7th Fundamentos de Termodinamica - Shapiro

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segunda Lei da Termodinamica Aplicada 9 a Volumes de Controle —X—X—X—X—X—X—Kv—e_lelele_r————_____ 250 — Fundamentos daTermodinamica A UM INTROL on Observe que agora é necessirio levar em consid Auxos de massa que atra ‘essa a fronteira do volume de controle, A Figura tum exernplo muito simples desse tip fluxos de massa que cr hame dle controle ume «le controle é 0 trans ntropia por unidade de ao, A tinica contribuiga¢ zam a fronteira de taxa de geragao de enttropia nos escoamentos ite nao € nula, mas on ela ocorre fora de controle, ou dentro dele, Levande em con fato, podemos estabelecer a equacac tropia no volume de controle & igual & soma da taxa yuida ah otte de entropia para o volume ontrole, que ocorre através da supert conte ym at Laxa de entropia devida a transle- ragao de entropia no volume de controle. Assim, Boe oF n,8, — Sis +L + Spe 2) ii anti deen nicia de calor para rolume de controle ¢ igual a somatéria cias de calor divididas pelas temperaturas das r 1a superficie de controle onde ocorrem as tr 1s, Os termos de aetinmulo & geragao de entrapia sito = fos para ontrole ocorrer através de varias regiaes da superficie de controle, que ay arn tem peraturas diferentes, a avaliagao do termo referente’ ‘ompostos por varias 1¢ O termo asso positive ou nulo. Assim, pocemos escrever Woo oy 5 "i ss Sh,s, - Sins os fem que a igualdade 6 valida nos pre a ment ea desigualdade 1 in poris palise de qualquer Fendmen Je fenndmenos 40 analisadas com as formas restritas dessas equagies pr mos Varias aplicagoes dessas equa: 2 ma: deste capitulo, I io " { ) r L Note que se nao houver escoamento para den {t9, ou para fora, do volume de controle, a Equacao 2 fica idéntica 4 Equagao 8.43. Como essa forma da segunda lei foi estudada no Capitulo 8, agora eonsi- ‘deraremos os casos analisados com a primeira lei no Capitulo 6. 9.20 PROCESSO EM REGIME PERMANENTE E O PROCESSO EM REGIME TRANSIENTE Consideremos, agora, a aplicagan da equagao da se- funda lei para volumes de controle, Equagan 9.2 6 W45, aos dois modelos de processos desenvolvidos no Capitulo 6. Processo em Regime Permanente Para o proceso em regime permanente, definide na Si20 6.3, conclufmos que a entropia especifica, em qualquer ponto do volume de controle, nao varia com Dlempo. Assim, o primeiro termo da Bquacdo 92 6 ml, as, at iy 8) Desse modo, para o processo em regime perma: rete, EXEMPLO 9.1 Vapor gua entra numa turbina a 300°C, pressao fe 1 MPa e com velocidade de 50 m/s. 0 vapor sai daturbina a pressio de 150 kPa e com uma veloci- fhe de 200 1/5, Determine o trabalhin espectfico ‘rallzado pelo vapor que escoa na turbina, adimi- “Siva que o processo seja adiabstico e reversivel Volume de controle: Turbina. Bsbogo: Figura 9.2, Estado na entrada: Determinado (Figura 9.2). Estado na sida: Processo: Regime permanente. Modelo: ‘Tabelas de vapor d'sgua, ‘Segunda Lei da Termodindmica Aplicada 2 Volumes de Controle 251 on em que os varios fluxos de mnassa, a taxa de transferén cla de calor, a taxa de geragio de entropia e os estados siio todas eanstantes com tempo. Admita um volume de controle referente a um processo em regime permanente, Se houver apenas 1 através da qual hd entrada de massa, a uma taxa uniforme, e apenas uma area pela qual hé saida de massa ¢ que também apresenta taxa uniforme, po demos eserever 9, Ni S 9.8) pe 8) Bee ee en oes, Para um processo adiabatico, com essas hipste- ses, temos que 58, (9.10) em que a igualdade é valida para um proceso adiaba- tico reversivel ety, % 5 4 | 4 P= 150 KPa, i LY =200 mis Figura 9.2 Disgrama para o Exernplo 91 Primeira lei da termodinamica, vo ve yt hah ee 2 2 ‘Segunda lei da termodinamica: 252 Fundamentos da Termodinamica 18.5) = 2655,0 kis Portanto, 0 trabalho especifi As duas propriedades conh por no processo isoentrépica pode ser determ nado utilizando-se a equacao da primeira lei da termodinamica. 0 a pressiio e a entropia Pea 0JI5MPa © 5, =5,= 71228 kl Bip OE bs eerie tlpravor deca / 50769555. mo sai da turbina podem ser determinados 3x 1000 al O vapor entra no bocal a 1 MPa, 100 °C ¢ com Das tabelas de vapor gua, temos do bocal ¢ 0,3 MPa. Admitindo qué scoamento. 1.2 ki/kg _ kek. ia adiabiético, reversivel e em regime perma A propriedades con no estado final w ermine a velocidade do vapor na sec aera lads aida do bocall aa P, = 0, MPa 5, = 5, = 7)1228 kil/kg K Volume di Sel ce Portant Esiadon 501°C © hy = 2780, : entrada: Determinado (Figura 9.3). 7a 158 SUEse Substituindo esses va lei da termodinamica, temos: saida: P, conhecida. rocesso: Regime permanente, Modelo: Tabelas de vapor digua. v 10x30 ht 2780,2+ Aniilise E 2x 100K Como esse processo ocorre em regime permanen = 271,5 kik fe, em que o traballio, a transferéneia de calor ¢ a V,=737 mis riagao de energia potencial sio nulos, podemos Bquagao da eontinuidad P= 1 MPa 03 MPa tg = hey = 2300'S Primeira lei da termodinamics s, Figura 9.3 Diagrama para 0 Exempla 9.2 al ira ‘Segunda Lei daTermodinémica Aplicada a Volumes de Controle 253 EXEMPLO 9.3 Um inventor alega ter construido um compressor Aniilise: Irigorffieo adiabitico que recebe vapor saturado, processo € adiabatico e ocorre em regime per- de R-134a a ~20 °C © descarrega 0 vapor a 1 MPa e 40°O. Esse processo viola a segunda lei da termo- ilinamica? Volume de controle: Compressor. Estado na entrada: Determinado (vapor saturado a T,). Bslado na saida: Determinada (P,, T, conhecidas). Proceso: Regime permanente e adiabiitico, Modelo: Tabelas de R-134a. EXEMPLO 9.4 Ar écomprimido, num compressor centrifugo, da tondicio ambiente, 290 Ke 100 KPa, até a pressao ide 10 MPa. Admitindo que © proceso seja adia Dilieo, reversivel e que as variagoes das energias tinétiea e potencial sejam despreziveis, calcule © irabalho espeeifico no processo de compressao eatemperatura do ar na seco de descarga do compressor, Volume de conirole: Compressor Bsialo na entrada: P., 7, conhecidas; estado determinado. Estado no saida: P, conhecida Processo: Regime permanente, Modelo: Gas ideal com calores especificos constantes (‘Tabela 5), Anilise fomo esse processo ¢ adiabstico, reversivel ¢ em ‘egime permanente, poclemos escrever Bhuncao da continuiciade: tia, = Thy = Tt ira lei da termodindimica: hy tw inda lei da termodinamica: la A.5 indica que, para o ar, Gyo 004 KkgK oe k= 14 manente. A segunda lei da termodinamica indica que Solucio: Das tabelas de R-134a, 8, = LTS kilkg K 7395 kil/ke K Temos, entao, que s, < s,. A segunda lei da termo- dinamica requer que s, = s» Assim, 9 proceso alegado viola a segunda lei da termodinamica e, portanto, nao é possivel. Aplicando a Equagao 8, 1000 290] | (00 ) O trabalho especifico no pracesso pode ser calcula do com a primeira lei da termodinamica, ou seja, Ww = hy hy = Opp (ToT) = = 1,004(290 ~ 569,9) = -271 K A Figura 94 mostra os diagramas Pv e 7s do pro- cosso de compressao analisado nese Exerplo Fj 7 Figura 9.4 Diagramas pare o Exemplo 9.4 254 Fundamentos daTermodinamica Os desuperaquecedores so utilizados para pro- fuzir vapor saturado a partir da mistura de vapor superaquecito com agua no estado liquido. AE gura 9.5 mostra o esbogo de um equipamento des tipo que 6 alimentadi 200°C e 30 mn 2 kgs de vapor dagua a Viquida para que » desuperaquecedor desearregue vapor saturado 2 300 kPa. Calcule, também, a taxa de geragao de 2 _ na : LS csneroqeceie Conheeidos (Pigura 9.5). Estado na saidi: P, conhecida Processo: Regime permanente, adiabatico, sem variagaa de pressio e sem realizagao de trabalho, Tabelas de vapor d'agua, a segunda lei da termodinémica para um r escrita de Equacao 9.2, pode 8, — Sy rn,s, + Ses 8, (jy Integrando a equagao ao longo de um intervalo de Anilise Vamos admitir que a pressao na 4) unifor Como 0 proceso acorre em me @ igual a 300 k a interacao de trabalho, temos: Equagao da contimtida Primeira lei da termodinamica Segunda lei da termodindmiea Solucio: A entalpia e a entropia do estado 2 vao ser consi deradas iguais aquelas do liquido saturado a 20°C tilizando as Tabelas B.1.3 e B.1.2, obtemos sy = 73115 kivkg K Sz =0,2966 ki/kg K 55 = 6.0918 kikg K caleulada co mdssiea de Liquido pode se 4 primeira lei da termodinamica, ou seja, = 0,1062 55,54 — 272 ~ 85,94 vias = Wy + Tiny = 2,1062 keels ag = My 2 Ataxa de geracao de entropia no processo po calculada com a segunda lei da termodinami 2,106 x 6,9918 ~ 27,3115 ~0,1062x 0,296 WK foe Portanto, para um intervalo de tempo ¢, poderos escrever a segunda lei da termodinimica para o pro- lemos © pro- Segunda Lei daTermedinamica Aplicada a Volumes de Controle 255 6, portanto, a equagac miea para 0 processo ema regime transiente pode ser reescrita do seguinte modo: (r7a82- 5. )oe DMS (9.2) Jins,+ Eniretanta, como nesse processo a temperatura aniforme no volume de controle, em qualquer instan- +S, k sguundo memibro se reduz a dt EXEMPL( Inicialmente, um tanque, com volume interno de A aplicagao da Equagao 8.19 resulta em (OL, contém ar a 17 °C e 100 kPa. Um compressor s P,) = 6.82521 + 0,287 n(10) {e at, adiabitico e reversivel, é acionado c ele pas: A961 ki/kg K me. O compressor ¢ desligado no instante em que a pressao do ar no tanque ating Interpolando na Tabela A.7, obtemos 7, = 1000 kPa, Determine a temperatura do ar contido 2 us = 401,49 Kika. Assim, no tanque no estado final desse processo ¢ o traba- my = PRT) = 100x 0,04/(0,287 x 290) hho necessarlo para encher o tanque. 0,0481 kg Va/RT» = 100% 0,04/(0,287 « 5 Soleo: 0.2508 ke Considere um volume de controle que englobe 0 Is rm, = 0,2027 ke compressor e 0 tanque. Vamos admitir que o tart we nao interaja com o ambiente (é adiabatico e © trabatho realizado no processo de enchimento é rigido) © que 6 proces seja ideal (a gerag: fanque ¢ » de enchimento do tanque o de entropia no enchimento do nla). Assim, 1a = Menurouenteon + MAyty — MDM 290,43) + m(207,19) 13(401,39) = 31,9 kd uaggo da continuidade: A Figura 9.6 mostra os diagramas P-v e Ts do pro cesso de enchimenta analisado neste eira lei da termodinamica: ists areas =e Comentario. 4 temperatura final do processo de enchimento Sequnda lei da termodinamica: 6 razoavelmente alta. Nesse caso, a hipétese de enchimento adiabstico pode no ser adequada. A hipétese de enchimento adiabatico é boa se a tem- llembrando que peratura do estado final do processo for proxim r . “ & importante considerar esses aspectos na mode- - to de tanques. I | ee 207 i Figura 9.6 256 — Fundamentos daTermodinémice NCEITUAIS adiabatico reversivel de dygua If uma bomba, a pr ura aummenta ou dimini b. No escoamento adiabatico ro um compressor, a pres temperatura aumenta ou diminui | ¢.Uim compressor recebe R-134a a-10 °C ¢ 200 kPa eo descarrega a 1 pode dizer do proc | @. Bm um lava sultado poce energia, Resolvendo para 1 matn,-n,s4(vi_ve}ea(%,-2,) JedP- JP 85, 4b, -h vi-ve}+0(z,-2,) 9.3 0 PROCESSO REVERSIVEL EM REGIME PERMANENTE PARA ESCOAMENTO SIMPLES! cea te de entalvia desaparece eo trabalho 8 deduzir uma exp liabatico, reversivel e em regime permane inde utilidade para a n pra we fodP+s(v2-w2)+a(Z,-2,)-f0 ds. (01) quand m reginie permanente en- ~ We tuma dnica entrada e uma tiniea saida do volun primeira lei da termodinamica pode s ita na forma da Equagio 6.13, ou seja 0 tiltimo termo 6 sempre a subtragao de um (7 > 0 Og. 2 0), © a maior produ v 74h, + wh,+h a gZ,+ le trabalho ocorre para 0 caso de processo r 2 sivel, quando esse termo & nulo, Essa conclu € idéntica aquela obtida quando se A segunda lei, Equacéo 9.9, lembrando ainda da la Equagao 8.36, em que o trabalho de fronteira ‘quacio 9.4, ¢ prod 5 em virtude da geragao di ntropla. Muito embora no seja usual caleular a termo da Equagao 9.14 (integral de 7a.) Jo apenas para ilustrar scu ¢ D5, +bg/T ds = Para facilitar a integragao ¢ encontra Temos a relagdo de propriedades da Equagio 8,8, ob ende bq2T ds-T ds, =dh-vdP-T 8: = He Liquide) produzem valores de tr m levis reanio de i . p ved mum tinien Muixo de entra € win iniea sai pequenos. Quando ha diminuicao de energia cin escoamento (Lurbina edlica) ou de enetgia potencial (agua de um reservat6rio que passa por uma turbina hidréulica), podemos aproveitar a di ferenga como trabalho, Senao ha trabalho de eixo no volume de controle, entdo 0 terme direito da Equacao 9.14 deve ser rule, Nesse caso, o aumento de valor de um dos: fermos deve ser compensado pela diminuicao de outro, e devemos abservar ainda que o tiltimo ter mo sempre subtrai, Como exemplo, tomemos. 0 caso de um escoamento reversivel sem variagio de energia cluétiva ou potencial. Entao, como o titi- mo termo é nulo, a pressiio 6 constante no esco- mento, No caso real, 0 escoamento tem sempre algum atrito, sendo, portanto irreversivel, exigin- do que o primeira termo seja positivo (a pressao ddocresce). Como jd mencionado, a Equagao 9.14 ¢ util para strat 0 cAlculo do trabalho de uma ampla gama de Frucessos com escoamento de fluido, tais como em 5, compressores e hombas, Nesses casos, as va agdes de energia cinética e potencial sao pequenas. e modo, a referénicia para esse tipo de problema é lade um escoamento reversivel, sem variagao de ener- {ge cindtica ou potencial. Frequentemente o processo Ftambém adiabatico (algo nao obrigatério para uso da fpukGfo), ea Equactio 9.14 fiea reduzida a feu 6 soo es > Segunda Lei daTermodinamica Aplicada a Volumes de Controle 257 A partir desse resultado, conclufmos que 0 traba- Iho de eixo para esse tipo de processo equlvale rea mostrada na Pigura 97 & importante destacar que esse resultado aplica-se somente a siluacao de um disposi diferente do trabalho de fronteiraealeulado por meio te FP dv para um conjunto cilindro-pistao, A figura também mostra que o trabalho de eixo associado a esse tipo de processo esta intimamente relacionado ao vol me especifico do uido durante o provesso. Pura clarear mais esse ponto, eonsidereros a instalacao motara a vapor mostrada nu Figura 9.8. Suponhamos que essa eja uma instalacdo ideal, sem queda de press8o nas tu bulagdes, na caldelra ou no eondensador, Desse modo, 0 aumento de pressio na bomba € igual ao decréselino de pressio na turbina. Desprezando as variagbes de ener Bias cinética e potencial, 0 trabalho realizado em cada tim desses processos 6 dado pela Equagdo 0.15, Como a bomnba trabalha com liquido, que apresenta urn volume especiico muito pequene em comparacao ao do vapor Gque escoa na turbina, a poténia para acionar a bomba @ muito menor que a potencia fornecda pela tusbina, € a diferenca entre essas poténcias constitul a potencia Iiquida da instalacao. :ss mesma linha de ractoeinio pode ser quali tivamente aplieada a dispositives re processos em regime permanente, embori as proces s que envolvam | | Oy ED <= Moora Gerador e vapor Bomba Wa Ly ‘Condensador| | a Figura 9.8 Instalagae motora a vapor simples afk Galcule 0 trabalho, por quilograma, para bom: gua isoentropicamente de 100 kPa e mGate 5 MPa Volume de fontrole: Bomba, Estado na, entrada: P., T, conhecidas; estado determinado. Estado na saida: P, eonhecita. Processo: Regime permanente, isoe Modelo: Tabelas de vapor d'égua trépieo, Anilise: ‘Vamos admitir que 0 processo ocorra em regime permanente, seja reversivel e adiabatico; e que as variagdes de energias cinética ¢ potencial sejam desprezivels, Assim, temos 258 — Fundamentos daTermodinamica Solngao: minado ¢, portanto, 2, ¢ conhecida. O trabalho es: pecitiea, 18, pode ser determinada com a primeira lei da termodinamica, Entretanto, o processo ¢ re versivel, ocorre em regime permanente ¢ as varia: ado s esta deter Uma versio simplificada da Equagao 9.14 surge quando consideramos um escoamento reverstvel de um ih {vel (o=ete). A primeira integral pode ser facilmente caleulada, resultando em of, -R)+s(vi-ve)+0(%,-2,) 16) ago 9.16 6 conhecida como equagao de Ber- mn a Daniel Bernoull 5 EXEMPLO 9.8 Considere um bocal utilizado para nebulizar agua Iquida. Se a nha for de 300 KPa ea temperatura da Agua, de 20 °C, qual ¢ a velocidade nitindo bocal Jo escoamento na seco de sata deal Analise Para esse escoamento em regime permanente, nao 4 trabalho nem transferéncia de calor. Uma vez le 6 reversivel e incompressivel, a equacao de noulli nos da V2 4.9%, = uP, +0+0=P ++ VE +92, eas Como uma aplicagao final da Equacae 9.14, ana- semtos, novamente, 0 prd politrépica reversivel m gas ideal (esse assunto foi discutido, para siste mas, na Seco 8.8). Para um processo em regime per- manente em que as varlagoes de cnergias cinélica ou s cinética e potencial sito desprez 10 9.15 6 valid como esté sendo bombeado um liquido, 0 volume espectfica variaré muito pouc durante o proceso Das tabelas de vapor, vp = 0,001004 m/kg. Admi: lindo que o volume especifico permanega constan tee usando a Equagio 9.18, obtemos (9.17) Huxo (Pv), energia cinetica e ene mma linha de corrente®, Para exemplificar, se haver uma reducao > escoamento for ascenclente, de -0(2, Solucao: Podemios m'/kg para sigua a 20°C, resultando ) 00100: adeterminar V, usa aoe, =P 0,001 092(300 ~ 10091000 = 20 ms Observe 0 fator 1000 utilizado para converter de kPa para Pa, de modo a compatibilizar o sistema de unidades. nao 02 de ma. dade & Segunda Lei daTermodinamica Aplicada @ Volumes de Controle 259 we-fodP Po” =constante =” wa-foaP a(R n=l ) @tsy Se 0 processo for isotérmico, forma igual a P PB (9.19) Observe que os diagramas P-v © 17 413 sio apliciiveis também nesse caso lara inclinagao do processo politropico. ra represen. Os calculos da integr S lundém posdem ser utilizados em conjunto com a Bau: 109114 nos os easos em que as variagoes de energias fivética e potencial nao sao desprez{vels, QUESTOES CONCEITUAIS ¢. Em um eseoamento simples, em regime perma: nente, s € constante ou aumenta cdo é verdadeira? Besa afirma f, Se o escoamento através de um dispositive nao tem variagao de pressio, pode haver alguma realizagio de trabalho? Qual tipo de dispositive pode ter umn eseoamen. to cujo processo politrspico tem n = 0: 9.4 PRINCIPIO DO AUMENTO DA ENTROPIA PARA UM VOLUME DE CONTROLE Dorincfpio do aumento da entropia para um sistema bidiscutido na Secao 8.11. A mesma conclusao geral Bakancada no caso da andlise de um volurme de con- ink. Para demonstrar isso, eansidere que o universo ¢ Giidido em duas regides: o volume de controle Ae sua Wzinhanca (volume de controle 8), como mostrado na Biuua 9.9. Admita que um processo se desenvolva no Inlume de controle 4, 0 qual troca massa, energia e en- {iia com as vizinhangas. No ponto em que hé trans- feréneia de calor para A, a temperatura ¢ 6 necessariamente nite, mum ponto afastado da fronteira que separa A de B. Consideremos primeira a eq que nao temperatura do am! a0 do balango de entropia para os dois volumes de controle (8.20) as, at © obse todos avaliados na fronteira dos volumes de contro: le, Adicionando as duas equagies anteriores, pocemos determinar a taxa de variagao de entropia de todo o mos que os Lermos de transferéncia estao Wy dS. 4 dS ui at at #5 (48) Podemos agora observar que os termos de trans feréncia foram todos cancelados, sobrando apenas 0s 30 dos volumes de controle nos quais 0 universo fol dividido, Na auséncia de processos, nao ha geragao de entropia, Observainos também que para que a transferéncia de calor acorra no sentido indicado, ¢ obrigat6rio que 7, = 7, ou seja, a trans. lermos de ger feréneia de calor acontece quando hé uma diferenga finita de temperatura, indicando que a geragao de entropla associada ao processs ocorre na vizinhan a. Nesse caso, a geracdo de entropla é externa ao igura 9.9 acd dk ntropia de um volume de controle 260 Fundamentos daTermodinamica > volume de controle A, HA casos em que a geracalo de entropla ocorre no interior do volume d © 4 1m que a terminologia irr I 6 ulilizada ara niune de controle genérieo, a conclusio 4 mesma daquela obtida para um sistema ~ a entroy Jo un jove aumentar cu permanecer constant Somente 0s processos que satistagam esse principio po: Jem acontecer. Processos em que haja redugio da en. ropia do tniverso so impossiveis e nao acorrem, devem ser Ieits aqui alg hais sobre 0 aumento da entropia. Se analisarmos ns comentarios adicio: irios processos que acontecem no planeta, ¢ avaliar nos as alterag estado que ocorrem no interior dos sistemas (ou volume de controle), a variagao dé entropia pode ser determinada pelo Lermo da esquer da da Equacao 9.22, ¢ poderemos comprovar que ela ¢ no esse procedin weallzada nc jeracao de entropia, tanto 08 t He actimulo no os de transferéncia d para Jos os sistemas ou volume s. axa de geracdo de entropia resulta da diferenga entre para cada sistema considera ax A Je entropia deve ser positiva, ou, na mi jucira (até mesmo para volumes infinitesimais, dV) mmpossiveis. F precisa lembrar que isso nao significa entropia de certa quantidade de massa ndo passa ccrescer. Isso ocorrer em virtude de uma rej can de calor ou saida de massa, De qualquer maneira, 0 arimulo negative se expliea por uma transferéneia ta negativa EXEMPLO 9.9 Vapor saturado de R-410A a5 °C entra em um com: pressor ni isolado de uma central de ar condicio- nado doméstica, A vazdo de fluido refrigerante ¢ 1,08 kgls e a poténcia fornecida ao compr Je 3 kW. 0 estado de sada do fluido do compressor 5 °C ©1000 kPa, A transfer para o ambiente a 30°C. Determin sito de entropia no proceso. icla de calor ocorre ataxade Quando, por meio da Eq 1 violacao da segunda lei para um prd parti lar qual ragao de entropia pode ser caleulado d mais usual. fs termos de transferéncia 1 por diferen preferivel escrever a Equa nsideran alternativa, 19.21 para a vizinhanga jue a transferéneia de calor origina 6 na temperatura Isso signilica que a geragao do nntropia em B, na Equacao 9.21, ¢ obtida pela Equagao 8.40 (em termos de taxa), tal qual foi obt 8.11, A Equacio 9.21 torna-se, entao te, 0 terma dS yr, ald que pode ser determinado pela Equagio 9 Para um processs actimulo devem ser calcul Cada termo é inte como feito na Segao 9.2. Assim, a Equagao 9.22 6 i tegrada, resultando ASiq= AS yea + ASvin oan esa que o termo do volume de controle A ASica = (yse — M48 9.25) © termo para a vizinhanga, apés a aplicagio da Equagtio 9.23 e sua integraca Q AS. ms; (8.26) Compressor transferindo calor para hecidas; estado sieida: T rr, conhecidos; rminado, Processo: Regime permanente, escoamento simples. Modelo: Tabela BA do R-410A. 23) nen- »pia, ob: sien= anto inte- £850, eine (9.25) ao da 9.26) para inte Anilise: Processo em regime permaneni(e, escoamnento sim- pes. Admita variagoes de energia cinética e poten: cal desprezivets. Equagin da continnidade: Equagao da energia = Gye: + tilts — th, — Wi Equacao da enttropia Solugao: fio= 280,6 klk, h,= 807.8 kak, Daequagao da energia, temos & 08 kyl (3 6- 3,0 07,8 — 280,6) ki/kg — 3,0 kW 0,824 kW 95 APLICACOES DE ENGENHARIA — EFICIENCIA Gservamos no Capitulo 7 que a sequnda lei da termo: dinimica conduz, ao concello de eficiéneia térmica de hum motor ciclico térmico, ou seja, Ma Mero = tn que Wy 6 0 trabalho liquido do ciclo © Qy é 0 felor transierido do corpo a alta temperatura para Deicke. Neste capitulo derivamos a segunda lei para pro- Iessos que se desenvolvem em volumes de controle e, raSegio 9.2, foram considerados varios tipos de dis: faskivos ou miquinas ~ turbina, compressor, bocal — foros operando de forma ideal (processos reversiveis). Novica real, tais dispositivos-maquinas nao sao de fi reversiveis. Nao obstante, na pratica da engenha- 1is,tomar modelos reversiveis como referéneia facilita ndagern das maquinas e Ulspositivos reais, isto &, Ineversiveis. A prdtica, nesse caso, ¢ considerar um furimetro de cliciéneia para os dispositivos, méqui- fis ou processos reais. Por exemplo, podemos estar Interessarios na eflciéneia da turbina de uma usina de Foténcia a vapor ou do compressor de um ciclo de tur- Tina wis. Hm geral, podemos dizer que a eficiéncia de fmamiquina em que ocorre um processo envolve uma Segunda Lei daTermodinamica Aplicada a Volumes de Controle: 261 Da equagio da entropia, Q, Syeq 2 72(8,-8,) =0,08 kw (1,0140 = 1,0 0,824 KW/308.2 K) = ~0,00106 + 0,00272 = +0,00166 KWIK ) Kuk K Observe que a geracao de entropia iguala-se a0 aciimulo de entropia do ambiente, Equagao 9.25. Comentérto: Existem nesse processa duas fontes de geracao de entropia: irreversibilidades internas associadas a0 proceso sofrido pelo R-410A no compressor € irreversibilidades externas associadas & transfe- réncia de calor com diferenca finita de tempera- tura, Uma vez que desconhecemos a temperatura do R-4104 no ponto em que ele transfere calor, a contribuigao de cada um desses fatores nao pode ser individualizada comparagao entre 6 desempeno real ila maquina, sob dadas condigdes, ¢ desempenho que cla teria num proceso ideal. A segunda lei é mnito importante na definicao desse proceso ideal. Por exemplo, pretende: se que ma Turbina a vapor seja uma maquina adiabs- tica, A tinica transferéncia de calor é aquela inevitavel que ocorre entre a turbina e 6 ambiente, Verificamos, também, que para uma determinaia turbina a vapor, que opera em regime permanente, o estado do vapor d'agua que entra na turbina @ a pressfo de saida apre- sentam valores fixos. Portanto, m processo adiabitico e reversivel, ou seja, um processo isoentrdpico entre o estado na entrada e a pressio de saida da turbina, Em outras palavras, P,, 7, € P, 880 variveis de projeto, porque tanto a pressio quanto a temperatura de alimentagaio do vapor sao determi nadas pelos equipamentos localizados & montante da turbina e o valor da pressio na descarga da turbina ¢ fixado pelo ambiente onde a descarga de vapor é rea. lizada. Assim, 0 processo ideal na turbina ocorre do » proceso ideal 6 estado ¢ até o estado 5, (veja a Figura 9.10). Entretan- to, 0 processo real na Lurbina ¢ irreversivel e, assim, a entropia do vapor na segiio cle desearga da turbina (es. tado s) é maior que aquela referente ao estado s,. A Fi ura 9.10 mostra os estados Lipieos do vapor que escoa Tuma turbina. Observe que o estado s, se encontra na regio bifasica e que o estado s pode estar localizado na regifio bifasica ou na regiao de vapo (a posigio desse estaclo depende das irreversibilida- des presentes no processo real). Se indicarmos por w 6 trabalho real realizado par unidade de massa de peraquecido, 262 — Fundamentos daTermodinamica seria realizado num processo adiabético ¢ reversivel re 0 estado na entrada e a pressio de safda da tur bina, a soentropica di pode ser d finida por | | i | ‘ | ima turbina 6 alimentada com vapor d’dgua a I MPa e 300 °C. O vapor sai da turbi: na A pressio de 15 kPa, O trabalho produzido turbina foi determinado, obtendo-se 0 valor de 600 kJ por kg de vapor que escoa na turbina, De lermine a efi Regime permanente fo Tabelas de vapor d'gua. Analise A eficiéncia isoentropica da turbina Equagao 9. Assim, a determinagao da eficiéneia da turbina er ve 6 calcula do trabalho que seria realizado no so isaentrdpico entre os estado de entrada proc Jado e a pressao final fornecida. Para esse proves: so isoentropico, Equagao da continuidade Primeira lei da termodinamica Iie = lags + Wy Segunda let da termodinamica Mactan = —. (27 A mesma relagao 6 valida para uma turbine elleléncias isoentropicas en grande porte normal: wae Le numa turbine Solucao: Das tabelas de vapor d'égua, temos No = BOBL,2 kek Portanto, aP, 28 = 0,7548 = 0,8779 Req = 2259 + 0,8779(2373,1) = 2309,3 ki/kg Utilizando a primeira lei para o processo isoentx pieo, = hy = gg = 8051,2 — 2809,3 = 741,9 kak Como, w = 600 kik obtemos Nutina = = = 0,800 = 80,99 7419 Em relagao a esse exemplo, devemos observar que para determinar 0 estado real s do vapor que sai da turbina, é necessério analisar 0 que ocorre no proceso real, Para o processo real f= he tw Portanto, utilizando a primelra lel no processo real, temos hh, = 3051,2 - 600 = 2451,2 ki/ke 51,2 = 225.9 + 31 rr, = 0,987 & importante observar que a eficiéncia das tur- Dinas é definida er fungio do processo ideal (isoen- {u6pico) entre o estado na seco de alimentagao da ‘Segunda Lei da Termodinémica Aplicada a Volumes de Controle 263 turbina e 0 estado dlefmido pela pressao na seco de descarga e pela entropia da segdo de entrada. EXEMPLO 9.11 Uma turbina a gas ¢ alimentada com ar a 1600 K apressio a temperatura na seco de descarga da turbina séo iguais 100 kPa e 830 K. Sabendo que acficiéncia isoentrépica da turbina ¢ igual a 0,85, determine a pressao na seco de alimentagao da turbina. Voturae de controle Estadio na entrada: Estado na saida Turbina, 7, conhecida. © P, conhecidas; estado determinade. Proceso: Regime permanente. Modelo: Tabelas do ar, Tabela A7. Anite: ‘A-ficiéncin isoentrépica da turbina é dada pela “ Bquacao 9.27, Most [Aprimeira lei para o processo real (irreversivel) & hea hw primeira lei para o proceso isoentrépico entre estado na secdo de alimentagao da turbina © a so na seco dle descarga da turbina é he = hig + 1, a Equagio 8.19, que é uma consequéncia da se- ale, fornece noes) - Nos compressores de ar ou de outros gases, ha processos ideais aos quais © processo real pode ‘comparado, Se ndo for feito nenhum esforco para fgerar o gs durante a compressao (isto 6, quando cess0 ¢ adiabdtico), 0 processo ideal é um proces Jadiabdtico reversivel, ou isoentrépico, entre 0 esta- floenirada ea pressao de safda (veja a Figura 9.11), representarmos por 2, 0 trabalho por unidade de Observe que essa equagao é valida apenas para 05 processes isoentropicos (Idleais) e nao ¢ aplicivel ‘aos pracessos reais em que S, ~ 5, > 0. Solucao: Da Tabela A, para a temperatura de 1600 K, 8.6905 kivke K hy, = WTBTB KdIkg, [A Tabela A.7 indica que a entalpia especifiea do ar a 830 K (temperatura real na segao de descarga da turbina) ha, = 855,8 kl/kg, Portanto, a primeira lei para o processo real que ocorre na turbina fornece 102.0 kis Utilizando a definigao da eficiéneia isoentrapica da turbina, 902,0/0,85 = 1061,2 kI/kg Utilizando a primeira lei para o processo isoen- tropieo, Tig, = 1757.8 ~ 1061,2 = 696,1 ive A Tabela AZ indica que, para essa entalpia espe- cifiea, 683.7 K, —si,= RTS kike K ea pressao na segiio de alimentagio da turbina € 0=7,7148 #1905 = 0.287 In portanto, 995 kPa massa de gas que escoa no compressor para esse pro~ ‘cesso isoentrépico e por wo trabalho real (0 consumo real de trabalho sera maior que o consumo de trabalho um proceso isoentropico equivalente), a efiriéneta isoentrépiea pode ser definida pela relagio haan Melts (9.28) Menges ati wah, —_—_—_— Fundamentos da Termodinamica 264 o: me Se € feito um esforgo para resfriar 0 gas durante i os comipressores as ou de uma camisa de re- g nlam eficiéni 30 ideal ado com 08 corpressd f traball ' cersivel, enitr 0 ai ada dada » traball 2 Diagrar ‘ese0s que ocorten Um turbocompressor automot limentado \ primeira lel para o process pico entr nm ar a 100 kPa © 300 K. A pressao na segae estado na segao de alimentagdio do compressor ¢ rt rga do equipamento é 150 kPa, Sabende pressao na segao de descarga do compressor ¢ que a eficiéncia isoentropica deste compressor ¢ I + 70%, determine o trabalho necessario para con - primir tm quilograma de ar neste equipamenta, =CyoTo-T Qu temperatura na secao de desearga a Equagio 8.23, que 6 uma consequancia da ve- ocompressor gunda lei, fornece Volume a a Turbocompressor (compressor). 7 ) p nhecidas; estado nina, Solucio: iaeiane Aplicando os valores de Cyq ¢ k indicados na Tabe saida: P, conhecida, a s8 ne Hquagao 8 so: Regime permanente Jelo: Gas ideal com o calor especth , = 300 36,9 K igual ao fornecidlo na Tabela A.5 4100 Andilise: pentropica ¢ Bquai 4 primeira lei para o proceso isoentrépico fornece adiabatieo uu xpressao da eficiéneia iso izando a ‘ompressor w = 37,1/0,70 = -630 kik A temperatura na segao de descarga do turbi aaleulada com a primeira lei par pressor ce. ‘ica om vara Segunde Lei daTermodinamica Aplicada a Volumes de Controle 265 O iiltimo equipamento a ser discutido nesta segao 0 bocal, Mostramos na Sega0 6.4 que o bocal é utili- ado para a produgao de eseoamentos com velocidades illas a partir de uma queda de pressfio no escoamen- tn, As variaveis de projeto dos boeais sao a pressao © temperatura na secdo de alimentagao do bocal e a pessio na seein de descarga do bocal. Desse modo, 0 thjetivo ¢ obter a maxima energia cinética na secao de descarga do bocal para determinadas condigdes de en. tmda e de pressdio na segao de descarga do bocal. F tquipamento também 6 um dispositive adiabatico € ortanto, o processo ide: seja, isoentrépico (veja a Figura 9.12). A 7 én relagdo entre a energia tinética real do fluidlo na sala de boeal, V3/2, ea ener ga cinétiea produzida num escoamento isoentropico fatre as mesmas condigdes de entrada e a pressao de sila, V2/2. | 6 adiabstico e reversivel (9.30) 0s bocais silo equipamentos simples @ que nao presenta partes moveis. As eficiéneias isoentrspi- fas dos bocais normalmente sao bastante altas (va- iam de 0,90 a 0,97: Figure 9.12 Dayaras dos processce ideal e real que ecortem num boc: Bisico. Observe que a eficiéneia de um dispositive que en- volve um proceso (ern lugar de um ciclo) requer a.com: paragéa entre o desempento real e 0 que seria abtido fem um processo ideal relacionado e bem definide 9.6 RESUMO DA ANALISE DE VOLUME DE CONTROLE Na termodinamiea, um dos assuntos mais importan- tes no aprendizado ¢ a formulagio, para um volume de controle, das equagbes fundamentais (conservagao da massa, da quantidade ¢ assim como a equagao da entropia) e outras Ieis es pecificas. No presente capitulo, tais equagoes foram apresentadas na forma integral. Visando evitar que a solugao dos problemas lermodinamicos seja simples mente a busea e aplicagao de frmulas, 0s pasos a seguir apresentam uma metodologia geral para for mulagao racional do problema geral termodinamico, aplicdvel tanto aos casos mais comuns como aos mais complexos, OU mesmo Aqueles com os quais se tenha pouca familiaridade movimento € da energia, apas de Formulagao do Problema Passo 1 Faca 0 modelo fisico do sistema, esquematizando-o com todos seus componentes. Indique todos os fluxos de massa, as transferéneias de calor e os trabalhos pertinentes ao processo, Indique também as forgas ex teras que atuam sobre o sistema, tais como pre: ea gravidade Passo 2 Escolha o sistema ou volume de controle de estudo por meio da definicao de uma superficie de controle apro: priada, que contenha.a substancia que se queira analisar, Essa etapa é muito importante, pois a formulacao do pro- blema depende da escolha particular feita. Certifiqu de que apenas os fluxos de massa, cle calor e os Lrabalhos {que ertizam a fronteira foram eonsiderados, eliminando termos que sto internos an volume de controle (e que portanto, nao serao considerados na formulacao do pr blema), Numere os fluxos de massa que entram e saem do volume dle controle. Identifique as partes do sistema que tém aciimulo (de massa, de energia) Passo 3, Bscrevaas leis gerais para cada parte do volumede con- trole escolhido, Para volumes de controle adjacentes, certifique-se que os fluxos (massa, calor ¢ trabalho) que cruzam a frontelra de um deles, cruzam também a fronteira do volume adjacente, mas com sinal tro- cado. As equacées devem ser primeiramente escritas em sua forma mais geral, e depois devem ser simplif: caclas pela exclusio dos termos inexistentes. Apenas duas formas de equacées gerais devem ser utilizadas: 266 — Fundamentos daTermodinamica nal em termos de taxas instanténeas a5) ¢ (2) a forma integrada no tempo 9.12 para S), em que agora os termos inexis muito importante distinguir fe aciimulo (membro da esquerda) dos ter mos de fluxo (membro da direita) Passo 4 Bscreva as equagdes auxiliares ou leis espectficas para luido 0 que se encontra dentro dos volumes de controle Para as propriedades das substineias dever ser escritas equagdes constitutivas, ou referenciadas a t permitam seu calculo, Para definir 0 proc nas. que que se de- senvolve, normalmente siio necessérias equagdes. bem simples, as quais refletem urna aproximagio da realidad, Ou seja, constréi-se um modelo matemstice que é a deseri io implificada do comportamento do mundo teal Passo 5 1 formulacdo combinando todas as equagbes, Distinga as varidvels conhecidas (variiveis indepen dentes) das desconhecidas (isto 6, aquelas que quer calcular, normalmente designadas como vari ‘eis dependentes). Aqui ¢ importante determinar to dos os estados das substincias e a minar 0 par ¢ ropriedades que define um estado. Isso & facilitade pela representacao grifica do processo 1 P~, T-v, T-s, on diagram ajudam a identificar quais tabelas uais propriedades devem ser n equagie ridvels desconl lem entao ser resolvidas para as va membro da esquerda das equages). Nem sempre ¢ possivel isolar carla uma das varisveis, pode ac de que duas ou mais variaveis de uma equi desconhecidas, Nesse caso, deve-se resolver tim siste ma de duas ou mais equagoes, Encontr numeéricos, verifique se eles fazer sentido e se enc tram-se dentro de uma faixa razodvel de valores ‘SUMO Neste Capitulo, de lei da term nnvolvemos uma forma da segunda lindmica adequada para a andlise de pro: HL UML volun de eon As operagdes em regime permanente eno regime transien. A grande maioria das maquinas e sistemas térmicos opera tum regime Algumas mdquinas como motor de combustao interna e as turbin foram analisadas separadamente podem apresentar flutuagbes lerdas durante sua opera io. Mesmo assim, essas maquinas operam em regime A segunda lei iplada para deserever os pro. ess que Ocorrem, em regime permanente, em tn quinas simples (como turbinas, bocais, compressores ¢ bombas). Desenvolvemos, a partir da segunda Tei e da relagao entre as propriedades termodinamicas de Gibbs, mia express: al para ¢ permanente durante bi da Lermodinamnica foi 2 abalho de eixo reversi- cl relativo a um processo simples. Essa equacao ovi lencia a importancia do volume especifico no trabalhe 7 ‘cessério para realizar 0 processo, A andlise Jo escoamento reversivel sem trabalho de ur. fluido incompressivel 3x0, nos levou & eqiiac:le de mento de um fhiido ssa equacao ¢ adequada para descre s escoamentos de liquidlas e de sa baixa velocidade (a velocidade do escoamento baixa quando é menor que um tergo da velocidade do ver 0 coniportament Todos os dispositivos ¢ maquinas reais operam ce modo irreversivel. Assim, sempre encontramos geracao de entropia na operagao desses equiparnentos ¢ a en- pia total esté sempre aumentando, A avaliagao do comportamento das méiquinas e cis sis po ser feita por meio da comparagio entre a operacéo maquina ou dispositive real © © correspondent Definimos vai tamento do processo real do ideal, As eficiéneias sto semp! nidas como uma razao entre Lrabalhos oi nenpias cinéticas Apés estuar o material deste capitulo voee dev ser capaz de * Aplicara seguncla Iei em volun Analisar a operacao, reversivel ou irreversivel, bin: bombas, compre ime permanente alisar um processo em regim: lume de eontrole Analisar a operagao de um sistem: todo e, depois, particularizar a analise. * Analisar a operagaio das cdmaras de mistura, troca dores de calor e turbinas que apresentarn miltipls alimentagio e descarga. ‘es e bocais qu * Identifiear umm escoamento pode ser modelado ressivel Saber aplicar corretamente a equacao de Bernoulli © Saber avaliar o trabalho de eixo nos proc tropicos. * Identificar a maquina id modo que a comparagio entre ideal faga sentido, Identificar a diferenga entre eficiéncia do ciclo ee ciéneia do dispositivo. Ter 0 senso de que a entropia 6 uma medida da deso em e do caos, Segunda Lei da Termodinémica Aplicada a Volumes de Controle 267 CONCEITOS E EQUACOES PRINCIPAIS. Buacio da taxa de variacao da entropia: taxa de variagao = o que entra ~o que sai + taxa de geragao Treoamento siiuples e regime permanente: Tahalho de cixo reversivel: Tasleréncia de calor reversivel: Bozo de Bernoulli a(Z,-Z,)=0 (@ = constante) fulho no processo politripice: nit (non) RTI nel O trabaltwo de eixo é dado por w =—fouP e t : ig Ehvincias soontrépicas® = Turbina; Thartion = WhO, & Compressor: reomoresen = Walt © Bomba: Aron = eto u Boeal ]OBLEMAS CONCEITUAIS Se seguirmos um elemento de massa de um es- —-94_Ar escoa em regime permanente e descreve um coamento que descrove um processo adiabatico. processo reversivel (Figura P94). As variagoes reversivel, o que pode ser dito sobre sta mudan- de energia cinética e potencial sao despreziveis cade estado? Determine o sinal de fg ~ hw €4. Considere a questo conceitual ¢ do texto. » Que tipo de processo torna aquela afirmacao verdadeira? 3 9.5 Um escoamento reversivel, em regime perma- \ nente, isobarico, recebe 1 kW de taxa de calor e ovlelo das efiiéncias, os termos de trabalho # as velocidades ever ser utiliza em valor absoluto Isto ¢, sem 0 sina a eon ic20 detnida no text. Figura P9.3

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