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tem sido, tradicionalmente, o centro da cidade. Este undo momento de apreensio do que ¢ oespaco urbano: frag- mentado e articulada. ‘AAO se constatar que 0 espaso urban é sinmultaneament te fragmentado e articulado, ¢ que esta divisio articulada é ‘a expressio espacial de processos sociais, introduz-se um ter- reensto do espaco urbano: € um refle- ‘© espaco da cidade capitalista é for da pelas guildas, as corporacdes dos ‘0 espaco urbano ¢ um reflexo tanto de agdes que se realizam, ‘no presente como também daquelas que se realizaram no pas- sado e que deixaram suas marcas impressas nas forgpas espa ciais do present ois pontos devem ser agora indicados, Primeiram: por ser reflexo social ¢ fragmentado, espago urbano, espe- clalmente 0 da cidade capitalista, é provundamente desigual: ‘© espaco da cidade ¢ também u cledade, Este € 0 quarto momento de sia apreensao. O con- dicionamento se dé através do papel qu: as obras fixadas pe- lo homem, as formas espaciais, desempenham na reproduso As dteas residenciais segrezadas representam papel pon derivel no proceso de reprodusdo das relagdes de producto, . contudo, no tem existéncia autd- rela se realizam uma ou mais fun~ noma, existinda por eS es, isto é, aividades como a produgdo ¢ venda de mercado- Flas, prestacdo de servigos diversos ou uma fungio simbéli ‘ca, que se acham vinculadas aos procesios . tes sdo, por sua vez, 0 movimento da prépr cestruture social, demandando fungbes urbanas que se formas estas que sto social- ‘mos analisando 0 papel destes agentes ¢, a seq remos os processos ¢ as formas espaciais, que parte central deste estudo. ‘easton Milton. Exnoco e méiodo, So Paulo, Nobel, 1985 3 Quem produz 0 espaco urbano? Q espaco urbano capital do, reflexo, condicionante [A aco destes agentes fe acumulagdo de capi- ticas que levam a um constante processo ‘que se far via incorporacio de novas Areas 20 espa- 10, densificagéo do uso do solo, deterioragio de certas dreas, renovagio urbana, relocag: i infra-estratura e mudanga, coercitiva ou no, social e econdmico de determinadas areas da cidade! E pre- fambém nao desaparece: 0 equill- #30 espacial nfo passa de um dis: curso tecnoeratico, impregnado de ideotogia. “Quem so estes agentes sociais que fazem ¢ refazem a ‘cidade? Que estratégias ¢ agdes concretas desempenham ‘de fazer © refarer a cidade? Estes agentes si0 de produgao, sobretudo os (b) 0s proprietarios (©) 05 promotores imobil © Estado; € (08 grupos sociais excluidos. ‘Antes de considerarmos a agai tes, convém tecer alguns comer conjunto. ‘Em primeiro lugar, a ago destes agentes se faz dentro gue cba svagio dl, Este ma Sanne tériea ambigua, que permite que haja transeressdes de acor- teresses do agente dominat cada um destes agen- jos gerais sobre cles em ido lugar, convém 9 possa haver diferenciagSes nas estratégias dos tres primet fos agentes, bem como con denominadores comuns que os unem: um deles €a ‘glo de uma rende da terra. Por outro lado, a acto desses Agentes serve ao propésito dominante da sociedade ca ‘que € 0 da reproducio das relagdes de produc, im- suidade do processo de acumulagdo ¢ a ten- bendo particularmente 20 aponta Lefébvr izados concretamente,os propdsitos facima indicados, em grande parte através da posse e do con: trole do uso da terra urbana. al, financeiro ¢ imobi ‘ediretamente, neste caso em gran~ lem de outras atividades, compram, supramencionados desaparecem, fe notar que as estraté im no tempo € no espa- ito de causas externas tradigdes inerentes ao tipo de c ‘a0 movimento geral de acumulagio 9 aumento da com- urbana. Os proprietérios dos meios de producio Os grandes proprietérios indus ppresas comerciais s40, em razao da dades, grandes consumidores de espago. Neves renos amplos e baratos que satisfagam requis pais pertinentes as atividades de suas empresas — de ampla acessil fas as relagbes entre proprictarios dos meios de pro- ducto e a terra urbana so mais complexas. A especulacio 1“ 15 fundidria, getadora do aumento do preco da terra, tem du- plo efeito sobre as suas atividades. De um lado onera os custos de expansto na medida em que esta pressupde terre ‘nos amplos e baratos. De outro, o aumento do preco dos imévels, resultante do aumento do prevo da ter forga de trabalho: gera- ‘sfo dos trabalhadores visando saldrios mais elevados, os priedade da terra & pré-requisito fundamental para "io civil ve, por sua vex, desempenha papel extre- sportante no capitalismo, amortecendo areas da flito entre proprietarios industrials e Os contltos que emergem tendem a necessirio saber quem slo 0s proprieta- cada caso. Sto eles descendentes de ria? E é nevessirio sind: dos grupos em confit ¢ E importante tamb sions 2, que os confltos enre proprietdrios industria © rategias ens producsion del espacio ib | ahamente valorzado pelo novo uso. A zona Sul da cid de do Rio de Jani oferece alguns exemplos novels des ta prac. Os proprietarios fundiérios jetérios de terras atuam no sentido de obterem ou residencial na conversio, pansio do espaco da cidade na is valorizada que a rural. Isto significa qi fe interessados no valor de troca do aquela da grande: dos proprictarios de terras.

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