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Curitiba, 2001, 148 p Mec&nico de m/&quina de costura industrial DU - 687.053 Direitos reservados a0 ‘SENAI Servico Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional do Paran/: Avenida CAndido de Abreu, 200 - Centro Civico Telefone: (41) 350-7000 Telefax: (41) 350-7101 E-mail: senaidr@ctb.pr. senai.br CEP 80530-902 Curitiba - PR NOOES SOBRE CLASSIFICAO DE PONTOS DE COSTURAQS INTRODUO 06 CLASSIFICAO DAS MQUINAS DE COSTURA 06 CURSO MECANICO DE MQUINAS DE COSTURA 56 AJUSTE DA BARRA DA AGULHA NA ALTURACORRETA 92 ‘SUM'RIO INSTALAO DA MQUINA ............. . oe a . 115, 5 SENAL-PR A classificac*o padronizada de pontos e costura foi realizado pela Comiss*o Federal de Especificacies dos Estados Unidos. At ent®o os pontos eram indicados por nomes, 0 que causava muita confus*o, devido a vatiedade de nomes para um mesmo ponto. Quando os Estados Unidos entraram na | Guerra estas especificacies adquiriram grande importancia, de vez que todos © contratos de fabricag*o de roupas para 0 govero especificavam os pantos de acordo com a norma D-S-751 Embora os tipos de pontos apareceram freqilentemente em publicacies e respectivas descricies em um tamanho maior, tomaram {Aci perceber a construc*e dos vErios pontos constantes daquela norma. ‘Tr0Es grupos de elementos podem ser tomados como referCEncia para distinguir os tipos de pontos: a)Elementos mecanicos (aguina, lancadsiras, lacadores, etc.) que interv@m na sua formacto. b)Grupos de Linhas (de aguiha, de looper, etc.) e suas quantidades. c)Entrelagamento de linhas. Os pontos s*0 divididos em sete classes que sto identificadas pelo primeiro algarismo de ncemero de tr€Es algarismos. Cada classe @ dividida em vAErios tipos que s*0 identificados pelo segundo @ terceiro algarismo Classe 100 Ponto corrente com uma sé linha na agulha. Glasse 200 Ponto a m*o. Classe 300 Ponto fixo (agulha e bobina). Classe 400 Ponto corrente de fios moaltiplo. Classe 500 Ponto chuleado e ponto de seguranca. Classe 600 Ponto de cobertura. Classe 700 Ponto fixo com uma sé linha. 6 SENAI-PR ‘Toda empresa, ligada ao ramo de confeccies, seja ela, pequena, m@dia ou grande, preecupa-se com 0 maquinario utilizado na confecc*o de seus produtos. A manutenc*o de mAquinas ¢ equipamentos @ de grande importancia dentro da empresa, pois ela @ a peca fundamental para o bom andamento da producto e tamb@m reduz o desgaste de pecas, fazendo com que a vida cetil do maquinario se prolongue por muito mais tempo. Esta unidade n*o tem a pretens*o de fazer de vocCE um profissional da Erea de mecénica, mas sim, dar a vocCE conhecimentos essenciais sobre manutenc*o de m/Equinas utilizadas na confecc*o. wQuanto a formac*o do ponto: a)Ponto corrente classe 100 b)Ponto feito a m*o classe 200 c)Ponto fixo ou ponto comum classe 300 d)Ponto corrente de fios meaitiplos classe 400 ¢)Ponto chuleado e ponto de seguranca classe 500 f} Ponto de cobertura classe 600 g)Ponte fixe de uma linha classe 700 wQuanto ao tipo de alimentac*o: @)Alimentac*o pelo impulsor (simples) b)Dupla alimentac‘o ¢)Alimentag*o pela agulha d) Alimentac*e diferencial 7 SENALPR ‘wQuanto ao tipo da base: a)Base cilindrica b)Base de coluna c)Base elevada d)MA-quina de braco Obs : Os aspectos principais para a classificac*o das m/Equinas de costura s* tipo de ponto, tipo de alimentag*o ¢ tipo de base. Todavia o ponto ¢ a alimentac*o s*o as mais determinantes. DIREITO. AVESSO. 8 SENAI-PR PONTO CORRENTE SIMPLES Classe 100 Caracteristicas: wUsa apenas uma linha na agulha wAlta elasticidade w Resistente wDesfaz facilmente wDiterente dos dois lados Aplicac*o: Alinnavo, bainha, colocac?o de etiquetas, boto, etc. PONTO 101 9 SENAL-PR PONTO FIXO Classe 300 Caracteristicas. wBaixa elasticidade, com excec*o do ponto zig-zag. wMuito resistente. wMuito seguro dificil desfazer wigual em ambos lados. Aplicag*o: Costura em geral, caseado, travete, boo, etc. | J = I 40 SENALPR s 41 SENALPR PONTO DE DUPLA ARMA”O (corrente de fios Mcsltiplos Classe 400) Caracteristicas: Alta elasticidade wSeguro (desfaz com alguma dificuldade) wDiferente dos dois lados; volumoso num deles. Aplicac*o: Costuras em geral, ornamentos. S$} TMA 12 SENAL-PR | 404 ZIG-ZAG EM DEGRAUS PONTO CHULEADO (OVERLOCK) Classe 500 Caracteristicas: Alta elasticidade w Resistente w Seguro wDiferente dos dois lados. Volumoso- Aplicagto: Costura em geral, ornamentos. Aplicag*o: Costura em geral, ornamentos. 15 SENALPR 16 SENAL-PR PONTO DE COBERTURA Classe 600 Caracteristicas: wAlta elasticidade w Resistente w Seguro wDiferente dos dois lados ‘Aplicagto: Costura, malha, ornamento, ete. 17 SENALPR Este @ um fator muito importante em uma mEquina de costura. A qualidade das costuras deriva principalmente de uma boa alimentag*o, Alimentac?o pelo impulsor. 0 tipo mais comum de transporte @ a alimentac*o pelo impulsor (impelente), no qual o tecido avanca somente pela ac*o do impulsor. Transporte duplo E a alimentac*e feita com a ace continua do calcador e do impelente. Ambos esto comprimindo 0 tecido avangado. ‘0 hE problema quando s6 duas camadas est*o envolvidas possivelmente haver/é escorregamentos se houver vAEfias camadas de costura muito grossa. 18 SENAI-PR Alimentac*o pela aguiha: Nesse sistema, quando a agulha es embaixo, todos dois: impelente e aguiha movem o tecido para frente. Com a aguiha /E ultrapassando o conjunto de tecidos, nenhum escorregamento @ possivel, e assegura-se, desta forma, uma alimentac*o perieita. Transporte triplo Para algumas esp@cies de artigos (couro, etc.) usamos um outro dispositive para manter 0 conjunto sempre junto: 0 calcador mével. Este calcador tam duas partes; enquanto uma parte se move a outra segura. Neste sistema, quando a agulha est embaixo, transportam juntos: agulha, calcador e impelente Alimentag*o diferencial Para se obter automaticamente um encorpado, algumas mA quinas s*0 equipadas com um impulsor dividido. Cada parte anda a uma velocidade diferente. Se a primeira anda mais depressa, um ajuntamento, ou incorporamento obtido. S*o dotadas deste sistema e alimentag*o as mAEquinas OVERLOCK. at Bs (BASE DE COLUNA, ‘BASE CLEVADA eS AQUINA DEBRACO BASECLINDRICA (pe oraga) 19 SENALLPR 20 SENAILPR As indosstrias de confeccto, muitas vezes defronta.se com um s@rio problema: o excesso de tempo improdutivo das mézquinas de costura, por motive de ordem t2cnica, Em muitos casos, esse problema poderia ser minimizado ou mesmo evitado, se houvesse uma boa lubrificac*o nas méEquinas. Muitas indoestrias ainda n®o levam a s@rio 0 problema de lubrificac*o adequada, por acharem que qualquer pessoa pode faz(E-la satisfatoriamente. Mas a lubrificac*o inadequada provoca desgaste prematuro das pecas, causando s@rios problemas: MAEquinas paradas com defeitos produzidos por pecas gastas, interferindo na sequCEncia da linha de produc*o, paralisando as pacas de costura no posto onde a mé:quina estiver quebrada @ causando atraso na programac*o. Esse problema poder ser evitado, simplemente diante de uma programac*o adequada de lubrificagto, da qual constar*o: 0 ciclo de lubrificac*o. As vezes, os respons/Eveis pela empresa achar‘o que isso exigiria a paralisac*o de uma mAEquina por muito tempo, com 0 consequente prejuizo da produg*o. Obviamente, a mEquina ter/E que ser paralisada para que se possa fazer a lubrificagto, mas esse tempo @ relativamente curte (alguns minutos apenas), © @ rapidamente compensado, uma vez que o tempo exigido para lubrificar corretamente a mAEquina @ bem reduzido e as Paralisacies, por falta de lubrificantes, ou m4 aplicacies dos mesmos, ser*o reduzidas de modo significativo. E as méEquinas prestarto anos de servicos adicionais, considerando-se que as pecas bem lubrificadas produzem o desgasts minimo. Um programa correto de lubrificag*o evitarAE tamb@m o excesso e o desperdicio de lubrificantes, que causam manchas de 6leo nos tecidos. 21 SENALPR HA basicamente,, 4 (quatro) tipos de lubnificag?a nas m/€quinas de costura: Feita manualmente com almotolia, atravs de orificios 1-LUBRIFIGAO DIRETA, OU POR GRAVIDADE: existentes nas m/Equinas ¢ colocados de modo a levar 0 6leo das buchas, eixos, mancais e todas as partes mdveis da m/:quina, Nesses tipos de m/Equinas, @ necess/ria a aplicacto frequente de dleo em todos os pontos, a fim de mante-las adequadamente lubrificadas. Este tipo de lubrificac*o consiste de um depésito que 2+ LUBRIFIGA“O POR RESPINGO mant@m uma certa quantidade de dleo, o qual @ levado aos pontos de lubrificaco or meio de pescadores , que espalham 0 leo diretamente nas pecas, ou levam a canals @ condultes que 0 transportam aos pontos de lubrificag*o. Nas mAEquinas que tem esse tipo de lubrificacto, hE pecas externas que precisam ser lubrificadas manualmente. Somente essas pecas necessitam de lubrificac*e frequente Esse tipo de lubrificac*o consiste de reservatorio de 3. LUBRIFICA IAO POR CAPILARIDADE: 6leo que podem estar localizados na base ou no braco da méEquina, na concavidade do eixo, ou em qualquer outro local, dependendo da conveniCEncia, O dleo desses reservatérios conduzido por pavio que chupam 0 6lea (capilaridade), levando-o at@ os pontos de lubrificacto. Nas mAEquinas que se tem esse tipo de lubrificaco, tamb@m hE pecas que precisa ser lubrificadas, com frequcEncia. 4- LUBRIFICA“O AUTOM'TICA OU FOR'ADA Essa lubrificac*o @ efetuada por interm@dio de uma bomba centrifuga, ou de pist’o, @ um sistema de tubos que conduzem 0 dleo, sob press*o aos vErios locais de lubrificacto da mAEquina. Embora esse sistema seja bastante eficiente, hE locais em que hE pecas. 2 SENAL-PR girando em alta rotag*o, onde @ conveniente tamb@m uma lubrificac#o manual. Por exemplo: lancadeira, bielas dos lagadores (looper), barra de agulha, etc. OBS.: Em todas as mquinas @ recomend4vel lubrificar manualmente as pecas de alta velocidade, como lancadeiras, bielas, eixos, barra da aguiha, esticador de linhas, etc, Os lubrificantes a serem usados, devem ser 0s indicados pelos fabricantes, ou similares. \VErios mBtodos $*o utllizados para a medi¢*o da resistCEncia da linha, Pode ocorrer uma certa divergCEncia entre os resultados atingidos por um m@todo ou outro. ALONGA™O Atrav@s de testes h4 condicies de se chegar a um fator que defina quando uma linha se distende at@ atingir ao limite de sua resistCEncia, rompendo-se a seguir. Essa alongac*a @ expressa em percentagem. Como por exemplo, temos uma linha que n*o tivesse qualquer alonga*o. Certamente, ela se romperia quando a agulha descesse ¢ Ihe desse uma pontada. E preciso que a linha, ent¥o, tenha alongag*e necess/Eria para suportar os momentos de maior tens*o. Mas @ importante saber, por outro lado, que a alongac*o n*o deve exceder a determinados limites, pois. isso traz prejuizos para a costura. ELASTICIDADE Toda a linha submetida a uma distens*o, tem a tendCEncia de voltar a seu comprimento original, depois, de removida a forca que causou a alongacto. Se uma linha tem alongac*o excessiva, a cada ponto ela ratornara ao seu tamanho original, em fun¢*o da elasticidade. Com isso, a linha irE contrair o ponte formado. No entanto, o tecido costurado n°o serfé alterado, pois as suas fibras continuam com 0 mesmo tamanhe. Gomo exemplo, podemos pegar uma linha que, durante cada ponto se estica at@ 15% para voltar ao seu comprimento. Assim que 23 SENALPR @ relaxada a tensto sobre a linha, ela chegar novamente a seus 100 centimatros originais. Entretanto, o ponto continuar4 medindo 115 centimetros. Resultado: ocorre a formac*o de rugas ne tecido. As linhas de algod*o tem, normalmente, uma alongag*o muito pequena. Por isso, dificilmente apresentar*o problemas de costura, como aparecimento de rugas no tecido. As linhas sintBticas, por sua vez, pela propria caracteristica dos filamentos de que s*o feitas, tem maior alongac?o. (quase 0 dobro} de elasticidade de praticamente 100%. Por isso tudo, pode ocorrer o enrugamento do tecido. Para evitar que isso ocorra, 0 que prejudicaria muito a produg*o, as tensies de linha, da aguiha e da bobina devem ser mantidas em niveis bastante baixos, compativels com a obtenc*o de uma costura perfeita e firme. As linhas sintBticas passam por processo de estabilizac*o, o que torna seu alongamento bastante reduzido, n*o s6 pelo processo de estabilizacto, como presenca de fibras de algod*o em sua construg*o, CABOS E CORDAS: Inicialmente, todas as linhas tem a construc*e simples de dois ou trCEs cabos, ou seja, dois ou I'CEs fios simples s*0 torcidas juntos. Esse @ o caso mais comum em linhas para costurar e bordar. Para certos casos especiais, s*o produzidas tamb@m, linhas. com quatro, cinco ou mais cabos. Outro tipo de construc#o, este um pouco mais sofisticado, © 0 de quatro, seis ou mais cordas. Esse mBtodo consiste em torcer duas ou mais linhas compostas por dois ou mais, cabos. A linha utilizada nas mEquinas de costura industriais deve ter uma torc*o certa, propriamente balanceada, coma finalidade de oferecer consistCEncia, resistEncia e flexibilidade. t + 24 SENALPR Existem dois tipos de torc°e denominadas Z e S de acordo com a direc*o da torc?a, no sentido horErio ou ante horfErio. Hoje em dia, praticamente quase todos os tipos de linha levam a torc*o esquerda ou Z , pois este @ 0 tipo de torc*o que mais se adapta as m/:quinas de costura em uso. Originalments toda as mAEquinas de ponto seguro @ de lancadeira oscilante requeriam linhas com torg*e S, por, quando as méEquinas foram projetadas para lancadeira rotativa com bobina, foi necessfErio mudar para torc*o Z., jf que esta caltima @ a propria para a obtenc*a de uma costura de qualidade, facilitando a formac’o correta da lacada_ Originalmente foi recomendado utilizar nas m/Equinas de ponto corrente a torc*o S por@m, depois de vErias experiCEncias foi constatado que a torc*o Z oferece maior vantagens tamb@m nestas m/Equinas. Existe a possibilidade de que uma linha com torc’o Z no se adapta em certas m/Equinas, neste caso, deve-se procurar uma linha de torgo Z , pordim de outra grossura, outra fibra, outro noemero de torc*o por polegada, etc. Da mesma forma que existem diferencas importantes entre as agulhas, existem diferencas entre as linhas. Normaimente n°o deve se preocupar sobre estas diferencas porque vocCE receber a linha apropriada para cada trabalho. No entanto, se vocCE descabre que es tendo problema com a formac*o do ponto, certamente querer dois testes simples de lonha que voc(E pode usar. Para costurar corretamente, a linha da agulha precisa ter tor¢*o esquerda e balanceada. Para provar que a tors*o @ correta, segure a linha com o est mostrando a figura, Gire para o seu lado com o polegar direito. Se estiver com a torg*o correta, 08 fios se apertar‘o. ara costurar corretamente, plo esquerda e balanceada. inha da aguha precisa ara provar que atorcao ¢ correta, segure a nha como vostrando a figura. Gire para 6 seu lado com 0 polegar ‘So ostivor com a toro eorreta, 08 fos 86 apartaré. 25 SENALPR ‘Numeraco-JinnaNumera¢ao das aguihas Algodao Sintética M/m Singer Unido especial Métrica Para testar o balango, corte mais ou menos um metro de linha do cone, ¢ segure uma ponta em cada m*o. Junte as pontas, como mostra a figura. Se a lacada se enrola, n*o esté& certa e n’o funcionarAE bem na mAquina. (Parte 2.de 3) Tamb@m @ muito importante saber qual linha @ mais propria para um determinado trabalho. A utilizag*0 de linhas: inadequadas originam costuras fracas, quebras frequentes e uma consequente defasagem na produc*o. A grossura da linha, avidentemente, depende da grassura do material a ser costurado, Para obtengto de melhores resultados na costura © necess rio saber qual neamero de agulha @ mais apropricado para cada linha. 26 SENALPR Quando nosso pai Ad*o, ao ser expulso do paraiso cobriu sua nudez com folhas de parreira, @ de se imaginar que tenha tido que casturfé-las e, forcosamente, precisou para isso de uma agulhal Uma das menores partes intagrantes da m/Equina de costura @ nto obstante, uma das mais importantes. Em seu desenvolvimento foi empregada mais pesquisas por grama de peso, do que em qualquer outro produto da moderna tecnologia. Conhecida desde a mais remota antigdidade, ela era feita de asso, ou espinha de peixe e, durante 0 s@iculos n*o possuia o orificio para a passagem da linha, No antigo Egito foram encontradas agulhas feitas de pedra. Mais tarde, os romanos fizeram o ferro e 0 bronze @ exemplares dessas aguihas foram encontradas nas ruinas de pomp@ia A invenc*o da agulha, em sua forma atual, @ atribuida aos Chineses que acredita-se que sua introduc*o na Europa deve-se aos Erabes. As primeiras aguihas de aco de produc#o europ@ia foram fabricadas em Nuremberg (Alemanha), VE pelo s@culo XIV. Conta-se que um artes*o espanhol fabricou-as na Inglaterra durante o reinado da primeira Rainha Mery, morrendo sem revelar seu segredo. JE no reinado da Rainha Elizabeth, um alem*o (Elias Grouze) ensinou aos ingleses a arte de fabricar agulhas, hoje base importante da indcestria naquele pais. Atualmente, as agulhas para mZEquinas de costura s% fabricadas em inumer/Eveis tamanhos, formatos acabamentos, de acordo com os fins. a que se destinam, Aescolha da aguiha adequada a um determinado trabalho n®o @ uma tarefa f/Ecil, como concordam os préprios fabricantes dese componente, e toma-se ainda mais dificil pela variedade de sistemas de classificac*o adotados atualmente, Nesta apostila est sendo apresentado, v/Erios tipos de agulhas, seus desenhos, especificacies e classificagies, a Nesta apostila est4& sendo apresentado, véErios tipos de aguihas, seus desenhos, especificacies e classificacies, a Y G mt Y Z = 4 Y Some Y Y Y es — q -_- Y Y a y y y 4 Y i 27 SENALPR fim de familiarizai-to com esse importantissimo componente do equipamento de costura. Uma agulha pode parecer igual a todas as outras at@ que voctE 0 fizer, verE detalhes de preciso absoluta, que variam de uma agulha para outra. Existem milhares de desenhos de agulhas para diferentes m&quinas, diferentes materiais, diferentes fins ¢ @ muito importante 0 uso do estilo certo ¢ do tamanho certo, antes de usar que seja casado com a chapa de agulha que esteja colocada corretamente na barra de agulha ¢ que em perfeitas condicies de uso CONE SUPERIOR; E desenhado para fazer um simples ponto de contato com 0 fim superior do orificio da barra de aguiha, certifique-se que 0 cone entre at@ 0 fim e que est posicionado corretamente na barra da aguiha, 28 SENAI-PR CABO: Segura E estabiliza a lamina da agulha. CONE: Serve para reforcar e ajudar a estabilizar a lamina. L'MINA: E a parte mais fina da agulha e @ a parte que faz mais fricc*o durante a costura. Por isso, @ quase certo que ela se curve ou torca. O resultado @ ponto saltado, e pode tamb@m causar danos a outras pecas. Verifique sua aguiha, para ter certeza que ela est retinha rolando a agulha na mesa da mA:quina ou segurande o cabo fimemente contra uma superficie plana, sdlida e observando-a em toda sua superficie. Se a aguiha est€ reta, uma clara linha de luz aparecer/E entre a lamina da agulha e a chapa. Se existe alguma doevida, troque a agulha por uma nova. ORIF-CIO: Dave estar sempre liso e livre de qualquer sujeira ou depésito. A linha deve passar livremente, mas n*o com folga, pelo ofifcio da aguiha, RANHURAS (Canaletas) ‘Atuam como canais protetores da linha. Todas as agulhas s‘o enfiadas pelo lado da ranhura comprida para 0 lado da curta TIPOS DE PONTA GB go) 9 OO/9 Pemate se en en em magus 2 option Gado epee) para combat sm 2 apt da dro ) 29 SENALPR (A)- 0 desenho béEsico de muitas aguihas de m/Equina de costura n*o consideram suficientemente as exigCEncias quanto as ranhuras. O fio @ exposto a fricg% e conseqdentemente @ impadido no seu movimento, (B)- 0 desenho da canaleta correta mantCEm o fio no seu movimento de fricg*o excessivamente, e a formag*o de lagada processa-se com mais eficiCEncia. 30 SENAILPR Pode ser definido como Setor da Indosstria que, atrav@s de uma s@rie de procedimentos, procura conservar 0 equipamento industrial em condi¢ies que permitam produg*o satisfatdria, durac*e @ eficiCEncia, com a conseqiiente redug*o de custos. A manutenc*o, pode ser w Corretiva w Preventiva Na corretiva, a manuten¢*o @ reduzida a uma simples se¢*o de reparos de emergCEncia, que tem a seu encargo a tarefa de localizar e sanar os defeitos que por acaso aparegam, /E que @ chamada a intervir somente nos casos de Pane em equipamentos que operam em regime de trabalho continuo. ‘Na preventiva, obedece a um padre jE previamente esquematizade que estabelace paradas periédicas para que sejam realizadas trocas de pecas gastas por novas, assegurando-se assim, o funcionamento perfeito da m/quina por um periodo j pr determinado. Quando & manutenc*o corretiva, pade-se afirmar que: 1-Obriga suas equipes a constantes mudancas, ora submetidas a sobrecarga de servico, ora levada 4 completa ociosidade. Sabe.se que, a medida que o esforco existe do trabalhador se torna inst/Evel, podese verificar consequCEncias mais s@rias que afetarto sem dasvida, o bom andamento do trabalho. 2-Cria a necessidade de um grande estoque de pacas de reposic®s, jE que n*o se tem condicies de prever que peas s*o necessfErias. 3-Reduz a vida cetil das m/Equinas, portanto em qualquer mecanismo, uma peca que n*o esteja executando seu trabalho de maneira regular fatalmente estabelecer/= 31 SENAI-PR uma sobrecarga nas pecas que funcionam em cadeia, reduzindo-thes, sensiveimente, 0 tempo de vida cali 4-Aumenta o grau de improvisac'o, que @ um dos focos de prejuizo em qualquer sistema industrial. 5-N*o garante aos homens da produc*o o cumprimento dos prazos de entrega. Quando @ manutenc*o preventiva, aborda sobre os mesmos cinco aspectos citados, pode-se afirmar que 4-Proporciona aos que dedicam a ela determinado ritmo de trabalho, oferecendo o equilibrio necessério ao bom andamento do mesmo. 2-Provoca a diminuic?0 sensivel dos estoques, com a organiza de prazos para a reposic?o das pecas, tornando desnecess/Erio um maior investimento para esse setor. 3-Aumenta a vida oatil das m/Equinas, porquanto a mudanca de uma peca defeituosa com anteced(Encia evita a sobrecarga para outras pecas n®o defeituosas, evitando a mudanca de todas que formam o conjunto. 4-Reduz ao minimo 0 grau de improvisag*o, atrav@s de uma pravis*o dada pelos tGcnicos de manutenc*o preventiva, determinando um seguimento de trabalho uniforme e seguro. 5-Garante aos homens da produce o comprimento de prazos de entrega, os quais podem calcular a entrada de encomendas dentro de uma faixa de erro minimo, ‘A implantag*e de um esquema de manuten¢*o preventiva em sua parte de organizac*o deve-se basear em um sistema que leve em consideracto 41°Equipamentos utilizados (dados referentes 4s mA-quinas). Esses dados podem ser obtidos atrav@s do 32 SENAI-PR Preenchimento de uma FICHA DE EQUIPAMENTO (ver modelo), 2" Nosmero total de mAEquinas @ equipamentos atingidos pela manutenc*o. 3" tens de cada m/Equina que devem ser inspecionados (ver modelo de relatério de inspec*o). 4° Tempo necess/Erio para realizagte da manuteng®e de cada mAquina, considerando-se nesse tempo a preparac®o, & execug*o ea revis*o. 5° Estabelecimento do tempo padr’o necess/Erio para a realizac*o da manutenc*o de cada m/Equina 6° Determinac*o da ordem em que as inspacies davem ser realizadas. Para isso, respeltar a sequinte hierarquia: w Equipamentos valiosos; wEquipamente ligado a fatores alheios a produc*o; wEquipamentos ou m/Equina que se sofressem dano, exigiriam muito tempo para concerto ou reposigto; wDemais mAEquinas. Consultar o catAZlogo dos fabricantes das mA-quinas para determinac*o de periodicidade ¢ natureza da inspecto de cada méquina. wElaborac?o do mapa do Controle Ciclico de Manutenc*o. wFormac*o de arquivos. 3 SENAI-PR © primeiro sistema consiste na utilizago de fichas do formato A , para cada m/Equina, cujo frente e verso constam abaixo FIGHA DE MANUTEN“O Frente: Devendo 0 cabe¢/Erio ser preenchido com: wNome do fabricante da m/Equina wTipo de m/=quina wNoemero da aguiha utilzada wData de aquisic'o da m/Equina 34 SENAI-PR ‘AS colunas sequentes dever'o ser preenchidas com wData do concerto wNcemero ou nome do mecénico que efetuou 0 concerto wCusto da m*o-de-obra gasta para 0 concerto wCusto das pecas utiizadas wCusto total + m*o-de-obra wNcemero de dias empregados para 0 concerto wObservacies ou anotacies especificas, que podem postariormente para avaliar o comportamento da mEquina Estas fichas s*o posteriormente arquivadas de acordo com 0 naemero de s@rie da m/Equina, ou noemero que as: mesmas receberem no inventrio. © segundo sistema @ normaimente empregado quando hE necessidade de se obter maiores informacies sobre 0 custo da manutencto. © m@todo consiste na utilizagto de duas fichas. A primeira denominada ficha B , para resumo dos concertos, igual a0 formato da ficha A , conforme frente e verso abaixo mencionados: 35 SENAI-PR FabricanteTipo da Maquina Tipo da Aguiha N° Série da Maquina Data de Aquisicao Data Nome MecAnico Custo MO Custo Pecas Custo Total Total Dias Observagées Data Nome Mec&nico Custo MO Custo Pecas Custo Total Total Dias Observacies 0 cabegAZrio deverZE ser preenchido com: wNome da mAEquina wTipo da m/Equina wTipe de Agulha wNoemero de s@rie da mAEquina wData de aquisic*o da méquina + Nome da maquina «* Tipo da maquina 36 SENALPR As colunas sequentes dever*o ser preenchidas com: WA data da operac’o wNasmero da peca usada para o concerto da m/Equina wE o custo As fichas s*o guardadas em fich/Erio seguindo a ordem do nasmero referente da m/Equina. Seguindo este m@todo, poderE ser obtido a qualquer momento o custo da manutenc*o de cada m/Equina por um determinado periodo e avaliar se a masma poderfé continuar a ser utiizada ou se deverE ser substituida por outra mAéquina nova A segunda ficha, denominada C , tem um formato menor e @ destinada com a denominac*o de Ficha de Chamada do Mecénico, que @ guardada pela supervisora e @ utilizada somente quando houver uma chamada mecanica. Em continuac*a 0 modelo da ficha C PecasN? da PecaCusto 37 SENALPR © cabegArio da mesma @ preenchido com wData da realizacto do concerto wNasmero do inventéErio da mAEquina wNome do fabricante da mAEquina wNeamero ‘ou nome da operadora ‘As colunas sequentes dever*o ser preenchidas com: wNosmero de peca utilizada para 0 concerto ¢ quantidade wCusto das mesmas Depois das colunas, esta ficha C deverf£ ser preenchida com: wHorfErio quando 0 concerto foi iniciado wHorFErio quando o Concerto foi terminado wNeemero ou nome do mecanico que efetuou 0 concerto wTotal de horas. © mecénico de m/-quina de costura industrial deve ser considerado como parte integrante, pois com a colaborag*o do mesmo devem ser examinados os m@todos de trabalho e os equipamentos aplicados, para obter um custo minimo de produc*e com uma bea eficidEncia, mantendo o produto no seu nivel de qualidade e assegurande o lucro nos manufaturados (© mecéinico tem que ter uma Colaborac?e continua com 0s gerentes de produc*o € 0s supervisores, chamando a atencto dos mesmos sobre 0 equipamento obsoleto & reduce do custo operacional. Mesmo se em certas operacies no se consegu mpregar toda a alta velocidade, que © uma das caracteristicas 38 SENAIL-PR de um equipamento moderne, a acelerac*o e desacelerage que dio grande vantagem a0 equipamente novo em relac*o a0 obsoleto. E 0 dever de cada mecénico verificar se as mA:quinas continuam a produzir o nosmero determinado de pontos por cm. JAE que, se houver um nasmero excessive e desnecessErio, haverfE a reduce da produc#o e o aumento do custo operacional. Tambi@m se houver pontos suficientes por cm de costura afetarZE a qualidade do produto. A tens‘o da correia em V que faz a ligac*o entre a polia da mEquina ¢ o motor, caso n*o estiver correta, poder#= afetar @ operadora no esforco da mesma em parar ¢ dar partida na mAEquina criando o fator fadiga que reduz a produtividade. Uma correia em V com tens*o corteta, podersé ser constatada se a mesma permiti uma pequena flex*o ao se apertar com a m*o. ‘As méEquinas com lubrificacto semi-autom/Etica ou manual, {Cm que ser lubrificadas diariamente ou mais, para revenir 0 excesso de manutenc*o, Tamb@m deve-se evitar 0 excesso de dleo, para que o mesmo n*o se espalhe pela méquina e suje © artigo a ser costurado, As mA-quinas que possuem sistema de lubrificacto autom#Etica, requerem verificacies periddicas do nivel do 6leo, pois os mesmos poder*o funcionar de dois a trCEs dias ou at semanas sem adicionar 9 éleo para atingir 0 nivel indicado. Nestas m/-quinas n*o @ aconselh/Evel encher o tanque de Olea acima do nivel indicada, pois o excesso poder encontrar vias de panetrac*o ao redor da m/Equina, acarretando posteriormente gastos extras com a limpeza dos artigos costurados. ‘A manuteng*o preventiva em mAEquinas de costura modemas de alto padre © t®o importante, quanto uma boa manuteng*o em qualquer outro tipo de equipamento, como por exemplo o ar condicionado, o préprio automével, etc. A omiss*o destes cuidados periédicos poder acarretar como resultado a parada das m/:quinas nos momentos mais inoportunos possivel. Comparando com outras mEquinas, a manutenc*o preventiva de m/Equinas industriais limita-se & limpeza periédica e a uma boa lubrificagto, Remover a sujeira, linhas, rebarbas @ outros residuos de costura que se acumula na Aérea de costura da mAEquina 0 dever da propria operadora ou do mecanico, devendo ser feita pelo menas uma vez por dia com o auxilio de uma escova, pode-se limpar melhor as partes intemas da m/quinas, como tamb@m, os canais dos dentes transportadores e as chapas de ponto, assegurando desta forma um movimento livre destes dois elementos importantes no processo da costura, mantendo assim a regularidade do ponto. Uma lubrificag*o apropriada reduzirAE 0 desgaste prematuro da m/-quina reduzirfE 0 ruido ¢ assegurarE um Tuncionamento suave. Utliza-se 0 6leo recomendado ou similar, por@m com as caracteristicas tipicas indicadas por cada fabricante. ‘As m/Equinas de alta velocidade so construidas com componentes usinados com preci%e, que necessitam de uma boa lubrificacto, tendo come resultado desgaste prematuro, das partes e vida curta para a maioria dos componentes da mquina. Um dleo grosso em demasia, produz por sua vez um aquecimento nos mancais e perda de potCEncia Aconselha-se repetir no Oleo utilizado as caracteristicas tipicas recomendadas pelo fabricante, como: wDensidade a 20°C wViscosidade a 38°C w'hdice de viscosidade m@dia wPonto de fulgor wPonto de minima fluidez w Cor. 40 SENALPR Em geral para mA-quina de costura industrial, o indice m@dio @ de 90 a 100, e as propriedades destes dleos so: wOtima resist@Encia & oxidac*o, evitando a formac*e de depésitos e gomosidades, wExtraordin ria lubricidade, permitindo livre rotac*o dos fusos. wPelicula muito resistente, assegurando melhor protec*o possivel contra o desgaste das pecas lubrificadas. (Parte 2-de 3) wElevado indice de viscosidade, mantendo minimas as variacies de viscosidade com as variacies de temperatura wAdequadas capacidade anti-ferruginosa, protegendo eficazmente as pecas contra a ferrugem, wElevada resistCEncia & formac% de espuma. Em seguida trataremos da responsabilidade de cada elemento que trabalha no setor de costura, com relag*o & manuten¢‘o das respectivas mAquinas, A)OPERADORA cuidado diErio: wRemover a Sujeira acumulada em volta da Area de costura da m€quina, utilizando para esta finalidade a escova propria ou a pinca, wVerificar e eliminar 0 excesso de dleo. WVerificar todos 0s indicadores de nivel de 6leo. wEfetuar a lubrificag’o manual quando a mesma @ requerida. wDesligar a chave da m4-quina quando a mesma n®o estiver em uso. 41 SENAI-PR Werificar se todas as operadoras cumprem os cuidados diEntos para com as m/Equinas, mencionades no item anterior. wVerificar se as mediadas de saguranca s*o respeitadas. wVerificar se todas as m/Equinas esto utiizando as aguinas adequadas wRecolher todas as agulhas danificadas, para evitar acidentes wverificar se as mA-quinas est%o enfiadas de acordo com as instrugies C)O MEC'NICO cuidado difé rio: wlubrificar aquelas m/-quinas especiais, cuja operadora n%° poder faze-lo. wVerificar as fontes de ar, éleo e vapor. wVerificar as ferramentas wAvisar a supervisora sobre qualquer falha por parte da operadora no cuidado diErio da mesma Quando semanal: winspecionar todas as m/Equinas ¢ limpar as mesmas, utilizando fonte de ar comprimido. wEncomendar pecas e agulhas necess/Erias para manter o estoque. winterpretar as fichas de manutenc*o de cada mé®quina e avisar 0 gerente da f@brica quando hauver casos de uso excessivo de pacas ou agulhas, ou excessivo de paradas. 42 SENAI-PR wManter aparelhos e mAEquinas de manutencto em perfeitas condigies de trabalho. wWerificar @ repor todos os acessérios utizados na manutengto. Todo € qualquer t@cnico no atendimento de uma m/Equina que apresente qualquer problema mecanico, dever/E seguir um certo procedimento que diminui o tempo da m/Equina parada, reduzindo o custo de manutenc*o deixando a mesma novamente em perteitas condicies de trabalho. 1)Como sugest*e inicial, 0 mecénico poderE consultar a operadora da m/Equina deixande que a mesma explique com detalnes 0 problema, tendo como prova a costura ebtida, Possiveis respostas: wRompimento da linha da agulha. wRompimento da linha da bobina ou looper. wRompimento de todas as linhas. wFalha na formac?a do panto de costura, wQuebra frequente de aguina. wTransporte deficiente, acarretando: a) Franzimento b) Enrugamento c) Falha quando de passagem por outras costuras wVazamento de leo. \wPosicionamento incorreto da operadora na m/Equina: €@) Pedal de acionamento do motor em posigt incorreta b) Levantador do caleador com regulagem incorreta, 43 SENAI-PR © mecnico deve observar a operadora fazer a costura, para confirmar 0 problema. 2)Na maioria dos casos poder*o ser resolvidos, sem haver necessidade de remover pecas da mAquina, devendo ser verificado: wSe a mA quina foi enfiada coretamente, como tamb@m se a agutha tem a numerac*o € a grossura certa. wSe 0 tipo € a torc*o da linha s*0 corretos. wSe 0 cone da linha est bem posicionado no suporte. 3)Com a méEquina em funcionamento: wVerificar o nuido e a vibracto da m/Equina em baixa e alta rotacto. werificar 0 alinhamento das polias, tanto do motor como da mAEquina, wVerificar se n*o fv linhas enroladas no eixo ao lado da polia wVerificar se a tens*o da correia V n*o esteja nem muito apertada nem muito solta wVerificar a velocidade da m/Equina ¢ por conseguinte se a polia do motor tem a medida certa. wVerificar 0 nivel do dleo no cAérter da mAEquina como tamb@m se n°o hE vazamentos 4)Quanto a posic*o de trabalho da operadora junto & m/quina: wVerificar a altura do assento da operadora em relago a mesa, devendo a posic*o ser conforEvel ‘wOs dentes transportadores, 0 movimento dos mesmos, a entrada livre na respectiva chapa de ponto, como tamb@m a altura adequada para o transporte wA altura da barra da agulha € sua posic*o com relac*o ao calcador, chapa de ponto e protetor de agulha WA regulagem do movimento da lancadeira (ou looper) em relac*o & agulha # outros componentes. wSe MAE pecas soltas ou tortas, devendo a m/€quina gitar solta, sem partes duras WApés completar a regulagem, verificar se todos os parafusos esto apertados, Caso os problemas persistirem, a méEquina deverfE ser substituida temporariamente da linha da produeo, levada para a oficina e analisada detalnadamente. E recomend£vel que os mecanicos sigam as seqUCEncias antes mencionadas, para economizarem tempo e obterem: um resultado eficiente, facilitando o trabalho da operadora e colocando desta maneira a alcancar uma boa produtividade (Os mecanicos de méEquinas de costura industriais deverto ds vezes fazerem uso de seus elementos sensoriais para detectarem os defeitos das m/Equinas, ou seja: wAccemulo de dleo em algumas /éreas em volta da m/équina 48 SENALPR wSujeira e residuos em excesso da m/&quina, na rea da costura e na rea da correia w Fumaca. wBarulhos n®o comuns wVelocidade em demasia. wRotag*o baixa devido a baixa voltagem ou voltagem imprépria wO que a operadora e a supervisora {Em que relata. wVazamento de ar ou vapor. wAlarmes de seguranca, campainhas, buzinas ou vvulas. wVibracto nto comum na m/Equina ou no motor. ws motores param de funcionar quando desligados na chave. wSe alguma peca componente da mé-quina est trabalhando com aquecimento acima do normal wPerda de Movimento ¢ pecas com desgastes que colocam as mesmas fora de uso. wFumaca proveniente de superaquecimento de pecas mecénicas 47 SENALPR wDe superaquecimento de pecas el@tricas. wDe 6le0 queimado. wDe linha queimada, wDe partes eletrSnicas, como: bobinas-solenéid, resist(Encias, transformadores e retificadores. DEFEITOS MAIS PROV VEIS DA M°QUINA DE PESPONTAR (Ponto fixo) wQuebra de Aguiha wRuptura da linha wFalha de ponto wPonto imeguiar wMEquina ingripada ou trancada. w Agulha torta wAgulha muito fina para tecido wO operador wAgulha mal colocada wLancadeira muito perto da aguiha Barra da aguiha fora da posic’e w Lancadeira atrasada wBarra de aguiha muito baixa wAguiha n®o foi empurrada at@ seu ponto mais alto wFuro da chapa muito pequeno para agulha w Langadeira adiantada 48 SENALPR wCalcador fora de posic*o wLancadeira solta w Impelente desregulado wCalcador com muita folga wCaixa de bobina mal colocada wN*o @ a agulha indicada para m/Equina wLinha muito grossa em comparag*e com a agulha w0 aspiral da caixa de bobina com muita folta wA bucha da barra de aguiha com muita folga wO calcador com muita press*o ‘wMuita rotac#o wO mecdnico wMuitos nés na linha wO furo da chapa da aguiha com rebarba wTransportando o tecido com a agulha embaixo w A Agulha mal apertada wSegurador da capsula solto wBiela da barra da agulha solta wChapa da aguiha solta wA agulha esquenta demasiada w Engrenagem quebrada wCorreia interna partida wFaca desregualda (caseadeira) wLancadeira com muita folga wBarra da agulha torta wCorreia interna com dentes partidos wParafuso que prende a aguiha com defeito wMaterial n?o adequado para m/Equina wAs tensies n®o abrem certo, ao levantar 0 calcador wMEquina suja 49 SENAI-PR w Zig-zag desregulado wEngrenagem solta wBarra do calcador solta wFolga no eixo da lancadeira wMola amortecedora da linha da aguiha com muita tens%o wLinha n°o enfiada certa wTens*o muito apertada wiMluitos nds na linha wRebarba na lancadeira wLinha muito grossa para a aguina wBarra de aguiha fora de posicto wRebarba no furo da chapa wLancadeira solta wLinha mal enfiada wE'squenta muito a agulha wAguiha torta wDesgaste no orificio da agutha wMola amortecedora com muita press*o wTens*o da caixa da bobina muito apertada wGuia fio da barra da agulha muito solta ‘wGuia fio da barra da aguiha com ranhura wMuita rotac?o wMola amortecedora com ranhura wA tens*0 n’o abre ao levantar 0 calcador wLivrador de capsula desregulado w Impelente desregulado 50 SENALPR wLinha de mE qualidade wLinha muito fina em rela¢o a agulha wAgulha mal colocada wPorta fio n?o adequado. wLancadeira com muita folga wCaixa de bobina mal colocada wOobradica da caixa da bobina torta wFolga no eixo da lancadeira wMuita press*0 no calcador wLancadeira muito perto da agulha wParafuso de tens* com ranhura wCaixa de bobina torta wSujeira entre os discos de tens*o wSegurador da capsula com rebarba wLangadeira com ranhura WNO colocar a agulha esta n'o foi empurrada at seu ponto mais alto wN*e @ agulha indicada para a m/Equina w Lancadeira adiantada w Lancadeira atrasada wGone mal espulado wMola amortecedora do fio da agulha quebrada wRebarba no rasgo do calcador wAlavanca esticadora com rebarba wCapsula com muita foiga wFalta de lubrificac*o w Lubrificagto demasiada wAlavanca esticadora desregulada wPorta fios desregulado wBarra da agulha com folga (Parte 3.de 3)

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