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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15268 Primeira edigao 31.10.2005 Valida a partir de 30.11.2005 Laboratério clinico — Requisitos e recomendagoes para exame de urina Clinical laboratory = Requirements and recommendations for urine ‘examination “STADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48,031.918/0001-24 8 a 8 Pelavras-chave: Laboratéro cinco. Recomendagbes. Urina i Deserptors: Clinical laboratory. Recommendations. Ure g os 19,100.30 ASsOCIACAO Numero de referéncia BRASILEIRA (| DE NORMAS AABNT NBR 16266:2006 TECNICAS paginas, @ABNT 2005 -xemplat para uso exclus Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo ABNT NBR 15268:2005 © ABNT 2005, Sede da ABNT ‘Av.Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 5521 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt org br wow.abnt.org br Impresso no Brasit Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48 031 918/0001-24 Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo ‘Todos 0s direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicago pode ser reproduzida ‘ou por qualquer meio, eletronico ou mecdnico, inciuindo fotocdpla e microfilme, sem permissao por escrito pela ABNT. ‘CABNT 2008 - Todos os draitos reservados RSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48,031.918/0001-24 z 5 ABNT NBR 15268:2005 Sumario Pagina 1 Objetivo.. Referéncias normativas... Definigées.. Exame de urina - Urinals... Caracteristicas organoléticas .. Determinacées fisica Exame quimico .. Microscopia do sedimento urinario. Padronizagao do exame microscépico .. Volume da urina examinada ao microscépio ... Tempo de centrifugacao Velocidade de centrifugag ‘ator de concentragao do sedimento.. Volume do sedimento analisado..... 5 _Procedimento para a determinacao do sedimento urinario. 5.1 Método de observacdo entre laminas ¢ laminulas.. 5.1.1 Expressao dos resultados (por campo ou millltro) . 6 —_Exame de urina automatizado (urinélise automatizada) 7 . 7A coleta de urina 72 ae. 7.3 Armazenagem e preservacao das amostras 7.4 Transporte e recebimento de amostras Ad Amostra aleatéria A2 — Amostra primeira da manha. 3 Amostra com hora marcads A4 — Amostra de cateter. AS — Amostra suprapubic AG — Coleta masculina de jato médio.... AT Coleta feminina de jato médio...... AB — Coleta com uso de coletor auto-aderent AQ Identificagao do frasco de coleta.. AAO Aceltacdo ou rejei¢ao das amostras .. Anexo B (informativo) Bibliografi © BOBNOD DOD Om Hb & RRR GEEEEENKNHN BOO LOABNT 2005 - Todos 08 diritos reservados Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) & o Fétum Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileiras, cujo contetido & de responsabilidad dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais Tempordrias (ABNT/CEET), sdo elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores € neutros (universidades, laboratorios e outros). A ABNT NBR 15268 foi elaborada no Comité Brasileiro de Andlises Clinicas @ Diagnéstico In Vitro (ABNT/CB-36), pela Comissao de Estudo de Sistema de Referéncia (CE-36:000.02). © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 04, de 29.04.2005, com 0 ntimero de Projeto 36:000.02-003. Esta Norma contém os anexos A e B, de carater informativo. 0001-24 Introdugao Cada laboratério deve consultar 0s profissionais médicos de sua comunidade ¢ determinar que procedimentos devem ser usados e a abrangéncia dos exames a serem realizados, Essas decisdes devem estar baseadas na avaliagao de estudos cientificos conhecidos e publicados, bem como no tipo da populagao de pacientes que atendem, A.urindlise 6 um exame laboratorial realizado para: a) auxiliar no diagnéstico de doencas; b) realizar a triagem de uma populagao para constalar a presenga de doencas assintomaticas, congénitas, hereditarias e de origem renal; ©) monitorar 0 curso de uma doenga} ) monitorar a eficacia ou complicagbes resultantes de terapias.. 9 3 z 5 3 2 ° 3 2 2 5s 2 Exemplar para uso exctusivo - UNIVERSIDADE iv L©ABNT 2008 - Todos 08 datos reservados Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo vo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48.031.918/0001.24 Exemplar para uso exc NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15268:2005, Laboratorio clinico — Requisitos e recomendagées para exame de urina 1 Objetivo Esta Norma descreve os procedimenios, critérios e requisitos minimos para a realizagéo do exame de urina (EAS) no laboratério clinico, para que os profissionais estabelecam e apliquem diretrizes padronizadas na execucao do processo, a fim de evitar nBo-conformidades na elaborago dos laudos destinados a aplicagaio médica Para os efeitos desta Norma, o termo “urindlie” compreende as seguintes determinacGes: a) avaliagao organolética (por exemplo: odor, coloragdo e aspecto); db) medigées fisicas [(por exemplo: pH, volume e densidade (peso especifico)]; ©) pesquisa dos elementos anormais; 4d) exame microscépico do sedimento. 2 Referéncias normativas A norma relacionada a seguir contém disposigbes que, ao serem citadas neste texto, constituem prescricbes para esta Norma. A edicéo indicada estava em vigor no momento desta publicacdo. Como toda norma esta sujeita a reviso, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usar a edicao mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informagao das normas em vigor em um dado momento. ABNT NBR 14500:2000 — Gestio da qualidade no laboratério clinico 3 Definigdes Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definigbes da ABNT NBR 14500 e as seguintes: 3.1. exame de urina: Exame realizado numa amostra de urina humana para determinar os caracteres fl quimicos e para verificar a presenga de elementos figurados ou de outra origem. icos e NOTA _ 0 exame de urina ¢ conhecido por outras denominac6es, tals como: urina de rotina, sumario de urina, urina do tipo 1, EAS (Elementos Anormais e Sedimento), EQU (Exame Quimico de Urina), ECU (Exame Comum de Urina),urina parcial PEAS (Pesquisa dos Elementos Anormais e Sedimento), 3.2 sedimento: Elementos figurados da urina que s8o concentrados por centrifugacdo ou detectavels por citmetros de fluxo em amostra de urina integral, que incluem células epiteliais, leucécitos, hemadcias, cilindros (hialinos, granulosos, céreos etc.), cristais uratos, fosfato triplo, cistina, microorganismos (bactéria, levedo etc.) € outros. 3.3. tira reagente: Fita de material inerte contendo almofadas impregnadas com reagentes para o desenvolvimento de uma reacdo detectavel. (@ABNT 2005 - Todos os direitos reservados: 1 Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo ABNT NBR 15268:2005 4 Exame de urina - Urinalise 4.1. Caracteristicas organoléticas Principalmente por interesse histérico, hé ocasiSes em que a coloragao e 0 aspecto sao clinicamente importantes, Por deciso técnica, cada laboratério deve decidir se estes pardmetros fardo parte ou ndo da urindlise de rotina. Contudo, quaisquer variagdes na coloragdo e no aspecto de uma urina devem ser registradas no laudo. Os laboratérios devem estabelecer métodos padronizados e terminologia consistente, a fim de reduzir a ambigiidade e a subjelividade ao relatar a colorago e o aspecto em amostras de urina, 4.2 Determinagées fisicas As determinagées fisicas a serem avaliadas no exame de urina séo: a) densidade (peso especifico); b) pH 4.3 Exame quimico A realizagaio do exame quimico pode ser processada por dois tipos de testes, 0 método classico ou de quimica imida e 0 método através de tiras reativas, que 6 o método de quimica seca. Os testes por quimica imida podem também ser utilizados para confirmar e validar os testes obtidos através do uso de tiras reativas. Esta confirmacao 6 recomendada para a pesquisa de proteinas na urina com Acido sulfossaliciico, nitrico ou tricloro acético, pela sua importancia clinica, Dever ser pesquisados os elementos normais e de excregao do metabolisma interno, tais como: proteina, glicose, corpos ceténicos, bilirrubina, urobilinogénio/urobilina,nitrito, hemoglobina/hemicias e esterasesileucécitos Os testes com tiras reativas devem ser processados seguindo as instrugBes do fabricante. 4.4 Microscopia do sedimento urinario A realizacdo da microscopia do sedimenio urinario é.indispensavel, quando utiizadas as técnicas com tiras reativas ou métodos quimicos para a pesquisa de elementos anormais. ‘A maioria dos exames microscépicos do sedimento urinario é realizada com 0 uso de montagens umidas, entre lémina e laminula, em campo claro. A coloragdo pode ser extremamente util na identificacdo de células e cilindros. Os corantes comuns supravitais utiizados incluem o Sternheimer Malbin (violeta cristal e safranina O), azul tolueno a 0,5%, eosina-azul de metileno. Nos casos suspeitos de lipiduria e/ou cristaluria, 6 recomendada, para uma conclusdo definitiva, a microscopia ‘com luz polarizada para a identiicagao dos lipidios e cristais. A microscopia de contraste de fase pode ser valiosa ‘em determinadas ocasiées, pois facilita a identificaco dos elementos figurados. Um metodo altemativo a0 método microscépico manual é 0 exame do sedimento urinario por instrumento, automatico ou semi-automatico. Este tipo de sistema permite a observacao da amostra sem centrifugacao, para a identificagao e contagem dos elementos figurados. Com estes sistemas automaticos 6 obtida uma melhor reprodutiblidade, em comparagao com a microscopia manual realizada por diferentes pessoas, devendo ser seguidas as instrugdes do fabricante. No caso de hematuria, pode ser verificada no sedimento urinario, juntamente com as avaliagbes dos elementos figurados, a presenga de dismorfismo eritrocitanio, que a identificagao de eritrocitos com as caracteristicas de acantécitos, Exemplar para uso exclusive - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48.031.918/0001-24 2 (©ABNT 2008 - Todos 0s drellos reservados Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo ‘Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48.031.918/0001-24 ABNT NBR 15268:2005 4.5. Padronizagao do exame microscépico © laboratério clinico deve ter procedimentos da qualidade bem documentados e atualizados, que contribuam para a uniformidade de execugdo do exame microscépico do sedimento urinario por todo 0 pessoal técnico. © sedimento urinario deve ser avaliado sempre usando 0 mesmo procedimento, investigando a presenca dos mesmos elementos sedimentares e usando os mesmos critérios de identificagao, Os laboratérios podem considerar 0 uso de sistemas comerciais padronizados que possibilitem relatar elementos figurados do sedimento urinario por unidade de volume, ao invés de usar campos microscdpicos. relacionados em 4.5.1 a 4.5.5 08 itens especificos que devem ser padronizados no laboratério, para serem obtidos resultados compardveis dos exames de urina. 4.5.1 Volume da urin: minada ao microscépio Para efeito de padronizagao nacional, esta Norma indica a utiizaco de um volume de 10 mL para o exame microscépico do sedimento urinario: Caso seja_usado um volume menor (por exemplo: pediatria, neonatos, anuricos), deve-se recalcular a concentragio dos elementos figurados e fazer uma anotagao a respeito disto no relat6rio final 4.5.2 Tempo de centrifugacao Para assegurar sedimentagoes iguais em todos as amostras, o tempo de centrifugaao deve ser padronizado em 5 min, 45.3 Velocidade de centrifugacao A forga de centrifugagao relativa (FCR) deve ser de aproximadamente 400 FCR, 0 que corresponde a uma velocidade de 1500 rpm a 2.000 rpm. 4.5.4 Fator de concentragao do sedimento (Os sedimentos de todas as amosiras de urina devem ser ressuspensos em um volume padronizado. Para efeito de padronizacéo nacional, esta Norma indica que 0 volume do sedimento urinario, resultante da centrifugagao de 10 mL de urina, deve ser de 0,20 mt. 4.5.5 Volume do sedimento analisado Para efeito de padronizagao nacional, esta Norma indica a utllizagéo de um volume do sedimento concentrado ressuspendido de 0,020 mL (20 iL) para o exame microscépico. Existem sistemas comerciais padronizados que empregam uma lamina com cémaras de determinada capacidade, que retém a quantidade especificada do sedimento concentrado. \©ABNT 2008 - Todos 08 arias reservados 3 Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo ABNT NBR 15268:2005 do se 5 Procedimento para a determinac: 5.1 Método de observacao entre laminas e laminulas Para padronizagao nacional, deve ser utilizado 0 seguinte procedimento manual para exame e célculo dos elementos figurados do sedimento urinario: a) homogeneizar a amostra de urina e transferir para tubo de ensaio um volume de 10 mL; ) centrifugar a 1 500 rpm a 2.000 rpm por 5 min; ©) retirar 9,8 mL do sobrenadante, com cuidado para néo ressuspender 0 sedimento, deixando um volume de 0,20 mL no tubo; 4d) _ressuspender 0 sedimento com leves batidas no fundo do tubo; ) _transferir 0,020 mL (20 iL) desta suspensaio do sedimento para uma lamina de microscopia (1/50 de 1 mL). 1) colocar sobre o sedimento uma laminula-padrfio de (22 x 22) mm; 9) realizar a avaliagao no minimo em 10 campos microscépicos, calcular a média e expressar os resultados de acordo com os procedimentos implantados (por campo ou por mililitr). (© célculo para obter o fator de multiplicago deve obedecer ao seguinte: a) _diametro do campo microscépico = 0,35 mm; b) area do campo microsedpico = 0,096 mm’; ©) rea debaixo da laminula-padréo de 22 mm x22 mm = 484 mm?; 4) 484 + 0,096 = 5041,66 campos sob a laminula (fator de multiplicagBo). NOTA Para eleito pratco, deve ser Considerado 0 valor do arredondamento para a dezena mais préxima, ou sja, 5040 5.4.1 Expresso dos resultados (por campo ou mililitro) Células epiteliais e clindros (jdentiicados 0 tipo) observados com aumento de 100 X devem ser expressos cconforme a seguir: 1a) raras — até 3 por campo; b) algumas ~ de 4 a 10 por campo; ¢)_numerosas ~ acima de 10 por campo, Leucécitos e hemécias observados com aumento de 400 X devem ser expressos conforme a seguir: 1a) resultado por campo microscépico: observar no minimo 10 campos microscépicos, calcular a média e ‘expressar o numero de elementos por campo. b) resultado por miliitro: observar no minimo 10 campos microscépicos, calcular a média e expressar o niimero de elementos multiplicando por 5040. para uso exclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48 031.918/0001-24 Exempl 4 [©ABNT 2005 - Todos 05 direitos reservados Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo ABNT NBR 15268:2005 NOTAS 1 Quando © campo microscépico estiver tomado por células epitaliais, leucécitos (piécitos) & hemacias, € nfo sendo possivel visualizar outros elementos, relatar como presenga maciga dos) elemento(s) observado(s). 2 Citar, quando presente, leveduras, cristal, uratos fosfatos amoctos, Trichomonas sp e muco. 6 Exame de urina automatizado (urindlise automatizada) Os sistemas de urinélise automatizada so utlizados para eliminar o preparo de amostras © evitar as ndo-conformidades inerentes ao manuseio pelo técnico, Estes sistemas fornecem resultados das reagdes quimicas e da sedimentoscopia urinaria 7 Coleta das amostras 7.1 Instrugées ao paciente para a coleta de urina ‘As amostras de urina podem ser coletadas pelo paciente/cliente, aps receber as instrugées. As instrugbes podem ser dadas oralmente elou podem constar em uma folha impressa, com ilustragdes e informagSes adicionais, ou exibidas na area de coleta da urina, em linguagem simples, para serem entendidas pelo paciente/cliente Quando houver coleta simulténea de material para. EAS @ para outros exames, o paciente deve ser orientado, sempre que possivel, @ colelar separadamente a urina para o EAS. © Iaboratério clinico deve informar a0 paciente que a qualidade do resultado do seu exame depende do atendimento as instrugdes informadas referentes ao preparo, colela, armazenamento, transporte e conservacao da amostra de urina, 7.2 Amostra de urina A.urina de jato médio ¢ 0 matefial de escolha para‘o EAS, exceto quando for necessério 0 auxilio do coletor auto- aderente para a coleta, Por solicitagao médica, pode ser feita uma coleta de primeiro jato. Havendo solicitagao de urina de primeiro Jato e de jalo médio, @ coleta pode ser feita concomitantemente, desde que as amostras sejam colocadas em frascos separados e identiicados, 7.3. Armazenagem e preservagao das amostras © EAS deve ser realizado no prazo maximo de 4 h apés a coleta. Na impossibilidade de o teste ser realizado dentro deste prazo, a amostra deve ser refrigerada temperatura de 2°C a 8°C. 7.4 Transporte e recebimento de amostras 0 frasco usado na coleta deve possuir tampa de fécil colocago e remocao, e segura para prevenir vazamentos durante o transporte. O laboratério, ao receber uma amostra de urina, deve verificar a integridade do frasco € sua identificagdo, bem como garantir as condigdes de armazenamento desde a hora do seu recebimento até o inicio dda analise Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48.031,918/0001-24 L®ABNT 2005 - Todos os dieilos reservados 5 Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo ABNT NBR 15268:2005 Anexo A (informativo) Tipos, identificagao e aceitagAo/rejeigdo de amostras A. Amostra aleatoria ‘A amostra aleatéria pode ser colhida a qualquer hora, dependendo da necessidade do exame e de deciso médica, mas a coleta efetiva da micgao deve ser registrada no rétulo do frasco da amostra. Também por decisao do médico assistente, pode ser necesséria a'retencao urindria por um periodo de tempo antes da coleta, para a obtengao de uma amostra especifica para a andlise. A.2 Amostra primeira da manha ‘A amostra coletada pelo paciente/cliente apés levantar do leito, desde que respeitado um prazo mii retencao urindria de 2h imo de A.3 Amostra com hora marcada Amostra colhida num horario especificado, conforme solicitagao médica. A.4 Amostra de cateter ‘Amostra colhida através de sonda vesical. A5 Amostra suprapiibica Amostra coletada mediante aspiragao da bexiga distendida, através da parede abdominal. A.6 Coleta masculina de jato médio As sequintes orientagdes devem ser fornecidas aos pacientesiclientes masculinos para a coleta domiciliar da amostra de urina: a) antes de iniciar 0 procedimento, o paciente deve lavar as mos com 4gua e sabSo; b)__Instruir o paciente/cliente a puxar o prepacio de modo a expor o meato urinario ©) _lavar a glande com agua e sabio; 4d) enxugar, usando uma gaze esterilizada ou toalha limpa e seca, a partir da uretra; ) com uma das maos, expor e manter retraido 0 prepucio: f) coma outra mao, seguraro frasco de coleta destampado; [Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48.031.918/0001-24 6 [@ABNT 2008 - Todos 0s direitos reservados Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo Exemplar para uso exclusvo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48,031,918/0001-24 ABNT NBR 15268:2005 4) desprezar no vaso sanitario 0 primeira jato urindrio (colher, se solicitado, a coleta de primeirojato); 1) sem interromper a micgdo, urinar diretamente no frasco de coleta; i) desprezar o restante da urina existente na bexiga no vaso sanitério; |) fechar 0 frasco de coleta e identiicar. Deve-se oferecer ajuda se 0 paciente nao for capaz de seguir 0 procedimento recomendado. O assistente deve usar luvas esterilizadas. NOTAS 11 No usar ant-séptico em substiuigao a0 sabao. 2. Usaro sabao habitualmente empregado para o banho. A.7 Coleta feminina de jato médio {As sequintes orientacSes devem ser fornecidas a pacientesiclientes femininos para coleta domiciliar da amostra de a) antes de iniciar 0 procedimento, a/paciente deve lavar as mos com Agua e sabio; b)__instruir a paciente/cliente a fazer a higiene intima; ©) _lavar a regido vaginal, de frente para tras, com agua e sab80; 4) _enxugar com toalha de pano limpa, de papel descartavel ou com uma gaze; €) com uma das maos, afastar os grandes labios; 1) com a outra mao, segurar o fraseo de coleta destampado; 9) desprezar no vaso sanitrio 0 primeiro jato urinario (colher, s@ for solictado a coleta de primeirojato) h) sem interromper a mice, urinar dretamente no frasco de coleta; i) desprezar o restante da urina existente na bexiga no vaso sanitério; |) fechar o frasco de coleta e identiiar. NoTAS 1 NBo usar ant-séptico em substitugao ao sabao. 2 Usar o sabao habitualmente empregado para banto. 3. Exceto 06 casos de urgéncia ou a ctitério médica, a urina deve ser coletada apds cinco dias do término do sangramento menstrual, ‘©ABNT 2006 - Todos 05 dios reservados 7 Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo ABNT NBR 15268:2005 8 Coleta com uso de coletor auto-aderente A coleta da urina com o coletor auto-aderente 6 particularmente recomendavel para as criangas e adultos sem o controle da micgo. Observar 0s procedimentos de higiene descritos em A.6 @ A.7 e relirar eventual residuos, tais como: talco, pomadas etc. As seguintes orientagdes devem ser fomecidas aos pacientes para a coleta da urina com auxilio do coletor auto-aderente: a) _retirar o papel que recobre a tira adesiva do coletor auto-aderente; b) _fixar 0 coletor auto-aderente na regio genital de maneira que a uretra fique coberta por ele; ©) aguardar até que a urina seja emitida dentro do coletor auto-aderente; 4) _retirar cuidadosamente o coletor auto-aderentey )fechar com auxilio de uma tira adesiva @ encaminhar para o laboratério, NOTAS. 1. Nao usar antiséptico em substitulg8o ao sabéo. 2 Usaro sabao habitualmente empregado para 0 banho: 3 Caso néo ocorra a emissao da urina até 60 min ap6s a colacagao do eoletor auto~ escartado, ¢ devem ser repetidos todos os passos anteriores. lerente, ele deve ser retiado & AQ Identificagao do frasco de coleta © laboratério clinico deve informar as condigdes para a identificacao do frasco contendo o material coletado, se este for realizado pelo pacientelcliente, 0 frasco de coleta deve ser identificado pelo pacientelcliente ou seus familiares, com os seguintes dados: a) nome do paciente/eliente; b) data da coleta; ©) hora da coleta; 4) 0 foi primeiro ou segundo jato. Quando a coleta da amostra de urina 6 realizada no recinto do laboratério clinico, deve haver um procedimento com as especificagdes a serem seguidas pelo pessoal encarregado pela coleta AAO Aceitagao ou rejeigdo das amostras 0s laboratérios dever ter procedimentos escritos com os critérios de aceitago elou rejeicao das amostras. Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48.031.918/0001-24 8 (@ABNT 2008 - Todos 08 dreios reservados Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo para uso exciusivo - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO - UNESP - 48.031,918/0001-24 xem ABNT NBR 15268:2005 Anexo B (informativo) Bibliografia ABNT NBR 10004:2004 — Residuos sdlidos ~ Classificagao ABNT NBR 14725:2005 — Ficha de informagées de seguranga de produtos quimicos ~ FISPQ ABNT NBR 14785:2001 — Laboratério clinico - Requisitos de seguranga NCCLS GP16-A — Urinalysis and collection, transportation, and preservation of urine specimens, Vol.15 N° 15 December, 1995 NCCLS GP16-A2 ~ Urinalysis and collection, transportation, and preservation of urine specimens - Vol.21 ~ N? 19 - Novembro/2001 Resolugao ANVISA RDG n* 308, de 07/12/2004 — Dispoe sobre 0 Regulamento Técnico para o gerenciamento de residuos de servigos de Saude BURTIS, Carl A, & ASHWOOD TIETZ, Eduard R. Textbook of Clinical Chemistry ~ W.8. Sauders Company CUNHA, Nadilson da Silva. Manual Pratico do Exame da Urina. Rio de Janeiro: 1992. SBAC. FISCHBACH, Frances Talaska. A Manual of Laboratory and Diagnostic Tests. Fifth Edition Lippincott HENRY, John Bernard. Clinical Diagnosis and Management by Laboratory Methods. Editora Manole Ltda GABNT 2005 - Todos os direitos reservados: 9 Impresso por: Ana Cristina Garcia Camilo

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