atributo : um alias para o nome da coluna, exemplo:
FROM : lista das tabelas na entrada
WHERE : critérios da seleção
ORDER BY : Critério de ordenação das tabelas de saída. ASC ordem
ascendente, DESC ordem descendente
Exemplo:
SELECT cidade, estado from brasil where populacao > 100000;
74
Comando INSERT
Adiciona um ou vários registros a uma tabela. Isto é referido como
consulta anexação.
Sintaxe básica
INSERT INTO destino [(campo1[, campo2[, ...]])]
VALUES (valor1[, valor2[, ...])
Comando UPDATE
Cria uma consulta atualização que altera os valores dos campos em uma
tabela especificada com base em critérios específicos.
Sintaxe:
UPDATE tabela
SET campo1 = valornovo, ...
WHERE critério;
Onde:
Tabela - O nome da tabela cujos os dados você quer modificar.
Valornovo - Uma expressão que determina o valor a ser inserido em um
campo específico nos registros atualizados.
critério - Uma expressão que determina quais registros devem ser
atualizados. Só os registros que satisfazem a expressão são atualizados.
75
UPDATE é especialmente útil quando você quer alterar muitos registros
ou quando os registros que você quer alterar estão em várias tabelas. Você pode alterar
vários campos ao mesmo tempo.
UPDATE não gera um conjunto de resultados. Se você quiser saber quais
resultados serão alterados, examine primeiro os resultados da consulta seleção que use
os mesmos critérios e então execute a consulta atualização.
Comando DELETE
Remove registros de uma ou mais tabelas listadas na cláusula FROM que
satisfaz a cláusula WHERE.
Sintaxe
DELETE [tabela.*]
FROM tabela
WHERE critério
onde:
tabela.* - O nome opcional da tabela da qual os registros são excluídos.
tabela - O nome da tabela da qual os registros são excluídos.
critério - Uma expressão que determina qual registro deve ser excluído.
76
O DELETE exclui registros inteiros e não apenas dados em campos
específicos. Se você quiser excluir valores de um campo específico, crie uma consulta
atualização que mude os valores para Null.
Após remover os registros usando uma consulta exclusão, você não
poderá desfazer a operação. Se quiser saber quais arquivos foram excluídos, primeiro
examine os resultados de uma consulta seleção que use o mesmo critério e então,
execute a consulta exclusão. Mantenha os backups de seus dados. Se você excluir os
registros errados, poderá recuperá-los a partir dos seus backups.
77
14. Acessando o mySQL via PHP
Estabelecendo conexões
Para acessar bases de dados num servidor mySQL, é necessário antes
estabelecer uma conexão. Para isso, deve ser utilizado o comando mysql_connect, ou
o mysql_pconnect. A diferença entre os dois comandos é que o mysql_pconnect
estabelece uma conexão permanente, ou seja, que não é encerrada ao final da execução
do script. As assinaturas dos dois comandos são semelhantes, como pode ser verificado
a seguir:
int mysql_connect(string [host[:porta]] , string [login] , string [senha] );
int mysql_pconnect(string [host[:porta]] , string [login] , string [senha] );
78
Novamente, se o identificador da conexão não for fornecido, a última
conexão estabelecida será utilizada.
Realizando consultas
Para executar consultas SQL no mySQL, utiliza-se o comando
mysql_query, que tem a seguinte assinatura:
Apagando o resultado
int mysql_free_result(int result);
Número de linhas
int mysql_num_rows(int result);
79
Utilizando os resultados
Existem diversas maneiras de ler os resultados de uma query SELECT.
As mais comuns serão vistas a seguir:
80
alterar a posição indicada por esse ponteiro deve ser utilizada a função
mysql_data_seek, sendo que o número da primeira linha de um resultado é zero.
81
15. Acessando o PostgreSQL via PHP
Estabelecendo conexões
Para acessar bases de dados num servidor Postgres, é necessário antes
estabelecer uma conexão. Para isso, deve ser utilizado o comando pg_connect, ou o
pg_pconnect. A diferença entre os dois comandos é que o pg_pconnect estabelece
uma conexão permanente, ou seja, que não é encerrada ao final da execução do script.
As assinaturas dos dois comandos são semelhantes, como pode ser verificado a seguir:
int pg_connect(string host, string porta, string opcoes,
string tty, string db);
int pg_pconnect(string host, string porta, string opcoes,
string tty, string db);
Realizando consultas
Para executar consultas SQL no Postgres, utiliza-se o comando pg_exec,
que tem a seguinte assinatura:
82
qual a base de dados selecionada, basta utilizar a função string pg_dbname, que tem a
seguinte assinatura:
Apagando o resultado
int pg_freeresult(int result);
Número de linhas
int pg_numrows(int result);
Utilizando os resultados
Existem diversas maneiras de ler os resultados de uma query SELECT.
As mais comuns serão vistas a seguir:
83
int pg_result(int result, int linha, mixed [campo] );
84
16. Utilizando headers
O comando header permite enviar cabeçalhos html para o cliente. Deve
ser utilizado por usuários que conheçam a função de cada header que pode ser enviado.
Não pode ser enviado depois de algum texto. veja o seguinte exemplo:
<html>
<? header("Location: http://www.php.net"); ?>
<body>
...
Para obter uma lista completa dos headers HTTP, visite o seguinte
endereço:
http://www.w3.org/Protocols/rfc2068/rfc2068
função headers_sent
85
17. Utilizando cookies
O que são
Cookies são variáveis gravadas no cliente (browser) por um determinado
site e que são enviadas de volta para o site a cada requisição feita pelo browser, sem que
o usuário perceba. Somente o site que gravou o cookie pode ler a informação contida
nele. Este recurso é muito útil para que determinadas informações sejam fornecidas pelo
usuário apenas uma vez. Exemplos de utilização de cookies são sites que informam a
quantidade de vezes que você já visitou, ou alguma informação fornecida numa visita
anterior.
Existem cookies persistentes e cookies de sessão. Os persistentes são
aqueles gravados em arquivo, e que permanecem após o browser ser fechado, e
possuem data e hora de expiração. Os cookies de sessão não são armazenados em disco
e permanecem ativos apenas enquanto a sessão do browser não for encerrada.
Por definição, existem algumas limitações para o uso de cookies, listadas
a seguir:
• 300 cookies no total
• 4 kilobytes por cookie.
• 20 cookies por servidor ou domínio.
Gravando cookies
Para gravar cookies no cliente, deve ser utilizada a função setcookie, que
possui a seguinte assinatura:
int setcookie(string nome, string valor, int exp, string path,
string dominio, int secure);
onde:
nome: nome do cookie;
valor: valor armazenado no cookie;
exp: data de expiração do cookie (opcional), no formato Unix. Se não for
definida, o cookie será de sessão;
path: path do script que gravou o cookie;
dominio: domínio responsável pelo cookie;
86
secure: se tiver valor 1, indica que o cookie só pode ser transmitido por
uma conexão segura (https).
Observações:
Um cookie não pode ser recuperado na mesma página que o gravou, a
menos que esta seja recarregada pelo browser.
Múltiplas chamadas à função setcookie serão executadas em ordem
inversa;
Cookies só podem ser gravados antes do envio de qualquer informação
para o cliente. Portanto todas as chamadas à função setcookie devem ser feitas antes
do envio de qualquer header ou texto.
$HTTP_COOKIE_VARS[“teste”]
ou pela variável
$teste
87
18. Manipulando arquivos
Copiando Arquivos
Para fazer uma cópia de arquivo utilizando PHP basta utilizar a função
copy, desde que o usuário tenha as permissões necessárias para isso. A assinatura da
função copy é a seguinte:
A função filesize pode ser bastante útil na criação de um script que liste o
conteúdo de um diretório, mas também é utilizada em casos como a função fread, que
será vista mais adiante.
88
Esta função tem um comportamento booleano: retorna apenas true ou
false, não informando mais nada sobre o arquivo.
Limpando o cache
void clearstatcache();
Para ler ou escrever num arquivo é preciso antes de qualquer coisa abri-
lo. Para isso deve ser utilizada a função fopen, como visto a seguir:
89
é posicionado no início do arquivo
Abre o arquivo com permissão para escrita e leitura. Se o arquivo existir,
w+ todo o conteúdo é apagado. Se não existir, o PHP tenta criá-lo. O ponteiro
é posicionado no início do arquivo
Abre o arquivo com permissão apenas para escrita. Se o arquivo não
a existir, o PHP tenta criá-lo. O ponteiro é posicionado no final do arquivo
Abre o arquivo com permissão para escrita e leitura. Se o arquivo não
a+ existir, o PHP tenta criá-lo. O ponteiro é posicionado no final do arquivo.
O terceiro parâmetro da função fopen, que pode ter valor “0” ou “1”
indica se o include_path deverá ser utilizado para localizar o arquivo. O
include_path é um parâmetro determinado no php.ini que indica exatamente em quais
diretórios determinados arquivos serão procurados.
Além de abrir arquivos localmente, utilizando o sistema de arquivos, a
função fopen também permite abrir arquivos remotos, utilizando os protocolos http ou
ftp, da seguinte maneira:
Se a string como o nome do arquivo iniciar por “http://” (maiúsculas e
minúsculas são iguais), uma conexão é aberta com o servidor e o arquivo contendo o
texto de retorno será aberto. ATENÇÃO: qualquer alteração feita no arquivo afetará
apenas o arquivo temporário local. O original será mantido.
Se a string como o nome do arquivo iniciar por “ftp://” (maiúsculas e
minúsculas são iguais), uma conexão é aberta com o servidor e o arquivo será aberto.
utilizando ftp o arquivo poderá ser aberto para leitura ou escrita, mas não
simultaneamente.
Para encerrar a manipulação de um arquivo deve-se utilizar a função
fclose, que tem o seguinte formato:
90
Onde fp é o identificador do arquivo, retornado pela função fopen.
Lendo de um arquivo
$meuarquivo = “c:/autoexec.bat”;
$id = fopen($meuarquivo, “r”);
$conteudo = fread($id,filesize($meuarquivo));
Escrevendo em um arquivo
Exemplo
91
$conteudo = fread($id,filesize($arquivo)); /* le o conteudo do
arquivo e grava na variavel $conteudo */
fclose($id); /* fecha o arquivo */
92
$teste_conteudo = fread($id,filesize($teste)); /* le o conteudo
do arquivo e grava na variavel $conteudo */
fclose($id); /* fecha o arquivo */
?>
93
19. Enviando e-mail
Para enviar e-mail através de um script PHP é bastante simples. Basta
utilizar a função mail:
onde:
to – string contendo o e-mail do destinatário;
subject – assunto da mensagem;
message – o corpo da mensagem.
headers – outras informações de cabeçalho, como por exemplo “from”,
“reply-to”, “bcc”, etc.
Para facilitar a compreensão dos scripts, os argumentos (como geralmente
são strings grandes) devem ser atribuídos a variáveis antes da chamada da função mail.
94
20. Algumas funções úteis
Class_exists e function_exists
Date
string date (string formato [, int timestamp]);
Esta função serve para formatar uma data. O segundo argumento deve
estar no formato timestamp, que representa o número de segundos desde 01/01/1970. A
string formato deverá conter caracteres que serão substituídos por partes da data
formatada. Alguns dos caracteres que podem ser usados são:
a - "am" ou "pm"
d - dia do mês, sempre com 2 dígitos: "01" a "31"
h - hora, formato de 12 horas "01" a "12"
H - hora, formato de 24 horas "00" a "23"
i - minutos, sempre com 2 dígitos: "00" a "59"
L - boolean indicando se o ano é bissexto: "0" ou "1"
m - mês, sempre com 2 dígitos: "01" a "12"
s - segundos, sempre com 2 dígitos: "00" a "59"
t - número de dias do mês: "28" a "31"
w - dia da semana: "0" (Domingo) a "6" (Sábado)
Y - ano com 4 dígitos: "1999"
y - ano com 2 dígitos: "99"
z - dia do ano: "0" a "365"
Exemplo:
echo date(“d/m/Y H:i:s); // imprime 01/01/2001 13:15
95
number_format
string number_format(float numero, int decimais, string
ponto_decimal, string pomto_mil);
set_time_limit
void set_time_limit (int seconds)
96
21. Bibliografia e Referências
97
APÊNDICE 01 - Funções para tratamento de strings
htmlspecialchars
string htmlspecialchars(string str);
htmlentities
string htmlentities(string str);
nl2br
string nl2br(string str);
Exemplo:
echo nl2br(“Mauricio\nVivas\n”);
Imprime:
Maurício<br>Vivas<br>
98
get_meta_tags
array get_meta_tags(string arquivo);
Exemplo:
No arquivo teste.html temos:
...
<head>
<meta name="author" content="jose">
<meta name="tags" content="php3 documentation">
...
</head><!-- busca encerra aqui -->
...
a execução da função:
get_meta_tags(“teste.html”);
retorna o array:
array(“author”=>”jose”,”tags”=>"php3 documentation");
strip_tags
string strip_tags(string str);
urlencode
string urlencode(string str);
99
urldecode
string urldecode(string str);
Implode e join
string implode(string separador, array partes);
string join(string separador, array partes);
Exemplo:
$partes = array("a", "casa número", 13, "é azul");
$inteiro = join(" ",$partes);
split
array split(string padrao, string str, int [limite]);
Exemplo:
$data = “11/14/1975”;
$data_array = split(“/”,$data);
10
explode
array explode(string padrao, string str);
similar_text
int similar_text(string str1, string str2, double
[porcentagem]);
Exemplo:
strcasecmp
int strcasecmp(string str1, string str2);
strcmp
int strcasecmp(string str1, string str2);
10
Funciona de maneira semelhante à função strcasecmp, com a diferença
que esta é case sensitive, ou seja, maiúsculas e minúsculas são tratadas como diferentes.
strstr
string strstr(string str1, string str2);
string strchr(string str1, string str2);
Exemplo:
stristr
string strstr(string str1, string str2);
strpos
int strpos(string str1, string str2, int [offset] );
strrpos
int strrpos(string haystack, char needle);
10
Funções para edição de strings
chop
string chop(string str);
Exemplo:
chop(“ Teste \n \n “); // retorna “ Teste”
ltrim
string ltrim(string str);
Exemplo:
ltrim(“ Teste \n \n “); // retorna “Teste \n \n”
trim
string trim(string str);
Exemplo:
trim(“ Teste \n \n “); // retorna “Teste”
strrev
string strrev(string str);
Exemplo:
10
strtolower
string strtolower(string str);
Exemplo:
strtoupper
string strtoupper(string str);
Exemplo:
ucfirst
string ucfirst(string str);
Exemplo:
ucwords
string ucwords(string str);
Exemplo:
10
str_replace
string str_replace(string str1, string str2, string
str3);
Funções diversas
chr
string chr(int ascii);
ord
int ord(string string);
echo
echo(string arg1, string [argn]... );
print
print(string arg);
strlen
int strlen(string str);
10
APÊNDICE 02 - Funções para tratamento de arrays
Funções Genéricas
Array
array array(...);
Exemplo 1
$teste = array("um", "dois","tr"=>"tres",5=>"quatro","cinco");
Exemplo 2
$teste = array("um",
6=>"dois","tr"=>"tres",5=>"quatro","cinco");
range
array range(int minimo, int maximo);
10
A função range cria um array cujos elementos são os inteiros pertencentes
ao intervalo fornecido, inclusive. Se o valor do primeiro parâmetro for maior do que o
do segundo, a função retorna false (valor vazio).
shuffle
void shuffle(array &arr);
sizeof
int sizeof(array arr);
Funções de “navegação”
Toda variável do tipo array possui um ponteiro interno indicando o
próximo elemento a ser acessado no caso de não ser especificado um índice. As funções
seguintes servem para modificar esse ponteiro, permitindo assim percorrer um array
para verificar seu conteúdo (chaves e elementos).
reset
mixed reset(array arr);
end
mixed end(array arr);
10
next
mixed next(array arr);
prev
mixed prev(array arr);
pos
mixed pos(array arr);
key
mixed key(array arr);
each
array each(array arr);
10
índice do valor atual, e os elementos de índices 1 e “value” contém o valor do elemento
atual indicado pelo ponteiro.
Esta função pode ser utilizada para percorrer todos os elementos de um
array e determinar se já foi encontrado o último elemento, pois no caso de haver um
elemento vazio, a função não retornará o valor false. A função each só retorna
false depois q o último elemento do array foi encontrado.
Exemplo:
Funções de ordenação
São funções que servem para arrumar os elementos de um array de acordo
com determinados critérios. Estes critérios são: manutenção ou não da associação entre
índices e elementos; ordenação por elementos ou por índices; função de comparação
entre dois elementos.
sort
void sort(array &arr);
rsort
void rsort(array &arr);
10
asort
void asort(array &arr);
arsort
void arsort(array &arr);
ksort
void ksort(array &arr);
usort
void usort(array &arr, function compara);
Esta é uma função que utiliza outra função como parâmetro. Ordena os
elementos de um array sem manter os relacionamentos com os índices, e utiliza para
efeito de comparação uma função definida pelo usuário, que deve comparar dois
elementos do array e retornar 0, 1 ou –1, de acordo com qualquer critério estabelecido
pelo usuário.
uasort
void uasort(array &arr, function compara);
11
elementos do array e retornar 0, 1 ou –1, de acordo com qualquer critério estabelecido
pelo usuário.
uksort
void uksort(array &arr, function compara);
11
APÊNDICE 03 – Tipos suportados pelo mySQL
Numéricos
Data e Hora
Strings
11
ue2',...)
SET('value1','valu
1, 2, 3, 4 ou 8 bytes
e2',...)
11
GNU Free Documentation License
Version 1.1, March 2000
0. PREAMBLE
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document "free" in the sense of freedom: to assure everyone the effective freedom
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Texts or
11
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2. VERBATIM COPYING
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You may also lend copies, under the same conditions stated above, and you may
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Document's license notice requires Cover Texts, you must enclose the copies in
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the front cover, and Back-Cover Texts on the back cover. Both covers must also
clearly and legibly identify you as the publisher of these copies. The front cover
must present the full title with all words of the title equally prominent and visible.
You may add other material on the covers in addition. Copying with changes limited
to the covers, as long as they preserve the title of the Document and satisfy these
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If the required texts for either cover are too voluminous to fit legibly, you should put
the first ones listed (as many as fit reasonably) on the actual cover, and continue
11
the rest onto
adjacent pages.
If you publish or distribute Opaque copies of the Document numbering more than
100, you must either include a machine-readable Transparent copy along with each
Opaque copy, or state in or with each Opaque copy a publicly-accessible computer-
network location containing a complete Transparent copy of the Document, free of
added material, which the general network-using public has access to download
anonymously at no charge using public-standard network protocols. If you use the
latter option, you must take reasonably prudent steps, when you begin distribution
of Opaque copies in quantity, to ensure that this Transparent copy will remain thus
accessible at the stated location until at least one year after the last time you
distribute an Opaque copy (directly or through your agents or retailers) of that
edition to the public.
It is requested, but not required, that you contact the authors of the Document well
before redistributing any large number of copies, to give them a chance to provide
you with an updated version of the Document.
4. MODIFICATIONS
You may copy and distribute a Modified Version of the Document under the
conditions of sections 2 and 3 above, provided that you release the Modified Version
under precisely this License, with the Modified Version filling the role of the
Document, thus licensing distribution and modification of the Modified Version to
whoever possesses a copy of it. In addition, you must do these things in the
Modified Version:
A.Use in the Title Page (and on the covers, if any) a title distinct from that of the
Document, and from those of previous versions (which should, if there were any,
be listed in the History section of the Document). You may use the same title as
a previous version if the original publisher of that version gives permission.
B.List on the Title Page, as authors, one or more persons or entities responsible for
authorship of the modifications in the Modified Version, together with at least
five of the principal authors of the Document (all of its principal authors, if it has
less than five).
C.State on the Title page the name of the publisher of the Modified Version, as the
publisher.
E.Add an appropriate copyright notice for your modifications adjacent to the other
copyright notices.
F.Include, immediately after the copyright notices, a license notice giving the public
permission to use the Modified Version under the terms of this License, in the
form shown in the Addendum below.
G.Preserve in that license notice the full lists of Invariant Sections and required
Cover Texts given in the Document's license notice.
I.Preserve the section entitled "History", and its title, and add to it an item stating at
11
least the title, year, new authors, and publisher of the Modified Version as given
on the Title Page. If there is no section entitled "History" in the Document,
create one stating the title, year, authors, and publisher of the Document as
given on its Title Page, then add an item describing the Modified Version as
stated in the previous sentence.
J.Preserve the network location, if any, given in the Document for public access to a
Transparent copy of the Document, and likewise the network locations given in
the Document for previous versions it was based on. These may be placed in the
"History" section. You may omit a network location for a work that was published
at least four years before the Document itself, or if the original publisher of the
version it refers to gives permission.
L.Preserve all the Invariant Sections of the Document, unaltered in their text and in
their titles. Section numbers or the equivalent are not considered part of the
section titles.
M.Delete any section entitled "Endorsements". Such a section may not be included
in the Modified Version.
N.N. Do not retitle any existing section as "Endorsements" or to conflict in title with
any Invariant Section.
O.If the Modified Version includes new front-matter sections or appendices that
qualify as Secondary Sections and contain no material copied from the
Document, you may at your option designate some or all of these sections as
invariant. To do this, add their titles to the list of Invariant Sections in the
Modified Version's license notice. These titles must be distinct from any other
section titles.
You may add a section entitled "Endorsements", provided it contains nothing but
endorsements of your Modified Version by various parties--for example, statements
of peer review or that the text has been approved by an organization as the
authoritative definition of a standard.
You may add a passage of up to five words as a Front-Cover Text, and a passage of
up to 25 words as a Back-Cover Text, to the end of the list of Cover Texts in the
Modified Version. Only one passage of Front-Cover Text and one of Back-Cover Text
may be added by (or through arrangements made by) any one entity. If the
Document already includes a cover text for the same cover, previously added by
you or by arrangement made by the same entity you are acting on behalf of, you
may not add another; but you may replace the old one, on explicit permission from
the previous publisher that added the old one.
The author(s) and publisher(s) of the Document do not by this License give
permission to use their names for publicity for or to assert or imply endorsement of
any Modified Version.
5. COMBINING DOCUMENTS
You may combine the Document with other documents released under this License,
under the terms defined in section 4 above for modified versions, provided that you
include in the combination all of the Invariant Sections of all of the original
documents, unmodified, and list them all as Invariant Sections of your combined
work in its license notice.
11
The combined work need only contain one copy of this License, and multiple
identical Invariant Sections may be replaced with a single copy. If there are multiple
Invariant Sections with the same name but different contents, make the title of each
such section unique by adding at the end of it, in parentheses, the name of the
original author or publisher of that section if known, or else a unique number. Make
the same adjustment to the section titles in the list of Invariant Sections in the
license notice of the combined work.
In the combination, you must combine any sections entitled "History" in the various
original documents, forming one section entitled "History"; likewise combine any
sections entitled "Acknowledgements", and any sections entitled "Dedications". You
must delete all sections entitled "Endorsements."
6. COLLECTIONS OF DOCUMENTS
You may make a collection consisting of the Document and other documents
released under this License, and replace the individual copies of this License in the
various documents with a single copy that is included in the collection, provided
that you follow the rules of this License for verbatim copying of each of the
documents in all other respects.
You may extract a single document from such a collection, and distribute it
individually under this License, provided you insert a copy of this License into the
extracted document, and follow this License in all other respects regarding verbatim
copying of that document.
8. TRANSLATION
Translation is considered a kind of modification, so you may distribute translations
of the
Document under the terms of section 4. Replacing Invariant Sections with
translations requires especial permission from their copyright holders, but you may
include translations of some or all Invariant Sections in addition to the original
versions of these Invariant Sections. You may include a translation of this License
provided that you also include the original English version of this License. In case of
a disagreement between the translation and the original English version of this
License, the original English version will prevail.
11
9. TERMINATION
You may not copy, modify, sublicense, or distribute the Document except as
expressly provided for under this License. Any other attempt to copy, modify,
sublicense or distribute the Document is void, and will automatically terminate your
rights under this License. However, parties who have received copies, or rights,
from you under this License will not have their licenses terminated so long as such
parties remain in full compliance.
11