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ESTIGAGAGL 0 PROCESSO DE COMSTRUGA 00. CONHECIMENTO procuram as verdsces vil ‘obtengdo de dados e a0 di te terceiro paradigma de conhecimento foca a realidade da dominagio, ajuda a manter a vida soc tribuigdo do poder eas dest do sistema, Serve-se do dos paradigmias materialist intespr sia © a experiéncia do pr ticoe ao estudo'dos sistem: -8€ 20 compromisso poli- 1. Conceito de estudd Existe um paralelismo entre a formu 0 caceptil, a qabora = pint des eae’ geal pul estudo ocupa-se da abor- assim, a visio teérica do ESTUDOS Da NVESTIGN, £0 problema com os dados da realidade. Bs momento especificamente metodol6; Ponto as preocupagées essen: cedem aos problemas mais préticos da verifi Se © conhecimento € um processo intr onde a ideias e as hip6teses devem ser con 0s para podermos afi € que falamos de jum Investigacio, porque asad ae : objective € proporcionar dslar factos e tenrias, e « sua do método cientffico. planit ‘as © organizadas onde se enconts 4 utilizar para a recolha e andlise dos ratSgia geral do trabalho que o investigd mgou uma clara definicZo do seu px 'ece aS Elapas que iro desenvolver-se pos ‘Seguidamente, passaremos a rever os investigagav que se utiliza no trabalho ci ara podermas comprovar * i le. Definir ent 0 que define-se como tal, em jpara o seu planeamento * > ~ be pela verdade ou falsi- qual se desenvolve. Dp i. 08 de estudo | L Tee fotd' oo tp ue co's ab ea patra bomen igho|| € possivel categorizarlfo} estudos em dois grandes tipos bésicos: estides bibliogréficos : estuijof de campo. Nos ESTUDOS DE CAMPO. 9s aad sfde interesse recolhem-se de uma reatidade, mediante! frabatho ‘de acotdo'chm os fins de quern in| ‘Como ‘estad informagées tém se de documentos eseritos, pois essa ¢ a forma unifornfe ém que se emitem os informagoes ficas, dames a estes estudos offrome de BILIOGRAFICOS (Becker, 1997). | © Nia escapais ao leitor que se 0 mente’ diferéates, jf que no € 9 me da realidadd que se quer anatisar, si jd tecolhidos| durante outros estudos\ not le dois tipos de trabs . estudar directamente 0s objectos esta diferenga que todo 0 na experiéncia empicica, igual 1 que noscheguem como experienc trod, 0 contacto com.os factos subsiste, ainda que neste caso se tate de ‘um coftacto transferido e indirect.) | vel, de que os sentido restrte, wr © contacto iniea coisa que [ ie = ‘poder fazer reelaborar os Co . : anit & Creinps que essa € uina visio muito estreita chnseiir grandes resultados, Be Tl i 1 103 es1ve0s ox wvesnangio { i das possibilidades que oferece o trabalho bibliogrdfitd, pois o investiga- dor que desenvolve este modelo pode realmente bdnceber e resolver novos problemas. Se usarmos dados de um censo, Hoy exemplo, anali- sarmos 0s seus resultados, de acordo com indieadords fociais ¢ econdmi- cos especificos. poderemos obter um conhecimento} uito rivo relativa- ‘mente A relagSo enire tai factores. Estaremos erm condleses ds formular € eses. pos alcangdines um conhecimenta| i imponincia 1 ‘9s estudos de campo tio-pouco nos dados primérios. Seré sempre © 05 nossos resultados dento de um njinto de ide ‘marco te6rico), para cuja elaboracdo imprescindivel ‘ou estados bibliogréficos.-Em sintese, incl entre esiudos de campo e bibliogréficos ¢ essencialmente instu- necessérin para o desenvolvimento dos mes- 3. Tipos de estudo quanto ao fhoda, de abordagem Ulcis 3.1, Estudos quantitativos Os estudes qua que tudo pda ser quantiticsvel =m ndmeros 48 opiniddls e as informagtes * classificadas © analisedas. Requér o uso de de \Sonicas estatsticas (percentagem.médi, moda, madi esvio-padito,conficiete de comelagio,anflise de repessto, eg). 2m 2 apresentago ea manipul : ipulagio A descrigdo e'8 explicagao do fend: a perspectiva qua- vo no-numesico dae obser G0es subjacentes © nos modos igdes ajudam a explica: 0 porqué du tendenaia & descoberta das expli 0. Estas ‘ca mais comum de recolha de dadoq pos métodos quantitativos * ondrio, compasto por questoes fechas previamente estabelé- rocessamento dos dados ¢ codificadas, 0 que toma a recolha & je de opcdes matematicas generalizar os resultados 2000). } | 104 Imveniiunny = Wy rnvunwew we ewrerie yr: «separa ‘a debate entre investigadores: intéfesse reltivo de cada abordager | Estes baseiam-se em inform: ‘ou dados primérios, obtidos direc wualével valor reside as verdadeiras: or Sevido ao seu rez ‘Sao muitos os dados que no se podem obler através desta ees espaclis ou tempor, por crtcla de recurs ou por d se ee, Aa investigate cargo fia assim rezias 2 pequeno da reajidade, ainda que este possa ser abor- terpretacdo dos fendmenos ff ior precisdo © seguranga. | dos sio basicas no processo de pesquisa qual Ande eitite mb | des so bis ee otusias. © am ir-se, para fins pedagégicos, a al para a recolha de dados. ¢ 0 pesquisad izam com maior frequér i idades que 0 investigago tem & su‘ etc nrnaton, qn ne se combinan, de aco ¢ a lagio indie los. qualitatives considera qu 0 um idade do suj natural é a fonte directa smento-chave. So des; nus dados indutivament4. ido da sociedade que se sentido as suas expe ue se utilizam na pritica pode redu- standardizados de rsd A investigagio qu ccentra rio modo como as pessoas interpretar Fiéncias e ao mundo em que elas vivem. Ex! {que se consideram no imbito deste tipo tem o mesmo objective: ecmpreender a re pos ¢ culturas. Os investigadores sam Bs explorar © comportamentc, as perspectivas © ando como guia 0 paradigma materialista, » modelo quar ase por formularhipoteps préviase cnicns de veifcago temitica, na procura das coats causais para os fenéraenos y social das pessoas, Brd- iagens qualitativas para dos. Tenta conhecer ¢ control ‘onfusio, € preocupa-se com aque eles esnidam. A base da investigagdo qualfytive reside ma abordager generalizacdes tebricas. Na utilizagto de mét intexpretativa da realidade social (Hollows | v ‘como objective trazer ‘As vides diferentes que podem terse sopip a natureza da realidade gerando medidas fidveis. generalizaveis ¢ sem enquadiam um leque de perspectivas € que incluem 0 positivismo, a imerpretacdo & investigagio qualitativa tem a sua origem hhumanas, particularmente na hist6ria ena an aquestionamento e de investigacko. estas perspee vieses (Deslandes © Assis, Quanto as principals caracterfpicas da investigacio quant segundo Myers (2000), podemos qizer que esta: 1) cole os dados para provar teorias,hipoteses © mapiclos precencebidos: 2) carucie mresenga de medidas numérieas ¢ andlises tificos e hipéteses:)3) €u as surgem desde 0 infcjo vente de um modo nd ~ sobre as culturas) infiormagibes 0b) | | Po io. | estas | i Not shoe 20 «30, do's | tons Matnown (250M | ona de Chicago. como Fark 08 estudiosos de antropologia social, 1935), entre outros, ¢ os socidlogos da 25), adoptaramm abordagens realidadd subjectiva. Os cients individudlidades que existem nolf aio. Em vez aciéditahi que a compreensio dhs experitna quilado 4 objective é a explicacaif a predicao e o contolo, ‘Boyd |(1993) afrma que «Hh * coro unl primeiro impulso para ff fo fandamento de que existe um vind ‘mando objectivo ¢ a subjectividade} igaipto quel Ferentes abordags 2 viBos ele ve ellen und abordesem eb sa ff questaes ~ win reconhecimento de ir = 0 focus esté dentro do experitacis hums ago usadas thantém geralmente um 3s nos contextos ohde essas pessoas geral- 8 | alto nfvel de envolvimento da in estigador tudesce as normas culturais que asseguram de uma sociedade a actwagio no seu quotidi no pode ocorrer num espaco construido artfic Ela exige observacdes das situagdes quotidi dese Assis, 2002), : 1m predizer-se as respostas deste snip. Entre as caracersticas mal} comuns nas inv , apresentadas por Bogdan e Bifkn (1997) esti: 1) upresentando-se conjuntamente a ir ese tipo de apgo costumna chamar-se triangngo metod Por outro lado, as pesquisas que utilizam 0 método quali Tham com valores, crencas, representagdes, hibitos, atituder ¢ opi tém qualquer utilidade na mensuragdo dos fendmenos em grandes gmpos, sendo basi ara quem necessita entender 9 contexto onde algum fenémeno ocorre. En} vez da medigao, o seu object seguir um entendimento mais prpfundo ¢, se necessirio, st ‘objecto do estudo, sem se preocupar com as medidas numéricas ¢ as ani- lises estatisticas. Umma boa pes: iva eaige Dey Cabe-Ihes, pois, a subjectivititde dos fenémenos, voltando a pesquisa dos em todas as etapas do métode. aa para grupos delimitados em extgpsto. porém o de ser estudados generalizagbes, uma vez que as masts 8 jntensamente. Quando € aplicad pee ‘a pesquisa qual ‘Algumas ent es s baits ceitos importados das ¢incias humanas e $0 -arte, tecnologia de ponta-relari . Vea Eero ° pene ‘em|3i, mas compreender 0 sru sigs tando, a importincia de se pensar a complex da ee ate individual ou colectivo, influenciando como isso & vida da pessoa rica ¢ prtica, de modo crftco (Lopes Neto, Makanda ¢ fg i cia hur ‘Alguns dos seus principais \pdradigmas simam-se nas correntes do centralizando-se na — LS pensamento fenomenolégico. socioldgico ¢ a antropologia, cujo discurso tipo de estado. Seapets oe e uem significad 8 sJa definicao de pesquisas formuladas para fomecerem ut buem sign cages, come co gerados a partir do registo prmenorizado das oa ‘sius, decorre a necessidade pie uma relagdo proxi ado, tomandoige dif « viento it andlise adguire) sssim. um cardcter com” << preensivo ¢ vo, ¢ a consisténcia dela depende em muito da Eapecidae/preparagio do pesquisador para a felizapo de um tabalha, a fase exige tp ‘ago ¢ disvemiarfrto por pare do pesquisa: pormenorizado e profunco. tempo, capacidade de argur or (VietSria, 2000) no ¢ possivel travalhar enas. fons micas. como ciénety-t. sj 10. cura-cuidado, salien- visio prima pel Lier. 2 pair Go discurso do proprio grupo pesquisado (Vi ya (© material primordial « ‘que expressa a fala, sendo 2 sua pretensdo compre te valores, as prétcas, as Jégicas de acgac, as erengas. A pesquise a 5 £ 2 wvesnisacno 1 fnocesto 2E CoNsTRUGKD 00 CoNECHHENTO besagem variate vez mlsatreenie sob 0 adequide)2 deserigto. fo! (Gantt TT pation humane. i r ‘Assim, de seguida, iremos abordar as complementaridades destas duas meiodologias de investigagio, as gus diferengat, mas também a impor- ime cada uma tem para ain As pesquisas, coniorme as a ificadas em dois grupos lidade externa que pode de relagbes de tem chegar 2 verdades wniversais. Sob ‘quisa si reprodutiveis e generalizdveis (Hlayati, Kacami e Slee, 2 Compreende-se 0 positivismo como uma combinagio da empiristas com a I6gica modera (que alia trabalhos de matemé igi influenciaco pelas descobertas da fisica, em especial p dh reluivideds © quintca (Alves-Mazott © Gewandsznajder. 2004: Cobra, 1999). Segundo 0 positivismo, a légica © a matemética seriam validas por estabelecerem as £ da linguagem. constituinda-se um conhecimento a priori, independente da experiéncia, Em contraste, 0 ico deve ser btido a partir da observacio ¢ por meio jstas entendem que cada conceito de tama teoria deve ter como referéndia algo observével e defendem x verifi- cabilidade dos enunciados cientfleos © o estabelecimento de relagées cas entre os mesmos. impond um critério «ideal» de agir e pensar (daricter normativo). i ‘As divergéncias entre as sarge qualitativa ¢ qua tem diferentes epistemologias.estifos de pesquisa e formas de e +a. Convémn reiterar. no entanto, que os mé ‘os. apesar das suas especificidades, nio se ex compreendermos, apresealam-se, @ seguir, a Sos principals caracterist cas, \ =i 1 pesquisa cifntittiva permite a men} - suragao de opinides. reaogées ude nur universe, por meio, sr oe amon que 0 represente estatisticamem. As suas caracteristicag principio (Denzin e Lincoln. 2005: Neve 1996: Hayat Karam! Slee. 2006): \ inwito de enumerar Nos estudos organizaci — obedece a um plano preestabeleciso. ‘oy medir eventos: 1a a teoria para desenvolver as hipo pees © 38 varidveis da | variveis qf mérodos experiments, — examina as relagdes entre controladios com afg0r: ‘ _—emprega. geralmente. para a analise daspiades. indicadores = i es da pesquisa ou désgoberias por dedugao. ow, Ses especifinas de grincipios, observagdes ou ipspectiva dos puticipafs,« —uthizagéo de perspective sobee a edade« 2 profind ‘S20; 2003), Devemo-nos lenbra alg faz sentido (eyink; Tymsta, 5 ft va de observagbies e esp tivo € dul e | spn tt vee dos © as imeracpies que estabelecem, i tva respectivamente. proporcionando {maior confiabilidade’ aos atton, 2002; Godoy, 2005; Hayati, Karami ¢ Slee, 2006). penidérios ce uma merodologia fa pelo contento s nos pencessos. @ questionar nesta pers jt Jenzin e Lincoin, 1994), tativos sto na maior tigodor, « pastir ds | © dos dados, av se, 408 previsios. Q serves ee an 8, descobir as tends, explican ocano eo prgut das roe 'ade construlda € composta de cau- laiseventos, cofportament ad. estes devem ser \ 16 o paradigms qualitatvo Ya manha, Alguns. académicos; insati Tis 29s, cinco tudo de fendmenos soc fundamentalmente’ diferentes'da pesquisa. cient muindo' em geral. A-adesto aos paradigmas dif No paradigm qu referencia dos préprios sue + © Significado de: acgio humana, $1 menios. © axioma da investgngi !umanos espondem a esmulos demos de manera ‘do ¢ infiuenciada pela maneira at} ivés da ‘tam situagbes € acontecimentos: Em geral, os erica 8 tem pads formas ou cones dda'sua epistemologia, 1 das «objectas» so ntam 2 ideia de que nio exis- ivas € que a incerweza faz parte fos da amostra. F, sade 0 | interesse. Por isso utiliza-se freuen es Xe uma AMOSTRAGEM DO TIPO | INTENCIONAL. (Streaber e Carpente,|1999) | En relepfo A quantidade d paricipanes no estado, o investignor | i do que procurar um ndmero-especifico de participamtes, procura a | repekicio'o-» corfirmigSo don dad peeviariente . 88550 denomtin- se: SATURAGAO DOS DADOS. (Ste 1999). Quando apitanios os métodos luantitaivos,vtizamos finquenio: mente as estimagies numéricas as fufeéncias estastiens tirde uma amostra representativa de ye popu Na peequca qualitative, fazemop habituatmente aplo 4 de | _sparrtivas e as comparages conticups para compceender i ‘ou situagdes estudadas. Em consequéncia, a pesouisa quan frequentemente percebida como um me © Carpenter, 8 Sap toeecaves BEd a im, aprofunda' -se of ‘outfas aliernativas que sorexigem um trabalho “g80.dos dados, que s6 pode copies nern de interpre ~ HA drilise qual _agilda cohsciéncia da propris firma fncorporagio de muitos jnpleka tarefa de interpret ‘Resumidamente, ¢ para Mi ‘gens qualitativas e quantitasivas : duas metodologias né as num mesmo projet a pesquisa qu lcotha de um probie smplexidade, através estigago au! tient das 5 ;versos simb6licos. Jab ee ona snplesmente de pfocess9 oF co! } sf IristGrias de vida, sto pogas-chave lr esia técnica conhece-se cur que as Pelo contre Jgonhecimentos prévios na necessiia © parti étodos © téenicas au Je coaduna com 0 FeCo- Jéf que methor s pectficos € uni- sjculares. grupos &| esruc0$ 04 wvestiencde 9 Do ponto de vista episternoldgico, depreende-se que: tivo on qualitative) 36 € imento do social (qu wossfvel por recorte, reducso ¢ aproximagdos fio € aproximacSo nfo podem perder de vista que o social cexprime dete tam auavés de 4, Tipos de estudo quanto ao objectivo geral 4,1, Estudos explorat6rios (Os estudos exploratérios visam proporcionar uma ma sentida de tomé-to explicito ou de facil ‘A pesnvisaexplratra tm como principal Gnalidade a formas de s capunes de cornar os problemas mais precsos © de posteriores. Este tipo de pesquiss & reali quando o tema escahido:€ pouco explorado, tor nipsteses precisa ¢ Me possivel verifier es as pesquisas explorarias constityem @ gag mais ample Selita, 19671 preendem dar-noétaine visto geal e apro- aie Guk dispie o investigador profuade. Nto sto tos j xp soalmente ne p i Conhece bem, Neste caso esté apenas a familiarizar-se com o tema, es: dando-o, explorando-o subjectivumente, mas nfo esté 1 realizar uy ‘Investigacao que v4 gerar um novo conhecimento. Usa-se quando a literatu teva, Tem atime fenémeno como Preimbulo hipsteses para futuros estudos, b oa & 4.2. Estudos descritivos tudos deseritivos proguram conhecer- as carncteristicas de doterminada populacto/fenémeno, ov 0 estabelecer relages entre varit- Servem para aumentir os conhecimentos das caracteristicas € dimensdio de um problema, obtendo-se desta m: visa mais completa. Nestes estudos é necesséirio que 0 inve mento da varigvel ou das varidveis que i (es entre as varidveis, pois pretendein determinar a nature goes (Selltiz er at, 1967). ' (Os conhecimentos obtidos serdip mais profundos dé | pelos estudas exploratérios, pois ose tos que suportam o problema de infestigaga belecimento das car as formas de condatf, das 0 universe da inv seo, Deles aascemn soreiacionais. Toda 50s vantagers 4 Theil sexretios. , — Sto exhizes de amplin 908 ine cae. rb des nage tao 868 smpreenséo do que é-0 mundo Neh sdmore € posstve! stmpre & _ . i Nees ede ai cag seat wressos diversos, publicagbes 4 pesquisa bibiogréficapemtite ao investigator a cobertua de oma gama de fendmenos } 1 directamente;_ princi mente quando © pr ‘Hauer dados muito dispersos peto espago, le asp 5s deste estudo. © principal ben (6 fendmenos, j4 que no sé tem de basear-se em factos aos, aeesso directo, como pode aprofundar os cor experigneia muito maior de object em estu bibliografia adequada e nit terd obfticulos em dispor (Ho de referencia, © estudo bibliografico tambérpé indispensivel quando elaboramos estudoshistéicns, nfo bé outro mio, em geral, de nos intsiramos dos factos rassados sendo apelando a ua grande proporgio de datios secun 1 is. | Baa nie vontagem go cbtemos Dexa tha difiealdade que pode & ‘com os ats. Seat nests fortes de dao proceisdas defeinosament, do o nosso trabalho tee base, sobre wma ste de ers ini que née tran inteira seguranca. Para reduzi rar-se das condig6es coneretas em qu ssiudivel dose de eepticismo, Todos e: © 08 apicarmos sis. vematicamente © com rigor, permit confianga a Nao € preciso ha proprtamente dita ros procedimentos, re do estado, tendo, ae responder 3s pes- a3 3 7? 77° 7 238 INWVESTIGAGKO - 0 PROCEESO OF covszAUGAD DO CONMEEIMENTO vatdveis 6, pelo contréro, de natureza basicamente qualitative, ¢ tem por objective. encontrar os indicadorbs através dos quis se expressa cone. tamente 0 comportamento das ioaina A importincia de uma correcta of mesma; se as n'ssas varidveis ' izagio expressa-se por si n ser medidas ¢ avaliadas na no corresponde as ni 1. Os dados | Por dado entendemos cada um dos elem recorremos durante o desenvolvimento de quais, convenientemente.sintetizgdps. po relevincia em relagio ao problem, Qualquer informagao, por mai pequena e fragmentada que sej, pode considerar-se como um dado, sembre e quando possa colaborar, de algum modo, para esclarecer os probl exemplo, que a pessoa N esta a informagao, por si s6. carece pratijmerte repo des intense gras Je “ re a fo valor do dado reside no s6 no seul dade de ser integrado num conjunty m muitas informagBes de caricter se de infurmagao a que vestigacao e na base dos rair-se conclusdes de wis ampla. Assim, podemos snvecriengho€ 0 | w W Tee. nada percentagem de pessoas esté 2 favor do eGndidato X, ¢ integrar " inforragdo num estudo e opinibes do tipo prfPleitoral rectamente de uma per- este sentido pode deci- igem e a fonce dos ‘Todas as tabelas, quados e gréficos devern| ccados no que respeita informacto que represer » TAZELAS E QUADROS ese ewsisereetonit som 24 INVESTIGACKO ~ p #ROGESEO OF CONsTAUEAD DO CONE SiDRSS ENE i ‘Um gréfico de radar compara os valores agregados de varias séries de dados. Num gréfico de radar, cata categoria tem 0 seu proprio eixo de valor. a partir de um centro comum. As linhas faze a conexio de todos ia Sequéncia. GRérico DE SUPERFICIE | Um grifico de superficie € dl quando se deseje localizar combina. es vantajosas ente dois conjuntos de dados. Como num maps dpe 15 que esto no mesni i {quando canto as categorios fico, as cores ¢ os padrées indicam valores. Pode usar-se um grfico de s quanto as séries de dados sto valores » ado de pstons sertpratcemend 20s de tempo e de cuts, e porque no é examina cads snide da paplagio. Em verge realiar esta cansetiva Kira dessa populagio. Gu ‘oval que no#repesene procederemos & extraceio de uma io € mais do que UMA PARTE (0 (WV) € QUE A REPRESENTA (Font {glo € 0 conjunto de todos os individuos nos by dade ¢ variedade dos obj requer uma populagio ci cestudo deve ser especi ‘No entanto, nem todas as amostras séo cites balho de investigaglo. O que se procura é const ‘uma poreio relativemente reduzida conclusées semelhantes as que chegariamos Iago. Quando ama amastra cumpre esta cfidigto, ou seja, quando ryfleote nas suas unidades 0 que ocorre na populactio, chamamos-ibe vunidades, se cae studdssemos o total da ‘quando nio se pretende fazer um t se prosuran conhecer apenas alguns ind quando o tempo impede outra forma de ito projectar estes cont renburna maneira Face A populagio, sempre que se tomem como astudes mais profundes. 3? (.- Quantaie etapa da tdnica de amostaggan, 0 investigador deverd: £) — correlativamente cade um élet tence qualquer sistema (pjograma de compuader, sel te) Someta og alimeros, ax¢ completar a toute baa qu dsejamos, Deste medo, a prokabiliad= que cals Le aparecer na amosira & eactamente a mesms. mepingeiiony uma selebeal completamente aleatéria, was ooo sil lenta © difiqii, pois obriga a elabore lisas elementos de i 0 que as vezes é impossi- isso, re 2 Cedi 8 sso hfs elemens, um pom. ° pontiac Acs it € ako quando se trata de granés opulasses. sao Se emprega 0 sist gma aleatsrio simples quanso & nbs, quando por diversas ranies é 'a Lum dos elementos © quando, aie” guise Sr 250 ‘m-EehI0NCKO - 0 FROCEAHY OF CoMsTAUCHO D0 CONNECIMENTO a ‘mentes da soa sitoasto actual sert impostfvel elaborar que existem. Contudo, $e nossa inteako ¢ ext ue ingredtaram nora uni determinado ano, toma-se um método aa, fade menor de elementos que estla registados e e: "4.2. Amostra ulewtri a inado, efectuam-se a seq se 9 constant K, que re dos vitios elementos que compdeh! a poptligso pelo mimiero elementos que preiendemos que KN de onde N= nimero toa opuiagéo; n = némeco total de b) Uma vez calculado 0 valor de K, um nimero que seja inferior ou i elemento que integra a amostra, cdsidera-se aque eral, possuiidéntico ntmero& for a 0 primei valor, 0 eon terceir coresponderi& A+ 2K, e3ssm acess vr A-t(n=IDK. Suponbames uma populacio co elexaentos, do qual desejmosobter wma arn centio: N= 2800; n= 70; K = 2800/70. Ago procediment, procuramos am nimero entre os limites de 1 @ 40. Seja o nimero €: Entjo. os elementos que passario a formar aque levam 20s seguines nimeros de ordem: |e elemento: 23 + 40 = 63: 3.°elemento,23 + 80 = 105 cat perfazr elemento 79: 23 + 2760= 2 de ase ‘Mboticas bs im sais prefer A que os proced:menpy computacionais 00, fazemnos uma egeplha sleatéria de jeuir Engenharia, Letras, Medicina ou ‘uma amostra dentro de cada subpopt te, Fazer urna andlise integrando 0s resul pte aetna, par, fn “adp de todas as amostras ie tn ae om © Fiera ni 249 ostra ¢ erro amostral rnela 0 erro amostal. Este qrro ‘ja. o risco que se corre due a De tal modo que, se trabs Tio significa que existeny 95 por cento de probs to amostral representeladequadan 2nte a populagio do qual se extraia amos o tamanho da amosia, 0 erro tende a bi se aproximando mais do trianbo da popu ‘modof pda uma determinads amosie, 0 seu eno seré 1s pequfind for « populagio a partir da qual foi seleccio- Jago de 10 000 casos, uma amosia de 200 do que uma de 3 ifm maior uno, se a populagdo apenas 2000 jequado da amostra para coda fungio deste valor define-se 0 tamanho da lade. As vezes, | | ‘ 25 econémicas. Em tais casos, nflo bé outrs amentalenente por quest@es canentaiccs ot no vel deen qu ns agsiude are dade, Mais imponante do que o seu tamanpo € © ua Tepresentalividade, ce Me paar de eepenaga com|afpopolaeto em esto. Cons é oo dimensto micima de uma anjostra deve ser de 30 unidadcs sernisticas, No entanto,otamanho da amos. de ende basicamente: — do grav de confianga que se quer! esultados: — dio grau de pormenor desejrdo na prise: — dos recursos ¢ tempo ispon: Jinger (1992) assinala jque numa investigagio deve wiras de grande dimensio, pois amostras pequenas tém sais probabilidades de os resultados do estudo sfrein enviesados, Para determinar estatisticamente uma amostra, deve-se recorrer a seguintes formulas: = A DIMENSAO DA POPULAGAO € FINITA n=Ze Z Valoe comtespondente & distibhilao | . de Gauss: ra p=! 1,96 perap=005e2.58 patpeodl P= 0.01. N Tamanho da populagio |

nando os do fenémeno 125 que melhor Fo} mene ~ em termos gerais, nos estudos qualitativos de grupos homogéneos, o ponto de saturagdo € alcangado a0 fim ée 1 | vistados. 5 2 20 enue: | f MARCO TEORICO 0s gequenos actos que s© executam sto mefhdies ote todos os grandee que se planeiam.> | to investigacto néo pode ee rsa ees ep agus go 98 ops ca Part al sempre necemro dningutr ere © Que se sabe e oq mee Tian bebo rer a ila pe are fmibainaaes-€90 Wises é ipa ers ey meal ste Penens eateries qe fie dor eatos ace sboceas then Levando em conta estas consideracdes f recordandé 8 cardeter dint urs0 desta revi ido, 08 cortceito, das, os métodos iso, 0 investigador aprecia, cm sem estudo, as relceBes teGricas ados © 08 resultados obtides, A sintese © 9 resumo desies documents fornecem ao Jnveptigador a matéria essencial A conceprualizapio da investigacao, © mateo tebrico, segundo Hille iN (2qo2) I, ase ineves"Iaapao - 0 PROcsbs0 oF cowsTAUCAD DU LuNnELimenes — identificar limites de conhecime — integrar conhecimentos de outras|disciplinas; — verifiear e desenvolver teorias; | —tiror conclusées de outros estudos Uma das etapas mais importantes dal pesquisa & a |. A revisio de ratura refere-se & fundam« ‘A revisdovde literatura resultaré do processo de levantamento © ang lise do que jé foi publicado acerca do tema do problema de pesquisa escolhidos. Permitiré uma listagem de quem jé escreveu ¢ 0 que ja foi ~ escrito sobre o tema e/ou problema da pesquisa. 2 jy ee Kemiiet leecad Para Luna (1997), a revisio de literatura num trabalho de pesquisa pode sex realizads com os seguintes abjeptivos: _— DETERMINAGAO DO «ESTADO DE ARTE»: 0 invest'gador procura mostrar através da literatura jé publicada o que jé sabe acerca do tema, quais as lacuna existentep e-onde s= encontain as PANGS pais dificcldades tedricas ox metpdol6gicas. __ REVISKo THORICA: insore-se o problema de pesquisa dentro de tun quadro: teérico de referéngig. para cxplicé-lo. Geralmente conrece quando o problema em gstudo € gerado por wina teoria, ov quando néo € gerado ou v por uma teoria particular, mas por varias. ox std metodoldgico, procurendo *es + normalmente empreues 0° resultados? sido pesquil souder, quais 0s procedimento estucio desse prod Que propostas tem si dos , de um Fel fazendo # insexgao des icar-se como, 0 problema tem refertocia que explique os factores das mudangas, stentes acerca do tenia © 08 2s + abordados; ¥ opiniges semelhantes e difereptes a respeito do tema ou de aspectus com ele relacionados ou com o, problema de pes- quis ‘1 Para tormar 0 proceso de revisto de literatura prbdhtive, oinvestigay | dor devers seguir alguns pastes basicos para sistemalfzpr o seu tabalho © canaliar os seus esforgos. © marco teérico 6, pois) sar 0 nasso prom | blema dentro de um conjunto de conhecimentos sigos © fidveis, que t permitam orientar @ procura, eriando uma concep Por esta razfo, 0 ponto de partida para construir umn peio conhecimento prévio dos fenémen os que extraimas do wabalho de .evisqobibligritica que | obrigatoriamente temos de elaborar (© marco te6rico 6, por isso, importante para cla res acerca dos nossos pontos de vista, do sentido a conceitos, da celagdo que estabelecemos entre eles, antecedentes existentes, ¢ do problema que nos pro plesa de marco teérico de todas as inves a5, Gbvias entre xo em que. por ekempo, 0 objective nar 0 gra de aduptagao de Ul = Zama fundamental & i it "Eola mais seca que a de et tind resolvs ponderante no conju investiragao, o marco te6i lge-.he a que predom = 0 PROCES .© OF CONSIRUCKO CO COMNECINENTO jkr, 08 problemas do marco te6rico podem de © nfo ocupam um lugar muito pre- igacio. Noutro tipo de € por isso deve desti- mais seca que a de 7. gegotver-se com muita poinderante no conjunte estiragho, 0 marco tl fese- he a maior pat jeharn estudo que pretenda determinar os valo- podem interessar © GU 3! | Em primeiro lugar € 9 Inecimentos por meio de uma . apelando naturalmente 2 bibl fe redes informéticas que podem con- recapitulagdo nfo seré passive: serd fo que se ir estudar, se formuler ano- +s de vista se estabelegam andlic ‘ampla consulta bit jguivos. centros de ‘shitar-se através da es esqueméticas, S€ ores eitados contribu Part sunaco veone0 I vestigam. Os dados secundéros. pofou | provenientes também de um eontactd eo | J mencionémos \do-08 com os seus proprios y i i i a i Wt t ip tee : ‘dos monumentos, Pragas € comércios priati: sos na ideia capa de nos serie de eF/00°% recolhidos € muitas vezes processado ~ ‘nicas de’recotha que se empregara my rentes, como é fécil de compreender, pois nium caso enfrentamios 2 com- _plexa © mutivelrealidag, ¢ no outro sng-nos prance vr acolo «Ge matetiais Hentro dos quais € precio discern eriteriosamente os mais jpertinentes. | Os dados primAsios eos seeundrps no sto duas fonessiferenes A ~ saformagdo, mas partes de uma mest sequéncia. Todo o 486 securdd- tio jé foi primfrio nas suas origens j todo 0 4889 pamdrio. 4 parti do momento en que o investigador conga o seu taballioy converte-se aum dado secundério para os outros. migém apelemos constantemente 205 Na experiéneia quotidiana tipos de fontes. Swponhiamos. Por extmplo, que chegemes pelo primeira vez a uma cidade, na qual desejam a ia determinados sitios, Pare COmSE~ nota das ruas que atravessamos, fr 0 nosso objectiv, podemos fonfar NOS a de tl mouo que forma esse, dirigindo- ane ambos 03 TCU caso. mediante & vr og habitants da cade acer doe are a quem sopomes estar melhor inform gos estaremes a recolher dados inf rena de observagio, no segundo,|oor fo auxsl ambém podeines procuray Snformpez0 fque ROS pee ries wrfsticos. Neste oye 50. rnossais for jos fe organizados po" ras. pefo que os restos S275 dade secundérios. som saci, do gre eure 90! ve exempio na0 fers 60. Sf0 OT do gre vecatnega dads paratuma iavesgyias ” parnibém podemos inte - ecouna of enBos - = 3. Recolha dos dados primérios Sendo os dados primirios, aqueles que sorgem éo fontacto com realidade expen, og erica wbiizadas ox oun Tlrrna Teese, rsa a complexn vacedade dt Stnagonp qDe s© ape is dados variam de acord com algunas fe Hongler (1995) sto ee se pretendem invest}zar dever sec conveciontemente esta. A infor ida do mesmo|rodo, de uma srabelecie. odo} de recon de sa narrative, colidos de uma ragio de toda a amestra é recall forma comparsvel ¢ previamente o _-possrarLsDADE DE QUANTIFICACAD. OF dudes devem permitic que cla seja feita de pare poderem ser quantifiendos. __-gmeerivipAbE. Qs investigadores procurtm i> a rectha d= datios seja 0 mais objective possivel Dentro destas técnicas mencionaremes, eX primetro Inger, a 42 OBSER- ACAD, por ser fundamental em todos os campos da =e ‘obsexvagio lemético dos nosis sentides orientadod pasa a captasso Temos estuder. Através dos sentifios, o$ homens ade quo es redeia, que logo organizam intelectualmente- "és das inemerdveis observaghes sistematicamenf repeises ge to, os Maias cheyatam a penewar ao segredo pos movimeas ‘Os nossos sentides, que permanentemente esgotivel de esptaglo de dade fue, tanto peat ica como para a vida pritica, € de incstinggvel valor. toma das quais, © investigagiio, © a eserito a informaco que Yhe ¢ solicited ras. processas de recalhg de NARIOS, os testes, as escHia5. Existom tant centre 1s qusis, 08 QUES — AS PESSOAS. Descrever as psso0s no geral © investigador deve focalizarse nas pessoas que|entram no estuéo (0 que fazem no seu eopago socal. Padtio exftente nas actividades que realizam), — ACGAO, Determinar as relagges entre 2s pessoas ov grupt compreender os seus logos defcomunice jo. de relag in seal ‘suma, 2 observagdo em simesma. Ni € recomendvel que a observafio seja ania técnica de de dads du nossa investigagao. Os ses se explora os aspects qu no io ncesaramente re ontastcnices. como o eontefto Fisica e soc ds pessous,adintmice de eno ea vida quotidian; — tormular perguntas ou divides, que podem ser utilizadas através ‘de outras (éenicas para serem aprofundadas; —examinar temas ou problemas|de que pouco se fala ou diffceis de - sovem expressos verbalmente, ‘um dovitnento ou testermunbo (Quivy e|Campenhoudt, 2003). ‘sbservagfio. © observador nifo|interroga: no se cor jorreasbes 50 registadas no momentp em ‘as ou nfo e participants ou 1 4/1. Observagio estruturada Na wilizagio de uma observogio estrutrad ‘onhecer muito bem contesto em que vai oper aspectos Qu deverdo chamar a sua atengio no c sons (Cobe: . Manion © Morison, 2006), Pode, 8s fam deierminadas de observagia, que prev a sua presenga. Esta grelha As informagBee podam ser se Dosigdo numa eseals, e portanto a gretha deverd poss su io. Resumindo, nunia observagiio ‘As suas vantagens slo a reduzida influBncia que observa, uma vez que cx sistemdtica, jé que os dados da qbservador sobre 0 um guia de obserpeaa; o facto de sec 808 estaisticos. A sua exigéncis 4 a necessidade defuln ampio conbeci- {0 e dos conceitos em estudo. Comp fiesvantagem, por i, 0 investigador depara-se, muitfs) vezes, com uma ito parcial, até mesinc suipcricial,d zie vesridaefo - 9 enocesso oF consimugho 00 connEcmENto {| une nto € possvel pofavesigaos tm notas durante a observa- Sgho, fazendo este apenas|alyumes discreias anotagbes, guiando-se, por- “edo, través da sua mem eda su ie ina, que Ihe garantem com- ilencias para redigir umd efposiclo pormenorizade depos de conclu es registos as notas deseritvas. edhe as reflexGes pessoais do inve tigador, |] $4 as notas anal elpressando Em resumo = gbservar para decidir o Jue poo tipo de observigiofleye ser “2b06). I Pi pesaquisadored|véem esta técnica come om. ie f i licitagio de indicadore: adqui- sMGrmvkags fod para a exp! rim, assim, um ence exporario, Os S205 Tis © inconvenientes idizem respeito & fidedigr ine fA validade dos resultados da observasio: a vex que esto esirjammente dc radentes do pesquisador © da sua fio do fenémeno. AS gpa" dies de dados que devern ser 17> «dds no decurso € no acto e as inflencias do investi= gador sobre 0 comipor ‘eservador) censttver =. gutras desvantagens. Pat rema, poderin ocular 2 su nade faria erergir 8 questi© condigio de observadery splicaria 08 ¥2% fo deve trair-se evitado (Coken, Manion € ; ue Observagéo articipante A observagio thecer factos oF 5) 12 de algum modo Jed niio pertencem estrizameat ut sbHico, 4 qv? Pe stas privadas dos ii ws. £ fécil conl hos colacarmos estrates ‘ote junto a um ponte aoe o. mediante & ‘assisiéncia 2 actos desse ssia das pes ‘os aspeetos da conduta ™ y 5c, de concorréncia 2 lugares pusblicas. i (eee fe conhecer Goas observadas: etc. necouna 06-0808 ars ase sempre of aaos obiides apontar para aspects mais supt- ciais ov visiveis da cealidade social, mas ised nifo quer dizer que eles nfo possuam impordncia (Forsit, 1999)- A obeervacao nto petcipante pode! apgnli ON M carder indivecto, se apelarmos 20 autio de diverpos instrumentos capazes de ptr infonmagbe sobre ©. robema QP ¢=R [Nas cigncies naturals fects {nstrumentos que ect ide parte dos dados recolnidos fos nossos sentidos @ 08 rmedirios tnt dendo-nos acess aformagies que de outro m vedadas. ado, a observagdo néo part Aes 6 cil para eviter a8 ini bigdes ou alteragdes ns condute dos sujettos observadas, pois © observa- areas pe pasar 0 rus despercebido popsivel, actuando de tal maneira activo, face aos observados. to digoreto © cuidadoso, conseguimos que a atengio recaia ‘von qualidade, {que nio aparega tomo um sujet ‘Se mediante um compor que nos coufundam com 0 péblico no geral ¢ sebre nds, ebegaremos a observagbes fidveis © de 4.4, Observagio participante | A observagdo participante, por seu ladb, implica a necessidade dsm mais dilatado € citicadoso, pois 0 investigador tegrar-se no grupo, conw:idade ‘ou instituigao fara. urna vez af, ir reatizando uma dupla taefa: desempenhat Slgumas roinas dentio do grupo, como sea ele pertencesse, ao mesme igo ie vt telend o dados de que}necessita para a investigact ety pportanto, confundif-se com as} péssons nes quais recai a obser- wt poe ae snembro,fmbs sem abandonar & atitude de eine ‘aylor ¢ Bogdan, 2000). Com isto conseguem perceber-se a ape sac ance experimentando, tarbés ele polar et ary eee eae eer ‘Adquite- i { i oe \dquite- 2 assil dinensip ernovfon . ga de sentimentos vividos directamenie que impli im en os aque permite reunir um corpo de i i [- p 274 € mais flavel que aqurla que se obtém por meio das factos se observam & medida que se produzem e tal o Polit Hungler, 1995). Na observagio participante, & 0 préprio invest gador o instrumento principal de observagdo. Ele integra o meio a inves- ga © tem 0 papel de actor soci, podendo assim ter acesso Bs perspecti- 2s de outros seres humanos 20 viver 08 miesmos problemas 2s mesinas sitwagies que eles. Assim. a participagao tem por dado (sobre aegdes, opinides ou perspe revistes, jf que os -omo se produzem imteressados no modo como as pes pensam nos seus ambientes naturais,tepiaen a dades que ocorrem na sua presen po daquilo que se passa na sua auséncia». | ‘A observagio participante pode chamtlar-se NATURAL quando 0 obser~ vador pertence, de facto, ao conjunto humpano que investiga. Se um estu- dante quiser fazer uma observacéo participante entre os estudntes, pat yodo a que as activi- m_significativamente 56 € estudsinte e conhece bem jportar-se no gripo que investiga. Neste caso, 0 t facilitado grandemente, pois 0 observador nfo re tégia especial nem de uma conduta de autocontrolo, frente aos actos que 0 mesmo executa. | 'A observagio participante; também{se denomina ARTIFICIAL, quando a integragéo do observador no grupo se faz. com o objectivo deliberado de Gecenvolver um trabalho de investigacap. (Quando 2 distincia 0 observador e 0 observado é pcuca, ho mo € S.A 29 ‘caso de querernios observar a cond 4 grupo de jovens de classe social média que se dedica 20 teatro, 1 fesse Jovem, dam nem de uina estra~ UVEBTINAGKO =U PROG IIU Ue LUNSIMUAD 90 CONNFTIMENTO + 00 oe oA08 Wy - 2S set maior. No obstante, quando nifo se consegueth . 3 Sante, 8 adores que se integrem com facilidade nos gros estudads, devefeconerse & obser vagio participant nica eapaz de mas 36 quando nio for possivel fmpregar outa t6o- ir resultados iguais, porque os febs custos podem ser vados. Hé cindlogos que passaram perfodor: de quatro ido com comunidades da selvalou de re si6es isola- ‘modo de conbecer a fund} ocuravam estudar. estrumuras sociais pode variar desde 0 limitada ¢ condicionada, {empo como em relagio as fungdes assuimidas pel necessério que este exerga exactamente as mesmuas zam of outros membros do grupo: em vez disso papel que soja aceitavel dentro da comunidade € qi te. © sempre importante que 2° p Pormenores do seu aspecto pessoal ~ os seus gestof, nides que expressa —, para no parecer perante os o Filiago ‘otal a0 880 a0s dados acerca das situagées 1cess0 a05 dados que so consi i a palavras de esclarecimento que: # portarnento dos observados. | Quanto as orincipais aesvantagens da observacio pprticipante, deve- mos mencionar a5 seguintes: 0 excessivo compromisfp que adopta 0 te 20 grupo pode chegar a provocar urpa Jdentificacto to a sua objectividade e distorca.a sua|pafcepcto; 0 facto.” estudado, uma 56 veis, que restringird 9 sua possbilidade de captar as qtipicades de inte- esse nas suas mltiplas facetas; 0s enormes custos qud pilem estar 2530- ciados a tabalhos de -o longa duracio. At€ aqui pouco "emas dito ou nada acerca do obserfatbr, como se tra- tasse sempre de um *¢ 10° Poréin. na pritica, que possivel -conveniente efectuar as te ide observac:io: ehaja m fem equipa, pars ter u visio do sucedido e pafa Bvite- os posst- |ios podem ser assim confrontadcs 100 [enres ou superar 0s vazios que se pode ge oeorcem dentro de grupos peque- jel reduzie 0 primero de observadores, usar mais danos que beneficios. ‘uma distingdo entre a5 observagoes de js em condi esconfianga € © a distenciaglo necesséria dados (Richardson, 1999), arn esoguar 8 objoctivi "A ame €o proce psio qu! o inven: ‘didtancia que 0 separa do: Fp ‘social com quem pretende trabathor. Essa poximacto, que exge ppc aoaeerse da obserpacho post, de fat, st realizado dento éo socom a pariipagopi] seus membros enuanto protagonist 60 10 simples objrctos CY illbs € Huberman, 1994). da exapalftd c esforgo do iavesgador em possi una de gus se quer estar, Esa capa pode ser 34 na degen sto de conjunto da confi perconaizaca com ~fpian de lgus oe Hreumenos ofa, © oon Jpeervagio da vida quofdiina. a iceniicaso das ie setvidades eoonsmidis a ident ticagao de p i Selo grupo) e a realizaghofde entrovistas nfo irect EAE ES Spot fofres | MRigarados imediatimente fo cio de cs sranorizadas aoerca dos dads observados é - an aso no seja possivel 0 regiso imeidiato. gudlere-se 0 ws0.do reeurso das filmagens, fotos ou gravacdo audio (Richardson, 1999). nna toe das, passe erceira fat, na gual & pois en on dads 0 que comesponds uma eps if mala rg dos dacs deve inforint 0 iavesigador Ga perepede que este pos! seeguadarnent®. bor fo, promvendo o desenvolvimento dejacgBes conscenies « ou niio os seus relatos. porque nem sempre 0 demonstram nos seus comportamentos 2 Quanto os investigadoes da en 4 valizam esto tenien de recolha de dados, eles imergem na realidade do objecto Ge estudo. mer sir na realdade € essencial, no entante, deve domirar-se, a0 mesmo tempo, o instrumental teérico. Uma atirphe de observedor tr grupo pesq: ! fe posstve. S brando-se de que a interaccdo social I da condigio & de pesquisa. Tres ladys oe sy eaget ficios 8 comunidade cientfica, a observakfo participant de imersio total numa realidade que na h do pesquii frequentemente relotado por muitos investigadores © pode implicar a ‘existéncia de deformagbes subjectivas da yealidade e-tudada, Face a0 exposto, pode dizer-se que a obse:vacio pi das outras formas de recolha de dados porque regi > pealidade estudada em didrios de campo, sendo a dor a sua prin Os obseivadejes partcipantes inserem-se na aansramcpasa ena vide das peses que etodam e, embora nse ae ar 9S dia perquisa sao reais estudar fend- AECOLHA DE oAD0S “oe 48es, tentando, no entanto, fazer, sempre que neces$dfio, andlises causais fotora, « Hassen, 2000), atribuida a tal tipo de obfvacto relaciona-se. " .razhd pela i: fe aprendbia usar a sua f 30, selecgi0, coor xy ¢ Cameiro, 2001) Fs une ie ador viver - 8 e analisa para que melhde 0 possa entender. emente, de acordo com|as suas interpreta- s procura entendes 2s - este tipo de observ 3 ‘unive:so para perceber mplhor 0 , captando os sefs especies simbd- Ecos que 0s costumes € a linguagem encerram. 5. Entrevista A entrevista, do ponto de vista do método, é umalffrma especifica de simétrico, onde hoe informagdes, sendo alpfira a fonte dessas 20es Gbvias $6 se emprega nas qéncias humanas. salvo raras excepeSes. proporciona os dados reiativgs as suas condu- itudes e expeciativas, os quais pala sua natureza é el observar de fora, 1, nwenieote de considerdvel pesd qhe reduz e limit i wer pessoa entrevistada poderd Sempre’nos dard a imaghm que term das coisas, o que ext que sf, através de toda a sua carga supjectiva de inte- ‘A vantagem escencial da entrevista reside no facto fe serem bs pré- resses, preconceitus ¢ esteredtipos. A prépria imagem hye 0 enuevistado. tem de si mesmo povird ser radcalmentefalsa cu gp todo» caso, slg ei wee | yoda e alga modo ser fetid, di, euanta care oh fos pve em peal. te poten obvi csérie de factores upare! ‘yosipara um correcto deserfto fequela aparéncia exterior d4 ondé vio fazer-se as nto do teabalho. Assim, 6 imporante dor seja adequadia ao meio 5 \do reacgbes de temor, ogress isados, O entrevistador, alma deste pelo menos uma cultura média, importincia de cada dad ‘os outros, eliminando por . eorppleto toda a intencto lf atrhves das svas opines. "> gdlguddas para as pessoas styl duracto nfo afecrs fo em conta que a sua BOS caiwinn éificuldade, prOcurss Ventagens & desvantszens, & 3 wale amp Porat, © othe fediane a observa © cracteritiens de ua vivenda 1a informagao muito Passando agore 2 cl “nECOLNA DE DADOS - 281 stro ov formato As bas que pedeteminan una aan prevamente o eat elemento: 0 seu grou & je esvutunidas serso 34 ide respostas 2 obter, ez. As entrevistis ip entrevistas quantidade lementos com mais Tigi de um modo mais espontinoy Mais full preesabelecidn. Ieros 6: Sree 6 5.1. Entrevistas nao-estruturadag entrevista tft estratvrada 08 mo foal aes para fol 8 peruntas, Ni fro ou Buio, apna ome see enor ou maior, segundo ot (Carmo e Ferer, 1988 Paice n. 1999; Gressler, 2004), Eutre estes temos os slormais sertoras eco sem-sujellar-se ateshun jr.08 vos tipos de éaue- De wim modo zer prvi, a an panorama nisms 6gicos e mentais do reper nportanfes. & de grande wide mj roborpenvivel quando s= abaat pou contesidas do javestigndor. O rua important, 5 Siar a0 cespondente asensagfo laa e defintva de wea lando-o para qué offaga e evitando nfo ire ssasaitudes ou as palfvras que dizemos \ s ENTREVISTA FOCALIZADA { praticament ne ejespontinea como @ an particuliridade de concentrar-se num nico tema. Oe fla em es» enue, proporionte _ quando este se desvia do tems 0 izada, distorcida, melhorada ou apertei= fo. para\analisar agujy suas que iunca ‘goad segunda fectores qu Spodeanes preyer erm pormen Este problema obriga-n adeixar de fora desa tera um caripo considersvel de. problemas ¢ temas que so melhor explorados. por nifo hd uma reacgdo!udversa que interrompe toda a comuni- sivel duragio nfo afecta a fiablidade dos dados. . Querenaigs destacar que a jeptrevstas nfo excluem a séonicas de Boservagio Uescritas no ponto anterior, ja que ambos os procediimen ss podem ser combinados sem nepihuma dificuldade. procurando-se preci- samente compénsar as suas vahlagens © desvantegens, ‘uma informagdo muito mais fi tos, bé dados que o entrevista ‘mediante perguntas, como por re fons wa série, d acd prin ‘mos que elas podem ord a STEREOS EA en rem de ium modo ‘guido preestabeleci vista veal op nto fo panna Nae seguinte ' ENTREVISTA INFORMAL, Ba fe monos estnuturada dae reduz a uma simples conversa acerca de dor de suisse a demasiado com as nossas atitudes ou as pala\ © ENTREVISTA FOCALIZADA dige para outros, 0 entrevistador volta centrar a conversa no primeiro assunto,€ assim sucessivamente, Ust-fe quase séiipre com 0 objective de explorar profundamente alguma experiéncia vivide pelo entrevistado, ‘ou quando 0s nossos informantes séo testemunhas presenciais de factos de interesse para o estudo. Estas entrevistas requerem ume grande habili- dade no seu desenvolvimento, para evitara dispersio tem: ca, tornando- seem formas mis ertrouades de pogo, a ENTREVISTAS GUIADAS OU POR PAUTAS formalizadas, Que se orientem por uma lista de pontos de imtereste que se véo ote no decurso da entrevista. Os temas deverfo ter uma certa relagio etre si. O entrevistavor, neste ¢a80, faz poucas perguntas directas,¢ deixa falar o entrevistado, sempre que va abordando algum dos temas assinaladqs no guia. No caso de este se afas- tar deles, ov nfo abordar elgum dos ppntos em questo, o investigador cchamar-Ihe-6 a atengo, ainda que owenance sempre a espontaneidade da interacco, Usam-se em situagdes te presenta casos em. que, mee entrevistados, 6 preferivel nticas &s anteriores © quando se am desenvolvimento mais flex(vel do que sigido da entrevista, quer pelas tans prdpriasaitades cultura ques pels suas necessidades pessoais. Sto tim complemento magnifico das entrevjtas mais estruturadas de <9 8" zum nos inquéstos por amostra, pois permitem colher wn ipo de infor- magdo mais subjectiva ou profunda, gus facia a andlise de outros dados. formalizacio, possuem a vantagem erica, de apresentar 05 ‘96 ag respostas dos tomas ¢! formas fe dos entrevistados, as pezes inacessiveis ‘A cua princi inconveniéncia reside) go facto de 1 Ne pritica, uma voz que se tem de sintlizas om elevado mimero de entre- remtan yao estruuradas. Outre cficulgaie que ndo S dove omitx 60 seu Ton, pois envelvem a prescusa aq ;pessoas altamenis cespecializadas ‘Curante um tempo relativamente longy., jemas de registo podem} er importante Tneno de palavras que quase| sempre S10 podem utilizar-se gravatipres para reso | ~ lizar um esforgo especial para transcrever, organ | ainda que seja preciso determinar previamente aparelhos mnibe 00 6 0s entrevistados. Em todo o a presenga: de-tais eras ff do casual que os sujeites aio d esti a participar numa entrevista. gersis de validade [ ‘Sempregue quando” informal € wii nas pnoessso ot coneravgho 00 cowneciuento ase numa Ysta fixe de perguntas, cu vel, Comumnmente administarn-se & dos pura postetr tratamento estatistico. ha de dados mais adequado para © jonaremos 2 sua rapier © 0 som uma preparagao média. - the es Silat arpes ‘Outra vantagem evidente € 2 sua possi tiz0, J que as perguntas, €0 texem uma lm as suas respostas compariveis © agrop’- sm 6 9 elevada redugio do campo de infor- ‘que surgem de uma lista taxative 6e per- ‘que € 0 instrumento concreto de recotha ome de questionsrio e pode ser de uma entrevista, Ela pode ser utilizada recolha de dados. vista los que 0 entrevistador deve ter em conta (oda técnica de entrevista. ugho og OWIEET +) Q planeamento da “elijeativos que se prete objectividade © 0 4 sha concepsto, 5° stador devern ser elaboradas com cla- fas seguimues informagdes: como iniciar po podera ser despndigo, em que Teal ¢ | | 2s ne at 7 ireunstineias poderé ser realizada, como proceder em can de recuse, ete: Z| b) As quest6es devem ser elaboradés de modo « possbiliur que ass fetta pelo eatrevistador € 0 Seu entendimento pelo entevisain omar sem dificuldades. Nas|edtevistas estrtaredas, 0 enn. rmaneira a dispensar quaigee istado. Devem, também, sr falmente ameagaliokas devem ser portas de modo permitir que o entrevistado responda sem consirangimentos, Por isso, questdes relacionadas com a donduta sexual ou hébitos ree nhecidos sociaimente como negatives deve ser redigiis d nls as menos ameavadoras possiveis. se questBes abertas| Como 0 entrevistador precisa de postas, e dado quejo tempo geralmente $ retia. roma-se clevado 0 grau de probaoilidade de alteragdo do Sigif- cado entre o que o respondente id € o que o entrevistador resist ser ordenadas © encadeadas de mantirt © a integragio do entrevistado na entrevista, be ore T ESCOLHER OS ENTREVISTADOS 1 A escolha dos entrevist Sed aie. 1a dos entrevistados deve * juar-se aos objectives dt pe orceanenoserrevsracs | i tidade dos ene 3 aconselhavel, serdpre que possi, co" informa don cess oo da escola dos entrevisab tengo & Com 0 objective de gara i eine garantir 9 dis 106 a | DURANTE.A ENTREVISTA. —Colecar a | quesifio eek ‘Guestaqjinicial’tem como finalidade colocar o entrevistado no tema da enfrevisia ¢ ajudé-lo na relacdo com © entreyistado, criando um lima de confiansa que vai reflectir-se no decurso da entrevist:. | pessoal (Castilho, 1995). Fiear em sléncio curante um segundos pode servir para encorajar|o entrevistado a fal isto é, 0 silencio sugere ao entrevisipde que o entrevistador espera t ‘mais dele, — Confirmar. Serve para 6 entre sar o entrevistado de que hi ‘est. a ouvielo e que 0 que esta interessante (por exemplo, fares de expessses como: E mpino? Que mals? Continue. 4 interessant...) 1 J, — comrade normarie Ik. medida que 0 entrevistado oar ua eoafanga-no etrenitador, 0 taxa de informagdo srnmenta -excessivamente, Nestas| irounstincias, € necessério { vmamter o controlo das respostas. Evijar as perguntas tendenciosas, oa seja, perguntas que sugerem umal yosta espeeifica. 1a frase ov consentrio Fomecer feedback. 180 6, repetr 8 [ cis confirmar que © entrevisiaddr enfendea a mensager do entrevistado. Todavia, 20 ‘se deve abusar. pois pode tomar-se ‘mujto eine ff — resins ented renin Fahd ences, 78 rajé-lo a falar mais. Fo —bvter cue o eure ren er ae gemralia 120. 2% Geqeevstr ree 0g Sheen trees nformaghes gerais. Quando & jg-se que cite casus espe _ seaoglonegativa no entrevistado, isso prejudieags 2 entrevista (Foddy, 2000). B DEROIS DA ENTREVISTA — Registar as obs « realandns acerca €0 edrfporamento do entrevistado. —Registar as observagdes acorea do ambiente oie decorreu a fazerse orgunas id i tara cada um dos perticipantes a sora Nogica or temticas je € obter, d° <-\-Bnguadrar as pergunias.dificeis. Tais quesfps deve ser posicionadas no fim da entrevista, altura om qua dkiste in maior = clima de confianga, pois se provocarem desconfiange, ou um objecto do estudo. Fox (19% wwestigador tem de considerar 0s caminhos lagbes familiares, relagdes laborais) € 20 yarn os niveis de informagio, de espect- (0 que se poderd chamar de dads subjec- rguatas 2 popalaso. © questionéri 6, poy a agem da aplicagio do inguésito por de aplicagao a qualquer tipo de popula- beta, a taxa de nfo respostas & veduzida, irectividade das perguntas € v facto de 0s respostas socialmente aceites, devido & “inguiridos darem pesca do investi ae 1 ag Os questiondtios sto de tipo ? rio livre, 0 inquirido pode responder foremente ¢ Gamo quis A ps. se Morapen protien &peasoaipeogids dar marta Ie erp as desvanagens, espebcalmente, no fo pois soitraditérias ou ilegsveis, e de etm yuéneia da mulipliciade 1 a ordem das questes eo: te vam emit. ab para algunas exer min porém, 0 idconveniente de ter a ver com a = ago gueatntio). No Gutstionrio mist, bi uma cans wpe das vartagens dos dcistpos ahreriores, com visa & read saeecigcoavenientes, Neste tipo de jaquésito, as quests podem fechades, mas dist a possibilidade dela resposta ser livre. auséncia de um padrio estand: © opiniges visam superar esse 5 sistema pré-construfdo de proposig toma posiglo. ' As SONDAGENS slo uma MODALIDADE PARTICULAR DE INQUEITD = QUESTIONARIO, que visam obter ja bpinigo dos inquiridos scew= & mminado assunto, Os seus resultidod pederao ser generalizaas ¢82 fe, er calagfo te Gut © ‘ings univ vast " i it ein mals at. Apesar-disto,|esta técnica € muito compless * ermos em conta 0s passos da sua correbta aplicagfo: s — Definigio dos objectivos. —Inventariaggo Sod ia cho do recursos displorfiveis, que permite detexnine * so, 0 limites ea duragsd dp uabalbo areal — ldemificecio do universo.e estotha dé intervalo de evo | ecesirio conheter ajatimerd total de indivdues do we esquisar, bem cc isribsig® Categorias (profssto, ide, sexo, regide). A ete Scio ‘ualitativa e quantiativa do \niverso dé-se o. nome de brat 1¢ GaWsTRUGAD DO'CONNECINENTO “Yeatifiangs que sc egpera acing com o trabalho. he > Constructo de amostra. Aprijentando, normalmente, 0 universo ‘uma enorme extenslo, é precigo seleccionar uma amostra repre sentativa desse universo, isto ‘verso que seja numericamentel xp tmelhor possivel “odo 9 ni ‘que compéem a amostra re dos, ein de ue ecolya dato roporgaes. A esta discriminagio dé-se 0 nome de breakdown da mostra, — Flaboragio: do. esbogo questdes-e os métodos a — Realizagdo do pré-teste, destino a assegurara nauceza ¢ a com- Plexidade das questes e 2 supladequagl0 20s objectivos previs- mente deteminados. — Elaboragao do questionétio d — Recotha da informacio. — Codificagio das respostas. — Andlise e tratamento dos dados. — Elaboragfo do retatério final. isstionério, pondo ordenando as ‘¢fo a inquirir, como na magio, { Habitualmente, um questionério iategra vari 1g — PERGUNTAS DE IDENT! aque se destinam através de dados démicas, ec.) i ac ~necouNa D6 dkDus c at —-PERGUNTAS DE INFORMAGAO. Tém comb Fincliade obter dads, acerca de factos & opiniées do inquirider. 4 Jarecimento da 900 que sommalmente aunt & 88 ée (fo | ia que ter mito cuidado na | procurando especialmente qos Cs itt Pal cama ocorse na ciaborarto 38S vol para uma respost® Aut determina estas questtes aubsividemese, aind3s em pIGOTOMICAS ‘t{fo sojeito apenas te” fgcando 8S ¥8 hoger wna respon, cotorande 8 rut, gto erradd. (sm Cisse yng escale quali ‘uma negio, 20 gat do Si resentar ye se repre ao, entre ours, Ses" par mpatarte ure acOee, ‘nar os efeitos da hospialza 122, QUESTOES ABERTAS ima variedade mais abnpla de resposts J i ® 4 REE E = i = ae InvesTiongAd'~ 0 ee Econ * Amite ate ea ae Sep ea de Se poder quantificar posterionment E pouco recomendével nfrio,Marin Ibaiiez, (1985) ay formagio, ou que no tém por habitolcol as, se sio.qvestBes que no tenham s}do express sujeito no fenha tomade um: simples Goma, + Ditecciona 6 ponsarenio. + Inds a resposta + Faclta 2 esposta t i es abertas e fecha Ainda para Sierra Bravo (1988), algm das questes abertas © das, eer também asperguntas acetca de factos ou de opiniso. De acordo com a natureza do contctido she estas podem ser acerce de factos, de opinides, de identificaglo, de acco, de i formagto, de imenglo, de expectatives, de motivacsp p de crengase ainudes ub sizcothk oc bxo05 295 3 ~ Segundo'Cs ps cuidados na ela- boragio das questées: — A clareza das questbes varia na raz inve extensio da per~ gunta, — Quanto. mais lit cias € sofisticac: fore ‘menos claro € 0 seu signifitdo. pessoas: que tém,ut vocal palavras de uma io © habilitagoes nicos, mas, sern- 5, usar palavras simples e uma sintaxe clara. ter presente que Na elaboragdo do que ou seja, « recolha este deve estar de acordo de-dados deve abordar v fazer somnente as perguntas neces tendo em vista 2 medigao das vari informagao, se € ant as 30 questées, nem demorar mais de 30 mutos a sq Una ves qu elbora um conjnto dover auesonr, neces reer eeu ¢ dos veel pers seus a ua consistnca eeliminar possveis ers ou omifsfes. Paraiso deve cealna-e um pré-questiontio, on pee-teste ve consi en aplic-o a um ‘eto ime Ge ess pr emir sa Giulio defen aed op ‘© questions, poi tas recohidas ede evi antes 00 QUE 2 Segundo Carmo ‘elementos pt rilizagio do instrument 1, A apresenta sdveis parae favestigador deve ter alguns cuidades ante jador por questionério A [Fdereira (1998), dume*maneira geral existem que 6 investigador deve dar imporncia na ta de dados, © questonétio: estigador deve conter os elementos indispen- perante 0 ingutido, 2, A apresentaglo do tenia deve Ft ostrendo 0-valor.acrescentafo. comm as reposts e igo grfica deve 0. aa jondtio deve ser alvo de uta rigorosa revisio gréfica, ecros ontogréficas sintéeticns, que naturaimerte fazem ba credibilidade do thas deve ser reduzide ao minito, para evitar reac- parte do inguirido. & conveniente isto paro a resposta. Assim, na elaboragdo do questiério deve-s ter em conta que: —0 nnimero de questées terojad ser adequado & pesquisa. Se as ues fore em ade fadesivamantereizio, podem ao fechadas. Un modo de object r que estas sejam amibiguas € fechar 8s perguatas. | Dever ser compreenstveis mt 0s respondentes Nilo devem ser ambfguas. Isto 6 no dever tr letras subjects. |, —Devem evar indiscrigtes gatucas. © excesse de peruns evitedo, —Deverm confirma st m confirmar-se, Nalguns tasos, 6 conveniente constr pt unas de controlo, para wipes veracidade das respostas. 495,08 pos tos x questionar. famente’} experiéncit do ingu opulagio sobre urns matt cob ive do seu campo. 298 nvesTiGAcAo ~ 9 FROCESSO PE CONSTAUGKO CO CONNECIMENTO AECOLNA DE DADO — Dever ‘bonsiruil excite Gea 1 DEPOIS DA APLICAGAO 09 QUESTIONARIO podem ser colocadas sob a forma \ rmitindo medir atitudes e opiri je&. Por vezes, as questées uma escala de atitudes, per lade das respostas ¢ de codificar #8 que Seguidamente, procede-se ao tratamento ¢ a] 5 Wes, impreciso na sedacgiio, gimentos 20 inquirido. O pr ‘05 questionsrios perder. _ sia da populagdo. dad6g, Sendo -possutcem: qualquer éifiu {goer ero na sua constraglo, poderio ser Biscecsince Aw — todas as ques! modo, e da mancica prbvisia pel g espostas possiveis: — plo ha respostas y recuse & de reacgbes de wutodefess 50 € do modo-eomo slo medidas assim resulcam dite ferentes escalas de medida.

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